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Elon Musk foi um dos apoiadores mais proeminentes dos republicanos neste ciclo eleitoral

Elon Musk foi um dos apoiadores mais proeminentes dos republicanos neste ciclo eleitoral, destinando mais de US$ 130 milhões em apoio financeiro e uma comunicação intensa em sua rede social. As ações da Tesla se aproximam de seu nível mais alto em 2024.

As ações da Tesla estão a caminho de alcançar o nível mais alto do ano, chegando a US$ 289,99 nas negociações de pre-market. Em contraste, as ações da BMW AG lideraram uma queda entre as montadoras alemãs, caindo até 6,7% após resultados trimestrais decepcionantes e preocupações com as ameaças de Trump de aumentar tarifas sobre carros importados. As ações da Volkswagen AG, Mercedes-Benz Group AG e Porsche AG também recuaram. “O maior benefício de uma vitória de Trump seria para a Tesla e Musk,” escreveu o analista da Wedbush Securities, Daniel Ives, em relatório a clientes. Segundo ele, a Tesla teria uma vantagem competitiva sobre outros fabricantes caso os EUA reduzam os incentivos fiscais para veículos elétricos.

Musk, um dos mais notáveis e influentes apoiadores do Partido Republicano neste ciclo eleitoral, contribuiu com mais de US$ 130 milhões para comitês de ação política pró-Trump e esteve constantemente presente nas redes sociais, principalmente no X (antigo Twitter), promovendo a candidatura do ex-presidente. Apesar de Trump ter feito críticas aos veículos elétricos durante sua campanha, ele moderou seu tom após o apoio de Musk, e no evento de apuração da eleição em West Palm Beach, na Flórida, Trump fez questão de dedicar um tempo considerável a Musk, exaltando seus feitos e sua importância para os Estados Unidos. “Deixem-me dizer, temos uma nova estrela, uma estrela nasceu: Elon”, disse Trump, que continuou seu discurso por quase quatro minutos, elogiando Musk e suas empresas, especialmente a SpaceX. “Ele é um cara especial, um super gênio”, afirmou Trump, destacando a importância do empresário para a inovação tecnológica.

Na teleconferência de resultados trimestrais da Tesla no mês de outubro, Musk defendeu um processo federal de aprovação para veículos autônomos e afirmou que tentaria implementar isso se fosse convidado para um cargo no governo de Trump. Sob as regulamentações atuais, fabricantes precisam de autorização da Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário dos EUA (NHTSA) antes de colocar veículos na estrada que não tenham volante ou outros controles exigidos pelas normas de segurança automotiva. Caso a Tesla consiga essa isenção, ela poderia colocar alguns milhares desses carros nas ruas por ano. “A aceleração da autonomia estará no foco dos investidores,” escreveu Ives, da Wedbush, especulando que a Tesla poderá avançar com seus planos de colocar muitos veículos autônomos em circulação.

De fato, várias disposições relacionadas a veículos elétricos podem agora ser alvos de revogação. É provável que os requisitos de economia de combustível e emissões também sejam reescritos, como ocorreu durante o primeiro mandato de Trump, o que poderia limitar a receita que a Tesla gera com a venda de créditos regulatórios para fabricantes que lutam para cumprir as regras mais rígidas de Biden. Musk minimizou a ameaça de qualquer recuo nos incentivos governamentais para veículos elétricos, ao mesmo tempo em que enfatizou o potencial da empresas de se beneficiarem da desregulamentação.

Fontes: infomoney.com.br; boomberglinea.com.br; cnnbrasil.com.br; economia.ig.com.br.

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China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

 China revelou o novo design do foguete superpesado Long March 9, planejado para apoiar a criação de uma base lunar. O que mais chamou a atenção, porém, foram as semelhanças com o Starship da SpaceX — praticamente uma cópia.

O foguete superpesado chinês Long March 9 é um projeto em desenvolvimento há quase uma década. Inicialmente planejado como descartável, o design foi atualizado para incluir um primeiro estágio reutilizável, inspirando-se nos avanços da SpaceX.
Segundo novas informações reveladas durante um show aéreo em Zhuhai, China, indicam que o Long March 9 será bem parecido com o foguete Starship, da empresa de Elon Musk. Seu primeiro estágio reutilizável contará com 30 motores YF-215, alimentados por metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de aproximadamente 200 toneladas.
A título de comparação, o primeiro estágio do Starship possui 33 motores Raptor, também alimentados com metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de cerca de 280 toneladas.

O estágio superior do Long March 9 é ainda mais parecido com o do Starship, incluindo detalhes como a posição dos flaps (destinados a aumentar a sustentação e o arrasto). De acordo com a apresentação, a China pretende lançar este veículo pela primeira vez em 2033. Essa data de lançamento está alinhada com os planos de enviar missões lunares tripuladas chinesas a partir de 2030 usando o foguete Long March 10, a nave Mengzhou e o módulo lunar Lanyue. Não se deixe enganar pela numeração: este será um veículo mais convencional, planejado para viagens iniciais à Lua que durarão apenas alguns dias.
Por outro lado, o Long March 9 será muito mais poderoso e pesado, adequado para dar suporte a operações lunares mais demoradas. O objetivo final é estabelecer uma base chinesa permanente no polo sul da Lua.

O programa espacial da China e startups chinesas têm adotado designs similares aos da SpaceX há algum tempo. Em 2021, um vídeo da Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento replicou o conceito inicial da Starship, e em 2022 surgiu um projeto semelhante ao sistema de lançamento de metano-líquido de dois estágios da SpaceX.
Recentemente, a empresa chinesa Cosmoleap copiou o design da torre com braços “chopstick” para capturar o primeiro estágio de um foguete reutilizável. Outra startup chinesa, Space Pioneer, também anunciou planos para um foguete semelhante ao Falcon 9.
Além dos planos lunares, a China prevê enviar astronautas a missões em Marte a partir de 2033, visando a criação de uma base permanente. Entre 2028 e 2035, o país deve contar com 15 missões de satélites. Por fim, os chineses querem executar mais de 30 missões científicas espaciais entre 2036 e 2050.

Fonte: CanalTech/ArsTechnica
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