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UNIA – Regulação aduaneira oferece segurança à importação de insumos para a saúde

A importação de insumos para o setor de saúde apresenta desafios significativos devido às regulamentações aduaneiras rigorosas.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a importação de insumos para o setor de saúde apresenta desafios significativos devido às regulamentações aduaneiras rigorosas que visam garantir a segurança e a qualidade dos produtos.

Esses insumos, que abrangem medicamentos, biológicos, equipamentos e correlatos, estão sujeitos a uma série de exigências estabelecidas por órgãos reguladores como a Anvisa e a Receita Federal. O cumprimento dessas normas é necessário para assegurar a conformidade legal e a eficiência na cadeia de abastecimento.

“Entender essas regulações e garantir que todas as etapas do processo estejam em conformidade é essencial para evitar atrasos que possam comprometer o abastecimento do setor”, afirma Jailson Araújo, da Unia.

Entre os desafios mais comuns estão a complexidade dos processos documentais e o tempo necessário para a liberação das mercadorias. Produtos para a saúde frequentemente demandam licenças específicas e análises técnicas que podem atrasar as operações, caso não sejam tratadas com a devida atenção. Além disso, a evolução constante das normas exige que as empresas estejam sempre atualizadas para evitar penalidades ou retenções alfandegárias.

Segundo Jailson Araújo, a Unia procura atuar em papel estratégico na importação de insumos para o setor, oferecendo serviços especializados que incluem a gestão de documentação, mapeamento das exigências regulatórias e monitoramento de prazos. Essa abordagem deve minimizar os riscos de atrasos, mas também assegurar que os produtos cheguem ao mercado brasileiro dentro dos padrões exigidos.

Outro aspecto relevante que ele ressalta, é a necessidade de rapidez no processo, especialmente em situações críticas, como a pandemia de Covid-19, que evidenciou a importância de uma logística ágil para atender às demandas de saúde pública.

A assessoria especializada contribui para que empresas do setor mantenham a regularidade no fornecimento de produtos essenciais, garantindo que o mercado brasileiro tenha acesso a medicamentos, equipamentos e outros insumos indispensáveis para o bem-estar da população.

Fonte: UNIA COMEX
https://uniabr.com/ 

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Economia, Gestão, Informação, Mercado Internacional

Economista chinês é penalizado por contestar os dados oficiais de crescimento do país

O economista chinês Gao Shanwen, chefe de análise econômica da estatal SDIC Securities, foi punido por ordem direta do líder do regime Xi Jinping após expressar dúvidas sobre a veracidade das cifras oficiais de crescimento econômico da China, segundo o The Wall Street Journal.

O incidente ocorreu depois que Gao participou de um fórum em Washington no dia 12 de dezembro, organizado conjuntamente pelo Peterson Institute for International Economics e um grupo de reflexão chinês.

Durante sua intervenção, Gao apontou que o verdadeiro crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês poderia ter sido inferior ao 5% reportado oficialmente, situando-se em torno de 2% anual nos últimos dois ou três anos.

Comentários que desencadearam a reação de Xi

Duas afirmações de Gao no fórum provocaram a indignação de Xi, segundo fontes próximas ao assunto. Em primeiro lugar, ele questionou a confiabilidade dos dados oficiais: “Não conhecemos a cifra real do crescimento da China. Minha especulação é que, em média, durante os últimos dois ou três anos, o crescimento real poderia ter sido de cerca de 2%, embora a cifra oficial seja próxima de 5%”, disse Gao, cujas declarações estão disponíveis na página web do Peterson Institute e no YouTube.

Em segundo lugar, Gao criticou a capacidade de Beijing de implementar medidas eficazes para impulsionar a economia. “Seus esforços para estimular a economia serão muito oportunistas. Ao final, não acredito que possam cumprir de maneira confiável o que prometeram”, acrescentou.

Após conhecer essas declarações, Xi ordenou uma investigação sobre Gao e proibiu o economista de realizar declarações públicas por um período não especificado, segundo as fontes. No entanto, Gao pôde conservar seu posto na SDIC Securities.

Contexto de sensibilidade econômica

A resposta de Xi sublinha as crescentes tensões dentro do governo chinês em relação aos problemas econômicos que se agravaram sob seu liderança. A economia da China enfrenta desafios significativos, como uma crise imobiliária que eliminou 18 trilhões de dólares em riqueza familiar, uma dívida próxima de 300% do PIB e uma capacidade industrial excessiva que ameaça provocar uma espiral deflacionária.

Diante desses problemas, as autoridades têm tentado sufocar as críticas públicas. Em dezembro, a Associação de Valores da China (SAC) advertiu a corretores de bolsa e gestores de fundos que seus economistas e analistas devem “interpretar positivamente as políticas governamentais” ou enfrentar o demissão.

Precedentes de censura

O caso de Gao não é isolado. Segundo o The Wall Street Journal, em 2023, o economista Zhu Hengpeng, de um destacado grupo de especialistas em China, foi investigado, detido e destituído após criticar a gestão econômica de Xi em um grupo privado de mensagens. Outros acadêmicos, empresários e banqueiros também foram silenciados por expressar opiniões contrárias à linha oficial.

Em uma reunião recente, Cai Qi, chefe de gabinete de Xi, instou os responsáveis pela propaganda a “fortalecer a gestão de expectativas econômicas” para eliminar comentários negativos sobre o estado da economia.

Reações internacionais e dúvidas sobre os dados

O castigo a Gao tem gerado preocupação entre os investidores internacionais que buscam avaliar o estado real do mercado chinês, cada vez mais opaco.

As cifras oficiais de crescimento do PIB têm sido questionadas até mesmo por altos funcionários chineses. Por exemplo, o falecido ex-primeiro-ministro Li Keqiang preferia analisar indicadores alternativos, como o consumo de eletricidade, os volumes de carga e os préstamos bancarios, em vez de confiar nos dados oficiais.

Além disso, as autoridades têm restringido o acesso a certos dados econômicos. Em 2023, Beijing deixou de publicar as cifras de desemprego juvenil, reanudando-as mais tarde com mudanças metodológicas que excluíram a estudantes universitários.

Economistas como os de Barclays e Nomura têm sinalizado discrepâncias nos dados oficiais, destacando que os indicadores de atividade econômica não coincidem com os relatórios governamentais. Segundo o governo, a economia chinesa cresceu 5,2% em 2023, um ritmo que Xi considera crucial para alcançar sua meta de duplicar o tamanho da economia para 2035.

Em suas declarações em Washington, Gao indicou que uma taxa de crescimento mais realista para os próximos anos seria de 3% a 4%, mas afirmou: “Sabemos que a cifra oficial sempre será de cerca de 5%”.

Declarações institucionais

O Peterson Institute for International Economics defendeu o direito dos especialistas chineses de participar em debates abertos. “As discussões analíticas baseadas em fatos são essenciais para fomentar um melhor entendimento e políticas públicas mais efetivas”, apontou a instituição em um comunicado. Enquanto isso, as tensões internas e as dúvidas sobre a transparência das cifras oficiais da China continuam marcando o panorama econômico do país.

Fonte: Gazeta Brasil
Economista chinês é punido após questionar dados oficiais de crescimento da China – Gazeta Brasil- Notícias do Brasil e do Mundo

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Superávit da balança comercial brasileira recua 24,6% em 2024, para US$ 74,5 bilhões

Embora as exportações tenham recuado, a diminuição do saldo comercial de 2023 para 2024 está relacionada, principalmente, ao aumento das importações. Para 2025, projeção é de um saldo positivo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.

A balança comercial registrou superávit de US$ 74,55 bilhões em 2024, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda-feira (6).
🔎O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

De acordo com dados oficiais, houve uma queda de 24,6% no saldo positivo da balança comercial na comparação com o ano de 2023 — que somou US$ 98,9 bilhões (recorde histórico).

Esse também foi o menor saldo para um ano fechado desde 2022 (+US$ 61,5 bilhões).

Contas externas

A piora na balança comercial é um dos fatores que estão pressionando para cima o rombo das contas externas, que somou US$ 46,8 bilhões de janeiro a novembro deste ano, segundo dados do Banco Central. No mesmo período do ano passado, o saldo negativo foi de US$ 18,9 bilhões.

As contas externas de um país são um conjunto de registros financeiros que refletem suas transações econômicas com o resto do mundo. Elas fazem parte do Balanço de Pagamentos e incluem diversos itens que podem ser agrupados em grandes categorias.

Entram no bojo das contas externas:

  • Balança comercial
  • Comércio de serviços
  • Investimentos diretos
  • Investimentos em carteira
  • Rendimento recebido do exterior, como juros, lucros e salários.
  • Pagamentos ao exterior de juros sobre dívidas, lucros de empresas estrangeiras e salários.
  • entre outros itens

O BC costuma explicar que o tamanho do rombo das contas externas está relacionado com o crescimento da economia. Quando cresce, o país demanda mais produtos do exterior e realiza mais gastos com serviços também. Por isso, o déficit também sobe.

Apesar da piora das contas externas, seu saldo negativo tem sido coberto pelos investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, que totalizaram US$ 68,3 bilhões até novembro, contra US$ 64,4 bilhões no mesmo período de 2023. Isso quer dizer que os investimentos em dólar têm financiado o rombo das contas externas.

Embora as exportações tenham recuado, a diminuição do saldo comercial positivo de 2023 para 2024 está relacionado, principalmente, com o aumento das importações.

No total, em 2024:

  • as exportações somaram US$ 337,03 bilhões, com queda de 2%, pela média diária, na comparação com 2023;
  • As importações totalizaram US$ 262,48 bilhões, com alta de 7,7%, pela média por dia útil, em relação ao ano anterior.

Principais produtos

Exportações

  • Óleos brutos de petróleo: US$ 44,84 bilhões, com aumento de 5,2%
  • Soja: US$ 42,94 bilhões, com queda de 19,4%
  • Minério de ferro: US$ 29,84 bilhões, com recuo de 2,4%
  • Açucares e melaços: US$ 18,63 bilhões, com alta de 18,1%
  • Óleos combustíveis: US$ 11,69 bilhões, com elevação de 3,9%

    Importações

    • Óleos combustíveis: US$ 15,19 bilhões, com queda de 12,3%
    • Adubos e fertilizantes: US$ 13,56 bilhões, com recuo de 7,2%
    • Válvulas termodinâmicas: US$ 8,96 bilhões, com queda de 1,5%
    • Motores e máquinas não elétricos: US$ 8,46 bilhões, com aumento de 28,9%
    • Veículos automóveis de passageiros: US$ 8,29 bilhões, com alta 43,2%

    Expectativa para 2025

    Para este ano, a projeção do Ministério do Desenvolvimento é de que o superávit da balança comercial fique entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.

    Para as exportações, a expectativa é de um valor entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e para as compras do exterior entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões.

    Fonte: G1
    https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/06/superavit-da-balanca-comercial-brasileira-recua-246percent-em-2024-para-us-745-bilhoes.ghtml

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Brasil anuncia entrada da Indonésia como membro pleno do Brics

O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira (6), que a Indonésia é o primeiro membro pleno a ingressar no Brics em 2025. Com a quarta maior população do planeta, o país asiático possui mais de 284 milhões de habitantes e tem a 10ª maior economia em termos de paridade de poder de compra, segundo o Banco Mundial.

“O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no Brics. Detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático, a Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do Brics”, informou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

A expectativa é que nove países ingressem formalmente no Brics neste ano, entre eles, Cuba, Bolívia, Malásia e Tailândia, sejam como membros plenos ou como parceiros do grupo. O Brasil assumiu a presidência rotativa do fórum internacional no dia 1º de janeiro até o dia 31 de dezembro deste ano.

Segundo o Itamaraty, a candidatura da Indonésia recebeu o aval do agrupamento na cúpula de Joanesburgo, em agosto de 2023, na África do Sul. Porém, somente após as eleições presidenciais da Indonésia de 2024 é que o interesse em participar do Brics foi oficializado.

“Os países do Brics, por consenso, aprovaram a entrada da Indonésia no agrupamento, em consonância com os princípios orientadores, critérios e procedimentos da expansão do quadro de membros acordados em Joanesburgo”, explicou o Itamaraty.

Ao todo, 13 países foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nigéria, Turquia, Argélia e Vietnã confirmem a participação.

Em 2024, o bloco já havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez países. Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics incluiu no ano passado Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita.

A Arábia Saudita, apesar de não ter assinado a adesão ao grupo, tem participado de todos os encontros.

Fonte: Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-01/brasil-anuncia-entrada-da-indonesia-como-membro-pleno-do-brics 

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Trump não exclui a opção de recorrer à força militar para controlar o Canal do Panamá e a Groenlândia

Em sua segunda coletiva de imprensa desde que venceu a eleição, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não descartaria o uso de medidas militares ou econômicas para alcançar seus objetivos de política externa. O foco de suas declarações foi o desejo de tomar o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia, territórios que ele considera cruciais para a segurança nacional e econômica dos Estados Unidos.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de recorrer a ações militares para alcançar esses objetivos, Trump disse que não podia “garantir nada”.

“Posso dizer que precisamos deles para nossa segurança econômica”, afirmou, com menos de duas semanas antes de sua posse oficial, em 20 de janeiro.

Durante suas falas, Trump também sugeriu a imposição de tarifas caso o governo dinamarquês continue a recusar sua proposta de compra da Groenlândia. A Dinamarca já afirmou publicamente que a Groenlândia, uma parte autônoma de seu reino, não está à venda. O recente interesse em comprar a ilha ocorre em meio a tensões crescentes entre a Groenlândia e a Dinamarca, devido a revelações de má conduta das autoridades dinamarquesas em relação à governança do território e apelos do primeiro-ministro da Groenlândia pela independência da região autônoma.

“Não acho que seja uma boa maneira de avançarmos lutando uns contra os outros com meios financeiros quando somos aliados e parceiros próximos”, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em resposta aos comentários de Trump.

Inicialmente convocada para anunciar investimentos bilionários dos Emirados Árabes Unidos em tecnologia dos EUA, a entrevista coletiva rapidamente se transformou em um comício do presidente eleito.

Além disso, o presidente eleito fez outras propostas controversas, incluindo a mudança do nome do Golfo do México para “Golfo da América”, algo que ele justificou como uma forma de reconhecer o vasto território coberto pela região. “‘O Golfo da América’. Que nome lindo!”

Trump já tentou reverter o nome do pico Denali, no Alasca, para “Monte McKinley”, alterado por Barack Obama em homenagem aos nativos americanos. Normalmente, o Conselho de Nomes Geográficos dos EUA define nomes geográficos, embora os presidentes também tenham renomeado características geográficas por meio de ação executiva.

O republicano também criticou os gastos americanos em produtos canadenses e o apoio militar ao Canadá, dizendo que os EUA não obtêm nenhum benefício com isso, e chamou a fronteira entre os dois países de uma “linha traçada artificialmente”.

A ministra das relações exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse no X, antigo Twitter, que “os comentários do presidente eleito Trump mostram uma completa falta de compreensão do que torna o Canadá um país forte”.

O republicano aproveitou a ocasião para reforçar suas exigências em relação aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sugerindo que todos os membros da principal aliança militar ocidental devem aumentar suas contribuições de defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez dos atuais 2%.

Durante sua campanha, Trump reclamou frequentemente que a maioria dos membros da aliança não está pagando sua parte justa, e sugeriu exigir um aumento nas contribuições.

Fonte: Veja
https://veja.abril.com.br/mundo/trump-nao-descarta-uso-de-forca-militar-para-tomar-canal-do-panama-e-groenlandia 

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10 maiores exportadores de chocolate e seus segredos de sucesso

O chocolate, tradicionalmente considerado um item acessível e presente em inúmeras celebrações, está sofrendo uma mudança significativa em sua percepção de mercado. Antes amplamente disponível, agora está se transformando aos poucos em um produto mais refinado e exclusivo. Esse fenômeno é impulsionado principalmente pela elevação dos preços do cacau, seu ingrediente essencial.

Com o aumento nos custos do cacau nos últimos anos, o chocolate está se afastando do status de consumo diário, abrindo caminho para um mercado mais restrito. Esta transformação apresenta um panorama de desafios e oportunidades para consumidores e produtores ao redor do mundo.

Por que os Preços do Cacau Estão Subindo Tanto?
O desequilíbrio entre produção e consumo é um dos fatores centrais que explicam o aumento nos preços do cacau. A demanda global por chocolate continua a crescer, enquanto a produção não consegue acompanhar esse ritmo, resultando em baixos estoques. Problemas recorrentes nas principais regiões produtoras, como Gana e Costa do Marfim, desempenham um papel crucial nessa dinâmica.

Além disso, questões climáticas adversas e mudanças nos hábitos de consumo, que preferem produtos mais sustentáveis e premium, estão pressionando ainda mais os preços. Sem medidas eficazes para ampliar a produção, o cacau está se tornando uma matéria-prima cada vez mais rara e procurada.

Créditos: depositphotos.com / serezniy

Quais São os Principais Exportadores de Chocolate no Mundo?

Confira o top 10 dos principais países exportadores de chocolate no mundo, segundo a B&MC News.

  • Alemanha: Detém a liderança no mercado de exportação de chocolate.
  • Bélgica: Famosa por alta qualidade e produção artesanal.
  • Itália: Conhecida por suas marcas destacadas no mercado global.
  • Suíça: Produz chocolates aclamados internacionalmente.
  • Reino Unido: Um jogador significativo no mercado de exportação.
  • Canadá: Crescendo rapidamente como exportador de chocolate.
  • França: Mantém uma presença sólida no mercado europeu.
  • Polônia: Importante exportador no contexto europeu.
  • Estados Unidos: Forte presença no mercado de exportação de chocolate.
  • Holanda: Conhecida por sua contribuição inovadora no mercado.

Como os Países Influenciam o Mercado de Chocolate?

A Alemanha, apesar de não cultivar cacau, lidera o mercado global de exportação de chocolate através de suas marcas renomadas. Já a Bélgica, conhecida mundialmente por sua tradição e qualidade em produtos de chocolate artesanal, mantém uma forte presença no mercado europeu e asiático.

Outras nações, como a Itália e os Países Baixos, também são vitais nesse mercado, oferecendo produtos que se destacam pela inovação e qualidade. No entanto, o Brasil, que já teve um papel de destaque na produção de cacau, enfrenta desafios no abastecimento interno e depende da importação para suprir sua demanda.

Quais São os Desafios e Oportunidades no Futuro do Chocolate?

O futuro do chocolate está entrelaçado com desafios significativos, como o aumento contínuo dos preços do cacau e a necessidade de práticas de cultivo mais sustentáveis. A indústria deverá buscar soluções inovadoras para manter a produção e torná-la ecologicamente responsável, ao mesmo tempo que sustenta o abastecimento global.

Com o mercado em constante adaptação, o chocolate pode se tornar cada vez mais um item associado a ocasiões especiais, ao invés de um consumo cotidiano. Esta evolução traz à tona a necessidade de novos modelos de negócios e cooperação internacional para garantir a contínua disponibilidade desse doce tão querido.

Fonte: Terra Notícias
https://terrabrasilnoticias.com/2025/01/confira-os-10-maiores-exportadores-de-chocolate-e-seus-segredos-de-sucesso/ 

 

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Nova greve em portos nos EUA pode afetar indústrias e comércio de grãos

Analistas alertam que uma possível retomada da greve pelos trabalhadores da International Longshoremen’s Association (ILA) em portos nos Estados Unidos, a partir de 15 de janeiro, pode ter um impacto maior nas indústrias norte-americanas, incluindo os grãos.

Em outubro, uma greve de 3 dias – após impasses sobre a extensão dos contratos – paralisou portos da Costa Leste e da Costa do Golfo, incluindo o Porto de Nova York e New Jersey e o Porto de Savannah, na Geórgia. A primeira greve afetou apenas os embarques de contêineres – nos EUA grande parte dos grãos é transportada a granel. Mas, se a possível greve durar mais de alguns dias, os atrasos também podem afetar o comércio de grãos, destacaram analistas.
Trabalhadores portuários do país e seus empregadores concordaram em retomar as negociações formais em 7 de janeiro, de acordo com fontes familiarizadas com as negociações.

A liderança sindical ameaça realizar uma nova paralisação a partir de 15 de janeiro, quando expira o contrato atual. No ano passado, a greve terminou depois que os empregadores, sob pressão da administração Joe Biden, concordaram com um aumento salarial provisório de 62% ao longo de seis anos. As duas partes concordaram em estender o contrato por três meses enquanto negociavam outras questões, como o uso de automação nos portos.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, expressou apoio à ILA, o que pode encorajar os trabalhadores. As negociações fracassaram em novembro, quando os líderes sindicais se irritaram com os planos dos empregadores de expandir o uso de máquinas semiautomáticas nos portos.

Trump, em dezembro, disse que a automação ameaça empregos e que as empresas de transporte marítimo com sede no exterior, que controlam o grupo de empregadores, deveriam investir em salários em vez de máquinas.

FONTE: UOL
Greve em portos dos Estados Unidos preocupam

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A ação de Biden que pode interferir nos planos de Donald Trump

O presidente americano Joe Biden banirá a exploração de petróleo e gás em boa parte do território marítimo dos Estados Unidos.

A decisão pode afetar os planos do presidente eleito Donald Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro e promete aumentar a produção doméstica de energia. A proibição abrange 253 milhões de hectares de águas federais, incluindo as costas leste e oeste dos Estados Unidos, o leste do Golfo do México e partes do Mar de Bering, no Alasca. Segundo Biden, a decisão visa combater as mudanças climáticas e zelar pelo compromisso de conservar 30% do território americano até 2030.

“A minha decisão reflete o que as comunidades costeiras, as empresas e os banhistas sabem há muito tempo: que a perfuração nestas costas pode causar danos irreversíveis a locais que nos são caros e é desnecessária para satisfazer as necessidades energéticas da nossa nação”, disse Biden, em comunicado. “Os riscos não valem a pena”.

A medida, no entanto, é considerada sobretudo simbólica: na prática, não afetará áreas de extração em curso e abrange principalmente regiões de pouco interesse econômico para as petroleiras.

Atualmente, os Estados Unidos são os maiores produtores de petróleo do mundo, responsáveis por 22% da produção mundial em 2023, com cerca de 22 milhões de barris por dia (bdp), seguidos pela Arábia Saudita (11.1 milhões de bpd) e Rússia (10.75 milhões de bpd). A produção americana tem sido impulsionada por explorações terrestres no Texas e o Novo México, mas boa parte da produção – cerca de 15% do total – vem de áreas marítimas estatais, em especial na região do Golfo do México.

A decisão de Biden vem no momento de incerteza para as políticas de conservação no país, à medida que Trump reverter e se opor a pautas ambientais quando assumir o cargo. Em entrevista para o programa americano de rádio Hugh Hewitt, o republicano chamou a medida de “ridícula” e afirmou que tem o direito de “cancelar o banimento [da exploração marítima] imediatamente”.

Fonte: Veja
A decisão de Biden que pode atrapalhar planos de D… | VEJA

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Risco-país da Argentina vai abaixo da barreira de 600 pontos-base pela primeira vez desde 2018

O índice mostra o spread de rendimento dos títulos em relação à dívida comparável dos Estados Unidos e é um reflexo de como os investidores veem a dívida do país

O índice de risco-país da Argentina caiu nesta segunda-feira (6) abaixo da barreira simbolicamente importante de 600 pontos-base pela primeira vez desde 2018, de acordo com operadores.
O índice, que mostra o spread de rendimento dos títulos em relação à dívida comparável dos Estados Unidos e é um reflexo de como os investidores veem a dívida do país, estava em seu nível mais baixo desde agosto de 2018 na manhã desta segunda-feira.

FONTE: CNN Brasil
Risco-país da Argentina vai abaixo da barreira de 600 pontos-base pela primeira vez desde 2018 | CNN Brasil

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Acontece hoje a Certificação da Vitória de Donald Trump no Capitólio

Washington, D.C., 06 de janeiro de 2025 -* Hoje, 06 de janeiro, o Congresso dos Estados Unidos realizará a certificação formal da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024, marcando seu retorno à Casa Branca.

A cerimônia, que acontecerá no Capitólio, será supervisionada pela vice-presidente Kamala Harris, que, em uma notável reviravolta histórica, certificará a vitória do seu oponente eleitoral.

*Segurança Reforçada:* Em preparação para a sessão, a segurança em torno do Capitólio foi significativamente reforçada, uma resposta direta aos eventos tumultuados de 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores de Trump invadiram o prédio tentando impedir a certificação da vitória de Joe Biden. O Secretário de Segurança Interna designou a cerimônia como um Evento Nacional de Segurança Especial, garantindo um ambiente controlado e seguro para a sessão conjunta do Congresso.

Processo de Certificação:* De acordo com a Constituição dos EUA, o Congresso se reunirá para contabilizar os votos do Colégio Eleitoral. Os delegados de cada estado, que votaram em dezembro, trarão seus certificados em caixas de mogno especiais. Durante a sessão, os votos serão lidos em voz alta por representantes bipartidários, culminando na declaração formal de Trump como presidente eleito.

História e Precedentes:* Este não será o primeiro encontro de um vice-presidente com a certificação de sua própria derrota. Em 2001, Al Gore presidiu a contagem que declarou George W. Bush vencedor, e em 2017, Joe Biden fez o mesmo para Trump. A função de Kamala Harris como presidente do Senado a coloca nesta posição peculiar, cumprindo seu papel constitucional apesar da derrota pessoal.

Repercussão e Reações:* A vitória de Trump, que será oficializada hoje, já foi recebida com celebração por seus apoiadores e com preocupação por aqueles que temem suas políticas passadas. Líderes mundiais e políticos locais já começaram a reagir, com figuras como Jair Bolsonaro parabenizando Trump pelo retorno ao poder. A imprensa internacional e nacional tem debatido amplamente as implicações desta eleição para a política interna e externa dos Estados Unidos.

Próximos Passos:* Após a certificação, a atenção se voltará para a posse de Trump, marcada para o dia 20 de janeiro de 2025. Este período de transição será crítico, com preparativos para a cerimônia de inauguração e a formação do novo gabinete presidencial.

A certificação de hoje não só marcará um novo capítulo na presidência de Trump mas também refletirá a resiliência do processo democrático americano, apesar dos desafios e controvérsias que marcaram as eleições recentes. A nação e o mundo observam agora como será este segundo mandato de Trump, especialmente no que diz respeito à política econômica, relações internacionais, e a implementação do controverso Projeto 2025.

FONTE: Diário Brasil Noticias
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