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Comércio, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar desafios comuns

Presidente da FIESC, e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar representou a entidade industrial brasileira no Fórum Empresarial Brasil-Chile, realizado em Brasília nesta terça (22)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedad de Fomento Fabril (SOFOFA) realizaram o Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, nesta terça-feira (22/4). A iniciativa, que segue nesta quarta, conta com o apoio dos governos do Brasil e do Chile e acontece no contexto da visita oficial do presidente chileno, Gabriel Boric. O Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul. Bens industriais representam boa parte da pauta comercial. O Fórum contou com as presenças dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric.

O presidente da FIESC e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que a CNI continua aberta ao diálogo e disposta a contribuir para a implementação de políticas e iniciativas que atendam às demandas do setor produtivo e promovam o desenvolvimento econômico e social das duas nações. “Com entendimento e união dos empresários e do poder público, Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar os desafios comuns e para aproveitar as oportunidades que estão se abrindo em meio ao atual cenário de incerteza”, afirmou ele, que no evento representou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o atual cenário geopolítico mundial demanda do Brasil coragem para crescer e buscar oportunidades em diferentes parceiros comerciais, como o Chile. Ele enfatizou os fatores de atração de investimento são os mesmos que compõem a competitividade de uma economia, como educação, na formação de novos pesquisadores, cientistas e de mão de obra qualificada.

Já o presidente chileno, Gabriel Boric, abordou o momento de incerteza do comércio mundial e destacou aos empresários brasileiros que o Chile oferece ao Brasil certeza e segurança. “O Chile é um parceiro confiável, um país estável e que respeita as regras do jogo; e nosso compromisso com a estabilidade socioeconômica torna o nosso país um ótimo destino para investir, especialmente neste tempo de turbulências”, disse.

Comércio: O Brasil e Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.

O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação tem papel relevante: na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil para o Chile e 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.

Fonte: FIESC

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Comércio Exterior, Logística, Notícias

Atraso em portos brasileiros atrapalha logística e gera custo bilionário ao setor

Em meio a entraves de infraestrutura na movimentação de cargas e no acesso aos principais portos do país, o setor registrou gastos bilionários com demurrage (sobre-estadia) no último ano. O termo se refere à taxa cobrada quando a carga permanece no terminal de importação além do tempo acordado entre o dono do navio (armador) e o importador.

Um estudo da consultoria Bain & Company aponta que os custos com demurrage no Brasil em 2024 alcançaram o patamar de US$ 2,3 bilhões —a quantia era de US$ 2 bilhões no ano anterior. O levantamento leva em conta a movimentação de cargas como granéis e contêineres.

A consultoria elenca fatores como problemas climáticos, altos volumes de embarcações, gargalos de infraestrutura e burocracia como os principais motivos para a alta nos gastos com demurrage no país.

Segundo Felipe Cammarata, sócio da Bain & Company, a variação de marés e tempestades impacta os terminais portuários e pode elevar os custos com demurrage.

“Um exemplo: com marés baixas, barcos de maior calado [parte do navio que fica submerso no canal de acesso aos portos] não conseguem atracar diretamente. Com ampliação da profundidade do terminal, é possível reduzir o tempo de espera para subida da maré ou a necessidade de transferências ship-to-ship, para uso de barcos aliviadores, agilizando todo o processo”, explica.

Cammarata afirma que, com a movimentação de carga crescendo entre 3% e 4% ao ano, impulsionada pelas exportações agrícolas, há uma tendência de maior fluxo de barcos e maior demanda nos portos, o que, segundo ele, pode aumentar as sobre-estadias.

Segundo Guilherme Medeiros, diretor de operações do porto de São Francisco do Sul, o terminal catarinense, que movimenta soja e milho, produtos siderúrgicos, fertilizantes, madeira, papel e celulose, vem investindo em infraestrutura para combater o tempo de demurrage e diminuir a fila de espera das embarcações.

Entre as obras previstas está uma dragagem de aprofundamento, para melhorar o canal de acesso e permitir ao terminal receber navios de calados maiores (ou seja, com mais carga). O edital para a contratação da empresa que fará a obra foi lançado no início de abril.

O terminal prevê também a expansão de um dos berços (local de atracação do navio para embarque e desembarque).

“[O porto] Está bastante competitivo, mas a gente não se dá por satisfeito. Temos tomado medidas em conjunto com os operadores para acelerar o processo de descarga, aumentando a movimentação, de forma que essas filas andem mais rápido. A gente fez investimentos importantes entre 2023 e 2024 nos ritos de acesso, investimos em novas balanças para que o nosso fluxo fosse maximizado”, afirma Medeiros.

De acordo com o monitoramento do porto de São Francisco do Sul, o tempo de espera dos navios para atracar no terminal foi de pouco mais de 9 dias entre janeiro e fevereiro deste ano. O resultado representa uma queda na comparação com o mesmo período de 2024, quando a espera chegou a quase 12 dias.

A sobre-estadia e os entraves na infraestrutura dos portos também têm sido motivo de preocupação para representantes do segmento de porta-contêineres.

Um levantamento feito pela consultoria Solve Shipping contabilizou 1.127 cancelamentos de escalas de porta-contêineres nos principais portos do país, entre eles os terminais de Santos (SP), Salvador e Paranaguá (PR). Foi um crescimento de quase 50% na comparação com o ano anterior.

Na mesma base comparativa, os atrasos (navios que chegaram mais de 12h depois do horário previsto) aumentaram 33% (3.122 em 2024), ao passo que as escalas pontuais, de embarcações que chegaram na hora acordada, caíram mais de 40% (891 em 2024).

“Cancelamentos são um sintoma muito claro do abarrotamento dos terminais”, diz Leandro Carelli, sócio da Solve Shipping.

Dos treze terminais monitorados pela consultoria, nove deles operam com a capacidade acima do patamar considerado ideal pelo setor (65%), incluindo terminais de Santos, no litoral paulista.

Outro problema é a dificuldade de acesso aos terminais devido às limitações de calado (parte do navio que fica submersa). De acordo com a Solve Shipping, para operação de novos navios a plena capacidade, o calado ideal é de 16 metros, patamar acima do que é observado na maioria dos portos brasileiros.

Representantes do setor afirmam que grandes navios que passam pelo Brasil atualmente operam com capacidade reduzida, o que prejudica as exportações. Se transportassem mais contêineres, o peso do navio inviabilizaria sua saída, já que a profundidade é limitada.

Para solucionar os entraves, o setor diz ser necessárias obras de ampliação da infraestrutura, como dragagens, e novos leilões de terminais. Carelli diz, no entanto, que essas soluções esbarram em um excesso de burocracia por parte do governo federal.

“Hoje, construir um terminal no Brasil gira em torno de 7 a 10 anos. Desde a hora que começa o processo de autorização, licenciamento, até entrar em operação. A demanda está crescendo numa velocidade que a burocracia não está permitindo que a oferta acompanhe”, afirma.

O especialista em engenharia do transporte Luis Claudio Montenegro explica que os atrasos e filas de navios nos portos brasileiros podem encarecer o custo do frete, já que o armador passará a considerar um tempo maior do que o combinado com o importador, e impactar clientes de todo o mundo.

“No limite, o navio pula aquela escala. Se ele chegou e sabe que vai demorar muito, o navio não fica esperando, vai embora e descarrega no próximo porto, e a carga que está para ser embarcada acaba ficando.”

“Essas cargas conteinerizadas são cargas de maior valor agregado, e todas as empresas e indústrias que trabalham com carga desse tipo são ‘just-in-time’, sem estoque. Quando falta estoque ou não consegue fazer uma venda, não recebe, não separa a produção e assim por diante. O impacto é gigantesco”, completa Montenegro.

Fonte: MSN

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios, Notícias, Portos

Nova rota marítima conectará Brasil e Ásia em menos tempo

Produtos exportados do porto do Pecém, no Ceará, terão o prazo de entrega reduzido em 14 dias.

O porto do Pecém (CE) inaugurou uma rota marítima que reduzirá o tempo de navegação da China para o Ceará de 60 para 30 dias.

A iniciativa, chamada Serviço Santana, promete reduzir significativamente o tempo de transporte de cargas entre os 2 extremos do mundo, consolidando o Ceará como um novo pólo estratégico para o comércio exterior brasileiro.

Para os produtos exportados do Ceará, o prazo de entrega será reduzido em 14 dias, uma vantagem logística que beneficiará especialmente o comércio de produtos perecíveis, como frutas e carnes.

A rota é operada pela MSC em colaboração com a APM Terminals e visita os principais portos da Ásia, como Yantian, Ningbo, Shanghai, Qingdao (China), Busan (Coreia do Sul) e Mundra (Índia), além de Cingapura.

De lá, os navios cruzam o oceano Pacífico, passam pelo Canal do Panamá, Cristóbal (Panamá) e Caucedo (República Dominicana) e chegam diretamente ao porto de Pecém. Em seguida, seguem para outros portos brasileiros como Suape (Pernambuco), Salvador (Bahia) e Santos (São Paulo).

Antes da nova rota, as mercadorias da Ásia chegavam ao porto de Santos (SP), e depois eram transportadas para o nordeste brasileiro por meio de navegação costeira. Esta rota continuará operando, mas sua utilização será otimizada com a redução de tempo proporcionada pelo novo trajeto.

Segundo o presidente do CIPP (Complexo Industrial e Portuário do Pecém), Max Quintino, a nova rota tem potencial para aumentar o volume operacional do porto em 10%, com estimativa de aumento de 1.200 contêineres adicionais por semana.

“A nova rota marítima entre a China e Fortaleza reduz significativamente o tempo de transporte de cargas e melhora a logística. O tempo de viagem diminuirá de aproximadamente 60 dias para apenas 30 dias, tornando o Estado mais competitivo no comércio exterior”, afirmou.

Entre os produtos importados que serão mais beneficiados com a nova rota estão combustíveis minerais, ferro, minério, maquinário, materiais elétricos e plásticos. Já para a exportação, serão beneficiados granito, mármore, castanha de caju, cera de carnaúba, frutas, carnes, calçados, têxteis e produtos de e-commerce, segundo Quintino.

Plataformas digitais chinesas como Shopee e AliExpress também serão beneficiadas, já que o porto do Pecém será a 1ª parada de navios no Brasil, reduzindo custos operacionais e prazos de entrega. Espera-se um aumento de até 20% no volume de importações destinadas ao comércio eletrônico.

O anúncio desta nova rota ocorre com o aumento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, reforçando seu valor estratégico como alternativa logística para os fluxos asiáticos para a América Latina.

Entre os setores mais favorecidos está o Polo Automotivo do Ceará, que começará a montar seus primeiros veículos em novembro deste ano, com foco em modelos elétricos de origem chinesa. A expectativa é que o complexo atraia investimentos de pelo menos R$ 2,5 bilhões (US$ 500 milhões).

O valor pode aumentar nos próximos meses, segundo Quintino. O “timing foi uma coincidência”, diz ele, que entende que a nova rota “tem potencial para se consolidar como uma alternativa estratégica diante do atual cenário global”.

Fonte: Poder 360









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Comércio Exterior, Internacional, Mercado de trabalho, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

UNIA: tradição, inovação e um novo posicionamento no mercado logístico

Com mais de 25 anos de história, a UNIA, anteriormente conhecida como Unitrade, consolidou-se como uma referência em desembaraço aduaneiro e logística para o setor farmacêutico e de saúde. Fundada em 1998, de maneira simples, em uma sala sobre uma padaria, a empresa cresceu e se fortaleceu ao longo das décadas, compreendendo as necessidades de um mercado extremamente exigente e desenvolvendo soluções cada vez mais especializadas.

Soluções abrangentes para um mercado exigente

Atualmente, a UNIA oferece um portfólio completo de serviços logísticos, que inclui desembaraço aduaneiro, agenciamento de cargas aéreas e marítimas, seguro de cargas, armazenagem e transporte rodoviário. Além disso, conta com soluções diferenciadas, como gestão de SKUs, ressarcimento de impostos, pleitos de ex-tarifário, assessoria jurídica em questões aduaneiras, desenvolvimento de fornecedores e licenças sanitárias.

O grande diferencial da empresa é sua capacidade de integrar essas soluções de forma personalizada, garantindo operações mais ágeis, seguras e eficientes. Como destaca Jailson Araújo, Diretor da UNIA, “O segmento que atendemos é extremamente exigente, e temos órgãos que trabalham com muita seriedade, o que requer um conhecimento muito grande.” Essa expertise tem sido reconhecida pelo setor, com a UNIA sendo eleita quatro anos consecutivos como a melhor empresa de desembaraço aduaneiro pelo Sindusfarma.

Rebranding e expansão: um novo capítulo

Em 2024, a empresa passou por um rebranding estratégico, tornando-se UNIA. A mudança de marca reflete não apenas a consolidação daquilo que a empresa construiu ao longo dos anos, mas também o fortalecimento do seu posicionamento no agenciamento de cargas internacionais. “Fizemos o rebranding para que nossa marca se conecte ainda mais com nosso público. Participar da Intermodal com esse novo posicionamento e a possibilidade de expandir networking e gerar novos negócios é muito oportuno”, ressalta Marli Oliveira, CEO da UNIA.

O futuro da UNIA: tecnologia e crescimento sustentável

Para os próximos anos, a UNIA pretende continuar crescendo sem abrir mão de sua essência, que une atendimento personalizado e eficiência operacional. “O grande desafio da logística é movimentar a carga de forma rápida e precisa, e isso não vai mudar. Vejo a tecnologia como uma aliada para a informação. O futuro que enxergo é crescermos mantendo o contato pessoal, mas com a tecnologia potencializando nosso trabalho”, afirma Alexandre Alencar, Diretor da UNIA.

Com uma trajetória sólida, clientes fieis e um mercado cada vez mais dinâmico, a UNIA segue evoluindo e reafirmando seu compromisso com a eficiência, a segurança e a inovação no comércio exterior. Além disso, a conquista da certificação Great Place to Work (GTPW), em dezembro de 2024, reforça a preocupação da empresa em manter um ambiente de trabalho positivo e produtivo para sua equipe.

Parceria estratégica: UNIA e RêConecta na Intermodal 2025

Na edição de 2025 da Intermodal South America, a UNIA contará com um parceiro estratégico de peso: a RêConecta. Juntas, as empresas apresentarão soluções inovadoras para o setor logístico, reforçando a importância da conectividade e eficiência nas operações internacionais. Essa parceria visa potencializar oportunidades de negócios, aproximando a UNIA de novos mercados e fortalecendo seu posicionamento como referência no comércio exterior.

A participação conjunta no evento permitirá não apenas a troca de conhecimento e experiências, mas também a criação de novas conexões estratégicas que impulsionarão o crescimento e a inovação no setor. “Nossa presença na Intermodal, ao lado da RêConecta, representa um passo fundamental para consolidar nossa nova identidade e ampliar nossa atuação no mercado”, destaca Marli Oliveira.

Venha conhecer tudo o que a UNIA tem a oferecer na Intermodal 2025! Te esperamos no estande G100.

Saiba mais sobre a Unia: https://uniabr.com/

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/credenciamento.html

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Logística, Negócios, Notícias, Portos

Justiça condena empresas a indenizar caminhoneiro após 4 dias de espera no Porto de Santos

Motorista ficou mais de 98 horas parado aguardando a descarga de 32 toneladas de farelo de soja.

A Justiça de Santos condenou três empresas, de forma solidária, a indenizar em R$ 11.355,30 um caminhoneiro que esperou quatro dias para descarregar 32 toneladas de farelo de soja granel no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o processo, obtido pelo g1, ainda cabe recurso da decisão.

Em 2023, a empresa Fazendão Indústria e Comércio de Produtos vendeu uma carga de farelo de soja para a Adm do Brasil. Para transportar o produto até o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, a Fazendão Agro Transportes — pertencente ao mesmo grupo econômico da vendedora — terceirizou o serviço e contratou o caminhoneiro responsável pela entrega.

Segundo consta no processo, o motorista iniciou a viagem em 5 de outubro de 2023, saindo de Cariri do Tocantins (TO) com destino ao cais santista. O trajeto durou cerca de sete horas. Ele teve a entrada autorizada no Ecopátio, pátio regulador credenciado pela Autoridade Portuária de Santos (APS), em Cubatão (SP), no dia 7, conforme agendamento prévio.

A descarga da carga, no entanto, só foi finalizada no dia 11, totalizando mais de 98h de espera. A estadia resultou na condenação das empresas ao pagamento de uma indenização ao caminhoneiro. As empresas alegaram que as fortes chuvas na região impediram a descarga dentro do prazo previsto (veja mais abaixo).

Procurado pelo g1, o departamento jurídico da empresa Fazendão informou que as manifestações oficiais e eventuais medidas cabíveis serão apresentadas exclusivamente no âmbito do processo judicial. A empresa também reforçou o compromisso com a transparência e o respeito aos trâmites legais.

g1 entrou em contato com a defesa da Adm do Brasil, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Legislação

Segundo a advogada Mônica Lima Ferreira, que representa o caminhoneiro, ele precisou ficar parado no caminhão sem pegar outros fretes por quatro dias devido à incapacidade de abandonar o produto até a descarga.

Ela explicou ao g1 que, de acordo com a legislação, quando há atraso superior de cinco horas para a carga ou descarga o caminhoneiro autônomo ou a empresa que fez o transporte devem ser compensados financeiramente.

“A lei fala que o descarregamento tem que ser feito em prazo máximo de até cinco horas, o veículo tem cinco horas da chegada do destino para descarregar. Não descarregando, ele [dono da carga] deve fazer esta compensação, o pagamento da estadia”, disse a advogada.

Segundo ela, competia exclusivamente à corré Fazendão, na qualidade de transportadora contratada pela Adm e também fornecedora da mercadoria, informar previamente a data de saída e a previsão de chegada da carga, permitindo os devidos preparativos logísticos para o seu recebimento.

“Tal obrigação se justifica ainda mais diante da dupla função exercida pela Fazendão, que, além de transportar, também comercializou a mercadoria”, disse ela.

Litigância de má-fé

À Justiça, os advogados da Fazendão afirmaram que a descarga sofreu atraso devido às fortes chuvas do mês de outubro. A Adm do Brasil alegou ilegitimidade passiva, considerando que não fez parte da conversa entre as partes e tomou ciência apenas pelo ajuizamento da ação.

A juíza Natália Garcia Penteado Soares Monti, da 3ª Vara do Juizado Especial Cível de Santos, entendeu que as intempéries não afastam “a responsabilidade das rés no pagamento da estadia e respectivas despesas, uma vez que se trata de obstáculo mais do que previsível e inerente à atividade de transporte rodoviário de cargas para o Porto de Santos”.

Além da indenização, as empresas do grupo Fazendão também foram condenadas por litigância de má-fé, pois alegaram ter feito o pagamento de R$ 3.502,58 ao autor no dia 10 de setembro de 2024, a título de indenização, após prévia negociação por telefone.

Os advogados do motorista provaram à Justiça que as rés utilizaram o comprovante de depósito de forma intempestiva e unilateral para tentar comprovar nos autos “a ocorrência de transação inexistente entre as partes”, quase um ano após o frete debatido no processo.

Decisão

Além da indenização solidária com a Adm do Brasil, as empresas do grupo Fazendão deverão pagar multa de 1% sobre o valor da causa, indenizar o autor no valor de 20% sobre o valor atribuído à causa e arcar com os honorários advocatícios, bem como ressarcir as custas e despesas processuais.

O Porto de Santos, o maior da América do Sul, passou a impedir a atração de navios que não apresentarem um atestado de conformidade com as regras internacionais de destinação das águas de lastro, que é essencial à segurança da navegação. A medida passou valer em 21 de agosto de 2024.

Fonte: G1

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Negócios

Brasil e China avançam em negociações para construção do Corredor Bioceânico

Representantes do governo chinês visitam obras do Novo PAC e discutem rota estratégica de integração continental

Em mais um passo rumo ao fortalecimento da cooperação entre Brasil e China, uma comitiva do governo chinês foi recebida nesta semana por autoridades brasileiras para discutir investimentos em infraestrutura, com foco na construção do Corredor Bioceânico. A visita faz parte das ações do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), e incluiu inspeções técnicas em importantes empreendimentos logísticos do país.

Entre os projetos visitados, destaque para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), localizada em Goiás, considerada peça-chave na estratégia de integração ferroviária do Brasil. A delegação chinesa manteve reuniões com representantes da Casa Civil, Ministérios dos Transportes, do Planejamento e Orçamento, da Agricultura e Pecuária, além de técnicos da Agência Infra S.A.

De acordo com o secretário especial do Novo PAC, Maurício Muniz, a visita reforça o interesse mútuo entre os dois países em aprofundar parcerias na área de infraestrutura. “Estamos honrados em receber a delegação chinesa. Esta é uma oportunidade de estreitar nossos laços e mostrar a viabilidade para a construção desse corredor”, afirmou.

O Corredor Bioceânico é visto como um projeto estratégico para a integração sul-americana, com o objetivo de criar uma rota terrestre que conecte os oceanos Atlântico e Pacífico. A nova ligação permitirá o escoamento mais ágil da produção brasileira — especialmente do Centro-Oeste — para os mercados da Ásia, reduzindo distâncias e custos logísticos.

O projeto também prevê integração com a Ferrovia Norte-Sul, conectando áreas produtoras a uma malha ferroviária mais ampla e aos principais portos do país. A proposta está inserida nas Rotas de Integração Sul-Americana, prioridade do governo brasileiro para ampliar o comércio regional e a competitividade internacional dos produtos nacionais.

Nos próximos dias, a delegação chinesa seguirá para Bahia e São Paulo, onde visitará o Porto de Ilhéus, o Porto de Santos e as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Em São Paulo, os chineses também conhecerão o projeto do Túnel Santos-Guarujá, uma das principais obras de mobilidade e logística previstas no Novo PAC.

Com o apoio estratégico de um dos maiores investidores globais em infraestrutura, o governo brasileiro espera acelerar projetos de integração regional que podem transformar a logística do continente sul-americano nos próximos anos.

Fonte: Poder Naval

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Certificações, Comércio Exterior, Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Por dentro das Certificações: a expertise da Process para vencer barreiras reguladoras

A Process Certificações estará junto com o RêConecta News na Intermodal South América 2025, um dos principais eventos de logística, transporte e comércio exterior do mundo. A presença marca o compromisso da empresa em fortalecer conexões estratégicas e apresentar ao mercado sua atuação técnica de ponta no campo das certificações — um serviço essencial para empresas que desejam importar com segurança, agilidade e dentro das normas regulatórias brasileiras.

De acordo com Marilia de Oliveira Ferreira, Supervisora Comercial da Process Certificações, estar em conformidade com os órgãos reguladores é um passo fundamental para quem pretende importar, e é justamente aí que a Process Certificações se destaca. Com atuação nacional e sede em Santos (SP), a empresa é referência no segmento, oferecendo soluções completas para quem busca navegar pelos trâmites legais com tranquilidade. “O processo de certificação em si é complexo. Envolve diversos órgãos reguladores e uma análise técnica profunda para entender o que é o produto, qual a sua função, se é de uso humano, infantil, se oferece algum risco… A certificação vem justamente para assegurar a segurança das pessoas e do meio ambiente”, explica.

Certificação sob medida: conhecendo as reais necessidades do importador

Atenta às exigências técnicas e legais, a Process Certificações atua junto a órgãos como INMETRO, ANATEL, ANVISA e IBAMA, além de intermediar documentos fundamentais como o Registro de Produtoe a Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE). Todo o processo é conduzido por especialistas, que acompanham cada etapa — desde a análise técnica até a liberação para comercialização no mercado brasileiro.

“O que a Process Certificações faz é identificar, dentro desse processo tão amplo, todas as necessidades do importador, que muitas vezes são maiores do que ele imagina. Alguns órgãos exigem que o processo passe obrigatoriamente por empresas credenciadas. No caso do INMETRO, por exemplo, é preciso apresentar manuais em português, traduzir documentos técnicos, garantir etiquetas adequadas e atender a uma série de detalhes minuciosos”, complementa Marilia.

Segundo Marília, o serviço vai além da certificação em si: a Process presta uma consultoria completa que ajuda a reduzir riscos, agilizar prazos e evitar retrabalho. “Por isso, criamos um serviço completo e integrado, que reúne todas essas etapas, cuidando de cada exigência. Trabalhamos hoje com um escopo que envolve cerca de 10 a 12 órgãos reguladores, acumulando quase 10 anos de experiência no setor”, finaliza.

Entre os serviços mais procurados estão:

  • Certificação Compulsória e Voluntária pelo INMETRO
  • Homologações junto à ANATEL
  • Registros e autorizações na ANVISA e IBAMA
  • Consultoria técnica e estratégica para certificações internacionais
  • Acompanhamento completo junto a OCPs (Organismos de Certificação de Produto)

A atuação da Process como ponte entre as empresas importadoras e os órgãos reguladores tem feito diferença para quem busca segurança jurídica, previsibilidade e eficiência. Na Intermodal 2025, o objetivo é mostrar ao mercado como as certificações, quando bem conduzidas, podem ser um diferencial competitivo real.

Nos encontramos no Estade G100!

Saiba mais sobre a Process certificações: https://processlogcomex.com.br/certificadora/

Participe da Intermodal: https://www.intermodal.com.br/pt/home.html 
 

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

Brasil quer substituir os EUA no fornecimento de carne para a China, diz Fávaro

Ministro vê cenário de ‘tarifaço’ como uma oportunidade para o país expandir seus negócios com a potência asiática

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (17) que o Brasil vai “se apresentar” à China para substituir os Estados Unidos na exportação de carne bovina para o país asiático, em meio ao “tarifaço” praticado pelo presidente americano,Donald Trump.

Após os anúncios de Trump, que tarifa os produtos chineses em até 254%, o governo da China cancelou a autorização de 395 plantas frigoríficas dos EUA para comercializar carne bovina no país. O cenário é visto por Fávaro como uma oportunidade para o Brasil

“Alguém vai precisar fornecer essa carne que era fornecida pelos norte-americanos. O Brasil se apresenta, com muita vontade e capacidade, e tenho certeza que vamos saber ocupar esse espaço e ser um grande fornecedor”, disse Carlos Fávaro após uma reunião entre ministros de Agricultura do Brics

Fávaro pontuou que hoje, o Brasil é um dos “pouquíssimos” países capazes de expandir significativamente a área produtiva e, com isso, poderá ser a “segurança alimentar não só para a China, mas para todos os países do mundo”.

De acordo com o ministro, representantes dos governos brasileiro e chinês devem se encontrar na próxima terça-feira (22) para tratar da expansão do comércio entre as duas nações. O tema também estará na mesa na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, nos dias 12 e 13 de maio, quando se reúne com o primeiro-ministro daquele país, Xi Jinping.

“Por óbvio, queremos ampliação com a China. Acho que, diante da não reabilitação de quase 400 plantas nos EUA, eles vão precisar se decidir, e vamos nos apresentar”, complementou Fávaro.

O Brasil vem fazendo movimentos semelhantes com outros países do continente asiático, como o Japão e o Vietnã. Na viagem que fez aos dois países, em março, Lula também tratou da ampliação da venda de commodities brasileiras a esses mercados.

Fonte: O Tempo

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

Brasil deve aumentar exportação de carnes aos EUA mesmo com tarifaço, diz analista; americanos pagarão mais caro

Carne bovina brasileira continua competitiva porque os preços do gado nos EUA dobraram em relação ao Brasil devido a estoques historicamente baixos no país. Vendas devem crescer 14% neste ano, segundo analista.

O tarifaço de Donald Trump não prejudicará as vendas de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos, seu segundo maior destino de exportação, segundo analistas e associações do setor.

As importações brasileiras de carne bovina que excedem uma cota predeterminada já pagavam uma tarifa de 26,4%. Com o programa de “tarifas recíprocas” de Trump, os produtos brasileiros receberam uma taxa específica de 10%, elevando o total para 36,4%.

Mesmo com as tarifas mais altas, a carne bovina brasileira continua competitiva porque os preços do gado nos EUA dobraram comparados ao Brasil devido a estoques historicamente baixos no país, segundo analistas.

Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, estima que as exportações de carne bovina brasileira para os EUA crescerão quase 14% neste ano e devem chegar a 428.000 toneladas (peso equivalente de carcaça).

As vendas totais de carne bovina brasileira para os EUA no primeiro trimestre atingiram US$ 557,15 milhões, um aumento de 67% em valor, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Para o consumidor americano, no entanto, a carne bovina ficará mais cara, pois os importadores terão que arcar com o ônus dos impostos mais altos.

Exportação maior para a China

João Figueiredo, analista da consultoria Datagro, disse que a demanda dos EUA é tão forte que o Brasil preencheu uma cota anual de 65.000 toneladas livre de tarifas em apenas 14 dias em 2025, o que nunca havia ocorrido.

Além disso, os pecuaristas brasileiros estão prontos para aumentar a oferta, disse Figueiredo, afirmando que há ampla disponibilidade de gado no Estado do Mato Grosso.

O Brasil, que já responde por mais de 30% do comércio global de carne bovina, também tem condições de aumentar as vendas para a China depois que o país asiático deixou de renovar o registro de centenas de unidades produtoras de carne dos EUA.

Hoje, apenas a China compra mais carne bovina do Brasil que os Estados Unidos.

As exportações para os EUA representaram 17% do total das vendas externas brasileiras no primeiro trimestre, enquanto o preço médio de venda para o mercado norte-americano subiu de US$ 2.943 para US$ 3.384 por tonelada, segundo dados da Abrafrigo.

Fonte: G1

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Brasil amplia exportações de minerais estratégicos para a China

As exportações brasileiras de cobre para a China alcançaram um patamar histórico no primeiro trimestre de 2025. Segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (16), o país asiático importou US$ 331 milhões em cobre brasileiro entre janeiro e março, um salto de 180% em relação ao mesmo período de 2024. A China foi responsável por 35% do total exportado, consolidando-se como o principal destino do produto.

O crescimento das vendas de cobre ocorre em meio à alta demanda por insumos ligados à indústria de energias renováveis. Outros materiais associados ao setor também apresentaram forte desempenho no trimestre: as exportações de manganês aumentaram 310%, as de ferroníquel subiram 253%, e houve avanço de 56% nas vendas de cobre afinado e ligas de cobre. Obras de nióbio cresceram 35% e o ferronióbio teve alta de 13%.

O Brasil também ampliou significativamente as exportações de compostos de metais de terras raras, como ítrio e escândio. Foram embarcadas 419 toneladas no primeiro trimestre, quantidade sete vezes maior do que o total registrado durante todo o ano de 2024.

Nesta terça-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma investigação sobre a possibilidade de impor novas tarifas sobre todas as importações de minerais críticos da China. Esse movimento pode ampliar a parceria entre o Brasil e o país asiático no setor.

Na área de manufaturados, as exportações brasileiras de torneiras e válvulas para a China aumentaram quase 13 vezes, atingindo US$ 35 milhões. Já as vendas de aparelhos mecânicos apresentaram alta ainda mais expressiva: quase 100 vezes maiores que no primeiro trimestre do ano anterior, com valor total de US$ 23 milhões.

Do lado das importações, a compra por parte do Brasil de uma plataforma de petróleo chinesa, em fevereiro, alterou temporariamente a composição da pauta de importações vindas da China, colocando esse item no topo da lista.

As importações de painéis solares chineses também cresceram 13% no trimestre, atingindo o maior volume da série histórica para o período. Outro destaque foi o aumento de 625% nas importações de fertilizantes com fósforo e nitrogênio, que chegaram a 265 mil toneladas — também um recorde trimestral.

Apesar do avanço em setores estratégicos, as exportações totais do Brasil para a China caíram 13,4% no primeiro trimestre, somando US$ 19,8 bilhões. Foi a primeira queda para o período desde 2015.

Por outro lado, as importações de produtos chineses cresceram 35% e atingiram US$ 19 bilhões — um recorde para o trimestre. Com isso, após um déficit comercial de US$ 3,2 bilhões nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil conseguiu reverter o cenário e fechou o trimestre com superávit de US$ 700 milhões no comércio com a China.

Fonte: MSN

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