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Mobilização: Auditores-Fiscais aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 26

Operação-padrão na Aduana e greve por tempo indeterminado nos demais setores da Receita Federal do Brasil. Esta foi a principal decisão da Assembleia Nacional realizada nesta quarta-feira (21).

Ao todo, 4.667 filiados, sendo 2.967 ativos e 1.700 aposentados, votaram na Assembleia, a quarta maior em número de participantes dos últimos três anos. Os três indicativos propostos para deliberação dos Auditores-Fiscais foram aprovados por ampla maioria, numa demonstração inequívoca de que a categoria não aceitará a recusa do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) em iniciar a negociação do reajuste do vencimento básico dos Auditores.

“É inaceitável que os Auditores-Fiscais não tenham reajustado o seu vencimento básico, que acumula perdas inflacionárias desde 2016. Da mesma maneira, não aceitaremos tratamento não isonômico em relação a outras categorias”, disse o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Isac Falcão. “O governo tem uma obrigação a cumprir com os Auditores-Fiscais e está inadimplente. Vamos, mais uma vez, com a força da nossa categoria mobilizada, fazer valer nossos direitos.”

O indicativo 1, que tratou da greve por tempo indeterminado e da operação-padrão, recebeu 3.957 votos “sim” (94,08%). De acordo com o indicativo, a greve por tempo indeterminado se inicia na próxima terça-feira (26). No indicativo também consta a autorização para o ressarcimento de descontos na remuneração dos filiados que aderirem à greve com recursos do Fundo de Corte de Ponto.

A Assembleia também deliberou pela entrega de cargos em comissão e pela vedação de ocupação dos cargos que ficarem vagos, na atual estrutura ou na nova estrutura da Receita Federal decorrente do novo Regimento Interno. O indicativo 2 obteve 4.062 votos “sim” (96,81%). Vale lembrar que na Assembleia do dia 13 de novembro já havia sido aprovado o reembolso da gratificação relativa ao cargo por até seis meses em caso de exoneração por razão do movimento da categoria.

Por fim, o indicativo 3 aprovou com 4.127 votos “sim” (94,48%) a utilização de recursos do Fundo de Mobilização para custear as despesas relacionadas à realização de atos públicos em todo o país durante o estado de mobilização.

Os Auditores e as Auditoras-Fiscais da Receita Federal estão mobilizados desde julho, cobrando do governo a abertura da negociação do reajuste do vencimento básico. A deliberação por escalar ao máximo a mobilização da categoria ocorre após o resultado da reunião realizada na quinta passada (14) com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do MGI, para tratar das pautas dos Auditores-Fiscais, na qual a SRT manteve sua posição intransigente.

O movimento se iniciou com Operação-Padrão na Aduana, apagão de acesso aos sistemas informatizados da Receita Federal e atos públicos. Em outubro, a mobilização escalou para paralisações de 24 horas e 48 horas. Em novembro, a categoria cumpre 48 horas de paralisação em todas as terças e quartas-feiras do mês. Também foram propostos e aprovados em Assembleia a não participação em treinamentos, reuniões e projetos da Receita Federal, e a suspensão dos julgamentos no contencioso administrativo, bem como a ocupação de cargos em comissão que tenham ficado vagos em decorrência da mobilização.

FONTE: Sindifisco Nacional
Mobilização: Auditores-Fiscais aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 26 – Sindifisco Nacional

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Porto de São Francisco do Sul cresce, enquanto Paranaguá enfrenta problemas logísticos

O Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, movimentou 9,9 milhões de toneladas de cargas nos primeiros sete meses de 2024, um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram 8,9 milhões de toneladas.

O maior crescimento foi na chegada de produtos, que subiram 13%, alcançando 4 milhões de toneladas, contra 3,5 milhões no ano anterior. O aumento foi impulsionado principalmente pelos produtos siderúrgicos (+25%) e fertilizantes (+10%). Os produtos siderúrgicos somaram 2,4 milhões de toneladas, enquanto os fertilizantes alcançaram 1,4 milhão.

O gráfico abaixo revela as principais commodities mais exportadas de janeiro a setembro no Porto de São Francisco do Sul. As informações foram apresentadas no DataLiner da Datamar.

Top Cargo do Porto de S. Francisco do Sul | Jan-Set 2024 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Segundo Ivan Amaral, secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, o crescimento se deve à melhoria da infraestrutura do porto. “Esses resultados refletem a eficiência e a modernização dos portos catarinenses, além do papel estratégico no comércio nacional e internacional”, destaca.

Entre as melhorias estão investimentos em tecnologia (R$ 20 milhões em 2023), a ferrovia que conecta o porto, quatro aeroportos em pontos estratégicos (Joinville, Navegantes, Florianópolis e Curitiba) e a ligação rodoviária com a BR-101, umas das principais do país.

O Porto de São Francisco do Sul, fundado há 69 anos, é agora o maior do estado vizinho.

Porto de Paranaguá perde espaço devido a problemas logísticos
Enquanto o Porto de São Francisco do Sul ganha espaço, Paranaguá sofre com problemas relacionados à classificação e auditoria das cargas. De acordo com um empresário do setor que conversou com o JB Litoral, mudanças no procedimento de qualidade e classificação das cargas assustaram os exportadores.

“Gerou uma debandada de vários clientes meus. Eles foram para São Francisco do Sul ou Santos. Infelizmente, Paranaguá virou a última opção”, diz.

Ainda de acordo com o empresário, os exportadores alegam falta de transparência por parte da Bureau Veritas, empresa classificadora da ATEXP (Associação dos Terminais do Corredor de Exportação).

“Com os novos procedimentos adotados nas classificações de grãos, em que o auditor de origem da carga não pode mais acompanhar as reclassificações e, muito menos, ter acesso a uma amostra de contraprova para mandar para um laboratório de confiança, os exportadores consideram os serviços prestados pela Bureau Veritas como não transparentes e, por isso, buscam outros portos”, explica.

Ele ainda afirma que, há cerca de três meses, o resultado da classificação da carga só pode ser contestado por uma arbitragem feita pelo IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), o que gera mais custos para as empresas de origem das cargas. “Todo esse processo (de contestar uma carga classificada como imprópria) agora leva muito mais tempo. Ele gera estadias e ninguém se responsabiliza por elas. Acaba ficando tudo na conta do exportador. Assim, ele prefere ir para outro terminal”, explica.

Já para a Portos do Paraná, o que ocorre agora é uma garantia de um controle mais rigoroso das cargas exportadas. “Devido ao rígido controle de fiscalização que garante a qualidade das cargas exportadas pelo Porto de Paranaguá, a Portos do Paraná registrou um crescimento de suspeitas de fraude no Pátio de Triagem em 2024”, informou a empresa pública.

Segundo a Portos, de janeiro a setembro deste ano, autoridade portuária identificou quase oito mil caminhões que foram refugados (7.821). São cargas rejeitadas por não atenderem aos requisitos mínimos de qualidade dos produtos, representando um aumento de 123,07% em relação ao mesmo período do ano passado (3.506). Todos os casos suspeitos são relatados e encaminhados para a Polícia Federal e demais órgãos de segurança.

A Bureau Veritas não se manifestou até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para a empresa, no JB Litoral.
Porto de São Francisco do Sul cresce, enquanto Paranaguá enfrenta problemas logísticos – JB Litoral

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MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da China assinaram, nesta quarta-feira (20), documentos de entendimento para a promoção da indústria, da micro e pequena empresa e do desenvolvimento sustentável. Os entendimentos, que reforçam a parceria estratégica entre os dois países, foram firmados durante os eventos que marcaram a visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

“As iniciativas que estamos implementando em parceria com o governo chinês estão alinhadas com a agenda de desenvolvimento sustentável do governo do presidente Lula, especialmente, com as premissas da Nova Indústria Brasil e do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Essas ações incentivam a inovação, a competitividade e a sustentabilidade, gerando emprego e renda”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Os três documentos assinados entre órgãos dos dois países englobam ações em um Memorando de Entendimento, uma Carta de Intenções e um Plano de Ação, com medidas a serem implantadas pelos governos do Brasil e da China e de incentivo a empresas de ambas as nações, seja no segmento industrial, seja para micro, pequenas e médias empresas.

O primeiro documento assinado entre MDIC e o Ministério do Comércio chinês, é uma Carta de Intenções sobre a Promoção da Cooperação de Investimento para Desenvolvimento Sustentável e terá validade pelo período de três anos. Entre os compromissos, estão a cooperação e investimento no domínio da economia circular; no melhoramento da sustentabilidade do transporte e logística, com redução de emissões relacionadas; na geração de energia renovável, especialmente a fotovoltaica; e incentivo a empresas de ambos os países a participarem conjuntamente de pesquisas, desenvolvimento e investimentos na descarbonização, fomentando o intercâmbio de tecnologias e conhecimento.

Já o Plano de Ação para Promoção do Investimento Industrial e Cooperação 2024-2025, assinado entre MDIC e Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, dá sequência a um Memorando de Entendimento firmado entre as duas partes em 2023. O Plano prevê que os investimentos e cooperação nos setores industriais relevantes ocorram de forma orientada pelo governo e com base em práticas empresariais, observando as respectivas realidades e estratégias de desenvolvimento de cada país. A revisão da implantação do plano está prevista para o segundo semestre de 2025, e será definida em reunião conjunta, com foco na cooperação em áreas-chave e no progresso de projetos prioritários.

Por fim, assinado pelo MDIC, pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e pelo Ministério do Comércio da China, o Memorando de Entendimento para Promoção da Cooperação Econômica e Comercial sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas. Considerando a importância desse segmento para o PIB e para a geração de empregos e exportação de ambos os países, o Memorando visa aprimorar o ambiente de negócios e fomentar seu crescimento e sua participação no comércio internacional, especialmente no fluxo comercial bilateral, de uma forma mais sustentável, qualificada e diversificada.

Entre os pontos acordados no memorando estão o compartilhamento de informações e boas práticas sobre políticas públicas para as MPMEs. Também há o compromisso de incentivar estudos e oportunidades comerciais bilaterais para identificar setores estratégicos e mapear empresas e plataformas com potencial para aumentar e diversificar o comércio bilateral. Além disso, as partes se comprometeram a facilitar o comércio e cooperação para acesso a mercados relevantes e a aumentar a participação na economia digital e no comércio eletrônico. Assim como buscar o alinhamento de suas posições, quando possível, em relação às MPMEs nas organizações e nos fóruns internacionais relevantes, como a OMC, os BRICS e o G20.

Durante a visita do presidente da China, o MDIC participa também de outras diversas agendas da programação entre os dois países.

FONTE: MDIC
MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China

Ministro Carlos Fávaro destaca potencial de comércio de US$ 450 milhões por ano.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China abriu quatro mercados para produtos da agropecuária brasileira em acordos firmados por ocasião do encontro bilateral entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping nesta quarta-feira (20), em Brasília.  Com isso, o Brasil registra a conquista de 281 mercados agropecuários desde o início de 2023.

São quatro protocolos firmados entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração Geral de Aduana da China (GACC) que estabelecem os requisitos fitossanitários e sanitários para a exportação dos produtos.

Em uma pauta diversificada, que beneficia produtores de diferentes regiões do Brasil, uvas frescas, gergelim, sorgo e farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal poderão ser comercializados na China.

O anúncio foi feito pelo presidente Lula em declaração à imprensa após a reunião ampliada com o presidente chinês, no Palácio do Alvorada.

“O agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos da China”, ressaltou o presidente Lula.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou das cerimônias por ocasião da visita oficial e destacou a importância da retomada da boa relação diplomática entre Brasil e China, que completou 50 anos neste ano de 2024.

“O Brasil já se mostrou um país confiável na posição de maior fornecedor de alimentos e energia renovável e podemos continuar ampliando cada vez mais as parcerias, pois temos gente vocacionada, tecnologia e condições de intensificar nossa produção com sustentabilidade”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Considerando a demanda chinesa dos produtos frutos dos protocolos assinados ao longo de 2023 e a participação brasileira nesses mercados, o potencial comercial é de cerca de US$ 450 milhões por ano, conforme estimativa da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

“Mas se levarmos em conta outras variantes de mercado e o potencial brasileiro, podemos comercializar muito mais, ultrapassando a cifra de US$ 500 milhões por ano. Nestes 4 produtos a China importa quase US$ 7 bilhões e o Brasil vem se consolidando cada vez mais como um parceiro estratégico, confiável e seguro para a China”, explicou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua.

Maior importadora de gergelim do mundo, com participação de 36,2% nas importações globais do produto, a China desembolsou US$ 1,53 bilhão em 2023 na compra deste produto. Já o Brasil, que ocupou a sétima colocação nas exportações, representando 5,31% do comércio mundial, vem aumentando sua área de plantio do pulse. 

Da mesma forma, o país asiático é o principal importador da farinha de pescado (US$ 2,9 bilhões em importações em 2023).  O Brasil registrou participação de 0,79% das exportações mundiais no ano passado.

No sorgo, a participação brasileira é de 0,29% no mercado mundial. A China importou US$ 1,83 bilhão deste produto no ano passado, sendo a maior parte dos Estados Unidos.

Após crescimento exponencial e recorde de exportações de uvas frescas, o produto brasileiro chega aos consumidores chineses com registro de 2% no comércio mundial desta fruta. A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milhões deste produto no ano passado.

No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco e da Bahia. Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.

Já as empresas exportadoras de farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal devem implementar o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) ou sistema de gerenciamento com base nos princípios da APPCC; estabelecer e executar um sistema para garantir o recall e a rastreabilidade dos produtos; ser aprovadas pelo lado brasileiro e registradas pelo lado chinês. O registro será válido por 5 anos.

As matérias-primas devem ser provenientes de pescado (exceto mamíferos marinhos) capturados na zona marítima doméstica ou em mar aberto e da criação de pescado em cativeiro, ou de subprodutos de pescado provenientes de estabelecimentos que manuseiam pescado para consumo humano.

FONTE: Informações à imprensa
Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China — Ministério da Agricultura e Pecuária

 

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Xi Jinping afirma que a relação entre Brasil e China vive o ‘melhor momento da história’

O ditador da China, Xi Jinping, afirmou em sua visita em Brasília que a relação entre o país asiático e o Brasil está no seu “melhor momento da história”. Ele chegou à capital da República nesta terça-feira, 19, para reuniões bilaterais e assinatura de 37 acordos de comércio entre as nações.

Em discurso depois das assinaturas dos acordos nesta quarta-feira, 20, Xi Jinping disse que ao retornar ao Brasil depois de cinco anos — veio pela última vez em 2019, no governo Dilma —, pôde ver de perto “como o povo brasileiro valoriza e espera de uma amizade profunda com a China”.

O ditador chinês destacou que em reunião com Lula, realizou-se uma “uma retrospectiva da relação Brasil e China dos últimos 50 anos e coincidimos que este relacionamento está no melhor momento da história”.

“Penso em como estabelecer exemplo de união e estabelecimento para os países do Sul Global e dar nova contribuição ao aumento de representação e voto na governança global dos países em desenvolvimento”, afirmou.

Lula fala em “amizade estratégica” entre Brasil e China
Também durante seu discurso à imprensa nesta quarta-feira, 20, Lula falou que Brasil e China cultivam uma “amizade estratégica, baseada em interesses compartilhados e visões de mundo próximas”.

O petista destacou que o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil em 2009, e sinalizou que neste ano “o comércio bilateral atingiu recorde histórico de 157 bilhões de dólares”.

“O país também figura como uma das principais origens de investimentos no Brasil”, disse. “A dimensão estratégica de nossa relação é antiga.”

Lula afirmou que, junto a Xi Jinping, decidiu “elevar a Parceria Estratégica Global ao patamar de Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável”.

“Estamos determinados a alicerçar nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial”, acrescentou.

Xi Jinping é recepcionado por ministros de Lula.
Xi Jinping chegou pousou em Brasília às 15h44 e deixou a Base Aérea por volta das 16h10 desta terça-feira, 19. Como Lula ainda estava no Rio de Janeiro para finalizar a Cúpula do G20, o ditador chinês foi recepcionado por outros integrantes do alto escalão.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, recepcionou Xi Jinping junto aos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Fonte: Revista Oeste/Diário do Brasil
Xi Jinping afirma que a relação entre Brasil e China vive o ‘melhor momento da história’

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O gesto de Lula que demonstrou o prestígio de Janja na presidência

Em pé em um tapete vermelho, Lula recebeu os presidentes dos países que subiram a rampa do Museu de Arte do Rio para a cúpula do G20, com um aperto de mãos e rápidos cumprimentos.

Quando o líder estrangeiro chegava acompanhado da esposa, Janja se posicionava ao lado de Lula para recebê-los. Quando vinha sozinho, Janja se afastava para Lula cumprimentá-lo. O gesto foi repetido algumas vezes.

Mas duas ocasiões ganharam destaque: quando Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, chegou ao evento, Lula faz um gesto para que a primeira-dama ficasse ao seu lado e o cumprimentasse. E quando Emmanuel Macron, presidente da França, subiu as rampas também. Lula fez questão de chamar a primeira-dama, que estava afastada, para cumprimentá-lo e também posar para as fotos.

Desde sábado, Janja tem sido criticada pelo entorno de Lula, como mostrou Malu Gaspar, não propriamente por ter xingado com um sonoro “fuck you, Elon Musk” o bilionário dono da rede social X, mas pelo fato de que as falas da primeira-dama ofuscaram o ato final do evento, programado para gerar manchetes positivas sobre o legado da presidência brasileira do G20.

Fonte: O Globo
G20: O gesto de Lula que demonstrou o prestígio de Janja

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Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil

Encontro com petista ocorreu no Palácio da Alvorada. Presidente chinês participará também de um jantar no Itamaraty, para onde foram convidadas outras autoridades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (20) o presidente da China, Xi Jinping, em uma visita de estado, em Brasília. O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009.

O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. Uma série de autoridades brasileiras e chinesas acompanhou o encontro. Do lado brasileiro, estavam Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Camilo Santana (Educação), outros ministros, Gabriel Galípolo (futuro presidente do Banco Central) e a ex-presidente Dilma Rousseff (atual presidente do banco do Brics)

Xi Jinping foi recebido com honras militares, apresentações da banda do Exército, e da Cavalaria da instituição.

A exemplo do que ocorreu na visita de Lula a Pequim em 2023, crianças também participaram da recepção, balançando bandeirinhas dos dois países. Houve ainda a execução de canções chinesas.

O líder da China está no Brasil desde domingo (17). Ele participou da reunião do G20, no Rio de Janeiro no início desta semana.

Xi Jinping faz uma visita a Brasília, mas de uma forma diferente de outras visitas desse tipo, quando outros chefes de Estado vão à capital federal.

De acordo com o Itamaraty, isso se deve ao fato de ser feriado no Brasil, Dia da Consciência Negra, e os outros poderes estarem sem expediente.

Durante as visitas de Estado a Brasília, tradicionalmente, os líderes visitantes costumam ir até as sedes dos três poderes: Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Palácio do Congresso Nacional) e Judiciário (Palácio do Supremo Tribunal Federal).

No caso de Xi Jinping, o encontro com o presidente Lula ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, onde também será realizada cerimônia de assinatura de atos, declaração à imprensa e almoço.

Depois, o presidente chinês participará de um jantar no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para o qual também foram convidadas outras autoridades.

Relações entre Brasil e China

Durante a visita de Xi Jinping ao Brasil, mais de 37 atos de cooperação serão assinados entre os dois países.

Entre as pautas discutidas, os presidentes trataram de assuntos relacionados a políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países; relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais.

Entre os atos assinados, estão acordos sobre aberturas de mercado para produtos agrícolas, intercâmbio educacional, cooperação em várias áreas, como indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

As relações sino-brasileiras completam 50 anos em 2024. Brasil e China mantêm diálogo constante sob a coordenação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), e a cooperação em instâncias multilaterais, a exemplo da ONU, do G20 e do Brics.

Lula realizou visita de estado à China em abril de 2023, e a VII Sessão Plenária da COSBAN, presidida pelos vice-presidentes dos dois países, ocorreu em junho último.

A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro.

Em 2023, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 104,3 bilhões e importações no montante de US$ 53,2 bilhões, resultando no superávit brasileiro de US$ 51,1 bilhões, equivalente a cerca de 52% do superávit comercial total brasileiro.

SpaceSail x Starlink

Um dos 37 atos assinados é um “memorando de entendimento” entre a Telebras, empresa brasileira vinculada ao Ministério das Comunicações, e a chinesa Shanghai SpaceSail Technologies.

O objetivo do ato é o provimento de serviços e soluções de telecomunicações via satélite.

O avanço desse acordo tem potencial para frustrar os negócios da Starlink, empresa de Elon Musk de internet via satélite, no Brasil.

Elon Musk tem protagonizado embates com autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliado de Donald Trump, o empresário também protagonizou uma troca de farpas com a primeira-dama Janja, que ofendeu Musk em um evento paralelo do G20.

A comitiva presidencial de Xi Jinping “desalojou” todos os hóspedes e moradores de um complexo hoteleiro em Brasília, que fica ao lado do Palácio da Alvorada.

Apenas um inquilino foi poupado: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O hotel fica a menos de um quilômetro do Alvorada, às margens do Lago Paranoá. É o espaço mais próximo da residência presidencial.

Haddad mora no hotel desde que se mudou para Brasília, no final de 2022. Questionado sobre a razão de ter sido poupado do despejo temporário, Haddad brincou. “Xi é brother”.

A Embaixada da China no Brasil reservou o hotel inteiro entre os dias 18 e 21. O spa da unidade também foi fechado. Todos os trabalhadores da unidade foram dispensados. Durante a estadia de Xi Jinping, os serviços serão realizados por funcionários contratados pelo governo chinês.

Todas as quase 400 suítes foram completamente esvaziadas. Moradores tiveram, inclusive, que retirar roupas e outros pertences. Autoridades chinesas fizeram uma varredura minuciosa para a chegada da comitiva presidencial.

Nos últimos dias, os acessos ao Palácio da Alvorada chegaram a ficar bloqueados em função dos preparativos da visita.

A última vez que Xi Jinping veio ao Brasil foi em 2019, para a cúpula do Brics. Na ocasião, a comitiva chinesa ficou no mesmo hotel e também fechou o espaço inteiro.

FONTE: G1
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Direção Nacional, Comando e CDS fecham indicativo de greve por tempo indeterminado para deliberação em Assembleia Nacional

Direção Nacional, Comando Nacional de Mobilização (CNM) e Conselho de Delegados Sindicais (CDS) decidiram consensualmente, durante reunião realizada nesta segunda-feira (18), encaminhar indicativo de greve por tempo indeterminado na próxima Assembleia Nacional, marcada para quinta-feira (21).

A decisão de acirramento máximo da mobilização ganhou força após a reunião ocorrida na quinta-feira (14), com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), José Lopez Feijóo, que afirmou que não deverá iniciar a negociação do reajuste do vencimento básico da categoria, contrariando acordo assinado em abril. Os Auditores-Fiscais se encontram em estado de mobilização desde o dia 12 de julho.

Os dois candidatos à presidência do Sindifisco Nacional, Auditores-Fiscais Dão Real Pereira dos Santos e George Alex Lima de Souza, participaram da reunião e manifestaram posicionamentos convergentes. Passado o período eleitoral para a Direção Nacional, o momento é de união da categoria com um único propósito: a melhoria das condições de trabalho e a valorização do cargo de Auditor-Fiscal.

Durante a reunião do CNM, os participantes foram unânimes em apontar que é fundamental o total engajamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na defesa das pautas dos Auditores-Fiscais junto ao MGI, para que as negociações sejam iniciadas.

A participação do ministro Fernando Haddad e do secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, já vem ocorrendo, como resultado de trabalho realizado pela Direção Nacional nos últimos meses. No entanto, será preciso que o ministro se engaje ainda mais na defesa da categoria.

Além do indicativo de greve, também serão colocados em votação na Assembleia Nacional a entrega de cargos de chefia, a não assunção dos cargos criados a partir do Regimento Interno e a utilização dos recursos do Fundo de Mobilização em atos aprovados pelo Comando Nacional.

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Portugal denuncia a presença de navio-espião russo em sua zona marítima

A Marinha de Portugal afirmou neste final de semana que detectou a presença de um navio-espião da Rússia em suas águas, movimentação que ocorre em meio a um aumento das atividades marítimas russas na costa portuguesa, disse o almirante Henrique Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada.

O militar também destacou que a intensidade do tráfego de embarcações russas nas águas portuguesas tem sido cada vez maior, com navios cruzando de norte a sul e vice-versa. Em declarações transmitidas pela CNN Portugal, Gouveia e Melo relatou que, em um curto período de tempo, pelo menos três navios de guerra russos, além de navios de apoio logístico e de pesquisa científica, passaram pela zona marítima que pertence a Portugal. Entre esses, destacou-se um navio especializado em atividades de espionagem, sobretudo eletrônica, cuja missão principal é a captação de emissões rádio e do espectro eletromagnético.

“Há um trânsito nas nossas águas de navios da federação russa, um trânsito cada vez mais intenso, de Norte para Sul e de Sul para Norte”, disse Gouveia e Melo.

Segundo a Marinha, durante as últimas duas semanas, foram mobilizados oito navios portugueses para acompanhar as movimentações russas, e o sistema de radar e controle de tráfego costeiro também foi utilizado para garantir a segurança da zona marítima portuguesa. De acordo com a Marinha, esse tipo de vigilância é essencial para defender os espaços marítimos sob soberania nacional.

Gouveia e Melo ressaltou que a presença do navio de espionagem não passou despercebida por Portugal e que a resposta da Marinha tem sido acompanhar, controlar e manter uma presença constante para garantir a segurança das águas portuguesas.

“Nossa resposta a isso é segui-los, controlá-los, mantê-los sob pressão constante com a nossa presença também constante”, afirmou o almirante.

Fonte: Gazeta do Povo
Portugal detectou navio-espião da Rússia em sua zona marítima

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Regime de matérias-primas ultrapassa 325 milhões de dólares em importações

O Ministério da Indústria e Comércio (MIC) do Paraguai informou que, no final de outubro de 2024, as importações estavam sob o regime de matérias-primas de mais de 325 milhões de dólares.

Registrando um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2023. Este incentivo, fundamental para a indústria nacional, concentrou-se nas indústrias metalúrgica, química e farmacêutica, que juntas representaram 72% do total das importações.

O setor metalúrgico liderou as compras com compras de US$ 158 milhões; seguido por cabelo químico com US$ 75 milhões. Outros beneficiários incluem alimentos e bebidas; como produtos de embriaguez e plástico, têxteis e fabricação de tabaco. Não mais do que outubro, as autorizações de importação somaram US$ 25 mil; beneficiando 133 indústrias de 506 registros aprovados.

A China foi destacada como o principal fornecedor; representando 60% das importações. Foi seguido pela Índia, Estados Unidos, Japão, Turquia e Espanha. Além disso, 36.926 empresas estão diretamente ligadas a esse regime, enquanto 90% das indústrias beneficiadas estão localizadas nos departamentos Central e Alto Paraná. Também foi relatado que 4.617 pedidos de importação foram aprovados.

FONTE: Todo Logística News
Regime de matérias-primas Ultrapassa US$ 325 milhões em importações – TodoLOGISTICA NEWS

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