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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Informação, Logística, Mercado Internacional

Ministério da Agricultura e Pecuária e Governo Federal trabalham para trazer mais oportunidades ao setor do algodão, diz Fávaro em Fortaleza

Ministro participou do 14º Congresso Brasileiro do Algodão. Na ocasião, foi assinado um termo de reconhecimento do Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que favorece a tomada de crédito pelos produtores rurais

Nesta terça-feira (3), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão, em Fortaleza (CE). Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e com o tema “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional”, o evento destacou o papel crucial do Brasil no mercado global, discutindo as tendências e desafios que moldarão o futuro do setor nos próximos anos.

Durante o evento, o ministro enfatizou o compromisso do governo em impulsionar o setor. “O presidente Lula é comprometido com as boas relações diplomáticas, o que gera muitas oportunidades. Com isso, tivemos um recorde absoluto na abertura de mercados, com 181 novos mercados abertos para os produtos da agropecuária brasileira em 58 destinos, desde o início de 2023”, reforçou Fávaro. “Entre eles, foi aberto o mercado do Egito para o algodão brasileiro, algo muito aguardado por nossos produtores. Todos conhecem o prestígio do algodão egípcio; ao vendermos para eles, passamos a ter o mesmo reconhecimento”, completou.

Fávaro também lembrou que, em maio deste ano, o Brasil se tornou o maior exportador de algodão do mundo. Ele destacou que, além das boas relações comerciais, o resultado se deve ao compromisso sanitário do Brasil e à dedicação dos produtores. “Nos tornamos o maior exportador de algodão, fruto do trabalho e competência dos produtores brasileiros. O governo está empenhado em garantir cada vez mais oportunidades para o setor. Temos uma régua sanitária muito elevada, o que nos permite acessar mercados mais exigentes”, afirmou.

RECONHECIMENTO

Durante o evento, o ministro Carlos Fávaro e o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, assinaram o termo de reconhecimento do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR).

“Este certificado que assinamos proporciona reconhecimento público. Todos os produtores com o certificado ABR terão um desconto de meio por cento nas taxas de juros do Plano Safra. É o reconhecimento pelo trabalho realizado por vocês”, explicou Fávaro.

EXPORTAÇÕES

O Brasil é o maior exportador mundial e o terceiro maior produtor mundial de algodão. Nos primeiros sete meses deste ano, as exportações de algodão alcançaram US$ 3,13 bilhões, totalizando 1,6 milhões de toneladas, um aumento de 190% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais destinos foram China (US$ 1,17 bilhão), Vietnã (US$ 534 milhões) e Bangladesh (US$ 373 milhões). Em 2023, o total comercializado foi de US$ 3,33 bilhões, correspondendo a 1,6 milhões de toneladas.

Informações à imprensa
Imprensa@agro.gov.br

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Informação, Logística, Mercado Internacional

Rafael Dubeux detalha plano que orienta ações do Brasil diante da crise climática global

Secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda participou do Fórum Nordeste na segunda-feira (2/9), em Recife

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rodutividade, sustentabilidade e justiça social. Esses são os três grandes objetivos do Ministério da Fazenda com o Plano de Transformação de Ecológica, detalhado pelo secretário-executivo adjunto da pasta, Rafael Dubeux, durante sua participação, na segunda-feira (2/9), em Recife, em um dos painéis do Fórum Nordeste, cujo tema em 2024 é “Desafios e oportunidades nos setores de biocombustíveis e energias limpas”.

“O Ministério da Fazenda vem trabalhando nesse assunto porque essa não é uma agenda puramente ambiental, é uma agenda de desenvolvimento econômico”, disse Dubeux. “São oportunidades novas que estão colocadas para o Brasil, para que sejam tratadas, diante da crise climática global, não como um custo para a economia brasileira, mas como uma oportunidade”, acrescentou. Segundo Dubeux, ao desenhar as medidas regulatórias adequadas, o Brasil consegue não apenas contribuir globalmente para a redução dos gases de efeito estufa, mas também gerar renda e emprego de qualidade no país.

O plano – ressaltou Dubeux – estabelece uma diretriz de desenvolvimento, orientando a reformulação do modelo tradicional de desenvolvimento do Brasil, “historicamente extrativo, sem agregação de valor, que prejudica o meio ambiente e que promoveu muita desigualdade”. Conforme o secretário, o que o governo busca agora é o inverso:  um plano que estimule o adensamento tecnológico e os ganhos de produtividade da economia brasileira, e não a exportação de bens sem agregação de valor; que incentive uma nova relação com o meio ambiente, em vez de um modelo de crescimento nocivo aos biomas brasileiros; e que propicie a distribuição mais justa da renda.

Seis eixos

Dubeux detalhou a estrutura do plano, formada por seis eixos: finanças sustentáveis; adensamento tecnológico; bioeconomia e sistemas agroalimentares; transição energética; economia circular; e nova infraestrutura verde e adaptação. Para a busca dos objetivos traçados, o Ministério da Fazenda definiu um conjunto de instrumentos de natureza financeira, administrativa, fiscal, creditícia e regulatória.

O primeiro eixo tem como base a canalização de recursos públicos e privados na direção de atividades de menor impacto ambiental. Entre as ações nesse âmbito estão a emissão de títulos soberanos sustentáveis, criação do mercado regulado de carbono e taxonomia sustentável.

O adensamento tecnológico envolve  o desafio de redesenhar ferramentas para a geração de emprego e renda. Compras públicas para inovação e integração entre universidades e empresas são algumas das iniciativas em destaque.

O terceiro eixo, da bioeconomia, trata, em essência, da adaptação a circunstâncias brasileiras. No país, diferentemente do que ocorre na Europa, por exemplo, as emissões de gases do efeito estufa têm como principal causa o desmatamento, com o agronegócio na sequência e,  em terceiro lugar, o setor de energia. Dubeux assinalou que o desmatamento vem sendo reduzido de forma expressiva no Brasil. “É preciso criar alternativas de emprego e renda, com a floresta em pé”. Entre os instrumentos voltados para isso, nos diferentes biomas, estão concessões florestais e ajustes no Plano Safra para contemplar critérios de sustentabilidade.

A transição energética é a pauta mais tradicional da mudança do clima e, para o Brasil – destacou o secretário –,  existem oportunidades com biocombustíveis e etanol e com novos mercados que se abrem.

Já o eixo da economia circular trata da saída do modelo linear, com muita extração de recursos naturais, manufatura, uso e descarte que geram demanda por novos recursos naturais e produção de resíduos em larga escala. “Em vez desse modelo linear vamos caminhar para um modelo circular, em que os produtos são reutilizados, remanufaturados e reciclados, de maneira que possamos mantê-los dentro da cadeia produtiva”.

O sexto eixo, relacionado à adaptação à mudança do clima, tem na mitigação uma tentativa de se evitar que ela seja catastrófica, uma vez que, em determinada medida, “já está contratada”, segundo pontuou Dubeux. “O que ocorreu no Rio Grande do Sul nos mostra a gravidade do problema. As secas pelas quais o Brasil vem passando, a maior seca da História, mostra a dimensão do desafio que está pela frente”.

Três Poderes

Em 22 de agosto foi lançado o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do estado Brasileiro, elevando o compromisso da Transformação Ecológica a um novo patamar histórico. A iniciativa representa o compromisso entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de atuar, de maneira harmoniosa e integrada, pela promoção da transformação ecológica, a partir de medidas legislativas, administrativas e judiciais.

“O pacto que estamos firmando hoje simboliza a determinação de cada um de nós no enfrentamento dos maiores desafios do nosso tempo, com a profundidade e a urgência que a crise climática exige”, afirmou o presidente Lula no lançamento do pacto.

Finanças, Impostos e Gestão Pública
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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Mulheres, Negócios, Networking

Confac define representantes privados para o Subcomitê de Cooperação

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (2/9) Resolução com os representantes do setor privado selecionados para participarem do Subcomitê de Cooperação do Comitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac). Eles irão atuar como convidados permanentes, sem direito a voto, nos termos da Resolução Gecex nº 567, de 19 de fevereiro de 2024.

O Confac tem como objetivo promover a facilitação das operações de importação e exportação no Brasil, buscando uma abordagem harmonizada e eficiente no comércio internacional. Compõem o comitê: I – o Subcomitê-Executivo; II – o Subcomitê de Cooperação; e III – as Comissões Locais de Facilitação do Comércio.

Ao Subcomitê de Cooperação cabe identificar pontos de ineficiência nos trâmites processuais, procedimentos, formalidades, exigências ou controles relativos ao comércio exterior de bens e serviços, buscando soluções e formulando propostas e recomendações.

A Secretaria Executiva do Confac promoveu ampla divulgação do processo seletivo, recebendo mais de 70 candidaturas compromissadas com a facilitação do comércio e a racionalização dos processos de comércio exterior.

Para preencher as 10 vagas previstas, a escolha se deu com base em critérios de experiência, representatividade institucional e busca por equidade em termos de gênero, raça e região do País. São elas:

  • American Chamber of Commerce for Brazil – AmCham;
  • Associação Brasileira de Operadores Logísticos;
  • Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados – Abtra;
  • Associação das Empresas Usuárias de Recof e Oea – AER;
  • Associação de Mulheres Especializadas em Comércio Exterior – Amecomex;
  • Confederação Nacional da Indústria – CNI;
  • Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras – CECIEx;
  • Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros – Feaduaneiros;
  • Instituto Aliança Procomex – Procomex; e
  • Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo – Sindasp.

As reuniões do Subcomitê podem ocorrer de forma presencial ou remota. Quando presencial, não há previsão de custeio de deslocamentos para Brasília. Além disso, a participação é considerada uma prestação de serviço público não remunerada, conforme estabelecido pelo Decreto nº 11.717, de 28 de setembro de 2023.

Confira AQUI a integra da Resolução Confac nº 1.

Sobre o CONFAC

O Confac é órgão integrante da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido e secretariado conjuntamente pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e pela Secretaria Especial da Receita Federal, do Ministério da Fazenda. Dentre as suas competências, está a de orientar e apoiar a elaboração de normas para facilitação do comércio exterior, bem como supervisionar a implementação de programas de simplificação e racionalização.

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MDIC consolida normas de exportação em portaria única

Normativo da Secex unifica 30 atos; medida facilita operações e aumenta a competitividade das empresas

 

Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (29/8) portaria da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) que consolida e aprimora, em apenas um normativo, os 30 atos que regulavam os processos administrativos de exportação no Brasil.

No ano passado, portaria similar já havia feito o mesmo para as importações, e o próximo passo, segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, é a consolidação de um instrumento único para os dois tipos de operação, simplificando e organizando o corpo de normas da Secex.

“Medidas como essa reforçam o compromisso do governo com a gestão eficiente do estoque regulatório, visando sempre a facilitar as operações e a aumentar a competitividade das empresas brasileiras”, destaca Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC.

Com a publicação de hoje, ficam revogados todos os demais atos sobre o tema, inclusive a Portaria 23/2011, que por mais de 10 anos foi a principal referência normativa sobre as operações de comércio exterior.

A medida segue orientações de boas práticas regulatórias e representa uma nova fase no processo de consolidação das normas sobre operações de comércio exterior, particularmente aquelas sobre licenciamentos e regras de origem. “A consolidação busca oferecer um acesso simplificado aos operadores, promovendo regulamentação mais eficiente, transparente e segura”, diz Tatiana.

Atualização

A normativa publicada hoje atualiza a Portaria Secex 19/2019, que estabeleceu a obrigatoriedade de emissão de licenças e autorizações para exportação pelos órgãos intervenientes por meio do Portal Único de Comércio Exterior. A atualização aperfeiçoa as regras e melhorar a eficiência administrativa.

Já a portaria 249/2023, relativa a importações, regulamentou a Licença Flex, reforçou o combate a fraudes, ao autorizar investigações sobre irregularidades, e implementou o uso obrigatório do Certificado de Origem Digital nas exportações para a Colômbia, substituindo o certificado em papel.

“Essas duas portarias constituem pilares normativos de um marco regulatório que busca atender o duplo objetivo de simplificar e ao mesmo tempo garantir a integridade do comércio exterior brasileiro”, finaliza a secretária.

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Empresa é multada em R$ 217 mil por comercializar dados do Siscomex

Numa ação de combate a atos ilícitos praticados contra a Administração Pública, a Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou multa de R$ 217.836,42 (duzentos e dezessete mil, oitocentos e trinta e seis reais e quarenta e dois centavos) à Vicunha Serviços Ltda, por participação em um esquema de comercialização de dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e venda a empresas envolvidas em atividades de exportação ou importação.

A punição é decorrente de um processo administrativo aberto pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) a partir da Operação Spy da Polícia Federal, que revelou a irregularidade.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 15/8, foi resultado de um pedido da empresa aceito pela CGU, conforme previsto na Portaria Normativa CGU nº. 19/2022. No julgamento antecipado, as empresas concordam em cumprir as obrigações impostas, demonstrando compromisso com a colaboração com o Estado.

A sanção aplicada é baseada na Lei Anticorrupção e reforça o comprometimento do MDIC com a promoção da integridade pública e a necessidade das empresas em evitar práticas contrárias à legislação e à moral administrativa.

A Lei Anticorrupção protege o direito de todos os cidadãos e busca desencorajar práticas negativas e incentivar ações positivas por parte das empresas, reconhecendo que estas desempenham um papel fundamental na disseminação de boas práticas e no debate sobre a corrupção.

A Controladoria-Geral da União mantém o canal Fala.BR para o recebimento de denúncias. Informações sobre irregularidades devem ser enviadas por formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima. Para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.

Leia também: CGU sanciona sete empresas por infrações à Lei Anticorrupção e à Lei de Licitações

Empresa é multada em R$ 217 mil por comercializar dados do Siscomex — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS

Na Rússia, ministros da Indústria do bloco assinaram declaração conjunta reafirmando o compromisso com o trabalho conjunto pelo desenvolvimento industrial, sustentável e inclusivo


Durante a 8ª Reunião de Ministros da Indústria do BRICS, em Nizhniy Novgorod, na Rússia, nesta sexta-feira (16), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, ressaltou a importância da cooperação multilateral para o fortalecimento dos interesses do Sul Global e o enfrentamento dos desafios econômicos e tecnológicos contemporâneos.

Representando o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o secretário enfatizou a necessidade de se buscar novos arranjos de integração produtiva que permitam maior resiliência nas cadeias de suprimentos. Para ele, a Indústria 4.0 deve ser um fator de inclusão tecnológica e de promoção da sustentabilidade ambiental e social.

“No momento em que nos preparamos para a inserção de novas tecnologias e de inovações que irão revolucionar os processos produtivos, muitos países tendem a ficar excluídos das cadeias de suprimentos, aprofundando as suas vulnerabilidades e dependências. Por isso, sobretudo neste foro, assim como no G20, o Brasil quer debater a celebração de novos arranjos de integração produtiva e a integração da indústria, com a facilitação de investimentos bilaterais e o comércio recíproco”, ressaltou Márcio Rosa.

Participaram do encontro anual dos Ministérios da Indústria do BRICS representantes do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Juntos, os países do bloco representam cerca de 45% da população mundial e respondem por quase um terço do PIB mundial.

Nova Indústria Brasil

Em um cenário global em que ressurgem as políticas industriais protecionistas e barreiras comerciais, o secretário Márcio Elias Rosa ressaltou que a Nova Indústria Brasil é pautada pela abertura e cooperação com parceiros comerciais, buscando superar barreiras ao mesmo tempo em que se baseia nas vantagens competitivas do Brasil, como sua matriz energética sustentável. “A neoindustrialização defendida pelo Presidente Lula não quer impor barreiras ou promover o isolamento. Ao contrário, é baseada na proximidade com nossos parceiros comerciais e no respeito a todos os princípios do direito internacional e concorrencial”, destacou.

“O potencial ilimitado de nossas economias deve ser melhor explorado, para que possamos elevar continuamente a qualidade de vida dos nossos povos a novos patamares de oportunidades e para que as transformações que se apresentam nos dias de hoje, Inteligência Artificial, a digitalização, possam ser acessíveis a todas as Nações”, concluiu o secretário executivo do MDIC.

Declaração conjunta

Após a reunião, os representantes dos Ministérios da Indústria do BRICS aprovaram, em declaração conjunta, a criação de sete grupos de trabalho, sugeridos pelo grupo consultivo PartNIR. Eles vão debater soluções para indústria química; mineração e metais; transformação digital da indústria; micro e pequenas empresas; manufatura inteligente e robótica; indústria fotovoltaica; e medicamentos e farmacêutico.

Além disso, os países se comprometeram a cooperar e continuar a discussão de temas estratégicos para o desenvolvimento de políticas industriais, implementando a Agenda 2030 da ONU, como estratégias de nova industrialização; desenvolvimento industrial verde; cadeias industriais e de suprimentos; capacidade de inovação; tecnologias digitais; micro e pequenas empresas; e ambiente favorável para o desenvolvimento industrial.

Ainda na declaração conjunta, os ministros concordaram em lançar o Centro de Competências Industriais, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Mas, para isso, será necessário dar continuidade nos debates sobre o instrumento, que vai estimular o desenvolvimento de habilidades da indústria 4.0 entre os países do BRICS.

Encontros bilaterais

Fortalecendo o diálogo, após a reunião dos ministros da Indústrias, o secretário executivo Márcio Elias Rosa realizou encontros bilaterais com governador de Nizhny Novgorod da Rússia, Gleb Nikitin; com o ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Anton Alikhanov; vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Xi Guobin; ministro da Indústria da Etiópia, Melaku Alebel; subsecretário de Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, Omar AlSuwaidi; e o vice-diretor geral e diretor-gerente do diretório de cooperação técnica e desenvolvimento industrial sustentável, Ciyong Zou.

As reuniões dos ministros da Indústria antecedem a reunião de cúpula do BRICS, que será realizada entre 22 e 24 de outubro, encerrando a presidência de turno russa do Bloco, com foco no fortalecimento do multilateralismo para o desenvolvimento global e a segurança. Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do BRICS.

Empresa, Indústria e Comércio

Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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MDIC e ApexBrasil promovem missão inédita de empreendedoras ao Chile

A missão Jornada Exportadora oferecerá às empreendedoras uma imersão no mercado chileno, com seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios. Objetivo é conectar as empreendedoras a potenciais compradores e parceiros locais.

Um grupo de 16 empreendedoras brasileiras que lideram negócios com foco em cosméticos e moda, embarca em uma missão inédita e exclusivamente feminina ao Chile, entre os dias 5 e 7 de agosto, para participar de uma série de atividades, que incluem rodadas de negócios. A Jornada Exportadora: Edição Chile, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela ApexBrasil, visa fortalecer o empreendedorismo feminino e impulsionar as exportações brasileiras.

A iniciativa beneficiará participantes da segunda edição do programa Elas Exportam, concluído em junho passado, e outras empreendedoras que se candidataram. O programa, também coordenado pelo MDIC e pela ApexBrasil, oferece ferramentas e apoio para que mulheres empreendedoras ampliem seus negócios, conectando lideranças femininas experientes, que atuam como mentoras, a mulheres que estão iniciando sua jornada no comércio exterior, as mentoradas.

“O MDIC vem trabalhando para que mais mulheres se beneficiem do comércio exterior. Com o Elas Exportam, buscamos capacitar as empreendedoras brasileiras para que possam enfrentar com mais segurança os desafios do mercado internacional. Esta missão ao Chile oferece uma oportunidade para aprofundar o conhecimento das empresárias e facilitar sua entrada no mercado global”, afirmou Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC

A missão Jornada Exportadora da próxima semana oferecerá às empreendedoras uma imersão no mercado chileno, com seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios.  O objetivo é conectar as empreendedoras a potenciais compradores e parceiros locais, além de promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos. A ação também é parte do Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil e contará com o apoio do MujerExporta, da ProChile.

“A Jornada Exportadora é um programa da ApexBrasil que promove a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional. Oferecemos uma verdadeira imersão no mercado selecionado, com aulas de idiomas voltadas para negociação internacional, oficinas de competitividade e rodadas de negócios. E nossa missão para o Chile é ainda mais especial, porque será exclusiva para empresas lideradas por mulheres, reforçando o Elas Exportam e, portanto, promovendo o empreendedorismo feminino e o aumento da participação de mulheres nos negócios internacionais”, comentou a diretora de Negócios Internacionais da ApexBrasil, Ana Paula Repezza.

Destaque para o setor de beleza e moda

As 16 empreendedoras que integram a missão representam  7 empresas dos setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e 4 empresas do setor de moda — segmentos que foram foco da 2ª edição do programa Elas Exportam.

As marcas que levarão seus produtos para o mercado chileno são:  cosméticos: QURI Natural Beauty, Naju Cosméticos, Gramtok, Brazil Channel, Luniz Cosméticos, Chaves Brasil Cosméticos, The Class; moda:  Amari Lingerie, Rosa Maria Liotto e cia, Caroline Moraes e Jungle Societyu

Preparação e oportunidades

Antes da viagem, as empreendedoras participaram de um intensivo curso de espanhol e oficinas de preparação para a missão, garantindo que estejam equipadas para aproveitar ao máximo as oportunidades de negócios no Chile.

O Chile, por sua vez, oferece um ambiente favorável para as empresas brasileiras, com um acordo de livre comércio que inclui um capítulo específico sobre gênero. O seminário “Brasil-Chile: mulheres conectando fronteiras” será um dos destaques da missão, reunindo empreendedoras e agentes governamentais dos dois países para compartilhar experiências e fortalecer a cooperação.

O grupo também poderá acompanhar o Fórum Empresarial Chile-Brasil, promovido pela ApexBrasil na capital chilena um dia antes do seminário.  O Fórum integra missão presidencial ao Chile, e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

As inscrições para a terceira edição do Elas Exportam estão em curso. O formulário pode ser acessado AQUI.

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No G7, MDIC defende comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social

Representando o governo brasileiro, secretário executivo do MDIC defende valores ambientais e sociais para combater efeitos de crises geopolíticas e concentração de manufatura

secretário executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, defendeu nesta terça-feira, para membros do G7, a adoção de políticas que imponham o comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social para combater tanto os efeitos das crises geopolíticas nos fluxos comerciais quanto da concentração da manufatura mundial em poucos países.

A declaração foi feita em seu discurso na sessão de engajamento externo da Reunião de Ministros de Comércio do G7, nesta terça-feira (16). O grupo, composto por sete das maiores economias mundiais — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido —, realiza encontros regulares para discutir questões econômicas globais. O Brasil participa como país convidado da reunião, que acontece em Reggio Calabria, Itália.

“A reversão da retração do fluxo de comércio e a indesejada concentração da manufatura nem sempre baseada em valores ambientais e sociais depende de novos arranjos comerciais e de complementariedade econômica comprometidos com a transição ecológica e capazes de gerar segurança jurídica e previsibilidade econômica”, afirmou o secretário.

Elias Rosa aproveitou a oportunidade para apresentar a Nova Indústria Brasil ao mundo, reforçando seu compromisso com valores ambientais, inovação e expansão da competitividade. “Recepcionar e realizar investimentos, valorizar a cooperação internacional é o que o Brasil crê que seja necessário fazer”.

O representante do Brasil na reunião do G7 reforçou a defesa dos interesses do Brasil no comércio internacional e afirmou que o governo brasileiro está comprometido em fortalecer as cadeias de suprimento, diversificar as parcerias comerciais e promover o desenvolvimento sustentável, em colaboração com a comunidade internacional.

Participaram desta sessão representantes dos países membros do G7 e de países convidados, além de instituições internacionais.

A seguir, alguns temas tratados em seu discurso.

Combate à concentração da manufatura

Elias Rosa destacou a necessidade de diversificar as parcerias comerciais e industriais para reduzir a dependência de poucos países na produção de manufaturados. Essa concentração, segundo ele, torna o sistema mais vulnerável a disrupções causadas por crises geopolíticas ou outros eventos.

Sustentabilidade como solução

Para o Secretário Executivo do MDIC, a sustentabilidade ambiental e social deve ser um pilar fundamental do comércio internacional. Ele defendeu a adoção de medidas que incentivem a produção e o consumo de produtos sustentáveis, além da proteção do meio ambiente e dos direitos dos trabalhadores.

Papel do Estado e da OMC

Elias Rosa também ressaltou a importância do papel do Estado na promoção do desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o Estado deve criar políticas públicas que incentivem o setor privado a investir em práticas sustentáveis.

O Secretário Executivo do MDIC também defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para torná-la mais eficaz na promoção do comércio livre e justo. Segundo ele, a OMC precisa ser modernizada para enfrentar os desafios do século XXI, como as mudanças climáticas e a globalização.

Brasil como parceiro estratégico

Márcio Elias Rosa apresentou o Brasil como um parceiro estratégico para a comunidade internacional na busca por soluções para os desafios do comércio internacional. Ele destacou a base e o potencial industrial do país, as reformas estruturais em andamento, o compromisso com a sustentabilidade ambiental e a liderança na agenda climática.

COP 30 no Brasil

O Secretário Executivo do MDIC lembrou que o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. Ele afirmou que essa será uma oportunidade para reafirmar o compromisso global com a agenda climática e para buscar soluções conjuntas para os desafios do planeta.

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Brasil participa de sessão da reunião ministerial de comércio do G7 na Itália

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No G7, MDIC defende comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Em missão na Arábia Saudita, Alckmin assina acordos nas áreas de Defesa e investimentos e amplia aproximação entre empresas brasileiras e sauditas

Ao lado dos ministros da Agricultura e do Planejamento, bem como do presidente da ApexBrasil, vice-presidente reforça compromisso do governo Lula de ampliar relações com os sauditas, principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio

vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cumpriu agenda intensa em missão oficial que liderou à Arábia Saudita nesta segunda-feira (3). Alckmin manteve encontro reservado com o vice-presidente e ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Alfalih, com quem também abriu uma mesa redonda entre representantes dos governos dos dois países e investidores brasileiros e sauditas.

Um dos destaques da agenda do vice-presidente foi a assinatura do Acordo de Cooperação em Defesa com o ministro saudita, Khalid bin Salman. O documento prevê o aprofundamento das relações entre Brasil e Arábia Saudita em diversas áreas, com destaque para indústria, logística e tecnologia.

Citando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin afirmou que “a Arábia Saudita é, no Oriente Médio, o principal parceiro comercial do Brasil”.  A corrente de comércio bilateral está em cerca de U$ 7 bilhões e os investimentos recíprocos têm aumentado. A visita do vice-presidente à Arábia Saudita segue-se à viagem realizada por Lula ao país no final do ano passado e demonstra a importância que o governo dá à parceria com os sauditas.

Memorandos de entendimento

Três memorandos de entendimento (MoUs) foram assinados durante a visita. O primeiro, entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a maior rede supermercados do Oriente Médio, Lulu, busca a promoção de alimentos e bebidas produzidos no Brasil no mercado saudita. Outro memorando de entendimento foi firmado entre o Ministério de Investimento da Arábia Saudita (MISA) e a eB Capital, com o objetivo de fortalecer o corredor de investimentos bilaterais entre os dois países. O MISA assinou ainda MoU com a Pátria Investimentos, também com foco em facilitação de investimentos entre os países.

Os dois lados enfatizaram o caráter complementar da parceria estratégica. Alckmin lembrou que agro, mineração, indústria e defesa são setores que devem beneficiar-se do aprofundamento da relação. Integrante da missão oficial, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a importância de investimentos sauditas para infraestrutura e logística brasileiras, que facilitarão o escoamento da produção do agro brasileiro.

O ministro Alfalih, por sua vez, falou do compromisso de seu país com a transição para economia de baixo carbono, para a qual o Brasil pode ser aliado importante, permitindo a compensação de emissões. Alckmin reiterou convite do presidente Lula para que a Arábia Saudita participe da COP30, que será realizada em Belém em 2025, assim como para o G20 em novembro deste ano.

Ainda em relação ao desenvolvimento e crescimento econômico sustentáveis, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou o compromisso do Brasil de produzir sem desmatamento. Ele citou que existem oportunidades de investimento em conversão de pastagens degradadas em áreas produtivas, de modo a garantir que o mundo consuma a produção agropecuária de excelência do Brasil sem que se cause desmatamento.

“Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou Fávaro.

Integraram a missão à Arábia Saudita, além de Alckmin, Tebet e Fávaro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a secretária-geral do Ministério de Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, além do diretor de planejamento e estruturação de projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, empresários e executivos do mercado financeiro.

Em missão na Arábia Saudita, Alckmin assina acordos nas áreas de Defesa e investimentos e amplia aproximação entre empresas brasileiras e sauditas — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Arábia Saudita é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio, diz Fávaro em missão oficial ao país

Começou nesta segunda-feira (3) a agenda na Arábia Saudita da missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

Sob liderança do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, começou nesta segunda-feira (3) a agenda oficial da delegação brasileira de ministros e empresários em missão oficial na Arábia Saudita.

Durante a reunião com o ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al Falih e com empresários e fundos de investimento dos dois países, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o país é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio. “Só da agropecuária brasileira foram exportados, em 2023, US$ 2,9 bilhões. Entre os principais produtos estão frango, açúcar, carne bovina e grãos. Mas, as oportunidades são ainda maiores, podemos e devemos diversificar, por exemplo com café e frutas”, disse.

Na ocasião, Fávaro apresentou ao ministro de Investimentos e aos empresários sauditas o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que tem por objetivo incorporar até 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros. “Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou.

Em sua fala, o vice-presidente Geraldo Alckmin também reforçou a importância do país, no Oriente Médio, como parceiro preferencial estratégico do Brasil, pontuando o crescimento das empresas brasileiras na Arábia nos últimos três anos. “O Brasil vive um bom momento, é o terceiro maior receptor de investimentos no mundo. Já a Arábia Saudita tem uma das economias mais dinâmicas, que se diversifica e que mais cresce. Temos aqui a grande possibilidade de fazermos crescer esta parceria do ganha-ganha, uma mão dupla no comércio e nos investimentos”, afirmou.

Já o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que a missão dá seguimento ao compromisso do presidente Lula com o Reino da Arábia Saudita. “Aqui temos pelo menos seis grandes fundos de investimentos brasileiros, liderados pelo BNDES, para trabalhamos juntos as possibilidades de atração de investimentos que o fundo soberano saudita nos permite”.

Também na delegação brasileira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou a importância de investimentos nas áreas de logística e de infraestrutura. “O Brasil precisa de parcerias para escoar a produção do agronegócio, do milho, da soja, da proteína animal. É preciso de parceria dos fundos de investimento para que nós possamos fazer, especialmente, ferrovias no Brasil”, relatou.

Além da reunião empresarial, também ocorreram durante a manhã outras duas reuniões com o ministro, Khalid Al Falih, sendo uma reunião privada com o vice-presidente Alckmin e outra com a presença dos ministros que compõem a comitiva, do embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sérgio Bath, e de representantes do BNDES e ApexBrasil.

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Durante a reunião também foram assinados três protocolos de intenções, sendo o primeiro entre a ApexBrasil e Lulu hipermercados para promoção de produtos brasileiros dos segmentos de alimentos e bebidas, e o segundo e terceiro entre o Ministério de Investimentos da Arábia Saudita (MISA) e a EB Capital e a Pátria Investimentos para a facilitação de investimentos entre os dois países.

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