Exportação, Gestão, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional

Conselho Nacional aprova 4 projetos para a ZPE de Cáceres; 140 empregos serão criados

O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou, nessa quarta-feira (9), quatro novos projetos industriais em ZPE.

Entre eles está um empreendimento no Mato Grosso destinado à produção de tábuas, blocos e decks de madeira de teca, que será a empresa – âncora da ZPE de Cáceres.

O projeto da empresa TRC prevê a geração de 140 empregos diretos e investimentos totais de R$ 24 milhões, assegurando a viabilidade econômico-financeira da administradora da ZPE.

ZPE de Pecém – CE

Além disso, o CZPE aprovou o maior projeto de produção de hidrogênio verde em larga escala do Brasil, a ser instalado na ZPE de Pecém, no Ceará. Como contrapartidas, o projeto vai utilizar bens e serviços nacionais e investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Estratégica para a transição energética, a iniciativa faz parte do plano de criação de hub de produção de hidrogênio verde no Ceará. O projeto da Brasil Fortescue Sustainable Industries Ltda prevê R$ 17,5 bilhões em investimento, com capacidade de produção de 1,2 gigawatts (GW), por ano, podendo chegar a 2,1 GW em uma possível segunda fase do projeto, que está alinhado à Missão 5 (Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas) da Nova Indústria Brasil (NIB).

“O Brasil tem todas as condições para ser o grande protagonista da transformação ecológica que o mundo inteiro busca. E este projeto, com investimentos significativos, é um grande passo nessa direção. A ZPE de Pecém se torna um símbolo dessa nova era, onde a indústria e a preservação do meio ambiente caminham juntas”, afirma o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

A resolução do CZPE que autoriza a implementação da empresa na ZPE de Pecém foi assinada nesta quarta-feira pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, em reunião com o governador do Ceará, Elmano de Freitas.

A previsão é que o projeto gere mais de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A fase de implementação deve começar ainda neste mês de outubro. O início das operações está previsto para agosto de 2028.

ZPE de Bacabeira – MA

Outra iniciativa de transição energética foi autorizada na reunião do CZPE. Foi aprovado o projeto industrial destinado à produção de querosene de aviação renovável (SAF), diesel comum e renovável, diesel marítimo (MGO) e gasolina. A refinaria modular de combustíveis será a empresa âncora da ZPE de Bacabeira (MA), garantindo a operacionalização dessa nova ZPE, criada na última reunião do conselho, em 22 de maio.

O projeto prevê investimentos da ordem de R$ 8 bilhões e a geração de 2.300 postos de trabalho nas fases de implementação e operação.

ZPE de Parnaíba – PI

A instalação de indústria de fabricação de féculas e amidos vegetais, para exportação, foi aprovada para a ZPE de Parnaíba (PI). O projeto prevê envolvimento da indústria com agricultura local. A região do baixo Parnaíba é uma das principais regiões produtora de mandioca do Piauí́ e Maranhão.

A estimativa é que o projeto gere cerca de 40 empregos diretos e 500 indiretos. O investimento previsto é de é de R$ 40 milhões.

Exportação de Serviços

O Conselho das Zonas de Processamento de Exportação também aprovou a lista de serviços qualificáveis ao regime das ZPE, que será colocada em consulta pública ainda neste mês. Foram definidas 76 atividades, com base da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS).

Para a construção da lista foram considerados alguns dos serviços mais exportados pelo país, na modalidade em que o prestador está no Brasil e o consumidor do serviço está no exterior. A partir desses critérios, foram selecionados serviços de base tecnológica e que utilizam mão de obra qualificada para aproveitar as inovações tecnológicas, de alto valor agregado e relacionados à Missão 4 – Transformação Digital, da Nova Indústria Brasil.

O que são Zonas de Processamento de Exportação

As ZPE são áreas criadas com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da cultura exportadora, a difusão tecnológica e reduzir desequilíbrios regionais. As empresas que se instalam em tais espaços têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo específicos para promover a maior competitividade de seus produtos no mercado internacional.

A produção no espaço da ZPE, destinada à exportação, garante às empresas suspensão do recolhimento de IPI, Pis-Cofins, Imposto de Importação e AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) na aquisição de máquinas, equipamentos e instalações e também para insumos e matérias primas, com a conversão em isenção ou alíquota zero no caso de posterior exportação do produto final.

O CZPE é órgão deliberativo presidido pelo MDIC. Fazem parte do Conselho representantes da Casa Civil da Presidência da República e dos ministérios da Fazenda, da Integração e do Desenvolvimento Regional, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Planejamento e Orçamento, de Portos e Aeroportos e dos Transportes.

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Comércio Exterior, Informação, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

A Greve Velada dos Servidores do MAPA em Itajaí e seus Impactos no Comércio Exterior

A situação no porto de Itajaí tornou-se insustentável para os importadores e exportadores devido a uma greve velada dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Embora não haja uma declaração oficial de greve, os servidores têm utilizado artifícios que resultam na paralisação prática das operações, prejudicando profundamente o comércio exterior. O cartaz afixado nas dependências do MAPA, em que se nega atendimento presencial e impõe barreiras administrativas, é apenas um dos exemplos dessa atitude que se configura como uma “greve disfarçada”.


O Cartaz e a Recusa de Atendimento aos Usuários
O cartaz observado traz um claro desrespeito aos operadores de comércio exterior. Ao informar que o atendimento será realizado exclusivamente por e-mail e que não haverá prioridade de processos, além de negar atendimento presencial aos representantes dos importadores e exportadores, os servidores estão criando obstáculos intransponíveis para o regular andamento das atividades comerciais. Tal postura é inadmissível, especialmente porque o Estado deve atuar de forma eficiente e garantir a continuidade do serviço público, como previsto no artigo 37 da Constituição Federal.

A Relevância do Decreto nº 70.235/72

O Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, é claro ao estipular o prazo de oito dias para que os servidores executem os atos processuais administrativos, conforme estabelece o artigo 4º do referido Decreto:

“Art. 4º Salvo disposição em contrário, o servidor executará os atos processuais no prazo de oito dias.”

Essa regra foi criada para garantir celeridade nos processos administrativos, especialmente em áreas sensíveis como o comércio exterior. Ao ultrapassar este prazo sem justificativa plausível, os servidores públicos estão violando um dever legal, causando enormes prejuízos aos contribuintes.

A Greve Velada e seus Prejuízos
A greve, velada ou não, por parte dos servidores do MAPA, tem o efeito de travar as operações de importação e exportação, essenciais para a economia nacional. O artigo 237 da Constituição Federal estabelece que a fiscalização dos portos, aeroportos e fronteiras é essencial para a segurança e funcionamento do país. Assim, qualquer paralisação dessas atividades coloca em risco o equilíbrio econômico e o cumprimento de obrigações internacionais.

A greve, ainda que não declarada oficialmente, configura abuso de poder por parte dos servidores, que estão utilizando suas funções para pressionar o governo, sem levar em consideração os prejuízos aos contribuintes. Esse movimento afronta o princípio da continuidade dos serviços públicos, conforme jurisprudência pacífica dos tribunais superiores.

A Necessidade de Intervenção do Poder Judiciário

Diante do cenário de omissão administrativa e da continuidade de uma greve que, embora não declarada oficialmente, existe de fato, os operadores de comércio exterior devem buscar o Poder Judiciário para garantir o cumprimento dos prazos legais e a continuidade dos serviços. A jurisprudência é clara no sentido de que o direito de greve, embora legítimo, não pode prejudicar terceiros, como os importadores e exportadores que dependem da liberação de suas mercadorias.

O Superior Tribunal de Justiça já se posicionou a esse respeito:

“Não cabe ao particular arcar com qualquer ônus em decorrência do exercício do direito de greve dos servidores, que, embora legítimo, não justifica a imposição de qualquer gravame ao particular. Devem as mercadorias ser liberadas, para que a parte não sofra prejuízo.”(STJ, Resp 179255-SP, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ 12.11.01, p. 133)


Essa posição reforça o entendimento de que o contribuinte não pode ser penalizado pela omissão do Estado em resolver seus conflitos com seus servidores. A greve é um direito legítimo, mas não pode ser utilizada para prejudicar os direitos de terceiros.

Considerações Finais
A greve velada dos servidores do MAPA em Itajaí tem causado sérios prejuízos ao comércio exterior brasileiro. O prazo de oito dias previsto no artigo 4º do Decreto nº 70.235/72 está sendo desrespeitado de forma contínua, e o cartaz afixado nas dependências do MAPA demonstra o total descaso com os operadores de comércio exterior. Diante desse cenário, é imperativo que os importadores e exportadores busquem a tutela do Poder Judiciário para garantir a continuidade dos serviços e o cumprimento dos prazos legais.

O Estado, por sua vez, deve intervir de forma enérgica para garantir que os serviços essenciais ao comércio internacional sejam mantidos, sob pena de comprometer a economia e as relações comerciais do Brasil. O Judiciário, ao ser acionado, deve agir de forma célere, a fim de preservar o princípio da continuidade do serviço público e garantir o cumprimento das obrigações do Estado.

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Industria, Investimento, Mercado Internacional, Negócios

China decepciona investidores sem novos estímulos, mas se diz confiante sobre economia

As ações da China avançaram no início das negociações, mas rapidamente perderam força depois que o órgão de planejamento estatal não forneceu detalhes que sustentassem o otimismo do mercado

A China disse nesta terça-feira (8) que está “totalmente confiante” em atingir sua meta de crescimento para o ano inteiro, mas não adotou medidas fiscais mais fortes, decepcionando os investidores que contavam com mais apoio das autoridades para colocar a economia de volta nos trilhos.

As ações da China avançaram no início das negociações, atingindo o maior nível em dois anos após um longo feriado de uma semana, mas rapidamente perderam força depois que o órgão de planejamento estatal não forneceu detalhes que sustentassem o otimismo do mercado.

O presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zheng Shanjie, disse em uma coletiva de imprensa que o governo planeja emitir 200 bilhões de iuanes (US$ 28,3 bilhões) em gastos orçamentários antecipados e projetos de investimento a partir do próximo ano.

O país também acelerará os gastos fiscais e “todos os lados devem continuar se esforçando mais” para fortalecer as políticas macroeconômicas, acrescentou.

“O mercado internacional está volátil, o protecionismo comercial global se intensificou e os fatores de incerteza e instabilidade aumentaram. Isso terá um impacto adverso em meu país por meio de comércio, investimento, finanças e outros canais”, disse Zheng.

Investidores e economistas afirmam que é necessário mais apoio do lado fiscal para sustentar o otimismo do mercado, o que provavelmente será feito pelo Ministério das Finanças.

“Até agora, a coletiva de imprensa da comissão parece não ter dado muitos detalhes com relação às medidas de estímulo. As expectativas foram elevadas, mas a entrega foi decepcionante”, disse Christopher Wong, estrategista cambial da OCBC.

Em um esforço para reverter a desaceleração econômica, a China divulgou antes do feriado seu pacote de estímulo monetário mais agressivo desde a pandemia da Covid-19, juntamente com um amplo apoio ao mercado imobiliário.

Analistas afirmaram que levará tempo para restaurar a confiança dos consumidores e das empresas e fazer com que a economia volte a se apoiar em bases mais sólidas. A recuperação do mercado imobiliário, em particular, pode ser um longo caminho.

“Prevemos que o governo providenciará de 1 trilhão a 3 trilhões de iuanes de apoio fiscal adicional neste ano e no próximo para impulsionar a economia real, recapitalizar os bancos e estabilizar o mercado imobiliário”, disse Yue Su, economista para China na Economist Intelligence Unit (EIU).

“Isso, juntamente com os investimentos de títulos especiais de longo prazo planejados para o próximo ano, deverá impactar principalmente o crescimento econômico de 2025.”

A EIU mantém sua previsão econômica de 4,7% de crescimento para este ano e 4,8% em 2025, disse Su.

O governo estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 5% para este ano, mas os indicadores econômicos mostraram que o ímpeto do crescimento diminuiu desde o segundo trimestre, pesando sobre os gastos das famílias e o sentimento das empresas em meio a uma grave crise imobiliária.

Fonte: CNN Brasil
China decepciona investidores sem novos estímulos, mas se diz confiante sobre economia | CNN Brasil

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ESG, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Sustentabilidade

Sustentabilidade nos negócios internacionais

 

AEB adere à compensação de carbono e promove workshop sobre o tema

Transição energética, inventários de gases do efeito estufa, projetos ESG (ambiental, social e de governança) e o mercado de carbono são alguns dos temas do Diálogos AEB: Sustentabilidade no comércio exterior e os desafios do futuro, no dia 10 de outubro, entre 9h30 e 13h, no Centro do Rio de Janeiro, uma realização da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), com apoio da Prima Mata Atlântica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

O evento celebra o compromisso da AEB de zerar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE’s) em todos os eventos do seu calendário anual, em parceria com a Prima. Após o levantamento do volume de gás carbônico emitido com a organização e execução de cada evento – incluindo o Diálogos Sustentabilidade –, caberá à OSCIP plantar árvores nativas da Mata Atlântica e de Manguezais, como compensação ambiental. Com a iniciativa, a AEB vai receber o Selo Prima de Consciência Climática e um certificado da Organização das Nações Unidas (ONU).

O workshop está estruturado em quatro painéis: Inventários de gases do efeito estufa, transição energética e modelos de negócios sustentáveis; Projetos ESG em atividades corporativas com foco na soberania climática; Precificação de carbono, G20 no Rio de Janeiro e empreendimentos turísticos sustentáveis; e Tecnologia das aduanas, recursos hídricos, inovação e sustentabilidade.

O presidente-executivo da AEB, José Augusto de Castro, ressaltou que a pauta de sustentabilidade é uma das prioridades dos agentes de comércio em todo o mundo. “O enfrentamento da crise climática é imperativo para todas as empresas, e o setor de comércio exterior brasileiro tem se engajado na luta para conservação do planeta. Estamos dando um recado para a sociedade na construção de uma política de baixa emissão de carbono no comércio exterior”, destacou Castro.

Responsável pela compensação de mais de 57 mil toneladas de gás carbônico, a Prima faz o plantio de mudas em oito propriedades de reflorestamento no estado do Rio de Janeiro, em outros estados, na Argentina e no Chile.

“As comunidades pelo mundo, especialmente as mais vulnerabilizadas, têm sofrido cada vez mais com os efeitos climáticos extremos. As iniciativas da AEB de aderir ao carbono zero e de escolher a sustentabilidade como tema de seu evento, são atitudes concretas que valorizam a consciência planetária. A instituição oferece à sociedade um exemplo pedagógico associado à sustentabilidade”, atestou o biólogo e coordenador da Prima, Ricardo Harduim.

DIÁLOGOS AEB: Sustentabilidade no comércio exterior
PROGRAMAÇÃO

Diálogos AEB
Sustentabilidade no comércio exterior e os desafios do futuro
Data: 10 de outubro
Hora: 9h30 às 14h30
Local: CNC – Av. General Justo, 307, 9° andar, Centro do Rio de Janeiro
Inscrições gratuitas

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Investimento, Mercado Internacional

Balança comercial brasileira tem superávit de US$5,4 bi em setembro e governo piora projeção para ano

A balança comercial brasileira registrou superávit de 5,363 bilhões de dólares em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que também reduziu sua projeção para o saldo total no fechamento deste ano.

Ao fazer sua revisão trimestral de projeções para o ano, o MDIC estimou que a balança comercial fechará 2024 com um saldo positivo de 70,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de superávit de 79,2 bilhões de dólares.

Com a piora, o resultado previsto para o ano, se confirmado, ficará 28,9% abaixo do observado em 2023, quando houve superávit de 98,9 bilhões de dólares.

A projeção considera que o país fechará 2024 com 335,7 bilhões de dólares em exportações, contra 345,4 bilhões de dólares estimados em julho. A estimativa para as importações ficou em 265,3 bilhões de dólares, ante 266,2 bilhões de dólares.

“Temos preços de exportação que foram decrescendo ao longo do ano, e o último dado do volume da demanda mundial mostrava pequena queda, isso influencia o resultado, que mostra agora uma pequena redução na exportação”, afirmou o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, ponderando que a variação é considerada pequena.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o superávit da balança comercial somou 59,119 bilhões de dólares, 17,4% abaixo do observado no mesmo período de 2023, sendo fruto de 255,456 bilhões de dólares em exportações e 196,338 bilhões de dólares em importações.

SETEMBRO

O superávit de 5,4 bilhões de dólares registrado em setembro foi 41,6% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023, mas veio acima do esperado pelo mercado. Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 4,7 bilhões de dólares para o período.

O dado do mês passado é fruto de 28,789 bilhões de dólares em exportações, em linha com o observado em setembro de 2023, com quedas em embarques de petróleo, minério de ferro soja e milho sendo compensados por ganhos em café, açúcares, carne e celulose.

As importações fecharam o mês em 23,426 bilhões de dólares, crescimento de 20%, com elevações em adubos e fertilizantes, acessórios de veículos e medicamentos.

(Por Bernardo CaramEdição de Isabel Versiani)
Fonte: Msn.Com – Econimia
Balança comercial brasileira tem superávit de US$5,4 bi em setembro e governo piora projeção para ano (msn.com)

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Importação, Informação, Inovação, Mercado Internacional

Fábrica da BMW em SC começará a produzir primeiro carro híbrido plug-in nacional

Além do início da fabricação do X5 PHEV, foi anunciado um investimento de R$ 1,1 bilhão, que será aplicado entre 2025 e 2028

BMW dá mais um passo na corrida pela produção do primeiro carro híbrido plug-in (com uma bateria cuja recarga é feita na tomada) em território brasileiro. Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração da BMW AG, responsável pela produção, disse nesta sexta-feira, 4, que está tudo pronto na fábrica da montadora em Santa Catarina e que os primeiros BMW X5 PHEV começam a ser produzidos nas próximas semanas.

Além do início da fabricação do X5 PHEV, Milan Nedeljkovic anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão, que será aplicado entre 2025 e 2028. O valor será usado para o desenvolvimento de carros com novas tecnologias que melhoram a eficiência energética, abrindo o caminho para a BMW produzir carros 100% elétricos no Brasil.

 

Atualmente, são montados na fábrica de Araquari, em Santa Catarina, os modelos Série 3 e X1, os mais vendidos da marca alemã no Brasil. A planta completou 10 anos e já produziu 100.000 unidades, sendo a maior fábrica de carros premium da América do Sul.

“Nossa decisão de trazer o X5 PHEV para Araquari foi incentivada pelo forte desempenho dos modelos eletrificados em nosso portfólio no mercado brasileiro. Até agora, um em cada quatro BMWs vendidos aqui é totalmente elétrico ou híbrido plug-in. E estou convencido de que o novo X5 PHEV produzido localmente ajudará a aumentar essa participação”, disse o executivo.

Como é o X5

O novo X5 chegou ao mercado há cerca de um ano com motorização totalmente reformulada. Um motor a gasolina de 6 cilindros em linha, de 313 cv, e um novo motor elétrico de 197 cv se unem para desenvolver 489 cv de potência combinada – um aumento de 96 cv em relação ao modelo anterior – e torque combinado de 700 Nm, um aumento de 100 Nm sobre o antecessor.

Integrado na transmissão Steptronic Sport de oito marchas, o motor elétrico utiliza um novo sistema pré-engrenagem para melhorar a entrega de torque e contribuir para um desempenho ainda mais esportivo. O BMW X5 xDrive50e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos. No Brasil, o carro custa R$ 731.950 e continuará com esse valor para o modelo produzido no país.

Fonte: Revista Exame
Fábrica da BMW em SC começará a produzir primeiro carro híbrido plug-in nacional | Exame

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Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil

Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil

O Brasil poderá exportar erva-mate, DDGs (grãos secos de destilaria, subproduto do etanol de milho) e ração compactada de feno para novos mercados, informaram os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, em nota conjunta. As aprovações sanitárias foram recebidas pelo governo brasileiro nesta sexta-feira (27).

Angola e Coreia do Sul abriram seus mercados para a erva-mate brasileira. A Rússia autorizou a entrada de embriões ovinos do Brasil.

 

O Reino Unido e o México liberaram a importação de DDGs do Brasil. Para o México, o Brasil poderá exportar também farinha e “pellets” (ração compactada) de feno para alimentação animal.

Além disso, Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido deram aval para flor seca de cravo da Índia e fibra de coco do Brasil – utilizado na indústria da construção e da manufatura.

No ano, o país acumula 138 aberturas de mercado para produtos agropecuários, chegando a 216 desde 2023.

Fonte: Canal Rural
Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil (canalrural.com.br)

 

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Economia, Gestão, Informação, Investimento, Mercado Internacional

O dilema do Brasil sobre endurecer com a China; o que dizem Alckmin e Josué Gomes

Ambos adotaram tom pacífico em relação à China, e falam em ‘manter’ relações amistosas e estabelecer ‘pontes’ com asiáticos e norte-americanos
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços , Geraldo Alckmin (PSB), e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) , Josué Gomes , deixaram claro o dilema que o País enfrenta em relação aos produtos chineses. Em entrevista ao programa Dois Pontos , vodcast do Estadão , eles reforçaram que o mundo está “endurecendo” nas relações com a China . Mas também destacaram a necessidade de ter pontes com asiáticos e norte-americanos.”O mundo está endurecendo com a China. O Brasil tem uma característica diferente porque somos um grande exportador de alimentos, e a China é o nosso maior importador de alimentos. O Brasil sempre teve um comércio internacional bem distribuído entre os diversos blocos econômicos do mundo. Vamos manter assim”, declarou Gomes.

No Brasil, diversos segmentos do setor industrial pressionam por aumento de impostos nas importações asiáticas. Um dos casos – sem previsão para decisão na Câmara de Comércio Exterior (Camex) – é o pedido é para antecipar imediatamente a retomada da cobrança de alíquota de 35% na importação de carros elétricos. Os Estados Unidos, por exemplo, taxaram em 100%. Outro apelo, já foi rejeitado, como antecipou a Coluna do Estadão : o aumento de 16% para 35% para pneus de ônibus e caminhão .

O vice-presidente da República recordou que a China é o maior parceiro comercial e que os Estados Unidos são os maiores investidores dos brasileiros. “Então, nós temos que ter pontes com os dois”, concluiu Alckmin. Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o comércio bilateral alcançou US$ 157 bilhões, um recorde histórico.

Já os norte-americanos foram o principal destino das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2024. Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), divulgado em julho, o Brasil exportou um valor recorde de US$ 19,2 bilhões para os EUA nos primeiros seis meses do ano, o que marca um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado . O comércio bilateral entre Brasil e EUA totalizou US$ 38,7 bilhões no período, marcando um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior.

Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia externado o desejo de construir uma “parceira estratégica de muitos anos” com o mandatário chinês , Xi Jinping . O líder da China virá ao Brasil nos dias 18 e 19 de novembro para participar da Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro.

Fonte: Estadão
O dilema do Brasil sobre endurecer com a China; o que dizem Alckmin e Josué Gomes – Estadão (estadao.com.br)

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Greve nos portos dos EUA pode ser a pior em décadas para a economia do país

A mais de 30 portos — incluindo 5 dos 10 mais movimentados da América do Norte — podem ficar sem nenhum tipo de operação portuária nos próximos dias.

Isso porque os principais sindicatos de estivadores e trabalhadores portuários dos EUA estão ameaçando entrar em greve, caso um novo contrato com as empresas de transporte não seja assinado.

O acordo termina na semana que vem e, para a renovação, os pontos de discórdia são um aumento no pagamento dos trabalhadores e o cancelamento de planos para automatizar as operações com contentores.

Se as partes não chegarem a um entendimento, 45 mil estivadores garantiram que vão parar de trabalhar — o que, basicamente, afectaria toda a cadeia de transporte marítimo da Costa Leste dos EUA.

A paralisação pode causar 5 bilhões de dólares em prejuízos todos os dias ao fazer com que produtos que têm como destino os mais diferentes cantos do mundo fiquem parados.

O atraso nas docas pode chegar a impactar 60% de todos os embarques dos EUA, podendo impactar na inflação do país.

O Governo Biden pensa em desviar as cargas para o Canadá ou fazer o transporte pela ferrovia. No entanto, nenhuma das duas ideias devem ajudar o suficiente, e a Casa Branca não descarta intervir nas negociações.

Quase 69% de todos os produtos comercializados pelos EUA são transportados via marítima . Por lá, os portos empregam mais de 31 milhões de americanos e movimentam mais de 5 trilhões de dólares por ano.

Greve nos portos dos EUA pode ser a pior em décadas para a economia do país

A greve, que seria a primeira nesses portos desde 1977, poderia interromper o fluxo de uma grande variedade de mercadorias sobre as docas de quase todos os portos de carga do Maine ao Texas

O tempo está se esgotando para evitar uma paralisação de trabalho nos portos ao longo de toda a Costa Leste e do Golfo, no que pode se tornar a greve mais prejudicial à economia dos EUA em décadas.

Os membros da International Longshoremen’s Association estão prontos para entrar em greve às 12h01 ET (horário do leste dos EUA) de terça-feira (30) em três dúzias de instalações espalhadas por 14 autoridades portuárias. Há poucos sinais de que um acordo possa ser alcançado até o prazo estabelecido pela ILA e pela United States Maritime Alliance, que usa a sigla USMX. A aliança marítima representa as principais linhas de navegação, todas de propriedade estrangeira; bem como operadores de terminais e autoridades portuárias.

A greve, que seria a primeira nesses portos desde 1977, poderia interromper o fluxo de uma grande variedade de mercadorias sobre as docas de quase todos os portos de carga do Maine ao Texas. Isso inclui tudo, de bananas a cerveja, vinho e bebidas alcoólicas europeias, juntamente com móveis, roupas, utensílios domésticos e automóveis europeus, bem como peças necessárias para manter as fábricas dos EUA operando e os trabalhadores americanos nessas plantas no trabalho. Também poderia interromper as exportações dos EUA que agora fluem por esses portos, prejudicando as vendas para as empresas americanas.

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Industria, Investimento, Mulheres

Indústria catarinense se destaca na contratação de mulheres

Elas ocupam mais de 379 mil postos de trabalho nas indústrias catarinenses e alcançam a marca de 31,3% na representatividade dos empregos neste setor da economia de Santa Catarina. Os números colocam o estado no topo do ranking nacional da contratação de mão de obra feminina no segmento industrial.

Os dados revelam a força do trabalho das mulheres e uma mudança de paradigmas nas próprias fábricas. Se no passado este era um local massivamente de homens, no presente as oportunidades fizeram as mulheres serem protagonistas de um novo momento no desenvolvimento econômico e na construção da carreira profissional.

“Cinco promoções”, comemora Marlisa Silva, gerente de Key Account da Altenburg. Ela começou na centenária indústria têxtil de Blumenau como analista de informática. São três décadas dedicadas à empresa e uma trajetória de sucesso.

“Eu sou de uma família de origem bem humilde. Hoje quando eu olho, faço parte do time estratégico da empresa, das decisões de uma das maiores empresas do Brasil no ramo têxtil”, conta. Marlisa integra o grupo formado por 61% de mulheres entre os 2.040 colaboradores da Altenburg.

Em Santa Catarina, o setor têxtil, confecção, couro e calçados tem a maior concentração de mulheres em relação aos homens. Conforme os dados do Observatório da FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina), neste segmento, elas representam 67,7% da força de trabalho e eles 32,3%.

Os números revelam a importância da igualdade de gênero no mercado de trabalho. “Nós já sabemos, e há pesquisas que mostram que a diversidade de gêneros dentro da indústria pode ser uma vantagem competitiva, e a pluralidade de competências pode inclusive aumentar o lucro das nossas indústrias”, pontua Silvia de Pieri, gerente do SESI e SENAI no Vale do Itajaí. Pieri ainda destaca outro fator: as mulheres estudam mais e buscam maior estabilidade nas carreiras dentro do mundo corporativo.

Jaqueline Iatzac Reiter chegou na Altenburg há 27 anos com quase nada de experiência, hoje tem um cargo na gestão de desenvolvimento humano.

“A empresa oferece desde programas de formação até auxílio com bolsas de estudos”, lembra. A indústria catarinense é um caminho fértil para quem sonha com o crescimento profissional. O setor ajuda a formar e a desenvolver as pessoas para construir escadas onde crescem juntos a empresa e o trabalhador.

Em 2021, a FIESC criou a plataforma Emprego Já para estimular o desenvolvimento social e econômico do Estado. A ferramenta gratuita é um elo entre as empresas e as pessoas que buscam oportunidades no mercado de trabalho.

Os empresários conseguem cadastrar as vagas disponíveis e consultar os mais de 86 mil currículos ativos. Quem busca um emprego também pode se cadastrar sem qualquer custo, para acessar o sistema, basta entrar no site trabalhenaindustria.com.br.

FIESC não faz a intermediação das contratações; a relação de interesse é feita diretamente entre as empresas e os candidatos. Atualmente, a indústria catarinense ajuda a transformar a vida de 900 mil trabalhadores.

Fonte: IBGE – PNAD Contínua – Média de 2023 (Microdados); Observatório FIESC (2024)
Indústria catarinense se destaca na contratação de mulheres (ndmais.com.br)

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