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Greve, Informação, Negócios

CDS: Direção Nacional destaca Assembleia histórica e reafirma importância da mobilização  

A participação histórica de 7.218 Auditores-Fiscais ativos e aposentados na Assembleia Nacional realizada na segunda-feira (26), com rejeição massiva à primeira proposta do governo para o reajuste do vencimento básico da categoria, foi destacada pelo presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, na tarde desta quarta-feira (28), durante os Informes da Direção Nacional, na Reunião Ordinária do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), encerrada nesta quinta-feira (29).  

Com 95,8% de rejeição à proposta, a categoria enviou uma importante mensagem ao governo: a greve, que já dura mais de seis meses, continuará forte, até que os pleitos sejam atendidos. “O princípio da solidariedade que nos move enquanto sindicato prevaleceu, e esse é um fato político muito importante, que demonstra unidade e coesão da categoria, e principalmente, uma disposição de lutar e de avançar mais”, afirmou Dão Real. 

O presidente da entidade reconheceu a importância da abertura das negociações, a partir da primeira reunião realizada com o MGI no dia 14, reafirmou o compromisso do Sindifisco Nacional com o diálogo institucional e alertou para a importância do acirramento da mobilização até que a greve seja resolvida. 

Ele também salientou que a luta do sindicato não se limita à mesa de negociação e que a entidade tem trabalhado intensamente na interlocução com parlamentares, representantes do Executivo e assessores ministeriais, em busca de apoio institucional. Na terça-feira (27), o Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que demonstrou preocupação com os impactos da greve na arrecadação e informou que fará nova reunião com o sindicato para tratar do assunto.  

Apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) em reunião no último dia 22, a proposta prevê reajuste de 7,56% restrito à classe especial e um ajuste no teto do bônus, passando de R$ 7 mil para R$ 8,7 mil, no último trimestre de 2025, além de alteração na tabela do bônus, reduzindo a diferença da parcela variável entre ativos, aposentados e pensionistas. Logo após a Assembleia Nacional, o sindicato enviou ofício à Receita e aos ministérios da Gestão e da Fazenda informando o resultado e solicitando nova reunião para dar continuidade à negociação.   

“Se até agora nós conseguimos construir uma mobilização forte, sem grandes resistências explícitas, que possamos ser ainda mais fortes para enfrentar uma resistência explícita. Esse é um momento extremamente importante da categoria e não podemos recuar.” 

Um dos pontos centrais da divergência, explicou, é a premissa de comparabilidade adotada pelo governo, que toma como base a estrutura de subsídio da Polícia Federal, enquanto a referência mais apropriada seria a Procuradoria da Fazenda Nacional, por atuar no mesmo macroprocesso de trabalho e ter modelo remuneratório mais similar ao dos Auditores-Fiscais. 

O presidente do Sindifisco Nacional relatou, ainda, que o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, manifestou publicamente, em reunião com os superintendentes, a disposição de criar um grupo de trabalho, com participação do sindicato, para analisar o uso de recursos do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para o ressarcimento do plano de saúde. O MGI, por sua vez, segundo Dão Real, comprometeu-se a provocar o Comitê Gestor para reavaliar os atos normativos 7 e 8. 

CNM 

Os representantes do Comando Nacional de Mobilização, Auditores-Fiscais Arthur Accorsi e Henrique Freitas, também participaram dos Informes sobre Mobilização e reafirmaram que a mobilização segue forte, com adesão intensificada após a publicação das resoluções 7 e 8 pelo Comitê Gestor e a apresentação da primeira proposta insuficiente pelo MGI.

Um dos pontos citados foi o engajamento das zonas primárias (portos, aeroportos, fronteiras) e de delegados e delegados-adjuntos, que devem entregar um documento à administração da Receita Federal, nesta quinta-feira (29), em Brasília durante a RAE, comprometendo-se a não assumir cargos estratégicos do novo Regimento Interno enquanto o impasse sobre o reajuste salarial não for resolvido.    

“A categoria está toda mobilizada, e os números já estão mostrando que a arrecadação caiu em função da nossa greve. Então, o momento político é muito propício para conseguirmos o que pretendemos, que nada mais é do que a equiparação do nosso vencimento básico, com o da PFN, que historicamente sempre foi o mesmo”, afirmou Arthur Accorsi.  

Fonte: Sindifisco

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Greve

Direção Nacional comunica governo rejeição da proposta e solicita agendamento da próxima reunião

A Direção Nacional comunicou formalmente ao Ministério da Gestão e da Inovação, ao Ministério da Fazenda e à Administração da Receita Federal o resultado da Assembleia Nacional realizada nesta segunda (26), na qual mais de 7.200 Auditores-Fiscais rejeitaram por 95,8% a proposta apresentada pelo governo federal para atendimento à pauta remuneratória da categoria. O resultado da Assembleia indica a forte insatisfação da categoria com os termos apresentados pelo MGI.

Esta foi a primeira proposta efetiva apresentada pelo governo federal, em reunião realizada no dia 22 de maio entre Sindifisco Nacional, MGI e Receita Federal. A reunião, com participação da Direção Nacional, do Comando Nacional de Mobilização e da Mesa Diretora do CDS, durou mais de cinco horas e foi suspensa por duas vezes a pedido do secretário de Relações do Trabalho, José Lopez Feijóo.

No ofício, a Direção Nacional reconhece a importância da abertura das negociações, a partir da primeira reunião realizada com o MGI em 14 de maio, reafirma seu compromisso com o diálogo respeitoso com o governo federal e solicita o agendamento da próxima reunião para a continuidade do processo de negociação. Os Auditores-Fiscais estão em greve há 183 dias, uma das mais longevas da história da categoria.

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve

Ações de greve continuam intensas nesta semana

Em meio à forte rejeição, na Assembleia Nacional de segunda (26), à proposta do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) para o reajuste do vencimento básico, os Auditores-Fiscais seguem coesos e comprometidos com as ações de greve, que chega a 183 dias.  

Em Florianópolis (SC), três voos que chegavam no mesmo horário foram submetidos a procedimento de fiscalização, gerando filas de até três horas de espera na noite de segunda-feira (26). Operação semelhante deverá ocorrer nesta quarta (28), em Porto Alegre (RS), durante a chegada de dois voos internacionais: um de Buenos Aires e outro de Portugal. A expectativa é que 500 passageiros sejam fiscalizados. 

Em Belo Horizonte (MG), os Auditores-Fiscais que atuam no Serviço de Despacho Aduaneiro (Sedad) da Alfândega divulgaram um comunicado sobre a suspensão das atividades entre esta terça-feira (27) e a próxima sexta (30). Desta forma, não serão emitidos despachos decisórios, e somente serão desembaraçadas as declarações de importação e exportação que contenham itens considerados essenciais, como remédios e insumos hospitalares, cargas perecíveis, vivas, perigosas e as de consumo de bordo.

“Conforme discutido em Assembleia Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, nossa categoria não continuará aceitando o descaso do governo quanto aos nossos pleitos, como também a retaliação à nossa greve, que foi o estopim para o acirramento da mobilização na Alfândega de Belo Horizonte”, diz um dos trechos do documento. 

Veja fotos do aeroporto de Florianópolis:

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve, Importação

Greve dos auditores fiscais trava importações no Brasil

Paralisação de seis meses compromete entrega de encomendas e exportações

A paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal já dura seis meses, afetando a entrega de mais de um milhão de encomendas internacionais, especialmente roupas e eletrônicos comprados em sites estrangeiros. Cerca de 4 mil servidores participam da greve em todo o país, resultando em atrasos significativos na liberação dos produtos.

Os auditores fiscais reivindicam reajustes salariais desde o último ajuste em 2016, argumentando perdas inflacionárias não compensadas desde então. Além das importações, a greve impacta negativamente as exportações brasileiras.

Em locais como o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, há uma quantidade crítica de mercadorias estocadas inadequadamente devido à falta de espaço. No entanto, itens essenciais como cargas vivas, alimentos e medicamentos continuam sendo liberados rapidamente.

A Receita Federal ainda não se manifestou sobre a situação. Desde o início da paralisação, estima-se que o Brasil tenha deixado de arrecadar mais de R$ 7 bilhões em impostos devido aos atrasos na liberação das mercadorias.

Fonte: R7

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Greve

Greve da Receita Federal: seis meses de greve, bilhões em jogo e nenhuma solução

A greve dos servidores da Receita Federal, que completou seis meses em 26 de maio de 2025, tem provocado efeitos expressivos em portos, aeroportos, fronteiras e na arrecadação federal. Iniciada em 26 de novembro de 2024, essa é a paralisação mais longa já registrada pela categoria, com repercussões diretas sobre o comércio exterior brasileiro, a movimentação de cargas e o funcionamento de órgãos estratégicos da administração tributária.

Impacto direto nos portos e aeroportos do Brasil

Com a adoção da operação-padrão pelos analistas-tributários, houve aumento significativo no tempo de liberação de cargas, bagagens e veículos na última semana. O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, é um dos exemplos emblemáticos: passageiros e empresas enfrentaram filas e atrasos por conta do reforço nas fiscalizações.

Nas regiões de fronteira, os efeitos também são severos. Em São Borja (RS), na divisa com a Argentina, mais de 200 caminhões ficaram retidos nos últimos dias, aguardando liberação pela Receita Federal — uma consequência direta da mobilização dos servidores.

Desde o início do ano, quem precisa liberar mercadorias importadas pelos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, vem enfrentando atrasos inéditos. Além das longas demoras provocadas pela paralisação de parte do efetivo, na semana passada a Alfândega do Aeroporto Internacional de Guarulhos chegou a suspender completamente o atendimento por dois dias.

Prejuízos bilionários e impacto na arrecadação federal

A paralisação dos auditores-fiscais comprometeu a eficiência do sistema arrecadatório brasileiro. Segundo estimativas, as perdas chegaram a R$ 14,6 bilhões até março de 2025, afetando a previsão de receitas do governo e contribuindo para a necessidade de contingenciamento no Orçamento de 2025, conforme reconhecido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, a greve paralisou as atividades do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que julga litígios entre contribuintes e a Receita. Desde janeiro, nenhuma sessão foi realizada, o que suspendeu a análise de processos que envolvem bilhões de reais em tributos contestados.

Comércio exterior e setor privado sofrem os efeitos

Empresas que dependem da importação e exportação de insumos relatam aumento nos custos operacionais, riscos de desabastecimento, atrasos na produção e perda de competitividade internacional. O Brasil, neste cenário, enfrenta um gargalo logístico e tributário que compromete sua participação nos fluxos globais de comércio.

Reivindicações e impasse com o governo

A paralisação dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, que completa seis meses, tem como pano de fundo uma pauta de reivindicações centrada principalmente em dois eixos: a recomposição salarial e a regulamentação do bônus de eficiência. A categoria afirma que esses pontos são fundamentais para garantir o reconhecimento profissional e a valorização de uma carreira estratégica para o funcionamento do Estado brasileiro.

1. Recomposição do vencimento básico

Os servidores reivindicam a atualização do vencimento básico, que está congelado desde 2016. Segundo o Sindifisco Nacional, a defasagem salarial, acumulada ao longo dos anos, representa uma perda significativa no poder de compra da categoria. A ausência de reajustes em um cenário de inflação contínua é interpretada pelos auditores como um desrespeito à importância da função que exercem.

Os Auditores-Fiscais argumentam que, enquanto outras carreiras de Estado conseguiram negociar reajustes recentes – como a Advocacia-Geral da União, que obteve um aumento escalonado de 19% –, a Receita Federal permanece sem perspectiva concreta de correção salarial. Esse tratamento desigual é um dos principais fatores que alimentam a insatisfação da categoria.

2. Regulamentação do bônus de eficiência

Outro ponto central da pauta é a regulamentação do bônus de eficiência e produtividade. O bônus foi instituído por medida provisória em 2016, mas, até hoje, carece de regulamentação definitiva. Além disso, mudanças recentes promovidas pelo Comitê Gestor do Programa de Produtividade (CGPP), por meio das Resoluções nº 7 e 8, alteraram as regras de cálculo do bônus, o que foi entendido como um ataque direto ao movimento grevista.

Para os auditores, o bônus não é apenas um adicional financeiro: trata-se de um instrumento de gestão que reconhece o desempenho da categoria e motiva o engajamento em resultados estratégicos. A falta de regulamentação, aliada a mudanças unilaterais, fragiliza esse mecanismo e sinaliza insegurança institucional para os servidores.

3. Valorização da carreira e respeito institucional

Além dos pontos técnicos, os auditores exigem maior valorização institucional da carreira. Alegam que há um esvaziamento progressivo de suas atribuições e uma perda de protagonismo da Receita Federal, em parte atribuída à falta de diálogo com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

A insatisfação é intensificada pela ausência de uma proposta técnica e financeira compatível com a complexidade e responsabilidade do cargo. Os servidores demandam uma estrutura remuneratória que reflita as particularidades da função – incluindo a composição variável da remuneração, hoje ignorada nas propostas apresentadas pelo governo.

4. Tratamento isonômico entre carreiras de Estado

Outro ponto frequentemente mencionado pelo Sindifisco é a quebra de isonomia entre carreiras típicas de Estado. A categoria questiona o fato de outras carreiras terem recebido atenção e reajustes mais ágeis do governo, enquanto os Auditores-Fiscais seguem em greve sem perspectiva concreta de atendimento de suas demandas. Essa disparidade é vista como um sinal de desvalorização da Receita Federal dentro da estrutura do serviço público.

Essas reivindicações não se restringem a ganhos individuais: para a categoria, elas representam também uma defesa da qualidade da administração tributária no país. Os Auditores-Fiscais sustentam que o fortalecimento da carreira é essencial para o combate à sonegação, a garantia da arrecadação e a efetividade das políticas públicas.

Enquanto o impasse se arrasta, os efeitos da greve se acumulam sobre a economia e as contas públicas, pressionando o governo a apresentar uma resposta concreta. O próximo capítulo da mobilização depende, em grande medida, da disposição política de ouvir e atender uma categoria que se considera estratégica para o Estado brasileiro.

Fotos: Sindifisco
Fontes: Estação News | R7 | ND+ | Gazeta Digital | Sindifisco

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Comércio, Greve, Internacional, Tributação

Zona industrial da Argentina tem greve contra fim de tarifas a importados

Trabalhadores de fábricas de eletroeletrônicos da Terra do Fogo paralisam produção contra fim de impostos a celulares vindos do exterior

Trabalhadores da Terra do Fogo, província no extremo sul da Argentina, realizaram uma greve nesta quarta-feira (21), contra o decreto de Javier Milei que prevê zerar tarifas sobre a importação de celulares e reduzir impostos nacionais para esses produtos, além de televisores e aparelhos de ar condicionado.

A província da Terra do Fogo tem um parque industrial de eletrônicos e eletrodomésticos estimulado por um programa de incentivos fiscais e aduaneiros para a produção.

Os sindicatos de trabalhadores industriais e o governador da província, Gustavo Melella, afirmam, no entanto, que a redução de impostos sobre os importados anunciada pelo governo Milei ameaça a indústria local de eletroeletrônicos e coloca em risco cerca de 6 mil postos de trabalho.

“Decidi convocar os representantes dos trabalhadores do setor industrial e os empresários da Terra do fogo para esta quinta-feira 22, com o objetivo de avançar na assinatura de um acordo que garanta os postos de trabalho e proteja nossa indústria”, escreveu Melella na rede social X.

O governador também afirmou que a província não ficará “de braços cruzados diante de medidas que colocam em risco a produção” local.

Em forma de protesto contra o anúncio do governo Milei, trabalhadores de fábricas da província já vinham interrompendo a produção.

A administração de Milei decretou que as tarifas sobre a importação de celulares serão reduzidas de 16% para 8%, e zeradas a partir de janeiro. Os impostos sobre a importação de vídeo-games passará de 35% para 20%.

Já os impostos internos sobre celulares, televisores e aparelhos de ar condicionado importados serão reduzidos de 19% para 9,5%. As taxas sobre os produtos produzidos na Terra do Fogo, por sua vez, hoje em 9,5%, serão zeradas.

O objetivo da medida é baratear os preços dos eletroeletrônicos em pelo menos 30%, o que segundo o governo irá ajudar a combater roubos e contrabando.

Fonte: CNN Brasil

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Greve

Greve: proposta do MGI não contempla pleito da categoria

O Sindifisco Nacional esteve reunido com o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), nesta quinta-feira (22), para discutir uma solução para a greve da categoria, que já dura 178 dias. A proposta apresentada pelo ministério não contempla o pleito dos Auditores-Fiscais (assista acima ao vídeo acima).

Nesta sexta-feira (23), haverá reunião da Direção Nacional, do Comando Nacional de Mobilização e da Mesa Diretora do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) para discutir os encaminhamentos.  

Participaram da reunião o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real Pereira dos Santos; ao lado dos Auditores-Fiscais Marcus Dantas, coordenador do CNM; e Elias Carneiro, presidente da Mesa Diretora do CDS. Pela Direção Nacional, também estiveram presentes o 1º vice-presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Samuel Rebechi; a 2ª vice-presidente, Auditora-Fiscal Nely Maria Pereira de Jesus; e a diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões, Auditora-Fiscal Josanne de Araújo Oliveira da Silva. Também participaram representantes do Sindireceita.  

Fonte: Sindifisco Nacional

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Comércio, Economia, Greve

Carga parada, perdas bilionárias e sem fim à vista: entenda a greve que atrapalha a Receita Federal

Categoria cobra reajuste após anos de defasagem; impacto já ultrapassa R$ 14 bilhões, aponta especialista em comércio exterior

A greve dos auditores-fiscais da Receita Federal chega a 170 dias nesta semana, sem qualquer previsão de acordo entre o governo e os servidores, e seus impactos se alastram pela economia brasileira. Iniciada em 26 de novembro do ano passado, a paralisação, motivada pela ausência de reajustes salariais, já provocou prejuízos bilionários ao comércio exterior e ameaça desencadear uma crise estrutural. O atraso na liberação da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, em março, é uma das consequências diretas da greve.

Os setores mais vulneráveis são os que dependem diretamente da regularidade aduaneira, como o farmacêutico, automotivo e alimentício. Além disso, a lentidão nos procedimentos da Receita coloca o Brasil em desvantagem frente a países como Chile e Colômbia, que hoje possuem processos aduaneiros mais ágeis, o que pode redirecionar investimentos para esses mercados.

Segundo o especialista em comércio exterior Jackson Campos, diretor de Relações Institucionais da AGL Cargo, a falta de interesse em encerrar a paralisação é sistêmica e pode resultar em um prejuízo de até R$ 40 bilhões para o país até dezembro.

– Se a greve dos auditores da Receita Federal persistir até o final de 2025, os impactos ao comércio exterior e à economia brasileira serão profundos. A operação-padrão iniciada no ano passado já gerou perdas estimadas em R$ 14,6 bilhões em arrecadação até março – analisa Campos.

Liberação de mercadorias

A greve tem causado atrasos na liberação de mercadorias que dependem de vistoria para entrar no Brasil, gerando prejuízos logísticos milionários. Empresas que atuam no comércio exterior acumulam custos extras com carga parada e renegociam prazos e penalidades com parceiros internacionais.

– O Brasil está perdendo atratividade por conta da lentidão do setor aduaneiro e corre risco de desabastecimento de produtos.

Outro gargalo provocado pela paralisação ocorre no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), onde cerca de R$ 51 bilhões em processos tributários seguem sem julgamento. A continuidade da greve também ameaça atrasar o cronograma da reforma tributária, prevista para 2026, e pode impactar o calendário da restituição do Imposto de Renda.

O que pede a categoria?

As reivindicações dos auditores incluem a recomposição salarial após perdas de 28% acumuladas nos últimos anos e questionam mudanças promovidas pelo governo no pagamento do bônus de eficiência da categoria.

Apesar da gravidade da situação, a última reunião entre o Sindifisco Nacional — entidade que lidera o movimento — e o MGI, ocorrida no dia 14, terminou sem acordos.

Fonte: Extra

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Greve

GREVE: Alfândegas da RFB voltam a emitir comunicado, período não é consenso entre as unidades

Alfândegas da Receita Federal voltam a emitir comunicado, desta vez prorrogando suspensão de atendimento. Período, todavia, não é consenso entre as unidades.

Representantes dos Auditores-Fiscais da Receita Federal prorrogaram seus movimentos de suspender o atendimento ao público externo nos principais Portos e Aeroportos do Brasil. Algumas Alfândegas ou Delegacias Regionais do SINDIFISCO emitiram comunicados dando continuidade ao movimento.

Todavia, eles não são consenso no período da paralisação.

A Alfândega de Guarulhos informou que  “Em linha com o resultado das decisões tomadas em Assembleia Nacional do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. e seguindo as diretrizes do Comando Nacional de Mobilização, informamos que não haverá atendimento externo por parte dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil da Alfândega do Aeroporto Internacional de Guarulhos entre os dias 20 a 22 de maio.

Já o Porto de Santos terá um período maior de paralisação. No trecho extraído do Comunicado do SINDIFISCO Regional sobre o maior Porto da América Latina informa que “O Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal de Santos comunica à sociedade a continuidade da paralisação das atividades da Alfândega do porto de Santos entre os dias 19 e 23 de maio. Como consequência dessa medida os seguintes serviços continuarão suspensos nesse período: desembaraço e despacho de mercadorias, atendimento ao público e análise de retificação de conhecimento eletrônico (CE) e a IDFA(identificação de falta ou Acréscimo). Serão mantidos somente aos 30% do efetivo exigido por lei para a liberação de cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e alimentos de consumo de bordo, bem como o cumprimento de decisões judiciais.

Portanto, o SINDASP divide com seus Associados o novo procedimento, inicialmente temporário, após identificar comunicados dos Aeroportos de Guarulhos e Portos de Santos.

A Entidade segue atenta às alterações operacionais e manterá a categoria dos Despachantes Aduaneiros informada em qualquer evolução do tema.

Fonte: Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo

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Greve

Greve: Auditores intensificam ações de mobilização nesta semana

Em uma demonstração de força e de engajamento da categoria, em greve há 176 dias, Auditores-Fiscais de todo o país estão firmes em intensificar as ações de mobilização durante esta semana. A expectativa é que o governo apresente, de fato, uma proposta, diferentemente do que ocorreu na reunião do último dia 14, quando o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) se limitou a apresentar uma premissa genérica para balizar as negociações. 

Aumentando o rol de 464 Auditores que já haviam entregue suas funções e cargos em comissão, 19 Auditores-Fiscais da Delegacia de Julgamento da 6ª Região Fiscal e da Delegacia de Julgamento Recursal solicitaram exoneração das funções comissionadas e dispensa do cargo de substitutos eventuais. No documento, os signatários destacam, entre outros pontos, a “inadmissível falta de reconhecimento institucional aos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal”.

Em ofício enviado ao coordenador-geral de Pesquisa e Investigação da Secretaria Especial da Receita Federal (Copei), 23 Auditores-Fiscais da coordenação oficializaram adesão à greve de 20 a 22 de maio. No documento, repudiam a publicação das duas resoluções do Comitê Gestor do Programa de Produtividade (CGPP), que alteraram a metodologia de cálculo do bônus de eficiência, assim como a não apresentação de solução para o reajuste do vencimento básico.  

Como forma de protesto pela indefinição no atendimento ao pleito da categoria, Auditores-Fiscais de Foz do Iguaçu realizarão operação-padrão, intensificando as ações de greve entre os dias 21 e 23 de maio. O objetivo é atuar com rigor redobrado na fiscalização das operações aduaneiras nos principais pontos de fronteira com o Paraguai e a Argentina – Ponte Internacional da Amizade e Ponte Tancredo Neves, respectivamente.   

A ação poderá impactar o fluxo e o tempo de liberação de mercadorias. “Esse cenário compromete a fiscalização aduaneira, a arrecadação tributária e o combate a ilícitos, afetando diretamente o financiamento de políticas públicas e serviços essenciais à população”, pontuam representantes dos Auditores de Foz em nota divulgada à imprensa.

Mais uma demonstração de reforço à greve é a operação-padrão de despacho aduaneiro no Centro Integrado de Fronteira de São Borja (RS), divisa com a Argentina. A liberação dos trânsitos – tanto de importação, como de exportação – está sendo feita somente no fim do dia. Além disso, Auditores estão realizando fiscalização mais aprofundada dos veículos do pátio, o que causa demora na liberação das cargas.  

Por meio de nota, a Delegacia Sindical do Rio de Janeiro informou que Auditores lotados no Aeroporto Internacional do Galeão intensificaram a fiscalização de bagagem no setor de desembarque, na manhã desta terça (20), o que gerou longas filas de passageiros no terminal. A ação conjunta contou com a participação da equipe de bagagem, Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp) e da equipe de Vigilância e Repressão do Aeroporto do Galeão.

Reuniões setoriais

Nesta terça-feira (20), os representantes da Direção Nacional, do Comando Nacional de Mobilização (CNM) e do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) reuniram-se com Auditores-Fiscais que atuam na Fiscalização e nas Delegacias de Julgamento da Receita Federal, totalizando cerca de 300 pessoas.  

Os participantes fizeram uma análise de conjuntura sobre as tratativas da categoria com o governo e manifestaram indignação em relação à demora em negociar o reajuste do vencimento básico e às mudanças no cálculo do bônus, implementadas pelas Resoluções 7 e 8.    

Tanto Direção Nacional, quanto CNM e CDS conclamaram a categoria a intensificar a mobilização durante esta semana, prazo dado pelo governo para realizar a nova reunião de negociação. 

Em paralelo, Auditores-Fiscais da 4ª Região Fiscal debateram o assunto, também nesta terça, com a superintendente da 4RF, Auditora-Fiscal Myrelle Moreira Miranda. 

Fonte: Sindifisco Nacional

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