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GOVERNADOR REAFIRMA APOIO AO PORTO MERIDIONAL EM ARROIO DO SAL, RESSALTANDO COMPETITIVIDADE PARA O RS

E É SÓ NOTÍCIA BOA!

Projeto Porto Meridional avança com sucesso e mobiliza lideranças regionais

O Projeto Porto Meridional, em Arroio do Sal, segue executando com precisão cada etapa de seu plano estratégico. Com um cronograma rigoroso de reuniões, audiências e encontros, o projeto assegura um alinhamento contínuo entre investidores e demais stakeholders, além do cumprimento dos prazos definidos. Neste mês, a Mobilização por Caxias (MobiCaxias) acompanhou de perto o progresso do empreendimento, evidenciando avanços notáveis nas fases planejadas. A seguir, destacamos alguns marcos recentes.

Plano Diretor: Audiências Públicas Conduzem Revisão do Plano Urbano

Arroio do Sal sediou uma série de audiências públicas nesta semana, marcando um passo importante na revisão do Plano Diretor Municipal, essencial para acomodar o futuro Porto Meridional. Com o apoio da Prefeitura e liderada pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), as reuniões buscaram compartilhar um diagnóstico detalhado da infraestrutura local e discutir com os moradores as futuras diretrizes urbanísticas para a cidade.

Na terça-feira (22), o primeiro evento ocorreu no Ginásio Professor Gentil, na comunidade de Rondinha. No dia seguinte, o Clube de Mães do Balneário Atlântico recebeu o segundo encontro, seguido pelo Chopão, local tradicional de encontros comunitários, na quinta-feira (24). A série de audiências foi encerrada na sexta-feira (25) pela Associação Amigos da Praia Bom Jesus, onde a comunidade teve nova oportunidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.

Essas audiências destacaram a assessoria técnica especializada da UCS na revisão do Plano Diretor e na elaboração do plano de mobilidade urbana. Especialistas da universidade apresentaram estudos e análises, enquanto os moradores contribuíram com suas preocupações, sugestões e expectativas, reforçando a parceria entre técnicos e comunidade no planejamento urbano.

Além das audiências, um encontro estratégico ocorreu entre representantes da Porto Meridional Participações S/A, MobiCaxias, UCS e o prefeito eleito de Arroio do Sal para o exercício de 2025-2028, Luciano Pinto (Republicanos), junto à sua equipe de transição. O objetivo foi atualizar a nova gestão sobre o andamento do projeto e coordenar os próximos passos do plano de ação.

Apoio Governamental: Governador Eduardo Leite Fortalece Parceria

ENGAJAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS: Na quinta-feira (31), o governador Eduardo Leite reiterou o apoio ao Porto Meridional de Arroio do Sal durante reunião no Palácio Piratini com os secretários Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico) e Caio Tomazeli (Comunicação), além de representantes da concessionária do futuro terminal. Leite reafirmou o compromisso do Estado em acelerar o início das obras, previstas para 2025, destacando a relevância do Porto Meridional para a logística e infraestrutura do Rio Grande do Sul.

“O Porto Meridional representa um avanço estratégico para escoar a produção regional, e trabalharemos para garantir sua viabilidade, apoiando desde a obtenção das licenças ambientais até a criação de infraestrutura essencial”, declarou o governador.

Com localização estratégica no Litoral Norte e proximidade à Serra Gaúcha, o Porto Meridional promete ser um ponto de escoamento eficiente para setores como o metalmecânico. Leite também garantiu que a construção do novo terminal não comprometerá os investimentos no Porto de Rio Grande, preservando a competitividade do terminal da Zona Sul do Estado.

Sobre o Porto Meridional de Arroio do Sal

Projetado como Terminal de Uso Privado (TUP), o Porto Meridional será operado pela Porto Meridional Participações S/A. A infraestrutura visa reduzir custos logísticos e agilizar o escoamento de produtos, ampliando rotas comerciais e a capacidade de exportação do Estado, com impacto positivo na economia regional e oportunidades de expansão no mercado externo e assim contribuir com a nossa jornada rumo a Região Da Serra Gaúcha e a Cidade Que Queremos No Futuro…..

Fica Aqui o Nosso Convite Especial Venha Fazer Parte desta linda jornada, vem para o Mobicaxias você também.

Fonte: MobiCaxias – GOVERNADOR REAFIRMA APOIO AO PORTO MERIDIONAL EM ARROIO DO SAL, RESSALTANDO COMPETITIVIDADE PARA O RS – Notícias

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Portos brasileiros não suportam metade da capacidade de novos porta-contêineres

Representantes do setor apontam que o calado ideal para que portos recebam novos navios deveria ser de pelo menos 16 metros com a maré baixa.

Quase metade da capacidade dos grandes navios porta-contêineres que chegam ao mercado até 2026 não pode ser aproveitada no Brasil devido à defasagem dos calados (profundidade) e berços (área de atracação) dos terminais brasileiros. É o que aponta um estudo feito pelo Centronave (Centro de Navegação Transatlântico).

A entidade, que tem empresas como MSC e Maersk entre suas associadas, analisou números da plataforma Alphaliner, que reúne dados sobre o setor.

Segundo o levantamento, o mercado vai receber até 2026 aproximadamente 4,5 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) em nova capacidade relacionada a navios que carregam mais de 10 mil TEUs -os maiores e mais novos do setor. No entanto, somente 47% desse montante é suportado nos terminais brasileiros, de acordo com o Centronave.

Representantes do setor apontam que o calado ideal para que portos recebam novos navios deveria ser de pelo menos 16 metros com a maré baixa, número acima do que é registrado nos terminais brasileiros.
Para driblar o entrave, as empresas vem diminuindo a capacidade dos navios -ou seja, a operação não é feita em capacidade plena. Se as companhias transportassem mais contêineres, o peso do navio inviabilizaria a saída.

Como solução ao problema, o setor cobra o governo para que sejam realizadas mais obras de dragagens nos terminais. No porto de São Francisco do Sul (SC), por exemplo, a autoridade portuária pretende publicar ainda neste ano o edital para contratar a empresa que fará o alargamento e o aprofundamento do acesso à Baía de Babitonga, onde estão localizados o terminal e o porto de Itapoá.

Com a dragagem, a profundidade do canal por onde os navios trafegam para chegar aos dois portos chegará a 16 metros, segundo a autoridade portuária do terminal.

De acordo com o Centronave, o maior porta-contêiner operado no Brasil hoje é o 366M, utilizado pela MSC, com capacidade para 15 mil TEUs. A entidade afirma que, dos 17 portos com operação de contêiner no país, apenas seis estão homologados para receber o navio, entre eles Santos, Paranaguá e Sepetiba (Itajaí, no Rio). Ainda assim, as restrições de infraestrutura atrapalham a operação em plena capacidade nesses terminais, diz a associação.

O Centronave estima uma perda de receita anual para o país de US$ 20,6 bilhões (mais de R$ 116,5 bilhões) em importações e exportações devido às restrições. O número leva em consideração rotas que partem de Santos para Europa, Ásia e Mediterrâneo.

Outro entrave na operação é a elevada ocupação dos berços, área do porto onde os navios atracam, abastecem e carregam ou descarregam as cargas. De acordo com o Centronave, nos três terminais de contêineres em Santos (BTP, DPW e Santos Brasil), o patamar observado durante o primeiro trimestre de 2024 está acima dos 65% recomendados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Nesta semana, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que pretende enviar em novembro para análise do TCU (Tribunal de Contas da União) o projeto para o leilão do terminal STS10, que promete desafogar a falta de espaço para contêineres no porto de Santos. O certame está previsto pelo governo para 2025.

Segundo Claudio Loureiro, diretor executivo do Centronave, há uma demanda de alguns segmentos que exige elevação na quantidade de carga transportada pelos porta-contêineres ou aumento na frequência de navios. Por causa das restrições de calado e do gargalo nos berços, nenhuma das duas medidas pode ser implementada pelos armadores (transportadoras).

“É dramático. Eu tenho navio grande que não posso usar na sua plenitude. E os terminais que poderiam operar a plenitude não operam porque o navio não chega. Precisaria de dragagem de aprofundamento, dragagem de manutenção e mais área”, afirma Loureiro.

Leandro Carelli Barreto, sócio da Solve Shipping, afirma que as obras para aprofundamento dos canais de acesso aos portos precisam contemplar, sobretudo, os maiores terminais. Segundo ele, os portos operam no limite, o que pode gerar um efeito dominó.

“Os navios podem começar a atrasar porque o terminal de Singapura está colapsado, por exemplo. E, se o porto está operando acima do limite, não tem margem para receber um navio atrasado. Começa a gerar uma bola de neve”, diz.

FONTE: Jornal de Brasilia

Portos brasileiros não suportam metade da capacidade de novos porta-contêineres | Jornal de Brasília

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Economia, Informação, Investimento, Negócios, Notícias

OCDE diz que Brasil é 2º país com mais investimento estrangeiro direto, atrás dos EUA

Segundo a organização, Brasil teve no primeiro semestre mais empréstimos intracompanhias e maiores lucros reinvestidos, que compensaram uma diminuição nos fluxos de capital

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que o Brasil é o segundo país que mais recebeu fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) nos primeiros seis meses do ano, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo relatório publicado nesta quinta-feira (31).

Na perspectiva global, o fluxo de IED se recuperou para US$ 802 bilhões no primeiro semestre de 2024.

“Os fluxos de IED no Brasil permaneceram estáveis, pois os movimentos em empréstimos intraempresariais e maiores lucros reinvestidos compensaram uma diminuição nos fluxos de capital”, explica a OCDE.

No documento, a OCDE menciona que os fluxos de IED para a China continuaram diminuindo, isso por conta do contexto de risco geopolítico e pela incerteza econômica do país.

Na visão da organização, esses fatores impactam a confiança dos investidores estrangeiros.

 

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Secretário Especial da Receita Federal anuncia em Santos novas ações para endurecer o combate a importações fraudulentas.

O Secretário Especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas, estará em Santos/SP amanhã, 1/11, para anunciar um conjunto de ações destinadas a endurecer o combate às importações fraudulentas, incluindo cigarros eletrônicos, e ao contrabando. Durante o evento, serão apresentados os resultados recentes das operações de fiscalização e fornecidas explicações sobre as Instruções Normativas 2.231/2024 e 2.229/2024, que reforçam as medidas de controle aduaneiro.

Coletiva de Imprensa

Horário: 11h

Local: Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos

Endereço: Praça da República, s/n – Centro, Santos/SP

Confirmação da presença

Pedimos confirmação de presença para coletiva. São necessárias as seguintes informações:

1. Nome do veículo de comunicação; e

2. Nome e função dos profissionais.

O e-mail para envio das informações é: gabinete.alfsts.sp@rfb.gov.br

Aviso de Pauta — Receita Federal

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Informação, Notícias, Trafico

Receita Federal apreende R$ 130 milhões em mercadorias ilegais em operação nas fronteiras

Ação em conjunto com outros órgãos de segurança também resultou na apreensão de mais de 15 toneladas de drogas.

O secretário-especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, divulgou hoje em Foz do Iguaçu (PR) os resultados da Operação Fronteira RFB, a maior ação de vigilância e repressão nas fronteiras terrestres do Brasil, realizada em parceria com outros órgãos públicos. Com ações nos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a operação cobriu toda a extensão da fronteira terrestre, focando no combate ao contrabando de cigarros, cigarros eletrônicos, tráfico de drogas e armas, crimes ambientais e outros delitos.

No total foram apreendidas mercadorias que ingressaram irregularmente no país que somaram R$ 78 milhões, sendo que destes R$ 23 milhões foram cargas de cigarros e cigarros eletrônicos. Além disso, foram apreendidas 14,5 toneladas de maconha e aproximadamente 1 tonelada de outras drogas, como cocaína, crack e Skank, com um prejuízo estimado de R$ 52 milhões aos criminosos. Um total de 18 pessoas foram presas em flagrante, e 228 veículos utilizados para o transporte ilegal de mercadorias foram apreendidos.

O resultado da operação foi cerca de 70% maior do que o registrado no ano anterior. Desde seu início em 2021 sob o nome “Fronteira Legal”, a Operação Fronteira RFB tem registrado resultados cada vez mais expressivos, com apreensões de R$ 67 milhões em 2022, R$ 76 milhões em 2023, e um recorde de R$ 130 milhões em 2024, demonstrando o protagonismo da Receita Federal no controle da fronteira brasileira.

O secretário-especial da Receita Federal ressaltou a importância da ação integrada com outros órgãos federais e estaduais de fiscalização e segurança, destacando que a união de forças e conhecimento das equipes proporcionou o sucesso da ação. Participaram da operação o Exército, a Marinha, o Ministério de Agricultura e Pecuária, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e Polícias Militares e Civis de diversos estados. Barreirinhas salientou a importância da operação para a defesa da sociedade brasileira. “Com a retirada de produtos ilegais de circulação, a Receita Federal protege a indústria nacional, combate a concorrência desleal e garante a segurança e saúde da população, retirando de circulação produtos como armas, drogas e outras mercadorias nocivas à sociedade” ressaltou.

O encerramento da operação foi marcado pela chegada de um comboio com 14 carretas transportando 6 milhões de cigarros e 170 mil cigarros eletrônicos que foram apreendidos durantes as ações de vigilância e repressão da Receita Federal. Os produtos serão destruídos em conformidade com práticas sustentáveis, com reciclagem do plástico e outros materiais e transformação do material orgânico em adubo.

FONTE: Receita Federal apreende R$ 130 milhões em mercadorias ilegais em operação nas fronteiras — Receita Federal

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BYD supera Tesla em aumento de receita trimestral pela primeira vez

 A fabricante chinesa de veículos elétricos BYD registrou um aumento de 11,5% no lucro líquido do terceiro trimestre, anunciado nesta quarta-feira, beneficiada por forte demanda e incentivos governamentais de troca de veículos.

O lucro líquido totalizou 11,6 bilhões de iuanes (US$ 1,63 bilhão) no período de julho a setembro, e o acumulado dos primeiros nove meses subiu 18,1%, alcançando 25,2 bilhões de iuanes.

A receita do terceiro trimestre cresceu 24% em relação ao ano anterior, chegando a 201,1 bilhões de iuanes (US$ 28,24 bilhões), marcando a primeira vez que a receita trimestral da BYD superou a da Tesla, que registrou US$ 25,2 bilhões no mesmo período.

A BYD manteve sua liderança no mercado chinês de VEs, representando mais de um terço das vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in no país este ano. A empresa atingiu recorde de vendas mensais em setembro e estabeleceu um novo pico de vendas trimestrais no terceiro trimestre.

BYD e concorrentes como a Tesla têm se beneficiado dos incentivos “velho por novo” do governo, que visam estimular a compra de veículos mais sustentáveis. Dados do setor mostram que as vendas de automóveis na China reverteram uma queda de cinco meses no último mês, com o apoio desses subsídios governamentais.

A receita do terceiro trimestre cresceu 24% em relação ao ano anterior, chegando a 201,1 bilhões de iuanes (US$ 28,24 bilhões), marcando a primeira vez que a receita trimestral da BYD superou a da Tesla, que registrou US$ 25,2 bilhões no mesmo período.

A BYD manteve sua liderança no mercado chinês de VEs, representando mais de um terço das vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in no país este ano. A empresa atingiu recorde de vendas mensais em setembro e estabeleceu um novo pico de vendas trimestrais no terceiro trimestre.

BYD e concorrentes como a Tesla têm se beneficiado dos incentivos “velho por novo” do governo, que visam estimular a compra de veículos mais sustentáveis. Dados do setor mostram que as vendas de automóveis na China reverteram uma queda de cinco meses no último mês, com o apoio desses subsídios governamentais.

FONTE: Investing.com

BYD supera Tesla em aumento de receita trimestral pela primeira vez

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Comércio, Economia, Importação, Informação, Logística, Negócios, Notícias, Tributação

Câmara aprova isenção de imposto de importação para medicamentos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 30, um projeto que mantém a isenção de impostos para a importação de medicamentos. O texto será enviado ao Senado para análise antes de seguir para sanção do presidente Lula.

Ministério da Fazenda pode ajustar alíquotas

O projeto concede ao Ministério da Fazenda a possibilidade de alterar alíquotas e os valores das faixas de tributação do Imposto de Importação sobre medicamentos destinados à importação por pessoa física. Uma medida provisória publicada na semana passada mantém o imposto em zero, mas o projeto atual visa tornar a isenção permanente.

Tributação simplificada e setor automobilístico

O relator da proposta, deputado Átila Lira (PP-PI), incorporou ao parecer outras medidas provisórias (MPs) que tratam de tributação simplificada. Entre as mudanças, também foi incluída a atualização do programa Mover, que beneficia o setor automobilístico.

Com a nova proposta, montadoras e empresas habilitadas poderão importar autopeças com tributação reduzida para 2%, em vez dos 16% anteriores, desde que não haja produção nacional equivalente. Além disso, o texto do Mover explicitou que a redução de alíquota poderá ser aplicada a importações feitas por terceiros (tradings).

Alterações no conselho do FNDIT

Outro destaque aprovado excluiu a participação de representantes de trabalhadores e empregadores no conselho do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT). Esse órgão é responsável por administrar os recursos oriundos do descumprimento de metas de pesquisa e desenvolvimento industrial.

Câmara aprova isenção de imposto de importação para medicamentos

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Informação, Inovação, Investimento, Navegação, Notícias, Tecnologia

A ponte Bioceânica ganha forma sobre o rio Paraguai

Com mais de 60% de avanço, a estrutura da ponte Bioceânica eleva-se sobre o rio Paraguai, transformando a paisagem da fronteira com o Brasil.

A obra, supervisionada pelo Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), avança conforme o cronograma, com trabalhos simultâneos do lado paraguaio e brasileiro.

Atualmente, a estrutura principal da ponte pode ser vista em plena montagem, com os pilares de concreto erguendo-se de ambas as margens do rio. No setor paraguaio, as obras estão concentradas no aterro de acesso, onde são realizadas obras de bombeamento de refluxo para estabilização do terreno. Este processo é fundamental para preparar a área antes da colocação do trecho final da estrutura.

Do lado brasileiro, as atividades concentram-se na estaca principal número 14, onde prossegue a montagem da plataforma de fôrmas para o pombo tiro no lado retido e a montagem das fôrmas no lado do rio. Além disso, foi concluída a decapagem da subida número 15 do lado direito.

O cais principal número 13, do lado paraguaio, avança com a montagem das treliças do pombo-caçador, componente essencial para a estrutura da ponte estaiada. A imagem reflete a magnitude e a precisão da obra, que se impõe à paisagem ribeirinha ao mesmo tempo que une as duas margens numa construção de grande escala.

Financiada pela Itaipú Binacional, a ponte Bioceânica que ligará as cidades de Carmelo Peralta (Alto Paraguai) e Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul, Brasil) fortalecerá o comércio e o tráfego regional, estabelecendo uma ligação rodoviária estratégica para o corredor que unirá dois oceanos através do Chaco paraguaio.

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Informação, Notícias, Trafico

Receita Federal inicia operação de combate ao comércio de produtos ilícitos

Combate ao contrabando e descaminho.
Operação “Barba Negra” em São Paulo terá duração de várias semanas e deve apreender toneladas de mercadorias irregulares, principalmente produtos falsificados que foram introduzidos no Brasil por meio de contrabando. A deflagração da ação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

A Receita Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (29/10), na cidade de São Paulo, a Operação “Barba Negra”. A ação terá duração de várias semanas e deve apreender toneladas de mercadorias irregulares. O foco são mercadorias estrangeiras que foram introduzidas em território nacional sem o devido controle aduaneiro, o que configura crime de contrabando ou descaminho. A expectativa é de que sejam encontrados grandes volumes de mercadorias falsificadas. O valor das apreensões pode chegar a R$ 500 milhões. 

A operação acontece na região central da capital paulista, que é hoje um dos principais polos de comércio de mercadorias irregulares, fruto de contrabando, descaminho e falsificação. As mercadorias, além de atenderem à demanda local, também abastecem todo o Brasil, gerando um prejuízo de bilhões de reais por ano com sonegação de impostos e concorrência desleal. Além do aspecto fiscal, há também reflexos em outros crimes, como lavagem de dinheiro, corrupção, trabalho escravo e danos à saúde pública.

Para a abordagem inicial, a Receita Federal contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, que também fará a preservação do local no período noturno na passagem do primeiro para o segundo dia da ação.

Participam da ação 72 servidores da Receita Federal e 38 Policiais Rodoviários Federais.

Barba Negra – que dá nome à operação – foi um dos piratas mais famosos da Era Dourada da Pirataria. Ele atuou entre os anos de 1716 e 1718 nas águas do Caribe e na costa leste das colônias da América. Suas façanhas inspiraram contos, livros e filmes.

Receita Federal inicia operação de combate ao comércio de produtos ilícitos — Receita Federal

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Produção de grãos atingirá 379 milhões de toneladas nos próximos dez anos, com crescimento de 27%

Segundo estudo do Mapa, soja, milho de segunda safra e trigo devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos.

A projeção de produção do agro brasileiro para os próximos dez anos mostra importante crescimento nas principais cultura, como soja, milho da safra de inverno, arroz, feijão, sorgo e trigo. As culturas perenes como café, cacau e frutas também sinalizam um crescimento sustentável no período. 

Os dados são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 20203/2024 a 2033/2034, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

Neste período, a área plantada aumentará 15,5%, atingindo 92,2 milhões de hectares, mostrando a produtividade como importante fator de crescimento na próxima década, como indica o estudo. 

Para o diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas do Mapa, Silvio Farnese, “é relevante considerar que parte importante do crescimento da área plantada será apoiada pelo Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com linhas de crédito favorecidas para regeneração produtivas de superfícies, atualmente com baixa produtividade”, enfatizou. 

As culturas que terão maior crescimento nas áreas plantadas são soja (25,1%), milho da safra de inverno (24,9%), trigo (18,4%), arroz (+20,3%) e, feijão (+38,1%).  

A participação do consumo interno de milho, farelo e óleo de soja sustentam o crescimento na produção de proteína de origem animal, mantendo o consumo interno e garantindo as exportações destas proteínas, de 24,7 milhões de toneladas.


CULTURAS EM DESTAQUE 

A produção de arroz deverá aumentar em 3,1 milhões de toneladas, atingindo 13,7 milhões de toneladas, permitindo o atendimento ao consumo que está estimado 10,8 milhões de toneladas, havendo espaço para os compromissos de exportação do setor produtivo, atualmente da ordem de 1,3 milhão de toneladas. 

Já a cultura do milho, atingirá 153,1 milhões de toneladas com crescimento de 32,3%, e aumento de 37,4 milhões de toneladas principalmente na safra de inverno, seguindo a prática adotada pelos produtores de plantio em sucessão à soja. O consumo estimado em 109,8 milhões de toneladas, crescendo 30,4% está sintonizado com a crescente utilização do grão para a produção de etanol que, atualmente processa 17,0 milhões de toneladas. 

A soja continuará com maior produção entre os grãos, com estimativa de atingir 199,4 milhões de toneladas, com aumento de 52,0 milhões de toneladas, e o farelo de soja atingirá 48,5 milhões de toneladas, aumentando 8,36 milhões de toneladas nos próximos 10 anos. 

Quanto ao café, as estimativas mostram aumento de produção de 31,9%, atingindo 72,0 milhões de sacos, ou seja, uma maior oferta de 17,0 milhões de sacos que cobrirão o aumento no consumo crescendo para 27,0 milhões de sacos e, as exportações, que estão estimadas em 45,0 milhões de sacos. 

Na estimativa da produção de proteína animal, o maior crescimento será de aves (+28,4%), seguido por suínos (+27,5%) e, bovina (+10,2%). O consumo terá um crescimento menor com aves crescendo 26,9%, suíno com 25,4% e, bovina com 0,6%. 

As exportações destas proteínas estão estimadas com crescimento de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e, 27,1% para bovinos. Este cenário está sendo fortalecido pelos diversos acordo feitos pelo governo brasileiro com países consumidores, representando fortalecimento de mercados já sedimentados e, novos países que importarão carnes brasileiras, garantindo a posição de destaque no mercado internacional.

PROJEÇÃO DO AGRONEGÓCIO 

A publicação é realizada anualmente, com a finalidade de prospectar o desempenho futuro da agropecuária, servindo como balizador para as políticas públicas para o setor e, de indicativo para o setor privado sobre o comportamento da área plantada, produção, consumo e, exportação dos principais produtos da pauta da agropecuária. 

São projetados dados para 28 produtos: algodão em pluma, arroz, feijão, milho, soja grãos, farelo e óleo, sorgo, cana-de-açúcar, açúcar, trigo, café, cacau, laranja, fumo, batata-inglesa, mandioca, banana, maçã, mamão, melão, uva, carnes bovina, avícola e suína, leite, ovos e, celulose. 

Produção de grãos atingirá 379 milhões de toneladas nos próximos dez anos, com crescimento de 27% — Ministério da Agricultura e Pecuária

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