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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Exportadores agrícolas, Gestão, Logística, Mercado Internacional

Preço do café salta 77% em um ano na inflação de março, mostra IBGE


Produto acompanha a alta no preço dos alimentos, que seguem pressionando a inflação no Brasil

O preço do café moído saltou 77,8% nos últimos 12 meses até março, como mostrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (11).

Em 2025, a alta do produto soma 30,04%. Somente no mês de março, a variação foi de 8,14% nos preços.

A alta dos preços tem sido impulsionada principalmente por:

Questões climáticas | Queda da oferta mundial | Problemas com a safra no Vietnã

O café acompanha a alta no preço dos alimentos, que seguem pressionando a inflação no Brasil. O IPCA, que mede a inflação oficial, desacelerou a 0,56% em março, frente a alta de 1,31% em fevereiro. Ainda assim, este foi o maior IPCA para um mês de março desde 2003 (0,71%).

As altas temperaturas têm afetado a produção do café, cultura habituada a temperaturas médias. Tanto no Brasil quanto em outros países produtores de café, como o Vietnã, a produção foi afetada pela diminuição da oferta.

“O café é um dos produtos com maior resistência à baixa de preço, porque tem um grande problema de natureza ambiental que atinge a lavoura cafeeira. O café passou quatro anos sofrendo com geadas e secas, falta de água e, agora, o café também sofreu com quebras no exterior”, afirmou o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, em entrevista à CNN.

A baixa produção, combinada com o aumento na demanda global e o fortalecimento do dólar, fez com que um maior volume fosse escoado para o mercado internacional, com menor disponibilidade para o mercado interno.

Apesar do cenário inflacionário, o consumo de café torrado e moído no Brasil cresceu 1,1% entre 2023 e 2024. Ao todo, foram 21,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2024, equivalente a 40,4% da safra do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás dos Estados Unidos em volumes absolutos, segundo a Abic, citando que o total consumido pelos norte-americanos superou o nacional em 4,1 milhões de sacas.

Fonte: CNN Brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/preco-do-cafe-salta-77-em-um-ano-na-inflacao-de-marco-mostra-ibge/?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_14042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Comércio Exterior, Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

China exige que EUA eliminem tarifas e corrijam ‘erros’ na relação comercial

Nos últimos anos, as relações comerciais entre China e Estados Unidos têm sido marcadas por tensões e negociações complexas. Em 2025, a questão das tarifas recíprocas continua a ser um ponto de discórdia significativo entre as duas potências econômicas. Recentemente, a China solicitou que os Estados Unidos eliminem completamente essas tarifas, argumentando que elas representam um erro estratégico que precisa ser corrigido.
O pedido chinês veio após a decisão do governo dos Estados Unidos de isentar certos produtos eletrônicos, como celulares e computadores, das tarifas recíprocas previamente anunciadas. Essa medida foi vista como um alívio para os consumidores americanos e para grandes empresas do setor tecnológico, que poderiam enfrentar aumentos de custo significativos devido às tarifas.

EUA retiram tarifas de quais produtos chineses?

A isenção anunciada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA abrangeu uma lista de 20 categorias de produtos. Entre eles, destacam-se os celulares, computadores, semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. Esses itens são fundamentais nas importações da China para os Estados Unidos, representando uma parte significativa do comércio bilateral.

Em 2024, os smartphones foram a principal importação chinesa para os Estados Unidos, com um valor total de 41,7 bilhões de dólares. Os laptops ficaram em segundo lugar, com 33,1 bilhões de dólares. A decisão de isentar esses produtos das tarifas foi recebida positivamente por analistas e investidores, que veem a medida como um alívio para o setor tecnológico.

Quais as razões da China para exigir o fim total das tarifas dos EUA?

A posição da China em relação às tarifas recíprocas é clara: o país considera que essas medidas são prejudiciais para ambas as economias e para o comércio global. O porta-voz do Ministério do Comércio chinês enfatizou a necessidade de os Estados Unidos corrigirem seus “erros” e retornarem ao caminho do respeito mútuo nas relações comerciais.

Para a China, a eliminação completa das tarifas poderia facilitar um ambiente de negócios mais estável e previsível, beneficiando não apenas os dois países, mas também o mercado global. A postura chinesa reflete uma busca por soluções diplomáticas que possam evitar uma escalada nas tensões comerciais.

Para onde caminha o comércio bilateral entre China e Estados Unidos?

O futuro das relações comerciais entre China e Estados Unidos permanece incerto, com muitos fatores em jogo. A recente isenção de tarifas sobre produtos eletrônicos pode ser vista como um passo na direção certa, mas ainda há muitos desafios a serem superados. A questão das tarifas recíprocas é apenas uma parte de um quadro mais amplo de negociações e disputas comerciais.

Analistas acreditam que, para alcançar uma solução duradoura, ambos os países precisarão se engajar em diálogos construtivos e buscar compromissos que atendam aos interesses de ambas as partes. A evolução dessas negociações será crucial para determinar o impacto econômico global e a estabilidade das cadeias de suprimentos internacionais.

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Internacional, Mercado Internacional, Notícias

China pede que EUA ‘eliminem completamente’ tarifas

O governo da China pediu neste domingo, 13, que os Estados Unidos eliminem por completo as tarifas impostas a produtos chineses. Em comunicado oficial, o Ministério do Comércio chinês classificou como insuficiente a recente decisão do governo Donald Trump de isentar celulares, laptops e outros eletrônicos das chamadas tarifas recíprocas.

O que vimos foi apenas um pequeno passo para corrigir um erro, afirmou o ministério, acrescentando que Washington deveria “abolir completamente essa prática equivocada e retornar ao caminho do diálogo baseado no respeito mútuo”.

O ministério chinês também reforçou sua crítica ao que chama de tarifas unilaterais e pediu que os EUA “ouçam as vozes racionais da comunidade internacional” e promovam ajustes mais amplos. 

A pasta citou uma decisão anterior, de 10 de abril, em que Washington suspendeu provisoriamente tarifas elevadas contra outros parceiros comerciais.

Isenção de eletrônicos

A medida dos EUA, anunciada na sexta-feira, 11, pelo governo Donald Trump, exclui produtos eletrônicos de consumo de tarifas que chegavam a 145% sobre importações da China — principal polo de fabricação de itens como iPhones e notebooks. 

Segundo dados do US Census Bureau, os smartphones foram os produtos mais importados da China em 2024, somando US$ 41,7 bilhões, seguidos pelos laptops, com US$ 33,1 bilhões.

A decisão beneficia gigantes da tecnologia como Apple, Nvidia e Dell, e abrange 20 categorias de produtos, incluindo semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. De acordo com a Bloomberg, esses itens têm produção limitada nos EUA, e a substituição por fabricantes locais exigiria anos de investimentos.

Apesar do alívio para o setor, autoridades americanas afirmaram que a isenção pode ser temporária. A suspensão das tarifas, segundo estimativas do Rand China Research Center, envolve cerca de US$ 390 bilhões em importações, sendo mais de US$ 100 bilhões provenientes da China.

Tarifas de 145%

Na quinta-feira, 10, o presidente Donald Trump havia anunciado uma tarifa de 145% sobre produtos importados da China. Para países que, segundo ele, “não retaliaram de forma alguma”, o governo aplicou uma alíquota reduzida de 10%, válida por 90 dias.

A decisão de isentar eletrônicos busca evitar um aumento imediato de preços. 

De acordo com a consultoria TechInsights, transferir a produção de iPhones da China para os EUA levaria anos e elevaria o custo de cada unidade para até US$ 3.500 (R$ 20,5 mil). Com as tarifas vigentes, o preço do iPhone poderia subir cerca de 70% no mercado americano.

Desde março, a Apple tem fretado aviões cargueiros para trazer iPhones da Índia aos EUA como forma de contornar as tarifas. Ao todo, foram transportadas cerca de 600 toneladas — ou 1,5 milhão de unidades do smartphone.

Entre os produtos isentos também estão células solares, cartões de memória e semicondutores. A decisão favorece especialmente a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., que anunciou novos investimentos em território americano.

Ainda que represente um alívio imediato, a exclusão não elimina a possibilidade de novas tarifas sobre o setor. A Casa Branca já sinalizou que pretende estabelecer uma política específica para componentes estratégicos como os chips, seguindo promessas anteriores de Trump.

Fonte: O Antagonista
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/china-pede-que-eua-eliminem-completamente-tarifas-67fbeca74501d

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Pessoas

Prada compra Versace por US$ 1,4 bilhão e cria gigante do luxo italiano

Versace pertence, atualmente, ao grupo Capri Holdings, que é dono também da Michael Kors e Jimmy Choo. A Capri comprou a Versace em 2018 por um valor maior do que vai vender agora.

O Grupo Prada, uma das maiores companhias de moda de luxo do mundo, anunciou nesta quinta-feira (10) a compra da grife de moda Versace após algumas semanas intensas de negociações.

O acordo prevê a aquisição da marca por 1,25 bilhão de euros, cerca de US$ 1,4 bilhão.

A Versace foi fundada em 1978 pelo italiano Gianni Versace e ficou famosa pelo trabalho da diretora de criação Donatella Versace, irmã de Gianni. Ela deixou o cargo em março de 2025, depois de 30 anos na função.

Em 2018, a Versace foi vendida para a americana Capri Holdings, que é o grupo controlador, também, de outras marcas famosas no mundo de luxo, como Michael Kors e Jimmy Choo.

Na época do negócio, a Capri pagou mais pela compra da grife italiana do que vai receber com a venda para a Prada: US$ 2 bilhões.

Especialistas explicam que a Versace passa por um período mais desafiador em seu posicionamento de marca porque, há alguns anos, cresceu a tendência do “luxo discreto” (ou “quiet luxury”, em inglês) entre os mais ricos, enquanto as peças da marca são marcadas por estampas mais chamativas.

Gigante italiano
A compra da Versace pela Prada dá forças à Itália no cenário de luxo global, dominado, principalmente, por grupos dos Estados Unidos e pela gigante francesa LVMH, dona da Louis Vuitton e Dior.

Apesar de a Itália representar de 50% a 55% da produção global de bens de luxo pessoais, segundo estimativas da consultoria Bain, o país carece de um grupo com escala comparável às empresas do mesmo segmento de outros países.

A capitalização de mercado da Prada é de cerca de 14 bilhões de euros (US$ 15 bilhões), o que o torna o maior grupo italiano de moda de luxo em receita. Mas, em comparação com empresas como a LVMH, o valor é bem menos relevante. O grupo francês, por exemplo, tem um valor de mercado estimado em cerca de US$ 300 bilhões.

A longo prazo, os olhos estão voltados para empresas como a Armani e a Dolce & Gabbana, sediadas em Milão, entre as poucas na Itália que ainda são totalmente familiares e não listadas em bolsa.

Seus destinos finais podem ser decisivos em qualquer esforço para criar uma verdadeira potência italiana na moda global.

*Com informações das agências de notícias Reuters e AFP

Fonte: G1 – https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2025/04/10/prada-compra-versace-por-us-14-bilhao.ghtml?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_11042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Agronegócio, Economia, Exportadores agrícolas, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

China faz grande compra de soja brasileira com o agravamento da guerra comercial com os EUA

As esmagadoras de soja chinesas adquiriram uma quantidade excepcionalmente grande de grãos brasileiros nesta semana, em meio à escalada da guerra comercial que inviabiliza as compras de safras dos EUA.

Os importadores chineses compraram pelo menos 40 cargas do Brasil na primeira metade desta semana, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram para não serem identificadas, pois não estão autorizadas a falar com a mídia. Eles reservaram os suprimentos para tirar proveito de uma recente queda nos preços brasileiros, que haviam subido nos meses anteriores em meio às consequências do agravamento das tensões sino-americanas, disseram essas pessoas.

Embora Pequim tenha procurado diversificar suas compras agrícolas nos últimos anos – até mesmo comprando mais do Brasil, que agora é seu maior fornecedor de soja -, a soja ainda é o principal produto de exportação agrícola dos Estados Unidos para a China. A disputa comercial aumentou nesta semana, com o presidente Donald Trump elevando as tarifas sobre a China para 125%, depois que Pequim anunciou planos de retaliar com uma tarifa de 84%.

As remessas são, em sua maioria, para entrega em maio, junho e julho, e equivalem a pelo menos 2,4 milhões de toneladas, quase um terço do volume médio que a China normalmente esmaga em um mês, disseram as pessoas. O maior importador de soja do mundo geralmente depende dos suprimentos brasileiros a partir de fevereiro, quando as exportações sul-americanas dominam o mercado. Mas a onda de compras desta semana foi excepcionalmente grande e rápida, disseram as pessoas.

Os compradores chineses também foram atraídos por margens de esmagamento domésticas mais altas, depois que os preços do farelo de soja subiram em meio a preocupações com a guerra comercial.

Os compradores evitaram em grande parte os grãos dos EUA nos últimos meses devido aos riscos da guerra comercial, mas o armazenador estatal da China ainda fez compras dos EUA para reabastecer as reservas e apressou as cargas antes da posse de Trump em janeiro.

Ainda assim, a soja brasileira pode ficar mais cara se as tensões entre os EUA e a China continuarem elevadas, e uma escassez de suprimentos pode surgir no quarto trimestre, quando a China normalmente recorre aos suprimentos da nova safra dos EUA. Isso provavelmente manterá os esmagadores chineses vigilantes quanto à compra quando os preços caírem.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/china-faz-grande-compra-de-soja-brasileira-com-o-agravamento-da-guerra-comercial-com-os-eua/ar-AA1CFM5Y?cvid=a026964403644b94be9558d4dad13d65&ei=12&ocid=windirect&utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_11042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Economia, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Tributação

Argentina e FMI chegam a acordo para empréstimo de US$ 20 bilhões

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira, 8, que chegou a um acordo “de nível técnico” com a Argentina, presidida por Javier Milei, para uma linha de crédito estendida de 48 meses no valor total de US$ 20 bilhões.

O acerto preliminar precisa ser aprovado pelo Conselho Executivo do FMI, que deve analisar a proposta nos próximos dias.

Em nota, o órgão informa que se baseou no “impressionante progresso inicial das autoridades argentinas na estabilização da economia”. O comunicado cita ainda uma forte âncora fiscal, que está proporcionando “rápida desinflação e recuperação na atividade e indicadores sociais”.

“O programa apoia a próxima fase da agenda de estabilização e reforma doméstica da Argentina, com o objetivo de consolidar a estabilidade macroeconômica, fortalecer a sustentabilidade externa e desbloquear um crescimento forte e mais sustentável, ao mesmo tempo em que gerencia o cenário global mais desafiador”, completa o texto do FMI.

  • Milei diz que mudará legislação para adequar a Argentina às tarifas de Trump
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  • Os ‘dias de rico’ dos brasileiros na Argentina chegaram ao fim; entenda o que aconteceu

Para o acordo com o fundo, o governo Milei ganhou sinal verde do Congresso argentino em 19 de março. O aval ao presidente foi dado no mesmo dia em que milhares saíram às ruas de Buenos Aires para apoiar os aposentados afetados pelo rígido ajuste fiscal do governo e repudiar o acordo com o organismo internacional.

Com 129 votos a favor, 108 contra e 6 abstenções, a Câmara dos Deputados endossou um decreto de necessidade e urgência (DNU) para avançar com o novo acordo com o FMI, que inclui novos dólares para pagar dívidas no âmbito do empréstimo recorde que o país sul-americano obteve em 2018. O valor do novo empréstimo se somará aos US$ 44 bilhões (R$ 249 bilhões) já devidos ao fundo.

FONTE: O ESTADÃO
Argentina e FMI chegam a acordo para empréstimo de US$ 20 bilhões – Estadão

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Mercado Internacional, Notícias, Tecnologia, Tributação

Preço do iPhone pode triplicar nos EUA se for fabricado no país; entenda

Segundo analista, a alta é porque seria necessário replicar o ecossistema de produção altamente complexo que existe atualmente na Ásia

Com as amplas tarifas globais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em vigor, aumentos acentuados de preços em produtos, desde roupas até eletrônicos, podem ser largamente arcados pelos consumidores americanos.

O preço de um iPhone da Apple poderia subir para cerca de US$ 3,5 mil se fossem fabricados nos EUA, alerta Dan Ives, chefe global de pesquisa em tecnologia da firma de serviços financeiros Wedbush Securities.

Trump e seus assessores econômicos prometeram que, como resultado das tarifas, numerosos empregos na manufatura eventualmente serão “repatriados” para os EUA, empregando milhões de americanos. Em entrevista à Erin Burnett da CNN, Ives disse que ideia é uma “história fictícia”.

iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes seu preço atual de cerca de US$ 1 mil, acrescentou, porque seria necessário replicar o ecossistema de produção altamente complexo que existe atualmente na Ásia.

“Você constrói essa (cadeia de suprimentos) nos EUA com uma fábrica na Virgínia Ocidental e em Nova Jersey. Serão iPhones de US$ 3.500”, disse ele, referindo-se às fábricas de semicondutores, ou instalações de manufatura de alta tecnologia onde normalmente são fabricados os chips que alimentam dispositivos eletrônicos.

E mesmo assim, custaria à Apple cerca de US$ 30 bilhões e três anos para mover apenas 10% de sua cadeia de suprimentos para os EUA inicialmente, disse Ives à Burnett na segunda-feira. A CNN entrou em contato com a Apple para comentários.

A fabricação e montagem de peças de smartphones mudou-se para a Ásia há décadas, já que as empresas americanas concentraram-se principalmente no desenvolvimento de software e design de produtos, que geram margens de lucro muito maiores.

Essa mudança ajudou a tornar a Apple uma das empresas mais valiosas do mundo e a consolidar-se como fabricante dominante de smartphones.

Desde a posse de Trump no final de janeiro, as ações da Apple perderam cerca de 25% de seu valor devido a preocupações sobre o impacto das tarifas em sua extensa cadeia de suprimentos, que é altamente dependente da China e Taiwan. Cerca de 90% dos iPhones são montados na China.

“É por isso que acho que você vê o que aconteceu com as ações, porque nenhuma empresa está mais envolvida nessa frente tarifária e no centro dessa tempestade de categoria cinco do que Cupertino e Apple”, disse ele.

“É um Armagedom econômico, mas especialmente para a indústria de tecnologia.”

FONTE: CNN Brasil
Preço do iPhone pode triplicar nos EUA se for fabricado no país; entenda | CNN Brasil

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Exportação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Brasil atinge recorde histórico de exportações de soja em março

O Brasil exportou 14,68 milhões de toneladas de soja em março de 2025, registrando o maior volume já embarcado na história para o mês. O resultado representa um aumento de 16,51% em relação ao mesmo período de 2024, reforçando a posição brasileira como principal fornecedor mundial da oleaginosa.

Esse volume expressivo, concentrado no primeiro trimestre, reflete sobretudo o apetite da China em recompor seus estoques. O mercado asiático enfrentou desabastecimento nos primeiros meses do ano, e os embarques recordes realizados em março devem começar a chegar aos portos chineses entre abril e maio — período em que o consumo costuma se intensificar no país.

Outro fator que contribuiu para o desempenho das exportações brasileiras foi a escalada tarifária recente entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais, o que tornou o produto brasileiro ainda mais competitivo no mercado internacional. Com esse cenário, a expectativa é de que o ritmo aquecido das exportações se mantenha nos próximos meses.

Fonte: Minuto MT
Brasil atinge recorde histórico de exportações de soja em março

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Economia, Gestão, Importação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

China elevará tarifa para importações dos EUA de 34% para 84%, em nova retaliação

Isso ocorre após o último aumento tarifário dos EUA

O Ministério das Finanças da China emitiu na manhã desta quarta-feira, 9, pelo horário de Brasília, uma nova decisão da Comissão Tarifária do Conselho de Estado chinês que eleva a tarifa para produtos importados dos Estados Unidos de 34% para 84%, com base nos “princípios básicos do direito internacional”.

A medida entrará em vigor a partir da 00h01 (horário local) do dia 10 de abril de 2025.

“A China insta os EUA a corrigirem imediatamente suas práticas equivocadas, a cancelarem todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China e a resolverem adequadamente as diferenças por meio de um diálogo igualitário, baseado no respeito mútuo”, diz a nota.

O ministério chinês classifica o aumento de tarifas adicionais pelos americanos contra o país como “um erro em cima de outro” e alega que a medida infringe gravemente os direitos e interesses legítimos da potência asiática, além de prejudicar o sistema comercial multilateral baseado em regras e impactar “seriamente” a estabilidade da ordem econômica global.

“É um exemplo típico de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica”, acrescenta.

A medida de Pequim veio logo após os EUA aplicarem tarifa adicional de 50% a importações de produtos chineses, elevando o total para 104%.

A escalada repetida das tarifas ameaça paralisar o comércio entre duas das economias mais importantes do mundo.

O governo Trump anunciou uma nova política tarifária abrangente na semana passada e alertou outros países para não retaliarem. Algumas nações, incluindo o Japão, parecem dispostas a negociar tarifas, mas a China adota uma postura mais dura.

China: Para Xi Jinping, ceder a Trump não é uma opção

Estados Unidos desencadeou guerra comercial com China ao anunciar aumento de tarifas para país asiático; adicional de 50% pode elevar tarifa dos EUA sobre produtos chineses para 104%

Ainda nesta quarta, a China disse à Organização Mundial do Comércio (OMC) que a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas recíprocas a Pequim ameaça desestabilizar ainda mais o comércio global.

“A situação se agravou perigosamente. Como um dos membros afetados, a China expressa séria preocupação e firme oposição a esse movimento imprudente”, disse a China em uma declaração à OMC nesta quarta-feira, que foi enviada à Reuters pela missão chinesa na OMC.

FONTE: Estadão
China retalia EUA, escala guerra comercial, e tarifa sobre produtos americanos chega a 84% – Estadão

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Brasil vira ameaça em disputa entre EUA e China pelo controle dos mares

Um disputa entre China e EUA pelo controle das rotas comerciais marítimas no mundo ganha um componente inesperado para o governo de Donald Trump: o alerta por parte do poderoso setor do agronegócio americano diante do que consideram como uma ameaça da concorrência brasileira.

A Casa Branca quer romper o domínio da China no transporte marítimo com uma estratégia em duas frentes. Uma é taxar os navios fabricados por Pequim e a outra, ampliar subsídios para a indústria naval dos EUA.

O problema, segundo os exportadores americanos, é que as medidas ameaçam tirar a competitividade dos produtos dos EUA, principalmente no setor agrícola. Já navios chineses poderiam continuar operando em mercados como o do Brasil.

O resultado seria a substituição dos bens exportados globalmente pelos EUA por bens vendidos pelo agronegócio brasileiro, mais competitivo diante da diferença que poderia ser estabelecida no frete.

O alerta sobre o país surgiu na semana passada, durante audiências marcadas pelo governo Trump para avaliar como cada setor examinava a proposta de lançar uma ofensiva pelo controle dos mares.

Ainda no governo de Joe Biden, os EUA começaram a investigar o domínio da China no setor de construção naval.

Em 2024, os navios porta-contêineres construídos na China detinham 81% do mercado. Na frota de navios para transportar grãos, os chineses representavam 75% da frota global. Nos principais mercados de energia, a China também vem aumentando sua presença. A China agora tem uma participação de 48% no mercado de transportadores de gás liquefeito de petróleo.

Em 12 de março de 2024, cinco sindicatos americanos entraram com uma petição solicitando uma investigação sobre as práticas da China no setor marítimo. O governo acatou o pedido e, em 17 de abril de 2024, Biden solicitou consultas com o governo da China.

A conclusão inicial da investigação determinou que a dominância da China “não é razoável porque desloca empresas estrangeiras, priva as empresas orientadas para o mercado e seus trabalhadores de oportunidades comerciais”.

O domínio chinês ainda aumenta o risco e reduz a resiliência da cadeia de suprimentos dos EUA. A conclusão foi também de que o posicionamento da China nos mares cria riscos de segurança econômica. Segundo o Escritório de Comércio dos EUA, o apoio financeiro da China, as barreiras para empresas estrangeiras, o “roubo” de propriedade intelectual, as políticas de aquisição e as transferências forçadas de tecnologia deram uma vantagem “injusta” ao seu setor de construção naval e marítimo.

Os chineses contestam a tese e alegam que o domínio não ocorreu por acaso. Cientes de seu papel central no comércio mundial, os chineses passaram a investir também no controle do transporte, com enormes investimentos e subsídios do estado para a construção de navios.

Ao chegar ao poder, porém, Trump decidiu ir além. Uma das propostas, agora, é a de aplicar multas e taxas sobre todos os navios fabricados na China que chegam aos portos dos EUA. Para embarcações com mais de mil toneladas, a taxa seria de US$ 1 milhão. Mas a Casa Branca também quer taxar qualquer operadora marítima que use navios fabricados na China. Neste caso, a taxa seria de até US$ 1,5 milhão.

O objetivo é o de forçar o mundo a comprar outros navios e reduzir o controle chinês. Enquanto isso, Trump lança uma operação para trazer de volta aos EUA a fabricação de navios. As multas poderiam chegar a US$ 20 bilhões por ano.

Em seu discurso ao Congresso ainda em 4 de março, Trump anunciou que criaria um novo escritório de construção naval na Casa Branca e prometeu incentivos fiscais para trazer mais construção naval de volta aos EUA.

Ele ainda assinou uma ordem executiva que inclui 18 medidas destinadas a retomar a construção naval dos EUA. Atualmente, os estaleiros americanos produzem menos de uma embarcação comercial de grande porte por ano, concentrando-se quase que exclusivamente em contratos militares.

A ameaça brasileira

Durante as audiências, porém, produtores americanos do setor agrícola se levantaram contra a proposta. No dia 24 de março, diante do USTR —o escritório de Comércio da Casa Branca— o fazendeiro de soja de Indiana e diretor da American Soybean Association (ASA), Mike Koehne, testemunhou contra a iniciativa.

Koehne foi o único representante de um grupo de commodities agrícolas no processo. Além de fazer parte da diretoria da ASA, Koehne faz parte da diretoria do Conselho de Exportação de Soja dos EUA e é presidente da Coalizão de Transporte de Soja.

Diante do governo Trump, ele explicou que depende pessoalmente do comércio marítimo, explicando que algumas de suas colheitas são transportadas por barcaça pelo rio Ohio antes de chegar a um navio a granel no Golfo do México. Os grãos de soja que ele cultiva são transportados por contêineres para o Japão e Taiwan.

“Com suas vias navegáveis interiores, ferrovias e rodovias, acredito que nosso sistema de transporte é nossa vantagem competitiva”, disse. “A ASA apoia a meta de aumentar a capacidade de construção naval doméstica para ajudar na exportação da agricultura dos EUA. Entretanto, a solução proposta nessa investigação gera consequências não intencionais para os produtores de soja como eu”, alertou.

Segundo ele, a solução proposta pelo USTR para combater o setor de construção naval da China “aumentaria significativamente” as taxas de frete para a soja e os produtos de soja dos EUA, tornando o preço final dos produtos de soja dos EUA menos desejável em comparação com os grãos do Brasil —os maiores concorrentes da soja dos EUA no mercado de exportação.

“A imposição de taxas portuárias sobre a maior parte da frota marítima que exporta e importa dos EUA aumentará os custos para os agricultores americanos, tanto em termos de insumos como fertilizantes, sementes, quanto para levar as colheitas ao mercado”, disse.

“Ao mesmo tempo, nossos concorrentes no Brasil e na Argentina não estarão sujeitos às mesmas regulamentações. Embora bem-intencionada, essa proposta garantiria que a soja dos EUA arcaria com custos mais altos e seria menos competitiva no mercado global”, concluiu.

A American Farm Bureau Federation, poderosa entidade de lobby agrícola dos EUA, também declarou ser contra. Em 2024, os EUA exportaram mais de 106 milhões de toneladas métricas de produtos agrícolas a granel.

A National Grain & Feed Association (NGFA) —a maior associação de grãos dos EUA— também se declarou contra a proposta do governo de cobrar multas. “Embora bem-intencionada, essa proposta ameaça impor custos significativos aos exportadores de grãos e sementes oleaginosas dos EUA e corroer a competitividade dos Estados Unidos no mercado internacional”, explicou o presidente e CEO da NGFA, Mike Seyfert.

“Se promulgada, essa proposta eliminaria efetivamente metade da frota global a granel de que precisamos para exportar quase um terço dos grãos e sementes oleaginosas produzidos nos Estados Unidos”, explicou Seyfert. “Isso coloca a agricultura dos EUA em uma desvantagem competitiva considerável nos mercados globais. Já estamos vendo interrupções no mercado desde que a proposta foi apresentada, incluindo perda de vendas e dificuldade de contratar navios.”

Há aproximadamente 21.000 navios na frota mundial de transporte a granel, quase 50% dos quais foram fabricados na China. Apenas cinco navios atualmente em operação na frota global foram construídos nos Estados Unidos, ou 0,2%.

Os navios de contêineres, que foram usados para exportar cerca de US$ 9 bilhões em grãos e sementes oleaginosas em 2024, também são importantes para os transportadores agrícolas e seriam gravemente afetados pela proposta, disse Seyfert.

Os grupos de lobby da agricultura americana estimam que uma taxa adicional de US$ 1 milhão sobre os navios que transportam exportações agrícolas aumentaria os custos da maioria das remessas entre US$ 15 e US$ 40 por tonelada.

“Sem uma isenção, poderemos ver uma queda significativa nas exportações de milho, soja e trigo”, alertou Seyfert. “Isso coloca em risco o superávit comercial de US$ 65 bilhões que os Estados Unidos têm com os grãos e sementes oleaginosas americanos e prejudica toda a agricultura americana, desde os exportadores até os agricultores”, insistiu.

FONTE: UOU
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