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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Internacional, Logística, Negócios, Tributação

‘Tarifaço’ de Trump na China beneficia agro brasileiro; Entenda

Durante seu primeiro mandato, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou uma política econômica agressiva, que inclui uma série de tarifas sobre produtos importados de diversas nações.

Estas medidas tinham como principal alvo a China, mas também impactaram países como o Canadá e o México. O objetivo era reequilibrar a balança comercial americana, impondo barreiras a produtos estrangeiros.

Inicialmente, Trump propôs tarifas altas, de até 60% para produtos chineses e entre 10% a 20% para outros países. Porém, as taxas efetivamente aplicadas foram menores. Para a China, fixou-se em 25%, equivalente ao mesmo percentual imposto sobre importações canadenses e mexicanas. Essa política gerou repercussões significativas no comércio mundial, alterando rotas de exportação e importação.

Como o Brasil se beneficiou com as tarifas dos EUA?

A imposição de tarifas sobre a soja americana pela China abriu espaço para o Brasil aumentar suas exportações deste grão para o mercado chinês. Este cenário já havia ocorrido anteriormente, quando Pequim, em represália às tarifas americanas, aumentou a tributação sobre a soja dos EUA, optando pelo produto brasileiro. Historicamente, Brasil e EUA são os maiores exportadores mundiais de soja, mas o Brasil se destacou ao se tornar o principal fornecedor para a China.

Além da soja, o milho brasileiro também viu um crescimento no mercado mundial, especialmente após superarem os Estados Unidos como maior exportador deste cereal. Esses eventos indicam uma tendência de fortalecimento das exportações agrícolas brasileiras em consequência das tensões comerciais sino-americanas.

O mercado de carnes: Nova oportunidade para o Brasil?

Não apenas os grãos, mas o setor de carnes brasileiro também pode ganhar com a situação. A China, sendo um dos maiores consumidores de carne do mundo, passou a importar mais do Brasil, incrementando as exportações de carne bovina, frango e suína. Neste contexto, o Brasil já se mantinha à frente dos EUA nas exportações de frango e ocupa uma terceira posição confortável no mercado de carne suína.

No entanto, a carne bovina é onde o Brasil lidera globalmente e o mercado chinês é vital para este domínio. Analistas sugerem que uma renovada guerra comercial entre os Estados Unidos e a China poderia expandir ainda mais as oportunidades para o Brasil solidificar sua presença neste setor.

O Brasil corre o risco de ser taxado pelos EUA?

Embora os Estados Unidos contem com o Brasil como um fornecedor essencial de alimentos, existe a preocupação quanto a possíveis tarifas sobre produtos brasileiros. O Brasil fornece uma série de commodities importantes como café, suco de laranja e carne bovina para o mercado americano. Donald Trump, embora reconheça a importância do Brasil nestes suprimentos, expressou seu descontentamento com os preços praticados, levantando a possibilidade de retaliar com tarifas recíprocas.

Até agora, o risco de taxação parece ser contido pelo temor do impacto nos preços dos alimentos, o que seria desfavorável politicamente. Analistas afirmam que, independentemente das tensões comerciais, os EUA provavelmente evitarão medidas que poderiam elevar significativamente os custos dos produtos essenciais no mercado doméstico.

Quais produtos brasileiros têm maior peso no comércio com os EUA?

  • Café: O Brasil é o maior fornecedor deste produto para os americanos.
  • Carne Bovina: Os Estados Unidos são um dos principais compradores.
  • Suco de Laranja: Tem importância considerável na balança comercial.

A parceria comercial entre Brasil e Estados Unidos continua robusta, embora sujeita a desafios políticos e econômicos. Enquanto o Brasil mantém sua posição como um fornecedor chave, a dinâmica das tarifas entre as potências econômicas permanece um fator crítico a ser monitorado.

FONTE: Terra Brasil Noticia
‘Tarifaço’ de Trump na China beneficia agro brasileiro; Entenda – Terra Brasil Notícias

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Logística

Após Canadá, México e China, Trump diz que vai taxar União Europeia…

Em resposta a jornalistas no Salão Oval, presidente dos EUA confirmou que imporá tarifas sobre produtos europeus.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou na 6ª feira (31.jan.2025) que irá taxar produtos da UE (União Europeia). “Vou impor tarifas à União Europeia? Querem a verdade ou uma resposta política? Com certeza”, declarou a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca. Ele acusou a UE de tratar os EUA de maneira “terrível”.

Em dezembro, antes de tomar posse, Trump já havia dito que, caso os europeus não aumentassem a compra de petróleo e gás dos EUA, elevaria as tarifas. Ele não detalhou quais produtos serão afetados nem o percentual, mas afirmou que pretende adotar “algo substancial”. No 1º mandato, Trump fixou 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio de UE, Canadá e México. O bloco retaliou com taxas sobre uísque, motocicletas e jeans norte-americanos.

TRUMP 2

Além da UE, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, e de 10% sobre importações da China, medidas que entram em vigor neste sábado (1º.fev). Ele justificou as ações citando imigração ilegal, tráfico de fentanil e deficits comerciais. No domingo (26.jan), o republicano ameaçou impor tarifas emergenciais de 25% sobre produtos colombianos —com aumento para 50% em uma semana— caso o país não aceitasse voos de deportação de migrantes. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recuou e disponibilizou o avião presidencial para repatriar os cidadãos.

FONTE: PODER360
Após Canadá, México e China, Trump diz que vai taxar UE

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Internacional, Notícias

Saiba o que aconteceria com a economia do Brasil se Trump taxasse em 100% os produtos brasileiros

A possível taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos pode levar a um rearranjo entre fornecedores e compradores.

Até o momento, não há medida concreta nesse sentido, mas, desde que foi eleito, o presidente Donald Trump já falou abertamente sobre essa possibilidade duas vezes.

Os setores produtivos brasileiros e o governo federal estão cautelosos quanto ao tema. O Poder Executivo não emitiu nenhum comunicado oficial sobre a possível taxação de produtos brasileiros nos EUA.

O que está acontecendo

Trump determinou revisão nas exportações e importações dos EUA com outros países.

O presidente quer saber se há déficit comercial com algum país e de quanto.

As falas e ações de Trump são uma maneira de ele dar sustentação ao slogan de campanha que prometia fazer a América grande novamente.

A taxação significa que os produtos brasileiros adquiridos nos Estados Unidos vão ficar mais caros lá. Por exemplo, se uma saca de 60 kg de café chegar hoje ao país por R$ 2,5 mil, com taxação de 100%, passaria a custar o dobro: R$ 5 mil.

Economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) e conselheira do Conselho Regional de Economia da 2ª Região (Corecon-SP), Carla Beni explica que taxação aos produtos brasileiros não é algo de fácil aplicação, na prática.

“Um comprador dos Estados Unidos que adquire café pode escolher outro país para compra, sem ser o Brasil. Mas essas coisas não são tão simples nem tão rápidas, porque são contratos extremamente complexos”, ressalta Beni.

A especialista lembra que as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos têm cerca de 200 anos de existência. A economista trata do assunto com cuidado, mas acredita que o Brasil faria retaliação da mesma forma, como disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Se Trump taxar os produtos do Brasil, haverá reciprocidade“, alertou Lula na última quinta-feira (30/1) durante entrevista coletiva.

Instituições representativas do setor produtivo foram procuradas pela reportagem, mas não comentaram o assunto.

Por tabela

Outra consequência da possível taxação dos produtos importados nos Estados Unidos é um efeito em cadeia, que acabaria impactando o Brasil por tabela. Como a sobretaxação pode aumentar o preço dos produtos no mercado interno dos EUA, isso pode aumentar a inflação por lá.

O banco central dos Estados Unidos (FED, na sigla em inglês), inclusive, está atento a isso. Na última ata de reunião que foi divulgada, referente a dezembro de 2024, o FED sinalizou que as possíveis medidas de Trump têm chance de implicar demora na redução da taxa básica de juros dos EUA. Hoje, ela varia de 4,25% a 4,5%.

A consequência para o Brasil dos juros mais altos lá seria um direcionamento maior de investidores e, consequentemente, dólares para a economia americana. Isso pode fazer o dólar voltar a subir aqui.

No momento, o fato de Trump ainda não ter implantado nenhuma taxação influenciou significativamente a queda do dólar no Brasil. A moeda encerrou a sexta-feira (31/1) cotada a R$ 5,81.

Em dezembro de 2024, após ser eleito, Trump ameaçou taxar o Brasil. Ele disse que o país “taxa muito” os EUA. Na sexta-feira, o presidente norte-americano disse que o bloco econômico Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, receberia tarifa de 100%.

Também na sexta, a Casa Branca confirmou taxas de 25% para Canadá e México e 10% para China.

O que dizem os números

De janeiro a dezembro de 2024, o Brasil exportou US$ 40,33 bilhões para os Estados Unidos. No mesmo período, importou US$ 40,58 bilhões dos norte-americanos. Isso representa déficit de US$ 253,3 milhões na balança comercial. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, respondendo por 12% das exportações e 15% das importações.

Os três produtos brasileiros mais importados pelos EUA são: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus, produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço e aeronaves e produtos relacionados.

Fonte: Metrópoles
O que aconteceria se Trump taxasse produtos brasileiros em 100%? | Metrópoles

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Casa Branca confirma taxas de 25% para Canadá e México e 10% sobre a China

Um dia após anunciar tarifas de 25% contra Canadá e México, Casa Branca afirma que Trump também vai taxar a China

Após anunciar tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também vai taxar produtos vindos da China. A informação foi divulgada pela Casa Branca nesta sexta-feira (31/1). A medida passa a valer neste sábado (1º/2).

O que está acontecendo

  • Após assumir a Casa Branca, Donald Trump iniciou uma guerra tarifária contra países tidos como ameaças para os interesses dos Estados Unidos.
  • Em 30 de janeiro, Trump anunciou que vai taxar exportações vindas do México e Canadá em 25%. 
  • Segundo o presidente norte-americano, a medida busca impedir a “invasão” de drogas e imigrantes ilegais nos EUA. 

De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a China será taxada em 10%, como resposta a suposta entrada de fentanil nos EUA vinda do país.

Nos primeiros onze dias de seu segundo mandato, Trump tem subido o tom e usado a economia como arma contra alguns países.

Além das tarifas anunciadas contra México, Canadá e China, três dos principais parceiros comerciais dos EUA, o presidente republicano também fez ameaças semelhantes contra os países dos Brics.

Nesta sexta-feira, Trump afirmou que pode aplicar taxas de 100% em produtos vindos de países do bloco econômico, do qual o Brasil faz parte. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu, e afirmou que vai agir com reciprocidade caso as ameaças sejam cumpridas.

FONTE: Metrópoles
Casa Branca confirma taxa de 25% para Canadá e México e 10% para China | Metrópoles

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Quais são os impactos das iminentes tarifas de Trump? Mercado analisa 1ºs efeitos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou as tarifas de 25% para Canadá e México no próximo sábado – e mais pode estar no radar

O prazo de 1º de fevereiro para os EUA imporem uma tarifa de 25% sobre as importações do México e do Canadá está se aproximando. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou as tarifas de 25% para os dois países, que começam a vigorar já neste sábado. Trump também mencionou que os EUA estão em processo de aplicar tarifas à China, e afirmou: “(O país asiático) precisa parar de enviar fentanil (um opioide) para o nosso país e matar nosso povo”. De acordo com o presidente, esse será o motivo para que as tarifas sobre a China sejam implementadas em breve.

Trump disse que ainda não ter definido se incluirá na medida o petróleo desses países. “Podemos ou não”, disse o presidente aos repórteres, no Salão Oval da Casa Branca. Além disso, ele voltou a ameaçar os países membros do Brics com tarifas de 100% caso o bloco continue buscando uma alternativas ao dólar.

Neste sentido, os analistas do Bradesco BBI, ao falarem especificamente sobre as tarifas para México e Canadá, apontam que ainda não está claro quais produtos podem eventualmente ser afetados e, especialmente, se essas seriam medidas duradouras (o que não parece ser o caso, segundo a análise).

Ainda assim, dado que isso provavelmente se tornará um ruído recorrente, o banco compartilhou algumas reflexões iniciais do que podem ser tópicos de discussão relevantes para os setores de Proteína e Agronegócio, também com efeitos no Brasil.

Para Proteínas, olhando para o volume total e líquido de comércio entre os EUA e Canadá + México (ou seja, importações menos exportações), os principais destaques para os EUA são:

Bovinos vivos: 2 milhões de cabeças de importação (100% do total das importações) ou 1,7 milhão de cabeças de importações líquidas (5% do total de abate).
Carne bovina: 582 mil toneladas de importação (49% do total das importações) ou 413 mil toneladas de importações líquidas (2% do consumo interno).
Suínos: 6,7 milhões de cabeças de importação (100% do total das importações) ou 6,7 milhões de cabeças de importações líquidas (5% do total do abate)
Carne suína: 335 mil toneladas de importação (80% do total das importações) ou 720 mil toneladas de exportação líquida (35% das exportações líquidas).
Aves: 936 mil toneladas de exportações líquidas (25% das exportações líquidas).

Assim, avaliam os analistas, a principal categoria de importação que pode eventualmente ser afetada é o comércio de gado vivo/carne bovina, mas as operações de carne bovina da JBS (JBSS3) e da Marfrig (MRFG3) não são integradas verticalmente.

“Com uma eventual tarifa, a principal questão é quem sofrerá o golpe -o consumidor dos EUA (por meio de preços mais altos da carne bovina), o produtor canadense e mexicano (por meio de preços mais baixos do gado) ou os embaladores (agentes intermediários desta cadeia de valor)”, avaliam.

Para o banco, no curto prazo, pode haver algum impacto sobre os processadores à medida que o fluxo comercial se ajusta, principalmente se houver uma desaceleração temporária nos volumes de abate e algum grau de desalavancagem operacional.

“Ainda assim, os custos fixos representam menos de 10% do total, e a falta de integração vertical protege os embaladores da pressão de vendas que o controle do processo de produção exigiria. Em vez disso, o gado precisará ser processado e, com menor oferta, demanda inelástica e estoques de proteína praticamente inexistentes, os preços para o consumidor também tenderão a subir”, apontam.

Os analistas veem que o impacto sobre os processadores de carne bovina, se houver, seria bastante limitado. Além disso, dado que as margens operacionais para a maior parte da indústria já estão pairando em torno do ponto de equilíbrio (que historicamente provou ser um piso), qualquer queda adicional pode ser limitada, na sua visão.

Já para o agronegócio, as importações de fertilizantes representam cerca de 25-30% do consumo total dos EUA, com o Canadá representando aproximadamente 50% disso. Especificamente para o potássio, os EUA importam em torno de 97% de suas necessidades, a grande maioria das quais vem do Canadá. Ainda assim, o fluxo de importação entre os dois países representa apenas cerca de 14% do uso total de fertilizantes nos EUA.

“Portanto, mesmo que uma tarifa de 25% fosse imposta às importações canadenses, provavelmente teria apenas um pequeno impacto nos custos gerais de produção dos EUA, especialmente porque os fertilizantes representam cerca de 20-35% dos custos operacionais das principais culturas (antes que qualquer racionalização no consumo seja contabilizada). Assim, também não parece que surja nenhum grande impacto para o setor”, afirmam.

Impacto macro

O Morgan Stanley, por sua vez, fez uma análise macro sobre eventual implementação de tarifas pelos EUA, que provavelmente levará a uma inflação maior e menor crescimento nas economias da América Latina. O país mais afetado seria o México, dada sua alta exposição aos EUA, enquanto o Brasil e a Argentina teriam um impacto mais limitado.

O Brasil poderia se beneficiar das tarifas dos EUA para a China por meio de um aumento nas exportações para o gigante asiático, semelhante ao que aconteceu em 2017. Quando os EUA implementaram tarifas em 2017, a China redirecionou suas importações para longe dos EUA e indo para o Brasil (dado que o Brasil e os EUA exportam itens semelhantes para a China).

Isso levou a um aumento nas exportações do Brasil para a China, atingindo perto de 28% do total das exportações em 2018 versus 19,6% em 2016. Notavelmente, as exportações de soja do Brasil para a China (um dos principais itens exportados) aumentaram US$ 12,8 bilhões entre 2016 e 2018, enquanto as exportações de soja dos EUA para a China caíram US$ 11,1 bilhões no mesmo período.

Além disso, o Brasil poderia aumentar ainda mais as exportações de soja dado seu potencial de expandir materialmente a área de plantio (que já aumentou 25% desde 2017).

“Existem dois riscos neste cenário em nossa visão: i) o crescimento da China desacelera devido às tarifas dos EUA, reduzindo a demanda por exportações do Brasil e ii) a China faz um acordo comercial com os EUA para evitar uma implementação tarifária significativa que também poderia reduzir a demanda por exportações do Brasil”, apontam os economistas do banco.

“Finalmente, as exportações representam apenas 19% do PIB, então, no geral, prevemos um impacto limitado no crescimento do PIB, mesmo que as exportações sejam impactadas positivamente”, avalia.

Por outro lado, o impacto negativo para o Brasil das tarifas dos EUA viria do canal da inflação e superaria o impacto positivo do comércio, na visão do banco. De fato, o negativo impacto no real devido a um dólar mais forte globalmente seria amplificado por fatores domésticos, especialmente ruído fiscal, apontam.

“As métricas fiscais do Brasil são piores em comparação com seus pares (dívida bruta/PIB e saldo fiscal nominal), o que torna a moeda mais volátil, especialmente em um cenário de risco. Isso seria inflacionário: para cada depreciação de 10%, a inflação aumentaria 96 pontos-base em 12 meses, de acordo com estimativas do BCB”, complementa a equipe de análise.

Por outro lado, se as tarifas dos EUA levarem a uma desaceleração do crescimento global, as pressões inflacionárias do dólar forte poderiam ser parcialmente compensadas, pois as exportações do Brasil reduziriam, aumentando a oferta doméstica e reduzindo as pressões de preço. No entanto, o Morgan pontua que esse impacto desinflacionário seja limitado, dado que as principais exportações do Brasil representam apenas cerca 10% da cesta da inflação de preços ao consumidor.
Possíveis taxações para o Brasil estão no radar?

Logo no início do mandato de Trump, o Bradesco avaliou dois cenários de eventual endurecimento da política comercial sobre o Brasil com o governo do americano.

No primeiro, os EUA aplicariam 10% de tarifa sobre todos os produtos exportados pelo Brasil, com impacto negativo estimado de US$ 2 bilhões sobre a nossa balança comercial e depreciação cambial de cerca de 4%.

No segundo, mais severo até o momento, as tarifas subiriam para 25% com efeito negativo estimado de US$ 5,5 bilhões sobre nossas exportações.

O Brasil exporta cerca de US$ 40 bilhões para os EUA, distribuídos da seguinte forma:• Aço e ferro US$ 5,9 bilhões

• Petróleo e derivados US$ 7,6 bilhões
• Aeronaves US$ 4,5 bilhões
• Papel e Celulose US$ 1,7 bilhão
• Carnes US$ 1,4 bilhão
• Outros US$ 17 bilhões

Hoje, a maioria das exportações brasileiras para os EUA não sofrem nenhum tipo de taxação. A exceção é o petróleo, que tem tarifa de 5% a 6%.

“Os impactos estimados seriam espalhados no tempo, ao longo da eventual implementação dessas tarifas”, avalia o banco.

Outro risco monitorado para as exportações do Brasil seria um novo acordo comercial entre EUA e China. “Nesse caso, a China passaria a comprar mais produtos americanos, com foco em commodities agrícolas. As exportações de soja provavelmente seriam as mais comprometidas, com potencial perda de cerca de US$ 3,5 bilhões”, apontam os economistas do banco.

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Irrisório: Estados Unidos consideram o Brasil um comprador ‘nanico’ de seus produtos representando pouco mais de 1% do que os EUA exportam

Em resposta às ameaças de Donald Trump de taxar produtos brasileiros, o presidente Lula prometeu uma reciprocidade em taxar importações dos Estados Unidos.

No entanto, o impacto dessa medida para a economia americana seria marginal, uma vez que as exportações para o Brasil representam apenas cerca de 1,6% do total exportado pelos EUA. Os Estados Unidos têm uma economia diversificada e mercados globais onde compensariam facilmente quaisquer perdas comerciais no Brasil.

Por outro lado, o Brasil poderia enfrentar consequências mais significativas se os EUA decidissem impor tarifas sobre produtos brasileiros. O setor automobilístico brasileiro, que depende fortemente do mercado norte-americano, estaria particularmente vulnerável. A indústria automotiva do Brasil exporta veículos e peças para os EUA, e um aumento nas tarifas poderia reduzir a competitividade desses produtos, afetando negativamente o emprego e a produção no país.

Portanto, enquanto as ameaças de Lula de taxar produtos dos EUA podem ser vistas mais como um gesto simbólico de retaliação, a realidade econômica sugere que o Brasil tem mais a perder em uma guerra comercial com os Estados Unidos. A dependência do Brasil em relação ao mercado americano em setores-chave como o automotivo poderia levar a uma desvantagem considerável, enquanto os EUA têm opções de mercado suficientes para absorver o impacto de uma retração no comércio com o Brasil.

FONTE: Diário do Brasil Notícia
Irrisório: Estados Unidos consideram o Brasil um comprador ‘nanico’ de seus produtos representando pouco mais de 1% do que os EUA exportam

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Subiu o tom: Trump acusa Brasil de prejudicar os EUA e anuncia novas tarifas agressivas

O governo do presidente Donald Trump introduziu um plano econômico com foco na implementação de tarifas sobre produtos importados, dirigindo-se principalmente a países como China, Índia e Brasil.

Essas nações foram identificadas por ele como de “alta tarifa”, com práticas que supostamente prejudicam a economia americana. Durante um evento na Flórida, Trump destacou que a prioridade é garantir que os interesses dos trabalhadores e da indústria dos Estados Unidos (EUA) sejam protegidos.

O argumento central de Trump é a criação de um sistema econômico mais “justo” e que possa gerar riqueza de maneira rápida para os Estados Unidos. Isso inclui a elevação de tarifas para desencorajar a importação de bens de países que, de acordo com sua visão, competem de maneira desleal com a economia americana, especialmente no contexto dos BRICS, blocos que incluem Brasil, Índia e China.

Como as Tarifas Afetam a Economia dos EUA?

As tarifas impostas visam não apenas proteger as indústrias domésticas, mas também incentivar empresas estrangeiras a estabelecerem suas fábricas em solo americano. Trump argumenta que isso proporcionaria um ambiente industrial mais robusto localmente, reduzindo a dependência do país em relação a importações. Com essa estratégia, ele quer reverter a tendência de desindustrialização que, segundo ele, causou perda significativa na capacidade produtiva interna.

A proposta de Trump inclui ainda a imposição de tarifas adicionais em materiais essenciais para a segurança nacional, como aço, alumínio e cobre. Tais medidas objetivam incentivar a produção doméstica desses itens vitais.

Quais Setores Estão no Foco das Novas Medidas?

O governo dos EUA, sob a administração de Trump, planejou o alinhamento de políticas tarifárias especiais para setores estratégicos, como produtos farmacêuticos, semicondutores e o setor de aço. A intenção é proporcionar um impulso a essas indústrias, garantindo proteção contra a concorrência desleal de produtos estrangeiros subsidiados ou de preço subavaliado.

Trump também mencionou a importância da exploração de minerais de terras raras dentro dos Estados Unidos, atualmente restringida por motivos ambientais. Ele sustenta que essas reservas são cruciais tanto para a indústria quanto para o setor militar, qualificando sua liberação como urgente em termos de interesse nacional.

Qual o Impacto a Longo Prazo das Tarifas?

A política tarifária de Trump representa uma tentativa de repatriar empregos e revitalizar a indústria americana. Contudo, especialistas em relações comerciais alertam para potenciais repercussões, como diversificação das cadeias de suprimento globais, elevação dos custos de bens domésticos e retaliação comercial por parte dos países afetados.

Embora as tarifas possam promover melhorias temporárias no balanço comercial, a interdependência das economias globais contemporâneas significa que políticas protecionistas podem ter consequências imprevistas. Dessa forma, o verdadeiro impacto no crescimento econômico dos Estados Unidos e na sua competitividade global continuará a ser um ponto de análise nos círculos econômicos e políticos.

FONTE: Terra Brasil Noticia
Subiu o tom: Trump acusa Brasil de prejudicar os EUA e anuncia novas tarifas agressivas – Terra Brasil Notícias

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Retorno de Trump aumenta tensões para a economia brasileira

Analistas alertam que o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos trouxe um novo nível de incerteza para o já desafiador cenário econômico do Brasil.

Nos últimos dois anos, a política fiscal “fortemente expansionista” do Brasil elevou a economia além de seu potencial, aumentando os riscos inflacionários. Esse contexto doméstico agora se cruza com “fortes ventos contrários vindos do exterior”, que devem se intensificar, escreveram Silvia Matos e Armando Castelar na edição de janeiro do Boletim Macro do FGV Ibre, compartilhado com exclusividade ao Valor.

Para Elizabeth Johnson, analista da TS Lombard, o retorno de Trump adiciona outro elemento de imprevisibilidade às perspectivas econômicas do Brasil. Apesar de ser um dos países menos dependentes dos EUA na América Latina e de ter um déficit comercial com o país, “há preocupação de que o Brasil e seu líder de esquerda, o presidente Lula, possam se tornar alvos fáceis para Trump enquanto ele impulsiona sua agenda ‘América Primeiro’”, explicou Johnson em um relatório aos clientes.

A pesquisadora do FGV Ibre, Lia Valls, lembrou também dos comentários anteriores de Trump sobre as “altas tarifas de importação” do Brasil e a falta de reciprocidade, levantando a possibilidade de investigações sob a Seção 301. Essa lei comercial dos EUA permite ações retaliatórias caso empresas americanas sejam prejudicadas.

Valls explicou que os bloqueios dos EUA paralisam atualmente o mecanismo de resolução de disputas da OMC, dificultando que o Brasil conteste tais medidas ou imponha contrarretaliações. “Assim como no primeiro mandato de Trump, o caminho é pela negociação”, disse ela.

Embora um aumento generalizado de tarifas sobre produtos brasileiros pareça improvável, Valls não descartou aumentos setoriais, particularmente em aço ou possivelmente produtos de carne, influenciados por lobbies industriais nos EUA.

Guerra comercial global

Os impactos indiretos também podem ser significativos. Johnson, da TS Lombard, alertou que uma prometida guerra comercial poderia desestabilizar a China—maior parceiro comercial do Brasil—e a economia global. Enfrentando múltiplos desafios, como dívida pública crescente, alta inflação e desaceleração econômica, o Brasil corre o risco de um “pouso forçado” antes das eleições presidenciais de 2026, especialmente se o conflito comercial afetar exportações agrícolas ou levar a medidas populistas para gerenciar as consequências.

Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, observou que a aparente moderação de Trump em relação à China durante seu discurso inaugural, juntamente com sua recente aproximação ao presidente chinês Xi Jinping, pode indicar disposição para negociar. No entanto, isso pode prejudicar as exportações de soja do Brasil, que se beneficiaram durante o primeiro mandato de Trump devido às tensões comerciais entre EUA e China.

“Não acredito que o raio caia duas vezes no mesmo lugar”, disse Leal. “Acho que o Brasil será prejudicado de qualquer forma em relação à China e aos EUA, seja por uma redução no comércio internacional, por uma guerra comercial global, ou porque os EUA e a China chegam a um acordo, reduzindo nossas exportações agrícolas para lá.”

Atualmente, a China absorve quase 75% das exportações de soja do Brasil. Embora a safra de soja de 2025 esteja praticamente garantida, um acordo EUA-China no primeiro semestre do ano poderia comprometer as exportações brasileiras de milho no meio do ano e a safra de 2026, acrescentou Leal.

O compromisso do Brasil com uma política externa e comercial de não alinhamento poderá ser testado pelas crescentes tensões entre EUA e China. Valls, do FGV Ibre, destacou a importância de o Brasil assinar o acordo comercial Mercosul-União Europeia como um passo para diversificar suas relações comerciais.

“O acordo ainda requer aprovações e, mesmo após aprovado, inclui um cronograma de redução tarifária que, em alguns casos, leva até 18 anos. No entanto, pode desviar o comércio de importações dos EUA, particularmente no setor industrial. Notavelmente, um marco foi negociado para tratar de minerais críticos, o que poderia afetar os interesses dos EUA nessa área”, observou Valls.

Ao mesmo tempo, a China tem se preparado para uma possível retaliação dos EUA sob Trump. No final de 2024, durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, os dois países assinaram 37 acordos, incluindo memorandos sobre tecnologia, saúde e inovação. Significativamente, a China abriu seu mercado para exportações brasileiras de sorgo, o que Valls interpretou como uma estratégia preventiva contra potenciais conflitos EUA-China.

Acordo de Paris

A saída de Trump do Acordo de Paris, ordens executivas restringindo incentivos para a transição energética e anúncios de aumento na produção de petróleo sinalizam que os EUA estão “virando as costas para o mundo”, alertou Leal, da G5 Partners. Ele observou que essas ações podem apresentar desafios ao Brasil, que ocupa uma posição-chave nas discussões globais sobre clima, e potencialmente minar a conferência climática COP30, marcada para novembro em Belém.

Diplomaticamente, a presidência do Brasil no bloco BRICS em 2025—cujos membros incluem China, Rússia e Irã—adiciona outra camada de complexidade. Os EUA há muito veem o BRICS com ceticismo, e quaisquer discussões renovadas sobre uma moeda comum dentro do bloco podem provocar ações retaliatórias da administração Trump, alertou Leal. Como presidente do BRICS, “o Brasil estará sob os holofotes”, e Trump não hesitará em reagir se o bloco desafiar os interesses dos EUA, disse Leal.

Fonte: Valor International
Trump’s return escalates tensions for Brazil’s economy | Economy | valorinternational

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Exportadores de carne bovina do Brasil aliviados diante de possíveis novas tarifas de Trump

As empresas brasileiras de carne bovina não esperam ser prejudicadas por eventuais novas tarifas impostas pela administração do presidente Donald Trump, devido aos baixos estoques de gado nos Estados Unidos e à tarifa significativa que já incide sobre essas exportações.

Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), afirmou em entrevista na quarta-feira (22 de janeiro) que as exportações de carne bovina do Brasil fora de uma cota anual de 65 mil toneladas já enfrentam uma tarifa de 26,4% ao entrar no mercado norte-americano.

Suas declarações indicam que o Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, continuará sendo um importante fornecedor para os Estados Unidos, apesar da retórica protecionista da administração Trump. As empresas brasileiras exportaram US$ 1,3 bilhão em produtos de carne bovina para os EUA no ano passado.

“Acredito que os EUA estão em um momento difícil em relação ao seu ciclo pecuário, e isso deve continuar pelo menos pelos próximos dois anos”, disse Perosa, que lidera o poderoso lobby da carne bovina representando empresas como JBS e Marfrig, ambas com operações nos EUA.

No ano passado, o Brasil exportou cerca de 230 mil toneladas de carne bovina fresca e processada para os EUA, um aumento de quase 66% em relação a 2023, com a maior parte pagando a tarifa elevada, segundo Perosa, citando dados comerciais.

O gráfico abaixo usa dados do DataLiner para mostrar o padrão de exportações de carne bovina para os EUA entre janeiro de 2021 e novembro de 2024.

Exportações de carne bovina para os Estados Unidos | Jan 2021 – Nov 2024 | TEUS

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

A escassez de gado nos EUA, onde os estoques atingiram o menor nível em sete décadas, significa que os compradores norte-americanos precisarão de um parceiro confiável para volumes significativos de carne bovina. “Esse parceiro é o Brasil”, afirmou Perosa.

O Brasil tentou negociar um aumento na cota de exportação isenta de tarifas para 150 mil toneladas com os EUA, mas o estado das negociações é incerto após o retorno de Trump à Casa Branca no início desta semana, disse Perosa.

Os Estados Unidos são o segundo maior destino de exportação de carne bovina do Brasil, atrás apenas da China, e também o segundo maior parceiro comercial geral do país sul-americano.

O Brasil paga uma tarifa de 12% para exportar carne bovina para a China, que no ano passado importou US$ 5,4 bilhões em carne bovina brasileira, segundo dados comerciais citados por Perosa.

Reportagem de Ana Mano; edição por Paul Simao

Fonte: Reuters
Empresas brasileiras de carne bovina respiram aliviadas com perspectiva de novas tarifas de Trump | Reuters

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Número de empresas dos EUA que considera sair da China bate recorde

Estes são os maiores números desde o início da pesquisa, em 2020

A China enfrenta um novo desafio: o número de empresas americanas que considera deixar operações no país avançou para o maior nível desde 2020, segundo relatório anual divulgado nesta quarta-feira (22) pela Câmara do Comércio Americana (AmCham, em inglês) da China.

Entre as razões, os entrevistados citaram o crescimento de atritos com os EUA, as tensões geopolíticas globais, impactos de novas tarifas e o reajuste de objetivos estratégicos em outros países.

Conforme o levantamento, 17% dos participantes já começaram o processo de realocar a produção em países fora da China em 2024, enquanto 13% estão considerando a ideia, mas não tomaram nenhuma ação efetiva sobre. Estes são os maiores números desde o início da pesquisa, em 2020.

Entre essas empresas, os destinos mais considerados são países em desenvolvimento da Ásia (38%) – como Índia, Vietnã, Tailândia, etc. Na sequência, estão os Estados Unidos (18%) e países desenvolvidos da Ásia (14%), como Japão e Coreia do Sul. Já o número de entrevistados que não considera sair da China caiu para 67% no ano passado.

A China continua como destino central para investimentos de muitos entrevistados, mas sua posição está mais dividida. Apenas 12% consideram o país como “prioridade número um”, 26% o colocam no “top 3” e 31% citam como “uma prioridade elevada entre muitas outras”. Por outro lado, 21% das empresas americanas não colocam mais a China como prioridade de investimentos, uma alta de 3 pontos porcentuais em relação a 2023 e praticamente o dobro do registrado em 2020.

A pesquisa da Amcham China foi conduzida entre 21 de outubro e 15 de novembro de 2024, período entre as eleições presidenciais dos EUA que deram vitória à Donald Trump, com amostra total de 368 empresas americanas de diferentes setores.

FONTE: CNN
Número de empresas dos EUA que considera sair da China bate recorde | CNN Brasil

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