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Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Notícias, Tributação

MDIC descarta antidumping preliminar sobre aço laminado a frio importado; CSN lamenta

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) confirmou na noite desta quarta-feira que reconheceu preliminarmente o dano causado à indústria nacional por importações de aços laminados a frio da China, mas recomendou que o caso prossiga sem aplicação de direitos antidumping provisórios.

“A Secex concluirá a investigação, ouvindo todas as partes e colhendo os elementos necessários para seu julgamento, antes da recomendação ou não de direitos antidumping definitivos”, afirmou o MDIC por meio de nota.

A medida antidumping vinha sendo pleiteada há meses por siderúrgicas nacionais, afirmou mais cedo o diretor comercial da CSN (BVMF:CSNA3), Luís Fernando Martinez.

“É uma notícia muito ruim porque é uma sinalização para os outros produtos”, disse o executivo, durante conferência com analistas da CSN para comentar o resultado da empresa no quarto trimestre do ano passado, divulgado na noite da véspera.

“Apesar de todo o cenário de defesa comercial, com nexo causal e dano comprovado… não consigo entender qual a razão de não implementar nem um antiduming temporário”, disse o executivo, que chegou a citar eventuais interesses de outros setores da economia contra uma medida que pode desagradar a China, maior origem do aço importado que chega ao Brasil.

Segundo Martinez, há ainda na pauta de antidumpings pretendidos pelo setor siderúrgico junto ao governo processos envolvendo aços pré-pintados, galvalumes e laminados a quente, algo que deve ser alvo de decisões nos próximos três meses.

No caso do antidumping provisório obtido pela CSN sobre folha metálica no ano passado, Martinez afirmou que a vigência acaba neste mês, mas a medida pode ser estendida nos próximos meses. O produto é usado na fabricação de itens como latas de alimentos e a CSN é a única produtora nacional.

Já em relação ao caos tarifário criado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, o executivo manifestou esperança de que nos próximos dois meses uma discussão entre Brasil e Estados Unidos para a revisão da taxação de 25% sobre aço, imposta por Washington e que passou a valer nesta semana, seja aberta.

“Pelo que estamos vendo, acredito que nos próximos dois meses é possível uma negociação como que tivemos em 2018… Talvez o sistema de cotas”, comentou Martinez.

O executivo citou que a carteira de encomendas da CSN na área de siderurgia tem um viés positivo e que após reajustes de 3% a 5% nos preços dos aços da companhia no mercado a empresa deve manter margem Ebitda de dois dígitos no primeiro trimestre. A empresa encerrou o quarto trimestre com margem de siderurgia 10,6%, a primeira vez nos últimos sete períodos em que o indicador ultrapassou os dois dígitos.

“Estamos começando o ano com carteira boa, bem colocada…. Pelo menos o primeiro semestre está dado, o mercado ainda continua comprador”, disse o executivo.

Nesse sentido, o diretor executivo Marcelo Cunha Ribeiro comentou que a CSN deve apresentar este ano um Ebitda “razoavelmente superior ao de 2024”, citando que o resultado do quarto trimestre, em que o indicador cresceu 46% sobre os três meses imediatamente anteriores “demonstra este tom”.

Questionado sobre a segurança da companhia em atingir o objetivo de encerrar o ano com uma alavancagem financeira abaixo de três vezes, depois que a CSN abandonou no final do ano passado a meta de encerrar 2024 com uma relação de dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 2,5 vezes, Ribeiro comentou que o Ebitda da empresa já está em nível suficiente para “os principais itens de saída de caixa e também para continuar a desalavancar a companhia”.

A CSN, que há anos cita intenção de reduzir endividamento por meio de operações que incluem venda de participações em seus principais negócios, como energia elétrica e IPO de cimentos, mantém esses planos. Mas Ribeiro disse que a oferta pública de ações da operação de cimentos, a segunda maior do país, precisa de uma janela de mercado para ocorrer diante do atual cenário de juros altos.

Já sobre energia, Ribeiro afirmou que a venda de participação “não é a mais impactante do ponto de vista a alavancagem”, mas que a empresa está “com caminho pavimentado” para ter uma decisão sobre ter sócio financeiro ou estratégico na área ainda este ano.

Depois que a Justiça de Minas Gerais determinou em fevereiro uma forte elevação da penalidade relacionada à não redução de participação da CSN na Usiminas (BVMF:USIM5), Ribeiro disse que a CSN “vai continuar recorrendo” na questão que se arrasta desde o início da década de 2010. A penalidade imposta pela justiça mineira pode chegar a mais de R$1 bilhão se a companhia não reduzir sua participação na rival em cerca de 180 dias.

Sobre as prioridades para 2025, além da redução da alavancagem, Ribeiro citou que a CSN foca em investimentos de modernização da usina siderúrgica de Volta Redonda (RJ) e na ampliação da produção de minério de ferro em Minas Gerais, o chamado projeto P15 que tem como meta elevar a produção em 15 milhões de toneladas anuais. A expectativa da empresa é entrada do projeto em operação em 2027.

Segundo analistas do Citi, o Ebitda de R$3,3 bilhões da empresa no quarto trimestre superou as expectativas do mercado apoiado em preços e margens melhores na siderurgia e preços realizados mais altos e fretes menores em mineração.

FONTE: Investing.com
Israel – Ações fecharam o pregão em alta e o Índice TA 35 avançou 0,75% Por Investing.com

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Economia, Investimento, Negócios, Notícias, Tributação

Tesouro Direto bate recorde de aplicações e resgates em agosto

O Tesouro Direto bateu recordes em agosto, dos dois lados. No mês, as aplicações somaram pouco mais de R$ 8,01 bilhões, e os resgates chegaram a R$ 12,95 bilhões. Os valores foram os maiores das séries históricas correspondentes.

Como resultado, o resgate líquido em agosto foi de R$ 4,94 bilhões. Foram realizadas 716.115 operações no mês. As aplicações de até R$ 1.000 representaram 56,4% das operações totais.

As informações foram publicadas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) nesta segunda-feira (21).

Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à inflação (50,6%), seguidos pelos indexados à Selic (41,7%) e os prefixados (7,8%). Em relação ao prazo de emissão, 79,6% das vendas corresponderam a títulos com vencimentos entre um e cinco anos.

O estoque do programa fechou o mês em R$ 141,5 bilhões, uma redução de 2,6% em relação a julho.

Por outro lado, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, que têm algum saldo em aplicações no programa, atingiu 2,664 milhões no período, um acréscimo de pouco mais de 4.658 investidores na comparação mensal.

Negociações suspensas

As negociações do Tesouro Direto estão paralisadas novamente nesta terça-feira (22) em decorrência da greve dos servidores do Tesouro Nacional. Eles reivindicam mudanças na carreira e reajuste salarial. Esta é a quarta interrupção neste mês.

A interrupção se dará em todo o sistema financeiro, e nenhuma instituição ou banco pode vender títulos aos investidores, informou o Tesouro.

“O Tesouro Nacional acompanha com atenção a mobilização dos servidores da carreira de Finanças e Controle e seus impactos nas atividades da instituição. No momento, as entregas críticas do órgão são realizadas normalmente, mas há uma lentidão nas demais atividades, resultando em um alongamento do cronograma de entrega de projetos e processos não críticos”, disse o órgão em nota à imprensa.

Tesouro Direto bate recorde de aplicações e resgates em agosto

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Informação, Logística, Mercado Internacional

Rafael Dubeux detalha plano que orienta ações do Brasil diante da crise climática global

Secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda participou do Fórum Nordeste na segunda-feira (2/9), em Recife

P
rodutividade, sustentabilidade e justiça social. Esses são os três grandes objetivos do Ministério da Fazenda com o Plano de Transformação de Ecológica, detalhado pelo secretário-executivo adjunto da pasta, Rafael Dubeux, durante sua participação, na segunda-feira (2/9), em Recife, em um dos painéis do Fórum Nordeste, cujo tema em 2024 é “Desafios e oportunidades nos setores de biocombustíveis e energias limpas”.

“O Ministério da Fazenda vem trabalhando nesse assunto porque essa não é uma agenda puramente ambiental, é uma agenda de desenvolvimento econômico”, disse Dubeux. “São oportunidades novas que estão colocadas para o Brasil, para que sejam tratadas, diante da crise climática global, não como um custo para a economia brasileira, mas como uma oportunidade”, acrescentou. Segundo Dubeux, ao desenhar as medidas regulatórias adequadas, o Brasil consegue não apenas contribuir globalmente para a redução dos gases de efeito estufa, mas também gerar renda e emprego de qualidade no país.

O plano – ressaltou Dubeux – estabelece uma diretriz de desenvolvimento, orientando a reformulação do modelo tradicional de desenvolvimento do Brasil, “historicamente extrativo, sem agregação de valor, que prejudica o meio ambiente e que promoveu muita desigualdade”. Conforme o secretário, o que o governo busca agora é o inverso:  um plano que estimule o adensamento tecnológico e os ganhos de produtividade da economia brasileira, e não a exportação de bens sem agregação de valor; que incentive uma nova relação com o meio ambiente, em vez de um modelo de crescimento nocivo aos biomas brasileiros; e que propicie a distribuição mais justa da renda.

Seis eixos

Dubeux detalhou a estrutura do plano, formada por seis eixos: finanças sustentáveis; adensamento tecnológico; bioeconomia e sistemas agroalimentares; transição energética; economia circular; e nova infraestrutura verde e adaptação. Para a busca dos objetivos traçados, o Ministério da Fazenda definiu um conjunto de instrumentos de natureza financeira, administrativa, fiscal, creditícia e regulatória.

O primeiro eixo tem como base a canalização de recursos públicos e privados na direção de atividades de menor impacto ambiental. Entre as ações nesse âmbito estão a emissão de títulos soberanos sustentáveis, criação do mercado regulado de carbono e taxonomia sustentável.

O adensamento tecnológico envolve  o desafio de redesenhar ferramentas para a geração de emprego e renda. Compras públicas para inovação e integração entre universidades e empresas são algumas das iniciativas em destaque.

O terceiro eixo, da bioeconomia, trata, em essência, da adaptação a circunstâncias brasileiras. No país, diferentemente do que ocorre na Europa, por exemplo, as emissões de gases do efeito estufa têm como principal causa o desmatamento, com o agronegócio na sequência e,  em terceiro lugar, o setor de energia. Dubeux assinalou que o desmatamento vem sendo reduzido de forma expressiva no Brasil. “É preciso criar alternativas de emprego e renda, com a floresta em pé”. Entre os instrumentos voltados para isso, nos diferentes biomas, estão concessões florestais e ajustes no Plano Safra para contemplar critérios de sustentabilidade.

A transição energética é a pauta mais tradicional da mudança do clima e, para o Brasil – destacou o secretário –,  existem oportunidades com biocombustíveis e etanol e com novos mercados que se abrem.

Já o eixo da economia circular trata da saída do modelo linear, com muita extração de recursos naturais, manufatura, uso e descarte que geram demanda por novos recursos naturais e produção de resíduos em larga escala. “Em vez desse modelo linear vamos caminhar para um modelo circular, em que os produtos são reutilizados, remanufaturados e reciclados, de maneira que possamos mantê-los dentro da cadeia produtiva”.

O sexto eixo, relacionado à adaptação à mudança do clima, tem na mitigação uma tentativa de se evitar que ela seja catastrófica, uma vez que, em determinada medida, “já está contratada”, segundo pontuou Dubeux. “O que ocorreu no Rio Grande do Sul nos mostra a gravidade do problema. As secas pelas quais o Brasil vem passando, a maior seca da História, mostra a dimensão do desafio que está pela frente”.

Três Poderes

Em 22 de agosto foi lançado o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do estado Brasileiro, elevando o compromisso da Transformação Ecológica a um novo patamar histórico. A iniciativa representa o compromisso entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de atuar, de maneira harmoniosa e integrada, pela promoção da transformação ecológica, a partir de medidas legislativas, administrativas e judiciais.

“O pacto que estamos firmando hoje simboliza a determinação de cada um de nós no enfrentamento dos maiores desafios do nosso tempo, com a profundidade e a urgência que a crise climática exige”, afirmou o presidente Lula no lançamento do pacto.

Finanças, Impostos e Gestão Pública
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Mercado Internacional, Negócios

Brasil e Malásia realizam reunião para ampliar as relações técnicas e comerciais

Ministro Fávaro recebeu ministro da Agricultura do país asiático para dialogarem sobre a relação comercial entre ambos os países

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o ministro da Agricultura e Segurança Alimentar da Malásia, Datuk Sabu, e sua comitiva para dialogar sobre a ampliação das relações comerciais voltadas para o agronegócio. O encontro ocorreu nesta terça-feira (20), na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília (DF).

O ministro Fávaro destacou o empenho do Governo Federal no fortalecimento econômico entre o Brasil e os países do Sul Global, assim como o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento de tecnologias para a agropecuária. “Estamos abertos a formalizar um termo de cooperação entre o Brasil e a Malásia, para que a Embrapa ajude o país no desenvolvimento de tecnologias e sistemas produtivos mais eficientes”, afirmou.

Na ocasião, o ministro da Agricultura da Malásia propôs a formalização de um acordo de cooperação na produção de milho em grão entre a Embrapa e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola da Malásia (Mardi) para aumentar a competitividade na política de preços.

Também foi discutido o interesse da Malásia em cooperar em temas como a pesquisa em culturas industriais e na indústria do coco. Já o Brasil demonstrou interesse em ampliar a exportação de frutas para o país asiático.

Fávaro ainda ressaltou o trabalho da defesa agropecuária brasileira em garantir o controle sanitário e fitossanitário dos produtos nacionais para as exportações.

O ministro da Agricultura da Malásia também demonstrou interesse em aumentar a importação de proteínas Halal brasileiras. Todos os produtos bovinos, aves e laticínios exigem certificação Halal para entrar na Malásia. Atualmente, o Brasil possui sete plantas frigoríficas autorizadas a exportar carne de frango para o mercado malaio.

Relações Comerciais

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, as exportações brasileiras de produtos agropecuários para a Malásia foram de US$ 1,2 bilhão em 2023. Três produtos tiveram destaque na pauta: açúcar bruto (56%), milho (20%) e algodão (7%), somando 83% do total.

O Brasil importou da Malásia US$ 100 milhões em 2023, sendo que demais óleos vegetais (61%), óleo de palma (20%) e pasta de cacau (7%) somaram 88% do total importado.

Informações à imprensa
Imprensa@agro.gov.br

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