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Economia, Informação, Internacional, Investimento, Negócios, Notícias

TSMC anuncia investimento de US$ 100 bi para construir 5 fábricas nos EUA

Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) anunciou nesta segunda-feira (3) um novo investimento de US$ 100 bilhões para expandir sua presença nos Estados Unidos.

O plano, revelado durante encontro entre o CEO da companhia, C.C. Wei, e o presidente Donald Trump na Casa Branca prevê a construção de três novas fábricas de chips, duas instalações de empacotamento avançado e um grande centro de pesquisa e desenvolvimento.

O novo aporte eleva para US$ 165 bilhões o total de investimentos planejados pela TSMC nos EUA, consolidando-se como o maior investimento estrangeiro direto da história país. A expansão acontece em um momento crucial, quando a administração Trump intensifica as pressões sobre produtos asiáticos com ameaças de tarifas de até 100% sobre semicondutores feitos em Taiwan.

O anúncio ocorre em um momento de crescentes tensões comerciais entre os EUA e a China. “Precisamos ser capazes de construir os chips e semicondutores de que necessitamos aqui mesmo. É uma questão de segurança nacional para nós”, declarou Trump durante o anúncio do investimento. A fala do presidente estadunidense também evidencia a crescente preocupação de Washington com a dependência de chips produzidos na Ásia, especialmente diante das tensões geopolíticas envolvendo China e Taiwan.

Motivações por trás do investimento bilionário

Um dos principais fatores que motivaram o investimento bilionário da TSMC nos Estados Unidos é a possibilidade de evitar as altas tarifas impostas pela administração Trump sobre produtos asiáticos. Durante o anúncio na Casa Branca, o próprio presidente dos EUA destacou que a medida permitiria à TSMC “evitar tarifas de 25% ou mais sobre chips fabricados em Taiwan”.

 O secretário de Comércio, Howard Lutnick, reforçou essa visão, afirmando que empresas como a TSMC “estão vindo para cá em grande escala porque querem estar no maior mercado do mundo e querem evitar as tarifas”. Essa estratégia não apenas protege a TSMC de possíveis barreiras comerciais, mas também fortalece sua presença no lucrativo mercado estadunidense de semicondutores.

Outro aspecto crucial desse investimento é a capacidade de atender à crescente demanda por chips avançados diretamente em solo americano. Com a expansão, a TSMC planeja começar a produzir chips de inteligência artificial e para smartphones em suas instalações no Arizona, reduzindo a dependência dos Estados Unidos da importação desses componentes críticos.

O CEO da TSMC, C.C. Wei, enfatizou que a expansão foi apoiada por clientes estadunidenses importantes, como Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm e Broadcom. Isso demonstra o alinhamento da companhia com as necessidades da indústria de tecnologia dos EUA e seu compromisso em fortalecer a cadeia de suprimentos local.

Impacto econômico e criação de empregos

O investimento da TSMC promete um impacto econômico significativo para os Estados Unidos, especialmente para o estado do Arizona. A empresa projeta que a expansão será responsável por mais de US$ 200 bilhões em produção econômica indireta no país na próxima década.

Esse impulso econômico não se limita apenas à indústria de semicondutores e também deve beneficiar diversos setores relacionados, como construção civil, logística e serviços de apoio. A injeção de capital também pode atrair investimentos adicionais de empresas que fazem parte da cadeia de suprimentos da TSMC.

Geração de empregos de alta qualificação

De acordo com a TSMC, o novo investimento deve gerar 40 mil empregos na construção ao longo dos próximos quatro anos, além de milhares de postos de trabalho permanentes de alta remuneração e alta tecnologia em manufatura avançada de chips e pesquisa e desenvolvimento.

Esses novos postos de trabalho vão contribuir para reduzir o desemprego na região e a fortalecer a base de talentos em tecnologia avançada nos Estados Unidos. Isso pode ter um efeito cascata positivo, atraindo mais empresas de alta tecnologia para a região e estimulando o desenvolvimento de um ecossistema de inovação.

“Com o sucesso de nossa primeira fábrica no Arizona, junto com o apoio governamental necessário e parcerias sólidas com clientes, pretendemos expandir nosso investimento em manufatura de semicondutores nos EUA”, afirmou C.C. Wei.

Cronograma e desafios

Embora a TSMC não tenha divulgado um cronograma detalhado para as novas instalações, sabe-se que sua segunda fábrica no Arizona, atualmente em construção, deve iniciar a produção em 2028 utilizando processos de 2 nanômetros — a tecnologia mais avançada da companhia até o momento.

A expectativa é que a implementação do novo investimento seja gradual, com as diferentes instalações entrando em operação ao longo dos próximos anos. Esse é um processo que deve enfrentar grandes desafios, incluindo a necessidade de mão de obra altamente especializada e tecnologias complexas.

Além disso, a empresa terá que equilibrar suas operações nos EUA com seus compromissos em Taiwan, onde ainda mantém suas instalações mais avançadas. Isso pode exigir uma gestão cuidadosa de recursos e conhecimentos entre os diferentes locais de produção.

Com investimentos de US$ 165 bilhões nos EUA, TSMC quer fugir da taxação da administração Trump e seguir como principal fornecedora de semicondutores do mundo (Foto: Reprodução/TSMC)
Com investimentos de US$ 165 bilhões nos EUA, TSMC quer fugir da taxação da administração Trump e seguir como principal fornecedora de semicondutores do mundo (Foto: Reprodução/TSMC)

Posicionamento de Taiwan

O anúncio do investimento maciço da TSMC nos Estados Unidos gerou reações imediatas do governo de Taiwan. O Ministro de Assuntos Econômicos, J. W. Kuo, afirmou que o governo realizará uma revisão minuciosa dos planos de investimento para garantir o desenvolvimento da empresa e da indústria de semicondutores de Taiwan.

Há muito tempo Taiwan tem sido o centro mundial de produção de chips avançados e há preocupações de que um deslocamento significativo de capacidade para os EUA possa afetar essa posição. Por isso, a porta-voz do Gabinete Presidencial de Taiwan, Karen Kuo, enfatizou que o governo “garantirá que os processos mais avançados permaneçam em Taiwan”.

Apesar disso, tudo indica que o governo taiwanês está adotando uma abordagem pragmática, reconhecendo a necessidade de a TSMC expandir globalmente enquanto busca garantir que Taiwan continue ocupando a posição de liderança.

FONTE: Canaltech
TSMC anuncia investimento de US$ 100 bi para construir 5 fábricas nos EUA – Canaltech

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Informação, Internacional, Notícias

Noruega volta a fornecer combustível aos EUA após conflito para abastecer submarino

A Noruega, membro da OTAN, continuará a fornecer combustível para os navios de guerra da Marinha dos EUA, disse o hoje (2) o ministro da Defesa, após um fornecedor privado de combustível marítimo anunciar que não vai mais fazê-lo em resposta ao aparente colapso nas relações entre EUA e Ucrânia.

“Temos visto relatos levantando preocupações sobre o apoio aos navios da Marinha dos EUA na Noruega. Isso não está de acordo com a política do governo norueguês”, disse Tore Sandvik, Ministro da Defesa da Noruega, acrescentando que “As forças americanas continuarão a receber o suprimento e o apoio de que necessitam da Noruega”.

Sandvik emitiu sua declaração após a fornecedora privada de combustível norueguesa Haltbakk Bunkers ter dito que deixaria de fornecer aos navios da Marinha dos EUA, em resposta à forma como o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy foi tratado na Casa Branca na sexta-feira.

A Haltbakk Bunkers publicou na sua página oficial no Facebook que o “Grande crédito ao presidente da Ucrânia por se conter e manter a calma, mesmo com os EUA fazendo um programa de TV traiçoeiro. Isso nos deixou doentes. Nenhum combustível para os americanos!”. Na sequência, a empresa norueguesa apagou a postagem.

O CEO da Haltbakk Bunkers, Gunnar Gran, confirmou ao jornal norueguês VG que a empresa tomou a decisão de não fornecer suprimentos para as Forças Armadas dos EUA, mas disse também que a medida teria um impacto “simbólico”, pois não tinha um contrato fixo.

Fonte: Defesa Aérea e Naval/Diário do Brasil noticia
Noruega volta a fornecer combustível aos EUA após conflito para abastecer submarino

 

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Economia, Industria, Informação, Internacional, Investimento, Notícias, Tributação

Dólar cai ante moedas globais após Trump confirmar tarifas

O dólar fechou em queda ante moedas fortes e emergentes nesta segunda-feira (3), com mercados digerindo a confirmação por Donald Trump do início de tarifas de 25% na importação de produtos do México e do Canadá a partir de terça (4).

O republicano também afirmou que produtos chineses receberão taxa extra de 10%, totalizando barreira de 20%. O índice DXY do dólar fechou em queda de 0,81%, aos 106,747, com o dólar recuando a 149,25 ienes, enquanto a libra subia a US$ 1,2691 e o euro avançava a US$ 1,0477. O temor com tarifas também derrubou os mercados em Wall Street. A Nasdaq foi o índice mais perdedor nesta segunda-feira, com queda de 2,64%. A Nvidia registrou um dos recuos mais intensos, de 8,69%. Destaque negativo também para a Amazon (-3,42%). O índice S&P 500 caiu 1,76%, enquanto o Dow Jones fechou em queda de 1,48%. O presidente Donald Trump disse que tarifas de 25% sobre o México e o Canadá seguirão conforme planejado, afirmando que os dois principais parceiros comerciais dos EUA não tinham “nenhum espaço” para negociar e evitar as taxas. Trump disse que estava usando tarifas para “punir” países que — como ele disse — estavam tirando da economia dos EUA sem dar o suficiente em troca. CEOs e economistas dizem que a ação, cobrindo mais de US$ 900 bilhões em importações anuais dos EUA de seus vizinhos do sul e do norte, representaria um sério revés para a economia norte-americana altamente integrada. As tarifas estão programadas para entrar em vigor às 12h01 (2h01 no horário de Brasília) na terça-feira.

 O mercado também acompanhou dados da indústria dos EUA, que apontaram que empresas estão antecipando compras e pedidos para evitar ter de lidar com a tarifação, ou atrasando negócios por problemas decorrentes das taxações. Em um deles, divulgado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), houve quedas em componentes de novas encomendas, estoques e emprego, e um aumento significativo no que mede o tempo até a entrega dos produtos. O Rabobank ressalta que até o início de janeiro havia uma demanda por dólares decorrente da visão de que as tarifas de Trump limitariam o corte de juros pelo Federal Reserve, o que posteriormente foi deixado de lado por causa do adiamento das medidas. As incertezas e implicações inflacionárias, porém, começaram a prejudicar a confiança. E hoje, além dos dados fracos sobre a indústria, uma estimativa antecipada do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA feita pelo Federal Reserve de Atlanta passou a apontar contração de 2,8% no primeiro trimestre de 2025, de 1,5% na projeção anterior.

FONTE: CNN Brasil
Dólar cai ante moedas globais após Trump confirmar tarifas | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Logística, Negócios

México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA

O atual governo americano continua considerando um aumento de tarifa de importação de 25% para carros e peças produzidas no México, seu vizinho do sul, que tem um parque automotivo voltado para atender o mercado dos EUA.

Todavia, a pressão sobre o México parece estar surtindo o efeito que a Casa Branca quer, em sua disputa de poder com a China já que o governo de Claudia Sheinbaum passou a considerar um aumento de imposto de importação para carros chineses.

Como se sabe, o México é um mercado bem aberto, ainda que não seja tão eclético quanto o do Chile, pois o país latino-americano do norte tem acordos comerciais com pelo menos 41 nações.

Sendo um grande exportador, o México também importa bastante e é só observarmos o portfólio de algumas marcas no país, inclusive americanas, para vermos muitos carros chineses.

Segundo o site Infomone, fontes do governo mexicano revelaram a novidade sob a condição de anonimato, indicando que as negociações entre a Cidade do México e Washington, a esse respeito, já começaram.

O México quer oferecer um pacote de medidas que convença o Tio Sam a deixar de impor uma tarifa de 25% sobre carros e peças mexicanos, o que salvaria em parte a indústria local e, por consequência, a americana.

Nos states, especialistas e alguns fabricantes, como a Ford, disseram não sustentar uma importação de 25% de carros e peças mexicanos no mercado americano, que importa 30% de suas vendas do país latino.

Hoje, o México é altamente estruturado para servir ao mercado americano e isso já vem de décadas, com grandes complexos de montadoras dos EUA, como Aguascalientes, Ramos Arizpe ou Cuautitlán Izcali, por exemplo.

Outros fabricantes, como a Volkswagen, possuem grandes fábricas no país para atender o mercado americano, como Puebla, por exemplo.

No atual cronograma do governo americano, as tarifas de 25% entrarão em vigor em 4 de março, mas o México tem ainda um dia útil antes disso para tentar impedir a introdução dessa barreira fiscal.

FONTE: Noticias Automotivas
México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA | Notícias Automotivas

 

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Economia, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Com Tarifas, Subsídios e Barreiras o Protecionismo promete Redefinir o Comércio

O protecionismo econômico ressurge em 2025 como uma força dominante, moldando o comércio internacional e desafiando décadas de globalização.

Países adotam medidas como tarifas e subsídios para proteger suas economias, enquanto enfrentam os efeitos colaterais em cadeias de suprimentos e crescimento global. Este artigo explora o que é essa tendência, os instrumentos que a sustentam, seus impactos variados e como empresas e nações estão reagindo a esse movimento.

O que é Protecionismo Econômico e Por que Ele Está Voltando à Tona?

Protecionismo econômico é a prática de restringir o comércio internacional para proteger indústrias locais, usando barreiras como tarifas ou quotas. Em 2025, ele ganha força devido a crises como pandemias, tensões geopolíticas e desigualdades econômicas, levando nações a priorizar autossuficiência.

O retorno reflete preocupações com segurança nacional e empregos. Países como os EUA e a Índia buscam reduzir a dependência de importações, como chips da China, enquanto eleitores pressionam por políticas que favoreçam a produção doméstica. Esse movimento marca uma mudança após anos de livre comércio.

Principais Instrumentos do Protecionismo: Tarifas, Barreiras Não Tarifárias e Subsídios

Os instrumentos do protecionismo são variados. Tarifas, como os 25% impostos pelos EUA sobre aço em 2018, encarecem importações. Barreiras não tarifárias, incluindo normas rígidas de qualidade na UE, dificultam o acesso de produtos estrangeiros. Subsídios, como os US$ 52 bilhões da Lei CHIPS dos EUA, fortalecem indústrias locais.

Essas ferramentas são flexíveis e estratégicas. Em 2025, mais de 80 países ajustaram tarifas, segundo a OMC, enquanto subsídios agrícolas na Índia protegem 70% dos pequenos agricultores, mostrando como o protecionismo adapta-se a contextos específicos.

Impacto do Protecionismo nas Cadeias Globais de Suprimentos

O protecionismo fragmenta as cadeias globais de suprimentos em 2025. Barreiras como as tarifas EUA-China elevaram custos logísticos em 15%, forçando empresas a realocar produção. A Apple, por exemplo, expandiu fábricas na Índia para driblar restrições.

Essa ruptura reduz eficiência. Um estudo da McKinsey aponta que cadeias regionais custam 20% mais que as globais otimizadas, afetando preços e prazos. Países dependentes de exportação, como Vietnã, enfrentam quedas de até 10% nas vendas externas.

Como as Tarifas Comerciais Afetam as Economias Desenvolvidas e Emergentes?

Tarifas têm efeitos distintos. Em economias desenvolvidas, como os EUA, elas protegem empregos industriais — a siderurgia ganhou 12 mil vagas desde 2018 —, mas encarecem bens para os consumidores, elevando a inflação em 0,4%, segundo o Fed. Já emergentes, como o México, sofrem com exportações mais caras, perdendo competitividade.

Créditos: depositphotos.com / robertohunger

Para nações em desenvolvimento exportadoras de commodities, tarifas podem ser um golpe duro. O Brasil viu suas vendas de soja à China caírem 8% em 2024 devido a barreiras, enquanto países importadores ganham poder de barganha.

Casos Recentes de Protecionismo: EUA, China e União Europeia

Em 2025, EUA, China e UE lideram o protecionismo. Os EUA mantêm tarifas sobre US$ 300 bilhões em bens chineses, enquanto a Lei de Redução da Inflação injeta US$ 369 bilhões em manufatura local. A China responde com subsídios à tecnologia, como os US$ 150 bilhões para semicondutores.

A UE adota o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, taxando importações poluentes em 10%, protegendo suas indústrias verdes. Esses casos mostram como o protecionismo varia entre estratégias econômicas e ambientais.

Efeitos do Protecionismo no Comércio Internacional e no Crescimento Econômico Global

O protecionismo reduz o comércio global em 2025. A OMC estima uma queda de 2,5% no volume de trocas desde 2022, com barreiras custando US$ 1 trilhão anualmente. O crescimento econômico desacelera, projetado em 3% pela OCDE, contra os 4% pré-pandemia.

Setores exportadores, como eletrônicos, perdem mercado, enquanto indústrias locais, como aço nos EUA, crescem 5%. Esse trade-off revela um mundo mais fragmentado, onde ganhos domésticos vêm às custas da interdependência global.

Respostas Regionais ao Protecionismo: Acordos Bilaterais e Blocos Econômicos

Regiões reagem ao protecionismo com acordos próprios. O USMCA fortalece o comércio entre EUA, México e Canadá, com 70% dos bens livres de tarifas extras. A ASEAN intensifica trocas internas, elevando o comércio em 12% desde 2023.

Blocos como a UE e o Mercosul criam zonas de livre comércio alternativas, enquanto acordos bilaterais, como Japão-Índia, driblam barreiras globais. Essas estratégias mostram uma adaptação pragmática a um mundo menos aberto.

Protecionismo vs. Globalização: Vantagens e Desvantagens para Diferentes Setores

Protecionismo beneficia setores locais sensíveis. A agricultura europeia ganha com subsídios de €60 bilhões anuais, mas exportadores de vinho perdem 15% em vendas externas. A globalização favorece indústrias de escala, como tecnologia, com cadeias globais cortando custos em 30%.

A desvantagem do protecionismo é o encarecimento de bens — eletrodomésticos subiram 10% nos EUA desde 2018. Já a globalização expõe setores frágeis à concorrência, como têxteis na África, que encolheram 20% em uma década.

Como as Empresas Estão se Adaptando ao Aumento das Barreiras Comerciais?

Empresas em 2025 ajustam estratégias às barreiras. A Toyota realocou 10% de sua produção da China para o México, reduzindo impactos de tarifas. Pequenas empresas na Indonésia usam e-commerce transfronteiriço, como Shopee, para contornar restrições, crescendo 25% em vendas.

Diversificação é chave. A Samsung agora tem fornecedores em seis países, contra três em 2020, enquanto a análise de risco geopolítico vira rotina. Essas adaptações mostram resiliência em um comércio mais restrito.

O Futuro da Globalização: Tendências e Cenários Pós-Protecionismo

Até 2030, a globalização pode evoluir ou encolher. Um cenário prevê blocos regionais dominantes, com 60% do comércio interno aos grupos, segundo a BCG. Outro aponta para uma globalização híbrida, onde tecnologias como o 5G mantêm cadeias digitais apesar de barreiras físicas.

Tendências como nearshoring — produção mais próxima do consumo — ganham força, com 30% das empresas dos EUA adotando-o em 2025. O futuro depende de como nações equilibram proteção e conexão.

FAQ

O que é protecionismo econômico?
Restrição ao comércio internacional para proteger indústrias locais com tarifas e subsídios.

Por que o protecionismo está voltando?
Crises, segurança nacional e pressão por empregos locais impulsionam seu retorno.

Como o protecionismo afeta o comércio global?
Reduz trocas em 2,5% e aumenta custos em US$ 1 trilhão ao ano.

Quais setores ganham com protecionismo?
Indústrias locais, como agricultura e manufatura, se beneficiam.

FONTE: BMC News
Com Tarifas, Subsídios e Barreiras o Protecionismo promete Redefinir o Comércio

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Internacional, Notícias

UE reagirá ‘com firmeza e rapidez’ se EUA impuser tarifas sobre importações do bloco

Comissário europeu de Comércio, Maros Sefovic, disse que a União Europeia não vê “nenhuma justificativa para aumentos tarifários repentinos por parte do governo americano.

A União Europeia reagirá “com firmeza e rapidez” para proteger seus interesses se Washington impor tarifas sobre as importações provenientes do bloco, disse nesta quarta-feira (19) o comissário europeu de Comércio, rejeitando a afirmação do presidente Donald Trump de que a relação comercial entre ambos os mercados é injusta.

“É a definição mesma de uma parceria onde todos se beneficiam, e não há nada de injusto”, afirmou Maros Sefcovic nesta quarta-feira durante um evento no American Enterprise Institute, em Washington.

Sefcovic disse que a UE não vê “nenhuma justificativa para aumentos tarifários repentinos e unilaterais” por parte dos Estados Unidos, e acrescentou que as empresas dependem da estabilidade econômica e da previsibilidade de ambas as partes.

Se os Estados Unidos impuserem tarifas sobre os produtos da UE, isso criaria “barreiras desnecessárias” às exportações, às empresas agrícolas e aos trabalhadores de ambos os lados do Atlântico, afirmou o comissário.

“Para proteger os interesses europeus, não teremos outra opção a não ser responder com firmeza e rapidez”, disse Sefcovic, antes de se reunir com os pares americanos.

Mas enfatizou que o bloco fará tudo o possível para evitar esse resultado.

A visita do comissário europeu ocorre depois que Trump ameaçou impor “tarifas recíprocas” aos parceiros comerciais e qualificou de “absolutamente brutal” a política comercial da UE em relação aos Estados Unidos.

Na região, o líder republicano decidiu impor a Canadá e México tarifas aduaneiras de 25% sobre todos os seus produtos, antes de suspender a medida por um mês para realizar negociações entre os três parceiros.

Também aumentou em 10% as tarifas sobre a China e anunciou tarifas aduaneiras de 25% sobre o aço e o alumínio, sem exceções, a partir de 12 de março.

A União Europeia não descarta uma retaliação imediata caso as tarifas sejam impostas, mas trabalha para evitar o pior cenário.

FONTE: EXAME
UE reagirá ‘com firmeza e rapidez’ se EUA impuser tarifas sobre importações do bloco | Exame

 

 

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Tarifa aplicada pelo Brasil a produtos dos EUA é 4 vezes menor que previsto em acordo

Segundo a CNI, taxa de importação real aplicada aos Estados Unidos foi de 2,7% em 2023

 

A tarifa aplicada pelo Brasil aos produtos norte-americanos sofriam, em 2023, uma taxa de importação real de 2,7%, valor quatro vezes menor do que o valor nominal de 11,2%, que o país assumiu como compromisso na OMC (Organização Mundial do Comércio), segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

A confederação informou que a diferença na taxa ocorre devido ao uso de regimes aduaneiros especiais, como a suspensão de tributos vinculados a um produto e até mesmo a redução temporária de impostos. Motores e máquinas não elétricas, adubos, fertilizantes químicos, óleos combustíveis de petróleo e gás natural não têm a incidência de tarifas, por exemplo.

Entre 2019 e 2024, as vendas da indústria de transformação para o mercado norte-americano somaram US$ 159,5 bilhões. Além disso, os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking de comércio de serviços e investimentos diretos no país.

Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, o empresário vem focando em sobretaxar países. Recentemente, justificando uma possível taxação, Trump citou uma lista de países que, segundo ele, querem prejudicar os EUA, como o Brasil.

Apesar disso, o relacionamento bilateral é positivo para os Estudos Unidos, que mantêm um superávit expressivo nas transações com o Brasil. De acordo com a CNI, nos últimos 5 anos, os EUA acumularam um superávit de US$ 58,3 bilhões no comércio bilateral de bens e de serviços entre 2019 e 2024.

“O Brasil se destaca pelo saldo positivo para os EUA, ao contrário de países como China, Canadá, México e União Europeia, com os quais os norte-americanos enfrentam déficits”, concluiu a confederação.

FONTE: Noticias R7
Tarifa aplicada pelo Brasil a produtos dos EUA é 4 vezes menor que previsto em acordo – Noticias R7

 

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Reino Unido acelera consulta a siderúrgicas em resposta às tarifas dos EUA

O governo trabalhista disse anteriormente que queria investir 2,5 bilhões de libras na indústria siderúrgica

A Grã-Bretanha publicou uma importante consulta para sua indústria siderúrgica neste domingo (16), semanas antes do previsto devido ao anúncio do presidente Donald Trump de novas tarifas sobre todas as importações de aço para os Estados Unidos.

O “Plano para o Aço” analisará questões enfrentadas pela indústria do Reino Unido, como altos custos de energia e “práticas comerciais desleais” de outros países, disse o Departamento de Negócios e Comércio em comunicado.

O governo trabalhista disse anteriormente que queria investir 2,5 bilhões de libras (US$ 3,15 bilhões) na indústria siderúrgica e que publicaria uma estratégia sobre seus planos para impulsionar o setor na primavera.

“A indústria siderúrgica do Reino Unido tem um futuro de longo prazo sob este governo. Dissemos isso durante a eleição e estamos cumprindo agora”, disse o secretário de negócios e comércio Jonathan Reynolds na declaração.

Na semana passada, Reynolds afirmou que a Grã-Bretanha tentaria persuadir o governo dos EUA de que seus produtos de aço e alumínio deveriam evitar tarifas devido ao papel sensível que desempenham no setor de defesa dos EUA e em suas cadeias de suprimentos de manufatura.

Trump disse hoje que introduziria novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA, além das tarifas existentes sobre metais. Ele pontuou no início de fevereiro, ao falar sobre tarifas em geral, que achava que algo poderia ser “resolvido” com a Grã-Bretanha.

Reynolds declarou às emissoras no domingo que vinha construindo relacionamentos com autoridades do governo Trump, que, segundo ele, viam a Grã-Bretanha sob uma “luz diferente” de outros países que foram alvo de tarifas.

A Grã-Bretanha e os Estados Unidos comercializam centenas de bilhões de dólares em bens e serviços anualmente. O órgão da indústria UK Steel alertou que as tarifas poderiam ser “devastadoras”, já que os EUA são o segundo maior mercado de exportação de aço do Reino Unido, valendo mais de 400 milhões de libras por ano.

FONTE: CNN Brasil
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Tarifas recíprocas de Trump potencialmente aumentam custos para o Brasil

EUA citam tarifas brasileiras sobre etanol, carnes e laticínios como práticas comerciais desleais

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a implementação de tarifas recíprocas, com o objetivo de igualar as taxas que outros países impõem aos exportadores americanos. Embora Trump não tenha mencionado explicitamente o Brasil durante seu anúncio, um memorando divulgado pela Casa Branca destacou o etanol brasileiro e as exportações agrícolas como assuntos de preocupação devido às disparidades tarifárias percebidas.

Como exemplo de “injustiça tarifária”, o documento observa que, enquanto os EUA impõem uma tarifa de 2,5% sobre as importações brasileiras de etanol, o Brasil aplica uma tarifa de 18% sobre o etanol americano. “Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, segundo o memorando.

Durante uma coletiva de imprensa após o anúncio, Trump criticou as barreiras comerciais que restringem as exportações de carne e laticínios dos EUA para o Brasil, conforme relatado pelo The Washington Post.

“Agora, estamos nivelando o campo de jogo”, disse Trump, referindo-se a todos os parceiros comerciais dos EUA. Ele acrescentou que algumas das novas tarifas podem entrar em vigor nas próximas semanas, priorizando os países com os quais os EUA têm os maiores déficits comerciais.

Trump disse que as tarifas serão determinadas caso a caso pelo indicado ao Departamento de Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

Ele argumentou que a falta de reciprocidade é um fator-chave do déficit comercial “grande e persistente” dos EUA e disse que o Escritório de Administração e Orçamento emitiria um relatório dentro de 180 dias avaliando o impacto da política. O memorando que descreve o plano de Trump descreve o déficit comercial dos EUA como uma ameaça à segurança nacional – uma classificação que poderia permitir que as tarifas entrassem em vigor sem a aprovação do Congresso.

“É política dos Estados Unidos reduzir nosso grande e persistente déficit comercial anual de mercadorias e abordar outros aspectos injustos e desequilibrados de nosso comércio com parceiros comerciais estrangeiros”, segundo o documento.

As novas tarifas provavelmente desencadearão uma onda de negociações entre os EUA e os países afetados. Em sua coletiva de imprensa, Trump disse que está aberto a acordos comerciais bilaterais e ficaria “feliz” em reduzir as tarifas se outros países fizerem o mesmo.

Uma das práticas que Trump criticou como injusta é o imposto sobre valor agregado (IVA) da União Europeia, que ele rotulou como uma prática comercial “discriminatória e injusta”. O assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, disse que o imposto efetivamente triplica a tarifa do bloco sobre as exportações.

A UE pode exportar tantos frutos do mar quanto quiser para os EUA. No entanto, a UE proíbe as exportações de frutos do mar de 48 estados dos EUA, disse a Casa Branca em um comunicado. Como resultado, em 2023, os EUA importaram US$ 274 milhões em frutos do mar da UE, mas exportaram apenas US$ 38 milhões, de acordo com o documento.

Além da UE, a Índia também foi citada como um país que se beneficia do atual sistema comercial dos EUA e pode estar entre os primeiros afetados pelas novas medidas. A Casa Branca afirma que a tarifa média dos EUA sobre produtos agrícolas é de 5%, enquanto a tarifa média da Índia sobre os mesmos produtos é de 39%.

Durante a coletiva de imprensa após a assinatura da nova medida, Trump foi questionado sobre a potencial criação de uma moeda comum para o bloco BRICS – liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele alertou que, se o grupo seguir em frente com o plano, seus membros poderão enfrentar tarifas de “pelo menos 100%”.

FONTE: VALOR INTERNACIONAL
Tarifas recíprocas de Trump podem aumentar custos para o Brasil | Relações Exteriores | valorinternational

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Trump e Modi revelam plano para duplicar o comércio entre EUA e Índia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu nesta quinta-feira (13) com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na Casa Branca, onde anunciou planos para o comércio bilateral e que o governo americano aumentará as vendas militares para a Índia a partir deste ano.

Em entrevista coletiva conjunta, no Salão Oval, logo após a reunião, Trump afirmou que ele e o premiê irão “anunciar um plano para fortalecer ainda mais [seus] laços econômicos”, incluindo o aumento das vendas militares para a Índia em “muitos bilhões de dólares”.

“Também estamos abrindo caminho para, no futuro, fornecer à Índia o caça F-35”, disse o presidente dos EUA.

Além disso, Modi disse que os EUA e a Índia estabeleceram a meta de dobrar seu comércio bilateral. “Estabelecemos a meta de mais que dobrar nosso comércio bilateral para alcançar US$ 500 bilhões até 2030. Nossas equipes trabalharão para concluir, muito em breve, um acordo comercial mutuamente benéfico”, disse o premiê.

Disparidades comerciais

Durante a coletiva, Trump também anunciou que a Índia reduzirá tarifas sobre produtos americanos e que ele e Modi iniciariam negociações para corrigir disparidades comerciais, com o objetivo de assinar um acordo.

O presidente americano relembrou que, durante seu primeiro mandato, discutiu as altas tarifas da Índia, mas não conseguiu obter concessões. Agora, sob o novo sistema de tarifas recíprocas anunciado nesta quinta-feira, os EUA simplesmente aplicarão as mesmas taxas cobradas pela Índia.

“É muito difícil vender para a Índia porque eles têm barreiras comerciais e tarifas muito altas”, disse Trump. “Neste momento, somos uma nação recíproca… Vamos cobrar da Índia o mesmo que eles nos cobram. O mesmo vale para qualquer outro país. Isso se chama reciprocidade, o que considero uma abordagem muito justa.”

Fonte: Valor Econômico
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