Comércio Exterior, Economia, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

AEB revê para US$ 77 bilhões superávit da balança esperado em 2024

No ano passado, balança teve recorde histórico de US$ 98,8 bi; em 2024, pela primeira vez na história a exportação de petróleo em bruto vai assumir a liderança das vendas externas

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) reviu para baixo suas expectativa de exportações e para cima as projeções de importações. Com isso, a estimativa para o saldo da balança comercial brasileira  deve ter uma forte queda, de 22%, ante o recorde histórico contabilizado no ano passado.

Segundo a AEB, são projetadas exportações de US$ 327,676 bilhões, o que significará uma redução de 3,5% em relação ao montante de US$ 339,672 bilhões apurado em 2023. Para as  importações, a projeção é de US$ 250,605 bilhões, um aumento de 4% ante os US$ 240,834 bilhões alcançados no ano passado.

Assim, a expectativa de superávit para este ano está agora em US$ 77,071 bilhões, 22% abaixo dos US$ 98,838 bilhões alcançados no ano passado.

A AEB destaca que, pela primeira vez na história, a exportação de petróleo em bruto (projetada em US$ 50,612 bilhões) vai assumir a liderança das vendas externas.

As estimativas consideram questões geopolíticas e macroeconômicas como a continuidade da guerra na Ucrânia, a agressividade comercial da China e as reações defensivas dos Estados Unidos e Europa, os níveis das taxas de juros e os níveis de taxas cambiais entre os cenários e fatores que vão influenciar a balança comercial.

Sobre os preços das commodities, a observação é da continuidade da acomodação generalizada de preços, reflexo do atual cenário econômico e geopolítico. “Todavia, ainda assim, as atuais cotações das commodities continuam beneficiando as exportações do Brasil, diz a AEB.

Para a associação, com exceção de celulose e café não torrado, que projetam elevação de preços, as demais commodities exportadas pelo Brasil sinalizam queda de preços em 2024.

Sobre o volume de exportações, três das principais commodities (soja, milho e minério de ferro) projetam queda no ano. A exceção é o petróleo, com projeção de alta de 22% em 2024.

AEB revê para US$ 77 bilhões superávit da balança esperado em 2024 (infomoney.com.br)

Ler Mais
Evento, Logística, Marketing, Mulheres, Networking, Oportunidade de Mercado

Logistique 2024, um dos maiores eventos da Cadeia Logística do País

A Feira Logistique é um dos maiores e mais importantes eventos do setor logístico no Brasil, que reúne empresas, profissionais, entidades e autoridades do segmento. O evento tem como objetivo apresentar as novidades, as tendências e as soluções para os desafios logísticos dos principais setores que movimentam a economia nacional, como a indústria e o agronegócio.

A partir deste ano, a Feira Logistique passa a ter um novo posicionamento: conectar as principais cadeias e fluxos logísticos do Sul ao mercado global. Com isso, o evento expande o seu foco, abrangendo todas as interfaces da cadeia logística, transporte multimodal, comércio internacional, intralogística e supply chain. Ao ampliar o escopo, o evento oferece uma diversidade maior de soluções, atendendo as necessidades dos principais segmentos e possibilitando mais inovação e networking entre o setor.

A Feira Logistique e o Logistique Summit serão realizados em Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina, entre os dias 23 e 25 de julho de 2024. A escolha do local é para atender as necessidades de ampliação e nova estruturação do evento, que passa a contemplar de forma mais efetiva o setor logístico nacional. Além disso, Balneário Camboriú é uma cidade turística, que oferece uma excelente infraestrutura, comodidade e lazer para os visitantes do evento.

Santa Catarina é um importante hub logístico, portuário e industrial do país, que movimenta grandes volumes de cargas, demandando por enorme volume de serviços e produtos logísticos

As vantagens e desafios do transporte multimodal para otimizar a logística nacional, reduzir custos e impulsionar a competitividade das empresas serão foco de debate no painel “O Poder do Multimodal: Desafios e Oportunidades no Mercado Brasileiro”, no dia 23 de julho, como parte da programação do Logistique Summit, na feira Logistique 2024, em Balneário Camboriú (SC).

O evento contará com a presença de especialistas renomados como Gustavo Paschoa, CEO da Norcoast; Lilian Cristina Françoso dos Santos, gerente de Cargas da CCR Aeroportos; Maurício Alvarenga, diretor executivo da Tecmar Transporte & Logística; e Ricardo Molitzas, presidente do Instituto Brasil Logística.

Faça sua inscrição agora com valor diferenciado para CONECTADO

Cod. Promocional para o RÊCONECTANEWS: 
    🌎 RECONECTAFULL
        📲 RECONECTADAY
LOGISTIQUE 2024 – Logistique Summit (sigevent.pro)

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Logística, Negócios, Notícias, Portos

Justiça derruba liminar que suspende dragagem do Porto de Imbituba

Associação de Pescadores alegou degradação ao meio ambiente

Justiça Federal negou um pedido de liminar de uma associação de pescadores para que fosse suspenso o licenciamento ambiental para dragagem do Porto de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. A 1ª Vara Federal de Tubarão considerou que não foi demonstrada a urgência da medida.

“Como fatos narrados não são contemporâneos ao ajuizamento da demanda, não há urgência efetivamente demonstrada nos autos”, afirmou a juíza Ana Lídia Silva Mello, em decisão proferida nesta segunda-feira (15).

Segundo a juíza, embora a associação tenha alegado que a dragagem da área portuária estaria causando degradação ao meio ambiente e prejuízos à atividade pesqueira na Praia do Porto, a necessidade de uma intervenção judicial imediata não foi comprovada.

“Tendo em vista que as licenças ambientais acostadas pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente) estão vigentes, e foi evidenciado que ‘vistorias e fiscalizações na área portuária são procedimentos de rotina’, há fundada incerteza acerca da probabilidade do direito da autora”, considerou a juíza.

A ação civil pública foi proposta pela Associação dos Moradores Pescadores Profissionais, Artesanais e Amadores da Praia do Porto (AMAP) contra o IMA e a SCPAR Porto de Imbituba S.A. Ainda cabe recurso.

Saiba mais em GuararemaNews:
Justiça derruba liminar que suspende dragagem do Porto de Imbituba – Guararema News

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

Governo de Santa Catarina articula parceria com portos de Portugal

Comitiva do Governo de Santa Catarina realiza uma série de reuniões para fomentar desenvolvimento e negócios na Europa

A comitiva do Governo de Santa Catarina, que está em Portugal, assinou um importante documento nesta quinta-feira (11). O “Memorando de Entendimento entre a Comunidade Portuária e Logística de Sines e o Estado de Santa Catarina” busca fomentar negociações portuárias entre o estado e o país europeu.

O documento foi assinado pelo representante da CPLS (Comunidade Portuária e Logística de Sines), Miguel Borralho, pelo Governador, Jorginho Mello, e pelo secretário estadual dos Portos, Aeroportos e Ferrovias, José Roberto Martins.

Documento estreita laços entre Portugal e o Governo de Santa Catarina

Durante a cerimônia, o secretário dos Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, José Roberto Martins, apresentou indicadores econômicos do setor portuário catarinense e as principais oportunidades para investimentos no estado.

“Nós estamos tratando esse assunto com protagonismo, com a importância e a relevância que merece. Nós temos cinco portos, somos o segundo maior porto de containers do Brasil, então eu fico muito feliz de ver que em um ano e meio, nós já estamos colhendo importantes resultados”, destaca Martins.
Atualmente, cinco portos estão em atividade em Santa Catarina, infraestrutura que foi elogiada pelo dirigente português. “A infraestrutura é fantástica, são portos em franco crescimento, com várias valências e vários tipos de carga, que podem ter sinergias claras com o porto de Sines”, declara Miguel Borralho.

Jorginho comemora conquista catarinense

O governador de Santa Catarina comemorou o protocolo, oficializado nesta quinta-feira. O chefe do executivo pretende importar métodos que se destaquem na logística portuguesa, assim como levar ao país europeu aquilo que Santa Catarina pode oferecer de melhor.
“Esse protocolo oficializa o desejo de Santa Catarina com negócios e troca de experiências. Não tenho dúvida de que essa integração com Portugal é uma porta escancarada para que a gente possa ter o aumento de negócios, de intercâmbio, enfim, de tudo aquilo que Santa Catarina possa oferecer a Portugal e vice-versa”, pontua Jorginho Mello.

Saiba mais em ND+
Governo de Santa Catarina articula parceria com portos de Portugal (ndmais.com.br)

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Exportações catarinenses caem 5,5% no primeiro semestre

Recuo nas vendas de carnes de aves e de suínos e também de soja prejudicam desempenho no acumulado do ano; alta nas exportações de motores elétricos e madeira minimizam queda

Florianópolis, 11.07.24 – As exportações catarinenses apresentaram queda de 5,5% no primeiro semestre de 2024, em comparação com igual período do ano passado, e passaram de US$ 5,8 bilhões para US$ 5,4 bilhões de janeiro a junho deste ano. No mesmo período, as importações avançaram 14,2%, para US$ 16 bilhões. As importações brasileiras cresceram 3,9% no ano até junho, enquanto as exportações subiram 1,4%.

De acordo com o Observatório FIESC, considerando apenas o mês de junho, as exportações catarinenses apresentam queda de 13,9%, para US$ 895,8 milhões. No mês de junho, as importações de Santa Catarina avançaram 31,1%.

Setores em queda
Os dois principais produtos da pauta exportadora catarinense, carnes de aves e de suínos, apresentaram recuo no valor exportado nos seis primeiros meses do ano. As exportações de aves caíram 11,8%, para US$ 890,5 milhões, e as de suínos recuaram 5,6% no período, para US$ 702,4 milhões, refletindo a queda de preços médios.

A análise do Observatório FIESC aponta ainda redução de 20,4% nas exportações de soja no primeiro semestre, somando US$ 321 milhões, o que também impactou o resultado.

Vendas crescendo
O desempenho negativo foi minimizado pela alta de 27,4% nas exportações de motores elétricos, para US$ 342,9 milhões, e também pelo incremento de vendas externas de madeira compensada de 16,3% para US$ 128,7 milhões, e também de obras de carpintaria para construções, que avançou 10,5%, para US$ 154,5 milhões.

Principais destinos e origens
Os Estados Unidos seguem como o principal destino das exportações da indústria catarinense, com compras de US$ 856,3 milhões, o que representou um aumento de 8,2% nas importações de produtos de SC no primeiro semestre, contra igual período de 2023.

A China é o segundo destino prioritário das vendas externas no estado, com US$ 608,9 milhões. O montante representou uma queda de 34% frente a igual período do ano anterior.

O México ocupa a terceira posição entre os países que mais compram de SC, com encomendas de US$ 352,5 milhões, um incremento de 5,8%. A vizinha Argentina apresentou recuo de 28%, com compras de produtos totalizando US$ 327,9 milhões, enquanto o Japão acumulou alta de 8,4%, para US$ 276,8 milhões.

Do lado das importações, a China segue como principal origem, com vendas totais de US$ 6,8 bilhões a SC, um incremento de 20,7% de janeiro a junho. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os principais vendedores ao estado, com US$ 1,1 bilhão, um aumento de 9%. O Chile vendeu ao estado US$ 1,06 bilhão, um aumento de 28,2%. As importações da Alemanha cresceram 23,4% no ano, para US$ 780,5 milhões. Já a Argentina registrou recuo nas vendas para SC de 10,9%, para US$ 720,9 milhões.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Exportações catarinenses caem 5,5% no primeiro semestre | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

Visitas técnicas gerando conhecimento e desenvolvimento

Nesta última quinta-feira (04/07) estivemos em visita técnica na estrutura da Heli Brasil com a equipe da Confraria da Logística, de Joinville, que se reúne desde Março/2008 para estudar a respeito de operações logísticas com sustentabilidade, para uma redução de custo através de especialistas na área.

A Confraria Logística, hoje com 15 membros de diversas áreas na logística, nasceu com o intuito de gerar networking qualificado e trocar experiencias entre profissionais da área, o que vem crescendo significativamente. Composto por executivos e empresários das empresas de logística e industrias, da região norte de Santa Catarina, estiveram na Heli Brasil, para conhecer sua nova tecnologia em empilhadeiras de lítio.

As baterias de lítio são leves e compactas, se comparadas ao botijão de gás, e ainda possuem uma alta densidade de energia, o que as torna ideais para alimentar os mais diversos equipamentos.

São consideradas o ponto de partida para a inovação sustentável em diversos segmentos de mercado, tais como o logístico e industrial. Sua importância é inegável, e sua utilização é essencial para impulsionar novas tecnologias e ajudar a acelerar a transição para uma economia mais sustentável.

Elas possuem uma vida útil mais longa de + de 4.000 ciclos e maior eficiência energética, convertendo 90% da energia gerada em movimento, o que reduz o consumo de energia e a necessidade de substituição frequente de baterias, por isso, proporcionam um impacto significativo na redução de custos operacionais de até 90%.

Outra vantagem que merece destaque é a zero emissão de gases poluentes na atmosfera, tornando-as o meio mais seguro para movimentação de cargas em ambientes fechados, em comparação com outras tecnologias.

Oferecemos uma variedade de equipamentos de 1 a 50 toneladas para atender às suas necessidades específicas. Desde empilhadeiras compactas até soluções robustas, temos a resposta para cada desafio logístico.

Heli, está presente em mais de 150 países e atua com 280 mil empilhadeiras dos mais variados modelos, com capacidade de operar cargas de 1 a 46 toneladas, atendendo toda a linha logística, e conta ainda com equipamentos para movimentação de contêineres tipo Reach Stacker.

Sendo a 7ª maior fabricante de empilhadeiras do mundo e a 1ª na Ásia, a Heli investe constantemente em inovação, pesquisa e desenvolvimento de seus produtos e serviços, que são certificados nas IS0 9001 e 14001, além da certificação de segurança CE da Europa.

A Heli (Anhui Forklift Group Co., Ltda) é uma empresa especializada em engenharia e fabricação de empilhadeiras e equipamentos de alta qualidade. Consolidada no mercado desde 1958 e listada na Bolsa de Xangai desde 1996, hoje detém 33% do marketshare da China.

No mercado brasileiro, a Heli está presente através do Grupo KMR, que representa a nossa credibilidade, qualidade e excelência, e o compromisso de atender aos requisitos do mercado brasileiro, com atendimento em peças, vendas e pós-venda; contando, inclusive, com um moderno e inovador Centro Técnico, formado por profissionais especializados para montagem e serviços de manutenção preventiva e corretiva. A Heli Brasil conta ainda com rede técnica autorizada em todo o território nacional com peças genuínas para reposição das nossas linhas de equipamentos. Tudo isso, aliado a um dos melhores custo-benefício do mercado. Aqui prezamos pela agilidade e suporte técnico em tempo real. Um dos diferenciais que as maquinas HELI não tem parada.

Após conhecermos um pouco da Heli Brasil nos direcionamos ao Terminal Barra do Rio, onde os Diretores presentes tiveram a oportunidade de fazer uma visita técnica em terminal alfandegado.

O Barra do Rio Terminal Portuário S/A está localizada na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, e iniciou suas operações em janeiro de 2016. Um Terminal Portuário Alfandegado (Zona Primária), multipurpose que oferece operações em projetos especiais; Operação de carga e descarga de navios; Operações de cargas de projetos, granéis sólidos, contêineres, carga geral; e demais serviços conexos a operações alfandegadas.

Terminal Barra do Rio está a 8 anos no mercado, trabalhando com inovação e tecnologia, atuando com sistema totalmente on line, sendo um terminal de empresa privada que tem como objetivo atender a demanda de navios que operam nos Portos do Sul do Brasil. Desenvolvendo serviços para toda a cadeia operacional e minimizando custos logísticos

Operando com mais de 70.000m² de área alfandegada. Conta com dois armazéns de com um total de 12.000m² de área sendo um deles subterrâneo, ideal para operações de importações de bebidas, mantendo a temperatura para maior qualidade e manuseio de mercadorias.

Hoje em suas operações o terminal Barra do Rio, tem 3 reach stackers 1 MHC (Mobile Harbour Crane), mais de 8 empilhadeiras de pequeno e médio porte, para operações. Recebendo navios de até 155metros o terminal Barra do Rio inovando e mesclando suas atividades entre operações de bordo e operações de alfandega.

As duas visitas foram feitas com a a Confraria da Logística nos deram uma visão mais ampla das opções de redução de custos, utilizando a sustentabilidade como base para operações.

Obrigada a Heli Brasil pela acolhida e ao Terminal Barra dos Rio pela atenção quando estamos com parceiros e amigos visitando a estrutura.

Ler Mais
Logística, Mercado Internacional, Networking, Oportunidade de Mercado, Portos

SANTOS BRASIL antecipa aumento de capacidade de terminal com investimento Bilionário

A Santos Brasil promete antecipar em cinco anos a conclusão do projeto que eleva a capacidade o Tecon Santos de 2,4 milhões de TEU  para 3 milhões de TEU. Essa capacidade operacional, inicialmente prevista para 2031, será entregue ao Porto até 2026, segundo comunicado nesta quinta (4) pela companhia.

Para alcançar essa marca, a empresa afirma que está antecipando a compra de equipamentos e acelerando as obras de pátio. O investimento para a ampliação do Tecon Santos teve início em 2019 e envolve um montante de R$ 2,6 bilhões, dos quais cerca de R$ 1,3 bilhão já foram investidos. Em 2024, cerca de R$ 420 milhões serão destinados ao terminal, elevando a capacidade dos atuais 2,4 milhões de TEU para 2,6 milhões até o final do ano.

Entre 2026 e 2031, data da entrega do projeto completo de ampliação e modernização do terminal, serão realizados investimentos em substituições de equipamentos, melhoria do fluxo, do nível de serviço, descarbonização e sistemas entre outros, mas tudo o que tem impacto direto em aumento de capacidade será efetuado até 2026.

Consulte o gráfico abaixo para ver como o Porto de Santos se saiu em termos de exportações e importações de contêineres entre janeiro de 2021 e maio de 2024. As informações vieram do DataLiner. Espera-se que a expansão do terminal Santos Brasil no Porto de Santos ajude a aliviar problemas de congestionamento e aumente o tráfego de contêineres.

Exportação e Importação de Contêineres no Porto de Santos | Jan 2021 – Mai 2024 | TEUs

Estratégia

De acordo com Antônio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil, a antecipação dos investimentos no Tecon Santos garantirá que a demanda do Porto de Santos, que teve uma média de crescimento em contêiner de 3,3% ao ano na última década, seja atendida nos próximos dez anos.

“Nossa estratégia é ter sempre cerca de 200 mil TEU de capacidade disponível no terminal para que exportadores, importadores e armadores tenham assegurados o espaço para suas cargas, com um elevado nível de serviço no porto mais importante do País”, diz.

O projeto de ampliação envolveu inicialmente obras para aprofundamento do cais e de aumento da extensão em 220 metros, totalizando 1,2 mil metros e fazendo do terminal o único da América do Sul com capacidade de receber simultaneamente até três navios New Panamax, de 366 metros – as maiores embarcações que chegam ao País.

Agora a empresa constrói um novo pátio de armazenagem de contêineres. Para dar lugar a essa área, os prédios administrativos serão demolidos e a subestação de energia e as balanças serão transferidas. Um novo prédio administrativo será construído ao lado da portaria.

Para a ampliar o uso de equipamentos elétricos, estão sendo feitas obras de eletrificação do pátio, com aumento no número de tomadas para contêineres refrigerados que chegarão a 3 mil unidades.

Fonte: A Tribuna

Clique aqui para ler o texto original: https://www.atribuna.com.br/noticias/portomar/santos-brasil-antecipa-aumento-da-capacidade-de-terminal-com-investimento-bilionario-1.425492

Saiba mais em DataMarNews
Santos Brasil antecipa aumento da capacidade de terminal com investimento bilionário – DatamarNews

Ler Mais
Comércio Exterior, Importação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

Taxas da CNTR agora quatro vezes maiores do que pré-pandemia

As taxas de frete de contêineres continuam a tendência de alta, com o 3º trimestre parecendo que será um dos trimestres mais lucrativos da história do liner, com aumentos de taxas de julho parecendo estar se consolidando.

O índice global composto de Drewry subiu 10% ontem, para US$ 5.868 por teu. O último índice à vista está 43% abaixo do pico anterior da pandemia, de US$ 10.377 em setembro de 2021, mas é 313% maior do que a taxa média de 2019, pré-pandemia, de US$ 1.420.

Os quatro principais comércios leste-oeste, conforme rastreado por Drewry, mais do que dobraram seus níveis de taxa desde a primeira semana de maio, de acordo com Lars Jensen, fundador da consultoria Vespucci Maritime, com o transpacífico para as costas leste e oeste parecendo especialmente quente.

O índice de frete conteinerizado de Xangai, divulgado hoje, subiu 19,48 pontos, para 3733,8 pontos, maior nível desde agosto de 2022.

“As rotas Ásia-EUA estão se aproximando das máximas vistas durante o auge do último pico de 2021/2022, enquanto outros mercados permanecem um pouco distantes desses níveis elevados anteriores”, afirmou um relatório recente do banco de investimento Jefferies.

“Se o início antecipado da alta temporada em maio se provar suficiente para significar um fim antecipado também, então podemos esperar que os níveis de congestionamento e taxas atinjam seu nível mais alto em julho e agosto, permitindo algum alívio até outubro até que a pressão seja retomada no período que antecede o Ano Novo Lunar”, previu Judah Levine, chefe de pesquisa da Freightos. uma plataforma de reserva de caixas.

Levine destacou como o custo para enviar um contêiner de churrasqueiras a gás Weber da China para os EUA disparou, e agora é cinco vezes maior, de US$ 30 por grelha, em comparação com US$ 5,60 no ano passado e menos de US$ 5,30 em junho de 2019. Normalmente, os custos de frete marítimo representam cerca de 1% do preço de uma churrasqueira, mas agora representam cerca de 6%, de acordo com Levine.

“Esse aumento pode forçar os importadores a escolher entre absorver esses custos ou repassá-los aos consumidores”, sugeriu Levine.

Nas últimas semanas, espelhando a era da pandemia, houve muitos alertas de lucro de varejistas em todo o mundo citando altos custos de envio.

Taxas de caixa agora quatro vezes maiores do que pré-pandemia – Splash247

Ler Mais
Comércio Exterior, Logística, Notícias, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Receita Federal implementa novas regras para as importações por e-commerce

Normas de taxação de remessas internacionais entram em vigor no dia 1º de agosto. Importação de medicamentos até US$ 10 mil segue isenta de tributação

 

A Receita Federal divulgou, na tarde de sexta-feira (28/6), as novas diretrizes para a tributação de produtos importados comprados por meio de e-commerce. A principal mudança anunciada diz respeito à aplicação de impostos sobre bens adquiridos por remessas postais e encomendas aéreas internacionais. Compras de até US$ 50 serão tributadas em 20%. Já para produtos com valores entre US$ 50,01 e US$ 3 mil, a taxação será de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto. A nova tributação foi aprovada juntamente da Lei que instituiu o Programa Mover, sancionado esta semana pelo presidente Lula, e visa dar uma maior isonomia na cobrança de impostos entre produtos estrangeiros e nacionais.

Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal, explica que foram publicadas nesta sexta-feira uma Medida Provisória (1.236/2024) e uma Portaria do Ministério da Fazenda (Portaria MF 1.086) sobre o tema. Segundo os textos, remessas até US$ 50,00 com declaração de importação registrada até 31 de julho de 2024 seguem isentas do pagamento do tributo. O início de vigência da nova taxa, segundo a MP, é a partir do dia 1º de agosto deste ano.

“Indicamos a aplicação dessas novas normas tributárias a partir de 1º de agosto para termos esse tempo de transição. Assim, tanto o sistema da Receita Federal quanto os sistemas das plataformas aderentes ao programa de conformidade estarão preparados para a cobrança adequada e transparente com os usuários, para que o consumidor não seja surpreendido com cobranças de tributos após a chegada da mercadoria ao Brasil”, afirma.

Acesse a Apresentação feita pela Receita Federal para esclarecer dúvidas sobre as novas regras


Em entrevista coletiva, o secretário reiterou o compromisso do Fisco brasileiro com a segurança e a transparência. “Eu gostaria de lembrar que, há um ano, nós praticamente não tínhamos controle do que entrava no Brasil via remessas internacionais. Logo no início do ano passado, nos deparamos com uma situação em que apenas cerca de 2% das mercadorias que entravam no Brasil pela via de remessas internacionais, de remessa postal, tinham algum tipo de registro de importação.”

Ao enaltecer o programa Remessa Conforme, criado pela Receita Federal para aprimorara o controle aduaneiro sobre os serviço prestado pelas plataformas internacionais, ele acrescentou que, “embora todas as mercadorias passassem por raio-x para fins de controle de armas e drogas, não havia um registro aduaneiro relacionado à indicação do exportador, principalmente, do adquirente aqui no Brasil, e do conteúdo dessas mercadorias.”

A expectativa é que, a exemplo do que já acontece hoje com a alíquota de 17% de ICMS cobrada pelos estados, as plataformas adequem seus serviços para que no ato da compra o consumidor já saiba o quanto deve pagar para conseguir importar o produto. Com todos os impostos pagos no momento da compra, a liberação na chegada da mercadoria no Brasil se torna mais rápida.

Essas novas regras têm o objetivo de criar um ambiente mais justo para os produtores nacionais, garantindo que a importação de produtos não afete negativamente a competitividade das empresas brasileiras. Ao todo, segundo cálculos da Receita Federal, 18 milhões de remessas postais internacionais chegam ao Brasil mensalmente.

A cobrança de 20% de Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50 pela internet não incidirá sobre medicamentos comprados por pessoas físicas, que seguem isentas, conforme o texto da Medida Provisória e regulamentação da Portaria MF. Essa medida foi adotada em resposta a dúvidas de interpretação manifestadas por diversas associações de pacientes e profissionais da saúde.

Saiba mais em Gov.Br

Receita Federal implementa novas regras para as importações por e-commerce — Ministério da Fazenda (www.gov.br)

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Importação, Logística, Mercado Internacional

Alta no frete marítimo impacta preços de produtos fotovoltaicos

Alta do dólar e demora na entrega estão influenciando o frete e impactando o mercado fv

O frete marítimo de produtos oriundos da China para o Brasil estão mais caros. A expectativa do mercado é de que a alta seja de U$ 500 a U$ 600 por semana.

Fontes ouvidas pelo Canal Solar apontaram que há vários fatores interagindo para essa alta, que impacta diretamente os componentes dos sistemas fotovoltaicos.

Segundo eles, a alta impacta principalmente os contêineres com módulos fotovoltaicos, que têm valor agregado menor do que os contêineres com inversores.

O cenário que se apresenta a partir disso é que os EUA e Europa estão pagando um frete mais caro para receber os produtos com origem da China. Por isso, os navios estão voltando suas rotas mais para esses destinos do que para a Costa Leste da América do Sul e, consequentemente, atrasando as entregas dos produtos para o mercado brasileiro.

Além disso, o tempo para as mercadorias saírem para entrega está maior, pois há menor quantidade de navios vindo para essa região e as embarcações só são despachadas quando a carga está completa.

Há também casos de blank sailings, que é quando acontece um comunicado sobre o cancelamento da atracação de um navio na escala de determinado porto, alterando parcialmente ou totalmente a sua rota.

De acordo com Roberto Caurim, CEO da importadora e  distribuidora Bluesun Solar do Brasil, outro fator destacado para essa alta é de que o valor do Wp (Watt-pico) do módulo fotovoltaico caiu nos últimos meses na China, tornando proporcionalmente mais caro o transporte por módulo.

O empresário ainda completa que as previsões são de que esse cenário continue, ao menos, até o fim do ano.  “Esse é um cenário que não deve mudar tão cedo. Não há uma previsão dos armadores de que esse valor caia, ou seja, estamos falando de ficar pelo menos até o final do ano com fretes altos, pelo menos é a previsão do mercado e nós seguimos acompanhando”, afirmou o empresário.

Já para Eduardo Villas Boas, CEO da distribuidora Esfera Solar, o mercado de GD (geração distribuída), não deve avaliar somente esse período específico de aumento do frete marítimo como fator de impacto no mercado, pois não será decisivo para ditar a venda ou não dos produtos.

Villas Boas ainda comenta que existe a expectativa do mercado de que os fretes comecem a se ajustar a partir de agosto, pois subiram devido a fatores não previstos e que já se ajustaram. E, com isso, uma redução de preço deve acontecer novamente para o final do ano.

“Eu acredito que o mercado de GD não deve avaliar o aumento do frete marítimo pontualmente considerando apenas os últimos 2 meses. Se analisarmos somente esse período, evidentemente o aumento do custo do frete impacta no preço do gerador para o consumidor final, mas não ao ponto de impactar na venda ou não dos produtos”, afirmou.

Sobre a interferência da alta do dólar nesse cenário, Caurim e Villas Boas comentam essa influência sobre o aumento no frete marítimo e sobre os impostos:

“Há dois meses eu comprava um módulo por um valor, hoje levantamos aqui: devido ao impacto do dólar, levando em consideração o dia 17 e principalmente devido ao impacto dos fretes marítimos, o custo aumentou pouco mais de 15%, mais precisamente 15.4%”.

“Resumindo, quem diminuir os preços agora ou vender sem margem, nem repõe os estoques. Estamos vendo muitas distribuidoras deixando o mercado fotovoltaico e outras, o que é ainda pior, nas páginas policiais pois não conseguiram honrar a entrega dos kits de pré-venda. Creio que essa situação só tende a aumentar nos próximos meses”, afirmou Caurim.

Villas Boas diz que o que mais impacta no momento não é o frete, pois existe também o custo médio de estoque dos distribuidores, mas sim a variação de câmbio, que impacta tanto os módulos quantos os inversores de demais insumos.

Cada distribuidor possui uma realidade em relação a estoques, prazos de pagamento, estratégia, fornecedores e resquícios do ano passado que foi um ano desafiador para os distribuidores/importadores. Mesmo considerando todos esses fatores, nos últimos 12 meses, os preços de módulos e inversores vem caindo e o custo-benefício para o consumidor final continua muito atrativo como investimento, além de acelerar a transição energética para uma matriz mais limpa.

Pré-venda

Este cenário de alta impacta a pré-venda, pois uma distribuidora que vende um produto nesse regime, muitas vezes não está contando com a flutuação do frete e acaba se prejudicando porque o preço acordado ficará abaixo do mercado e o distribuidor acabará trabalhando com margem negativa.

Essa é a razão pela qual não trabalhamos na Bluesun com pré-vendas longas. Apenas autorizo pré-venda quando já estamos com os produtos no porto, e ainda trabalhamos com muitos BLs (bill of lading– termo de conhecimento de embarque marítimo), para o mesmo lote, pois caso ocorra um canal vermelho, não impacta em todo o lote vendido antecipadamente”, afirma o empresário.

Imagino a situação complicada de muitas distribuidoras que fazem pré-venda rotineiramente, por mais de 45 dias. O prejuízo da distribuidora será gigantesco, mas será certamente didático, tanto para o distribuidor como para o integrador. Ou seja, se pudesse dar um conselho ao integrador nesse momento seria: Fuja das pré-vendas. O barato pode sair caro”, complementa.

Para Villas Boas o impacto na pré-venda depende do tipo de projeto, se for um projeto completo, o frete impacta nas negociações, agora se for venda de pequenos projetos do dia a dia, o impacto é menor.

“Se estivermos falando de projetos completos e fechamento de uma usina com embarques programados, sim, o frete marítimo impacta nas negociações. Agora se estivermos falando de pré -venda na distribuição normal (venda de pequenos projetos do dia a dia) o impacto é menor, pois normalmente o distribuidor só vai liberar a pré -venda após o embarque realizado, e nesse momento o custo frete já foi definido. Nesse caso, o que impacta mais é a variação cambial que neste momento está muito volátil”, conclui o executivo.

Diferenças de CIF e FOB

Há dois tipos de frete, o CIF (Cost, Insurance and Freight), que em tradução livre  corresponde a Custo, Seguro e Frete, e o FOB (Free on Board) ou livre a bordo.

O CIF é quando o pagamento é feito pela empresa que fornecerá o produto ou pela pessoa que despachará a encomenda. Já o frete FOB é quando o cliente final arca com o custo.

No Brasil o tipo de frete utilizado é o CIF, ou seja, o encargo é da empresa fornecedora, então o frete entra no preço do produto final. “Quando você tem um país como o nosso, onde a tributação se dá pelo CIF e não pelo FOB, o que acontece é que esse aumento de frete vai entrar na cadeia tributária”, pontua Eudes Silveira, diretor da Port Trade em entrevista para o Canal Solar.

Saiba mais em Canal Solar:
Alta no frete marítimo impacta preços de produtos fotovoltaicos (canalsolar.com.br)

 

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1