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Primeiro navio porta-contêiner biocombustível com rota no Brasil atraca em Navegantes

Esta última segunda feira, a PORTONAVE recebeu nesta semana o maior navio porta-contêineres bicombustível em operação na rota sul-americana, o CMA CGM Bahia. Este navio, representante a mais recente geração de embarcações sustentáveis, possui um conteineiro colossal de 336 metros de comprimento, capacidade máxima para 13.200 TEUs e é movido a Gás Natural Liquefeito (GNL). Construído em 2023, é considerado um avanço na indústria naval.

Além de focar na eficiência energética, o CMA CGM Bahia incorpora tecnologias avançadas para diminuir as emissões de dióxido de carbono. Segundo a Autoridade Portuária, a chegada deste navio a representa um passo crucial na transição para combustíveis verdes e na promoção de práticas de navegação mais ecológicas, destacando o compromisso do setor marítimo com um futuro mais limpo e eficiente.

#PORTONAVE

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BALANÇO GERAL/RECORDTV/ITAJAÍ
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Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu alcança a marca de 1.500 Giros na área da Nova Bacia de Evolução

Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu alcança a marca de 1.500 Giros na área da Nova Bacia de Evolução

Operação de ré é exclusiva na América do Sul – Dragagem de manutenção garante com segurança manobras com navios “Megaships” de até 350 metros

No domingo (04), o Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu recebeu a operação com o giro da Milésima Quingentésima (1.500ª) manobra na área da Nova Bacia de Evolução com o navio MSC ATHENS.

A manobra de número 1500 iniciou pontualmente às 13h20, sendo finalizada com sucesso às 13h50. A operação com giro, ocorreu de ré, sendo conduzido por quatro rebocadores até o berço 03 da Portonave.

O navio MSC ATHENS tem bandeira da Libéria, e dimensões de 299,95 metros de comprimento por 48,20 metros de largura (boca), seu Armador e Agenciador Marítimo é a MSC.

Vindo do Porto de Santos (SP), a embarcação, de acordo com informações do setor de operações, movimentou 1575 contêineres. Sua desatracação ocorreu na madrugada de segunda-feira, por volta de 04H00, seguindo seu trajeto marítimo para o porto de Buenos Aires, na Argentina.

MANOBRA DE RÉ – Exclusiva na América do Sul – Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu

Desde que a primeira manobra a ré foi realizada em janeiro de 2020 pelo navio VALOR (Armador/Evergreen), de 300 metros de comprimento e 48,3 metros de largura, este tipo de operação continua sendo exclusivo na América do Sul, sendo realizado apenas no Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu. Atualmente no mundo, manobras com giro de navios são realizadas em portos da Europa e Ásia.

A manobra a ré ocorre para que sejam realizadas atracações simultâneas nos dois portos (Navegantes e Itajaí). Como os terminais estão de frente um para o outro, com distância de apenas 400 metros, antes da obra da nova Bacia, não era possível atracar navio se um dos portos estivesse com berços ocupados.

A primeira fase do projeto de ampliação do acesso aquaviário para o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes foi concretizada em 2019, proporcionando a chegada de navios de até 350 metros. Com o novo acesso aquaviário, houve aumento de produtividade e maior flexibilidade logística para todo o complexo.

Em 16 de junho de 2020, o maior navio full container a operar na costa brasileira, o APL PARIS, de 347,40 metros de comprimento por 45,20 de largura (boca), realizou com sucesso a manobra de giro na área da nova Bacia de Evolução. Com capacidade para transportar até 10.800 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), marcou sua história no Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu.

Manobras com a classe de navios de até 350 metros, são denominados “Megaships”, cujo tamanho, é o máximo que pode ser operado nesse momento com navios com até 12 mil TEUs, ou seja, navios com até 350 metros por 48m de largura. Com a realização da segunda fase da obra, o tamanho dos navios poderá ser de até 366m x 51m, o que permitirá ampliar a quantidade de contêineres por navio de 12 mil para 16 mil, um aumento de 33%.

Para Fábio da Veiga, Superintendente do Porto de Itajaí, o registro de 1.500 giros na área da nova Bacia de Evolução, evidencia cada vez mais o Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu no cenário de operações portuárias em âmbito internacional:

“Quando a primeira manobra de giro, inédita no Brasil, aconteceu a 4 anos atrás, na área da nova Bacia de Evolução (Baia Afonso Wippel), sabíamos que naquele dia tínhamos dado o primeiro passo. Para a Autoridade Portuária de Itajaí, a realização deste tipo de operação, onde as embarcações são conduzidas a ré, sendo até então exclusivas na América do Sul e alguns portos na Europa e Ásia, melhor ainda, realizadas e exclusivas em nosso complexo, nos preenche de orgulho. Muito se construiu para chegar até aqui e muito ainda a de se fazer até a conclusão da segunda etapa das obras. Em junho de 2019, quando tive a oportunidade de assinar o Aditivo Contratual na ordem de R$ 40,1 milhões, para a conclusão da primeira etapa das obras, estava confiante que seria o início de um grande avanço para o complexo num todo. Estamos atentos junto ao Governo Federal e Estadual, para que possamos receber recursos financeiros e, assim, finalizarmos este processo, atendendo operações com navios acima de 350, 366 metros, chegando um dia até o recebimento de grandes navios, de até 400 metros de comprimento, denominados de “Megaships”, destacou Fábio.

Acompanhadas e monitoradas pela Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária), todas as operações de manobras são regulamentadas e autorizadas pela Autoridade Marítima (Marinha/Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí). Outros órgãos como a Marinha, Praticagem, Terminais Portuários (TUPs), Guarda Portuária, Armadores, agenciadores marítimos e empresas de rebocadores, também acompanham as operações com giros.

O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, destaca a importância da Bacia de Evolução para o Complexo Portuário e a sua permanência na competitividade do mercado marítimo:

“Para a Autoridade Portuária de Itajaí, chegar à marca de 1500 manobras na Bacia de Evolução, é muito significativo, pois comprova desde o início que estávamos certos. Atingir este número, quase 400 navios por ano desde que se iniciaram as manobras, evidencia a qualidade e a eficiência que o nosso complexo portuário demonstra no cenário portuário nacional e internacional. Depois que foram finalizadas a primeira etapa das obras da Bacia, agora, para recebermos navios com proporções maiores, nosso compromisso é fazer com que tão logo possam iniciar as obras em sua segunda etapa. Tão logo também, o Porto de Itajaí estará operando com cargas de contêineres, e, assim como o complexo num todo, voltaremos a figurar em nossas estatísticas positivas, proporcionado emprego e renda para a nossa região”, pontuou Volnei Morastoni.

2ª ETAPA DAS OBRAS – Navios de 366 até 400 metros

A segunda etapa das obras na Bacia de Evolução está projetada para receber navios de 366 x 51 metros até 400 metros de comprimento por 60 metros de largura, acompanhando a nova realidade do comércio marítimo internacional, que projeta navios cada vez maiores. A primeira etapa para a continuidade da segunda fase do projeto é o alinhamento com os órgãos ambientais para atender às delimitações necessárias, além dos recursos para a execução da obra. Com base no histórico de aporte financeiro, em 2019, através de recursos da União de aproximadamente R$ 250 milhões, estavam previstos no Plano Plurianual (PPA – Ministério da Infraestrutura) de 2020 a 2023. A obra também já está projetada e licenciada ambientalmente. Sua extensão para manobras abrange um raio de 530 metros de comprimento, onde de uma margem a outra, navios possam realizar giros de 180º e 360º dentro da área da nova Bacia de Evolução.

DRAGAGEM DE MANUTENÇÃO – Segurança de navegação

Desde que foram concluídas a primeira etapa das obras na área da nova Bacia de Evolução, essencial para a realização das manobras, os trabalhos de dragagem permanente garantem a segurança de navegação das embarcações.

Atualmente a Bacia de Evolução contempla 500 metros de diâmetro e 14 metros de profundidade nesta etapa, possibilitando a atracação de navios de grande porte de acordo com as escalas de tamanho permitidas no momento.

“No Brasil, Itajaí é o único porto a fazer dragagem permanente desde o ano de 1999. Para se ter uma ideia de toda essa dimensão, a última campanha de dragagem superou todas expectativas. Foram mais de 4 milhões de metros cúbicos retirados do leito do Rio Itajaí Açu em dois meses, o que representa a retirada de 800 mil caçambas cheias de entulho.  Isso por exemplo, nos permite em manter um serviço de qualidade para os nossos usuários, ou seja, para os navios que atracam em Itajaí e Navegantes. Assim podemos dar segurança de navegação a todas as embarcações que atracam no complexo, e, principalmente, para as embarcações que realizam as manobras na área da Bacia de Evolução. Da mesma forma, os trabalhos de dragagem têm a finalidade de reduzir os impactos de inundações, fazendo com que a grande vazão das águas das chuvas que descem do Alto Vale e Vale do Itajaí, possam se dissipar. Com a manutenção de dragagem garantida até dezembro deste ano, podemos manter as profundidades do rio entre 13 e 14 metros”, conclui Fábio

O canal de acesso ao complexo tem uma média de 190 metros de largura e cerca de 14 metros de profundidade. De acordo com as cotas de profundidade, no canal interno e áreas das Bacias de Evolução, as profundidades são de 13,5 metros, e, no canal externo, 14 metros de profundidade.

LINHA DO TEMPO – BACIA DE EVOLUÇÃO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ AÇU
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Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu alcança a marca de 1.500 Giros na área da Nova Bacia de Evolução (portoitajai.com.br)

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Porto catarinense investe R$ 1 bilhão para receber os maiores navios do mundo, de até 400 metros

Dona de autorização para operar o maior terminal de contêineres do Sul do Brasil, no Porto de Navegantes, em Santa Catarina, e menor apenas do que os de Santos (SP), a Portonave começou, em janeiro, uma obra orçada em R$ 1 bilhão em seu cais. O investimento tem como objetivo tornar o porto capaz de receber navios de até 400 metros de comprimento, que são os maiores em circulação transportando cargas pelo mundo. Nesse espaço, cabem quase quatro gramados do Maracanã e 24 mil TEUs, a unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés (6,09 metros), o padrão da indústria.

Para se ter a dimensão do porte desses navios, na quinta-feira, 1º, desembarcou no Porto de Santos o maior cargueiro que já chegou ao País, o MSC Natasha XIII, construído em 2018, com 366 metros de comprimento, e capacidade de 14,4 mil TEUs. Na última semana, também foi notícia o início da viagem do Icon of the Seas, o maior navio de cruzeiro do mundo, que tem 365 metros, que saiu de Miami, Flórida, no sábado, 27. Já a Vale, nos últimos anos, passou a operar supernavios de minério, que são graneleiros com capacidade de suportar mais peso que uma embarcação de contêineres, mas que não ultrapassam os 362 metros de comprimento.

Na Portonave, em Navegantes, o maior navio a já atracar foi o APL Yangshan, do armador CMA CGM, com 347 m de comprimento e capacidade de 10.800 TEUs. “Essa é a nossa capacidade atual. Precisamos capacitar o nosso terminal para receber a geração de navios de 366 metros. Então, estamos adequando já para até 400 metros”, afirma o diretor-superintendente da Portonave, Osmari de Castilho Ribas. “Os navios de 400 metros não devem chegar em curto prazo, mas temos de olhar para o longo prazo. Temos autorização do terminal, não uma concessão ou arrendamento, e ela se renova automaticamente a cada 25 anos.” A Portonave começou a operar em 2007, como o primeiro terminal privado de contêineres do País.

As obras atuais, as maiores, desde o início do seu negócio, devem levar 27 meses e serão executadas em duas fases. Enquanto um lado, de 450 metros, do porto estará em obras, o outro seguirá em operação normalmente, para não comprometer fortemente as atividades. “Esse mercado exige investimentos permanentes em infraestrutura”, diz Ribas. O Porto de Santos também está em ciclo de investimentos para permitir a atracagem de navios de 400 metros.

Obras como essas envolvem não apenas a infraestrutura portuária, mas também demandam dragagem para aprofundamento dos canais, já que as embarcações de maior porte possuem também um maior calado – a parte do casco que fica submersa.

Segundo informações do Ministério de Portos e Aeroportos, atualmente 19 portos brasileiros estão aptos para receber navios com mais de 300 metros – incluindo Santos, Navegantes, Paranaguá, Pecém, Fortaleza, Suape e Açu -, além de alguns terminais aquaviários da Transpetro, subsidiária da Petrobras para logística e transportes.

O Porto de São Sebastião (SP), por exemplo, ainda não recebe navios com este comprimento, porém, na modelagem para o seu futuro arrendamento, está previsto o investimento para construção de novo berço de atracação que será capaz de receber navios de até 400 metros, informa o Ministério. Já o Porto do Rio de Janeiro iniciou em dezembro a dragagem que permitirá receber navios de 366 metros. Já o Porto de Fortaleza Docas (CE), que recebe atualmente embarcações de até 300 metros, contratou estudos para indicar a viabilidade e quais obras precisarão ser realizada para uma ampliação da capacidade.

Todos esses possíveis investimentos serão beneficiados pela renovação até 2028 do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), anunciada pelo governo na terça-feira, 23. O programa pode representar uma desoneração de até R$ 5 bilhões em um período de cinco anos, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Implementado em 2004, o Reporto isenta empresas do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto de Importação. A previsão era que os benefícios fiscais seriam extintos no ano passado.

“Foi importante essa prorrogação para os investimentos acontecerem, até para não se inibir os aportes. Pelo mundo, não se tributa investimentos em infraestrutura. Essa é até a espinha dorsal da reforma tributária”, diz o diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Jesualdo Conceição da Silva. “Além disso, o Reporto tem um impacto de menos de 1% nos gastos fiscais federais.”

Para a ABTP, esses incentivos são necessários para que os investimentos no setor portuário alcancem a meta de R$ 54,8 bilhões, até 2026, prevista no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em torno de R$ 44 bilhões deste valor seriam relacionados a investimentos privados.

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Porto catarinense investe R$ 1 bilhão para receber os maiores navios do mundo, de até 400 metros – Estadão (estadao.com.br)

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A primeira fase da Obra do Cais da Portonave começou!

No dia 5 de janeiro, o Terminal iniciou a obra de adequação da infraestrutura do cais, um investimento de R$ 1 bilhão para receber navios maiores e de última geração no mercado mundial, com até 400 m de comprimento e 17 m de profundidade do rio. O objetivo é ter o ganho de escala e movimentar mais cargas em menos tempo.

Na  primeira fase (em andamento), o lado leste (450 m) está isolado do restante do Terminal e foram construídos um gate e ponte provisórios para as movimentações da obra, como os caminhões com insumos e os ônibus para o transporte dos profissionais. Já são mais de 350 funcionários diretos e indiretos designados à obra.

Após o início da retirada dos acessórios (defensas, cabeços, trilhos) do cais leste e a instalação de quatro boias náuticas para sinalizar a área da obra às embarcações locais, iniciou-se o processo de colocação das pedras no rio para formarem o enrocamento. O enrocamento serve como uma contenção para proteger a estrutura durante a evolução da obra e é composto por pedras estrategicamente posicionadas no rio, totalizando aproximadamente 200 mil toneladas. Após a finalização da obra, as pedras serão removidas.

Quais são as empresas responsáveis pela obra?

A responsabilidade da obra é de um consórcio de duas empresas, a Besix e a Empresa Construtora Brasil (ECB), que formam a Besix-ECB. Fundada há mais de 110 anos, a Besix é uma empresa de origem belga e é especializada em obras de construção e infraestruturas marítimas. Atuou em obras emblemáticas como o prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa, e o aeroporto da França, Charles de Gaulle. A ECB, fundada em Minas Geras em 1945, já esteve presente em mais de 250 obras por todo Brasil, com portfólio de projetos de infraestrutura, construção civil, mineração e saneamento.


Operação em plena atividade

Mesmo após o início da primeira fase da obra, as operações da Portonave estão mantidas no lado oeste do cais. Além disso, outras melhorias foram implementadas:
O Terminal adotou a meta de movimentação de 120 contêineres por hora dos navios ao pátio de contêineres e vice-versa.
Para suprir as demandas operacionais, mais profissionais foram contratados e treinamentos estão sendo realizados. Já são mais de 40 novas vagas para Operação.
Além disso, para melhorar a eficiência na retirada dos contêineres, os horários para entrada de caminhões são agendados de forma mais uniforme durante 24h por dia, inclusive aos finais de semana.

Foram feitas reuniões com depots e transportadoras da região para distribuir a movimentação dos caminhões de maneira mais eficiente ao longo do dia.

Assista o vídeo sobre obras de expansão: 
Obra do Cais | Portonave (youtube.com)

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Draga de sucção (Hopper) encerra campanha dragando mais de 4 milhões de metros cúbicos – Esse montante equivale a 800 mil caçambas de material sedimentar retirados do rio.

Em comparações, quantidade dragada teve 47% a mais do que a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú.

Draga de sucção (Hopper) encerra campanha dragando mais de 4 milhões de metros cúbicos – Esse montante equivale a 800 mil caçambas de material sedimentar retirados do rio.

Em comparações, quantidade dragada teve 47% a mais do que a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú.

No dia 10 de janeiro, a Draga HAM 316, do tipo sucção (Hopper), deixou Itajaí, seguindo rumo ao Porto de Santos. Desde que chegou ao Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu, em 16 de novembro, seu desempenho foi primordial e pontual quanto aos trabalhos de manutenção do acesso aquaviário ao Porto de Itajaí e demais áreas em que o equipamento atuou.

De acordo com o relatório de volumetria disponibilizado pela empresa contratada pelos serviços de manutenção de dragagem, a Van Oord, e, apresentado para a Superintendência do Porto de Itajaí, o relatório informou que o volume total de sedimentos removidos durante a última campanha com a draga, que compreende o período de 16/11/2023 à 10/01/2024, foi 4.002.223m³.

Ainda de acordo com o relatório de volume dragado, foram realizados nesta campanha de dragagem, 605 ciclos (ida e volta), e, com base na densidade na cisterna, cada ciclo apresenta 6.615 metros cúbicos coletados, totalizando um montante removido de 4.002.223m³.

Num comparativo com a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú, cidade vizinha de Itajaí, onde foram retirados um volume total de 2.720.00 milhões de m³, o montante dragado e coletado pela Draga HAM 316, registrou 1.282.000 m³ (47%), a mais do que todo o material de sedimentos que foram dragados com a obra de alargamento da praia central.

Em outra escala de cálculo dragado com esta última campanha realizada pela Draga HAM 316, o volume de 4.000.223m³, dividido por 5m³ (medida de uma caçamba de entulhos), equivale a 800 mil caçambas cheias de material sedimentar retirados do Rio Itajaí Açu, no que se refere a área do Porto Organizado (Terminal Braskarne até o canal de acesso ao complexo portuário).


Sendo de extrema necessidade quanto ao recolhimento e remoção de materiais sólidos, a embarcação atuou 24 horas ininterruptas, trabalhando permanentemente na dragagem ao longo do canal de acesso ao Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu – áreas a montante e jusante – do Rio Itajaí Açu e também nas áreas das Bacias de Evolução I (em frente aos portos de Itajaí e Navegantes), II (Baía Afonso Wippel – Saco da Fazenda). Atualmente, o canal tem uma média de 190 metros de largura e cerca de 14 metros de profundidade. De acordo com as cotas de profundidade, o canal interno e áreas das Bacias de Evolução as profundidades são de 13,5 metros, e, no canal externo, 14 metros de profundidade.

“A dragagem é essencial para a manutenção de qualquer terminal portuário, seja ele um Terminal de Uso Privado (TUP), ou um porto público, acima de tudo, essencial para uma questão social também. A nossa profundidade, estando agora com 13,5 metros no canal interno e áreas de Bacia de Evolução, e, 14 metros no canal externo, garante não só a segurança de navegação, como também a prevenção de enchentes. Se não fosse a dragagem sendo feita no momento que estamos agora, com estas cotas de profundidade, certamente as enchentes teriam sido muito mais severas aqui na região de Itajaí. Nós fomos afetados, famílias foram afetadas, o município e a região conseguiram agir de forma rápida e precisa, mas a cidade não foi tão impactado pelas enchentes devido aos trabalhos de dragagem, o que trouxe um resultado muito positivo socialmente nesse aspecto e isso traz uma reflexão muito importante”, destacou o Diretor Geral de Engenharia, Jucelino dos Santos Sora.

Durante os trabalhos de campanha com a draga HAM 316, o equipamento recolhia os sedimentos, carregando-os em sua cisterna, e, num raio de 5 milhas, o equivalente a 10 quilômetros de distância da saída do canal de acesso ao complexo, os dejetos sempre foram despejados num ponto indicado pelas autoridades ambientais como área de descarte (bota-fora), sendo depositados em alto mar.

Em todas as campanhas de dragagem, a Superintendência do Porto de Itajaí, na condição de Autoridade Portuária, esteve sempre a frente acompanhando, supervisionando rigorosamente com todos os cuidados os trabalhos de dragagem de manutenção, que vão desde o monitoramento da qualidade da água, monitoramento de material sedimentado, supervisão ambiental das obras de dragagem, monitoramento de pesca artesanal, monitoramento e gestão dos resíduos, entre outros programas, ao qual são realizados por uma equipe especializada e profissional contratada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

A draga Hooper (HAM 316), do tipo sucção, deverá retornar no final de março ou início de abril para sua última campanha deste contrato. Após seu término de trabalhos em Itajaí, uma nova draga, ainda maior de aproximadamente 18 mil metros cúbicos, será enviada para atuar numa nova campanha. Atualmente, os serviços de dragagem continuam a draga NJORD, equipamento este que injeta potentes jatos de água no fundo do rio, fazendo com que sedimentos sejam eliminados junto com a correnteza.

Com a recuperação de profundidades de até 14 metros, e, garantindo a segurança de entradas e saídas de navios maiores no Complexo Portuário, tem ainda, a importante finalidade de reduzir os impactos de inundações, fazendo com que a grande vazão das águas das chuvas que descem do Alto Vale e Vale do Itajaí (Rio do Sul e Blumenau), possam se dissipar. No ano passado, ocorreram diversas enxurradas com o registro de seis enchentes nestas regiões, e, que afetaram significativamente o município de Itajaí, trazendo prejuízos aos munícipes.

CONTRATO GARANTIDO ATÉ DEZEMBRO DE 2024 

“Juntamente com a batalha para se renovar a Autoridade Portuária Pública e Municipal, pode-se dizer que, também, com a prorrogação do contrato de manutenção da dragagem por mais este ano, agora, damos essa devolução a população de Itajaí quanto aos serviços realizados pela Superintendência do Porto de Itajaí ao longo do ano que passou. Disparado, é o maior contrato que o Porto de Itajaí possui, sendo o de maior custo em torno de 70% do nosso orçamento mensal, num valor de aproximadamente 7 milhões de reais. Renovamos o contrato de dragagem por mais um ano com a empresa Van Oord, empresa holandesa, sendo uma das 5 maiores empresas de dragagem do mundo. No ano passado, nossa região sofreu muito com enxurradas e enchentes ocorridas no Alto Vale do Itajaí, todo esse material que é carreado, ou seja, conduzido pelo rio, chega aqui na Foz, e, quando chega aqui em Itajaí, perde velocidade, ocorrendo então o assoreamento no canal do Rio Itajaí Açu. O Porto de Itajaí, sem buscar nenhum numerário junto aos cofres municipais, conseguindo manter a sua atividade, vem efetuando essa dragagem e rapidamente conseguiu solucionar após as enchentes esse problema”, pontou o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.

De bandeira do Panamá, a draga HAM 316 foi fabricada na Holanda, construída em 1998, possui tonelagem bruta de 9.865 toneladas, e, comprimento de 128,46 metros por 22 metros de boca (largura). Sua capacidade de armazenamento de carga é de 11.409 quilos.

“Esta última campanha de dragagem superou todas expectativas. Foram mais de 4 milhões de metros cúbicos retirados do leito do Rio Itajaí Açu nos últimos dois meses, nos permitindo em manter um serviço de qualidade para os nossos usuários, ou seja, para os navios que atracam em Itajaí e Navegantes. Mas sobretudo foi uma dragagem que possibilitou, estudos indicam isso, uma intensa vazão do rio Itajaí açu, minimizando, de forma profunda, brusca, os impactos que as cheias do mês de novembro poderiam causar caso o Rio não estivesse com essa profundidade. Há de se dizer ainda que esses 4 milhões de metros cúbicos dragados, equivalem a 800 mil caçambas cheias. Para o conhecimento da população, esse montante atinge ainda mais de 1.2 milhão de metros cúbicos que foram dragados com a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú. É primordial mantermos o Rio entre 13 e 14 metros de profundidade, já que o Rio Itajaí Açu, caso parasse de se dragar, voltaria para a sua profundidade média que é de 8 metros”, conclui Fábio.

Mais informações:

*Fábio da Veiga – Superintendente do Porto de Itajaí

Maiores informações:
Draga de sucção (Hopper) encerra campanha dragando mais de 4 milhões de metros cúbicos – Esse montante equivale a 800 mil caçambas de material sedimentar retirados do rio. (portoitajai.com.br)

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PORTONAVE FAZ INVESTIMENTO DE APROXIMADAMENTE R$ 1BILHÃO PARA AMPLIAÇÃO DE CAIS E RECEPÇÃO DE NAVIOS DE ATÉ 400 METROS.

A Portonave irá realizar a obra de adequação da infraestrutura do cais, um investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão, para receber navios maiores, com até 400 m de comprimento. Os últimos navios lançados no mercado possuem esse tamanho e têm capacidade de até 24 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).
Atualmente, o cais tem uma extensão de 900 metros lineares com uma profundidade de 13 metros, que pode receber navios de até 350 metros de comprimento com capacidade de movimentar até 11 mil TEUs.

Obra por etapas

A execução está prevista para ocorrer em duas fases. Enquanto um lado estará em obras (450 m), o outro seguirá em operação normalmente, sem comprometer as atividades. A obra começará pelo lado leste e, quando esta etapa estiver concluída, seguirá para o lado oeste. A estimativa é de que a intervenção seja concluída em 27 meses.

Quem vai realizar a obra?

A responsabilidade da obra é de um consórcio de duas empresas, a Besix e a Empresa Construtora Brasil (ECB), que formam a Besix-ECB. Fundada há mais de 110 anos, a Besix é uma empresa de origem belga e é especializada em obras de construção e infraestruturas marítimas. Atuou em obras emblemáticas como o prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa, e o aeroporto da França, Charles de Gaulle. A ECB, fundada em Minas Geras em 1945, já esteve presente em mais de 250 obras por todo Brasil, com portfólio de projetos de infraestrutura, construção civil, mineração e saneamento.

Geração de oportunidades

Cerca de 250 profissionais desempenham suas funções nas etapas iniciais da obra, porém, no pico, a previsão é que esse número chegue a 500 trabalhadores, além da geração de diversos empregos indiretos para economia local.

Você sabia?

A estrutura do cais será composta de concreto e cerca de 16 mil toneladas de barras de aço. Se fossem enfileiradas, chegariam a um comprimento total de 5 mil km, o suficiente para ir em linha reta de Navegantes até a ilha do Caribe Aruba, próxima da Venezuela.

Fonte: Newsletter PORTONAVE
Saiba mais sobre a OBRA:
Obra do Cais | Portonave (youtube.com)

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PORTO DE SANTOS RENOVA CONTRATO DE DRAGAGEM E AUMENTARÁ A PROFUNDIDADE, AFIRMA PRESIDENTE

Porto de Santos renova contrato de dragagem e aumentará profundidade, afirma presidente

Empresa Van Oord ficará responsável, até março de 2026, por conservar em 15 metros a profundidade do canal de acesso

A Autoridade Portuária de Santos (APS) pretende lançar, ainda no primeiro semestre, o edital para a contratação da dragagem de aprofundamento do canal de navegação do Porto.

A obra permitirá aumentar a profundidade do acesso aquaviário dos atuais 15 metros para 16 metros, aprimorando as condições de navegabilidade e possibilitando a atracação de navios maiores.

 

Os estudos para o aprofundamento já foram contratados. A previsão do presidente da APS, Anderson Pomini, é que eles fiquem prontos nos próximos meses e o edital saia até o fim de junho.

Pomini evita fazer projeções detalhadas, mas faz uma estimativa preliminar de que a obra possa custar entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

Enquanto isso, a APS conseguiu renovar por 24 meses o contrato para dragagem de manutenção do porto.

A empresa Van Oord ficará responsável, até março de 2026, por conservar em 15 metros a profundidade do canal de acesso — nos trechos 1, 2, 3 e 4 — e dos berços de atracação do porto.

O contrato anterior, de dois anos de duração, vencia em março de 2024. Ele tinha um valor de R$ 370 milhões, mas houve apenas 40% de execução. O valor global do novo contrato caiu para R$ 277 milhões — redução de quase 30% no preço.

Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tocará estudos para a concessão da dragagem de manutenção do porto por 25 anos. A ideia, depois de executado o aprofundamento, é fazer essa concessão para um grupo privado.

Controlada pela União, a APS teve lucro líquido acumulado de R$ 494 milhões nos nove primeiros meses de 2023 — uma alta de 18,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Os resultados do último exercício fiscal ainda não são conhecidos.

Leia mais a respeito em: CNN Brasil
Porto de Santos renova contrato de dragagem e aumentará profundidade, afirma presidente | CNN Brasil

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Portos

AUTORIDADE PORTUÁRIA REALIZA REUNIÃO DE TRABALHO COM A EMPRESA QUE IRÁ OPERAR NO PORTO DE ITAJAÍ

Autoridade Portuária realiza Reunião de Trabalho com empresa que irá operar no Porto de Itajaí

Encontro tem por objetivo atender e agilizar ações estruturantes na área arrendada

Autoridade Portuária realiza Reunião de Trabalho com empresa que irá operar no Porto de Itajaí

Encontro tem por objetivo atender e agilizar ações estruturantes na área arrendada

Nesta sexta-feira, 05, reuniram-se na sede da Superintendência do Porto de Itajaí, o Superintendente Fábio da Veiga, e o CEO (Diretor Executivo) da empresa Mada Araújo Asset Management Ltda, Marco Antonio de Araujo.

O encontro ou Reunião de Trabalho, teve como objetivo principal, ajustar, atender e encaminhar diversas demandas entre a Autoridade Portuária e a empresa vencedora do Novo Edital de Arrendamento Transitório lançado em agosto de 2023 pela ANTAQ.

Entre a Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária) e, a empresa arrendatária Mada Araújo Asset Management Ltda, por meio de seus representantes, importantes ações estruturantes foram discutidas durante a reunião de trabalho, objetivando em dar celeridade junto a etapas como o processo de alfandegamento, documentação e licenciamento ambiental, a apresentação de um Plano Básico de Implementação (PBI), junto ao Ministério de Portos e Aeroportos, atualização de sistemas de segurança e vigilância (CFTV), acompanhamento por profissionais especializados em engenharia, melhorias quanto a rede elétrica, água, esgoto, retroárea, entre outras demandas.

“Estamos muito felizes com a assinatura do contrato com a Mada Araújo, a nova arrendatária. Nessa fase inicial temos o compromisso e o dever de estabelecer laços, de nos aproximarmos da empresa por meio de seus representantes. Mais que primordial, estamos pautados na legalidade dos fatos, e, assim, iremos institucionalizar um canal de comunicação, através de reuniões de trabalho como a de hoje, sendo diárias a partir da próxima segunda-feira, juntamente com nosso efetivo, para darmos apoio e assistência em todas as demandas que já estão surgindo, e posteriormente em outras que prontamente irão ocorrer”, destacou o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.

A empresa Mada Araújo Asset Management Ltda, vencedora no Processo Seletivo, irá destinar, de acordo com o Edital, a movimentação de carga de contêineres e carga geral em área do Porto Organizado de Itajaí no que compreende ao perímetro de arrendamento em 79.946,42 m² – denominada por Área A (berços 01 e 02).

Durante a etapa classificatória, apresentou em sua proposta, a oferta de uma quantidade de (MME – 44.600 TEUs – Unidade Equivalente a um contêiner de 20 pés, ou 6,1 metros de comprimento). A denominação MME refere-se a sua Movimentação Mínima Exigida (MME).

“Para nós da Mada Araújo Asset Management Ltda, é motivo de orgulho e satisfação em podermos operar no porto de Itajaí. Desde que entramos para participar do Edital, aceitando este desafio, já estávamos elaborando e preparando um amplo plano de ação em caso de classificação e consequentemente habilitação. Passado todo este processo, agora, antes mesmo de iniciarmos com as operações de cargas de contêineres, tão logo estaremos recebendo novos equipamentos para serem utilizados. Estamos deixando todas as áreas que englobam o recinto portuário da área arrendada, assim como em todas as outras instalações e manutenções que se fazem necessária, tendo o apoio e assistência geral da Superintendência, vamos deixar tudo pronto e, assim, daremos início a um novo marco na história do Porto de Itajaí”, pontuou o CEO (Diretor Executivo) da empresa Mada Araújo Asset Management Ltda, Marco Antônio de Araujo.

Em 15 de dezembro de 2023, o contrato de Arrendamento Transitório do Porto de Itajaí foi assinado entre a Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária), Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a empresa Mada Araújo Asset Management Ltda. Sua publicação foi oficializada no dia 20 de dezembro, no Diário Oficial da União.

O contrato prevê que a empresa vencedora passe a operar no porto por 24 meses (dois anos), prazo que poderá ser prorrogado sob condições especificadas no Edital do Processo Seletivo, a critério do Ente Federal.

Pela Superintendência do Porto de Itajaí, participaram do encontro os diretores Ronaldo Camargo Souza (Administração e Finanças), Jucelino dos Santos Sora (Engenharia), Ricardo Amorim (Operações Logísticas), e ainda o Coordenador Executivo de Desempenho, Desenvolvimento e Planejamento Estratégico, Camilo Santiago de Souza Neto, e o Assessor Jurídico, Rafael Luiz Pinto.

Mais informações, acesse Link:
Autoridade Portuária realiza Reunião de Trabalho com empresa que irá operar no Porto de Itajaí (portoitajai.com.br)

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JUSTIÇA IMPEDE COBRANÇA DE NOVA TAXA DE IMPORTAÇÃO NO PORTO DE SANTOS, APELIDADA DE THC3

Operadora portuária internacional evidenciou vulnerabilidade da regulação do setor no Brasil. Justiça precisou intervir para liberação de cargas. A justiça de Santos concedeu um pedido de liminar, expedido com urgência, contra a operadora portuária BTP, para garantir a movimentação de itens importados no Porto de Santos, o maior do Brasil.

De forma repentina, a empresa administrada por uma joint venture internacional havia decidido cobrar uma nova taxa para “guarda provisória” das mercadorias em sua área, recebendo o apelido de THC3.  Representantes do setor alegam terem sido pegos de surpresa. 

‘DUPLICIDADE DE COBRANÇA’
Essa cobrança adicional estipulada pela BTP se somaria à outra taxa exigida pela empresa para o suposto serviço de segregação e entrega (SSE) ou THC2. Esse se refere à movimentação das cargas entre os pátios do cais molhado até o terminal aduaneiro, na parte seca do porto.  No entanto, ao longo dos últimos 20 anos, em reiteradas decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a exigência de pagamento de THC2 foi considerada abusiva, devido a duplicidade da cobrança, uma vez que o serviço de capatazia já é pago pelo dono da carga (armador), conforme previsto na Lei 12.815/2013, na contratação dos serviços de importação.

Saiba mais no LINK abaixo:
Justiça impede cobrança de nova taxa para importação no Porto de Santos | VEJA (abril.com.br)

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Aeroportos, Comércio Exterior, Portos, Tributação

SINDAFISCO – ASSEMBLEIA NACIONAL DELIBERA SOBRE A CONTINUIDADE DA GREVE

Assembleia Nacional delibera sobre a continuidade da greve da categoria e proposta do governo para vencimento básico

Representantes do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) se reuniram, na última quarta-feira (27/12), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas, para tratar das demandas.

Segundo o sindicato, o ministro informou à categoria que não haverá alteração na proposta apresentada para o pagamento do bônus de eficiência em 2024: o governo mantém o teto de R$ 4,5 mil para primeiro semestre e de R$ 5 mil para os dois últimos trimestres do próximo ano.

Na reunião, o governo também não apresentou proposta financeira para o bônus em 2025 e 2026.

A categoria será chamada para deliberar sobre essa proposta em Assembleia Nacional que deverá ser realizada na próxima quinta-feira (4/1).

Cabe registrar que a paralisação ameaça os julgamentos do Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

Na mobilização, os auditores-fiscais também fazem operação-padrão em grandes aeroportos internacionais e portos no país, o que afeta a liberação de cargas e gera acúmulo na fiscalização. Como consequência, há atraso na liberação das mercadorias.

São liberadas normalmente apenas as cargas perecíveis, vivas, perigosas e de medicamentos.

Assembleia Nacional delibera sobre a continuidade da greve da categoria e proposta do governo para vencimento básico – Sindifisco Nacional

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