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AMCHAM celebra 200 anos de relação comercial entre Brasil e EUA na FIESC

Evento da Câmara Americana de Comércio reúne empresários e entidades para apresentar oportunidades de negócios nos Estados Unidos no dia 30/9


A Câmara Americana de Comércio (AMCHAM) realiza, no dia 30 de setembro, um encontro empresarial para celebrar os 200 anos de relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. O evento, que ocorre na sede da Federação das Indústrias de SC (FIESC), tem como objetivo apresentar oportunidades de negócios entre empresas catarinenses e norte-americanas. 

Na programação estão apresentações sobre o papel de Santa Catarina nas relações do Brasil com os EUA, um painel sobre a atuação de empresas brasileiras nos EUA e americanas no Brasil, além de perspectivas futuras sobre o comércio e investimentos bilaterais. 

Os Estados Unidos são o principal destino das exportações catarinenses, especialmente da indústria de transformação, responsável por vendas de produtos de alto valor agregado. No primeiro semestre, SC exportou US$ 856,3 milhões aos EUA, o equivalente a 15,6% das vendas externas do estado, liderando o ranking dos principais compradores de produtos catarinenses. 

Dados da AMCHAM mostram que o Brasil exportou para os Estados Unidos o valor recorde de US$ 19,2 bilhões de janeiro a junho de 2024, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações da indústria de transformação cresceram 2,3%, estabelecendo o recorde de US$ 14,7 bilhões no semestre, com os EUA seguindo como o principal destino para bens industriais do Brasil no mundo.
O evento é gratuito, mediante inscrição prévia

O quê: Encontro empresarial 200 anos BR-EUA Santa Catarina
Quando: 30/09 às 8h30
Onde: Sede da FIESC em Florianópolis
Inscrições

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas – GECOR

ENCONTRO EMPRESARIAL 200 ANOS BR-US SANTA CATARINA ─ Amcham Brasil

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Economia, Gestão, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus

Disputa sobre tarifa de importação chega à Câmara dos Deputados

A Agência Nacional de Transportes (ANTT) se manifestou contra a possibilidade de aumento da tarifa de importação de pneus de 16% para 35%. Durante audiência na Comissão de Viação de Transportes na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, o superintendente de Serviços de Transporte Rodoviária da agência, José Aires Amaral Filho, disse que a medida poderia causar sucateamento do setor.

Esta é a primeira vez que a agência se manifesta sobre o assunto. “Quando a gente olha a realidade da categoria, vemos que eles vêm sofrendo com o aumento dos custos dos insumos. O principal fator da greve em 2018 foi insumos, o óleo diesel”, disse.

De acordo com a ANTT, 94% dos 747 mil transportadores registrados no país possuem até três veículos e não conseguiriam transferir os custos de um eventual aumento dos preços dos pneus para o frete.

Filho disse que a preocupação da agência é especialmente com os transportadores autônomos. “Sabemos que cabe ao Parlamento e ao Governo decidir, mas todos esses fatores devem ser analisados”, disse.

Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) também lembrou da última greve da categoria.

Ele disse que o caminhoneiro só consegue comprar pneus novos porque os valores estão mais baixos com a concorrência dos importados. “Aumentar o custo para o caminhoneiro é pedir uma nova greve. Os caminhoneiros pararam por causa de 20 centavos no óleo diesel e nossos associados já estão pressionando para não haver aumento dos pneus”, disse.

A ANIP, associação que representa empresas produtoras de pneus, defende o aumento da tarifa de importação alegando prejuízos com o aumento das importações nos últimos anos. Caso isso ocorra, o preço dos pneus de veículos de transporte e de passeio devem subir entre 20% e 25%.

Um estudo da Guimarães Consultoria aponta também que haverá impacto na elevação de gastos de 6% para o setor de transporte rodoviário. O levantamento mostra que haverá redução de 8% na compra de pneus de passeio e 3,2% no de cargas, causando riscos na segurança de transporte no país.

A Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Pneus (Abidip) falou dos prejuízos potenciais à economia brasileira. “O aumento do imposto de importação para pneus de passeio e de carga resultará em impactos econômicos negativos significativos. Pressão inflacionária, aumento nos custos de transporte e efeitos adversos na economia como um todo são preocupações legítimas que justificam uma contestação ao pleito apresentado”, afirmou Ricardo Alípio, diretor da entidade.

Sindicatos estaduais também participaram da reunião “Cada centavo sobre o custo do pneu eleva a taxa de transporte no país inteiro. Onera os caminhoneiros e todo o país inteiro. O objetivo da indústria é aumentar o preço dos pneus. Pneu mais barato aumenta a segurança e reduz acidentes”, afirmou Janderson Maçanero, da Associação de Caminhoneiros de Santa Catarina.

“Ninguém é contra a indústria, mas um pedido absurdo não pode ser atendido. O setor tem muitas medidas de proteção, como antidumping e fiscalização, para resolver o problema de competitividade. O Brasil tem hoje uma das mais altas alíquotas do mundo. Não faz sentido mais um aumento”, argumentou Rabih Nasser, advogado de vários importadores não filiados à Abidip.

Segundo a Abidip, a fala dos produtores nacionais de que estariam tendo prejuízos com uma suposta concorrência desleal esconde o verdadeiro motivo. A entidade afirma que está sendo uma prática recorrente as multinacionais de pneus presentes no Brasil comprarem matéria prima (SBR) de departamentos globais de compra.

A Abidip afirma que a prática consiste em superfaturar os preços de matéria prima para poder remeter seus lucros para o exterior. De acordo com a associação, a subsidiária da Goodyear do Brasil está praticamente obrigada a comprar (SBR) da Goodyear Chemical Inc dos EUA e o lucro da Goodyear do Brasil é trancado a sete chaves.

Além disso, nos últimos dois anos lucraram entre USD 140 milhões e USD 150 milhões/ano, sendo possível acessar os números apenas dentro de um P&L dos EUA. A mesma prática observa-se na Bridgestone onde o lucro ficou entre USD 110 e USD 120 milhões ano.


Fonte: Notícias Agrícolas
Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

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Economia, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Porto de São Francisco movimenta 9,9 milhões de toneladas em 2024, aumento de 11%

Nos sete primeiros meses de 2024, a movimentação de cargas no Porto de São Francisco do Sul alcançou 9,9 milhões de toneladas, 11% a mais que no mesmo período de 2023 (8,9 milhões de toneladas).

O maior aumento (13%) foi nos produtos que chegaram ao Porto, 4 milhões de toneladas, contra 3,5 milhões do ano passado.

O acréscimo foi impulsionado pelos produtos siderúrgicos que somaram 2,4 milhões de toneladas (+25%) e pelos fertilizantes, 1,4 milhão de toneladas, incremento de 10% quando comparado com 2023 (1,27 milhão).

As exportações totalizaram 5,9 milhões de toneladas, aumento de 9% sobre o ano passado (5,4 milhões). Os grãos, soja e milho, alcançaram 5,65 milhões de toneladas.

“Em julho, enfrentamos sérios problemas climáticos, incluindo chuvas intensas e densa neblina, que paralisaram as atividades do Porto por vários dias. Apesar dessas adversidades, conseguimos manter a tendência de crescimento na nossa movimentação de cargas”, afirma o presidente do Porto, Cleverton Vieira.

Para o secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Ivan Amaral, São Francisco demonstra a pujança e robustez dos terminais portuários catarinenses, cuja movimentação tem crescido acima da média nacional.
“Esses dados refletem não apenas a eficiência e a modernização dos portos de Santa Catarina, mas também o papel estratégico que desempenham no comércio nacional e internacional.”

O presidente Cleverton Vieira ressalta que foi esse aumento constante, iniciado em 2023, que permitiu ao Porto de São Francisco ser reconhecido nacionalmente pelo Ministério dos Portos, em agosto, quando recebemos três prêmios, superando terminais portuários tradicionais do país.

Na premiação “Portos + Brasil”, o porto catarinense ficou em primeiro lugar em duas categorias: aumento percentual no volume de carga movimentada e maior aumento na movimentação de granel sólido (grãos e fertilizantes).

São Francisco obteve, ainda, o segundo lugar na categoria “Melhores notas do Índice de Gestão da Autoridade Portuária (Igap)”, junto com o Porto de Imbituba.

O Igap avalia 15 índices das autoridades portuárias de todo o país, como desempenho de gestão e governança, transparência na publicação de informações, capacidade de concretizar investimentos e qualidade da gestão ambiental, entre outros.

A premiação é um reconhecimento dos avanços conquistados pelos portos do país, especialmente em relação às medidas para promover o desenvolvimento sustentável, bons investimentos, eficiência operacional e competitividade dos terminais portuários.

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Porto de São Francisco movimenta 9,9 milhões de toneladas em 2024, aumento de 11% – DatamarNews

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024

A balança comercial mostrou em agosto queda nas exportações e avanço das importações, que nos últimos meses mostram mais claramente aceleração acima do esperado inicialmente pelos especialistas. O quadro traz expectativa de superávit comercial menor para 2024, mas ainda assim robusto e com contribuição positiva no balanço de pagamento.

A balança comercial encerrou agosto com superávit de US$ 4,83 bilhões, resultado de US$ 29,1 bilhões em exportação e US$ 24,3 bilhões em importações, segundo divulgação a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). A receita com embarques caiu 6,5% e a importação avançou 13% contra igual mês de 2023.

No acumulado de janeiro a agosto, o superávit alcançou US$ 54,1 bilhões. As exportações somaram US$ 227 bilhões e ainda cresceram 1,1%, mas em ritmo menor que as importações, que alcançaram US$ 172,924 bilhões e avançaram 6,6%, sempre contra igual período de 2023.

Abaixo do esperado, o superávit de agosto contribuiu para a revisão das projeções para os próximos meses, devido ao “maior ímpeto das importações”, aponta Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria. A projeção da consultoria para o superávit comercial em 2024 passou de US$ 87,1 bilhões para 74,6 bilhões. A Secex projeta superávit de US$ 79,2 bilhões para este ano.

“Mesmo considerando a redução das cotações de bens intermediários e de consumo, os volumes comprados do exterior devem continuar positivos, beneficiados pelo aquecimento da demanda interna. O maior consumo tem impulsionado a produção industrial, sobretudo de bens de consumo duráveis e de capital, influenciados pela continuidade do aumento da massa de renda e da melhora das condições financeiras das famílias”, aponta a economista.

Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, diz que o crescimento das importações “está acelerando” ao longo do ano, em um movimento “disseminado” e “relacionado com o aumento da renda e da produção nacional”. Umas das boas notícias, destacou. tem sido o aumento da compra de bens de capital, que significa “contratação de investimento futuro”.

“A alta da importação pode ser ainda mais acelerada pelos sinais positivos de atividade”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca a importação de insumos e de máquinas e equipamentos no período de janeiro a agosto. Pelos dados da Secex, o valor da importação de bens de capital cresceu 18% de janeiro a agosto, com alta de 22,1% em volume, contra iguais meses de 2023. As compras externas de bens intermediários avançaram 2,5% em valor e 13,6% em volume. “Isso está relacionado fundamentalmente com o crescimento do PIB, mas deve ter impacto no saldo comercial no final do ano.”

A expectativa é de saldos menores nos próximos meses, avalia Welber Barral. Para o sócio da BMJ, o superávit em 2024 deve ser “de pelo menos U$ 80 bilhões, resultado favorável ao balanço de pagamentos”.

Os dados da Secex apontam também alta de 28,9% na importação de bens de consumo no acumulado até agosto. O dado, lembra José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), foi muito impulsionado no primeiro semestre por veículos vindos da China, com desembarques antecipados em razão do calendário de aumento da tarifa de importação, embora já tenha perdido força em julho e agosto.

Dados da Secex mostram que em junho a importação de veículos chineses atingiu US$ 1,44 bilhão, mas em julho e agosto caiu para US$ 102,2 milhões e US$ 138,8 milhões, nessa ordem.

“Claramente as importações como um todo estão bastante bastante fortes. A incógnita no Brasil é se continuaremos importando ou daremos mais atenção à produção doméstica”, diz Castro. Ele destaca que mesmo o câmbio não tão favorável não tem sido suficiente para desestimular a importação.

Já a exportação, diz Castro, mostra em agosto que vem perdendo mais força com a redução sazonal das exportações de soja, que devem diminuir mais no decorrer dos próximos meses, até o fim do ano. “O milho também já apresenta redução maior. E os preços dos grãos também estão em queda e caíram muito. Não vemos força para subir. Então, a tendência é que esses preços mais pressionados se mantenham até o fim do ano ou até o ano que vem.”

Pelos dados da Secex, o preço da soja caiu 12,8% em agosto. O do milho recuou 18,2%. No setor extrativo, os recuos foram menores, segundo Castro, mas ainda assim acima do esperado para o período. Os dados apontam queda de 6% no preço do petróleo e de 6,1% no do minério de ferro, sempre em agosto contra igual mês do ano passado.

“A força das importações e a fraqueza das exportações fizeram o saldo da balança em agosto ser o menor de 2024”, diz Castro. A AEB estima atualmente superávit comercial de US$ 77 bilhões em 2024, ante US$ 86,5 bilhões projetados inicialmente.

Para Brandão, da Secex, a queda de 6,5% do valor das exportações totais em agosto foi influenciada principalmente pelo recuo de também 6,5% do volume embarcado. Na divisão por produtos, os principais destaques negativos nos valores exportados foram minério de ferro e soja, com quedas de 13,7% e 16,4%, nessa ordem, na comparação com igual mês de 2023. Apesar da queda em agosto, no acumulado de janeiro a agosto, destaca Brandão, as exportações bateram novo recorde em valor para o período.

Entre os destinos dos embarques, a China prossegue como protagonista. O país asiático absorveu 30,5% de todos os bens que o Brasil vendeu ao exterior de janeiro a agosto. Com isso, o Brasil fica, tanto do lado das importações como das exportações, sob grande influência do que acontece com a China, aponta Castro.

“Atualmente, com o excesso de estoque em vários produtos, a China vende com preços baixíssimos no mercado e tudo isso vai influenciar o amanhã. Só nós não temos ideia de quanto será influenciado, em que nível de preço ou quantidade.” O aço, exemplifica Castro, é um dos produtos com grandes estoques pela China, o que afeta a demanda do país asiático por minério de ferro, um dos produtos mais importantes na pauta de exportação brasileira.

Fonte: Valor Econômico
Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024 | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

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Auditores Fiscais no Porto de Santos, atrasam importações e ameaçam parar

NOTA:    Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar. Os auditores fiscais da Receita Federal aumentaram a chamada operação-padrão (trabalho mais lento) nas aduanas, incluindo o Porto de Santos, e dias sem computador na Zona Secundária (relacionada à arrecadação de impostos).  Os profissionais fizeram isso na quinta-feira (05/09) e ontem (06/09) e vão repetir o expediente nesta próximas terças e quintas-feiras. O motivo alegado é a quebra do acordo da parte do Governo Federal.

“A tendência é a paralização geral, mas a categoria não quer isso. Estamos abertos a negociação e somente aguardando a manifestação do governo.” afirma o presidente da delegacia Sindical de Santos, do SINDAFISCO NACIONAL, Elias Carneiro Junior.

Saiba mais em A Tribuna:
Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar (atribuna.com.br)

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Auditores seguem com ações para intensificar mobilização nas Aduanas e na Zona Secundária

A categoria continua dando sequência às ações da operação-padrão nas Aduanas e do “Dia sem computador” na Zona Secundária, aprovadas na última Assembleia Nacional, realizada na quarta-feira (4), com o objetivo de cobrar do governo a instalação da Mesa Específica e Temporária para discutir, entre outros temas, o reajuste do vencimento básico. Entre as deliberações, os Auditores decidiram fazer dois dias de operação-padrão na quinta (5) e na sexta-feira (6), e quatro dias de apagão (5, 6, 10 e 12 deste mês).

Em Foz do Iguaçu (PR), região onde há intensa movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, a operação-padrão realizada pelos Auditores-Fiscais teve início na noite de quinta-feira (5). A ação consistiu em fiscalizar 100 caminhões que adentraram no Porto Seco, entre 19h e 6h desta sexta (6). Os veículos foram selecionados para fiscalização e aplicação de controles aduaneiros quanto à internalização irregular de pneus novos por caminhões estrangeiros, que costumeiramente entram no território nacional com pneus novos para revendê-los.

“O controle aduaneiro consiste em aplicar uma marcação permanente no pneu, a fim de identificar que aquele pneu está atrelado ao caminhão fiscalizado. Embora ainda não tenhamos um número preciso de caminhões em que foram aplicados esses controles, sabemos que é significativo”, disse o presidente da Delegacia Sindical de Foz do Iguaçu, Auditor-Fiscal Silvio José Henkemeier.

Segundo o Auditor, a ação já está impactando o fluxo do comércio exterior, tendo em vista a permanência dos caminhões por um período superior a 24 horas no pátio do Porto Seco durante a operação-padrão. Fora dessa condição, esse período costuma ser de cerca de 40 minutos.

Na quinta (5), em Uruguaiana (RS), foi realizada operação de fiscalização sobre cargas e veículos que ingressam no porto seco rodoviário, tanto de importação quanto de exportação, impactando no fluxo de acesso ao recinto aduaneiro. (veja mais aqui)

A operação-padrão nas Aduanas foi noticiada pela imprensa, que destacou uma nota produzida pelo Sindifisco Nacional com os motivos da mobilização. O conteúdo foi reproduzido pela IstoÉ Dinheiro, pelo jornal Estadão, pelo Jornal da Orla (Santos e região, litoral de São Paulo e Baixada Santista) e pelos portais UOL, Bem Paraná Online, O Contestado Online e Poder 360. (veja mais aqui)

Nova assembleia sobre a mobilização

Na próxima quarta-feira (11), uma nova Assembleia Nacional Extraordinária permitirá a avaliação da conjuntura e definirá, entre outros assuntos, as próximas ações de mobilização da categoria, intensificando ainda mais o estado de mobilização iniciado em julho.

 

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Empresas estão reduzindo promessas de sustentabilidade; eis o que elas deveriam fazer

Nos últimos 18 meses, muitas empresas começaram a reverter seriamente compromissos anteriores assumidos com a sustentabilidade, tanto em relação ao meio ambiente quanto às questões sociais. Por exemplo, em junho de 2024, a Tractor Supply Co., uma varejista de produtos para agricultura, pecuária e cuidados com animais de estimação com valor de mercado estimado em US$ 14 bilhões, anunciou que estava eliminando todos os cargos dedicados a diversidade, equidade e inclusão e revogando suas metas de emissões de carbono. Anteriormente, a meta da empresa era atingir emissões líquidas zero nas operações até 2040, bem como aumentar em 50% o número de pessoas negras em cargos gerenciais e acima.

Essas mudanças coincidem com o retrocesso corporativo em uma série de metas de sustentabilidade. Por exemplo, diante do aumento dos preços do petróleo, tanto a BP quanto a Shell reduziram seus compromissos de redução de emissões de carbono; a fabricante de calçados Crocs adiou sua meta de emissões líquidas zero de carbono de 2030 para 2040; e a Microsoft não conseguiu atingir suas metas de redução de carbono devido ao crescimento da IA.

Esse lapso no compromisso com a sustentabilidade é míope e imprudente. À medida que os desafios sociais e ambientais aumentam, o mesmo ocorre com o escrutínio e a regulamentação. Depois de analisar os fatores que contribuíram para o recente declínio na sustentabilidade voluntária corporativa, apresento uma abordagem para ajudar as empresas a renovarem seu compromisso com a sustentabilidade, apesar da pressão para recuar.

Por que o recuo?

Embora as circunstâncias de cada empresa sejam únicas, um conjunto comum de fatores explica a recente redefinição da sustentabilidade.

Muitas empresas estão descobrindo que o investimento em sustentabilidade é difícil de justificar porque os benefícios geralmente são intangíveis e difíceis de avaliar. Por exemplo, que valor deve ser atribuído à prevenção de danos à reputação resultantes do investimento em auditorias de conformidade da cadeia de fornecimento? Ou como um CFO deve quantificar o valor de evitar um futuro imposto sobre carbono ou os benefícios de recrutamento e retenção de uma empresa sustentável?

Além disso, muitas das metas eram irrealistas desde o início. Como me disse um ex-chefe de sustentabilidade: “as empresas se comprometeram com metas agressivas sem fazer a lição de casa”. Hein Schumacher, o CEO da Unilever, recentemente ecoou esse sentimento: “quando foram estabelecidas as metas iniciais, é possível que tenhamos subestimado a escala e a complexidade necessárias para alcançá-las.” Conscientes do risco de greenwashing, as jurisdições estão aprovando leis que exigem que as empresas reconsiderem metas claramente excessivas.

Por fim, líderes corporativos estão descobrindo que investimentos em sustentabilidade nem sempre geram retornos positivos.

Diante desses desafios, não é surpresa que o entusiasmo pela sustentabilidade corporativa tenha diminuído e as empresas estejam recuando em promessas ambiciosas de descarbonização.

O que fazer

De certa forma, é bom que as empresas estejam recuando em relação a metas climáticas ambiciosas, já que muitas eram fantasiosas. Mas o sucesso só será alcançado se essas metas de sustentabilidade irrealistas forem substituídas por ações imediatas e significativas. Empresas com visão de futuro podem tomar diversas medidas para gerar resultados para investidores e para o meio ambiente:

Reavaliar os limites

Embora os setores tenham cadeias de valor distintas, para a maioria das empresas, a maior parte do impacto social e ambiental ocorre fora de suas instalações. Utilizando as emissões de carbono como um indicador de atividade e impacto, cerca de 90% das emissões nos setores agrícola, de mineração e de moda estão relacionadas às emissões de Escopo 3, tanto a montante quanto a jusante. Dessa forma, atingir a maioria das metas de sustentabilidade depende de repensar os contornos dos relacionamentos com concorrentes e fornecedores.

Outra maneira pela qual empresas progressistas podem promover a sustentabilidade com fornecedores é ao migrar de transações de curto prazo, focadas em preço, para um relacionamento de longo prazo, baseado em confiança. Compromissos compartilhados podem permitir que os fornecedores invistam em máquinas ou novos processos que gerem progresso na sustentabilidade. Com o tempo, isso também pode reduzir custos ou criar diferenciação.

Reequilibrar investimentos

Ao longo do tempo, o equilíbrio entre investimentos em sustentabilidade com retorno negativo e positivo mudará. À medida que os impactos das mudanças climáticas se tornam mais pronunciados, a precificação do carbono se tornará ainda mais comum. A partir de 2026, o recém-promulgado Mecanismo de Ajuste Fronteiriço de Carbono (CBAM), uma tarifa da União Europeia, estabelecerá um preço para o carbono incorporado em vários insumos importantes da indústria pesada, incluindo aço, alumínio, ferro e cimento que entram na UE. Como resultado, muitos investimentos que podem não render hoje serão rentáveis no futuro.

Para se preparar para uma precificação mais verdadeira do carbono, as empresas devem definir um preço interno de carbono, com os lucros sendo utilizados para financiar investimentos para reduzir as emissões. Os preços do carbono já estão em vigor em mais de 20% das empresas dos EUA e da UE. Além disso, dado que 90% do valor do patrimônio público é composto por ativos intangíveis (como a marca e a propriedade intelectual de uma empresa), várias empresas ajustam os fluxos de caixa ou a taxa mínima corporativa para beneficiar os investimentos em sustentabilidade. Embora impreciso, isso tenta contabilizar o valor cada vez mais importante dos ativos intangíveis.

Assim como trabalhar com fornecedores, fazer esses ajustes exige uma orientação que equilibre resultados de curto e médio prazo. Isso ocorre porque essas táticas financeiras estimulam as empresas a acelerarem os custos e riscos da degradação ambiental, substituindo os incentivos mal precificados do mercado por sinais mais claros para promover a sustentabilidade. Executivos audaciosos perceberão, no entanto, que isso está alinhado com a forma como os investidores avaliam as empresas — com base em fluxos de caixa futuros, e não em cada ciclo de lucros trimestrais.

Reformular a governança

De acordo com o diretor de sustentabilidade da Autodesk, “sustentabilidade é tarefa de todos”. Enfrentar desafios sociais e ambientais exige engajamento multifuncional, metas claras e incentivos alinhados. E, no entanto, sustentabilidade também exige conhecimento especializado e recursos dedicados. Se a sustentabilidade é responsabilidade de todos, então, na prática, ninguém é responsável em isolamento.

Dependendo do setor, a descarbonização pode exigir domínio de agronomia, metalurgia, química ou física, bem como compreensão dos sistemas de energia em evolução. Entregar progresso em sustentabilidade também exige atenção dedicada do CEO e liderança organizacional sênior discreta.

Há limites até mesmo para o que as empresas mais comprometidas podem alcançar por conta própria. No entanto, novas regras que se aplicam a todas as empresas de um setor são um ponto de alavancagem que pode acelerar o progresso. Para isso, as empresas comprometidas com a sustentabilidade precisam priorizar a defesa de uma legislação que “eleve o patamar do setor” e retirar o apoio de associações comerciais que fazem lobby contra a legislação que promove a equidade social e manejo ambiental. Parabéns à Apple, Exelon e PG&E Corporation por terem se retirado da Câmara de Comércio dos EUA em 2009, devido a discordâncias sobre a política climática.

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À medida que muitos compromissos corporativos com a sustentabilidade se tornaram mais discretos, a necessidade de descarbonizar, lidar com a poluição plástica, preservar a biodiversidade, moderar o uso da água e lidar com a desigualdade se tornou mais urgente. A dura realidade é que, se as externalidades negativas não forem tributadas e o uso da natureza não for precificado adequadamente, os incentivos do sistema continuarão a pressionar as empresas a otimizarem o lucro em detrimento do planeta. E como as regras e incentivos do mercado não podem ser alterados por nenhuma empresa, há limites para o que a sustentabilidade corporativa voluntária pode entregar. O reconhecimento lúcido dessa realidade seria um subproduto positivo desse período de metas de sustentabilidade moderadas.

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Onze países da UE pressionam pela conclusão do acordo com o Mercosul, diz FT

Representantes liderados por Alemanha, Suécia e Portugal alertam para a crescente perda de influência da Europa na A. Latina; eles advertiram que outras potências ganham influência ainda maior com atrasos no acordo

Onze membros da União Europeia, liderados por Alemanha, Suécia e Portugal, lançaram uma nova iniciativa pela conclusão do acordo comercial com o Mercosul, que se encontra travado especialmente por exigências europeias de sustentabilidade no setor agrícola. Segundo reportagem do jornal Financial Times, representantes da UE assinaram uma carta conjunta em defesa do acordo.

Segundo a reportagem, um grupo de líderes interpartidários, incluindo Olaf Scholz, da Alemanha, Ulf Kristersson, da Suécia, e Luís Montenegro, de Portugal, enviou a carta à presidente da comissão, Ursula von der Leyen, instando-a a selar o acordo, que tem sofrido vários adiamentos desde 2019.

“Dado o contexto de crescentes tensões geopolíticas, é ainda mais essencial desenvolver alianças internacionais robustas”, escrevem os representantes na carta vista pelo FT, acrescentando que a “nossa credibilidade está em jogo”.

Eles alertam para a crescente perda de influência da Europa na América Latina – sem nomear a China – e apontam para seus “valores compartilhados” e “laços históricos”. “Sem a conclusão do acordo, outras potências ganhariam uma influência ainda mais forte nos mercados latino-americanos, tanto econômica quanto politicamente”.

Ele lembram que, nos últimos 10 anos, as empresas europeias perderam 15% de participação de mercado em média na região.”

A conclusão do acordo foi adiada por preocupações da UE com a Amazônia, com os governos exigindo um instrumento adicional que endureça os critérios de sustentabilidade.

Mas há resistências a resolver. O presidente francês Emmanuel Macron, continua se opondo ao acordo, pressionado por protestos de agricultores em grande escala, em parte irritados com o medo de importações de alimentos mais baratos do Mercosul. Além disso, grupo agrícola da UE Copa-Cogeca renovou nesta semana seu ataque ao acordo.

Mas mesmo com Irlanda e a Holanda com reservas, apenas a Áustria se juntou à França nessa oposição direta, e acredita-se que eles podem ser derrotados pela maioria dos 27 governos do bloco.

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Onze países da UE pressionam pela conclusão do acordo com o Mercosul, diz FT (infomoney.com.br)

 

 

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Petróleo fecha 4º pregão seguido de queda, com baixa de mais de 2% após dados dos EUA

Tendência baixista no preço da commodity permanece após a divulgação do payroll dos Estados Unidos

O petróleo fechou o quarto pregão consecutivo em queda, com o Brent registrando o menor nível desde dezembro de 2021 na mínima intraday, enquanto o WTI atingiu o menor nível desde junho de 2023. A tendência baixista no preço da commodity permanece após a divulgação do payroll dos Estados Unidos, que reforçou as expectativas de baixa demanda pelo óleo, seguindo a tendência chinesa.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,14% (US$ 1,48), a US$ 67,67 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 2,24% (US$ 1,63), a US$ 71,06 o barril.

Para a StoneX, os dados de payroll dos EUA sugerem uma desaceleração mais agressiva da economia americana e da demanda pelo petróleo que, somada à fraca demanda da China pela commodity, contribui para uma redução muito forte dos preços.

Segundo a Oxford Economics, diante da baixa demanda pelo óleo, as atividades petrolíferas na Arábia Saudita devem cair 5,4%, contra a previsão anterior de um declínio de 5% este ano, para atender às reduções voluntárias propostas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Ainda que a Opep+ tenha decidido adiar o aumento na produção e não prejudicar ainda mais o preço do óleo, a Capital Economics explica que as implicações imediatas do atraso são limitadas.

“Isso só restringirá a oferta marginalmente durante a maior parte de 2025”, menciona em relatório.

Petróleo fecha 4º pregão seguido de queda, com baixa de mais de 2% após dados dos EUA (infomoney.com.br)

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Balança tem superávit comercial de US$ 4,828 bi em agosto

Expectativas do mercado indicavam um saldo positivo de US$ 6,0 bilhões

O superávit comercial do Brasil somou US$ 4,828 bilhões em agosto, frustrando, pelo segundo mês consecutivo, as expectativas do mercado, que indicavam um saldo positivo de US$ 6,0 bilhões, segundo a mediana da pesquisa Projeções Broadcast. O intervalo das estimativas ia de um saldo positivo de US$ 4,60 bilhões a US$ 6,70 bilhões.

O saldo do mês foi 49,9% inferior ao observado em agosto de 2023, quando havia somado US$ 9,633 bilhões, mostram os números divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

As exportações brasileiras atingiram US$ 29,079 bilhões no mês passado, 6,5% a menos do que no mesmo período de 2023, quando foram de US$ 31,101 bilhões. Os embarques da agropecuária caíram 19,1% (-US$ 1,46 bilhões) e os da indústria extrativa recuaram 8,1% (-US$ 580 milhões), enquanto os da indústria de transformação cresceram 0,6% (US$ 100 milhões).

As importações, em contrapartida, somaram US$ 24,251 bilhões, um crescimento de 13% em relação a agosto do ano passado. Essa alta foi puxada pelo incremento de 12,5% em compras da indústria de transformação (US$ 2,47 bilhões), de 21,6% na indústria extrativa (US$ 250 milhões) e de 18,7% na agropecuária (US$ 70 milhões).

Na última semana de agosto, a balança teve saldo positivo de US$ 339,4 milhões, resultado de exportações de US$ 6,196 bilhões e importações de US$ 5,857 bilhões. O superávit comercial acumulado em 2024, até o oitavo mês, é de US$ 54,069 bilhões/Ton.

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Balança tem superávit comercial de US$ 4,828 bi em agosto (infomoney.com.br)

 

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