Comércio, Economia, Informação, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

Vendas no comércio catarinense crescem 7,2% em um ano, aponta IBGE

Dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nessa quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

As vendas no comércio de Santa Catarina cresceram 7,2% em um intervalo de 12 meses, de outubro de 2023 a outubro de 2024. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nessa quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em outubro deste ano, as vendas cresceram 0,4% na série com ajustes sazonais. Este é o quarto melhor resultado de 2024, e deixou o Estado no mesmo patamar de vendas no Brasil, que também está com 0,4%. Os números deixam Santa Catarina na 14ª posição no ranking nacional, que é liderado por Roraima (4,3%).

Ainda assim, o resultado apresenta uma desaceleração se comparado com o mês de setembro, quando as vendas do varejo cresceram 0,7%.

Comércio foi responsável por quase 35% de empregos gerados

Em outubro, o comércio foi responsável por 34,6% das vagas de emprego geradas em Santa Catarina, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado positivo é devido a uma perspectiva de aumento do consumo por parte das famílias catarinenses, de acordo com a economista da Fecomércio/SC, Edilene Cavalcanti.

A intenção de consumir dos catarinenses cresceu 0,1% em outubro, sendo a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Amazonas.

— Outro dado positivo é que a satisfação com o acesso ao crédito cresceu 2,5% em outubro, apesar do cenário de aumento dos juros e crescente pressão inflacionária no país. Como um todo, o contexto tem sido altamente positivo para o comércio em 2024. Além disso, estamos prestes a iniciar a temporada, que costuma ser um período bastante positivo, em especial no litoral — afirma Edilene.

Ao mesmo tempo, a satisfação com o acesso ao crédito cresceu 2,5% no mês, apesar das perspectivas de aumento da taxa de juros e da pressão inflacionária no país.

As vendas no comércio estão em crescimento ininterrupto desde maio. Em outubro, o aumento chegou ao segundo maior nível da série histórica do IBGE, ocorrido em julho de 2021.

Móveis e eletrodomésticos cresceram mais

Na comparação anual, o principal aumento das vendas foi nos itens de móveis e eletrodomésticos, que cresceram 23,3%, seguido por cosméticos e artigos farmacêuticos, com 15,1%.

Em outubro deste ano, um destaque positivo foi o aumento de 15,1% nas vendas de “Artigos
Farmacêuticos, médicos e cosméticos”. O aumento superou o crescimento observado em setembro, que foi de 12,6%.

As vendas de equipamentos e de materiais para escritório, por outro lado, caíram em 10,5%. A de livros,
jornais, revistas e papelaria caiu em 2,4%.

O comércio ampliado catarinense — que inclui as vendas de veículos, motocicletas, materiais de construção e o atacarejo, cresceu 12,3% no mês — ocupando o 10º lugar no ranking nacional e superando em 3,5 p.p a média brasileira de 8,8%, e em 7,1% o resultado de setembro, quando as vendas tinham crescido 5,2%. Novamente, foram destaques as vendas de Veículos, motocicletas, partes e peças.

Veja variação do volume de vendas do varejo restrito e ampliado

Varejo Restrito: Variação Mensal 0,4%, Acumulado 4,2%

  • Combustíveis e lubrificantes: Variação Mensal 1,2%, Acumulado -2,1%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: Variação Mensal 7,4%, Acumulado 4,5%
  • Tecidos, vestuário e calçados: Variação Mensal 0,8%, Acumulado -4,6%
  • Móveis e eletrodomésticos: Variação Mensal 23,3%, Acumulado 10,5%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: Variação Mensal 15,1%, Acumulado 12,8%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: Variação Mensal -2,4%, Acumulado -5,3%
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: Variação Mensal -10,5%, Acumulado 5,5%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: Variação Mensal 12,5%, Acumulado 8,5%

Varejo Ampliado: Variação Mensal 12,3%, Acumulado 7,9%

  • Veículos, motocicletas, partes e peças: Variação Mensal 28,2%, Acumulado 20,0%
  • Materiais de construção: Variação Mensal 10,2%, Acumulado 0,2%
  • Atacarejo: Variação Mensal 5,5%, Acumulado 6,5%

    FONTE: NSCtotal
    https://www.nsctotal.com.br/noticias/vendas-no-comercio-catarinense-crescem-72-em-um-ano-aponta-ibge?utm_source=WhatsApp&utm_medium=link&utm_campaign=WhatsApp

 

Ler Mais
Economia, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

Dólar alcança novo recorde com pacote fiscal emperrado por disputa das emendas

O dólar terminou esta 2ª feira (9.dez.2024) a R$ 6,08, alta de 0,18%. A moeda norte-americana atingiu novamente um patamar recorde de fechamento, superando a cotação de 6ª feira (6.dez).

O maior fator de influência para a movimentação de mercado foi novamente o pacote fiscal do governo. Desta vez, a questão é em relação à votação das medidas de revisão de gastos no Congresso. Um impasse por causa da liberação de emendas pode dificultar a tramitação do pacote no Legislativo.

O dólar atingiu R$ 6,09 na máxima do dia. Leia abaixo como se comportou o câmbio em 2024:

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino decidiu manter regras mais duras para a liberação de emendas de deputados e senadores –o que motivou o impasse.

A decisão do ministro se deu por volta de 12h, logo quando o dólar começou a subir. Leia como se deu a cotação minuto a minuto no infográfico abaixo:

Ele rejeitou integralmente um pedido de reconsideração da AGU (Advocacia Geral da União) sobre as ressalvas que o magistrado havia feito sobre a lei aprovada pelo Congresso com novas normas para liberar o pagamento dos recursos.

A decisão de Flávio Dino cria um grande problema para o Planalto: sem o dinheiro das emendas ao Orçamento para amaciar a base de apoio que tem no Congresso, Lula terá dificuldades para aprovar o pacote de corte de gastos.

Emendas são instrumentos legislativos que obrigam o Poder Executivo a executar despesas específicas propostas por congressistas. Em geral, são usadas em obras e projetos de política pública nos Estados. Muitas vezes servem como objeto de negociação no Congresso. O governo cede parte do dinheiro em troca de apoio a projetos próprios.

TAXA DE JUROS
Para além do corte de gastos, o mercado também está de olho no que deve ser decidido na reunião de 4ª feira (11.dez) do Copom (Comitê de Política Monetária).

O colegiado do Banco Central definirá qual o novo patamar da taxa básica de juros, a Selic. A expectativa do mercado financeiro é de uma alta de 0,75 ponto percentual no indicador. Alguns nomes já dizem que a alíquota base pode sofrer um incremento de 1 ponto percentual.

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Influencia diretamente as alíquotas que serão cobradas de empréstimos, financiamentos e investimentos. No mercado financeiro, impacta o rendimento de aplicações. Atualmente, está em 11,25% ao ano.

FONTE: POder 360
https://www.poder360.com.br/poder-economia/dolar-bate-recorde-com-pacote-fiscal-travado-por-impasse-das-emendas/#:~:text=A%20moeda%20norte%2Damericana%20atingiu,revis%C3%A3o%20de%20gastos%20no%20Congresso.

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Logística, Mercado Internacional

Comércio Exterior: exportações para Argentina

O maior item é Insumos Industriais Elaborados, no valor de US$ 4,2 bilhões, mas apenas 8,3% das exportações do setor.

O gráfico abaixo mostra as exportações para a Argentina, no acumulado de 12 meses até novembro de 2024. Argentina responde por apenas 5,5% das exportações brasileiras. O maior item é Insumos Industriais Elaborados, no valor de US$ 4,2 bilhões, mas apenas 8,3% das exportações do setor. O segundo ítem é Peças para Equipamento de Transporte (US$ 2,7 bi e 42% do setor) e Automóveis para Passageiros (U$ 2,0 bi ou 77,8% das exportações do setor).

Fonte: Jornal ggn
https://jornalggn.com.br/economia/comercio-exterior-exportacoes-para-argentina/

 

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Mercado Internacional

Acordo UE-Mercosul é passo importante, mas não definitivo, avalia FIESC

Entidade vê potencial para aumentar exportações em segmentos como têxtil, de confecções, de arroz, de peixe, laticínios, além de carnes de frangos e suínos; mas lembra que entrada em vigor ainda depende de novas etapas de aprovação pelos países integrantes dos dois blocos.

Florianópolis, 06.12.24 – O Acordo de Associação Mercosul-União Europeia, concluído nesta sexta-feira (6), é um passo importante, mas não definitivo para o aumento dos negócios entre o Brasil e a União Europeia, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Mario Cezar de Aguiar. “Vemos potencial para ampliar negócios em diversos segmentos nos quais a diversificada indústria catarinense é competitiva, como têxtil, de confecções, de arroz, de peixe, laticínios, além de carnes de frangos e suínos. Mas há uma série de aprovações que precisam ser concluídas para que o acordo efetivamente entre em vigor”, lembra.

Para a indústria brasileira, a expectativa é que o acordo possa representar um avanço na agregação de valor à produção, fazendo frente ao processo de reprimarização das exportações. Trata-se de uma das maiores áreas de integração econômica do mundo, abrangendo um mercado de mais de 750 milhões de consumidores, com participação de 17% da economia global e de 30% das exportações mundiais de bens.

Um dos destaques do acordo é a cota de 180 mil toneladas de carne de frango, isenta de tarifas, e de 25 mil toneladas de carne suína, com uma tarifa reduzida de R$ 83,00 por tonelada, implementadas gradualmente ao longo de seis anos, o que será importante para a indústria catarinense. Além disso, o setor poderá se beneficiar com o aumento das cotas da União Europeia para a exportação de arroz do Mercosul, que chega a 60 mil toneladas sem tarifas, de acordo com a versão preliminar do acordo.

A FIESC também identificou potencial para elevar as vendas de peixes, cujas tarifas são superiores a 20%; itens específicos dos setores têxtil, de vestuário e calçados, cujas tarifas variam entre 10% e 12%; e produtos alimentícios, como ovos e derivados de laticínios que enfrentam tarifas de 29%.

Análise – As exportações brasileiras para a União Europeia totalizaram US$ 46 bilhões em 2023, sendo majoritariamente compostas por petróleo, minério de ferro e produtos alimentícios. Por outro lado, as importações da União Europeia para o Brasil somaram US$ 45,4 bilhões, consistindo, em sua maior parte, de produtos industriais. Considerando que as tarifas impostas pelo Brasil a produtos europeus (em média, 14,1%, segundo estudo do IPEA) são, em geral, mais altas do que aquelas que a União Europeia impõe ao Brasil (4,3%, segundo o mesmo estudo), seria esperado que os maiores beneficiados fossem os europeus. “No entanto, a realidade da economia mundial é mais complexa, de modo que não se pode determinar a priori quem será mais favorecido. O certo é que não se trata de um jogo de soma zero. Ambos os lados terão ganhos”, resume o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt.

No que se refere aos benefícios para os europeus, é importante considerar que os mercados de bens industriais são amplamente dominados por produtores asiáticos e americanos. Isso significa que o Brasil já importa de outros países muitos dos produtos cujas tarifas serão reduzidas para os europeus. “Nesse contexto, a indústria brasileira tende a se beneficiar com a redução dos preços de bens de capital e insumos químicos, essenciais à competitividade”, avalia Aguiar.

Além disso, as vantagens competitivas já consolidadas pelos europeus em produtos como farmacêuticos e alimentos – incluindo vinhos, outras bebidas alcoólicas, azeite, certas frutas, maltes e chocolates – deverão ampliar suas participações no mercado de consumo brasileiro.

Longa negociação – O acordo é resultado de um longo processo de negociação iniciado em 1999. Após avanços significativos ao longo dos anos, as negociações foram concluídas preliminarmente em 2019. No entanto, a ratificação e implementação do acordo ficaram paralisadas devido a preocupações levantadas por ambas as partes, principalmente relacionadas a questões ambientais e de sustentabilidade. Em 2023, as negociações foram reabertas com o objetivo de abordar essas preocupações e buscar um consenso equilibrado.

Com a abertura do mercado europeu, aproximadamente 97% das exportações industriais brasileiras ao bloco terão tarifa zero assim que o acordo entrar em vigor. Essa medida incentivará a indústria do Brasil a exportar bens de maior valor agregado para um mercado altamente competitivo, com um PIB per capita de US$ 40,8 mil, fortalecendo a presença do país em cadeias globais de valor e promovendo a diversificação da pauta exportadora.

Outro impacto relevante está na criação de empregos. Em 2023, a cada 1 bilhão de reais exportados para o bloco europeu, foram criados 21,7 mil empregos, superando mercados como o chinês, que abriu 14,4 mil empregos por bilhão de reais exportados.

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/acordo-ue-mercosul-e-passo-importante-mas-nao-definitivo-avalia-fiesc

Ler Mais
Economia, Gestão, Informação, Mercado Internacional

O Banco Central do Brasil e a National Financial Regulatory Administration (NFRA), autoridade supervisora financeira da China, assinam Memorando de Entendimento

O Banco Central do Brasil e a National Financial Regulatory Administration (NFRA), autoridade supervisora financeira da China.
Assinaram em 29 de novembro de 2024 Memorando de Entendimento para fortalecer o desempenho de suas respectivas atribuições na garantia do funcionamento seguro e sólido das entidades por eles supervisionadas.
O novo acordo atualiza e substitui o Memorando assinado em junho de 2012 e reafirma as bases para uma cooperação eficaz entre os dois órgãos supervisores, abordando, entre outros aspectos, o intercâmbio de informações relacionadas com a situação econômico-financeira das entidades supervisionadas, resiliência operacional e segurança cibernética, planos de resolução e avaliação de resolubilidade, confidencialidade da informação, e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT), bem como a realização de inspeções nas entidades supervisionadas localizadas na jurisdição da outra autoridade.
O Memorando foi assinado pelo Diretor de Fiscalização do BCB, Ailton de Aquino Santos, e pelo Vice-Ministro da NFRA, Xiao Yuanqi, durante reunião realizada no BCB em São Paulo.

FONTE: BANCO CENTRAL DO BRASIL
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/20446/nota

Ler Mais
Economia, Informação, Logística, Navegação, Negócios

Ações da Maersk enfrentam desafios com mudança na oferta e demanda do setor marítimo

As recomendações de venda para as ações da A.P. Moller – Maersk A/S estão aumentando, impulsionadas por novas preocupações sobre o excesso de oferta no mercado de transporte marítimo.

Na quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, o Morgan Stanley rebaixou a classificação da companhia dinamarquesa para “underweight” (abaixo do peso), em relação à classificação anterior de “equalweight” (neutra). Segundo dados da Bloomberg, apenas duas empresas no índice Stoxx Europe 600 — a desenvolvedora de videogames polonesa CD Projekt SA e a fornecedora de energia austríaca Verbund AG — tinham mais classificações negativas até 3 de dezembro.

“Os riscos negativos para os lucros tornam a Maersk uma armadilha de valor”, escreveram Cedar Ekblom e colegas, analistas do Morgan Stanley, em nota. “Prevemos um crescimento da oferta de contêineres significativamente superior à demanda.”

As preocupações com o excesso de capacidade voltaram à tona após o impacto positivo nas taxas de frete, gerado pelos ataques de rebeldes Houthis a embarcações no Mar Vermelho, ter se dissipado. O setor enfrenta excesso de capacidade devido aos investimentos realizados durante as interrupções causadas pela pandemia de Covid-19. Além disso, tarifas prometidas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, podem reduzir a demanda no futuro.

No dia 4 de dezembro, as ações da Maersk sofreram um golpe duplo. O JPMorgan Chase & Co. reduziu sua meta de preço para 8.450 coroas dinamarquesas, contra 9.000 coroas anteriormente, indicando uma queda de 33% em relação ao fechamento de terça-feira. As ações chegaram a cair 4%, sendo negociadas a 12.035 coroas.

“As dinâmicas do setor permanecem desfavoráveis devido ao excesso estrutural de oferta”, observou a analista Alexia Dogani em uma nota.

Fonte: Bloomberg via Yahoo! Finance
https://finance.yahoo.com/news/maersk-sell-ratings-stack-shipping-110522791.html?guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAElJe9Ol6ue2geMXMzl9Z6F4pOUCQrZDM5mdFrVEMpzaeFjydbwO1Q0q_2EsYlm-l8QAhaJY2KAJhW5SAAssHKxjedORR3jqdhYW9fY0rQHBSMmkvaRjFCku31rF7w_Hk_kShWZAJUP_dCsMBYA8A8yUZWMXOVKMjLXZZ_Udcm89&guccounter=2

 

Ler Mais
Economia, Gestão, Importação, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Tributação

Defasagem entre peso argentino oficial e paralelo cai para 1 dígito com Milei

BUENOS AIRES (Reuters) – A diferença entre a taxa de câmbio oficial da Argentina e as taxas paralelas populares — que foi de quase 200% no ano passado, em meio à queda da confiança na moeda — diminuiu para um dígito sob o governo do presidente libertário Javier Milei.

O fortalecimento da moeda nos mercados não oficiais que argentinos usam para contornar os rígidos controles de capital, em vigor desde 2019, está sendo impulsionado pelo foco de Milei em um “déficit zero”, que ajudou a reforçar a confiança nos ativos locais.

O peso apreciava cerca de 1% no mercado paralelo nesta terça-feira, para 1.090 por dólar, menos de 8% de diferença da taxa oficial perto de 1.013 pesos. Essa diferença estava em 60% em julho e em de cerca de 170% quando Milei assumiu o cargo, em dezembro de 2023.

“A diferença entre os dólares financeiros (paralelos) e o dólar oficial já está confortavelmente em um dígito”, disse o economista Roberto Geretto, da consultoria Adcap, com sede em Buenos Aires.

“O dólar financeiro está em seu nível mais baixo desde maio de 2018, quando não havia restrições cambiais.”

Milei desvalorizou o peso em mais de 50% logo após assumir o cargo, o que aumentou a inflação. No entanto, cortes rigorosos nos gastos, reversão de um profundo déficit fiscal e medidas para aumentar as reservas e os depósitos em dólares fortaleceram a moeda argentina desde então.

Empresas e investidores estão observando atentamente a moeda, com a suspensão dos controles de capital como uma das principais exigências de muitos agentes. Eles afirmam que as restrições continuam sendo um grande obstáculo para fazer negócios no país, rico em grãos e gás.

Por Jorge Otaola.

FONTE: MSN
https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/defasagem-entre-peso-argentino-oficial-e-paralelo-cai-para-1-d%C3%ADgito-com-milei/ar-AA1vcxOb?cvid=d34a4d5c870445d298ab6d08b7e9f090&ei=30&ocid=windirect&utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_05122024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Importação, Informação, Logística, Tributação

Saiba como ficam os negócios com o Brasil a partir do fim do imposto de importação da Argentina

Medida deve valer antes do final do ano, antes disso já houve redução da alíquota

A Argentina, país de relevância comercial para o Brasil, reduziu a cobrança do PAIS (Para uma Argentina Inclusiva e Solidária) em 95% e promete eliminar o tributo até o final deste ano. O imposto foi criado no governo anterior ao de Javier Milei de forma emergencial sobre algumas operações em moeda estrangeira da República Argentina, mas acabou se tornando permanente. E como ficam os negócios com o nosso País a partir desta mudança?

A normativa, publicada no último dia 26 pela ARCA, sucessora da AFIP (órgão que faz as funções da Receita Federal no país vizinho), é comemorada por entidades do Rio Grande do Sul. Segundo o secretário-geral da Câmara Empresarial Argentino Brasileira do Rio Grande do Sul, Leandro Cezimbra, a medida melhora a competitividade dos nossos produtos e possibilita que os argentinos venham ao Brasil pagando menos imposto para adquirir moeda estrangeira. “Assim, indústria e turismo serão bastante impactados e de maneira positiva”, diz Cezimbra.

Além da redução, o importador argentino não tem mais a obrigação de recolher o valor do imposto antecipadamente. “Com o fim do imposto, barateiam-se produtos importados, permitindo uma maior competitividade para a produção brasileira, que sempre viu o mercado argentino como atrativo, mas que desde 2019, com a criação do imposto, acabou perdendo competitividade’, explica o secretário-geral.

Cezimbra lembra que embora haja uma medida que beneficie os negócios entre os dois países, a economia argentina ainda é frágil no governo Milei. Não houve crescimento econômico significativo, mas as reformas estatais estão sendo implementadas conforme a possibilidade. A redução da carga na importação possibilita que nossos produtos ingressem no mercado vizinho com maior força, porém, não sem protesto e sem reclamações do setor produtivo argentino”, alerta.

FONTE: ABC Mais
https://www.abcmais.com/economia/saiba-como-ficam-os-negocios-com-o-brasil-a-partir-do-fim-do-imposto-de-importacao-da-argentina/amp/

Ler Mais
Economia, Gestão, Industria, Informação, Mercado Internacional, Sustentabilidade

Aumentam as pressões sobre a UE para finalizar acordo comercial com o Mercosul

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, tornou-se alvo de fortes pressões, nesta terça-feira (3), para que finalize o acordo de livre comércio com o Mercosul, bloco que realizará uma cúpula no Uruguai esta semana.

A chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, declarou, nesta terça-feira, que a cúpula marcada para quinta e sexta-feira, em Montevidéu, é provavelmente a “última oportunidade” de fechar o acordo.

“Do ponto de vista alemão, a cúpula do Mercosul que será realizada em Montevidéu na sexta-feira é provavelmente a última oportunidade” para selar o acordo, disse Baerbock ao chegar a uma reunião de ministros das Relações Exteriores da Otan.

“É hora de levar a parceria com os países do Mercosul para o próximo estágio. Acho que é essencial que a Comissão Europeia finalize politicamente o acordo de livre comércio do Mercosul”, afirmou.

Para Baerbock, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, “tem um mandato completo” para selar o acordo, “e, em nossa opinião, ela deveria fazer uso dele”.

O acordo de livre comércio entre UE e Mercosul, penosamente negociado por 25 anos, parece ter chegado ao seu estágio decisivo, e não está excluído que a cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu seja o cenário do anúncio. A equipe de Von der Leyen ainda não confirmou se a presidente da Comissão viajará ao Uruguai para participar da cúpula.

– Evitar mais atrasos –

Nesta terça-feira, a diretora-geral de Comércio da Comissão Europeia, Sabine Weyand, disse que embora os trabalhos tenham progredido, as discussões entre os dois blocos continuam “em nível político”, incluindo a participação do novo Comissário Europeu para o Comércio, Maros Sefcovic.

Para Weyland, o acordo tem uma “importância estratégica (…) de uma perspectiva geopolítica, econômica e de sustentabilidade”, afirmou ao Comitê de Comércio Internacional do Parlamento Europeu.

“No complexo cenário geopolítico atual, garantir acordos comerciais com parceiros confiáveis é essencial para a segurança econômica e a resiliência da UE”, declarou.

Na mesma audiência, o eurodeputado espanhol Gabriel Mato advertiu que perder a oportunidade de selar o acordo poderia ser um golpe fatal.

“Está claro que novos atrasos nas negociações tornarão esse acordo deste tipo inviável”, alertou.

Em qualquer cenário, ainda haveria um caminho a ser percorrido, acrescentou, visto que o texto negociado e eventualmente aprovado ainda teria que ser traduzido e submetido a uma revisão jurídica.

Para Mato, rejeitar o acordo “é dar um presente àqueles que competem conosco”.

A assinatura do tratado enfrenta forte oposição de toda a classe política da França, que cita o risco de uma situação desvantajosa para os agricultores europeus, especialmente os franceses. A França conseguiu obter o apoio da Polônia, mas ainda não está claro se esta frente conseguirá impedir a Comissão Europeia de decidir encerrar as negociações. A agenda da cúpula do Mercosul no Uruguai inclui uma discussão sobre o estado das negociações com a UE.

FONTE: Isto é dinheiro
https://istoedinheiro.com.br/aumentam-as-pressoes-sobre-a-ue-para-finalizar-acordo-comercial-com-o-mercosul/

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Informação, Sustentabilidade, Tecnologia

Hapag-Lloyd reduz emissões e custos com solução proativa de limpeza de casco

A Hapag-Lloyd conseguiu reduzir tanto as emissões quanto seus custos operacionais ao adotar a solução In Transit Cleaning of Hull (ITCH) da Shipshave.

A eficácia dessa abordagem proativa de limpeza de casco foi verificada de forma independente por meio de uma análise conduzida pela agência classificadora DNV.

Para avaliar os benefícios da remoção proativa de incrustações, a Hapag-Lloyd e a Shipshave encomendaram à DNV a avaliação de dados de desempenho operacional de dois navios porta-contêineres da empresa equipados com a tecnologia ITCH. Esses navios, com capacidades de 8.750 TEU e 18.800 TEU, diferiam em idade e perfis operacionais, proporcionando uma base ampla para a análise.

Durante um período de 17 meses, os dados coletados de ambos os navios permitiram um exame detalhado das tendências de desempenho ao longo do tempo. O relatório da DNV confirmou que a solução ITCH proporcionou melhorias notáveis na eficiência energética, resultando em significativas economias de combustível e redução de emissões para ambos os navios.

O estudo revelou que as economias de combustível e emissões variaram devido às diferentes dimensões e padrões operacionais dos navios, mas os resultados foram positivos. Um dos navios registrou uma melhoria de 16% no desempenho, o que se traduziu em uma economia diária de aproximadamente 8,4 toneladas de combustível — equivalente à eliminação das emissões de mais de 4.900 veículos movidos a combustível fóssil no mesmo período.

O segundo navio, embora já apresentasse desempenho eficiente, alcançou uma redução de quase 5% no consumo de combustível. Esses resultados foram mantidos de forma consistente com o uso regular do sistema ITCH.

“Estamos muito satisfeitos que essa análise da DNV confirme nossa avaliação interna dos resultados alcançados com a implementação do ITCH. Esse método reflete nossa abordagem proativa para reduzir as emissões causadas por bioincrustações,” afirmou Nikhilesh Bhatia, Diretor de Eficiência Energética da Frota, responsável pelo projeto ITCH na Hapag-Lloyd.

Durante o período de avaliação, o sistema ITCH controlou eficazmente as bioincrustações no casco, inicialmente reduzindo a resistência. Sem a limpeza regular, a incrustação adicional teria se acumulado ao longo do tempo, impactando o desempenho dos navios. O tratamento proativo impede essa degradação, abordando o reaparecimento das incrustações. No entanto, esse benefício de longo prazo não foi incluído na análise, o que provavelmente subestimou a vantagem econômica geral do uso do sistema ITCH.

Apesar disso, o Retorno sobre o Investimento (ROI) do sistema ITCH nos dois navios foi alcançado em menos de três meses de operação no mar.

Dr. Uwe Hollenbach, Consultor Sênior da DNV Maritime Advisory, Ship Performance Center, Hamburgo, comentou: “Os resultados deste estudo de caso enfatizam o papel fundamental de minimizar as bioincrustações na redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte marítimo. Como destacado em nosso recente relatório Maritime Forecast to 2050, a limpeza regular ou proativa do casco continua sendo uma das estratégias mais eficazes para alcançar esse objetivo.”

Fonte: Container-News
https://container-news.com/hapag-lloyd-cuts-emissions-and-costs-through-proactive-hull-cleaning/

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1