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Economia, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Com Tarifas, Subsídios e Barreiras o Protecionismo promete Redefinir o Comércio

O protecionismo econômico ressurge em 2025 como uma força dominante, moldando o comércio internacional e desafiando décadas de globalização.

Países adotam medidas como tarifas e subsídios para proteger suas economias, enquanto enfrentam os efeitos colaterais em cadeias de suprimentos e crescimento global. Este artigo explora o que é essa tendência, os instrumentos que a sustentam, seus impactos variados e como empresas e nações estão reagindo a esse movimento.

O que é Protecionismo Econômico e Por que Ele Está Voltando à Tona?

Protecionismo econômico é a prática de restringir o comércio internacional para proteger indústrias locais, usando barreiras como tarifas ou quotas. Em 2025, ele ganha força devido a crises como pandemias, tensões geopolíticas e desigualdades econômicas, levando nações a priorizar autossuficiência.

O retorno reflete preocupações com segurança nacional e empregos. Países como os EUA e a Índia buscam reduzir a dependência de importações, como chips da China, enquanto eleitores pressionam por políticas que favoreçam a produção doméstica. Esse movimento marca uma mudança após anos de livre comércio.

Principais Instrumentos do Protecionismo: Tarifas, Barreiras Não Tarifárias e Subsídios

Os instrumentos do protecionismo são variados. Tarifas, como os 25% impostos pelos EUA sobre aço em 2018, encarecem importações. Barreiras não tarifárias, incluindo normas rígidas de qualidade na UE, dificultam o acesso de produtos estrangeiros. Subsídios, como os US$ 52 bilhões da Lei CHIPS dos EUA, fortalecem indústrias locais.

Essas ferramentas são flexíveis e estratégicas. Em 2025, mais de 80 países ajustaram tarifas, segundo a OMC, enquanto subsídios agrícolas na Índia protegem 70% dos pequenos agricultores, mostrando como o protecionismo adapta-se a contextos específicos.

Impacto do Protecionismo nas Cadeias Globais de Suprimentos

O protecionismo fragmenta as cadeias globais de suprimentos em 2025. Barreiras como as tarifas EUA-China elevaram custos logísticos em 15%, forçando empresas a realocar produção. A Apple, por exemplo, expandiu fábricas na Índia para driblar restrições.

Essa ruptura reduz eficiência. Um estudo da McKinsey aponta que cadeias regionais custam 20% mais que as globais otimizadas, afetando preços e prazos. Países dependentes de exportação, como Vietnã, enfrentam quedas de até 10% nas vendas externas.

Como as Tarifas Comerciais Afetam as Economias Desenvolvidas e Emergentes?

Tarifas têm efeitos distintos. Em economias desenvolvidas, como os EUA, elas protegem empregos industriais — a siderurgia ganhou 12 mil vagas desde 2018 —, mas encarecem bens para os consumidores, elevando a inflação em 0,4%, segundo o Fed. Já emergentes, como o México, sofrem com exportações mais caras, perdendo competitividade.

Créditos: depositphotos.com / robertohunger

Para nações em desenvolvimento exportadoras de commodities, tarifas podem ser um golpe duro. O Brasil viu suas vendas de soja à China caírem 8% em 2024 devido a barreiras, enquanto países importadores ganham poder de barganha.

Casos Recentes de Protecionismo: EUA, China e União Europeia

Em 2025, EUA, China e UE lideram o protecionismo. Os EUA mantêm tarifas sobre US$ 300 bilhões em bens chineses, enquanto a Lei de Redução da Inflação injeta US$ 369 bilhões em manufatura local. A China responde com subsídios à tecnologia, como os US$ 150 bilhões para semicondutores.

A UE adota o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, taxando importações poluentes em 10%, protegendo suas indústrias verdes. Esses casos mostram como o protecionismo varia entre estratégias econômicas e ambientais.

Efeitos do Protecionismo no Comércio Internacional e no Crescimento Econômico Global

O protecionismo reduz o comércio global em 2025. A OMC estima uma queda de 2,5% no volume de trocas desde 2022, com barreiras custando US$ 1 trilhão anualmente. O crescimento econômico desacelera, projetado em 3% pela OCDE, contra os 4% pré-pandemia.

Setores exportadores, como eletrônicos, perdem mercado, enquanto indústrias locais, como aço nos EUA, crescem 5%. Esse trade-off revela um mundo mais fragmentado, onde ganhos domésticos vêm às custas da interdependência global.

Respostas Regionais ao Protecionismo: Acordos Bilaterais e Blocos Econômicos

Regiões reagem ao protecionismo com acordos próprios. O USMCA fortalece o comércio entre EUA, México e Canadá, com 70% dos bens livres de tarifas extras. A ASEAN intensifica trocas internas, elevando o comércio em 12% desde 2023.

Blocos como a UE e o Mercosul criam zonas de livre comércio alternativas, enquanto acordos bilaterais, como Japão-Índia, driblam barreiras globais. Essas estratégias mostram uma adaptação pragmática a um mundo menos aberto.

Protecionismo vs. Globalização: Vantagens e Desvantagens para Diferentes Setores

Protecionismo beneficia setores locais sensíveis. A agricultura europeia ganha com subsídios de €60 bilhões anuais, mas exportadores de vinho perdem 15% em vendas externas. A globalização favorece indústrias de escala, como tecnologia, com cadeias globais cortando custos em 30%.

A desvantagem do protecionismo é o encarecimento de bens — eletrodomésticos subiram 10% nos EUA desde 2018. Já a globalização expõe setores frágeis à concorrência, como têxteis na África, que encolheram 20% em uma década.

Como as Empresas Estão se Adaptando ao Aumento das Barreiras Comerciais?

Empresas em 2025 ajustam estratégias às barreiras. A Toyota realocou 10% de sua produção da China para o México, reduzindo impactos de tarifas. Pequenas empresas na Indonésia usam e-commerce transfronteiriço, como Shopee, para contornar restrições, crescendo 25% em vendas.

Diversificação é chave. A Samsung agora tem fornecedores em seis países, contra três em 2020, enquanto a análise de risco geopolítico vira rotina. Essas adaptações mostram resiliência em um comércio mais restrito.

O Futuro da Globalização: Tendências e Cenários Pós-Protecionismo

Até 2030, a globalização pode evoluir ou encolher. Um cenário prevê blocos regionais dominantes, com 60% do comércio interno aos grupos, segundo a BCG. Outro aponta para uma globalização híbrida, onde tecnologias como o 5G mantêm cadeias digitais apesar de barreiras físicas.

Tendências como nearshoring — produção mais próxima do consumo — ganham força, com 30% das empresas dos EUA adotando-o em 2025. O futuro depende de como nações equilibram proteção e conexão.

FAQ

O que é protecionismo econômico?
Restrição ao comércio internacional para proteger indústrias locais com tarifas e subsídios.

Por que o protecionismo está voltando?
Crises, segurança nacional e pressão por empregos locais impulsionam seu retorno.

Como o protecionismo afeta o comércio global?
Reduz trocas em 2,5% e aumenta custos em US$ 1 trilhão ao ano.

Quais setores ganham com protecionismo?
Indústrias locais, como agricultura e manufatura, se beneficiam.

FONTE: BMC News
Com Tarifas, Subsídios e Barreiras o Protecionismo promete Redefinir o Comércio

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Comércio Exterior, Industria, Informação, Logística, Mercado Internacional, Tecnologia

Seis países lideram as cadeias de suprimentos globais

O Fórum Econômico Mundial (WEF) destacou seis países por liderar a reconfiguração das cadeias de suprimentos globais.

Um relatório, em colaboração com uma empresa de consultoria internacional, revelou que as transformações respondem à crise climática, à instabilidade geopolítica e aos avanços tecnológicos. Os países de destaque são Brasil, Estados Unidos, México, Índia, Bangladesh e Cingapura.

Brasil: eficiência na logística

O Brasil se estabeleceu como um ator importante nas Américas, combinando seu poder agroindustrial com um setor manufatureiro em crescimento. O plano Nova Indústria Brasil, lançado em 2024, promove a transformação digital, a modernização da indústria de semicondutores e a modernização dos portos e transportes. Assim, o país melhora o fluxo de mercadorias e se posiciona como um conector estratégico no comércio exterior.

Estados Unidos e México: Inovação e Nearshoring

Os Estados Unidos se destacam por sua liderança em inovação tecnológica e manufatura avançada, com políticas voltadas para energias renováveis e veículos elétricos. A modernização das infra-estruturas e a formação profissional reforçam o seu papel no comércio internacional.
O México, graças à sua proximidade com os EUA, torna-se um polo estratégico para o nearshoring. Sua forte base de fabricação e políticas que simplificam as estruturas regulatórias atraíram investimentos, permitindo ultrapassar a China como o maior exportador para os EUA em 2023.

Ásia: crescimento e modernização

A Índia se concentra nos setores automotivo, têxtil e eletrônico, com incentivos para fortalecer a produção doméstica. Bangladesh melhora sua indústria têxtil com modernas infraestruturas portuárias, alcançando milhões em exportações. Cingapura, por sua vez, está comprometida com a fabricação inteligente e a integração das tecnologias da Indústria 4.0.

O WEF concluiu que essas estratégias refletem uma mudança de paradigma na manufatura global. A combinação de tecnologia, infraestrutura e processos produtivos fortalece a competitividade dessas nações, abrindo novas oportunidades no comércio internacional.

FONTE: Todo Logística News
Seis países lideram cadeias de suprimentos globais – TodoLOGISTICA NEWS

 

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Airbus – Crise na cadeia de suprimentos

Gigante europeia estabeleceu uma meta considerada modesta pelo mercado diante de tensões comerciais, restrições persistentes de fornecimento e negócio espacial em dificuldades. Após sinalizar pressões de produção a curto prazo e confirmar um atraso no cargueiro derivado do jato A350, prevê um aumento de 7% nas entregas de aviões em 2025 para cerca de 820 unidades.

O maior grupo aeroespacial da Europa assumiu um novo encargo de 300 milhões de euros (US$ 312,84 milhões) envolvendo sua divisão espacial, ao mesmo tempo em que destacou riscos potenciais para o futuro da aeronave de transporte militar A400M, que enfrenta vendas fracas. A Airbus teve lucro operacional ajustado de 5,35 bilhões de euros em 2024, uma queda de 8%, mas em linha com o esperado pelo mercado. O lucro do quarto trimestre foi de 2,56 bilhões de euros.

As ações da empresa sediada em Toulouse na França cairam em torno de 3,4% este mês, mesmo com a Airbus divulgando lucros em 2024 que atenderam as projeções dos analistas. A fabricante de aeronaves continua a ser prejudicada por problemas com fornecedores que se estendem desde a pandemia de covid-19. O progresso será retardado pelo fato de a companhia assumir o trabalho de um fabricante de peças este ano, enquanto a escassez de motores manterá a produção de aeronaves de fuselagem estreita no primeiro trimestre, abaixo dos níveis do ano anterior. Entretanto cabe ressaltar que a receita anual aumentou 6%, para 69,23 bilhões de euros, dos quais 24,72 bilhões foram gerados no último trimestre do ano de 2024.

A fabricante de aviões, que entregou 766 jatos no ano passado, praticamente em linha com a meta, vem enfrentando atrasos industriais constantes de seus fornecedores. “Desafios específicos na cadeia de suprimentos, principalmente com a Spirit AeroSystems, estão atualmente pressionando a aceleração do A350 e do A220”, comentou o presidente-executivo da Airbus, Guillaume Faury. No entanto, a fabricante de aviões manteve todas as metas de produção de médio prazo. Para 2025, a Airbus previu que o lucro operacional ajustado aumentará para cerca de 7 bilhões de euros, excluindo qualquer impacto das ameaças de tarifas na guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, mas incluindo a integração da Spirit, em um sinal de que um acordo final para absorver as fábricas relacionadas à Airbus está próximo. O mercado prevê que a Airbus assumirá o controle de duas fábricas da Spirit que fornecem peças estruturais compostas para o A350 e o A220. A empresa também poderá assumir o controle de uma fábrica menor na Escócia se não for possível encontrar um comprador alternativo.

Além dos negócios comerciais, a empresa tem se esforçado para superar as dificuldades em suas operações espaciais e de defesa. A Airbus contabilizou 1,3 bilhão de euros em encargos relacionados ao espaço em 2024, incluindo 300 milhões de euros no quarto trimestre.

Fontes: economia.uol.com.br; br.tradingview.com; cnnbrasil.com.br; bloomberglinea.com.br.

 

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Menos obstáculos à importação, mas nenhuma política de exportação

Verónica De Marco alertou que, sem medidas para promover as exportações, o superávit comercial pode ser revertido em breve.

O Instituto Nacional de Estatística e Censo (INDEC) informou que, em janeiro, as exportações argentinas atingiram um total de US$ 5.890 milhões, 9,1% a mais em relação ao ano anterior e 1,5% a menos em relação ao mês anterior. Enquanto as importações somaram US$ 5.748 milhões, o que significou um aumento de 24,6% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 3,3% a mais em relação a dezembro.

Essa troca comercial representou um crescimento de 16,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo um volume total de US$ 11.638 milhões. Com isso, a balança comercial registrou superávit de US$ 142 milhões, marcando o décimo quarto mês consecutivo com saldo positivo, embora em tendência decrescente.

Em diálogo com a Rádio Ser Industria, Verónica De Marco, diretora da VDM Logistics, analisou esses números com um olhar crítico. “É preocupante porque há uma diferença de 1% entre importações e exportações e o cenário atual é totalmente diferente do de alguns meses atrás. As projeções para este ano dependem de decisões importantes que podem ser tomadas no curto prazo, como a recuperação econômica do Brasil, as políticas do presidente Donald Trump nos Estados Unidos e a evolução da guerra comercial com a China.

Verónica De Marco disse que o país deve definir estratégias para promover a sua capacidade exportadora.

Nesse contexto, a América Latina se torna um mercado atraente para a China, “o que coloca o desafio de como manter o nível de importações sem afetar a indústria nacional e, ao mesmo tempo, fortalecer o setor exportador. Claramente, o país terá que se reinventar para ampliar a lacuna em favor das exportações.”

Questionada sobre a possibilidade de um aumento das importações da China em decorrência do conflito com os Estados Unidos, De Marco expressou sua preocupação. “Sim, e é o que mais preocupa os exportadores. Um exemplo recente é o aumento da tarifa de 25% sobre a indústria siderúrgica e de alumínio. O que é mais preocupante é que há uma enxurrada de importações chinesas para a Argentina. Uma das ferramentas implementadas e que será prorrogada até 30 de junho é a redução e eliminação de taxas de exportação. Talvez essa medida possa ser estendida a setores-chave para melhorar sua competitividade internacional.”

Desregulamentação e taxa de câmbio

Em relação à política de desregulamentação implementada pelo governo de Javier Milei, De Marco destacou tanto os aspectos positivos quanto os desafios pendentes. “Para mim, as desregulamentações são necessárias e positivas, pois facilitam a abertura das importações, o que é crucial porque sem importações não há exportação. Muitos insumos e bens de capital são importados para a produção e esse é um dos itens que mais cresceu nas importações recentes.”

No entanto, considerou que é fundamental que, juntamente com a abertura, “se desenvolva uma política de incentivo às exportações. Não devemos nos preocupar tanto com as importações, mas em encontrar mecanismos para tornar nossas exportações mais competitivas.” Ele também destacou que é fundamental reduzir os custos logísticos e tributários para impulsionar o setor de exportação. “É muito importante que o governo tome medidas para poder aliviar a carga tributária a fim de aumentar as exportações”, disse De Marco.

Sobre o impacto da redução de procedimentos nos custos do negócio, o especialista ressaltou a importância da agilização dos processos. “Além de ser mais barato, o essencial é a rapidez dos procedimentos de importação. Um empreendedor pode pagar um custo, mas se tiver que esperar seis ou nove meses para receber um insumo, o negócio se torna inviável. A flexibilidade de custos e tempos é sempre um benefício para a produção.”

De Marco descreveu a desregulamentação do comércio exterior como positiva.

Sobre o impacto da taxa de câmbio na competitividade das exportações, De Marco considerou que o dólar baixo favorece as importações, mas gera dificuldades para as exportações. “Portanto, a redução ou eliminação dos direitos de exportação aliviaria a situação das empresas, permitindo-lhes ser mais competitivas.” Ele disse que seria necessário um programa que fornecesse mais ferramentas às empresas exportadoras, já que “os dólares que vêm das exportações são fundamentais para o governo”.

Quando perguntado se é mais conveniente reduzir os custos tributários do que recorrer a uma desvalorização, De Marco foi contundente ao contemplar que melhorar a infraestrutura e reduzir a carga tributária são “medidas mais eficazes para aumentar a competitividade das exportações. Recentemente, o projeto da hidrovia foi discutido, mas no final não se concretizou. Essas iniciativas podem reduzir significativamente os custos logísticos, mas devem ser executadas dentro de prazos razoáveis e não adiadas por décadas.”

Mercado externo

Sobre a falta de cultura exportadora na Argentina, De Marco destacou que a incerteza econômica e política são fatores determinantes. A instabilidade impede o pensamento a longo prazo. Para promover as exportações, “é preciso primeiro gerar confiança e atrair investimento. Sem previsibilidade, é difícil para uma empresa arriscar abrir um mercado internacional.”

Ao longo de sua carreira, a especialista acompanhou diversas empresas no processo de exportação, embora tenha ressaltado que muitas priorizam as importações. O setor de exportação está abalado e os constantes aumentos de custos reduzem as margens de lucro. “Manter um relacionamento comercial com clientes no exterior é complexo devido a mudanças políticas internas”, disse ele.

O especialista pediu que sejam tomadas medidas para que a indústria local possa aumentar suas exportações.

Além disso, ele observou que sua preocupação porque “a Argentina é extremamente vulnerável a variações externas de seus principais parceiros comerciais“, como Brasil, China, União Europeia e Estados Unidos.

Em relação a um possível acordo de livre comércio com os Estados Unidos, ele foi cauteloso. “Seria o ideal, mas não sei se é viável. Os Estados Unidos são um dos principais investidores na Argentina e já têm uma forte participação em nossa economia. Em última análise, dependerá de sua decisão de aceitar ou não um acordo de livre comércio.”

Da mesma forma, De Marco observou que a importação de bens de consumo e produtos adquiridos pelo comércio eletrônico está aumentando. “Espera-se que no segundo semestre do ano haja um crescimento significativo nas importações via courier. Em Ezeiza, um terminal exclusivo já está sendo desenvolvido para esse tipo de operação.”

Por fim, questionado se algumas empresas optaram por deixar de produzir para importar diretamente, De Marco esclareceu que “não, as empresas que importam o fazem porque os produtos não são fabricados localmente e são necessários para a produção”. Por enquanto, não haveria uma substituição da produção doméstica por importações, mas uma necessidade de fornecer insumos essenciais.

FONTE: Serindustria
Menos obstáculos à importação, mas nenhuma política para exportar – Ser Indústria

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Brics deve avançar no uso de moedas locais entre os países-membros

Representante brasileiro diz que moeda comum não está em discussão.

O Brics – sob a presidência rotativa do Brasil, desde 1º de janeiro – irá avançar no uso de moedas locais para realizar operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos realizados pelos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais-financeiras das nações emergentes.

A confirmação foi dada pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Mauricio Lyrio, nesta sexta-feira (21), em conversa com jornalistas, em Brasília. O secretário é o negociador-chefe do Brasil no Brics, indicado para coordenar os trabalhos com a função de “sherpas” (palavra de origem tibetana usada para denominar os guias de alpinistas).

“É algo que já se desenvolve no Brics desde 2015 e nós continuamos a avançar, até porque o uso de moedas locais já é praxe no comércio bilateral entre membros do Brics. Vários membros já usam moedas locais no seu comércio bilateral, o que continuará no período da presidência brasileira”, declarou.

De acordo com Lyrio, o sistema de pagamentos em moedas locais está entre as prioridades das potências regionais neste ano que serão debatidas na próxima terça (25) e quarta-feira (26), entre os principais líderes-negociadores representantes das 11 nações integrantes do bloco.

São elas: Brasil, Rússia, Índia e China, África do Sul. Em janeiro de 2024, aderiram ao grupo como membros plenos: Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã.

O secretário do Itamaraty justificou que, neste momento, o Brics não discutirá a criação de uma moeda comum para o bloco. “Não há acordos sobre o tema e também porque é muito complexo este processo. São economias grandes. Esse não é um tema fácil de administrar e, obviamente, há outras maneiras de redução de custos de operação. Tem a ver com a lógica interna do Brics”.

O secretário Mauricio Lyrio afirmou que o posicionamento de não discutir uma moeda comum não está relacionado a declarações de autoridades internacionais. Recentemente, o novo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou os países membros do bloco com tarifas de 100% sobre as importações deles, caso o grupo busque alternativa ao dólar nas negociações internacionais.

O diplomata não descartou a possibilidade de os chefes de Estado do Brics discutirem a adoção de uma moeda comum no futuro. “Nada impede que os presidentes discutam a possibilidade, em um horizonte mais distante.”

O sherpas brasileiro ressaltou ainda que o Brics nasceu com a vocação de reforçar o multilateralismo para solucionar problemas e reformar a governança global. “Reformar para que ela [governança global] se torne mais democrática, mais inclusiva, mais representativa nesses mesmos países.”

Prioridades

As reuniões da próxima semana servirão para apresentar aos sherpas do Brics as demais prioridades do Brasil no comando do grupo, além do uso de moedas locais para realizar operações financeiras.

Os temas serão alinhados para até a Cúpula de chefes de Estado do Brics, prevista para ocorrer nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

As cinco prioridades que serão levadas ao encontro de dois dias são: cooperação em saúde, financiamento de ações de combate à mudança do clima; comércio, investimento e finanças do Brics; governança da inteligência artificial; e desenvolvimento institucional do Brics.

O encontro será aberto na terça-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty, na capital federal. Existe ainda a possibilidade de uma sessão especial com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos participantes, no segundo dia do evento.

FONTE: Agencia Brasil
Brics deve avançar no uso de moedas locais entre os países-membros | Agência Brasil

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Ministros da Agricultura do Brasil e de Portugal assinam Memorando de Entendimento para a promoção e cooperação do vinho e produtos vitivinícolas

Assinatura ocorreu nesta quarta-feira (19) durante a visita oficial do primeiro-Ministro da República Portuguesa e da realização da Cimeira Brasil-Portugal

Durante a visita do presidente da República Portuguesa e sua comitiva, foi realizada, nesta quarta-feira (19), a 14ª edição da Cimeira Brasil-Portugal. Na ocasião, foram assinados 19 acordos bilaterais, entre eles, o Memorando de Entendimento para a promoção e cooperação no domínio do vinho e outros produtos vitivinícolas.

O documento foi assinado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Manuel Fernandes. O Memorando visa estreitar a cooperação institucional e técnica entre os ministérios para incentivar e facilitar o comércio de vinhos e produtos vitivinícolas, promovendo a discussão sobre a simplificação de procedimentos que regulam a produção e o mercado, o controle de qualidade, a certificação e a rotulagem desses produtos.

“Essa cooperação é muito importante. Portugal tem uma das mais reconhecidas produções de vinhos do mundo, assim como o Brasil cresce na produção em diferentes regiões do país, com vinhos de excelência mundialmente reconhecida. Juntos, podemos trabalhar para aprimorar e fortalecer o comércio e a produção”, comentou o ministro Carlos Fávaro.

Ainda, o acordo prevê que os ministérios estimulem o intercâmbio de informações, legislações e experiências entre os serviços e organismos públicos e/ou privados responsáveis pelos setores da produção, análise, certificação, rotulagem, embalagem e fiscalização dos produtos. Também está prevista a promoção de missões para visitas e ações de formação em Portugal, incluindo a possibilidade de realização de estágios em laboratórios públicos ou privados.

A Cimeira Brasil-Portugal foi realizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo primeiro-ministro português, Luís Montenegro. O evento foi marcado por reuniões ministeriais em mesas temáticas, uma reunião entre o presidente e o primeiro-ministro com as delegações ministeriais e a cerimônia de assinaturas de atos.

Na oportunidade, o presidente Lula destacou os 200 anos da relação entre Brasil e Portugal e como os acordos bilaterais são importantes para o desenvolvimento de ambos os países. “O intercâmbio com Portugal está adquirindo um perfil diversificado, com a integração de cadeias produtivas relevantes, e favorece a exportação de produtos brasileiros de maior valor agregado. Não há dúvidas de que os acordos trarão benefícios para os dois blocos. Eles significarão acesso a bens e serviços mais baratos, aumento dos investimentos e cooperação renovada para proteger o meio ambiente, sem prejuízo da política de neo-industrialização brasileira”, evidenciou o presidente.

14ª CIMEIRA BRASIL-PORTUGUAL

As cimeiras são consideradas fundamentais para aprofundar a colaboração entre as nações, e está prevista a assinatura de acordos. Na última edição, em 2023, foram firmados 13 acordos e memorandos sobre diversos temas.

Nesta edição, foram assinados 19 instrumentos bilaterais nas áreas de saúde, ciência e tecnologia, segurança pública, portos e aeroportos, meio ambiente, cultura e turismo.

Além disso, ocorreram importantes anúncios bilaterais, como a instalação de um escritório da Apex em Lisboa; as confirmações da compra de 12 Super Tucanos pela Força Aérea Portuguesa e da parceria entre a OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e a Embraer para a adaptação da aeronave a padrões da OTAN; a abertura de um escritório da Embraer Defesa e Segurança em Lisboa; e a criação de um escritório de cooperação do Ministério das Relações Exteriores em Lisboa.

FONTE: MAPA
Ministros da Agricultura do Brasil e de Portugal assinam Memorando de Entendimento para a promoção e cooperação do vinho e produtos vitivinícolas — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira

Na manhã desta quarta-feira (19/2), o CIESP Jundiaí realizou mais uma edição da Reunião do Comex, trazendo temas estratégicos para empresas que atuam no comércio exterior.

O encontro contou com a participação de especialistas da área, que compartilharam insights sobre o mercado de frete internacional, atualizações regulatórias e desafios enfrentados nos primeiros meses do novo modelo de registro de importações.

O encontro foi conduzido, presencialmente, pela diretora adjunta de Comércio Exterior do CIESP Jundiaí, Cileide David, e remotamente por Mario Ribeiro Julio, diretor de Comércio Exterior. “A Reunião do Comex reforça o compromisso do CIESP Jundiaí em proporcionar conteúdo atualizado e estratégico para as empresas da região, auxiliando na tomada de decisões e no aprimoramento das operações de comércio exterior”, destacou Cileide, convidando os que estavam remotamente para participar do próximo encontro, no mês de abril, de forma presencial.

A primeira palestra, “Mercado de frete internacional”, foi conduzida por Fernanda Morilho, OFF Product Manager, e Luis Maluf, Pricing Supervisor, ambos da Yusen Logistics. Em seguida, Mauricio Paris, Customs Clearance Manager da Yusen Logistics, abordou o tema “Atualizações sobre DUIMP e desafios já encontrados nos primeiros meses de registro”. A palestra trouxe um diagnóstico dos primeiros meses de implementação da Declaração Única de Importação (DUIMP), apontando os principais desafios e ajustes necessários para uma adaptação eficiente ao novo sistema, que visa modernizar e simplificar os processos aduaneiros no Brasil.

Finalizando o evento, o advogado Dr. Diego Joaquim, da DJA, apresentou a “Atualização da Legislação”, destacando mudanças recentes que impactam o comércio exterior. Foram abordadas questões regulatórias, medidas governamentais e ajustes normativos que afetam a rotina das empresas importadoras e exportadoras, além de orientações para garantir conformidade e eficiência nos trâmites aduaneiros.

FONTE: CIESP
Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira – CIESP Jundiai – CIESP

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Bunge e Martelli Transportes iniciam operação com biocombustível

Farelo de soja será transportado com combustível renovável, composto por 100% de óleo vegetal produzido a partir da mesma operação de processamento do grão que dá origem ao farelo.

A Bunge e a Martelli Transportes iniciaram uma operação com biocombustível B100 em 10 caminhões da transportadora no Mato Grosso. Os veículos são abastecidos com biocombustível produzido a partir de óleo de soja na fábrica de biodiesel da Bunge em Nova Mutum (MT).

Segundo a empresa, a operação é exclusiva para o transporte de farelo de soja entre a unidade de produção e o terminal TRO, em Rondonópolis (MT), e tem duração prevista de dois anos.

A iniciativa prevê o transporte mensal de aproximadamente 5 mil toneladas de farelo de soja, utilizando cerca de 50 mil litros de B100. O biocombustível é produzido a partir da mesma operação de esmagamento que gera o farelo, com soja fornecida pela Bunge dentro de critérios socioambientais estabelecidos pela empresa.

O projeto, aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), busca avaliar o rendimento, a viabilidade econômica e o impacto ambiental do combustível. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), o B100 reduz em aproximadamente 99% as emissões de CO2 em comparação ao diesel.

A Bunge tem metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até 2030, baseadas na Science Based Targets Initiative (SBTi). Em 2023, a empresa registrou uma queda de 15,8% nas emissões de escopos 1 e 2 e de 10,6% no escopo 3 em relação a 2020. Segundo Charles Vieira, diretor sênior de Logística da Bunge, o uso de biocombustíveis na logística contribui para a redução das emissões e agrega valor ao produto transportado.

A Martelli Transportes adquiriu os 10 caminhões da Volvo, equipados com motores projetados para rodar com diferentes proporções de biodiesel, do B14 ao B100.

Fonte: Bungue
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Agricultura e energia impulsionaram exportações

As exportações argentinas atingiram um crescimento de 19% em 2024; impulsionada principalmente pela recuperação do setor agrícola e pelo avanço da indústria de energia.

De acordo com o Relatório Trimestral sobre as Exportações Argentinas (ITEA) do Instituto Interdisciplinar de Economia Política (IIPE-UBA-CONICET); a expansão se deve em grande parte à reativação agrícola após a seca de 2023 e à produção de Vaca Muerta. No entanto, os bens diferenciados, com maior valor acrescentado, registaram apenas um ligeiro aumento de 1,9%.

A agricultura foi o principal impulsionador desse crescimento, com um aumento de 7.900 milhões de dólares nas exportações. A recuperação das lavouras de soja e milho, que haviam sofrido com a seca, permitiu uma melhora notável nos embarques. No entanto, a colheita de trigo continua a ser afetada pelas condições climáticas, limitando sua contribuição para o comércio exterior.

Por outro lado, a indústria de energia adicionou 2.400 milhões de dólares em exportações; destacando o desenvolvimento de Vaca Muerta, que permitiu um aumento nos embarques de petróleo e gás. A mineração também teve um bom desempenho; com um aumento de 39% nas exportações de ouro, graças à eliminação de taxas de exportação e ao aumento da produção.

Apesar desse crescimento, bens diferenciados, como manufaturas e produtos industriais, mal alcançaram uma recuperação marginal. Setores-chave, como produtos farmacêuticos, produtos químicos e alimentos transformados, enfrentaram dificuldades de competitividade; especialmente em mercados como Brasil e China.

Até 2025, as exportações devem crescer 4,2%, com foco contínuo no agronegócio e na energia. No entanto, fatores externos, como condições climáticas e possíveis restrições da China, podem afetar as projeções.

FONTE: Todo logística News
Agricultura e energia impulsionam exportações – TodoLOGISTICA NEWS

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Brasil fortalece parceria com o Japão e busca expansão de mercado para carnes e outros produtos agropecuários

A missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Japão, realizada entre os dias 10 e 12 de fevereiro, foi marcada por avanços para o setor agropecuário brasileiro.

Liderada pelo secretário adjunto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), Marcel Moreira, a comitiva teve como principal objetivo fortalecer os laços comerciais e avançar nas negociações bilaterais. 

Durante a visita, o secretário adjunto Marcel Moreira, acompanhado do adido agrícola do Brasil no Japão, Marco Pavarino, participou de reuniões com autoridades japonesas. No Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), foram discutidos temas essenciais para o setor, como a flexibilização da idade limite para o abate de bovinos e a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação de carne de aves termo processadas.  

Outro encontro ocorreu com as equipes técnicas do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF), onde a comitiva brasileira tratou da abertura do mercado japonês para a carne bovina e da ampliação do acesso da carne suína. Além disso, foram debatidos outros temas, como por exemplo ajustes nos requisitos de tratamento térmico para a exportação de mangas e medidas para regionalizar o controle da Influenza Aviária.  

A missão também foi marcada por importante encontro com o Ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Taku Eto, e com Deputado Federal Arata Takebe. A reunião contou com a presença do Embaixador do Brasil no Japão, Octavio Cortes, além de representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). 

Durante o encontro, Moreira ressaltou os aspectos de sanidade, qualidade e sustentabilidade da agropecuária brasileira e a importância da parceria comercial entre Brasil e Japão, que completa 130 anos de diplomacia e comércio bilateral em 2025. Durante o encontro, os lados sinalizaram o interesse em avanços nas negociações, com o objetivo de entregas concretas durante a visita do Presidente Lula ao Japão, prevista para o final de março próximo. 

Para buscar uma aproximação com o setor privado e compreender melhor os canais de comércio no Japão, a missão incluiu ainda visitas a grandes empresas importadoras de carne e a redes de supermercados do país.  

Além do comércio, a cooperação técnica entre os dois países esteve na pauta da visita ao Japão, com destaque para o avanço na parceria para implementar ações em conjunto dentro do Projeto Nacional de Recuperação de Pastagens Degradadas (PNCPD), reforçando o compromisso bilateral com a sustentabilidade e boas práticas agropecuárias. 

Japão: um mercado estratégico para o agro brasileiro

O Japão ocupa um papel estratégico no comércio exterior do agronegócio brasileiro. Em 2023, o país importou mais de US$ 3,31 bilhões em produtos agropecuários do Brasil, consolidando-se como um dos principais destinos das exportações nacionais. As carnes de aves e suína, o café e a soja estão entre os itens mais demandados pelo exigente mercado japonês, que prioriza qualidade e segurança alimentar. 

As negociações em andamento não apenas buscam ampliar esse volume de exportações, mas também diversificar a pauta comercial, abrindo caminho para novos produtos brasileiros no mercado japonês. 

Compromisso com o crescimento do agro brasileiro 

A missão ao Japão reforça o empenho do Mapa em abrir novos mercados e fortalecer as exportações agropecuárias do Brasil. Com um posicionamento estratégico e técnico, o Brasil segue consolidando sua posição como um dos maiores fornecedores globais de alimentos, combinando qualidade, segurança sanitária e sustentabilidade para atender às exigências dos mercados internacionais.

FONTE: Datamar News
Brasil fortalece parceria com o Japão e busca expansão de mercado para carnes e outros produtos agropecuários – DatamarNews

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