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Inovação, Mercado de trabalho, Tecnologia

De engenheiros ambientes a especialistas em big data: saiba quais profissões devem crescer até 2030

A nova era do trabalho já começou. Conheça as profissões que vão liderar a transformação digital e sustentável até 2030.

Enquanto algumas profissões desaparecem com o avanço da tecnologia, outras surgem e crescem a uma velocidade impressionante. O mercado de trabalho está se reconfigurando, impulsionado por macrotendências como a transição digital, a demanda por sustentabilidade, os avanços em inteligência artificial e a transformação energética.

Segundo o The Future of Jobs Report 2025, do Fórum Econômico Mundial, até 2030, serão criados cerca de 170 milhões de novos empregos em todo o mundo. A seguir, você confere as profissões que devem ganhar mais espaço e relevância nos próximos anos, e o que está por trás de cada uma delas.

1. ESPECIALISTAS EM BIG DATA

Com volumes crescentes de dados sendo gerados diariamente, as empresas precisam de especialistas capazes de organizar, interpretar e transformar essas informações em vantagem estratégica.

2. ENGENHEIROS DE FINTECH

A revolução nos serviços financeiros — impulsionada por blockchain, criptomoedas e pagamentos digitais — está criando demanda por profissionais que aliem tecnologia e finanças de forma inovadora.

3. ESPECIALISTAS EM IA E MACHINE LEARNING

Eles estão por trás dos sistemas inteligentes que aprendem, analisam padrões e tomam decisões com base em dados. Seja em marketing, saúde, finanças ou indústria, sua atuação é cada vez mais central.

4. DESENVOLVEDORES DE SOFTWARE E APLICATIVOS

A digitalização dos negócios e da vida cotidiana continua abrindo espaço para quem cria as ferramentas digitais que usamos no dia a dia — de apps a sistemas corporativos complexos.

5. ESPECIALISTAS EM GESTÃO DE SEGURANÇA

Com o aumento das ameaças digitais e o uso massivo de dados sensíveis, cresce a necessidade de profissionais focados em proteger sistemas, informações e operações.

6. ESPECIALISTAS EM DATA WAREHOUSING

São os responsáveis por armazenar e organizar grandes volumes de dados de forma eficiente e acessível. Eles tornam possível a análise inteligente e a tomada de decisão baseada em dados.

7. ESPECIALISTAS EM VEÍCULOS AUTÔNOMOS E ELÉTRICOS

A mobilidade do futuro já está em teste — e precisa de engenheiros, designers e programadores preparados para lidar com sensores, automação e sustentabilidade.

8. DESIGNERS DE UI E UX

À medida que a experiência digital se torna o principal ponto de contato entre marcas e pessoas, cresce a busca por profissionais que projetam interfaces intuitivas e experiências fluidas.

9. MOTORISTAS DE CAMINHONETES LEVES OU SERVIÇOS DE ENTREGA

Apesar do avanço da automação, a última milha da logística segue dependendo de pessoas. Com o boom do e-commerce, esse setor continua contratando — especialmente em áreas urbanas.

10. ESPECIALISTAS EM INTERNET DAS COISAS (IOT)

Dispositivos conectados estão invadindo casas, fábricas, hospitais e cidades. Profissionais de IoT projetam, instalam e mantêm essa infraestrutura inteligente.

11. ANALISTAS E CIENTISTAS DE DADOS

Eles interpretam grandes volumes de dados para descobrir tendências, padrões e oportunidades de negócio. Estão no centro da transformação orientada por dados.

12. ENGENHEIROS AMBIENTAIS

A busca por soluções sustentáveis para produção, consumo e descarte está acelerando. Engenheiros ambientais são chave para criar processos mais limpos e eficientes.

13. ANALISTAS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Com o aumento de ataques cibernéticos e vazamentos de dados, esses profissionais são essenciais para proteger ativos digitais e garantir a continuidade das operações.

14. ENGENHEIRO DE DEVOPS

Eles integram as equipes de desenvolvimento e operação de software, garantindo entregas mais rápidas, eficientes e seguras. São vitais para empresas digitais em ritmo acelerado.

15. ENGENHEIROS DE ENERGIA RENOVÁVEL

A transição energética global cria enorme demanda por especialistas em fontes limpas, como solar, eólica e hidrogênio. É uma das profissões mais promissoras da década.

POR QUE IMPORTA?

Essas novas profissões são a resposta direta aos desafios e oportunidades que o mundo atual impõe. Saber onde estão surgindo novas demandas permite planejar melhor uma transição de carreira, desenvolver habilidades relevantes e ocupar os espaços que o futuro já está abrindo hoje. 

No fim das contas, o futuro do trabalho não é sobre o que está acabando, é sobre o que está começando.

Fonte: StartSe

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Comércio Exterior, Evento, Inovação, Logística, Negócios, Networking

RêConecta News marca presença na Intermodal South America 2025 com estande colaborativo e vivência de conexões transformadoras 

A 29ª edição da Intermodal South America foi marcada por conexões estratégicas, inovação e crescimento — e o RêConecta News esteve no centro desse movimento. Pela segunda vez com um estande próprio no evento, o RêConecta reuniu 10 empresas parceiras, promovendo uma experiência colaborativa que destacou a força do ecossistema logístico e empresarial voltado à inovação, tecnologia e sustentabilidade. 

Durante os três dias da feira, o espaço do RêConecta News  foi palco de encontros de negócios, trocas de experiências e exposição de soluções que dialogam diretamente com os desafios e tendências do setor de Comércio Exterior, Logística e Transportes. “Foram momentos incríveis de conexão, oportunidades de negócios e geração de relacionamentos, que fazem com que o RêConecta e os parceiros cresçam e se desenvolvam cada vez mais mercadologicamente”, fala Renata Palmeia, CEO do RêConecta. 

Realizada pela primeira vez no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP), a Intermodal South America 2025 superou as expectativas, consolidando-se mais uma vez como o principal ponto de encontro do setor logístico na América Latina. Reconhecida como a feira de logística mais visitada das Américas o evento atraiu líderes empresariais, tomadores de decisão, autoridades públicas, operadores e empresas de diversos segmentos ligados à logística, intralogística, transporte de cargas, tecnologia e comércio exterior. 

De acordo com a organização, 49.852 profissionais passaram pela feira, representando um crescimento de 15% em relação à edição anterior. O público pôde conferir lançamentos de equipamentos e serviços de ponta, soluções e uma intensa programação de conteúdo, com fóruns, painéis e palestras que abordaram temas como economia, infraestrutura, sustentabilidade, tecnologia e comércio internacional. 

Entre os destaques do evento esteve também a participação da BwinTech, empresa parceira do RêConecta, que celebrou os resultados alcançados: “Ano passado já foi incrível e nesse ano conectamos com muito mais pessoas no quesito qualidade e quantidade. Muitas empresas passaram pelo estande e pudemos apresentar as nossas soluções. No ano passado a gente cresceu mais de 400%, e a expectativa é dobrar pra esse ano.” revela Carla Kuhn, diretora comercial da BwinTech. 

Tendência mundial 

Durante os três dias da Intermodal South America 2025 o estande do RêConecta News teve um convidado especial:  o RêBot, o humanoide do futuro que desembarcou direto da China, atraindo olhares, provocando reflexões e simbolizando a conexão entre o Brasil e as grandes tendências globais. 

Inspirado pelas inovações da Canton Fair, na China, RêBot representou o avanço da inteligência artificial, automação e robótica, aproximando o público do que há de mais moderno no mundo da tecnologia. Para Renata Palmeia, CEO do RêConecta, a presença do RêBot reforça o compromisso do projeto em antecipar tendências e conectar o mercado nacional com o cenário global: “Não se trata só de chamar atenção, mas de mostrar que estamos prontos para o futuro – e o futuro é agora. Foi uma mostra de que estamos trabalhando para nos mantermos conectados com as tendências mundiais”, finaliza Renata.  

Edição de 2026 já tem data 

A Intermodal 2025 foi um verdadeiro sucesso, e o RêConecta teve orgulho de fazer parte dessa edição histórica. Em 2026, a feira retorna ao Distrito Anhembi, de 14 a 16 de abril, para a sua 30ª edição — e o RêConecta já prepara novidades para fortalecer ainda mais sua presença e a de suas empresas parceiras. 

Nos vemos na próxima edição! 

Conheça quem são os parceiros RêConecta News na Intermodal 2025 

ADVANCED: Com mais de 20 anos de experiência, a Advanced é referência em câmbio internacional e soluções personalizadas, baseadas nas movimentações atualizadas do mercado internacional. 

AMALOG: Especializados em operações multimodais, facilidade, previsibilidade e economia imediata para o seu negócio, a AMALOG combina tecnologia avançada e serviços customizados para os seus processo logísticos para cargas fracionadas. 

BLUE ROUTE: A Blue Route é uma empresa especializada em tecnologia para o comércio exterior, oferecendo soluções que proporcionam maior produtividade, gerenciamento de riscos e uma jornada eficiente. A Blue Route tem a mais completa plataforma para gestão do catálogo de produtos, presente em importadores dos mais diversos segmentos e em diversos prestadores de serviço do Comércio Exterior.  

BWIN TECH: Com mais de 20 anos de experiência, a BWIN TECH é uma corretora de seguros referência no mercado nacional e internacional, especializada em oferecer soluções personalizadas para o seu negócio em transporte, Property, Frota, Impo&Expo e gestão de riscos. 

EMASFI GROUP: Com presença global em mais de 50 países, a EMASFI viabiliza soluções integradas e adaptadas às necessidades das empresas, com expertise em contabilidade, recuperação tributária e soluções fiscais, além de auditoria e banco digital para empresas do setor! 

FRACTAL INTELIGENT SECURITY: A Fractal é pioneira no desenvolvimento de lacres passivos de uso único e descartáveis. Aliando consultoria especializada e tecnologia para criar protocolos personalizados e garantir a integridade da carga com rastreabilidade da origem ao destino. 

GH SOLUCIONADOR LOGÍSTICO: A GH é a parceira ideal para soluções logísticas completas e personalizadas, facilitando a logística para impulsionar negócios em direção aos seus objetivos, conectando mercados, indústrias e pessoas de maneira significativa. 

NAC BANK: O NAC é pioneiro quando se trata de Banco do Importador, com uma ampla gama de soluções financeiras que superam as ofertas tradicionais. 

PROCESS CERTIFICAÇÕES: Com mais de 10 anos de experiência, a PROCESS CERTIFICAÇÕES combina inteligência regulatória e uma equipe altamente qualificada para conduzir, com estratégia e segurança, os registros, licenças e certificações junto aos principais órgãos reguladores, como INMETRO, ANVISA, ANATEL, IBAMA e MAPA. 

UNIA COMEX: Oferece soluções completas que facilitam e impulsionam os negócios, a UNIA disponibiliza um serviço integrado que abrange desde o desembaraço aduaneiro até o transporte internacional, com dedicação e precisão. É especializada e premiada no setor de fármacos. 

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Inovação, Logística, Portos, Tecnologia

Portonave investe R$ 1,5 bilhão em equipamentos 100% elétricos e obra de adequação do cais

Para manter a eficiência na produtividade e atender ao crescimento do volume de cargas movimentadas, a Portonave, primeiro terminal privado de contêineres do país, localizado em Navegantes, Santa Catarina, investe R$ 439 milhões em novos equipamentos. A aquisição contempla dois guindastes Ship-to-Shore (STS) destinados a fazer o embarque e
desembarque de contêineres nos navios, 14 guindastes Rubber Tyred Gantry (RTG), que realizam a movimentação no pátio, uma Reach Stacker, empilhadeira de grande porte, e dois modernos Scanners.

Os equipamentos 100% elétricos reforçam o compromisso da Portonave com a descarbonização, uma vez que contribuirão na redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do Terminal. A previsão é que os Scanners estejam disponíveis para uso até junho deste ano, e os demais equipamentos entrem em operação em 2026.

O investimento nos equipamentos foi realizado dentro do regime tributário chamado Reporto, que incentiva o desenvolvimento e a modernização dos portos nacionais. Criado por lei em 2004, o Reporto garante isenção de tributos federais para que empresas dos setores portuário e ferroviário possam adquirir seus equipamentos sem ter de recolher os tributos de importação, como o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), o Imposto de Importação (II),
a contribuição PIS e a Cofins-Importação.

Guindastes de cais vão atender os maiores navios
Adquiridos junto à fabricante chinesa Shanghai Zhenhua Heavy Industries (ZPMC), os guindastes movimentam cargas de até 100 toneladas a uma altura de 55 metros e têm capacidade para operar nos maiores navios em circulação atualmente no mundo, com 400 metros de comprimento e 61 metros de boca (largura), e possuem alcance de lança de até 25 fileiras de contêineres. Os novos STSs serão os primeiros desse porte no Brasil.

Outros recursos dos equipamentos vão tornar a operação mais eficiente. Entre eles, câmeras distribuídas pela estrutura para auxiliar a visão do operador, sensores de segurança que rastreiam eventuais obstáculos para evitar colisão durante o empilhamento das unidades e um sistema por laser que indica o local onde as carretas devem ficar posicionadas sob o equipamento, o que torna o ambiente de elevação das cargas mais seguro, porque dispensa
a circulação de pessoas no solo.

Equipamentos de pátio elétricos e mais seguros
Os 14 novos RTGs podem movimentar 41 toneladas e empilhar até sete unidades de contêineres de altura. Os equipamentos são elétricos e alimentados por baterias que trabalharão em conjunto com o sistema de eletrificação presente no pátio do Terminal e que atendem os demais RTGs existentes, que foram eletrificados em 2016.

Os equipamentos vêm com recursos modernos e eficientes para facilitar o manuseio, oferecem segurança e mais rapidez na manutenção. Ao levantar o contêiner, o operador é informado por meio de uma tela sobre o peso da unidade. Além disso, há sensores de segurança que evitam colisão durante o empilhamento e traslado, frenagem de emergência na elevação e controle eletrônico de balanço de carga. Outro avanço é a lubrificação que ocorre de forma automática. Assim o sistema evita o excesso de exposição de profissionais na operação, o que dá mais segurança e economia de tempo. Os RTGs são da marca Konecranes, fabricados na Finlândia e montados na China.

Outro equipamento de pátio adquirido é a Reach Stacker e também será a primeira 100% elétrica a operar no Brasil. A nova máquina tem capacidade de empilhar seis contêineres de até 45 toneladas. A bateria opera por até oito horas ininterruptas, com 75 minutos de carregamento, e é equipada com sistema eficiente que oferece segurança sem comprometer a produtividade. As Reach Stackers usam câmeras que acusam presença de pedestres, radar
que identifica obstáculos para evitar colisão e até bafômetro que o operador precisa fazern para que o equipamento possa ser ligado.

Em 2022, a Portonave adquiriu a primeira Reach Stacker ecológica da América Latina e foi o primeiro terminal do Sul do Brasil a adotar um Terminal Tractor (TT) 100% elétrico. Além disso, a Companhia já tem 318 placas solares espalhadas pela empresa.

Mais eficiência para vistoria de cargas
Os dois novos Scanners, aparelhos usados para inspecionar contêineres previamente designados pela Receita Federal, são fabricados pela empresa brasileira VMI Security e operam integrados ao sistema aduaneiro do Terminal.

Com a aquisição, os procedimentos serão otimizados e darão mais segurança aos processos de análise e vistoria de cargas feitos pela Receita. O órgão conta também com uso de inteligência artificial na avaliação de mercadorias e laudo de inspeção.

Além dos equipamentos, uma moderna estrutura está em construção para que os aparelhos possam ser instalados de forma que fiquem protegidos de condições climáticas adversas e que facilite a manutenção.

Com as novas aquisições, a Portonave terá no total 8 STSs, 32 RTGs, 7 Reach Stackers e 4 Scanners para inspeção de cargas, 4 empilhadeiras de contêineres vazios e 45 Terminal Tractors.

Obra de Adequação do Cais
Em janeiro de 2024, a Portonave iniciou a Obra de Adequação do Cais, um investimento de cerca de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores – 400m de comprimento e 17m de profundidade do rio – e a instalação de equipamento modernos, que atendam a essa nova classe de embarcação. A intervenção está dividida em duas fases.

Enquanto um lado do cais está em obras (450m), no outro as operações são realizadas normalmente, sem interrupções das atividades.

Após a conclusão, o cais também estará apto para instalação do “shore power”, sistema capaz de alimentar os navios por meio da energia elétrica – o que contribuirá significativamente para a descarbonização nas operações. A conclusão da primeira fase está prevista para julho deste ano, enquanto a obra total está prevista para o primeiro semestre de 2026.

Com a aquisição de novos equipamentos e a obra, são cerca de R$ 1,5 bilhão investidos.

Fonte: Datamar News

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Inovação, Negócios, Portos

APS reúne especialistas europeus e lança programa inovador nos portos de Santos e Itajaí

A Autoridade Portuária de Santos (APS) recebeu, no início deste mês, especialistas da Universidade de Tecnologia de Delft (Países Baixos) e da Autoridade Portuária de Hamburgo (Alemanha) para a promoção de uma agenda de reuniões e palestras que visaram, entre outros objetivos, a disseminação de informações e discussões acerca da navegação em lama fluida, com base nos resultados de pesquisas realizadas em portos europeus.

“As atividades realizadas ao longo da semana com os especialistas da Holanda e da Alemanha representam um marco no fortalecimento da cooperação internacional e na incorporação de conhecimento técnico de ponta ao setor portuário brasileiro”, afirma o presidente da APS, Anderson Pomini. “Iniciativas como essa consolidam a posição dos portos de Santos e Itajaí como protagonistas no desenvolvimento de soluções técnicas que servirão de referência para todo o Brasil”, completou Pomini.

A lama fluida é uma camada intermediária, situada entre a lâmina d’água e o fundo náutico consolidado, composta por uma mistura de água e sedimentos finos, como argila e silte. Sua principal particularidade é a densidade, que é maior do que a da água, mas ainda inferior à dos sedimentos consolidados. Por essa razão, essa camada não pode ser considerada, a priori, como fundo náutico real, mas sim como uma interface transitória que, em determinadas condições operacionais, pode ser navegável de forma segura.

Esse tipo de material é comum em regiões portuárias e estuarinas, podendo afetar diretamente a navegabilidade, a operação de embarcações e a eficiência das manobras. Além disso, sua presença pode representar um desafio para a realização das operações de dragagem.

Em alguns portos da Europa já existem pesquisas avançadas e critérios estabelecidos para a navegação em lama fluida, o que propicia a ampliação das profundidades operacionais sem a necessidade de dragagens constantes, reduzindo custos e impactos ambientais. A adoção de modelos baseados em fundos náuticos, como os estudados nos portos de Hamburgo e Rotterdam, tem demonstrado que é possível compatibilizar a segurança da navegação com a eficiência operacional, desde que haja monitoramento contínuo e entendimento preciso do comportamento dessa camada.

A agenda conduzida pela comitiva, que também contou com técnicos da área de infraestrutura aquaviária da APS, envolveu a realização de apresentações e visitas aos portos de Santos e de Itajaí, além de uma passagem pela Universidade de São Paulo (USP). Também foram realizados testes em campo para a coleta de amostras de lama fluida, com equipamento trazido pelos especialistas da Autoridade Portuária de Hamburgo, nunca antes utilizado no Brasil.

Workshop

Um workshop realizado na sede da APS no dia 08 de abril último contou com o apoio do grupo Young Professionals (YP) da Pianc Brasil, entidade internacional responsável por estabelecer diretrizes para infraestruturas de transporte aquaviário. O evento promoveu o contato direto entre pesquisadores e profissionais do setor portuário, em resposta à crescente demanda por estudos técnicos que abordem a viabilidade da navegação na lama fluida e a otimização das operações de dragagem.

Na ocasião, o oceanógrafo Mauricio Bernardo Gaspar Filho e os engenheiros civis Matheus T. Novaes e Felipe B. Fray, integrantes do quadro técnico da APS, lançaram o Programa Pride (sigla de Program for Research and Innovation in Dredging Engineering). O programa será conduzido pela APS com o objetivo de compreender, de forma aprofundada, a dinâmica sedimentar e os processos naturais e antrópicos que influenciam diretamente as características do fundo náutico dos complexos portuários sob sua gestão. A iniciativa visa, principalmente, à geração de conhecimento técnico necessário para propor melhorias procedimentais e tecnológicas aplicáveis às operações de dragagem, tornando-as mais eficientes, econômicas e sustentáveis.

Sobre o avanço dos estudos sobre lama fluida no Brasil, Alex Kirichek, professor e pesquisador da TU Delft, afirmou: “A troca de conhecimento entre instituições brasileiras e europeias desempenha um papel vital no avanço da gestão portuária sustentável. Dadas as condições sedimentares complexas e únicas do Brasil, o desenvolvimento de critérios globalmente aceitos para a navegação segura em ambientes com lama fluida tem o potencial de transformar significativamente as abordagens tradicionais de dragagem. Nossa delegação da União Europeia está altamente impressionada com a dedicação técnica da APS e vê essa iniciativa como um passo crucial em direção a soluções inovadoras e específicas para o contexto, adaptadas aos desafios marítimos distintos do Brasil.”

Como próximos passos para tratar do tema, a APS buscará a formalização de parcerias nacionais e internacionais com universidades, centros de pesquisa e outras autoridades portuárias, visando à realização de estudos técnicos, os quais serão amplamente divulgados para a comunidade científica e portuária.

Fonte: Datamar News

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Comércio Exterior, Evento, Informação, Inovação, Logística, Negócios, Networking, Tecnologia

RêBot conquista a Intermodal e conecta o Brasil ao futuro! 

O primeiro dia da Intermodal South America 2025 foi marcado por conexões estratégicas, alta circulação de visitantes e um elemento inesperado que parou a feira: RêBot, o humanoide do futuro, desembarcou direto no estande do RêConecta News para encantar, provocar reflexões e mostrar que o amanhã já começou. 

Com 1,40m de altura, mais de 60kg de tecnologia de ponta e muito carisma, RêBot não apenas interagiu com os visitantes – ele representou um elo simbólico entre o Brasil e o que está acontecendo de mais avançado no mundo da tecnologia, especialmente na Canton Fair, na China, onde os humanoides são os grandes destaques de 2025. 

O Brasil conectado às maiores tendências globais 

Enquanto a Canton Fair apresenta ao mundo o que há de mais disruptivo em Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Realidade Virtual, cibersegurança, IoT, automação e robótica, o RêConecta News dá um passo à frente e traz esse futuro para o presente no maior evento de logística, transporte e comércio exterior das Américas. 

Renata Palmeira, CEO do RêConectaNews, foi quem apresentou RêBot ao público da Intermodal. Para ela, essa ação vai além da inovação visual. “Trazer o RêBot para a Intermodal é uma validação do que fazemos no RêConecta: manter nossos parceiros, clientes e seguidores alinhados com o que está bombando no mercado global. Não se trata só de chamar atenção, mas de mostrar que estamos prontos para o futuro – e o futuro está agora”, destaca Renata. 

O RêBot estará no estande G100, durante os três dias da Intermodal.   

Networking e negócios em alta no estande do RêConecta News – G100 

O estande G100 foi palco de muito mais do que selfies com RêBot,  o espaço reúne mais de 10 empresas de diferentes segmentos do comércio exterior e logística, promovendo conexões estratégicas, apresentações de produtos e serviços, e um ambiente de muita troca e colaboração. Um verdadeiro hub de inteligência coletiva.  

Reconhecida como a maior feira das Américas nos setores de logística, transporte de cargas, intralogística e comércio exterior, a Intermodal atrai players do mundo inteiro. São três dias de evento, entre os dias 22 a 24 de abril, onde empresas, especialistas e entusiastas exploram tendências, fecham negócios e se preparam para os próximos passos do setor.  

Vem ser um conectado 

O RêConecta News é um portal digital dedicado a informar, conectar e fortalecer o ecossistema do Comércio Exterior e da Logística no Brasil. Mais do que um canal de notícias, é uma plataforma de conexões reais, que promove visibilidade, networking e desenvolvimento para profissionais, empresas e instituições do setor. 

Com conteúdos que abrangem importação, exportação, tributos, operações logísticas e tendências globais, o RêConecta impulsiona o setor por meio de eventos exclusivos, parcerias estratégicas e ações de valorização profissional. Entre suas iniciativas de destaque está o projeto Divas do Comex & Log, que promove o protagonismo feminino no setor, e a marcante participação na Intermodal South America, ao lado de parceiros estratégicos, fortalecendo a presença do Brasil no cenário internacional. 

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Comércio Exterior, Inovação, Logística, Notícias, Tecnologia

Robôs humanoides: o futuro tem rosto humano? 

Muito além da ficção, os robôs humanoides são projetados para imitar a forma, os gestos e até as emoções humanas. Seu objetivo é facilitar a interação com pessoas em diversos contextos, e foram os grandes destaques da Canton Fair, na China. E o RêConectaNews, que sempre apresenta tendências de mercado, trouxe para a Intermodal South America na sua versão mais atualizada simultaneamente.

Antes que robôs humanoides começassem a ganhar espaço no mundo real, eles marcaram o imaginário de gerações inteiras — especialmente através da cultura pop. Um dos exemplos mais marcantes foi Small Wonder, conhecido no Brasil como Super Vicki. O seriado exibido originalmente entre 1985 e 1989 pelo canal ABC, apresentava Vicky, uma androide com aparência de uma menina de 10 anos, criada por um engenheiro de robótica para viver com sua família como se fosse uma filha. Com 96 episódios a série encantou, com humor e afeto, a curiosa convivência entre humanos e máquinas.  

Muito além da ficção, a ideia de robôs com traços humanos hoje deixa de ser apenas entretenimento para se tornar uma realidade cada vez mais próxima — e surpreendentemente possível. Chamados de robôs humanoides, essas máquinas são projetadas para se assemelhar ao corpo humano em forma e comportamento. Eles podem ter braços, pernas, tronco, cabeça e até expressões faciais. Seu objetivo é facilitar a interação com pessoas, imitando gestos, falas e até emoções. 

Os humanoides foram as grandes novidades e são o que há de mais moderno em tecnologia. Eles foram destaque na Canton Fair também conhecida como Feira de Importação e Exportação da China, considerada a maior feira multissetorial do mundo, realizada duas vezes por ano na cidade de Guangzhou. É um evento de grande importância para empresas e investidores que buscam expandir seus negócios e se conectar com o mercado global. 

Como surgiram os robôs humanoides? 

O conceito de máquinas com forma humana é antigo e surgiu no século XVIII. No entanto, os robôs humanoides modernos começaram a ganhar forma no século XX, com o avanço da robótica e da inteligência artificial. 

O primeiro robô humanoide funcional, chamado WABOT-1, foi desenvolvido no Japão em 1973. Ele podia andar, conversar em japonês básico e até pegar objetos com as mãos. Desde então, a evolução tecnológica permitiu o surgimento de humanoides cada vez mais sofisticados — como a famosa Sophia, que ganhou cidadania na Arábia Saudita em 2017. 

Por que estão sendo cada vez mais usados? 

Recentemente, a China deu mais um passo significativo nessa direção. Segundo matéria publicada pela Exame, a China está investindo fortemente em pesquisas e aplicações de humanoides em setores como: 

  • Fabricação inteligente: robôs operando lado a lado com humanos em linhas de produção; 
  • Serviços: humanoides atuando como recepcionistas, garçons ou assistentes em hotéis e restaurantes; 
  • Educação e saúde: robôs que auxiliam no cuidado de idosos ou ajudam no ensino de crianças; 
  • Entretenimento e varejo: presença em lojas, feiras tecnológicas e eventos interativos. 

IMAGEM: Reprodução Internet 

Como prova desse avanço tecnológico, a China recentemente celebrou o Ano Novo Chinês com uma apresentação impressionante que viralizou nas redes e na mídia tradicional. Na noite do dia 28 de janeiro, cerca de 16 robôs humanoides da Unitree subiram ao palco para dançar em um espetáculo transmitido pela rede estatal CCTV

A performance teve direção artística de Zhang Yimou, cineasta aclamado pelo premiado “Lanternas Vermelhas”, e contou com a participação de engenheiras da fábrica de Hangzhou, referência em tecnologia robótica no país. 

Cada robô — modelo H1, apelidado de Fu Xi (em homenagem a um imperador lendário da China) — utilizou inteligência artificial para seguir o ritmo da música com precisão. Para garantir a interação segura com as dançarinas humanas, os robôs estavam equipados com tecnologia LiDAR, permitindo um mapeamento de 360 graus do espaço ao redor. 

Durante a apresentação, os humanoides surpreenderam ao manipular com exatidão lenços coloridos, fazendo movimentos complexos e sincronizados. As dançarinas humanas também imitaram os gestos das máquinas, criando um espetáculo que simbolizou a harmonia entre tecnologia e humanidade. 

Tendência mundial 

Mas não é apenas a China que se destaca nesse “novidade”. A Mercedes-Benz, por exemplo, já anunciou que nos próximos cinco anos o robô Apollo entrará oficialmente em ação nas fábricas da montadora. Durante uma demonstração em Berlim, o Apollo cumprimentou jornalistas, realizou tarefas simples e mostrou como é treinado remotamente por humanos até que sua inteligência artificial aprenda a executá-las de forma autônoma. Segundo Jörg Burzer, chefe de produção da Mercedes, até 2030 veremos pelo menos alguns desses robôs em operação nas linhas de montagem, executando tarefas pesadas e perigosas.  

IMAGEM: Reprodução Internet 

Segundo reportagem publicada no site Motor1.com, para a diretora de informações da Mercedes, Katrin Lehmann, a IA permitirá que os humanos se concentrem em atividades mais criativas e de maior valor. E a Mercedes não está sozinha nessa corrida tecnológica: Tesla, BMW, Magna, Chery, BYD, Geely, Nio, Volvo e Xpeng Motors também estão investindo pesado em robôs humanoides como Optimus, Figure 01, Phoenix, Mornine, Argos, Walker S1 e Iron.  

Um futuro cada vez mais robótico? 

Embora o uso de robôs humanoides ainda enfrente desafios — como altos custos, limitações técnicas e questões éticas — seu crescimento é inevitável. Com os avanços em inteligência artificial, visão computacional e redes 6G, é provável que os humanoides estejam cada vez mais presentes no nosso cotidiano. 

De acordo com a Goldman Sachs Research, o mercado de robôs humanoides está projetado para atingir cerca de US$ 38 bilhões até 2035, um crescimento expressivo em comparação à estimativa anterior de US$ 6 bilhões. Esse avanço de seis vezes reflete tanto os rápidos progressos tecnológicos quanto a crescente aceitação do uso desses robôs em diversos setores. A estimativa é que 1,4 milhão de unidades sejam entregues até 2035. Essa expansão é impulsionada, em parte, pela significativa redução nos custos de produção, que caíram de uma faixa entre US$ 50 mil e US$ 250 mil por unidade em 2023 para valores entre US$ 30 mil e US$ 150 mil, em 2024.  

Se antes eles habitavam apenas o imaginário da ficção, agora caminham — literalmente — ao nosso lado, prontos para transformar a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. 

RêBot visitando a Intermodal South America

Batizado de RêBot, o humanoide de 1,40m de altura e com mais de 60Kg, chama atenção de comunidade de comércio exterior e logística, na maior feira das américas. A intenção é de CONECTAR o Brasil com as tendências de mercado que estão acontecendo lá na China durante a Canton Fair, simultaneamente. As principais tendências tecnológicas para o futuro incluem a Inteligência Artificial (IA), Realidade Aumentada (RA), Realidade Virtual (RV), cibersegurança, Internet das Coisa (IoT) automação e Robótica.

Por Daiana Brocardo.

FONTES de Pesquisa:
https://exame.com/tecnologia/china-impulsiona-uso-de-robos-humanoides-em-diversos-setores/ 

https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n231238/china-ano-novo-chines-evento-robos-dancantes.html

https://www.universal-robots.com/br/blog/rob%C3%B4s-humanoides-na-ind%C3%BAstria-uma-realidade-imposs%C3%ADvel-ou-pr%C3%B3xima

https://pt.wikipedia.org/wiki/Small_Wonderhttps://motor1.uol.com.br/news/754408/robos-humanoides-fabrica-mercedes

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Inovação, Logística, Tecnologia

Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: Mercado & Consumo

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Inovação, Logística, Negócios, Tecnologia

Robôs de serviço atraem atenção de industriais de SC em missão na China

Participantes da comitiva da FIESC visitaram a Canton Fair e também fizeram visita técnica ao Lesso Group, de construção

Robôs que limpam painéis solares, servem mesas em restaurantes, fazem café, patrulham e inspecionam zonas de combate. Essas são apenas algumas das novas tecnologias que os industriais de SC observaram na visita à área totalmente dedicada à exposição de robôs de serviço na Canton Fair, durante a missão da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) à China.

A zona chamou bastante atenção dos compradores por apresentar robôs com movimentos altamente precisos e flexíveis, demonstrando seu funcionamento em situações reais e destacando o valor prático dessas tecnologias.

Além de dois dias de visita à maior feira multissetorial do mundo, a missão da FIESC incluiu ainda um encontro com o embaixador Alan Coelho de Séllos, cônsul-geral do Brasil em Cantão, que fez uma apresentação abrangente sobre a China. Ele abordou aspectos históricos, dados econômicos e estatísticos, além de destacar as particularidades das principais províncias do país.

Os participantes também realizaram uma visita técnica ao Lesso Group, uma das maiores empresas de material de construção da China. Os industriais puderam visitar o showroom de produtos e fazer um tour pelo chão de fábrica, onde conheceram processos altamente automatizados e uso intensivo de robótica na produção.

A missão conta com 13 empresários, representando os estados do Paraná, Santa Catarina, Alagoas e Ceará. A 137ª edição da feira contou com mais de 74 mil estandes e cerca de 31 mil empresas participantes, distribuídas em uma área total de 1,55 milhão de metros quadrados.

Fonte: FIESC

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Comércio Exterior, Evento, Finanças, Informação, Inovação, Logística, Tecnologia

NAC Bank: soluções financeiras ágeis e personalizadas para o comércio internacional 

A NAC Bank chega à Intermodal South América com o propósito de apresentar ao mercado o primeiro banco do comércio exterior, oferecendo soluções financeiras personalizadas. Como parceira do RêConecta News, a NAC Bank reafirma seu compromisso em transformar a experiência financeira de empresas e profissionais que movimentam o comércio exterior e a logística no Brasil. 

A experiência como fio condutor 

Fundada por Gilliard Silva, conhecido como Gillis, a NAC nasceu com um DNA forte no agenciamento de cargas. Ao longo de mais de 20 anos de experiência no setor, Gillis percebeu uma falha estrutural: o comércio exterior precisava de mais inovação e soluções financeiras alinhadas à sua complexidade operacional. 

Em sua experiência, Gillis percebeu que um dos principais entraves estava na falta de opções de crédito, na burocracia e nas altas taxas impostas pelos grandes bancos, que atendem o mercado de forma generalizada, tornando o fluxo de caixa um dos maiores desafios dos importadores e exportadores. “Imagine um importador que precisa antecipar US$ 500 mil para a compra de mercadorias. Ele paga o fornecedor no exterior, aguarda 30 dias de produção, depois mais 60 dias de trânsito marítimo e, ao desembarcar no Brasil, precisa arcar com impostos, frete e nacionalização, além do tempo de produção, venda e recebimento. Um fluxo médio de 180 dias.   Nesse meio tempo, não tem acesso ao capital, afetando seu fluxo de caixa e a capacidade de reinvestir no negócio. Com as soluções da NAC, esse importador pode financiar a operação, onde a própria carga se autofinancia, sem comprometer outras linhas de crédito, mantendo sua operação rodando”, explica Gillis.  

Nesse contexto a NAC Bank, surge para suprir as necessidades, dores e desafios que as instituições tradicionais não identificaram, criando soluções financeiras para importadores, exportados, agentes de carga e todo segmento. “Costumamos dizer que somos uma boutique de crédito. Devido à nossa experiência no comex, fomos desenvolvendo produtos personalizados, customizados. Dentro de uma esteira de serviços, o cliente vai poder antecipar recebíveis, usar a carga dele como garantia de crédito, ter acesso a linhas de crédito de bancos europeus; além de uma novidade para agentes de cargas, que será lançada na Intermodal”, explica o founder na NAC Bank, Gilliard Silva. 

Atendimento personalizado 

A NAC nasce justamente para mudar esse jogo. Em vez de impor barreiras, a empresa cria soluções financeiras desenhadas para o fluxo operacional real do importador e exportador, garantindo liquidez e previsibilidade sem as burocracias e exigências excessivas dos modelos tradicionais. 

Uma das principais inovações da NAC é o Cargo Equity, uma linha de crédito que rompe com os modelos tradicionais. Diferente dos financiamentos convencionais, essa solução opera com um contrato em Reais (R$), eliminando custos com hedge cambial e protegendo empresas da volatilidade do dólar — que, no último ano, teve alta de 27%. 

Outros diferenciais da linha incluem: 

​​✅​ Isenção de IOF 

​​✅​ Sem endividamento no Banco Central 

​​✅​ Sem necessidade de garantias adicionais – a própria carga financia a operação 

A NAC é a primeira instituição que oferece linhas para financiamento de máquinas importadas, com prazos estendidos de até 24 meses para pagamento,  permitindo que a indústria antecipe o financiamento antes mesmo da nacionalização. Esse é um diferencial estratégico em relação aos bancos tradicionais, que normalmente exigem a regularização completa da carga antes de liberar o crédito. 

Além disso, a NAC disponibiliza outras soluções financeiras, como crédito com garantia em imóvel e antecipação de recebíveis, ampliando as possibilidades para empresas que buscam capital de giro e maior flexibilidade nas operações de comércio exterior. 

Nos encontramos no estande G100!  

SAIBA MAIS SOBRE A NAC: https://nacdigital.com.br/ 

PARTICIPE DA INTERMODAL: https://www.intermodal.com.br/pt/home.html 

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Inovação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Sustentabilidade

Ele criou um conglomerado de R$ 426 milhões em SC. Agora quer dominar o Mercosul

Grupo catarinense GNH fecha parceria com a Titan Cargo e mira expansão com foco no transporte rodoviário internacional

Tudo começou com um documento assinado por Getúlio Vargas. Em 1933, o bisavô de Marcos Heusi foi nomeado despachante aduaneiro em Itajaí, em Santa Catarina.

Noventa anos depois, o bisneto comanda um conglomerado logístico que faturou 426 milhões de reais em 2024 e agora mira o comando do mercado no Mercosul.

A movimentação mais recente envolve a Titan Cargo, transportadora especializada em cargas sensíveis e rotas internacionais por terra. Com sede em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, a empresa se torna parceira estratégica do Grupo Nelson Heusi (GNH) para formar o maior conglomerado logístico da América do Sul.

“Nos faltava a atividade de transporte rodoviário no Mercosul. Agora, com a Titan, fechamos esse ciclo e devemos multiplicar por sete o faturamento da empresa só com a nossa carteira”, afirma Marcos Heusi, CEO do GNH.

A ideia é ir além da parceria. A Titan deve ser incorporada ao grupo nos próximos 18 meses. Até lá, os ganhos de sinergia — e escala — já estão contratados. O GNH prevê um novo salto de 40% no faturamento em 2025 e a abertura de operações próprias nos Estados UnidosAlemanha e Argentina.

Como nasceu o maior grupo de logística aduaneira do Brasil

GNH começou sua trajetória no setor logístico liberando cargas nos portos de Santa Catarina, quando nem contêiner existia. A estrutura atual tem pouco a ver com aquela origem. São mais de 1.300 funcionários espalhados por todos os estados, com presença nos principais portos, aeroportos e fronteiras do país.

A transformação começou em 2002, quando Marcos Heusi entrou na empresa da família.

“Na época, eram só 12 funcionários em Itajaí. Começamos abrindo escritórios em outros portos e ampliamos o portfólio: transporte rodoviário, agenciamento de carga, armazenagem e até uma operação financeira para antecipar recebíveis”, afirma.

Hoje, o grupo responde por 6% de todo o mercado brasileiro de liberação aduaneira, sendo o maior player nacional no segmento.

A atuação cobre toda a cadeia: da liberação da carga até o transporte terrestre ou marítimo, passando pelo financiamento da nacionalização de mercadorias para os clientes.

O plano de expansão internacional do Grupo Nelson Heusi

Desde 2018, o GNH já fez cinco aquisições — todas no setor de liberação aduaneira. A lógica é clara: escalar a operação, diluir custos fixos e consolidar um mercado ainda muito fragmentado.

Agora, o grupo volta a olhar para fora.

Neste ano, abrirá escritórios próprios nos Estados Unidos e na Alemanha. Em 2026, retoma uma antiga aposta na Argentina.

“Compramos uma empresa lá há alguns anos, mas era um momento ruim do país. Agora vamos voltar com uma operação do zero”, afirma Heusi.

No Brasil, mais duas aquisições estão no radar — sempre com foco em comissárias de despacho, consideradas a “porta de entrada” para novos contratos.

“É onde temos maior fidelidade e previsibilidade de receita. Depois que o cliente entra pela liberação aduaneira, a gente vende os outros serviços”, diz.

O que muda com a entrada da Titan Cargo no grupo

Titan Cargo entra para cobrir uma lacuna crítica: o transporte rodoviário internacional, especialmente dentro do Mercosul. Essa operação exige licenças específicas em cada país — algo que o GNH ainda não tinha.

“É uma operação muito regulada. Preferimos pular etapas e formar uma aliança com quem já tem estrutura e licença para rodar”, afirma Heusi. “Só com nossa carteira de clientes, a previsão é que a Titan multiplique por sete seu faturamento.”

A parceria, segundo o CEO, é apenas o início.

O plano é transformar a aliança em uma aquisição parcial até o final do ano que vem.

A movimentação permite ao grupo ampliar sua presença física na região e agregar novos serviços à base atual de 900 clientes ativos, que vai de multinacionais do setor automotivo e alimentício até pequenas exportadoras.

Estratégia de aquisições e novos mercados na mira

GNH adota uma estratégia bem definida: consolidar o mercado aduaneiro, ganhar escala com aquisições e ampliar serviços de forma progressiva.

Desde 2020, incorporou empresas no Rio de Janeiro e no Sul para segmentar clientes — grandes corporações ficam com a marca GNH; pequenas e médias, com a subsidiária Time Log.

Além disso, a empresa está investindo em tecnologia e ampliação de hubs logísticos com foco em sustentabilidade, incluindo metas para ter 33% da receita oriunda de frota elétrica ou compensação de carbono até 2033.

Mesmo com escala e tecnologia, o maior desafio do GNH é um velho conhecido do setor de serviços: pessoas.

“Nosso maior gargalo hoje é gente boa. Crescemos de 12 para 1.400 funcionários em 20 anos, e vamos contratar mais 350 a 400 só este ano”, afirma o CEO.

O problema é agravado pelo fato de a empresa estar sediada no Sul, região com pleno emprego e mão de obra mais escassa.

A solução tem sido formar equipes internas, com programas de estágio e planos de carreira.

“A gente precisa de pessoas que queiram crescer com a empresa. Muitos dos nossos diretores começaram como estagiários”, completa Heusi.

Logística integrada: do navio à fábrica e à exportação

O diferencial do GNH, segundo o CEO, está na capacidade de fechar o ciclo logístico. A empresa escolhe o navio, faz o transporte, cuida da liberação aduaneira, entrega na fábrica e, se o cliente quiser, faz o caminho inverso para exportação.

“Agora também fazemos a entrega rodoviária internacional. É como se a gente tivesse fechado o último elo da corrente”, diz.

Com essa nova estrutura, o grupo quer se posicionar como referência em logística integrada no hemisfério sul, conectando indústrias do Brasil ao mundo com velocidade, rastreabilidade e controle em todas as etapas.

Fonte: Exame

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