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Porto Itapoá anuncia a quarta fase de sua expansão, com custo de R$ 500 milhões

O Porto Itapoá está iniciando a quarta fase de sua expansão, que deve custar um total de R$ 500 milhões nos próximos 12 meses. Este projeto representa a próxima etapa no crescimento contínuo deste Terminal, que já se consolidou entre os Quatro Maiores do Brasil e que deve torná-lo o mais eficiente da América do Sul até 2033.

Porto Itapoá está localizado na Baía de Babitonga, no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Possui uma área de pátio de 455 mil metros quadrados e capacidade para armazenar 31 mil TEUs e transportar até 1,8 milhão de TEUs por ano. Felipe Fioravanti Kaufmann, Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente do Porto Itapoá, explicou que a infraestrutura será ampliada ainda mais nesta próxima fase, a fim de atender à crescente demanda, tanto nacional quanto internacional. “Essa expansão acrescentará mais 120.000 m² ao pátio. Também estamos planejando a compra de equipamentos de alta tecnologia que esperamos melhorar a eficiência e a sustentabilidade do terminal”, disse ele.

Abaixo está um gráfico interativo sobre as exportações e importações de contêineres registradas no Porto de Itapoá entre janeiro de 2021 e agosto de 2024, de acordo com dados do DataLiner da Datamar.

Exportações e Importações de Contêineres no Porto de Itapoá | Jan 2021 – Ago 2022 | TEUs


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O investimento mais significativo entre esses novos projetos é a compra de um guindaste de contêiner adicional, que é essencial para o transporte de contêineres em grandes navios. Este será o oitavo em Itapoá. “Em agosto deste ano, nosso sétimo guindaste de contêiner entrou em operação plena e já observamos um aumento de 15% na produtividade como resultado”, afirmou o Sr. Kaufmann.

O plano também inclui a extensão do cais em breve em mais 400 metros, somando-se ao comprimento atual de 800 metros. Isso permitirá que três grandes embarcações atraquem ao mesmo tempo. Felipe Kaufmann também explicou que essa expansão já foi aprovada pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – e que as obras precisarão seguir um cronograma estratégico.

Os planos de modernização também incluem a compra de doze RTGs (guindastes pórticos sobre pneus) controlados remotamente. O Porto Itapoá já possui dez RTGs controlados remotamente e é o primeiro terminal portuário na América do Sul a ter essa tecnologia. “Esses são guindastes híbridos, que não apenas reduzem nosso consumo de combustível, mas também nossas emissões de carbono”, acrescentou Kaufmann. O Terminal também conta com mais 17 RTGs convencionais.

Há também planos para a compra de nove tratores de terminal (TTs), caminhões que transportam contêineres pelo pátio e pelo cais. O Terminal atualmente possui 49 TTs, dos quais 20 são elétricos. É a maior frota de TTs elétricos do Brasil. “Esses TTs são movidos apenas por energia renovável, em conformidade com a política de sustentabilidade do Porto Itapoá”, ressaltou Kaufmann.

A expansão também inclui mais 1.080 tomadas para contêineres refrigerados, o que dá ao terminal um total de 4.038 pontos. Isso estabelece firmemente Itapoá como o terminal com o maior número de pontos de reefer em Santa Catarina e o segundo maior número no Brasil.

Outra aquisição importante anunciada é um novo scanner de última geração. O Porto Itapoá já possui dois scanners, que são essenciais para garantir que a carga seja transportada com segurança.

Conclusão da Fase Três

No dia 25 de abril, o Porto Itapoá inaugurou oficialmente a Fase Três de sua expansão, na presença de Jorginho Mello, Governador do Estado de Santa Catarina, Beto Martins, então Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, e autoridades de diversos departamentos, agências, reguladores, organizações, além de clientes, funcionários e a imprensa. A Fase Três acrescentou 200 mil m² ao pátio, incluindo 8 mil m² de armazém, completando um investimento de R$ 815 milhões.

O Porto Itapoá agora possui um dos maiores pátios de contêineres do Brasil (455 mil m²), graças a essa expansão. Este investimento também incluiu a compra de alguns equipamentos de grande porte.

Canal de acesso à Baía de Babitonga

Em setembro, o IBAMA concedeu uma Licença de Instalação para a dragagem do canal de acesso hídrico à Baía de Babitonga.

O projeto de dragagem aumentará a profundidade do canal externo de 14 metros para 16 metros, permitindo que embarcações de até 366 metros de comprimento naveguem pela baía. Isso estabelecerá o terminal como uma opção de hub, onde a carga para esses navios maiores pode ser consolidada.

Agora que a licença foi concedida (esta semana), o Porto de São Francisco do Sul pode iniciar o processo de licitação para selecionar uma empresa que realize os trabalhos, que estão estimados em R$ 300 milhões

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Porto de Itapoá tem aval do Ibama para aprofundar canal de acesso a 16metros

Com isso, o porto passará a poder receber os grandes navios do mercado, de até 366 metros; obra é estimada em R$ 300 milhões

O Porto de Itapoá, em Santa Catarina, obteve a licença de instalação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para a obra de aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga, dos atuais 14 metros para 16 metros. Com isso, o porto passará a poder receber os grandes navios do mercado, de até 366 metros.
A obra é estimada em R$ 300 milhões. Com a licença do Ibama, o porto fica autorizado a abrir a licitação para contratar a empresa responsável pelo serviço. A ideia é iniciar a obra ainda neste ano.

O modelo da obra também é inédito: o Porto de Itapoá é um Terminal de Uso  Privado (TUP), e não um arrendamento integrante do porto público, mas irá financiara execução da obra e será ressarcido pela autoridade portuária pública, por meio das tarifas pagas pelos navios.
O porto tem como principal acionista a Portinvest, veículo formado pelo grupo Battistella e pela gestora BRZ. A Maersk é sócia minoritária com 30%.

Porto de Itapoá e de São Francisco do Sul têm aval do Ibama para aprofundar canal de acesso a 16 metros | Empresas | Valor Econômico (globo.com)

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