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‘Tarifaço’ de Trump na China beneficia agro brasileiro; Entenda

Durante seu primeiro mandato, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou uma política econômica agressiva, que inclui uma série de tarifas sobre produtos importados de diversas nações.

Estas medidas tinham como principal alvo a China, mas também impactaram países como o Canadá e o México. O objetivo era reequilibrar a balança comercial americana, impondo barreiras a produtos estrangeiros.

Inicialmente, Trump propôs tarifas altas, de até 60% para produtos chineses e entre 10% a 20% para outros países. Porém, as taxas efetivamente aplicadas foram menores. Para a China, fixou-se em 25%, equivalente ao mesmo percentual imposto sobre importações canadenses e mexicanas. Essa política gerou repercussões significativas no comércio mundial, alterando rotas de exportação e importação.

Como o Brasil se beneficiou com as tarifas dos EUA?

A imposição de tarifas sobre a soja americana pela China abriu espaço para o Brasil aumentar suas exportações deste grão para o mercado chinês. Este cenário já havia ocorrido anteriormente, quando Pequim, em represália às tarifas americanas, aumentou a tributação sobre a soja dos EUA, optando pelo produto brasileiro. Historicamente, Brasil e EUA são os maiores exportadores mundiais de soja, mas o Brasil se destacou ao se tornar o principal fornecedor para a China.

Além da soja, o milho brasileiro também viu um crescimento no mercado mundial, especialmente após superarem os Estados Unidos como maior exportador deste cereal. Esses eventos indicam uma tendência de fortalecimento das exportações agrícolas brasileiras em consequência das tensões comerciais sino-americanas.

O mercado de carnes: Nova oportunidade para o Brasil?

Não apenas os grãos, mas o setor de carnes brasileiro também pode ganhar com a situação. A China, sendo um dos maiores consumidores de carne do mundo, passou a importar mais do Brasil, incrementando as exportações de carne bovina, frango e suína. Neste contexto, o Brasil já se mantinha à frente dos EUA nas exportações de frango e ocupa uma terceira posição confortável no mercado de carne suína.

No entanto, a carne bovina é onde o Brasil lidera globalmente e o mercado chinês é vital para este domínio. Analistas sugerem que uma renovada guerra comercial entre os Estados Unidos e a China poderia expandir ainda mais as oportunidades para o Brasil solidificar sua presença neste setor.

O Brasil corre o risco de ser taxado pelos EUA?

Embora os Estados Unidos contem com o Brasil como um fornecedor essencial de alimentos, existe a preocupação quanto a possíveis tarifas sobre produtos brasileiros. O Brasil fornece uma série de commodities importantes como café, suco de laranja e carne bovina para o mercado americano. Donald Trump, embora reconheça a importância do Brasil nestes suprimentos, expressou seu descontentamento com os preços praticados, levantando a possibilidade de retaliar com tarifas recíprocas.

Até agora, o risco de taxação parece ser contido pelo temor do impacto nos preços dos alimentos, o que seria desfavorável politicamente. Analistas afirmam que, independentemente das tensões comerciais, os EUA provavelmente evitarão medidas que poderiam elevar significativamente os custos dos produtos essenciais no mercado doméstico.

Quais produtos brasileiros têm maior peso no comércio com os EUA?

  • Café: O Brasil é o maior fornecedor deste produto para os americanos.
  • Carne Bovina: Os Estados Unidos são um dos principais compradores.
  • Suco de Laranja: Tem importância considerável na balança comercial.

A parceria comercial entre Brasil e Estados Unidos continua robusta, embora sujeita a desafios políticos e econômicos. Enquanto o Brasil mantém sua posição como um fornecedor chave, a dinâmica das tarifas entre as potências econômicas permanece um fator crítico a ser monitorado.

FONTE: Terra Brasil Noticia
‘Tarifaço’ de Trump na China beneficia agro brasileiro; Entenda – Terra Brasil Notícias

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BYD supera Tesla em aumento de receita trimestral pela primeira vez

 A fabricante chinesa de veículos elétricos BYD registrou um aumento de 11,5% no lucro líquido do terceiro trimestre, anunciado nesta quarta-feira, beneficiada por forte demanda e incentivos governamentais de troca de veículos.

O lucro líquido totalizou 11,6 bilhões de iuanes (US$ 1,63 bilhão) no período de julho a setembro, e o acumulado dos primeiros nove meses subiu 18,1%, alcançando 25,2 bilhões de iuanes.

A receita do terceiro trimestre cresceu 24% em relação ao ano anterior, chegando a 201,1 bilhões de iuanes (US$ 28,24 bilhões), marcando a primeira vez que a receita trimestral da BYD superou a da Tesla, que registrou US$ 25,2 bilhões no mesmo período.

A BYD manteve sua liderança no mercado chinês de VEs, representando mais de um terço das vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in no país este ano. A empresa atingiu recorde de vendas mensais em setembro e estabeleceu um novo pico de vendas trimestrais no terceiro trimestre.

BYD e concorrentes como a Tesla têm se beneficiado dos incentivos “velho por novo” do governo, que visam estimular a compra de veículos mais sustentáveis. Dados do setor mostram que as vendas de automóveis na China reverteram uma queda de cinco meses no último mês, com o apoio desses subsídios governamentais.

A receita do terceiro trimestre cresceu 24% em relação ao ano anterior, chegando a 201,1 bilhões de iuanes (US$ 28,24 bilhões), marcando a primeira vez que a receita trimestral da BYD superou a da Tesla, que registrou US$ 25,2 bilhões no mesmo período.

A BYD manteve sua liderança no mercado chinês de VEs, representando mais de um terço das vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in no país este ano. A empresa atingiu recorde de vendas mensais em setembro e estabeleceu um novo pico de vendas trimestrais no terceiro trimestre.

BYD e concorrentes como a Tesla têm se beneficiado dos incentivos “velho por novo” do governo, que visam estimular a compra de veículos mais sustentáveis. Dados do setor mostram que as vendas de automóveis na China reverteram uma queda de cinco meses no último mês, com o apoio desses subsídios governamentais.

FONTE: Investing.com

BYD supera Tesla em aumento de receita trimestral pela primeira vez

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