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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Negócios, Portos

Movimentação de cargas no Porto de Montevidéu cai 1% em 2024, aponta Inalog

A movimentação total de cargas no Porto de Montevidéu alcançou 15.629.355 toneladas no período de janeiro a dezembro de 2024, registrando uma queda de 1% em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Logística (Inalog), com base em dados da Administração Nacional de Portos.

A carga a granel somou 3.073.818 toneladas, uma redução de 9%, puxada principalmente pela queda nas importações de milho (99%), fertilizantes (34%) e carvão (23%). Por outro lado, a movimentação de carga geral cresceu 18%, atingindo 3.042.181 toneladas, impulsionada pelo aumento de 117% nos embarques de trigo. Já a carga conteinerizada apresentou retração de 4%.

O Inalog destacou que, no acumulado de 2024, os volumes de exportação de soja (+212%), trigo (+171%) e leite concentrado (+32%) cresceram na comparação anual. Em contrapartida, as exportações de arroz caíram 36%, malte de cevada recuou 7% e carne bovina congelada registrou queda de 3%. O setor madeireiro também apresentou redução geral de 18%, apesar dos aumentos nos embarques de compensado (+20%) e madeira serrada (+10%). Já as exportações de cavacos de madeira e toras brutas caíram 46% e 6%, respectivamente.

A movimentação de contêineres do comércio exterior uruguaio cresceu 4%, chegando a 440 mil TEUs. No entanto, o papel do Uruguai como hub regional de distribuição registrou queda de 4%, totalizando 675 mil TEUs, com uma redução de 3% nos contêineres cheios (535 mil TEUs) e de 6% nos contêineres vazios (140 mil TEUs).

No total, a movimentação de contêineres, considerando carga e descarga, somou 1.115.000 TEUs em 2024, uma leve queda de 1% em relação ao ano anterior. Além disso, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apontou que Montevidéu movimentou 1.125.290 TEUs no ano passado, ocupando a 20ª posição entre os 96 portos da América Latina.

Fonte: Portal Portuario
Puerto de Montevideo moviliza 1.115.000 TEU en 2024 – PortalPortuario

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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Investimento, Logística, Portos

Porto de Maceió receberá mais de R$ 150 milhões em investimentos até 2027

O Porto de Maceió anunciou um pacote de investimentos que serão operacionalizados até 2027.

Entre as ações estão a construção de uma nova sede, além de obras nas áreas de infraestrutura, segurança e logística portuária. O projeto deve receber mais de R$ 150 milhões em investimentos, entre recursos próprios e investimentos privados.

Em entrevista ao Movimento Econômico, o administrador do Porto de Maceió, Diogo Holanda, detalhou os projetos que devem posicionar o terminal portuário de Maceió entre um dos mais modernos da região, garantindo mais competitividade e capacidade operacional, tanto para operações de carga quanto para receber turistas que chegam à cidade nos cruzeiros.

Segundo Holanda, serão investidos R$ 30 milhões de recursos próprios para realizar a construção da nova sede administrativa do Porto, além de reformas no setor operacional, aquisição de 35 defensers, melhorias na segurança das instalações portuárias (ISPS Code), além de aquisição de nova balança.

“A nova sede terá 1.000 m² e tem uma perspectiva de estar flutuando. Ele foi desenvolvido pela arquiteta Humberta Farias e nossa previsão é que demore de 12 a 18 meses para ficar pronto. Todas as obras deixarão o Porto de Maceió muito mais competitivo, garantindo segurança interna e operacional, além de oferecer uma nova sede muito mais agregadora do ponto de vista administrativo”, disse Diogo Holanda.

Além dos recursos próprios, outros R$ 125 milhões em investimentos privados são previstos para realizar outras obras. Um deles é a requalificação da orla do Porto, que é executada pela Prefeitura de Maceió. Os recursos também garantirão obras de pavimentação interna, aquisição de guindastes, de Ship Loader, que é um equipamento utilizado para transportar de forma contínua materiais sólidos a granel, além de outras obras de recuperação.

“O Porto está investindo em modernização com o objetivo de impulsionar ainda mais o desenvolvimento de Alagoas e do Brasil e acredito que todos os investimentos realizados vão impactar de forma direta o setor”, afirmou Diogo Holanda.

Atividades turísticas e comerciais crescem no Porto

Nos últimos anos, o Porto de Maceió tem apresentado aumento nos números de movimentação, seja de passageiros ou de produtos comercializados. Entre 2021 e 2024 houve um crescimento de 25% na movimentação de cargas e no primeiro bimestre de 2025 o crescimento já chega a 22%. Açúcar, melaço de cana, minério de cobre e fertilizantes são alguns dos principais produtos exportados pelo terminal, colocando Alagoas na rota de exportação de gigantes da economia mundial, como China, Estados Unidos e países da Europa.

O turismo também tem papel importante na movimentação do Porto, com crescente aumento de turistas que desembarcam em Maceió. Na temporada 2022/2023, Maceió recebeu uma média de 75 mil turistas que desembarcaram na cidade durante as paradas das embarcações. Naquela temporada, oito navios fizeram 21 paradas, movimentando cerca de R$ 45,4 milhões na economia.

Já a temporada 2023/2024 teve um total de 10 embarcações, que fizeram 28 paradas em Maceió. A movimentação financeira saltou para R$ 80 milhões.

A atual temporada se encerra no mês de abril e receberá 14 cruzeiros que farão 33 paradas, movimentando valores perto dos R$ 100 milhões.

“Os números demonstram que estamos trabalhando para garantir que o Porto de Maceió seja mais ágil e competitivo, além é claro da importância para o turismo, com os cruzeiros que atracam em nossos terminais e de toda a movimentação cargueira, que contribui para a economia do nosso estado, conectando Alagoas com o mundo”, disse Diogo Holanda.

Porto alagoano deve se emancipar do RN ainda este ano

Outra novidade aguardada pela administração do terminal portuário alagoano é a votação no Senado do projeto de Lei que cria a Companhia Docas de Alagoas. O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e garante autonomia administrativo e financeira da Companhia de Docas do Rio Grande do Norte, pondo fim um impasse que dura décadas.

Segundo texto do projeto aprovado na Câmara dos Deputados, a nova companhia de personalidade jurídica de direito privado e sob a forma de sociedade anônima continua vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos.

Todos os ativos e passivos relacionados à administração do porto organizado de Maceió, incluídos o acervo técnico, o acervo bibliográfico e o acervo documental, serão transferidos à nova companhia.

Segundo o governo, o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que fosse resolvida a questão de autonomia financeira do porto de Maceió dentro da Codern.

“Nossa expectativa é que o texto seja votado no Senado nos próximos meses e ponha fim a essa celeuma que perdura desde a década de 90. Desde que assumimos a gestão do Porto essa foi uma de nossas prioridades”, afirmou Holanda.

Fonte: Movimento Econômico
Porto de Maceió receberá mais de R$ 150 milhões em investimentos até 2027

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Comércio Exterior, Gestão, Investimento, Notícias, Portos, Sustentabilidade

Megaterminal bilionário no Porto de Santos pode receber os maiores navios do mundo

A proposta para o Terminal de Contêineres (Tecon) Santos 10, que ficará na área STS10, a ser arrendada no cais do Saboó, ao lado do Parque Valongo, no Porto de Santos, prevê que a empresa vencedora construa no local a infraestrutura necessária para receber os maiores navios do mundo.

São embarcações da classe Triple E, com 400 metros de comprimento, por 59 de largura, 73 de altura, com capacidade para transportar até 18 mil TEU.

Conforme consta na minuta do contrato, entre os investimentos obrigatórios do concessionário está a construção de um cais de atracação compatível com esses navios gigantes, ainda inéditos em Santos. Atualmente o cais santista já recebe os da classe New Panamax (366 metros e 14 mil TEU), mas não com capacidade total devido à falta de estrutura e profundidade necessárias. No Tecon Santos 10, haverá exigência de extensão de cais suficiente para atracação simultânea de três navios da classe New Panamax e um da classe Panamax (294 metros e 5 mil TEU). A profundidade dragagem precisará ser de 17 metros.

Ainda conforme os documentos liberados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o cais do Tecon Santos 10 deverá ter dois berços de 823 metros até o quarto ano de contrato, um terceiro berço de 1,2 km até o sexto ano e o quarto berço, de 1,5 km, até o oitavo ano de arrendamento. O investimento estimado é no terminal é de R$ 5,6 bilhões para um contrato de 25 anos, que pode ser prorrogado.

O gráfico a seguir coloca em perspectiva as exportações e importações de contêineres entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024 no Porto de Santos. Essas informações vêm do DataLiner, um produto de inteligência da Datamar.

Exportações e Importações de Contêineres | Porto de Santos | Jan 2022 – Jan 2024 | TEUs

Mais infraestrutura

O arrendatário também terá que investir, até o final do oitavo ano de contrato, em um pátio de contêine-res e carga geral e vias de circulação para 3,5 milhões TEU/ano, além de novos pátios (retroárea) de, no mínimo, 130 mil metros quadrados (m²), drenagem, pavimentação, rede elétrica, iluminação e combate a incêndio. Também estão previstas vigas de rolamento para atender ao trânsito de transtêineres (guindastes para cargas).

A empresa que assumir o terminal terá, ainda, que construir um pátio regulador de tráfego, de 87,8 mil m2, a 50 km de distância do terminal, até o sexto ano de contrato e investir em área de recepção e expedição de caminhões até o oitavo ano. Essa área deverá conter gates automatizados e sistema de agendamento para evitar filas nas vias externas de acesso ao Porto.

Ramal ferroviário

A minuta de contrato do Tecon Santos 10, divulgada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), também prevê a implantação de um ramal ferroviário de conexão com o Porto, obra que poderá ser substituída pelo pagamento de outorga adicional de R$ 24,5 milhões à Autoridade Portuária de Santos (APS). O prazo para construir o ramal ou pagar o valor termina no oitavo ano de arrendamento.

Além disso, o arrendatário terá que, até o quarto ano de contrato, instalar um sistema de tratamento de água e outro sistema de subestação de energia, com fácil acesso para a Autoridade Portuária. A nova infraestrutura deverá suprir a demanda de iluminação pública no trecho da Avenida Engenheiro Augusto Barata, conhecida como Retão, no bairro da Alemoa.

Audiência pública virtual

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) realiza nesta terça (18), às 14h30, a audiência pública virtual sobre o arrendamento do Terminal de Contêineres (Tecon) Santos 10, na área do STS10, no Porto de Santos. A transmissão ao vivo será pelo canal da agência no YouTube.

Conceituado como um megaterminal, o ativo deverá ampliar a movimentação de contêineres do Porto de Santos em 50%. O leilão está previsto para acontecer entre outubro e dezembro deste ano.

A licitação será presencial e o maior valor de outorga será o critério de escolha da proposta mais vantajosa para o arrendamento da área de 621,9 mil metros quadrados (m2) no cais do Saboó, na Margem Direita do complexo portuário. O contrato estabelece investimentos obrigatórios e uma movimentação anual de 3,5 milhões de TEU (unidade de medida de um contêiner padrão).

“O empreendimento foi reestruturado recentemente pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Antaq e está desenhado para ser o maior terminal do Porto de Santos, consolidando-se como essencial para atender à demanda de movimentação e armazenagem de contêineres e carga geral no complexo portuário”, afirma o MPor, em nota.

Ajustes

O diretor da Graf Infra Consulting e professor de MBA de Gestão Portuária da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rodrigo Paiva afirma que são importantes alguns ajustes na modelagem disponibilizada para garantir a capacidade desejada e atendimento rápido aos navios.

“Um estudo de manobras será essencial para viabilizar a implantação do terminal versus expansões programadas de outros players. Será necessário garantir também um giro eficiente do pátio para se atingir a capacidade projetada”.

Consulta

O período de consulta pública continua aberto e se estenderá até as 23h59 do dia 24 de março exclusivamente por meio do formulário eletrônico disponível no site da Antaq.

As minutas jurídicas e documentos técnicos do Tecon Santos 10 estão disponíveis no link bit.ly/3ReoYvx.
Será permitido anexar imagens digitais, tais como mapas, plantas e fotos exclusivamente pelo e-mail anexo_audiencia022025@antaq.gov.br mediante identificação do contribuinte e no prazo estipulado.

Terminal de cruzeiros

O futuro concessionário do Tecon Santos 10 terá que arcar com um valor de outorga inicial de R$ 1,19 bilhão destinado a subsidiar a transferência do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, administrado pelo Concais, de Outeirinhos para o Valongo. O equipamento turístico para cruzeiros será instalado ao lado do STS10, na água, em frente ao Parque Valongo.

A Autoridade Portuária de Santos (APS) retomou em outubro esse projeto na água, que era a proposta inicial, apresentada em 2022, porque o Governo Federal decidiu fazer o leilão de todo o STS10 para contêineres, não sobrando espaço para o Concais em terra.

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Portos gaúchos registram aumento das movimentações no primeiro bimestre de 2025

O complexo portuário do Rio Grande do Sul encerrou o primeiro bimestre de 2025 com uma movimentação de 6.895.687 toneladas, um aumento de 19,11%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Em paralelo a isso, o Porto do Rio Grande e seu distrito industrial registraram 6.735.155 toneladas, a melhor movimentação dos últimos dez anos nos primeiros 60 dias do novo ano. Os granéis sólidos respondem por grande parte desse quantitativo, alcançando 57,1%. As cargas gerais são a segunda categoria mais movimentada e representam 35,1%. Já os granéis líquidos somam 7,1%. O número de navios e barcaças que circularam pelas três unidades também aumentou: Rio Grande recebeu no período 515 embarcações, Pelotas 65 e Porto Alegre outras 14.

No Porto do Rio Grande, o aumento de 24,32% nas movimentações foi puxado pela alta de cargas como milho (32.718,04%), sulfatos (715,91%), carnes (63,43%), fosfatos (50,93%), soja em grão (36,57%) e celulose (16,97%). Quanto à movimentação de contêineres, a variação positiva foi de 38,54%, passando de 111.501 TEUs, em 2024, para 154.479 TEUs, em 2025.

O gráfico abaixo revela quais foram as principais cargas de exportação e importação do Porto do Rio Grande nos doze meses de 2024, de acordo com dados do DataLiner. Clique no link abaixo para solicitar uma demonstração.

Principais Cargas em Contêineres do Porto do Rio Grande | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Em relação à origem das importações, a China é o país que lidera o ranking no período entre janeiro e fevereiro, com 339.240 toneladas. Na sequência aparecem a Argentina (307.207t), os Estados Unidos (71.760t), o Marrocos (71.001t) e o Uruguai (67.204t), nesta ordem. Já as exportações tiveram como destino o Vietnã (642.316t), a China (559.512t), a Indonésia (341.636t), a Arábia Saudita (335.906t) e os Estados Unidos (167.342t), respectivamente.

No Porto de Pelotas, a movimentação total do período foi de 123.130 toneladas. As toras de madeira seguem respondendo pela maioria das operações, alcançando 112.113 toneladas. Já o clínquer, que é o cimento em sua fase bruta de fabricação, registrou 11.017 toneladas.

No Porto de Porto Alegre, as movimentações somaram 37.402 toneladas. Os insumos para a produção de fertilizantes são as principais cargas da unidade e somaram no período 21.352 toneladas. Na sequência aparece o trigo (10.743t), o sal (5.302t) e o clínquer (5t).

FONTE: Datamar News
Portos gaúchos registram aumento das movimentações no primeiro bimestre de 2025 – DatamarNews

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ANTAQ inicia Pesquisa de Satisfação de Usuários dos Portos e da Navegação de Cabotagem

As informações, que vão subsidiar a pesquisa, serão coletadas durante o mês de março

 A ANTAQ vai começar a elaboração da Pesquisa de Satisfação dos Usuários dos Portos e da Pesquisa de Satisfação dos Usuários da Navegação de Cabotagem voltado para quem movimenta ou transporta contêineres.

A coleta de dados, que vai subsidiar os dois estudos, será realizada remotamente, por telefone ou formulário eletrônico ao longo do mês de março. A Agência vai encaminhar, por e-mail, o token que deverá ser informado durante o preenchimento do questionário eletrônico ou durante a entrevista por telefone.

No entanto, como a ANTAQ contratou o Instituto Matriz Ltda. para executar a pesquisa, algumas das comunicações podem ser enviadas pela empresa.

Adequação de serviço

O objetivo principal das pesquisas é criar indicadores para avaliar a satisfação e a adequação dos serviços prestados nas instalações portuárias especializadas na movimentação de contêineres, bem como dos usuários dos serviços de transportes aquaviários de navegação de cabotagem de contêineres. 

O foco nas cargas conteinerizadas acontece devido ao crescimento expressivo de 20% na movimentação desse tipo de carga no último ano, atingindo um recorde; e porque quase todos os tipos de cargas são transportados por contêineres, especialmente aquelas de maior valor agregado.

Os resultados encontrados vão servir de base para o desenvolvimento de projetos, estudos, planos e políticas, além de estabelecer estratégias de ações fiscalizatórias e normativas que promovam o aprimoramento do ambiente de negócios e a melhoria dos serviços prestados pelos portos nacionais e pela navegação de cabotagem regulados pela Agência.

Para o êxito das pesquisas, é de suma importância que as respostas fornecidas pelo usuário estejam rigorosamente relacionadas às operações da empresa no que tange ao uso dos serviços de transportes aquaviários em questão.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Gerência Especial de Estudos (GEE) da ANTAQ pelo telefone (61) 2029-6764 ou pelo e-mail .

FONTE: ANTAQ.gov
ANTAQ inicia Pesquisa de Satisfação de Usuários dos Portos e da Navegação de Cabotagem — Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

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Grupo liderado por BlackRock comprará portos no Canal do Panamá, alvo de Trump

Um grupo de investimentos liderado pela BlackRock, uma gestora americana de ativos, concordou em comprar dois portos no Panamá que são de propriedade de uma empresa de Hong Kong e que se tornaram alvo de tensões entre o Panamá e o governo Trump.

A BlackRock comprará os portos, que ficam em cada extremidade do Canal do Panamá, e mais de 40 outros do conglomerado de Hong Kong CK Hutchison por cerca de US$ 19 bilhões (R$ 112 bilhões).

As conversas entre o consórcio liderado pela BlackRock e executivos da CK Hutchinson, de propriedade da família Li, uma das mais ricas da Ásia, começaram há algumas semanas, de acordo com uma pessoa familiarizada com as discussões.

Navio cruza o Canal do Panamá, alvo de críticas por Donald Trump, que quer retomar empreendimento Foto: Federico Rios/NYT

A família Li acreditava estar sob pressão política para sair do negócio de portos, particularmente de suas participações no Canal do Panamá, disse a pessoa. O presidente Trump tem sugerido, sem evidências, que os chineses estão influenciando a operação do canal por meio dos portos de propriedade da CK Hutchison.

O Canal do Panamá fornece um atalho crucial, conectando os oceanos Pacífico e Atlântico, para navios viajando entre a Ásia e os Estados Unidos. Os navios não precisam parar nos portos do Panamá para atravessar o canal.

Trump disse frequentemente que quer que os Estados Unidos retomem o controle da hidrovia, que cedeu ao Panamá em 2000.

A CK Hutchison opera os Portos de Balboa e Cristóbal desde 1997, quando o Panamá concedeu à empresa uma concessão de 25 anos. A concessão foi renovada por mais 25 anos em 2021.

Nos últimos dias, executivos da BlackRock, incluindo Laurence D. Fink, seu executivo-chefe, e um membro do conselho, Adebayo Ogunlesi, informaram Trump, o Secretário do Tesouro Scott Bessent, o Secretário de Estado Marco Rubio e outros sobre os detelhes do negócio, de acordo com duas pessoas envolvidas no acordo. O governo apoiou o acordo, acrescentaram.

A família Li também buscou especificamente um comprador americano, disse uma das pessoas informadas sobre as discussões. Houve três outras propostas para o negócio, disse outra pessoa familiarizada com o negócio.

Frank Sixt, codiretor administrativo da CK Hutchison, disse em um comunicado que o acordo era “puramente comercial por natureza e totalmente independente de notícias políticas recentes sobre os portos do Panamá”.

Este é o maior acordo de infraestrutura da BlackRock já feito. A operação está sendo feita por meio de um fundo administrado pela Global Infrastructure Partners, uma empresa de infraestrutura que ela comprou no ano passado, e com a Terminal Investment Limited, que opera portos atendidos pela maior empresa de transporte marítimo do mundo, a Mediterranean Shipping.

“Esses portos de classe mundial facilitam o crescimento global”, disse Fink em uma declaração sobre o acordo.

O acordo se soma ao portfólio de portos da Terminal Investment Limited na Europa e América Latina e, além de operar portos no Canal do Panamá, os compradores estavam particularmente interessados ??nos portos da CK Hutchison na Ásia.

A CK Hutchison faz parte do conglomerado fundado por Li Ka-shing, que foi o homem mais rico de Hong Kong em um ponto. Li se aposentou em 2018 e entregou o controle ao seu filho Victor Li. Os portos são apenas uma parte do conglomerado mais amplo que inclui redes de varejo, redes de telecomunicações e empresas de energia.

Trump também criticou as taxas que o Canal do Panamá cobra das empresas de navegação cada vez que elas passam por lá. As taxas aumentaram nos últimos anos, mas a agência panamenha que administra o canal disse que secas, investimentos em melhorias e a grande demanda estão entre os motivos dos aumentos.

A concessão de portos outorgada à CK Hutchinson em 2021 recentemente foi alvo de uma contestação legal no Panamá, que alegou que a concessão era inconstitucional. Norman Castro, um dos dois advogados que apresentaram a contestação, disse em um e-mail que a equipe jurídica estava agindo em caráter pessoal.

FONTE: Estadão
Grupo liderado por BlackRock comprará portos no Canal do Panamá, alvo de Trump – Estadão

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Problemas no escoamento de cargas pelos portos mobiliza indústria em busca de soluções

CNI reuniu usuários de transportes marítimos e Antaq para debater dificuldades da indústria para a exportação de cargas industriais, que vêm causando prejuízos aos setores

Cancelamentos de rotas, atrasos nos navios, omissão de escalas e filas excessivas são alguns dos muitos problemas enfrentados pela indústria para escoar cargas nos portos brasileiros. Esses transtornos têm causado enormes prejuízos para o setor produtivo nacional.

Nos últimos meses de 2024 e neste começo de ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem sido procurada por uma série de entidades representantes de setores industriais, com relatos de problemas nos portos e no transporte marítimo.

Para se ter ideia do tamanho do problema, 71% dos navios de contêineres que transportaram café tiveram atrasos ou mudanças de escalas com impacto nas exportações do produto, em dezembro do ano passado. Isso corresponde a 206 de 290 porta-contêineres, segundo dados do Boletim Detention Zero (DTZ).

O diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, ressalta que os portos são o principal elo da cadeia logística da indústria nacional, respondendo por 96% das mercadorias exportadas pelo Brasil em toneladas.

“A movimentação de cargas em contêineres chegou a 13,9 milhões de TEUs em 2024, o dobro da registrada em 2010. Esse tipo de carga exerce um papel relevante para a economia de um país, especialmente por incluir produtos manufaturados e de maior valor agregado. É o caso das exportações de carnes refrigeradas, produtos de madeira e celulose, café e produtos químicos”, destaca Muniz.

Problemas no escoamento de cargas pelos portos mobiliza indústria  em busca de soluções

De acordo com Ramon Cunha, de forma geral, a situação para exportação de produtos em contêineres piorou muito no país desde o segundo semestre do ano passado.

“A indústria exportadora tem uma previsão de que o navio vai buscar a carga, mas o transportador por algum motivo cancela, informando com tempo insuficiente para o empresário se programar. Outro problema é o atraso e omissão da escala pelo transportador, passando direto pelo porto onde está a carga, o que, além do prejuízo pelo adiamento no transporte da carga, resulta em cobranças indevidas por tempo adicional de uso do contêiner”, detalha o especialista da CNI.

A CNI apresentou em reunião neste mês de fevereiro as principais reclamações e demandas dos embarcadores industriais à Antaq. A reunião técnica contou com a participação virtual do superintendente de Regulação da Agência, José Renato Fialho, e mais de 20 representantes de associações, federações das indústrias e empresas.

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Greve de auditores fiscais deixa cargas sem liberação do porto de Santos (SP)

Em todo Brasil, 200 mil remessas estão paradas em portos e aeroportos

A paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal tem causado prejuízos milionários em portos e aeroportos de todo o Brasil.

Mais de 200 mil remessas estão paradas em todo o território nacional. Em Santos (SP), contêineres se acumulam, gerando perdas significativas.

De acordo com Hugo Cesar Evangelista, diretor do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, em condições normais, as cargas são liberadas em um prazo de 3 a 7 dias. Com a paralisação, o prazo médio agora é de 35 a 40 dias.

A categoria está em greve há 15 dias e a reivindicação é de reajuste salarial de 19%. Procurado, o Ministério da Fazenda informou que não comentará sobre a paralisação.

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4ª AGO CONCENI debate desafios e oportunidades do Comércio Exterior em Santa Catarina 

Lideranças e empresas do comércio exterior participaram de visitas técnicas, debates e networking nos portos de São Francisco do Sul e Itapoá. 

A 4ª Assembleia Geral Ordinária do Conselho Estadual dos Núcleos de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (CONCENI) reuniu cerca de 50 participantes no dia 17 de fevereiro para um dia de imersão e troca de conhecimento em São Francisco do Sul e Itapoá. Pela primeira vez, o evento foi aberto ao público, ampliando o alcance das discussões e proporcionando uma experiência enriquecedora para os interessados no setor. 

Com uma programação intensa, a assembleia contou com visitas técnicas ao Porto de São Francisco do Sul/SCPAR e ao Porto de Itapoá, dois dos principais pontos estratégicos para o comércio exterior no Sul do Brasil. Os participantes puderam acompanhar de perto as operações logísticas e os avanços na infraestrutura portuária, essenciais para o desenvolvimento econômico da região. 

Outro destaque foi a presença de representantes de órgãos reguladores fundamentais para o setor, como a ANVISA, o MAPA e a Receita Federal. Suas participações trouxeram esclarecimentos sobre regulamentações e desafios enfrentados pelas empresas de comércio exterior, contribuindo para um debate produtivo e alinhado com as demandas do mercado. 

O evento também proporcionou momentos de networking e integração entre os participantes, fortalecendo a conexão entre empresários, representantes institucionais e especialistas da área. O almoço de confraternização consolidou essa interação, reforçando a importância da colaboração para o crescimento do setor. 

O encontro foi realizada com o apoio da ACISFS – Associação Empresarial de São Francisco do Sul, por meio do Núcleo de ComExLog, da FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, através do Programa Empreender, SEBRAE, Porto de São Francisco do Sul/SCPAR e Porto de Itapoá. A 4ª AGO CONCENI se consolidou como um marco, promovendo conhecimento, conexões estratégicas e avanços nas discussões sobre o setor. 

O CONCENI 

O Conselho Estadual dos Núcleos de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (CONCENI) foi criado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) com o objetivo de unir os esforços dos 14 Núcleos de Comércio Exterior da entidade, que conectam mais de 320 empresas. Sua formação contou com a participação de empresários, representantes do governo estadual e do setor portuário, buscando atender às demandas do comércio exterior em Santa Catarina.  

O CONCENI reforça a vocação exportadora do estado, especialmente para pequenas e microempresas, integrando infraestrutura logística, portos e setor público. Além disso, faz parte do Programa Empreender, que visa aumentar a competitividade empresarial por meio de estratégias nos Núcleos Empresariais, aproveitando a posição privilegiada de Santa Catarina no cenário internacional, com importantes portos e infraestrutura aeroportuária. 

Entre os objetivos do CONCENI estão a promoção e facilitação de negócios internacionais; trazer à tona discussões sobre problemas e desafios, além da cocriação de políticas públicas para o setor.  

A próxima assembleia do CONCENI está marcado para o dia 16 de abril.  

 

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Eletrobras e Antaq firmam acordo para descarbonização de portos e terminais

 Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) firmaram uma parceria voltada para a descarbonização das operações em portos e terminais.

A empresa e a agência assinaram um protocolo de intenções durante o lançamento do inventário de emissões de gases de efeito estufa pelo setor aquaviário, em Brasília.

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O acordo envolve o levantamento de portos e terminais aptos para migrar ao mercado livre, no qual é possível escolher o fornecedor da eletricidade e estabelecer as condições contratuais, com a compra de energia renovável. O protocolo também pretende apoiar operadores aquaviários no abatimento das emissões de gases de efeito estufa por consumo em 2024, via emissão de certificados de energia renovável (I-Rec).

A parceria inclui também o levantamento do potencial para aplicação de soluções em eletrificação, como o On-Shore Power Supply (OPS), ou a eletrificação de quipamentos portuários, para que navios atracados possam ser atendidos pela rede elétrica local, no lugar da queima de combustíveis fósseis.

Fonte: Valor
Eletrobras e Antaq firmam acordo para descarbonização de portos e terminais | Empresas | Valor Econômico

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