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Notícias

Auditores-Fiscais mantêm intensa operação-padrão pelo país

Auditores-Fiscais realizam nesta semana operação-padrão nas Aduanas pelo país. O forte engajamento da categoria, que está em greve há 177 dias, vem da expectativa de obter resposta do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) para reajuste do vencimento básico. O crescimento expressivo da mobilização também se deve à publicação de duas resoluções do Comitê Gestor do Programa de Produtividade (CGPP) que alteraram a metodologia de cálculo do bônus. Caso o governo não apresente proposta essa semana, conforme prometido na reunião com o MGI no dia 14, os Auditores intensificarão ainda mais a mobilização.  

A operação-padrão na Ponte Internacional da Amizade (PIA) e na Ponte Tancredo Neves (PTN), fronteiras com Paraguai e Argentina, respectivamente, em Foz do Iguaçu (PR), está gerando impactos no comércio fronteiriço e no comércio internacional de cargas terrestres, além de longas filas e trânsito lento, principalmente na Ponte da Amizade. A ação continua até a próxima sexta (23).  
 
No Porto Seco de Foz, Auditores também estão fazendo operação-padrão, com um total de 1.100 veículos no pátio. A fiscalização forçou, ainda, a permanência de cerca 300 caminhões no lado paraguaio do recinto aduaneiro.  

Já a exportação que passa pelo Porto Seco de Foz está com uma fila virtual de 1.040 senhas emitidas, quando o normal é em torno de 200. A fila virtual é um sistema de senhas para adentrar no porto e evitar que o caminhão fique parado na rodovia.  

Paralelamente, Auditores realizam a operação nos portos lacustres de Santa Helena (PR) e Guaíra (PR), em conjunto com o Porto Seco de Mundo Novo (MS). Os três recintos estão totalmente paralisados para a saída de veículos, com 100% de retenção. 

Na fronteira com o Uruguai, em Sant’Ana do Livramento (RS), há fiscalização de veículos leves, cargas e ônibus. Por causa disso, longas filas de carros se formaram no decorrer desta quarta-feira (21). A operação continua na quinta (22). Nos dias 28 e 29, a operação-padrão será intensificada no Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana e na Ponte Internacional Augustin Justo – Getúlio Vargas, com controle mais rigoroso do trânsito aduaneiro.  

Tanto na terça (20) como nesta quarta-feira (21), Auditores-Fiscais do Serviço de Bagagem (Sebag) do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) realizaram fiscalização das bagagens acompanhadas de 100% das malas e passageiros que desembarcavam de voos internacionais, entre 5h30 e 11h30. Foram 14 voos e 2.715 passageiros fiscalizados no dia 20. Já no dia 21, foram 15 voos e 2.872 passageiros. A ação gerou aglomeração de passageiros no saguão de desembarque internacional e próximo às esteiras de restituição de bagagens. Também impactou diretamente os horários dos voos de conexão, por causa da demora na saída dos passageiros da área de fiscalização de bagagens.  

No despacho aduaneiro do Centro Integrado de Fronteira de São Borja (RS), divisa com a Argentina, Auditores estão fazendo fiscalização ostensiva de veículos que ingressam no Brasil. A liberação dos trânsitos – tanto de importação, como de exportação – está sendo feita somente no fim do dia. Cerca de 60 caminhões foram vistoriados. Além disso, Auditores estão realizando fiscalização mais rigorosa dos veículos do pátio, o que causa demora na liberação das cargas e longas filas de veículos.  

Veja fotos e vídeo abaixo:

Ponte da Amizade, Foz do Iguaçu (PR)

Sant’Ana do Livramento

Aeroporto do Galeão (RJ)

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve

Aduanas mantêm forte operação-padrão nas fronteiras

A intensificação da operação-padrão nas fronteiras do país reforça o engajamento das Aduanas com a greve dos Auditores-Fiscais. Conforme ações deliberadas pelo Comando Nacional de Mobilização, as unidades aumentaram a fiscalização nesta semana. Além do reajuste do vencimento básico, a categoria reivindica a anulação das Resoluções 7 e 8, do Comitê Gestor do Programa de Produtividade (CGPP), que alteraram a metodologia de cálculo do bônus de eficiência.   

Na divisa com a Argentina, em Porto Xavier (RS), os Auditores estão realizando a conferência minuciosa de documentos e inspeções. Na segunda-feira (12), o tempo médio de liberação de exportações passou de uma hora e meia, para quatro horas, e, de importação, de 24 horas, para 48 horas. O pátio está lotado de caminhões no lado brasileiro, esperando para atravessar a fronteira.  

Em Uruguaiana (RS), a operação-padrão envolve o controle mais rigoroso do trânsito aduaneiro na fronteira com a Argentina e da movimentação das cargas de importação e exportação. No Porto Seco Rodoviário, a fiscalização das divergências de peso foi intensificada e há maior número de encaminhamentos para verificação física das cargas, o que causa atraso no despacho e na liberação dos veículos estacionados no recinto. O Porto Seco, que possui cerca de 650 vagas, está operando em sua capacidade máxima. Esse número foi ultrapassado na terça (13) e na quarta (14). A lotação do pátio do recinto causou longas filas nesses dias. 

Veja fotos de Porto Xavier

Veja vídeo da operação-padrão em Uruguaiana

Fonte: Sindifisco Nacional

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Informação, Migração, Notícias

Volta do controle de fronteiras coloca Espaço Schengen à prova

Acordo de livre circulação de pessoas está ameaçado com o endurecimento do controle de fronteiras por Estados-membro da UE.

Em junho de 2025, o vilarejo de Schengen, em Luxemburgo, será palco de grandes festejos. Foi lá que, em 14 de junho de 1985, ministros da Holanda, da Bélgica, de Luxemburgo, da França e da Alemanha assinaram o acordo que abriu caminho para a livre travessia de fronteiras entre seus países.

Esses países são o núcleo do que ficou conhecido como Espaço Schengen, que hoje abrange 25 dos 27 países da UE (União Europeia), bem como Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, num total de 420 milhões de pessoas. Dos 27 países da UE, só Chipre e Irlanda estão de fora.

A liberdade de movimento de que a maioria dos europeus e turistas desfruta hoje é frequentemente mencionada pela Comissão Europeia como uma das “joias da coroa” da integração europeia.

No entanto, essa joia anda perdendo um pouco de seu brilho.

O ministro do Interior de Luxemburgo, Leon Gloden, criticou duramente os países que, como a Alemanha, recentemente reintroduziram os controles de fronteira em resposta ao grande número de imigrantes.

“Isso é inaceitável para Luxemburgo”, disse Gloden numa reunião dos ministros do Interior da UE em 12 de dezembro. “Schengen é uma das maiores conquistas da UE. Não podemos permitir que as fronteiras se restabeleçam na mente das pessoas.”

Mais controles do que nunca

Em 2024 houve mais controles nas fronteiras internas do que em qualquer outro momento desde que o Espaço Schengen foi criado, incluindo Alemanha, França, Itália, Áustria, Dinamarca e Suécia, entre outros.

A Alemanha reintroduziu controles nas fronteiras terrestres com todos seus nove vizinhos pela primeira vez desde que se tornou membro de Schengen. Desde 2015 já havia controles ao longo de sua fronteira sul com a Áustria, para impedir a chegada de imigrantes pela rota dos Bálcãs.

Em novembro, a Itália prolongou por mais seis meses os controles na fronteira com a Eslovênia, considerada a principal porta de entrada da chamada rota dos Balcãs, argumentando “riscos de infiltração terrorista”. Essa foi a terceira prolongação de controles instituídos em outubro de 2023.

A própria Eslovênia estabeleceu controles nas fronteiras com a Croácia e a Hungria, alegando riscos associados ao “aumento da instabilidade no Oriente Médio, a agressão da Rússia na Ucrânia, o crime organizado e ameaças terroristas generalizadas”.

A França reintroduziu os controles de fronteira em 2015, alegando preocupações com o terrorismo, mas só os aplicou esporadicamente.

A maioria dos países que realizam controles só o faz ao longo de determinados trechos de suas fronteiras. Os estrangeiros sem documentos válidos, ou aqueles sujeitos a uma proibição de entrada devido a infrações anteriores, são barrados.

Qualquer pessoa que solicite refúgio na fronteira tem permissão provisória para entrar e, em seguida, é levada a um centro de acolhimento. A legislação da UE não permite que os membros recusem todos os solicitantes de refúgio.

Em 9 de dezembro de 2024, a Holanda também introduziu controles de fronteira para viajantes que entram pela Alemanha e pela Bélgica.

Quase exatamente ao mesmo tempo, os ministros do Interior da UE concordaram que a Romênia e a Bulgária se tornariam membros plenos do Espaço Schengen em 1º de janeiro de 2025. Os controles nas fronteiras terrestres com esses dois países do sudeste da UE serão, portanto, encerrados, e os controles aeroportuários para voos internos da UE já foram abolidos no ano passado.

Quando a exceção vira a regra

O Parlamento Europeu e a Comissão Europeia enfatizam repetidamente que os controles sistemáticos de identidade nas fronteiras internas do Espaço Schengen devem ser a “exceção absoluta” e usados apenas como “último recurso”.

No entanto, cada Estado-membro pode introduzir controles de fronteira por até seis meses se fornecer à Comissão Europeia uma justificativa válida. Esses controles podem então ser estendidos por um período máximo de dois ou, em casos extremos, três anos.

Depois disso, é necessária outra justificativa. Isso costuma demandar alguma criatividade. Até o momento, a Comissão Europeia não iniciou nenhum procedimento formal contra violações do Acordo de Schengen, mas alguns países mantiveram os controles em vigor por até dez anos.

A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, anunciou que os controles abrangentes em todas as fronteiras alemãs continuarão indefinidamente, até que o número de migrantes que chegam caia.

“Enquanto os números na Alemanha permanecerem tão altos como estão, os controles permanecerão em vigor”, disse ela. “O Espaço Schengen é de grande importância para a Alemanha, mas também precisa haver uma melhor distribuição dos refugiados.”

Essa foi uma referência às regras de refúgio da UE, segundo o qual solicitantes de refúgio e refugiados devem ser acolhidos pelos países nos quais eles entraram na União Europeia.

Na prática, isso não acontece. Muitos imigrantes continuam sua jornada da Grécia, Itália, Croácia ou Espanha, por onde costumam entrar, para países do norte, como a Alemanha.

O impacto real dos controles

Os aspectos mais debatidos dos controles de fronteira no Espaço Schengen são a sua viabilidade prática, os seus custos e os reais efeitos.

As estatísticas da força policial alemã, que emprega até 11.000 policiais nos controles, indicam que dezenas de milhares de pessoas tentam entrar todos os anos sem autorização, e metade delas é rejeitada na fronteira. A outra metade solicita refúgio.

As estatísticas também mostram que traficantes de pessoas foram presos e que milhares de mandados de prisão pendentes foram cumpridos.

Entretanto, o sindicato da polícia alemã GDP estima que o número real tanto de entradas não autorizadas como de pessoas rejeitadas é muito menor.

Além disso, como aponta o presidente do sindicato, Andreas Rosskopf, os controles só são possíveis em determinados pontos das principais estradas. Afinal, a Alemanha tem uma fronteira terrestre de 7.000 km de extensão, com várias conexões rodoviárias e ferroviárias com as nações vizinhas.

A polícia verifica apenas uma fração das pessoas que entram no país de carro ou de trem. Os policiais receberam instruções claras do Ministério do Interior para se limitarem a verificações aleatórias, a fim de evitar engarrafamentos nas fronteiras.

Rosskopf disse ao site de notícias alemão RND que ônibus de longa distância vindos do sul da Europa às vezes são parados, mas muitos motoristas de ônibus já estão familiarizados com os possíveis pontos de controle e optam por rodovias secundárias.

Comissário europeu polêmico

O novo comissário da UE para Assuntos Internos e Migração, o austríaco Magnus Brunner, também é responsável pelo Espaço Schengen.

A nomeação dele gerou polêmica em Bruxelas, pois a Áustria é conhecida pela sua posição rígida em relação à liberdade de trânsito dentro da União Europeia e, por muito tempo, vetou a integração da Romênia e da Bulgária ao Espaço Schengen.

Além disso, Brunner não tem qualquer experiência com o tema migração, tendo sido ministro das Finanças em seu país.

Ele disse entender o retorno dos controles de fronteira. “Precisamos melhorar a segurança dentro da região europeia”, disse. “Mas devemos respeitar os requisitos legais. Precisamos trabalhar para proteger melhor as fronteiras externas, a fim de dar às pessoas a sensação de que temos de novo controle sobre quem entra.”

É pouco provável que algo mude antes do 40º aniversário do Acordo de Schengen, em 2025. Seja como for, Luxemburgo planeja celebrar o “berço da Europa sem fronteiras”, como o vilarejo de Schengen gosta de se chamar, em junho próximo.

FONTE: Poder 360
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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Portos

Greve de fiscais na Argentina impactará fronteiras e trânsito de cargas e turistas; aduana de Porto Mauá será atingida

A recente decisão do presidente da Argentina, Javier Millei, de extinguir a Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP) e substituí-la por uma nova agência com 40% a menos de servidores gerou uma ocorrência contundente dos sindicatos de fiscais aduaneiros.

Como consequência, uma greve foi convocada e deve ser mantida até, pelo menos, a próxima quinta-feira, afetando a circulação de cargas e de turistas nas fronteiras entre Argentina e Brasil.

A paralisação, que terá início nesta quarta-feira, 30 de outubro, ocorrerá diariamente entre as 10h e as 14h, restringindo a operação nas fronteiras argentinas e suspendendo a travessia de cargas e pessoas. De acordo com Gerson Lauermann, presidente da Federação Brasil/Argentina de Pontes e Portos (FEBAP), os principais pontos de travessia, incluindo Uruguaiana e Foz do Iguaçu, serão diretamente afetados.

Isso implica em não termos de cruzamento de mercadorias e, possivelmente, de pessoas, o que poderá deixar turistas retidos tanto no lado argentino quanto em outros países. A FEBAP está protocolando uma solicitação junto à Direção Nacional de Migrações da nova agência, ARCA, para agilizar os trânsitos e minimizar os impactos da greve.

Além dos impactos imediatos no transporte de cargas, há uma preocupação crescente em relação ao feriado de 31 de outubro, que deve intensificar o trânsito de turistas na região. Caso o movimento de paralisação se prolongue, os turistas, principalmente brasileiros e argentinos, poderão enfrentar dificuldades adicionais para atravessar as fronteiras e retornar aos seus países.

Greve de fiscais na Argentina impactará fronteiras e trânsito de cargas e turistas; aduana de Porto Mauá será atingida

 

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