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Boom no Transporte Marítimo: Lucros Disparam e Volumes Batem Recordes

O setor de transporte marítimo de contêineres está vivendo um momento de grande crescimento e os lucros dos principais armadores globais dispararam para mais de US$ 10 bilhões no segundo trimestre de 2024, impulsionados por um aumento significativo nos volumes e nas tarifas de frete.

Por que esse crescimento?

  • Demanda em alta: A demanda global por produtos continua forte, especialmente nos Estados Unidos, impulsionando o transporte marítimo.
  • Desvios pelo Mar Vermelho: Os desvios de rotas devido a conflitos geopolíticos aumentaram os custos e as tarifas.
  • Capacidade limitada: A capacidade dos portos e a disponibilidade de contêineres ainda não conseguiram acompanhar a demanda, o que contribui para a alta dos preços.

Números que impressionam:

  • Volumes recordes: Os volumes de transporte marítimo atingiram níveis históricos, superando o pico de 2021.
  • Portos chineses: Os portos chineses, como Xangai e Ningbo Zhoushan, registraram um crescimento expressivo no volume de contêineres movimentados.
    • Grandes players: Maersk e Cosco, duas das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, viram seus lucros quase dobrarem.

    Desafios:

    Apesar do cenário positivo, o setor enfrenta desafios como:

    • Confiabilidade da programação: A confiabilidade da programação dos navios caiu, com atrasos médios de 5,24 dias.
    • Greves portuárias: A ameaça de greves portuárias nos Estados Unidos pode impactar a cadeia de suprimentos global.

    Fonte: Maritime Analytica

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Logistique 2025 já tem data, anote aí!

Já anote no seu calendário: a próxima edição da Logistique e do Logistique Summit vai acontecer de 12 a 14 de agosto de 2025, no Expocentro em Balneário Camboriú! Após o sucesso da edição deste ano, estamos preparando um evento ainda mais grandioso e inovador, reunindo os principais players dos setores de logística, transporte, comércio internacional, intralogística e supply chain.

Estamos comprometidos em proporcionar uma experiência inesquecível para todos os participantes, expositores e parceiros da edição 2025. O LOGISTIQUE SUMMIT trará uma programação repleta de conteúdo relevante e insights transformadores, com palestrantes e convidados de renome nacional e internacional.

Tecnologia de ponta, inovações em automação, inteligência artificial e gestão de cadeia de suprimentos serão alguns dos temas centrais das nossas palestras e painéis. Contaremos com a presença de especialistas multidisciplinares que proporcionarão uma visão abrangente e futurista do nosso setor.

Soluções sustentáveis, desafios de gestão e tecnologia aplicada serão abordadas em trilhas especialmente desenvolvidas para cobrir os aspectos mais cruciais do mercado atual. Workshops interativos estarão disponíveis para desenvolver habilidades essenciais e agregar conhecimentos aplicáveis ao seu dia a dia profissional.

Além de tudo isso, promovemos um networking de alto nível, conectando executivos, investidores e tomadores de decisão, facilitando parcerias estratégicas, colaborações de sucesso e ótimos negócios.

Este é o nosso compromisso, feito com muita dedicação e responsabilidade, para que os dias que passaremos juntos sejam repletos de valor e aprendizado para você.

Queremos ver você na LOGISTIQUE 2025!   

Um grande abraço!
Time Logistique

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Acordo entre Mercosul e China seria um desastre, dizem industriais

Lideranças industriais que fazem parte do grupo Coalizão Indústria expressaram preocupação nesta quarta-feira (25) com movimentos em direção a uma negociação pelo acordo de livre comércio entre Mercosul e China.

Segundo os presidentes de entidades que representam diversos setores industriais, o setor já enfrenta uma “invasão chinesa” que coloca em risco investimentos previstos da ordem de R$ 825,8 bilhões. Assim, um acordo com a China seria um desastre, conforme definiu Fernando Valente Pimentel, presidente da Abit, associação da indústria têxtil.

O Uruguai, que assumiu em julho a presidência pro tempore do Mercosul, é entusiasta de um tratado de livre comércio com os chineses. Altos representantes do bloco sul-americano e da China retomaram recentemente conversas com o objetivo de aprofundar a relação.

Presidente da Abiplast, entidade que representa a indústria de produtos plásticos, José Ricardo Roriz Coelho observou em entrevista coletiva à imprensa que, diante de barreiras enfrentadas em outras grandes economias, os produtos chineses estão buscando mercados abertos para entrar – entre eles, o Brasil. Segundo Roriz, embora a capacidade da economia esteja tomada, “ninguém está investindo”.

“As indústrias estão receosas em investir. Precisamos investir mais, mas com essa espada no peito, não temos perspectiva futura melhor para que esses investimentos aumentem”, declarou Roriz.

Marco Polo de Mello Lopes, coordenador da Coalizão Indústria, classificou como “predatória” a importação vinda da China em certos mercados. O “ataque chinês”, como foi descrito o avanço de produtos do gigante asiático, resulta de uma política de Estado cujo objetivo é escoar uma gigantesca capacidade ociosa, com redução de preços e exportações feitas com margens negativas, comentou Marco Polo. Ele também é presidente do Instituto Aço Brasil.

“Sem acordo, já vivemos esse tsunami, com o acordo vocês podem imaginar o que pode acontecer”, declarou o coordenador do grupo industrial ao abordar os movimentos entre Mercosul e China. Ele projetou que R$ 500 bilhões em investimentos – ou seja, 60% do total previsto – serão paralisados se o “tsunami chinês” não for contido.

Também presente na coletiva de imprensa da coalizão, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, defendeu que não é momento de falar de acordo comercial com a China, já que a indústria automotiva passa por momento de transição tecnológica, para a qual estão sendo anunciados pesados investimentos. As montadoras vêm cobrando do governo a volta imediata do imposto cheio, 35%, sobre carros híbridos e elétricos importados, cuja origem, principalmente, é a China.

FONTE: Acordo entre Mercosul e China seria um desastre, dizem industriais (uol.com.br)

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Brasil e China buscam integração de sistemas para facilitar comércio bilateral

Países querem aumentar interoperabilidade entre o Portal Único de Comércio Exterior e seu equivalente chinês.

A integração entre o Portal Único de Comércio Exterior e seu similar chinês, para dar mais agilidade, economicidade e segurança às operações mútuas de comércio exterior, é objeto de memorando de entendimento que será assinado nesta quarta-feira (25/9) pelos governos do Brasil e da China, em Brasília.

O memorando para “Cooperação em Janelas Únicas de Comércio Exterior” prevê a busca de soluções para que os dois sistemas tenham interoperabilidade e possam “conversar” e reconhecer ferramentas e protocolos.

Entre as possibilidades de integração estão o reconhecimento de Operadores Econômicos Autorizados e a troca de informações logísticas, declarações aduaneiras e certificados como os de origem e o ePhyto – documento fitossanitário eletrônico que reduz custos, prazos e burocracia para os exportadores.

Pelo lado brasileiro, assinam o memorando a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC), Tatiana Prazeres, e o secretário especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas. Do lado chinês, assina o vice-ministro de Administração Geral de Aduanas, Zhao Zenglian.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, tendo a corrente de comércio alcançado US$ 160 bilhões em 2023. O fortalecimento das relações e a ampliação das trocas comerciais estão entre as prioridades internacionais do governo brasileiro, que promoveu duas missões oficiais de alto nível à China em 2023 e 2024 – a primeira liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a segunda pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.

Portal Único de Comércio Exterior

O Programa Portal Único de Comércio Exterior é uma iniciativa do Estado para reduzir burocracia, tempo e custos nas exportações e importações brasileiras, a fim de atender com mais eficiência às demandas do comércio exterior.

Os principais objetivos são reformular os processos de exportação e importação, tornando-os mais eficientes, integrados e harmonizados, e criar uma plataforma para centralizar a interação entre o governo e os operadores privados. O Portal Único representa a modernização do Siscomex, que está em funcionamento desde 1993.

Brasil e China buscam integração de sistemas para facilitar comércio bilateral — Receita Federal (www.gov.br)

 

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BC da China lança pacote de estímulo mais agressivo desde a pandemia.

A China revelou esta semana seu maior pacote de estímulo econômico desde a pandemia, incluindo cortes nas taxas de juros e reduções nas reservas, em uma tentativa de impulsionar sua economia em dificuldades.

Lynn Song, economista-chefe no ING, disse que “ainda há espaço para mais flexibilização nos próximos meses, já que a maioria dos bancos centrais globais está agora em uma trajetória de corte de taxas”.
No entanto, muitos outros economistas estão céticos sobre se as medidas seriam suficientes para resolver os problemas econômicos mais amplos enfrentados pela China.
Eles estão desconfiados quanto à real capacidade do governo de atingir sua meta de crescimento anual de 5% (somente isto?!? E os 10% anuais no passado?!?) enquanto a economia luta contra a deflação e a fraca demanda.

PEQUIM (Reuters) – O banco central da China divulgou nesta terça-feira seu maior pacote de estímulo desde a pandemia para tirar a economia de seu estado deflacionário e voltar a atingir a meta de crescimento do governo, mas analistas alertaram que mais ajuda fiscal é vital para atingir essas metas.

O pacote mais amplo do que o esperado, que oferece mais financiamento e cortes de juros, marca a mais recente tentativa das autoridades de restaurar a confiança na segunda maior economia do mundo, depois que uma série de dados decepcionantes levantou preocupações sobre uma desaceleração estrutural prolongada.

Mas analistas questionaram até onde as injeções de liquidez do Banco do Povo da China serão produtivas, dada a demanda de crédito extremamente fraca por parte de empresas e consumidores, e observaram a ausência de quaisquer políticas destinadas a apoiar a atividade econômica real.

“Esse é o pacote de estímulo mais significativo do banco central desde os primeiros dias da pandemia”, disse Julian Evans-Pritchard, analista da Capital Economics.

“Mas, por si só, pode não ser suficiente”, acrescentou, dizendo que pode ser necessário mais estímulo fiscal para que o crescimento retorne a uma trajetória em direção à meta oficial deste ano, de aproximadamente 5%.

As ações e os títulos chineses avançaram e as ações asiáticas atingiram máximas de dois anos e meio com o presidente do banco central, Pan Gongsheng, anunciando planos para reduzir os custos de empréstimos e injetar mais fundos na economia, bem como para aliviar a carga de pagamento de hipotecas das famílias. O iuan saltou para um pico de 16 meses em relação ao dólar.

Pan disse em uma coletiva de imprensa que, em um futuro próximo, o banco central reduzirá o montante de dinheiro que os bancos devem manter como reservas – a taxa de compulsório – em 50 pontos-base, liberando cerca de 1 trilhão de iuanes (142 bilhões de dólares) para novos empréstimos.

Dependendo da situação de liquidez do mercado no final deste ano, a taxa de compulsório poderá ser reduzida ainda mais em 0,25-0,5 ponto percentual, disse Pan.

O banco central também reduzirá a taxa de recompra reversa de sete dias, seu novo índice de referência, em 0,2 ponto percentual, para 1,5%, bem como outras taxas de juros.

“A medida provavelmente chega um pouco tarde demais, mas antes tarde do que nunca”, disse Gary Ng, economista sênior da Natixis. “A China precisa de um ambiente de taxas mais baixas para aumentar a confiança.”

Pan não especificou quando as medidas entrarão em vigor.

MEDIDAS PARA A CRISE IMOBILIÁRIA

O pacote de suporte ao mercado imobiliário incluiu uma redução de 50 pontos-base nas taxas de juros médias para hipotecas existentes e um corte na exigência de entrada mínima para 15% em todos os tipos de moradias, entre outras medidas.

O mercado imobiliário da China tem sofrido uma grave desaceleração desde seu pico em 2021. Uma série de incorporadoras deu calote, deixando para trás grandes estoques de apartamentos indesejados e uma lista preocupante de projetos não concluídos.

Pequim removeu muitas restrições à compra de moradias e reduziu drasticamente as taxas de hipoteca e os requisitos de entrada em resposta, mas até agora não conseguiu reanimar a demanda ou deter a queda dos preços das casas, que caíram no ritmo mais acentuado em mais de nove anos em agosto.

A crise imobiliária pesou muito sobre a economia e prejudicou a confiança do consumidor, uma vez que 70% das economias das famílias estão depositadas em imóveis. Analistas continuam não convencidos de que as medidas mais recentes terão um impacto significativo.

“As famílias que não têm certeza sobre suas perspectivas de renda em um mercado de trabalho fraco podem não estar dispostas a assumir uma alavancagem maior”, disseram os analistas da Gavekal Dragonomics em uma nota sobre as medidas mais recentes.

O banco central chinês também introduziu duas novas ferramentas para impulsionar o mercado de capitais.

A primeira – um programa de swap com tamanho inicial de 500 bilhões de iuanes – permite que fundos, seguradoras e corretoras tenham acesso mais fácil a financiamento para comprar ações; e a segunda oferece até 300 bilhões de iuanes em empréstimos baratos do banco central a bancos comerciais para ajudá-los a financiar compras e recompras de ações de outras entidades.

Os dados econômicos de agosto não atenderam às expectativas, aumentando a urgência para que as autoridades implementassem mais medidas apoio.

Do ponto de vista fiscal, os governos locais têm acelerado a emissão de títulos para ajudar a financiar projetos de infraestrutura, mas analistas dizem que pode ser necessário mais.

“É necessária uma política fiscal agressiva para injetar uma demanda econômica genuína”, disseram os analistas do ANZ em uma nota sobre as medidas do banco central.

BC da China lança pacote de estímulo mais agressivo desde a pandemia (msn.com)

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Encontro do G20 reúne mulheres de negócios internacionais 

 Conquistando o Protagonismo é uma promoção do Sistema Cisbra-Caerj e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do RJ

Fortalecer a participação das mulheres empresárias no comércio internacional e facilitar seu engajamento nas atividades de exportação e internacionalização das suas operações, é o principal objetivo do encontro Conquistando o Protagonismo – Mulheres de Sucesso no Comércio Exterior, a ser realizado no dia 25 de outubro de 2024, entre 9h e 18h30, na Casa G20 – Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro-RJ. A realização é do Sistema Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil e Câmara de Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Cisbra-Caerj), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.

O encontro consta da programação oficial do G20, grupo das maiores economias do planeta, incluindo 19 países, mais a União Africana e a União Europeia. Os temas que entrarão em debate no Conquistando o Protagonismo têm uma correlação direta com os trabalhos que antecedem a reunião da Cúpula de Líderes em novembro, no Rio. O empreendedorismo feminino e a diversidade de gênero; a internacionalização de empresas geridas por mulheres; ações para ampliar o fluxo do comércio internacional do Brasil por meio das mulheres; comércio e sustentabilidade na visão feminina; mulheres de sucesso no comércio exterior brasileiro; o empoderamento da mulher negra para a transformação da economia; financiamento e instrumentos de apoio à cultura exportadora feminina, entre outros assuntos, constarão do evento.

O Women20 (W20) – grupo oficial de engajamento independente do G20, criado em 2014 com a missão de reduzir em 25% a diferença da participação de mulheres e homens na força de trabalho até o ano que vem – estará presente com a co-líder Janaína Gama. Outras moderadoras e palestrantes confirmadas são: Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro; Miriam Ferraz, coordenadora da Gerência de Negócios Internacionais do Sebrae; Letícia Sartorato Zanchetta, analista de gerência de Negócios Internacionais do Sebrae; Érica Machado, CEO da Eletromatrix Indústria Galvânica; e Bruna Estima, CEO e cofundadora Yapuana.

“Diante da realidade de um maior número de homens nos cargos de liderança e nos contratos sociais das empresas, vamos propor ações visando oportunidades mais justas e equitativas. Queremos um mercado de trabalho com mais diversidade. E menos adversidade às mulheres”, pontua Nathalia Xavier, diretora do Sistema Cisbra-Caerj.

O público estimado é de 600 participantes, a maioria formada por mulheres empreendedoras, dirigentes empresariais e de entidades de classe, autoridades governamentais, exportadores e importadores de mercadorias e serviços, consultores de comércio exterior, representantes diplomáticos e comerciais, profissionais que atuam em logística multimodal e outros segmentos no comércio exterior de mercadoria e serviços.

Encontro Conquistando o Protagonismo – Mulheres de Sucesso no Comércio Exterior
Data: 25 de outubro  Hora: 9h às 18h30

Formato: híbrido – YouTube da Cisbra e na Casa G20, na Av. Vieira Souto 176 Ipanema, Rio de Janeiro

Mais informações e inscrições: http://www.cisbra.org.br e http://www.camaradecomercio.rio 

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Comex Tech Forum 2024: inovação, tecnologia e inteligência artificial são destaques na segunda edição do evento

Mais de duas mil pessoas compareceram ao WTC, em São Paulo, para um dia de palestras, networking e discussões sobre o futuro do comércio exterior

Na última quarta-feira (18), o World Trade Center, em São Paulo, foi palco da segunda edição do Comex Tech Forum, promovido pela Logcomex. O evento reuniu mais de 2 mil pessoas em um dia repleto de debates sobre as principais tendências de inovação, tecnologia e comércio exterior. Dentre os temas mais discutidos, destaca-se a inteligência artificial como fator decisivo para transformar a realidade dos negócios.

Considerando as inovações que marcaram as eras anteriores — o computador, a internet, o mobile e a nuvem —, vive-se agora a era da inteligência artificial. A discussão se concentrou em como as IAs podem revolucionar a logística e a forma como os negócios são conduzidos. Com referências ao ChatGPT e outras ferramentas de análise já implementadas, coube aos ouvintes refletir sobre o verdadeiro desafio que o comércio exterior enfrenta hoje: como fazer o melhor uso dessa tecnologia para alcançar objetivos estratégicos.

Camila Farani, uma das palestrantes mais aguardadas, começou sua apresentação provocando o público a refletir sobre a importância de fazer networking estratégico, “não apenas por fazer”, e a necessidade de realizar testes de satisfação frequentes nas empresas. Para embasar sua fala, compartilhou experiências marcantes com clientes e parceiros, e ressaltou, “Quem não usa dados, está por fora”. Camila também trouxe a importância de empregar a inteligência artificial na análise desses dados coletados e anunciou, em primeira mão, seu novo programa na CNBC — canal por assinatura da NBCUniversal dedicado a notícias de negócios.

Já o professor HOC, em sua segunda participação como palestrante no Comex Tech Forum, aqueceu o salão com uma reflexão sobre geopolítica e suas implicações no comércio exterior. Ele trouxe para o debate cenários como uma possível terceira guerra mundial, as consequências de uma guerra nuclear para o comércio global. “Estou muito feliz por estar aqui novamente. Para quem é desta área, entender geopolítica é fundamental. Não é algo paralelo ao comércio exterior e à logística, mas sim uma peça-chave para compreender os riscos. Esse entendimento é um diferencial essencial no setor”, disse ele.

Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, ressaltou a importância de eventos como o Comex Tech Forum para os profissionais brasileiros, principalmente diante da carência de fóruns voltados para o mercado exterior com foco em inovação e Inteligência Artificial. “Desde o princípio, o nosso objetivo era proporcionar um espaço de aprendizado, networking e troca de experiências. Demos um salto em relação à primeira edição, e o resultado superou nossas expectativas. Muitas pessoas elogiaram o formato, e estou muito feliz com o resultado”, disse ele. 

Stock car, podcast e Comex Tech Forum 2025 

O Comex Tech Forum deste ano também trouxe uma série de atrações dinâmicas, incluindo uma estrutura para a gravação ao vivo do Logcomex Talks — podcast da Logcomex — e a exibição de um carro da Stock Car, fruto da parceria entre a empresa e a equipe Pole Motorsport. Com mais de dez convidados, este especial gravado durante o evento trouxe especialistas como Evandro Caciano (Trace Finance), Lucas Ferraz, Thiago Reis, entre outros nomes discutindo temas que vão desde finanças e frete, até geopolítica e supply chain. 

Júlio Campos, piloto da Stock Car, participou do podcast e compartilhou sua experiência nas pistas. Como espectador do evento, surpreendeu-se com o número de participantes, a organização da equipe produtora e o engajamento dos palestrantes. “Tivemos uma oportunidade única de contar mais sobre nosso trabalho e trajetória. Eventos como esse ajudam a aumentar a visibilidade da Stock Car e são uma excelente oportunidade de conexão”, comentou Campos. 

Uma das grandes inovações desta edição foi a distribuição de fones de ouvido silenciosos, também conhecidos como “Palestra Silenciosa”, que permitiram que dois palcos distintos pudessem ocorrer simultaneamente em um mesmo ambiente, oferecendo aos participantes a liberdade de escolher quais especialistas gostariam de acompanhar. Com o sucesso desta edição, as expectativas para o próximo ano são altas.

“A ideia é dobrar o número de participantes, com a meta de reunir 5 mil pessoas e expandir o evento para dois dias”, revelou Hofstatter. Ele também mencionou a possibilidade de incluir novos temas, como exportações e o setor agro. “Queremos ampliar o escopo e continuar inovando, trazendo mais oportunidades de aprendizado e conexão para os participantes. O formato deste ano funcionou muito bem, e isso nos encoraja a pensar em novos horizontes”, concluiu o CEO da Logcomex.

Conheça mais sobre a Logcomex
As soluções da Logcomex integram todos os segmentos do comércio global, fornecendo insights acionáveis que baseiam as tomadas de decisão, trazem maior controle das operações e aumentam o poder de negociação e competitividade das empresas.
Software para planejar, monitorar e automatizar o comércio internacional

Conheça a tecnologia que move o comércio internacional (logcomex.com)

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Brasil abre cinco novos mercados no Canadá

O Ministério das Relações Exteriores anunciou que o Brasil, agora, pode exportar cinco novos produtos para o Canadá: farelo de mandioca, flor seca de cravo-da-índia, fruto seco de macadâmia, erva-mate e polpa cítrica desidratada, todos sem a necessidade de certificação fitossanitária. Em 2024, o Canadá já havia liberado outros itens, como feno para alimentação animal e gelatina de origem suína. Essas autorizações elevaram o número de novas aberturas de mercado do agronegócio brasileiro para 117 apenas neste ano, totalizando 195 desde 2023, fruto da colaboração entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

A eliminação da exigência de certificação fitossanitária para produtos como farelo de mandioca e erva-mate torna o processo de exportação mais ágil, reduzindo burocracias e custos, o que deve impulsionar o fluxo de exportações e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no Canadá. Além disso, a entrada desses produtos no mercado canadense fortalece a cadeia produtiva nacional, gerando empregos e contribuindo para o equilíbrio da balança comercial do Brasil.

FONTE: Brasil abre cinco novos mercados no Canadá – Notícias – Fiep – Central de Informações – Relações Internacionais (fiepr.org.br)

 

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Demanda de energia elétrica deve triplicar até 2050

Este é um dos desafios do setor, apontado por Valter Knihs, da Weg, durante evento apoiado pela FIESC em Chapecó

A demanda global por energia elétrica deve triplicar até 2050 e 95% dos novos suprimentos virão de fontes renováveis. Associado a isso, o nível do mar deve se elevar em até 2,5 metros até o final do século, ameaçando mais de 600 cidades no planeta. Estes são alguns dos desafios do setor de energia que a humanidade terá que enfrentar nas próximas décadas e que foram apontados pelo diretor industrial da WEG Digital e Sistemas & eMobility, Valter Luiz Knihs, na palestra intitulada “A quinta transição energética”, durante a Feira e Congresso de Tecnologia para a Indústria Eletrometalmecânica 2024, em Chapecó.

O evento, que prossegue até esta sexta (20), é promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico Chapecó (Simec), com apoio da Federação da Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e suas entidades SENAI e SESI.

Knihs frisou principalmente a relevância da energia renovável e apontou que a WEG possui parques fabris em 17 países, de quatro continentes. “Buscamos sempre um crescimento contínuo e sustentável em relação à geração de energia renovável.” Acrescentou que a fonte mais barata atualmente é a energia solar.

Conforme o executivo, após a WEG consolidar a atuação na fabricação de motores elétricos, a empresa agora participa da quinta transição energética, focada em energias renováveis. “Pequenas ações e trabalho em equipe podem melhorar o meio ambiente”, salientou Knihs, prevendo um aumento na busca por energia consciente.


Participação na Eletrometalmecânica 2024

O apoio da FIESC à Eletrometalmecânica 2024 é uma forma de fortalecer o desenvolvimento da indústria, analisa o vice-presidente da entidade no Oeste, Waldemar Antônio Schmitz.

O supervisor de educação profissional do SENAI na região, Ivan Cassol, observa que as entidades da FIESC contribuíram para a promoção de debates altamente qualificados. “Estamos participando da Feira Eletrometalmecânica 2024 com soluções que atendem diretamente às necessidades da indústria”, destacou.

Fonte: FIESC
Demanda de energia elétrica deve triplicar até 2050 | FIESC

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Presidente da APS propõe novo marco regulatório para vencer burocracia na gestão dos portos públicos

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, conclamou os presidentes dos portos públicos brasileiros, que integram a Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), para que promovam um movimento de pressão política a fim de mudar a legislação que rege o setor, reduzindo a burocracia e tornando mais ágil a gestão dos mais importantes portos do País. O pedido de um novo marco regulatório ocorreu nesta quarta-feira (18), durante assembleia da Abeph, no Centro de Santos, na sede da Brasil Export.

“Temos que buscar uma mudança que permita mais eficiência nos portos. E quem tem este poder é a Câmara Federal, que define e aprova o texto das leis. Precisamos engajar deputados atuantes, lideranças fortes, que ajudem o Brasil a ter portos mais eficientes”, afirmou Pomini.

O presidente da APS fez a proposta em função das dificuldades relatadas pelos gestores dos onze portos que participaram da assembleia da Abeph, até em tarefas simples, como qualificar suas guardas portuárias, viabilizar investimentos em infraestrutura, executar o próprio orçamento, entre outros procedimentos que se tornam verdadeiros desafios na gestão portuária.

O presidente da Abeph, Luis Fernando Garcia, apoiou a proposta e sugeriu o engajamento dos governadores neste movimento. Pomini propôs que a entidade busque o apoio da Comissão de Infraestrutura da Câmara Federal. “Tem que ser uma pressão política, que resulte numa mudança significativa da legislação, de forma a ajudar os portos a vencerem a morosidade dos processos básicos do cotidiano dos gestores.”

Associação Internacional – Na abertura da reunião, o presidente da PortosRio, Francisco Martins, anunciou a fundação, naquele momento, da Associação Internacional de Desenvolvimento Portuário, criada para facilitar as relações dos portos públicos com os países de todos os continentes.

Os presentes assinaram o documento de criação da associação e deliberaram as primeiras providências, como um encontro em 2025 para reunir os pleitos do setor. O primeiro presidente será Francisco Martins.

Os participantes parabenizaram a iniciativa. Na sequência, ouviram palestra do presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sérgio Aquino. A atual diretoria da Abeph também foi reeleita para mais uma gestão.

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Fonte: Datamar
Presidente da APS propõe novo marco regulatório para vencer burocracia na gestão dos portos públicos – DatamarNews

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