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Comércio Exterior, Informação, Inovação, Logística, Negócios, Notícias, Sustentabilidade

Cabotagem para cargas fracionadas: Amalog apresenta inovação logística na Intermodal 2025 

A Amalog, referência em soluções logísticas integradas, e o RêConecta News anunciaram uma parceria estratégica para a Intermodal South América 2025, que acontecerá de 22 a 24 de abril no Distrito Anhembi, em São Paulo.  

Reconhecido como o principal evento do setor de logística na América do Sul, o evento será uma oportunidade para destacar a inovação e a eficiência operacional promovidas pelas empresas.  

Inovação e sustentabilidade 

Entre as principais soluções que serão apresentadas pela Amalog na Intermodal 2025 está a Cabotagem para cargas fracionadas. A cabotagem, que se refere ao transporte marítimo de cargas entre portos do mesmo país, desempenha um papel crucial para economia brasileira.  

O transporte fracionado, que sempre foi amplamente utilizado no modal rodoviário, surge como uma oportunidade para a cabotagem. O uso do modal marítimo para esse tipo de operação oferece uma alternativa viável para o transporte de mercadorias, facilitando o acesso a mercados em outras regiões do Brasil. 

Comprovadamente, a cabotagem é uma opção de transporte muito mais econômica, sustentável e segura em comparação com o transporte rodoviário, e resulta em significativa redução nos custos logísticos. Quando várias pequenas cargas são agrupadas em um único contêiner, isso reduz o custo por unidade transportada. 

Em um mundo em que, cada vez mais o olhar se volta para aas políticas ESG, ter uma opção de transporte que reduza as emissões de CO² no meio ambiente é sempre benvinda, explica Amilton Cassio, Diretor de Vendas da Amalog. “Nosso desafio foi tornar-se esse serviço tão ágil quanto o rodoviário, e hoje já oferecemos opções que atendem as regiões SUL e Sudeste para Manaus e em breve passaremos a atender também a região Nordeste.” 

Soluções com tecnologia e eficiência 

A Amalog nasceu com o propósito de transformar a logística por meio da tecnologia e da automação. Ao longo dos 7 anos de existência, a empresa expandiu sua atuação, investindo em soluções inovadoras e ampliando sua presença com filiais em pontos estratégicos do país. Com sede em Santos e armazéns em Itajaí (SC), Cachoerinha (RS), São José dos Pinhais (PR), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM), a AMALOG tem se destacado pela capacidade de integrar diferentes modais e simplificar processos, garantindo eficiência e redução de custos para seus clientes.  

Entre os principais diferenciais oferecidos pela empresa está a Plataforma Amalog de Serviços (PAS), que integra todos os envolvidos no processo de comércio exterior e logística, eliminando burocracias e permitindo a gestão em tempo real das operações.  

Inteligência Artificial 

Por ter se tornado recentemente uma empresa OTM, a Amalog enxergou na cabotagem, que era o momento de investir expressivamente e apresentar ao mercado ferramentas inovadoras, sendo pioneira em incluir em sua Plataforma agentes de inteligência artificial para facilitar toda a gestão, operacionalização e segurança da informação para seus clientes. São várias ferramentas criadas, através da IA que irão trazer produtividade e efetividade para a Empresa, podendo de fato oferecer um serviço para cabotagem com horários regulares e previsíveis, que é a carência e de suma importância para empresas que precisam planejar seu estoque e logística, tudo controlado pelo cliente em tempo real. 

A Plataforma que já possuía o monitoramento contínuo de documentos, foi pioneira no Brasil em gerar suas DTAS e apresentar os dossiês para Receita Federal, sem precisar sequer entrar no Siscomex Trânsito Aduaneiro ou Portal Único Siscomex, com gestão de previsão de carregamento, prazos de entrega e status de lotes e containers carregados, além de automatizar tarefas, oferecendo rastreamento contínuo de veículos, otimizando operações e garantindo mais segurança e controle. “Desde que entramos no mercado, unimos tecnologia e transporte para atender a uma necessidade real dos clientes. Nossa plataforma é hoje o nosso principal diferencial, pois permite que os clientes acompanhem suas mercadorias em tempo real, façam cotações de frete e tenham uma experiência logística mais eficiente”, afirma Shandres Jordani, Diretor Executivo da Amalog.  

De “alfinete à foguete” 

A Amalog buscou o registro de operador multimodal (OTM), que integram diferentes modais – rodoviário, marítimo e aéreo – para atender às necessidades específicas de cada cliente. “Nosso foco está na carga de menor tamanho, o LTL, fracionado para ser transportado posteriormente por cabotagem. Por isso, temos uma frase que resume bem o nosso trabalho: ‘transportamos de alfinete a foguete’. Literalmente todo tipo de mercadoria fracionada, com entregas em todo o Brasil em todos os tipos de modais”, completa Shandres Jordani. 

Ainda segundo Shandres Jordani, a cabotagem foi importante porque a empresa jpa contava com HUBs nas principais regiões como em Campinas, Itajaí, Canoas e estrategicamente em Manaus para atender os principais Portos, aeroportos e fronteiras do país.  

A parceria entre a Amalog e o ReConecta News na Intermodal 2025 reforça o compromisso de ambas as empresas em impulsionar o setor logístico brasileiro por meio de tecnologia e inovação. O evento reunirá mais de 500 marcas expositoras, conectando profissionais e empresas a soluções operacionais de ponta a ponta, garantindo novas oportunidades de negócios e fortalecendo ainda mais o setor.  

Venha conhecer tudo o que a Amalog tem a oferecer na Intermodal 2025!  

Te esperamos no estande G100.  

Saiba mais sobre a AMALOG: https://amalog.com.br/site/  

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/home.html 

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Comércio Exterior, Evento, Internacional, Logística, Sustentabilidade

A visão dos especialistas: desafios, oportunidades e o caminho para a AAPA LATAM PERU 2025

Em junho, o Congresso AAPA LATAM, evento emblemático do setor portuário latino-americano, será realizado em Lima, Peru.

Além dos destaques dos passeios por dois de seus principais centros de infraestrutura, o Porto de Callao e o novo Porto de Chancay, o evento também contará com uma incrível agenda de conferências, que abrange desde as mais globais até as mais específicas, sempre de interesse dos stakeholders do setor, que participarão do evento em grande número. Também contará com expositores de alto nível.

O programa da conferência abrange desde uma análise das perspectivas da economia global e seu impacto na demanda no setor marítimo e portuário; aos casos de sucesso em sustentabilidade e descarbonização nas operações portuárias, bem como aos desafios em automação e tecnologia, por meio da redefinição de portos globais e cases de expansão dessa área na América Latina; As perspectivas para os principais geradores de carga e alianças de transporte emergentes, e inovação e resiliência para terminais de contêineres e granéis, bem como os desafios enfrentados pela indústria de cruzeiros e cidades portuárias na era da integração logística.

Referências

Consultamos especificamente três figuras proeminentes que farão parte dos painéis do encontro. São eles: Juan Carlos Paz Cárdenas , Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Portuária Nacional do Peru e membro do conselho de administração da AAPA LATAM; Dinesh Sharma , Diretor Executivo da Drewry, renomada consultoria global de transporte marítimo, e Carlos Urriola , especialista em portos e membro do Conselho de Administração da AAPA LATAM. Aqui eles discutem a importância da escolha do Peru como centro portuário e sede do Congresso; Os desafios e oportunidades que a América Latina enfrenta no atual contexto de incerteza geopolítica e comercial, e como isso afeta a indústria portuária e marítima na América Latina. Da mesma forma, como as alianças de transporte estão influenciando as cadeias logísticas e os portos.

Para Juan Carlos Paz, 2024 foi um ano importante para o desenvolvimento portuário no Peru. “A inauguração do Terminal Portuário Multipropósito de Chancay marcará um marco na conectividade com a Ásia, permitindo rotas diretas para Xangai em apenas 23 dias. Da mesma forma, o Píer Bicentenário de Callao, com 1.050 metros de comprimento e totalmente eletrificado, fortalece a capacidade operacional do porto mais importante do país. Isso se soma aos novos investimentos em Chancay e Callao, bem como em portos regionais, marítimos e fluviais ”, observa.

Ele acrescenta que esse crescimento fortaleceu a competitividade do Peru no comércio global, com exportações superiores a US$ 74 bilhões, dos quais US$ 12,7 bilhões correspondem às exportações agrícolas. “Nos posicionamos como líderes em produtos como mirtilos e uvas, e entre os principais exportadores de abacates e mangas. Além disso, somos o sétimo país em volume de trânsito pelo Canal do Panamá “, enfatiza.

Especificamente, ele diz que essas conquistas fizeram do Peru um ator-chave em logística e comércio internacional, tornando a escolha de Lima como sede do Congresso AAPA LATAM 2025 uma oportunidade estratégica para mostrar nosso crescimento e liderança no setor portuário.

Quanto a como os países latino-americanos podem se posicionar em uma realidade desafiadora, em termos de geopolítica e comércio global; Paz reconhece que a incerteza é uma constante na história econômica e geopolítica, e cada país deve definir estratégias claras para transformar desafios em oportunidades. Ele enfatiza que, nos últimos anos, o Peru fortaleceu sua integração comercial por meio de 23 Tratados de Livre Comércio (TLCs) com as principais economias do mundo, incluindo Estados Unidos, China e União Europeia. Da mesma forma, por meio de estratégias eficazes em comércio exterior, exportações agrícolas, mineração e desenvolvimento portuário, ele diz que o Peru conseguiu consolidar um caminho de crescimento sustentado. Apesar das incertezas globais, uma visão clara e políticas bem estruturadas nos permitem permanecer competitivos e continuar expandindo nossa presença em mercados internacionais.

“Nosso modelo portuário é referência na região, com investimentos de 18 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Espanha, México, Holanda, Turquia, Emirados Árabes Unidos, China e Austrália. Nossa política de concessões tem sido bem-sucedida, com oito concessões já outorgadas, uma nona em processo de assinatura e a extensão de 30 anos da concessão do Terminal Portuário de Matarani”, explica.

Especificamente, em relação aos objetivos de otimizar tempos e reduzir custos, reduzir congestionamentos e poluição e criar um sistema portuário e de transporte mais amigável à população, ele enfatizou: “O fortalecimento do sistema portuário peruano requer uma abordagem abrangente que abrange infraestrutura, logística e conectividade com o interior. A Autoridade Portuária Nacional (APN), por meio do Plano Nacional de Desenvolvimento Portuário (PNDP), trabalha em estreita coordenação com o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) e seu Plano Nacional de Serviços de Logística de Transporte e Infraestrutura até 2032.”

Ele também enfatizou que um dos principais objetivos é melhorar a conectividade entre o porto e a cidade por meio do desenvolvimento de infraestrutura rodoviária e ferroviária. “Foram planejados importantes corredores logísticos, como a ligação rodoviária entre Chancay e Callao, a ferrovia Eten-Cajamarca, a ferrovia San Juan de Marcona-Apurímac, a ferrovia Barranca-Lima (passando por Callao e Chancay) e a ferrovia Chancay-Pucallpa. Além disso, a legislação de cabotagem altamente flexível do Peru abre novas oportunidades para integrar portos regionais com os principais centros logísticos do país, facilitando o acesso aos mercados internacionais. Com essas iniciativas, estamos caminhando para um sistema portuário mais eficiente, sustentável e competitivo, alinhado às tendências globais de comércio e logística.”

Tendências e desafios

Por sua vez, Dinesh Sharma, da Drewry, destaca que a América Latina tem visto um forte crescimento no tráfego portuário nos últimos anos. “Comparado aos níveis de janeiro de 2019, esse crescimento foi de 30%. Além disso, a taxa média de crescimento de 12 meses atingiu 11,1% em dezembro passado, quase o dobro da média global de 6,1% ”, ele diz.

Falando especificamente no Peru, nos últimos dois anos, o tráfego nos portos mais importantes, como Callao, aumentou em até 25%, e em outros casos, como o Terminal Portuário de Paracas, esse percentual quadruplicou, explica. “Esse crescimento é reflexo principalmente dos investimentos em infraestrutura e equipamentos, que levam tanto ao aumento da capacidade quanto à melhoria da eficiência “, alerta.

Ele entende que, na América Latina, os investimentos em infraestrutura logística são desafiadores e extremamente importantes para responder ao crescimento da região. “Desafios tanto de uma perspectiva geográfica e demográfica, quanto para as receitas de exportação, especialmente de commodities e produtos perecíveis, onde os custos logísticos e a relação tempo/eficiência são componentes-chave da competitividade”, ele insiste.

Ela destaca a importância do Peru em termos de movimentação de contêineres. É importante lembrar que mais da metade dos 7 milhões de TEUs de capacidade adicional planejada para os próximos cinco anos ao longo da Costa Oeste da América Latina, do México ao Chile, estão no Peru. “Este país desempenha e desempenhará não apenas um papel importante e crescente como um centro para si mesmo, mas também como um centro para a região”, diz ele.

Em relação à incerta situação geopolítica e comercial global e como ela afeta o setor marítimo e portuário; ressalta que houve uma mudança fundamental. “De um mundo de relativa previsibilidade para um onde, primeiro, o risco geopolítico é alto e, segundo, a competição geopolítica é intensa. A política comercial está levando a um crescente campo de batalha competitivo. Isso também está levando a uma forte fragmentação entre esses concorrentes e blocos econômicos. O ambiente geopolítico atual apresenta dois riscos: alta volatilidade e, consequentemente, grande incerteza; mas, ao mesmo tempo, oportunidades para a América Latina. Para enfrentar esses desafios, a região é especialmente resiliente em exportações de commodities com exposição comercial a muitos países, onde a competitividade tem muito a ver com custos logísticos e eficiência”, explica .

A perspectiva atual para a região de Drewry é de 6 milhões de TEUs de capacidade de processamento adicionados nos próximos cinco anos. Dada a adição de capacidade planejada na região, a utilização provavelmente permanecerá inalterada durante esse período, diz Sharma.

“A história recente mostrou a incerteza global que levou a gargalos nas cadeias de suprimentos e, portanto, investimentos em infraestrutura logística para lidar melhor com essa volatilidade e incerteza serão essenciais. Outra consequência dessa intensa competição geopolítica serão as exportações em larga escala decorrentes do excesso de capacidade industrial. Uma oportunidade para a região pode ser participar mais das cadeias de suprimentos de valor por meio de maior integração na infraestrutura logística, trazendo competitividade de custos e eficiência para essas cadeias”, argumenta.

Mais particularmente como isso afeta portos e terminais; ressalta que eles estão operando em um ambiente altamente dinâmico. “A combinação de pico de demanda e interrupções na cadeia de suprimentos resulta em atrasos nas escalas de embarcações, deterioração da integridade do cronograma, altos volumes e falta de capacidade intermodal. Tudo isso é um desafio de teste para operadores de portos e terminais, que devem estar preparados para enfrentar esse ambiente altamente volátil. Vimos as consequências dessa situação por meio do impacto na produtividade operacional. A necessidade de encontrar maiores eficiências operacionais e de capacidade em toda a pegada do processo do terminal levará a um maior impulso em direção à digitalização e automação ”, explica ele.

Por fim, ele observa que os operadores de terminais de contêineres estão cada vez mais transferindo suas operações de um modelo de negócios tradicional, ou apenas dentro de certos limites, para se tornarem totalmente integrados às cadeias de suprimentos globais em resposta a um cenário altamente competitivo.

Oportunidades

Sobre a importância do Peru como anfitrião do encontro da AAPA LATAM, Carlos Urriola , diretor da AAPA LATAM e do grupo de terminais CARRIX, destaca que, desde os tempos coloniais, o Peru é um ponto importante para o comércio mundial. “Os investimentos nas expansões de Callao e Chancay confirmam seu papel como um hub marítimo para distribuição de cargas. Além da infraestrutura portuária, investimentos contínuos em estradas, ferrovias e parques logísticos são necessários para tornar o Peru um hub ainda mais bem-sucedido. A seleção de Lima para o Congresso da AAPA será uma excelente oportunidade para discutir projetos locais e regionais ”, acrescentou.

Sobre os desafios impostos pela incerteza geopolítica e comercial global para a América Latina, ele sustenta: “Devemos continuar aumentando o comércio entre os países da região e mantê-lo altamente competitivo em termos de custos e conectividade. Existem variáveis ​​que nossos países não podem controlar; mas devemos nos concentrar em manter e aumentar a eficiência de nossos sistemas para movimentar todos os tipos de carga de forma ‘verde’ “, argumenta.

Por fim, em relação ao impacto das grandes alianças de transporte de contêineres que dominam os mercados logístico e portuário, ele acredita que a maioria delas nasce e morre antes de sua data de expiração. Ele sustenta que dois fenômenos estão ocorrendo na região em relação a essa questão: “Por um lado, alianças estão experimentando redes de embarcações usando transbordo, e outras com serviços diretos. Essa é uma grande mudança na região. Por outro lado, as linhas de navegação estão operando múltiplos terminais portuários, e há muito poucos operadores portuários que não fazem parte das estruturas dessas linhas.”

Dessa forma, entende-se que os níveis de competição serão muito fortes, e os governos devem garantir uma concorrência justa entre todos os atores da cadeia logística.

Um encontro estratégico para toda a região

A AAPA LATAM 2025 será um espaço privilegiado para o diálogo regional, a análise estratégica e a troca de experiências entre os diversos stakeholders da cadeia logística e portuária.
De 24 a 27 de junho, Lima será o palco para novas ideias, projetos futuros e decisões importantes para construir uma indústria mais resiliente, eficiente e conectada.

FONTE: AAPA LATAM
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Porto Itapoá praticamente dobra lucro líquido com R$ 484,5 milhões em 2024

O Porto Itapoá divulgou hoje seus resultados financeiros de 2024. O terminal conta com uma participação de 22,9% do fundo em participações de Infraestrutura (FIP-IE) BRZ Infra Portos (BRZP11).

A receita operacional líquida atingiu R$ 1,22 bilhão, crescimento de 88% em relação a 2023, quando somou R$ 650 milhões. Na mesma linha, o Lucro Operacional do período foi de R$ 773 milhões, um avanço de 106% em relação a 2023.

O lucro líquido da companhia também registrou um crescimento robusto, saltando de R$ 252 milhões em 2023 para R$ 484,5 milhões em 2024 — 92% de aumento. Esse resultado expressivo foi impulsionado pela expansão da capacidade operacional, associada ao controle de custos e ao crescimento da receita em ambos os mercados, interno e externo.

“São números que mostram um crescimento sustentável e ganho substanciais para os acionistas e, consequentemente, para os cotistas”, afirma o CEO e sócio da BRZ Investimentos, Ricardo Propheta.

Movimentação
Na frente operacional, o Porto movimentou aproximadamente 1,3 milhão de TEUs  ao longo de 2024, superando o 1,1 milhão de TEUs registrados no ano anterior, o que representa um crescimento de 12,6% no volume total. A conclusão da expansão da área do pátio em mais 50 mil m², totalizando 455 mil m², construção de um armazém de 8 mil metros quadrados e a aquisição de equipamentos e veículos de grande porte para a movimentação desses contêineres contribuíram com esse resultado. Com as últimas expansões, a capacidade anual de movimentação do porto, atualmente, é de 1,8 milhão de TEUs.

Confira abaixo os principais produtos exportados via Porto de Itapoá em 2025. Os dados são do DataLiner:

Principais produtos exportados via Porto de Itapoá – 2025 – TEU

Investimentos
O crescimento expressivo nos indicadores financeiros e operacionais ocorre em um contexto de investimentos robustos em infraestrutura. A companhia já aprovou, por exemplo, a Fase IV de expansão, que terá início em março de 2025 e deve durar dois anos, com foco em aquisição de equipamentos e expansão do pátio do terminal.

FONTE: DataMar News
Porto Itapoá praticamente dobra lucro líquido com R$ 484,5 milhões em 2024 – DatamarNews

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Petrobras faz parceria com BNDES e busca rentabilidade no mercado de créditos de carbono

Protocolo de intenções prevê compra de créditos de carbono de projetos de reflorestamento na Amazônia financiados pelo Banco

A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram um protocolo de intenções para impulsionar um programa de aquisição de créditos de carbono. O projeto, denominado Pro Floresta+, visa a restauração florestal de 50 mil hectares na Amazônia e pode movimentar até R$ 1,5 bilhão.

O protocolo foi assinado pelos presidentes das respectivas instituições, Magda Chambriard e Aloizio Mercadante, na sede da Petrobras no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (31).

De acordo com Magda, o Pro Floresta+ representa um avanço significativo na agenda de sustentabilidade da estatal. “Esse programa de carbono é uma verdadeira revolução. Estamos demonstrando nossa preocupação com o meio ambiente, mas também entrando no mercado para fazer dinheiro com isso”, afirmou a executiva.

Ela ressaltou ainda que o grande diferencial do programa é estabelecer um preço de referência para os créditos de carbono, o que pode estimular o desenvolvimento desse mercado no Brasil.

Leilões para créditos de carbono e financiamento facilitado

O modelo adotado pelo ProFloresta+ prevê leilões competitivos para selecionar empresas que realizarão o reflorestamento na Amazônia. A Petrobras se compromete a comprar os créditos de carbono dessas empresas, enquanto o BNDES financiará os projetos por meio do Fundo Clima, com juros de 1% ao ano.

A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destacou a importância do programa. “Estamos falando de replantar floresta nativa no bioma amazônico, no arco do desmatamento. Trata-se de uma solução completa para o negócio de restauração ambiental”.

Já o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, explicou que o modelo adotado permite uma formação de preços mais transparente e eficiente.

“Uma empresa que vai investir na reflorestação participará de um processo competitivo organizado pela Petrobras. Quem oferecer o melhor preço ganha, e com esse contrato de compra e venda (PPA), o BNDES pode financiar o projeto sem exigir garantias corporativas ou cartas de fiança.”

Com preços mais transparentes e previsíveis, outras empresas podem se interessar por esse mercado, aumentando a demanda e valorizando os créditos de carbono ao longo do tempo. Além disso, a parceria da Petrobras com o BNDES possibilita um modelo no qual a estatal garante a compra dos créditos, enquanto o banco financia os projetos de reflorestamento. Isso reduz o risco para os investidores ambientais e pode gerar uma oferta estável de créditos de carbono a preços competitivos.

O edital do primeiro leilão está previsto para julho deste ano e terá um investimento inicial de R$ 450 milhões. O objetivo é estruturar cinco projetos-piloto, cada um cobrindo 3 mil hectares e capturando cerca de 1 milhão de toneladas de carbono.

Parceria com Instituto Francês reforça investimentos da Petrobras em transição energética

Além do Pro Floresta+, a Petrobras firmou um acordo de cinco anos com o Instituto Francês do Petróleo e Energias Renováveis (Ifpen) para pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI) em transição energética e descarbonização.

A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, destacou as áreas de atuação da parceria: “Captura e armazenamento de CO2, geração renovável, armazenamento de energia, mobilidade elétrica e biocombustíveis estão entre os focos desse acordo”.

Esse movimento faz parte do Plano Estratégico da Petrobras, que prevê US$ 16,3 bilhões em projetos de baixo carbono nos próximos cinco anos. O acordo também permite colaborações com subsidiárias do Ifpen, como o Grupo Axens e a Beicip-Franlab, ampliando o intercâmbio tecnológico e acelerando a implementação de novas soluções sustentáveis.

FONTE: Seu Dinheiro
Petrobras faz parceria com BNDES visando mercado de carbono

 

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ApexBrasil lança programa para descentralizar investimentos estrangeiros no Brasil

Iniciativa busca atrair recursos para regiões menos contempladas e impulsionar a economia verde

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), vai lançar na próxima sexta-feira (4/4) o programa “Investe Mais Estados”. A iniciativa tem como principal objetivo diversificar os destinos dos investimentos estrangeiros no Brasil e impulsionar soluções sustentáveis em todas as regiões do país.

Atualmente, a maior parte dos investimentos estrangeiros diretos no Brasil está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, que respondem por aproximadamente 80% das receitas brutas geradas por empresas internacionais no país. Enquanto isso, Norte e Nordeste representam apenas cerca de 10% desses recursos. Com o “Investe Mais Estados”, a ApexBrasil pretende reverter essa concentração, promovendo visitas de investidores a diferentes regiões, mapeando oportunidades e orientando estados na estruturação de projetos para captar financiadores internacionais.

O evento de lançamento acontece no B Hotel, em Brasília, e vai contar com a presença do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, da chefe da Representação do BID no Brasil, Annette Killmer, além de autoridades federais.

Jorge Viana destaca a importância estratégica do programa para estimular um desenvolvimento mais equitativo e sustentável no Brasil. “O lançamento é um marco para diversificar os destinos de investimentos estrangeiros no Brasil. Nossa gestão tem um olhar muito especial para o Norte e Nordeste em relação às exportações, e iremos fazer o mesmo com a atração de investidores. Além disso, queremos atrair recursos internacionais para combater as mudanças climáticas, que são uma emergência global”, comentou.

O governo federal estima que o Plano de Transformação Ecológica (PTE) do Brasil precisa de US$ 130 bilhões anuais em investimentos para avançar em pesquisa e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, a diversificação dos investimentos é essencial para garantir que todas as regiões possam se beneficiar dos recursos internacionais e contribuir para a descarbonização da economia.

A chefe da Representação do BID no Brasil, Annette Killmer, reforça o compromisso da instituição com o programa. “A diversidade oferecida pelos estados brasileiros é um ativo extremamente valioso. Queremos ajudar governos e empresas a transformá-lo em oportunidades, além de incentivar investidores a identificarem esse potencial, sobretudo em regiões que não têm sido destino prioritário de investimentos”, frisou. Segundo ela, a iniciativa contribuirá para democratizar os investimentos e fortalecer setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável do país.

FONTE: Correio Braziliense
ApexBrasil lança programa para descentralizar investimentos estrangeiros no Brasil

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Portos do Arco Norte lideram exportação de soja e milho

Os portos privados do Arco Norte movimentaram 52,3 milhões de toneladas de soja e milho para exportação em 2024, segundo o Anuário Estatístico da ANTAQ.

O volume representou 47,4% das exportações nacionais de milho, com 18,4 milhões de toneladas, e 35,3% das exportações de soja, totalizando 34,4 milhões de toneladas. O desempenho superou corredores tradicionais como Santos, que escoou 16,7 milhões de toneladas de milho (42% do total) e 27,9 milhões de toneladas de soja (28,3%).

Mesmo com os desafios da seca extrema em 2024, os portos da região mantiveram operações eficientes, impulsionadas por investimentos contínuos em infraestrutura e medidas para garantir a competitividade. A modernização e a ampliação da capacidade de escoamento foram fatores determinantes para a superação das dificuldades climáticas.

A necessidade de investimentos em infraestrutura segue como prioridade para minimizar os impactos das secas prolongadas. A dragagem de pontos críticos do Rio Tapajós, planejada pelo DNIT, é uma das ações consideradas essenciais para garantir a navegabilidade e evitar interrupções no transporte de cargas. Medidas como essa são vistas como fundamentais para o desenvolvimento sustentável do setor e da economia regional.

Com uma capacidade atual de 52 milhões de toneladas, o setor já projeta um crescimento significativo. Investimentos em andamento devem dobrar essa capacidade nos próximos cinco anos, permitindo o embarque de até 100 milhões de toneladas de grãos. O cenário indica um futuro promissor para os portos do Arco Norte, que seguem se consolidando como peça-chave na logística de exportação brasileira.

Fonte: Agrolink
Portos do Arco Norte lideram exportação de soja e milho

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Inovação, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

Israel se destaca como um polo de inovação tecnológica, especialmente no setor de startups

Israel tem se destacado como um polo de inovação tecnológica, especialmente no setor de startups. Um exemplo notável é a Heven Drones, uma empresa israelense que desenvolveu drones movidos a hidrogênio, prometendo transformar operações militares e comerciais.

A Revolução dos Drones a Hidrogênio
Os drones tradicionais enfrentam limitações significativas em termos de tempo de voo e capacidade de carga. A Heven Drones superou esses desafios ao utilizar células de combustível de hidrogênio, permitindo voos mais longos e eficientes. Segundo Bentzion Levinson, fundador da empresa, essa tecnologia é capaz de redefinir as operações militares modernas, reduzindo riscos para os soldados e aumentando a eficácia das missões.

Parcerias Estratégicas e Independência Tecnológica
Além das inovações tecnológicas, a Heven Drones firmou parcerias estratégicas para reduzir a dependência de componentes estrangeiros, especialmente chineses. Essa iniciativa visa fortalecer a autonomia tecnológica de Israel e garantir a segurança nas operações militares e civis que utilizam esses drones avançados.

Aplicações Militares e Comerciais
Os drones movidos a hidrogênio da Heven Drones têm potencial para diversas aplicações. No âmbito militar, podem ser empregados em missões de reconhecimento, transporte de suprimentos e operações de busca e resgate, minimizando a exposição de soldados a situações de risco. No setor comercial, esses drones oferecem soluções eficientes para logística, agricultura de precisão e monitoramento de infraestruturas críticas.

Desafios e Perspectivas Futuras
Apesar das promissoras vantagens, a adoção de drones a hidrogênio enfrenta desafios, como a infraestrutura necessária para produção e armazenamento do combustível. No entanto, com investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, espera-se que essas barreiras sejam superadas, consolidando a posição de Israel como líder em tecnologia de drones sustentáveis.

Conclusão: O Impacto da Heven Drones no Ecossistema de Startups Israelenses
A trajetória da Heven Drones exemplifica a capacidade das startups israelenses em transformar desafios em oportunidades, impulsionando inovações que têm o potencial de redefinir setores inteiros. Para empreendedores, a história da empresa serve como inspiração sobre como a combinação de visão estratégica, inovação tecnológica e parcerias sólidas pode resultar em soluções disruptivas com impacto global.

Autor: Ric Scheinkman – Presidente CNBI https://www.cnbi.com.br/
FONTE: Diário Brasil noticias
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Inovação, cultura e foco no resultado são pilares para negócios sustentáveis

Líderes industriais catarinenses destacam estratégias e desafios das indústrias para vencer cenários adversos ao longo de suas jornadas em evento na FIESC nesta quinta (27)

Em um cenário em que mudança é o novo normal e resiliência é a palavra-chave, líderes industriais de Santa Catarina trouxeram para o Fórum Radar os fundamentos para a sustentabilidade dos negócios. Durante o evento, que reuniu executivos de indústrias catarinenses na Federação das Indústrias de SC (FIESC) nesta quinta-feira, dia 27, o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, destacou que o debate tem como objetivo transformar Santa Catarina em um estado cada vez mais dinâmico, cada vez mais referência em âmbito nacional e internacional.

O diretor presidente executivo da WEG, Alberto Kuba, destacou que o diferencial da empresa, ao longo de sua trajetória de 63 anos, foi identificar oportunidades e investir em inovação. O foco em resultado, uma cultura forte e a ousadia para crescer em ambientes adversos são características que contribuíram para que a WEG se tornasse uma companhia global de sucesso. “A WEG sempre procurou identificar o gap entre seus produtos e os de seus concorrentes e trabalhou para minimizar a distância, seja comprando tecnologia ou desenvolvendo por meio da inovação”, frisou.

Confira a cobertura completa.

Cleber Pisetta, diretor da Altona, destacou que a inovação é um dos pilares da Altona. “A gente tem que estar persistindo, um passo de cada vez, numa melhoria contínua.” A presidente da Duas Rodas, Rosemeri Francener, destacou que a história da empresa, que está completando 100 anos, foi baseada em seus valores e na sua governança, além de um crescimento consistente.

O conselheiro da Tecnofibras, Marcelo de Aguiar, afirmou que entre os desafios para a longevidade das indústrias está a necessidade de transformação cultural para absorver novas tecnologias e de treinar seus colaboradores para a adoção delas. A percepção é corroborada pelo vice-presidente da Fey, Fernando Fey, que afirmou que a transformação cultural é essencial para a transformação digital.

FONTE: FIESC
Inovação, cultura e foco no resultado são pilares para negócios sustentáveis | FIESC

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Porto de Paranaguá terá R$ 1,4 bi de investimentos para escoamento da safra

Primeiro leilão do ano contará com três unidades destinadas à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, como soja e milho

O Ministério de Portos e Aeroportos prevê que o leilão do Porto de Paranaguá deve somar R$ 1,38 bilhão em investimentos. As unidades serão destinadas à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, como soja e milho.

Previsto para 30 de abril, será o primeiro leilão de arrendamentos portuários do ano. Além dos terminais PAR14, PAR15 e PAR25, o governo federal irá leiloar o terminal RDJ11 no Rio de Janeiro e o POA26, em Porto Alegre.

A estimativa é que os investimentos dobrem a capacidade do escoamento da safra agrícola pelo porto paranaense, abrindo oportunidades para exportação de mais 20 milhões de toneladas por ano.

O Ministério de Portos e Aeroportos quer realizar neste ano o leilão de pelo menos 20 unidades portuárias, em quatro regiões do país. O governo planeja outros 40 leilões até o final de 2026.

FONTE: CNN Brasil
Porto de Paranaguá terá R$ 1,4 bi de investimentos para escoamento da safra | CNN Brasil

 

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Brasil e Japão celebram cooperação na área de transição energética e integração industrial

Secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, participou da cerimônia de anúncio de memorandos que visam fortalecer a parceria entre os dois países

Na Missão presidencial do Brasil ao Japão, os dois países anunciaram, entre vários acordos, o fortalecimento da cooperação técnica e política na área de transição energética e de integração industrial. Em cerimônia realizada em Tóquio, nesta quarta-feira (26/3), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, acompanhou o anúncio da assinatura de dois memorandos que estabelecem a Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM) e a expansão da colaboração industrial entre os dois países.

Representando o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, Márcio Elias Rosa destacou as oportunidades a serem criadas diante do potencial da parceria para intensificar iniciativas relacionadas a economia verde e tecnologias sustentáveis. “Além de se destacar na expansão de sua matriz energética renovável, o Brasil conta com uma política industrial que fomenta a sustentabilidade com foco em bioeconomia, descarbonização e segurança energética”, disse, referindo-se à Nova Indústria Brasil (NIB). “O Japão, por sua vez, é referência mundial em inovação e tecnologia, especialmente em setores como robótica, automação industrial e inteligência artificial”, afirmou, destacando a força da atuação conjunta dos dois países mencionada no memorando da ISFM.

Integrante da delegação brasileira que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário se referiu à Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade que conta com um plano de ação para fomentar o uso global e integrado de combustíveis renováveis – como biocombustíveis, biogás, hidrogênio verde e seus derivados – em equipamentos de mobilidade e alto desempenho – como motores híbridos e flex. O avanço nas negociações dessa parceria contou com o envolvimento do MDIC, além dos Ministérios de Portos e Aeroportos (Mpor), de Minas e Energia (MME), das Relações Exteriores (MRE), além do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI).

Em relação ao memorando sobre a Iniciativa de Integração Industrial Brasil-Japão, Márcio Elias Rosa destacou a importância da cooperação industrial em áreas estratégicas como descarbonização e transição energética, economia circular, economia digital, cadeias globais de valor, mobilidade verde, bioeconomia, manufatura avançada, negócios de conteúdo e saúde. “Além de fortalecer os laços de amizade, confiança e respeito mútuo, hoje demos mais um passo rumo ao entendimento mútuo por meio da cooperação no comércio, investimento e fortalecimento da capacidade industrial e integração”, afirmou.

Essa iniciativa, cujas negociações contaram com esforços do MDIC e METI, também possui plano de ação no qual estão previstas atividades destinadas, por exemplo, ao compartilhamento de informações, à capacitação e ao diálogo regulatório. 

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