Economia Archives - Página 15 de 91 - Reconecta NewsBotão Flutuante com Formulário
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O governo chinês planeja intensificar as restrições comerciais sobre a tecnologia usada para fazer materiais para baterias de veículos elétricos e semicondutores em uma tentativa de manter sua vantagem competitiva contra os Estados Unidos.
As novas restrições serão aplicadas à tecnologia de produção de gálio, um elemento usado para fazer semicondutores, e materiais de cátodo para baterias de íons de lítio. Quem quiser mover a tecnologia para o exterior precisará de permissão do Ministério do Comércio.
O ministério encerrou seu período de comentários públicos em fevereiro, abrindo a porta para que as autoridades imponham em breve as novas restrições.
A China construiu uma participação global de 90% em materiais de cátodo e gálio. Ela também lidera em processos de produção e planeja apertar os controles sobre tecnologias avançadas que ajudem a melhorar a qualidade.
As restrições sobre materiais de cátodo terão como alvo a tecnologia necessária para estender a autonomia de veículos elétricos e outros veículos de nova energia. Apenas um punhado de empresas chinesas colocou essa tecnologia em uso comercial até agora, de acordo com o portal de dados da indústria Mysteel, mas espera-se que ela se torne difundida entre os fabricantes de baterias a partir do final de 2025.
Em termos de gálio, um subproduto do processamento de alumínio, as refinarias chinesas desenvolveram um novo método que é caro, mas eficiente para produzir materiais de alta pureza. Pequim está estendendo suas restrições aos processos de produção convencionais para cobrir essa tecnologia emergente.
A China pretende evitar que tecnologias avançadas vazem para o exterior, já que os produtores visam a expansão global. A fabricante de materiais catódicos Changzhou Liyuan New Energy Technology abriu sua primeira fábrica no exterior em abril passado, na Indonésia. Na mesma época, a Hunan Yuneng New Energy Battery Material anunciou a construção de uma fábrica na Espanha. A Hubei Wanrun New Energy Technology está construindo uma fábrica nos Estados Unidos com início de produção em larga escala em 2028.
Quando os países ocidentais permitem que empresas relacionadas a baterias operem dentro de suas fronteiras, às vezes, pedem que compartilhem a tecnologia principal, de acordo com o Instituto de Pesquisas Industriais Gaogong, da China.
A estatal chinesa Aluminum Corp. e a privada Cayman Aluminum (Sanmenxia) enfrentaram demandas semelhantes em sua tecnologia de produção de gálio. Ele é usado em semicondutores para carregadores rápidos de veículos elétricos, data centers e sistemas de radar e comunicação militares.
O Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais, em Washington, prevê que os Estados Unidos ficarão para trás na tecnologia militar e econômica de próxima geração se a China tiver uma vantagem em gálio. Da mesma forma, as autoridades chinesas parecem estar se tornando mais protetoras de tecnologia crítica à medida que o interesse do exterior cresce.
Anteriormente, as restrições comerciais chinesas se concentravam em minerais e outros bens, em vez de tecnologia de produção. Em 4 de fevereiro, a China expandiu os controles de exportação de tungstênio e outros materiais. Ela proibiu “em princípio” a exportação de gálio para os Estados Unidos em dezembro passado
A Comissão Europeia vai propor uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica; na imagem, bandeiras da UE na sede do órgão executivo do bloco em Bruxelas.
Reuters de Bruxelas
A UE (União Europeia) limitará a quantidade de aço que pode ser importada para o bloco, reduzindo em 15% as cotas que permitem a entrada desse material sem tarifas adicionais a partir de abril, disse uma autoridade sênior do grupo nesta 4ª feira (19.mar.2025). A medida visa a evitar que produtos siderúrgicos importados avancem sobre o mercado europeu depois que os Estados Unidos aplicaram novas tarifas comerciais. Os produtores de aço europeus, que enfrentam altos preços de energia e concorrência da Ásia e outras regiões, alertam que a UE corre o risco de se tornar um local de dumping de aço desviado do mercado dos EUA, o que pode acabar com as siderúrgicas da Europa….
“Durante um período em que ninguém está respeitando as regras da OMC [Organização Mundial do Comércio] e todos se referem à segurança nacional […] a UE não pode ser o único continente a deixar sua indústria desmoronar”, disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Stephane Sejourne.
Considerando que o mercado dos EUA está fazendo menos sentido comercial com a tarifa de 25% imposta pelo governo de Donald Trump (Republicano), Sejourne estima que produtores do Canadá, Índia e China procurarão vender volumes cada vez maiores de aço na Europa.
A Comissão Europeia proporá nesta 4ª feira (19.mar) uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica, parte de um novo Plano de Ação Europeu para Aço e Metais. Um rascunho do plano visto pela Reuters no início desta semana mostrou que a UE estava estudando restrições às importações.
Sejourne, responsável pela definição da estratégia industrial do bloco, disse que a 1ª medida será reduzir as cotas de importação, conhecidas como salvaguardas, para vários tipos de aço a partir de 1º de abril, o que reduzirá os fluxos de entrada de material em aproximadamente 15%.
Os volumes importados dentro das cotas refletem os fluxos comerciais estabelecidos e não estão sujeitos a tarifas. Qualquer importação de aço fora da cota será atingida por uma tarifa de 25%. Desde julho de 2019, os volumes das cotas aumentaram em mais de 25%, pois o bloco está em conformidade com as regras da OMC.
Em 2024, a UE importou cerca de 60 milhões de toneladas de aço, das quais 30 milhões dentro da cota livre de tarifas.
A Comissão também estabelecerá novas medidas no 3º trimestre para substituir as salvaguardas reforçadas, que, conforme as regras da OMC, não podem ser estendidas além de 30 de junho de 2026.
Sejourne disse que o novo mecanismo será muito mais rigoroso depois dos apelos do setor. Os detalhes ainda não foram definidos.
PRODUÇÃO EUROPEIA “Também temos o desafio de prever futuras tensões, guerras e pandemias, e vimos o que aconteceu no passado com o gás russo […]. Vamos evitar que o aço de amanhã se torne o gás de ontem”, disse Sejourne.
O vice-presidente executivo da Comissão Europeia disse que o bloco não quer depender de importações de aço em um momento em que inicia a reconstrução do complexo industrial militar da UE depois da guerra na Ucrânia.
Para impulsionar ainda mais as medidas de defesa comercial existentes, espera-se que as regras de compras públicas sejam revisadas em 2026 para favorecer o aço europeu. A Comissão também introduzirá uma regra de “derretimento”, segundo o projeto do Plano de Ação para Aço e Metais. A regra impedirá os importadores de alterar a origem do metal por meio de “transformações mínimas”.
Entre as medidas não comerciais, um programa piloto com o Banco Europeu de Investimento para assegurar contratos de energia de longo prazo dará prioridade aos produtores de aço e alumínio. Os detalhes serão anunciados no 2º trimestre de 2025.
“Queremos manter nosso aço na Europa e sermos capazes de reciclá-lo na Europa. É uma questão estratégica. Não existe indústria de defesa sem aço, não existe automóvel sem aço e queremos manter nossas indústrias”, disse Sejourne….
A empresa afirmou que a bateria e o sistema de recarga denominado “Super e-Plataforma” alcançam velocidades de recarga de 1.000 quilowatts
As ações do grupo chinês de carros elétricos BYD dispararam nesta terça-feira (18) e atingiram um nível recorde, depois que a empresa anunciou uma nova tecnologia de baterias que permite a recarga em um tempo similar ao necessário para encher um tanque de combustível.
A empresa afirmou que a bateria e o sistema de recarga denominado “Super e-Plataforma” alcançam velocidades de recarga de 1.000 quilowatts, permitindo que os veículos percorram até 470 quilômetros após apenas cinco minutos de conexão.
A nova tecnologia pretende “resolver fundamentalmente a ansiedade dos usuários com a recarga”, disse o fundador da BYD, Wang Chuanfu. “Tentamos fazer com que o tempo de recarga dos veículos elétricos seja tão curto quanto o tempo de abastecimento de combustível”, declarou durante uma apresentação na segunda-feira.
As ações da BYD em Hong Kong subiram mais de 6% nesta terça-feira e, em um determinado momento, alcançaram o maior valor de sua história. O anúncio coloca a BYD à frente de sua principal rival Tesla, cujos supercarregadores oferecem atualmente velocidades de 500 quilowatts.
A BYD apresentou a “Super e-Plataforma” ao lado de outros dois novos modelos que incluem o sistema de recarga ultrarrápido: o Han-L e o Tang L. A empresa também anunciou planos para construir mais de 4.000 estações de recarga ultrarrápida na China para apoiar o novo sistema.
A BYD registrou um forte crescimento nos últimos meses, com um aumento de vendas de 161% em fevereiro na China. A Tesla, que enfrenta dificuldades no mercado dos Estados Unidos, sofreu no mesmo período uma queda de 49% no mercado chinês.
Bolsa brasileira se descolou do exterior e teve movimento positivo de olho na cena doméstica
O dólar fechou o dia no menor patamar desde outubro, enquanto o Ibovespasubiu nesta terça-feira (18)à medida que investidores acompanhavam o envio ao Congresso do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
Os investidores também se posicionam para uma série de reuniões de bancos centrais ao longa da semana, enquanto navegam por incertezas geopolíticas e fiscais.
O dólar recuou 0,19%, a R$ 5,6755 na venda, o menor valor desde 16 de outubro de 2024, quando fechou em R$ 5,6652. Na mínima do dia, o dólar tocou os R$ 5,6558, e na máxima foi a R$ 5,7137.
Na segunda-feira (17), a moeda norte-americana fechou em queda no menor valor desde novembro,cotada a R$ 5,686.
Enquanto isso, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, avançou 0,49%, a 131.474,73 pontos. Na véspera, o índice fechou em alta de 1,46%, aos130.833,96 pontos.
Neste pregão, os agentes financeiros pareciam realizar ajustes em relação às posições assumidas na véspera, quando o dólar à vista fechou o dia com baixa de 1,03%, a R$ 5,6861, menor cotação desde 7 de novembro do ano passado.
Contexto internacional
O movimento da sessão de segunda-feira esteve fortemente atrelado a uma busca por ativos de países emergentes, na esteira dos aumentos dos preços do petróleo diante do maior otimismo em relação à economia da China e de expectativa para uma resolução da guerra na Ucrânia.
Apesar de os preços do petróleo continuarem em alta nesta terça, alguns ativos emergentes, incluindo o real, sofriam maior aversão desta vez, à medida que os investidores digerem mais notícias na cena doméstica e externa, enquanto se ajustam antes das decisões de vários bancos centrais.
Um motivo de preocupação era a nova escalada dos conflitos na Faixa de Gaza, após Israel realizar ataques no enclave que mataram mais de 400 pessoas, segundo fontes palestinas, o que efetivamente derrubaria o cessar-fogo em vigor na região.
Com isso, tornava-se ainda mais crucial o telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para discutir a guerra na Ucrânia, com os mercados ansiosos pelo fim de pelo menos um dos dois conflitos que têm ocupado o noticiário recentemente.
“Não há exatamente a expectativa de que vai se chegar a um cessar-fogo no dia de hoje, mas observa-se os avanços propostos pelos EUA de reativar as negociações e tentar levar a Rússia para um acordo que seja aceitável”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX
“Então, aumenta um pouco a perspectiva de uma melhora do ambiente de riscos geopolíticos, mesmo que sejam passos iniciais. Isso também tende a favorecer o apetite por ativos de risco globalmente”, completou.
Cenário doméstico
O presidente Luiz Inácio Lula da Silvaassinou o projeto de lei nesta terça, iniciando um processo de tramitação no Congresso que ficará no radar do mercado.
O mercado teme que a medida — uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — piore ainda mais o quadro das contas públicas caso não seja compensada devidamente.
O anúncio da reforma do IR no fim do ano passado foi uma das principais razões do estresse entre investidores que causou a disparada da moeda norte-americana no Brasil em 2024.
“O projeto vai tramitar pelo Legislativo, onde o governo tem uma certa dificuldade de articulação e os temores dos investidores é que, durante a tramitação, as medidas de compensação de receita sejam enfraquecidas (…) Por isso, um certo receio fiscal”, afirmou Mattos.
Na quarta-feira, as atenções dos investidores se voltarão para as reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) e do Federal Reserve, que podem moldar a precificação de ativos no Brasil.
Espera-se que o Copom eleve a taxa Selic em mais 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, como já foi sinalizado pela própria autarquia no encontro de janeiro.
Já o banco central dos EUA deve manter a taxa de juros inalterada, à medida que avalia as crescentes incertezas comerciais e econômicas nos EUA impulsionadas pelas medidas do governo Trump.
O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,13%, a 103,590.
Evento na sexta-feira (21) marca o lançamento do edital para execução da obra para permitir a operação de navios de 366 metros
O Governo de Santa Catarina, por meio da Porto de São Francisco do Sul, e o Porto Itapoá realizam nesta sexta-feira (21), a assinatura do contrato inédito de Parceria Público-Privada (PPP) para a obra de dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga. Na ocasião, também será lançado o edital de licitação para a escolha da empresa responsável pela execução do projeto.
Com investimento previsto de cerca de R$ 300 milhões, a obra permitirá a atracação e operação de embarcações de 366 metros de comprimento – sendo o primeiro complexo portuário do Brasil com capacidade para navios desse porte com carga máxima.
Demanda histórica da Federação das Indústrias de SC (FIESC), a obra beneficia o comércio exterior de Santa Catarina e amplia a capacidade operacional dos portos da Baía. Para o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que participa do evento, a modelagem alternativa encontrada para viabilizar a execução da dragagem foi engenhosa. “Sabemos que o investimento em infraestrutura pelo setor público encontra limitações orçamentárias. A iniciativa privada e o governo do estado enxergaram a oportunidade e os termos do acordo para o financiamento da obra podem servir de exemplo para novas parcerias, em outros projetos de infraestrutura também necessários”, destacou.
O formato de financiamento da obra, inédito no país, conta com a integração do poder público e da iniciativa privada e terá o Porto Itapoá como responsável pelo financiamento de boa parte dos custos. O estado explica que o retorno do investimento realizado pelo Porto Itapoá virá pelo aumento da movimentação gerada pela entrada de navios maiores e com uma quantidade maior de contêineres.
A Obra Atualmente, o Complexo Portuário da Baía da Babitonga consegue receber navios de contêineres de até 336 metros de comprimento, com capacidade para até 10 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Com o aprofundamento do canal de 14m para 16m, a capacidade será aumentada para 16 mil TEUs.
O presidente do Porto Itapoá, Ricardo Arten, explica que a modernização do canal permitindo a entrada de navios de até 366 metros vai impulsionar ainda mais os portos da Babitonga, que já registramrecordes de movimentação,ampliando nossa competitividade no cenário global. “Com o aumento da capacidade operacional, espera-se a geração de novos empregos diretos e indiretos, além de um impacto positivo em nível nacional”. A expectativa é que as obras tenham início em 2025 e sejam concluídas já em 2026. (Confira na matéria)
Turismo Para o governo do estado, a iniciativa não apenas melhora a segurança da navegação e a eficiência logística, mas também fortalece o turismo e a proteção costeira da região. O grande diferencial do projeto é a destinação dos sedimentos da dragagem para a recuperação das praias de Itapoá, ampliando a faixa de areia, um feito inédito no país.
No documento, a Amcham projeta que o conflito comercial coloca US$ 9,5 trilhões em risco, acima dos US$ 8,7 trilhões do ano passado.
A Câmara de Comércio Americana para a União Europeia (AmCham EU) afirma que há uma série de riscos para 2025, incluindo taxas de crescimento desiguais entre a Europa e os EUA, pressões competitivas da China e a perspectiva de uma guerra comercial transatlântica, em novo estudo publicado nesta segunda-feira, 17.
No documento, a Amcham projeta que o conflito comercial coloca US$ 9,5 trilhões em risco, acima dos US$ 8,7 trilhões do ano passado.
“Para empresas de ambos os lados, a economia transatlântica é mais do que apenas uma fonte de lucro. É uma base geoeconômica comum que lhes dá uma vantagem em um mundo ferozmente competitivo”, explica o CEO, Malte Lohan, ao destacar os riscos da deterioração da relação entre EUA e UE.
“Em vez de se envolver em um olho por olho que só prejudica as duas economias, eles deveriam vir à mesa de negociações para descobrir como seria um acordo positivo para a economia transatlântica”, acrescenta.
O Governo do Estado tomou uma medida importante ao adotar o ICMS Zero para seis itens da cesta básica, a exemplo do que já haviam feito outros estados.
Produtos como arroz, feijão, farinhas de trigo, milho, mandioca e de arroz terão uma redução dos 7% cobrados de imposto para uma isenção total. Agora, o que realmente tornará a medida eficaz é o acordo feito com os representantes do setor produtivo catarinense para que orientem seus associados a repassarem esse desconto para o preço de venda dos produtos. Ou seja, se as empresas aderirem, aí sim a medida será efetiva, pois reduzirá de fato os preços dos produtos nas gôndolas dos supermercados. Em suma, o governo fez a sua parte, agora caberá à indústria. Isso porque, a cada R$ 1,00 abatido de imposto, em média, apenas R$ 0,13 são descontados do preço final.
No próximo dia 12, a Secretaria de Estado da Fazenda pedirá a adesão de Santa Catarina ao convênio do Confaz e, depois, enviará um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, que deverá aprovar a proposta sem dificuldade. Vale lembrar que ovos e hortifrutis já não pagam ICMS. O impacto previsto é de R$ 600 milhões por ano.
Pelas manifestações do setor produtivo, é possível prever que todos farão um esforço para reduzir o preço dos alimentos. O presidente da Fiesc, Mário de Aguiar, destacou que o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) orientará as empresas filiadas a repassar integralmente a redução aos consumidores. Por sua vez, o vice-presidente institucional da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), José Koch, destacou que o setor recebe a iniciativa com otimismo e reconhece os impactos positivos da isenção.
Reduções
Vale destacar que a decisão do governo de Jorginho Mello (PL) de zerar o ICMS de seis itens da cesta básica faz parte de um movimento que tem sido realizado pelos governos catarinenses há cerca de 30 anos. Desde 1996, Santa Catarina tem reduzido para 7% o ICMS dos alimentos considerados essenciais, estando na lista carnes de aves e suínos, leite longa vida, pão francês e massas.
Força de Schiochet
Schiochet poderá comandar a CCJ ou o Orçamento – Imagem: Divulgação
O presidente estadual do União Brasil, deputado federal Fábio Schiochet, está demonstrando grande força nas articulações para cargos importantes na Câmara dos Deputados. Ele é o principal nome de seu partido para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça ou do Conselho de Ética. Se confirmado, Schiochet chegará ao seu sétimo ano na Câmara ocupando espaços de destaque. Já presidiu a Comissão de Comunicação, a de Minas e Energia, Defesa do Consumidor e ocupou a primeira vice-liderança.
Fortes apoios
Ivan Naatz tem recebido importantes apoios – Imagem: Divulgação
O deputado estadual Ivan Naatz (PL) tem conquistado importantes apoios para a próxima vaga do Quinto Constitucional. O governador Jorginho Mello (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), já anunciaram apoio a Naatz.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, se lançou como pré-candidato ao Governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores. Chamou atenção o fato de que, no encontro em que foi anunciado, Lima não compareceu. Agora, corre nos bastidores que o líder petista teria recebido um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que dispute uma das vagas ao Senado por Santa Catarina. A ideia seria construir um apoio de todos os partidos de esquerda a uma única candidatura. Décio tem enfrentado muitas críticas à sua condução no comando do PT no estado. Resta saber se conseguirá reunir todas as tendências do partido em prol de seu projeto.
Pressão no MP?
Fontes afirmam que integrantes do Ministério Público estariam sendo pressionados a dar uma definição nas investigações envolvendo os processos de compras suspeitas do Ciasc. Os relatos indicam que pessoas se dizendo emissárias do Governo do Estado estariam fazendo abordagens. Contratações de empresas como a Thomas Greg, no Detran, entre outros processos suspeitos, estariam sendo defendidas por essas pessoas. Uma fonte afirma que a solução dessas questões, além de dar um encaminhamento comercial de interesse do Ciasc, também abriria as portas para um retorno de Moisés Diersmann ao comando do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. Só em relação ao Detran Net, o valor estimado é de R$ 60 milhões para a contratação da Thomas, em processo questionado, inclusive, pela equipe técnica do Ciasc.
Proposta impossível?
Juristas entendem que o governador Jorginho Mello (PL) terá dificuldade para colocar em prática a promessa feita durante a posse do novo presidente da OAB, Juliano Mandelli. Durante o evento, Jorginho disse que vai procurar a entidade para discutir um convênio para que a advocacia dativa faça a defesa de policiais e demais integrantes da segurança pública que responderem a processos por causa de ações durante o trabalho. O entendimento é que o governador fez o anúncio para tentar distensionar a relação com os policiais, que estão insatisfeitos com seu governo.
Entendimento
Juristas entendem que não há brecha na lei que permita ao Estado custear a defesa de agentes de segurança. Para um dos advogados consultados, o governador Jorginho Mello (PL) cria um “falso problema”, já que os policiais ganham acima do valor estabelecido para a defesa de cidadãos carentes, além de já fazerem parte de sindicatos e associações que disponibilizam assistência judiciária integral. Outro jurista destacou que a investigação administrativa e judicial pressupõe um ato ilegal do agente, quando for o caso. “Se for um ato ilegal, o pagamento da defesa pelo próprio Estado seria uma lesão indireta. O sujeito comete um ato ilegal e ainda onera o Estado. Não é possível”, afirmou.
Reforço da Defensoria
Também há a defesa de que o Governo do Estado dê maior atenção à Defensoria Pública, responsável por atender pessoas carentes. De acordo com algumas fontes, a defensoria tem sido negligenciada.
Motim
Fontes afirmam que os motivos para o motim na Penitenciária de Itajaí, na sexta-feira passada, foram a oportunidade gerada por um erro de procedimento e também as más condições da unidade. Há cerca de três dias, faltava água para consumo e também para questões básicas, como higiene dos apenados. “A água estava sendo racionada”, relatou uma fonte, que também destacou problemas com a alimentação. O monitor feito refém estava na cela para realizar o procedimento de revista e, por um erro, as portas foram abertas com ele ainda no local, o que o deixou encurralado entre os presos.
Problemas com a terceirização
Fontes relataram que estão sendo constatados problemas com a terceirização de funcionários para atuar no sistema prisional. Os monitores são contratados por meio de empresas, como no caso do que foi feito refém em Itajaí. O homem tinha apenas 22 dias de trabalho e, por um suposto erro de outros terceirizados, segundo relatos de servidores que trabalham no local, ficou exposto aos detentos. Relatos de policiais penais dão conta de que, em Joinville, quatro monitores terceirizados chegaram a ser afastados por terem sido flagrados levando celulares e drogas para as celas.
Citada
A deputada federal Júlia Zanatta (PL) voltou a ser citada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista de grande repercussão nacional, consolidando seu nome entre os principais quadros do Partido Liberal em Santa Catarina. Na primeira vez que falou, Bolsonaro apontou Júlia, ao lado da deputada federal Caroline de Toni (PL), como possível nome do partido ao Senado.
Em Lisboa
Uma comitiva de Santa Catarina, formada pela secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, e pelos deputados estaduais Napoleão Bernardes (PSD), Rodrigo Minotto (PDT) e Carlos Humberto Silva (PL), esteve em Lisboa para participar da Bolsa de Turismo. O grupo discutiu a vinda para o estado da rede Vila Galé, de hotéis, além da manutenção dos três voos semanais da TAP entre Lisboa e Florianópolis. Uma parceria com a rede portuguesa de televisão TVI/CNN deve ser formalizada para dar maior visibilidade a Santa Catarina.
Confirmado
O Compol 2025, maior evento de comunicação política e institucional do país, já tem data confirmada: será nos dias 24, 25 e 26 de junho, em Florianópolis. Entre as palestras confirmadas, está a do jornalista Maurício Locks, que coordenou o marketing da campanha do prefeito reeleito de São José, Orvino de Ávila (PSD).
A China recorreu levemente aos estoques de petróleo bruto nos dois primeiros meses do ano, à medida que as refinarias processaram mais petróleo e as importações permaneceram fracas.
Foi a primeira vez em 18 meses que o processamento das refinarias superou a quantidade de petróleo disponível a partir de importações e produção doméstica.
As refinarias processaram cerca de 30 mil barris por dia (bpd) a mais no período de janeiro-fevereiro do que o total de petróleo disponível, de acordo com cálculos baseados em dados oficiais.
A China não divulga os volumes de petróleo que entram ou saem dos estoques estratégicos e comerciais, mas uma estimativa pode ser feita subtraindo a quantidade de petróleo processada do total disponível a partir de importações e produção interna.
As refinarias processaram o equivalente a 14,74 milhões de bpd nos dois primeiros meses do ano, um aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados na segunda-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas.
A China combina os dados de importação de janeiro e fevereiro para suavizar o impacto do feriado de uma semana do Ano Novo Lunar, cuja data exata muda a cada ano.
A China, o maior importador mundial de petróleo bruto, viu as chegadas de 10,37 milhões de bpd nos dois primeiros meses do ano e uma produção interna de 4,34 milhões de bpd.
O total combinado de 14,71 milhões de bpd ficou 30 mil bpd abaixo do volume processado, a primeira vez desde setembro de 2023 que o processamento superou o petróleo disponível.
Considerando que é um acontecimento relativamente raro para as refinarias processarem mais petróleo do que o total de importações e produção doméstica, vale a pena perguntar por que isso aconteceu nos dois primeiros meses de 2025.
A principal razão é que as importações de petróleo foram fracas nos dois primeiros meses, caindo 5% em relação ao mesmo período de 2024.
Provavelmente, houve dois principais fatores por trás da queda nas importações. O primeiro foi que as refinarias reduziram as compras de cargueiros da Rússia após o presidente norte-americano Joe Biden, em fim de mandato, impor novas sanções em meados de janeiro a navios que transportavam petróleo russo.
Mas também é importante notar que as refinarias não parecem ter feito muito esforço para substituir o petróleo russo por cargas de outros fornecedores, e a razão mais provável para isso foi a força dos preços globais do petróleo em janeiro e fevereiro.
Os contratos futuros do Brent atingiram seu ponto mais alto até agora este ano, de US$ 82,63 por barril, em 15 de janeiro, tendo subido constantemente de níveis em torno de US$ 70 no início de dezembro.
RECUO DOS PREÇOS
As refinarias chinesas têm um histórico de reduzir importações quando acreditam que os preços do petróleo subiram demais ou rápido demais.
A última vez que elas recorreram aos estoques, em setembro de 2023, ocorreu após os preços do petróleo terem subido fortemente de cerca de US$ 72 por barril em junho daquele ano para atingir uma máxima de 10 meses de US$ 96,26 em 29 de setembro de 2023.
Os preços do petróleo têm recuado desde a alta em janeiro deste ano, com o Brent sendo negociado em torno de US$ 71,00 por barril no comércio asiático na segunda-feira.
A queda nos preços pode ser suficiente para incentivar as refinarias a comprarem mais petróleo, mas isso provavelmente só aparecerá nas importações a partir de abril, dado o intervalo entre a encomenda e a entrega física do petróleo.
Do lado do processamento das refinarias, vale notar que, embora o processamento tenha aumentado 2,1% nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2024, ainda ficou bem aquém do que costumava ser o nível normal.
O processamento das refinarias da China caiu em 2024 pela primeira vez em mais de duas décadas, caindo para 14,13 milhões de bpd.
A recuperação para 14,74 milhões de bpd no período de janeiro-fevereiro é modesta, especialmente quando vista em comparação com o período de agosto de 2023 até março de 2024, quando os volumes de processamento regularmente ultrapassaram 15 milhões de bpd.
O processamento das refinarias também foi provavelmente impulsionado pelo aumento da demanda por gasolina durante os feriados do Ano Novo Lunar e pelo início das operações de uma unidade de 200 mil bpd na nova refinaria Shandong Yulong Petrochemical.
Texto de Clyde Russell. As opiniões expressas aqui são do autor, colunista da Reuters. Edição de Kate Mayberry
O ano de 2025 começou com um cenário mais favorável para a indústria brasileira do aço, beneficiada principalmente pelo aumento do consumo interno, uma tendência recorrente nesse período.
No entanto, há novas incertezas no horizonte: além do avanço das importações, que já representam 25% da demanda nacional de produtos siderúrgicos, a guerra tarifária intensificada pelo governo de Donald Trump compromete as perspectivas de exportação e pode levar a um redirecionamento ainda maior do excedente asiático para o Brasil.
O sistema híbrido de cotas e tarifa implementado em junho pelo governo para conter a “invasão” do aço importado, que chega sobretudo da China, e proteger as siderúrgicas locais não surtiu o efeito esperado. E valerá apenas até maio, o que impõe um clima de cautela e apreensão para o segundo semestre – quando, segundo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), deve haver desaceleração da economia doméstica.
Neste momento, a demanda interna mostra reação, puxada pelos setores de construção civil e automotivo, que voltaram a apresentar sinais de retomada após um período de estagnação. Isso pode trazer algum alívio às siderúrgicas, já que o quarto trimestre, sazonalmente mais fraco para as vendas de aço, foi marcado por margens pressionadas, com exceção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Analista do Itaú BBA, Daniel Sasson nota uma dinâmica um pouco melhor para aços planos, já que os produtores foram capazes de implementar aumentos de preço no começo do ano e a renegociação de contratos com o setor automotivo foi concluída com reajustes na casa de 2% a 3%, o que deve trazer melhora de margem no primeiro trimestre e, potencialmente, no segundo trimestre.
“No segundo semestre, vale dizer que o nível de visibilidade está menor, porque há expectativa de PIB mais fraco, com desaceleração econômica, comparado ao começo do ano”, diz. “Cautela é a melhor palavra para pensar em termos de volumes, de possibilidade de aumento de preço (na segunda metade do ano)”.
A decisão dos Estados Unidos de sobretaxar em 25% o aço importado pode levar a uma queda de 11,27% nas exportações brasileiras de metais ferrosos e perda equivalente a US$ 1,5 bilhão em 2025, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O setor siderúrgico americano, apesar de ser o 4º maior do mundo, é deficitário na oferta de placas às laminadoras independentes. O Instituto Aço Brasil avalia que o desafio do país, agora, é mostrar que o aço brasileiro desempenha um papel complementar na indústria americana, fornecendo as placas que faltam no mercado local.
Com desvalorização de 40,76% acumulada em 2024 na B3, segundo informações do Valor Data, a CSN surpreendeu com um balanço robusto no quarto trimestre, e o mercado reconheceu que os resultados superaram as expectativas devido ao desempenho operacional mais forte em todas as unidades de negócio. Em 2025, até 14 de março, suas ações exibem alta de 10,53%. Por outro lado, a empresa continua pressionada pelo endividamento elevado, com queima de caixa em decorrência de despesas financeiras e desembolsos feitos para diversificar seus negócios.
Os papéis da Gerdau, por sua vez, tiveram recuo de 4,58% em 2024 e seguem em tendência de baixa em 2025. Mas a companhia já observa sinais de melhora em suas operações nos Estados Unidos após o decreto do presidente Donald Trump, impondo tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio importados pelo país. Com 30% de capacidade ociosa nos EUA, a siderúrgica brasileira vê espaço para ampliar a produção sem necessidade de novos investimentos.
Por outro lado, a Gerdau pode ser surpreendida com a taxação do governo Trump aos produtos do Canadá e México, onde tem operações. A analistas e investidores, o diretor-presidente Gustavo Werneck disse que a companhia, que havia iniciado estudos para instalar uma nova fábrica no México, está reavaliando os planos. A decisão final deve ser tomada até julho. Nessa mesma linha, Werneck disse que se o governo brasileiro não implementar novas medidas de proteção, a empresa pode reavaliar futuros investimentos no país.
O impacto do “tarifaço” americano será mais sentido na ArcelorMittal, que produz e exporta placas de aço do Brasil para os EUA. A empresa informou, em comunicado, que considera ser cedo para avaliar os impactos da decisão, já que medida semelhante foi anunciada em 2018 e ajustada para o regime de ‘hard quota’ após negociação com o governo brasileiro.
Na Usiminas, a queda das ações chegou a 50,09% em 2024, principalmente por causa da pressão sobre os preços do aço, avanço das importações e desvalorização do real, que reduziram margens de lucro.
Para analistas ouvidos pelo Valor, a importação de aço chinês assusta mais do que as tarifas americanas. Com a falta de medidas antidumping e o fim do sistema de cotas em maio, o setor teme uma entrada maior do produto asiático. Sem economizar no português, o diretor executivo da CSN, Luis Fernando Martinez, disse que o Brasil funciona como “quintal do mundo” para a siderurgia da China mandar seus produtos, prejudicando a competitividade do setor.
O governo brasileiro reconhece o impacto das importações sobre a indústria nacional, mas ainda não indicou se vai endurecer as regras ou adotar tarifas antidumping, em processos de investigação já solicitados pelas usinas locais. O sócio-diretor da A&M Infra, Filipe Bonaldo, alerta para a urgência de medidas que protejam o setor siderúrgico. Ele se diz preocupado com os próximos dois anos, já que as empresas tendem a reduzir custos e adiar investimentos enquanto avaliamos efeitos das novas barreiras comerciais em formação.
A Argélia já ocupa a quarta posição entre os maiores destinos da carne bovina brasileira exportada, de acordo com dados do primeiro bimestre deste ano divulgados nesta segunda-feira (17) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e compilados junto da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), atrelada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O país é o mais bem posicionado entre os árabes como importador do produto no período. Os argelinos compraram 15,9 mil toneladas de carne do Brasil em janeiro e fevereiro, o que significou receita de US$ 85,4 milhões. O aumento sobre iguais meses de 2024 foi de 199% em quantidade e de 254% em valores.
Segundo as estatísticas publicadas no site da Abrafrigo, a Argélia vem ganhando terreno como importadora da carne bovina nacional. No ano passado, o país figurava como 12º destino, já com um crescimento representativo sobre 2023, quando estava em 40º lugar no ranking. Neste ano, em janeiro individualmente os argelinos eram o quarto destino, posição em que se mantêm no bimestre.
Os outros grandes destinos das exportações brasileiras de carne bovina no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano foram a China, a maior compradora com cerca de 40% do total que o Brasil vende no exterior, seguida por Estados Unidos e pelo Chile. A Abrafrigo destaca o crescimento no período das vendas nacionais para outros dois países, a Itália e a Líbia, este último uma nação árabe da África.
Exportação geral No geral, as exportações de carne bovina do Brasil no primeiro bimestre somaram 456,1 mil toneladas, com queda de 2% no volume sobre iguais meses de 2024, mas aumento de 12% na receita, que foi para US$ 2,066 bilhões. Em fevereiro individualmente, as vendas internacionais do setor, que incluem carnes in natura somadas às carnes processadas e subprodutos, caíram 6% no volume para 217,1 mil toneladas. Já a receita cresceu 12,6% no mês de fevereiro, passando para US$ 1,038 bilhão.