­
Investimento Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Internacional, Investimento, Negócios

Empresas chinesas prometem investir R$ 27 bilhões no Brasil

Expectativa é de que haverá anúncios em áreas como combustível de aviação, automóveis e defesa

A Apex Brasil anunciou nesta segunda-feira (12) negócios empresariais de gigantes chinesas com o Brasil, nos setores de delivery e fast-food, entre outros, além do mercado de semicondutores.

O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, antecipou que os investimentos entre empresas em geral vão somar cerca de R$ 27 bilhões.

Os anúncios e planos de investimentos estão sendo divulgados durante o Seminário Empresarial Brasil-China, encerrado por Viana e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na capital chinesa.

Líder no mercado de entregas na China, a Meituan vai entrar no Brasil para concorrer, principalmente, com o Ifood. A empresa anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões, em cinco anos.

Segundo dados do governo, a estimativa de é geração de 100 mil empregos indiretos, além da instalação de uma central de atendimento no Nordeste, com 3 mil a 4 mil empregos diretos.

No Brasil, a empresa vai usar a marca Keeta, bandeira sob a qual já opera em Hong Kong e na Arábia Saudita.

A rede Mixue vai passar a comprar frutas do Brasil para fabricação dos sorvetes e bebidas geladas, como chás. A empresa é a maior rede de fast-food do mundo, com 45 mil lojas, à frente do Mc Donald’s.

A empresa vai iniciar operação no Brasil com capital de RS$ 3,2 bilhões e projeta 25 mil empregos até 2030.

No setor de tecnologia, a Longsys, por meio da subsidiária Zilia, anunciou no ano passado um plano de investimentos para 2024 e 2025 de R$ 650 milhões, nas plantas de fabricação de São Paulo e Manaus, que terão capacidade ampliada.

A Zilia tem participação nacional na fabricação de componentes para semicondutores e também dispositivos de memória, os circuitos integrados de memória DRAM e Flash.

A montadora GWM anunciou investimentos de R$ 6 bilhões para ampliar operações no País e pretende exportar para América do Sul e México.

A GAC Motor anunciou a sua instalação em Goiás para fabricação de três modelos de carros, dois elétricos e um híbrido, e um plano de investimento de US$ 1,3 bilhão, como antecipou o Estadão.

A Envision planeja investimentos de até RS$ 5 bilhões num parque industrial para SAF e hidrogênio verde.

A CGN vai investir R$ 3 bilhões em um hub de energia renovável no Piauí, com foco em energia eólica, solar, e armazenamento de energia, com geração prevista de mais de 5 mil empregos na construção das unidades.

A Didi – controladora do aplicativo de transporte 99 taxi – também vai investir em serviço de entrega no Brasil e planeja construir cerca de 10 mil pontos de recarga para promover a eletrificação de veículos na frota nacional.

A Nortec Química formalizou parceria com chinesas e vai investir RS$ 350 milhões numa plataforma industrial.

Fonte: CNN Brasil

Ler Mais
Investimento, Logística

Planos em andamento para ligação de transporte China-Brasil

Projeto criará uma alternativa mais rápida às rotas de transporte atuais, reduzindo os custos.

Os planos estão mais uma vez avançando para desenvolver um importante corredor de transporte que permitirá o escoamento de mercadorias entre o Brasil e a China de forma mais rápida, atravessando o Oceano Pacífico.

Quando concluído, o projeto criará uma alternativa mais ágil às rotas de transporte marítimo atuais pelo Atlântico, reduzindo significativamente o tempo e os custos de transporte para as exportações agrícolas do Brasil, como soja, carne bovina e grãos.

Embora a ideia de criar uma rota mais rápida pelo Pacífico para o comércio Brasil-China esteja em discussão desde 2014, a proposta inicial previa a passagem pelo Chile. O desenvolvimento do Porto de Chancay e de outras infraestruturas nos últimos anos abriu caminho para uma nova rota via Peru.

Este é um dos diversos projetos em andamento entre Brasil e China, à medida que a cooperação entre os dois países se aprofunda.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, está em uma visita de cinco dias à China, que coincide com a quarta reunião ministerial do Fórum China-CELAC em Pequim, na terça-feira. O fórum visa fomentar a cooperação entre a China e a América Latina, conectando o país asiático à Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).

No mês passado, uma delegação chinesa composta por autoridades e especialistas do Ministério dos Transportes e do China State Railway Group realizou um estudo de viabilidade de uma semana para avaliar o potencial de um corredor que cruzaria quatro estados brasileiros e conectaria o Brasil ao Porto de Chancay por meio de rodovias, ferrovias e hidrovias. João Villaverde, secretário de Coordenação Institucional do Ministério do Planejamento do Brasil, anunciou a visita nas redes sociais em meados de abril.

“Este é o início de uma relação técnica para estudos aprofundados, especialmente em ferrovias, que giram em torno desses pilares estratégicos”, afirmou Villaverde.

A iniciativa do Corredor Bioceânico Brasil-Peru retoma um plano inicialmente apresentado em 2014 para ligar o Brasil a terminais portuários no Oceano Pacífico. A ideia ganhou novo fôlego em novembro de 2024.

“Será algo extraordinário, no sentido do desenvolvimento econômico para o interior do Brasil, para as regiões mais pobres”, afirmou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ao portal CartaCapital no sábado.

Tebet, que integra a comitiva de Lula nesta semana, disse ter se reunido com representantes do China State Railway Group e os considerou “muito interessados” em ajudar o Brasil a expandir sua malha ferroviária pelo país.

Até o momento, não há comentários disponíveis por parte do Ministério dos Transportes da China ou do China State Railway Group.

O novo corredor proposto, se construído, poderá reduzir em até 10 mil quilômetros a distância que as mercadorias percorrem do Brasil até a China, ao permitir o transporte direto pelo Oceano Pacífico, evitando a rota mais longa pelo Atlântico, contornando o Cabo da Boa Esperança, na ponta sul do continente africano, ou passando pelo Canal do Panamá.

“O Peru é a porta natural do Brasil para o Pacífico, e há duas rotas principais”, afirmou Alejandro Indacochea, presidente do escritório de advocacia Indacochea Asociados e professor fundador da Centrum Business School da Pontifícia Universidade Católica do Peru.

A primeira rota utiliza uma rodovia interoceânica já existente que conecta as principais zonas industriais do Brasil à região de Madre de Dios, no Peru. Dali, as mercadorias seguem até o Porto de Matarani e depois para o Porto de Chancay, de onde são enviadas diretamente para Xangai.

A segunda rota proposta envolve uma ligação ferroviária entre Cruzeiro do Sul (Brasil) e Pucallpa (Peru), cidades separadas por 100 km de densa floresta amazônica.

Ator estratégico

“Essa estratégia de infraestrutura reduzirá os custos logísticos e o tempo de transporte de cargas, tornando os produtos brasileiros mais competitivos nos mercados asiáticos”, disse Robson Cardoch Valdez, professor de relações internacionais do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa. “Ela também reforça o papel do Brasil como ator-chave nas conexões comerciais entre o Atlântico e o Pacífico.”

“O Peru e o Brasil compartilham uma longa fronteira através da Amazônia, com uma região de tríplice fronteira única… onde a Bolívia encontra os dois países. Mas a Amazônia ainda não está totalmente integrada ao restante do Peru e do Brasil”, disse Indacochea. “Essa nova ligação ferroviária proporcionaria acesso direto ao megaporto de Chancay para o transporte de mercadorias à Ásia.”

O recentemente concluído Porto de Chancay, construído com US$ 3,5 bilhões investidos pelo grupo estatal chinês COSCO Shipping, reduz em até 20 dias o tempo de transporte até a China e corta os custos logísticos em pelo menos 20%. A instalação deve gerar US$ 4,5 bilhões em receita anual e criar mais de 8 mil empregos no Peru.

O Brasil é o maior parceiro comercial da China há 14 anos, sendo o primeiro país latino-americano a ultrapassar US$ 100 bilhões em comércio bilateral anual.

Segundo Valdez, o projeto do Corredor Bioceânico Brasil-Peru impulsionará as economias do Norte e Nordeste do Brasil por meio do projeto da ferrovia Leste-Oeste e criará benefícios indiretos com o papel ampliado do Porto Sul, na Bahia.

“O Brasil pode esperar retornos substanciais desse investimento, tanto direta quanto indiretamente”, afirmou Valdez. “Por exemplo, teremos acesso mais rápido aos mercados asiáticos e aumento no fluxo de exportações agrícolas e minerais brasileiras, especialmente da região Centro-Oeste, rica em matérias-primas.”

Fonte: China Daily




Ler Mais
Comércio, Investimento, Logística

Maersk prevê R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil e mira expansão em Santos

Uma das maiores empresas de transporte de contêineres do mundo, navegando com mais de 700 navios em 135 países, a Maersk prevê investimentos de R$ 30 bilhões na América Latina, principalmente no Brasil, nos próximos dez anos. A empresa também comanda terminais, por meio da APM Terminals, e quer empenhar a maior parte desse dinheiro no Porto de Santos, visando aumentar a capacidade para contêineres no cais santista. Para isso, porém, seus executivos acreditam que é necessário destravar investimentos, ampliando as áreas de arrendamento no complexo santista.

A Tribuna acompanhou na última quinta (8) uma reunião com autoridades e empresários do Brasil na sede da Maersk, em Copenhague, na Dinamarca.

Executivos da empresa confirmaram que pretendem participar da licitação do mega terminal Tecon Santos 10, que deve ser leiloado ainda este ano, no cais do Saboó. Ainda não se sabe o modelo da licitação e se haverá restrições na participação, o que a armadora critica. A Maersk tem participação em três terminais no Brasil (BTP, em Santos; Pecém, no Ceará; e Itapoá, em Santa Catarina)
e está construindo um (Suape, Pernambuco).

“No momento em que a gente constrói um Tecon Santos 10, passa a ter um terminal moderno, com tecnologia, funcionando como hubport. Isso gera um ganho de competitividade que todos os outros terminais serão forçados a vir atrás. É nisso que a gente ganha dinheiro, em gerar eficiência logística ao nosso cliente, que é o setor produtivo brasileiro”, explica o diretor da área de Relações Governamentais da Maersk, Felipe Campos. Ele acredita que a demora nos investimentos pode fazer o Porto de Santos ficar para trás na comparação com outros complexos.

Para A Tribuna, a diretora de Parcerias Globais e Capacitação, Assuntos Públicos e Regulatórios da Maersk, Concepción Boo Arias, ressaltou que a APM Terminals opera seis dos dez terminais portuários com maior produtividade no mundo, segundo o Banco Mundial. “Gostaríamos de fazer do Tecon Santos 10 o número sete, colocando-o entre os mais eficientes do mundo. Seria estratégico para nós, mas, sobretudo, para os exportadores brasileiros. É uma oportunidade incrível”.

Assinatura

A visita à Maersk faz parte da missão internacional promovida pelas frentes parlamentares da Ligação Seca Santos-Guarujá e de Portos e Aeroportos da Câmara dos Deputados, presididas pelo deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), com apoio do Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI). Na ocasião, a Maersk formalizou a assinatura de adesão ao IBI como associada.

“Infraestrutura é o coração do que nós fazemos no Brasil e no mundo. Nós achamos que o Brasil tem um potencial enorme de jogar um papel predominanteem toda a região. É muito importante o desenvolvimento das infraestruturas portuárias, da logística do país, e nós estamos totalmente dispostos a sermos parceiros”, disse Concepción, após a assinatura.

Diretor-presidente do IBI, Mário Povia explica que a Maersk trabalha com verticalização e solução logística, além de cabotagem (com a Aliança). “Tudo isso está muito dentro do propósito do Instituto. E ter a Maersk associada, dentro de um contexto de pertencimento, ou seja, de trazer todo mundo para discutir, é fantástico. É um grande agregado que a gente passa a ter”.

Para Paulo Alexandre Barbosa, a adesão da Maersk ao IBI vai ao encontro de levar mais investimentos para o Brasil. “Temos nesse momento a discussão do Tecon Santos 10 e outras discussões no Porto de Santos onde a participação de empresas desse porte é muito importante. Quanto maior for a participação no leilão, melhor o resultado. Participação ampla e irrestrita”.

A comitiva também visitou nesta quinta-feira o museu que conta a história da Maersk, na sede da empresa, e depois foi ao Parlamento dinamarquês, onde houve reunião com o presidente da Comissão de Transportes do Parlamento, Rasmus Horn.

O assunto com Horn se concentrou no principal objetivo da missão, que começou na última segunda-feira e terminou na quinta: estudar as tecnologias e soluções aplicadas no projeto do túnel imerso Fehmarnbelt, que está em construção entrea Alemanha e a Dinamarca e terá 18 quilômetros.

A ideia é levar aprendizados para o projeto do túnel Santos-Guarujá, considerado a obra mais emblemática do Novo PAC. Com 1,5 km de extensão (sendo 870 metros submersos) e orçada em R$ 6 bilhões, a futura ligação entre Santos e Guarujá deve beneficiar tanto o transporte de cargas e passageiros quanto o deslocamento de ciclistas e pedestres.

O leilão está previsto para 1º de agosto.

Fonte:  A Tribuna

Ler Mais
Investimento, Sustentabilidade, Tecnologia

Embaixadores árabes veem potencial para investimentos em biotecnologia em SC 

Um dos setores que podem atrair capital árabe para Santa Catarina é o de pesquisas na área de biotecnologia

Comitiva de embaixadores de cinco países árabes, em visita oficial a Santa Catarina desde domingo (03), encerraram a missão com expectativas positivas para investir no Estado, em especial nas áreas de tecnologia e biotecnologia. Ficaram surpresos com avanços na área de biotecnologia, com produtos em fases avançadas de pesquisas, destaca o secretário de Articulação Internacional e Projetos Especiais, Paulo Bornhausen.

O grupo de cinco líderes da região do Golfo Arábico foi integrado pelos embaixadores dos Emirados Árabes Unidos, Saleh Ahmad Salem;do Marrocos, Nabil Adghoghi; do Bahrein, Bader Abbas Alhelaibi; do Catar, Ahmad Mohammed Al Shebani; e do Kuwait, Talal Rashed Almansour.

A missão foi organizada pela secretária de estado de Articulação Nacional, Vânia Franco. O grupo foi recebido pelo governador Jorginho Mello e pela vice-governadora Marilisa Boehm em almoço na Casa D’ Agronômica segunda-feira e cumpriu uma série de agendas para conhecer melhor Santa Catarina.

A programação incluiu visitas à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), à Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), ao centro de tecnologia Sapiens Parque e também a outras instituições voltadas à tecnologia, como o centro empresarial Espaço +Um e à Fundação de Amparo à Tecnologia e Inovação (Fapesc).

– Uma das visitas que mais despertaram atenção dos líderes árabes foi na Vesper Ventures, um fundo de investimentos de Florianópolis focado em startups de biotecnologia que já investe em 12 empresas nessa área. Elas fazem diversas pesquisas para buscar curas de doenças ou soluções para enfrentar problemas climáticos. Eles ficaram surpresos com essas pesquisas na fronteira do conhecimento, destacadas pelo empresário Gabriel Bottós, cofundador e CEO da Vesper – observou o secretário Paulo Bornhausen.

Na avaliação do secretário, essa visita abriu portas para mais negócios de Santa Catarina com países árabes. A expectativa do governo catarinense colaborar para atrair investimentos árabes em tecnologia e infraestrutura ao Estado e, também, ampliar os negócios atuais. Parte dos países árabes têm fundos de investimentos com elevadas cifras de capital que podem aportar nos setores de tecnolgia, infraestrutura e outros.

Hoje, essa região é grande importadora de proteínas de SC, em especial carnes de aves, máquinas, equipamentos, confecções, celulose e móveis. É exportadora de fertilizantes, algodão, produtos químicos e outros.

Fonte: NSC

Ler Mais
Investimento, Portos

Porto de Itajaí deve receber R$ 689 milhões em investimentos

Recursos virão do caixa da Autoridade Portuária de Santos, responsável pela gestão do complexo após a federalização; Aporte inclui construção de píer para atracação de cruzeiros

O complexo portuário de Itajaí deverá receber R$ 689 milhões em investimentos até 2030 para ampliar a capacidade de atracação de navios de maior porte e também para um novo terminal de cruzeiros. A informação é de Anderson Pomini, diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, responsável pela administração do porto desde a federalização. Em reunião da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Pomini detalhou quais as obras estão previstas no planejamento e os prazos em que estão estimadas.

Para o presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Martorano, a entidade está animada com a perspectiva de realização dos investimentos, considerados essenciais. “Vamos incluir as obras previstas no Monitora FIESC e acompanhar de perto o andamento dos prazos e da execução dos projetos”, afirmou Martorano.

O diretor da APS afirmou que a obra da dragagem para aprofundamento do canal deverá receber investimentos de R$ 90 milhões, com prazo estimado para outubro de 2027. A readequação do Molhe de Navegantes deve consumir R$ 64 milhões, com prazo de conclusão em setembro de 2028, enquanto as obras na bacia de evolução estão previstas em R$ 68 milhões e devem encerrar em abril de 2027.

Também estão projetados recursos para a compra e instalação de novos equipamentos, como um novo scanner (R$ 12 milhões) e a readequação das subestações de energia e iluminação, com aporte estimado em R$ 20 milhões. Intervenções para a contenção da margem direita do canal ao longo da Avenida também estão previstas, com aporte de R$ 67 milhões, além de obras de adensamento do Recinto Alfandegado Contíguo, com investimento estimado em R$ 45 milhões. Já a retirada do navio Pallas, submerso há mais de 120 anos, deve consumir R$ 23 milhões.

Pomini destacou que R$ 300 milhões serão investidos até 2030 em um novo píer para receber navios de cruzeiro, o que traz uma perspectiva de ainda mais turistas para a cidade de Itajaí e o estado. O diretor da APS destacou ainda outros benefícios para o complexo portuário a partir da gestão federal. Ele citou, entre elas, a rígida governança e a necessidade de seguir a lei das estatais

O superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, afirmou que, em 2025, o faturamento atingiu R$ 64 milhões, um crescimento de 158% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: FIESC

Ler Mais
Investimento, Logística

Rota da Celulose vai a leilão na 5ª com 4 concorrentes e R$ 10 bi em investimentos

O trecho contempla extensões das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e das federais BR-262 e BR-267

A Rota da Celulose, composta por rodovias federais e estaduais do Mato Grosso do Sul, vai a leilão nesta quinta-feira, 8, às 14 horas na sede da B3 em São Paulo. Após o ativo não receber propostas na primeira tentativa de concessão, em dezembro do ano passado, a expectativa é que quatro proponentes participem: BTG Pactual, KInfra, XP e Way Kinea.

O projeto prevê R$ 10,1 bilhões em investimentos, sendo R$ 6,9 bilhões em capex e R$ 3,2 bilhões para despesas operacionais ao longo de 30 anos de contrato. Serão concedidos 870,3 quilômetros da Rota da Celulose, que ganhou esse nome por ser formada por rodovias importantes para a cadeia produtiva da celulose no Mato Grosso do Sul.

O trecho contempla extensões das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e das federais BR-262 e BR-267.

A empresa vencedora do certame será definida com base no maior desconto oferecido sobre a tarifa de pedágio.

Participantes

BTG Pactual, KInfra, XP e Way Kinea apresentaram propostas na última segunda-feira para participar do leilão da quinta-feira. O grupo de construtoras Way Brasil já atua no Mato Grosso do Sul com a concessão da MS-306. Ano passado, se uniu a gestora Kinea para arrematar a Rota do Zebu (BR-262/MG). As empresas desbancaram o BTG Pactual, que participou da disputa por meio de um fundo.

No mesmo modelo de atuação por meio de fundo, o BTG competiu por outros ativos no ano passado, como a Rota dos Cristais (BR-040/GO/MG) e a Rota Verde (BRs-060/452/GO). Esse segundo contou também com a participação da XP, mas quem saiu vencedor foi o consórcio formado pela Aviva e Tecpav Tecnologia e Pavimentação. Com isso, a Rota da Celulose marcaria primeira vitória do BTG e da XP em um leilão rodoviário.

Já a KInfra opera a Rodovia do Aço. A concessão soma 200,4 quilômetros de extensão da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), da divisa entre os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro ao entroncamento com a BR-116 (Via Dutra), em Volta Redonda, na região Sul Fluminense.

Projeto

Após a falta de interessados na primeira tentativa de leiloar a Rota da Celulose, foram feitos alguns ajustes no edital. Entre eles, um modelo econômico-financeiro que reduz os investimentos obrigatórios durante os primeiros quatro anos de operação, uma das demandas apresentadas pela iniciativa privada. A projeção de receita dos 20 anos de operação também foi alterada.

A futura concessionária deverá duplicar 115 km de rodovias, construir 457 km de acostamentos e 245 km de terceiras faixas, além de 12 km de vias marginais. Serão implantados 38 km de contornos urbanos, 25 acessos, 22 passagens de fauna e 20 alargamentos de pontes. Estão contempladas ainda obras de arte especiais, que são estruturas como pontes e passarelas, totalizando 3.780 m².

Fonte: InfoMoney

Ler Mais
Investimento, Negócios

Incentivos habilitam R$ 3,5 bilhões em investimentos privados em SC

Novos contratos dos programas Prodec, Pró-Emprego e TTD 489 contemplam 55 projetos de 52 empresas

O Governo de Santa Catarina habilitou nesta terça (06) 55 novos projetos em programas de incentivo fiscais. Juntas, as 52 empresas contempladas nesta rodada devem investir R$ 3,5 bilhões e criar 10,3 mil empregos diretos e indiretos em Santa Catarina até 2028.

Esta que é a segunda rodada de assinaturas de 2025 e a décima desde o início do atual governo. São 36 projetos enquadrados nos programas Prodec e Pró-Emprego e 19 beneficiados com o chamado Tratamento Tributário Diferenciado 489 (TTD 489).

“Os investimentos realizados a partir deste incentivo movimentam a nossa economia e têm impacto na criação de novos empregos para quem vive aqui”, disse o governador Jorginho Mello.

Os incentivos estaduais concedidos vão da postergação de ICMS (Prodec) à desoneração do imposto na aquisição de bens, mercadorias e serviços (Pró-Emprego). Já o TTD 489 diz respeito à autorização de limites adicionais para transferência de créditos, sendo condicionado a investimentos em projetos de expansão de atividades ou à criação de novos negócios.

As projeções da Secretaria de Estado da Fazenda indicam que as empresas contempladas nesta rodada devem ter um incremento total de R$ 13,7 bilhões nos respectivos faturamentos até 2028, o que voltará aos cofres públicos por meio da arrecadação.

A nova rodada de assinaturas do Prodec, Pró-Emprego e TTD 489 contempla indústrias de setores econômicos como o têxtil, energia, agronegócio, alimentos, entre outros.

“Nós estamos com esse projeto contratando diretamente 276 colaboradores no investimento de mais de R$ 216 milhões para as nossas operações aqui no estado. Esse recurso está sendo direcionado para a ampliação de quatro unidades de negócios que nós temos aqui no estado, no município de Itapiranga, na nossa unidade de suínos; numa granja, em Bom Retiro; e ampliação em Nova Veneza e Itaiópolis”, explicou o presidente da Seara Alimentos, João Campos.

Empresas menores, com formação familiar, também são impactadas pelos benefícios. É o caso da Inovare equipamentos de proteção, da cidade de Meleiro, no Sul do estado.

“Isso vai impactar muito na questão de desenvolvimento e geração de novos empregos para a nossa cidade, para a nossa região, porque vai propiciar que a nossa empresa aumente o portfólio de produtos”, afirmou o CEO da companhia, Márcio Fermo.

Prodec

O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense tem como finalidade conceder incentivo à implantação ou expansão de empreendimentos industriais que vierem a produzir e gerar emprego e renda no Estado. O incentivo se dá por meio da postergação de percentual pré-determinado sobre o valor do ICMS a ser gerado pelo novo projeto. Criado em 1988, o programa completou 36 anos em junho do ano passado.

Empresas contempladas nesta rodada com o Prodec:

  • Indústria Sul Brasil de Transformadores Ltda (Massaranduba);
  • Farben S.A Indústria Química (Içara)Hedrons Têxtil Ltda (Doutor Pedrinho);
  • Innovare Equipamentos de Proteção Ltda. (Meleiro)Alcaplas Indústria de Plásticos Ltda. (Xanxerê);
  • NJF Indústria e Comércio de Móveis Importação e Exportação Ltda (Princesa);
  • Genética Tecnologias Ambientais Ltda (Chapecó)WEG Tintas Ltda (Guaramirim);
  • TDV Metal Ltda (Pomerode)Schulz Compressores Ltda (Joinville);
  • Deliz Indústria do Vestuário Ltda (Tijucas);
  • Adami S/A Madeiras (Caçador)

Período do Investimento: até 2028
Quantidade de empresas: 12 empresas e 12 projetos
Investimentos: R$ 1,2 bilhão
ICMS gerado: R$ 71,9 milhões
Faturamento acrescido: R$ 1,7 bilhão

Pró-Emprego

Tem como objetivo a geração de emprego e renda por meio de tratamento tributário diferenciado do ICMS, destinando-se a incentivar empreendimentos de relevante interesse socioeconômico situados em SC ou que venham a se instalar no Estado.

Novas empresas contempladas pelo Pró-Emprego:

  • Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí – Cravil (Trombudo Central);
  • Cooperativa Agroindustrial Alfa (São Miguel do Oeste e São Domingos);
  • Du’cava Salgadinhos Ltda. (Joinville);
  • Mauê S/A – Geradora e Fornecedora de Insumos (Saudades);
  • BRF S/A (Videira);
  • Prime Pet Indústria e Comércio Ltda. (Caçador);
  • Teporti – Terminal Portuário de Itajaí Ltda. (Itajaí);
  • Ponteiras Rodrigues Indústria de Autopeças Ltda. (Joinville);
  • PCN – Indústria de Papel e Celulose Nacional Ltda. (Lebon Régis);
  • Ipira Energia S/A (Chapecó);
  • LDF Florestal Ltda. (Otacílio Costa);
  • CGH Pinheiral Energia SPE Ltda. (Capão Alto);
  • CGH Morro Agudo Energia SPE Ltda. (Capão Alto);
  • Berneck S/A. Painéis e Serrados (Curitibanos);
  • Açosvale Distribuidora de Ferro e Aço Ltda. (Capinzal);
  • Frigorífico José Carlos Wensing Ltda. (Armazém);
  • Selva Norte Indústria de Madeiras Ltda. (Pouso Redondo);
  • Nova Aliança Energia Ltda. (Santa Terezinha);
  • Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – Copercampos (Campos Novos);
  • CGH Hoppen Caveiras Energia Ltda. (Caçador);
  • Futura Fundição Ltda. (Araquari);
  • Andrealan Indústria de Nutrição Animal Ltda. (São Ludgero);
  • Eikto Battery Co. Ltda. (Laguna)

Período de investimento: até 2027
Quantidade de empresas: 23 empresas e 24 projetos
Investimentos: R$ 1,2 bilhão
ICMS a ser gerado: R$ 639,7 mi
Faturamento acrescido: R$ 10,1 bilhões

Tratamento Tributário Diferenciado 489

Tem como objetivo autorizar limites adicionais para a transferência de créditos acumulados de ICMS decorrentes de operações ou prestações destinadas ao exterior, isentas ou diferidas.

Novas empresas contempladas com o TTD 489:

  •    Madeireira Seleme (Caçador);
  •   Agropecuária Nutri Meurer Ltda. (Grão Pará);
  •   Orofertil Insumos Agricolas Ltda. (Maravilha);
  •   Copagri – Cooperativa Agropecuária de Irani (Porto União);
  •   Cooperativa Agropecuária Camponovense – Coocam (Campos Novos);
  •   Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Joaçaba);
  •   Farogel Alimentos Ltda. (São Ludgero);
  •   Ott’ore Indústria e Comércio de Colchões Ltda. (Guaramirim);
  •   Gomes e Bueno Comercio Agricola Ltda. (Caçador);
  •   Dispavet Distribuidora Ltda. (Xaxim);
  •   JBS Aves Ltda. (Nova Veneza);
  •   MTS Comercio e Representações Ltda. (Chapecó);
  •   Seara Alimentos Ltda. (Bom Retiro, Itapiranga e Itaiópolis);
  •   Cooperativa Regional Auriverde (Cunha Porã);
  •   Cooperativa Agroindustrial Produto e Hortifrutigranjeiros Cooper H.F (Caçador);
  •   Pamplona Alimentos S/A (Presidente Getúlio);
  •   Tupy S/A (Joinville)

Período de investimento: até 2026
Quantidade de empresas: 17 empresas e 19 projetos
Investimentos: R$ 1,1 bilhão
Faturamento acrescido: R$ 1,9 bilhão

Balanço de 2023 até maio de 2025 (10 rodadas)

  • 354 projetos;
  • R$ 23,7 bilhões em investimentos;
  • 85,2 mil empregos diretos e indiretos.

Com informações do Governo de SC.

Fonte: FIESC

Ler Mais
Investimento, Logística, Portos

Plano de investimentos do governo federal no Porto de Itajaí será apresentado amanhã

Autoridade Portuária de Santos (APS) e superintendência local darão panorama da situação atual do porto

Em meio à polêmica pra liberação de cargas de fertilizantes no Porto de Itajaí, a situação atual do terminal peixeiro será discutida em reunião na Fiesc, nesta quarta-feira. No evento, a superintendência do Porto de Itajaí informou que será apresentado o plano de investimentos do governo federal pra que o porto se torne mais competitivo.

O encontro terá a participação do diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, que assumiu a gestão do porto de Itajaí em janeiro no processo de federalização da autoridade portuária feito pelo Ministério dos Portos. O superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos Gama, também vai participar. 

O evento é promovido pelo Conselho de Infraestrutura e pela Câmara de Transporte e Logística da Fiesc. O setor empresarial quer saber da situação atual e abordar perspectivas para porto de Itajaí. Questões de legislação também serão tratadas, com a participação de James Winter, membro da Comissão de Juristas para Revisão Legal da Exploração dos Portos (Ceportos).

Plano de investimentos

Segundo o superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos Gama, a reunião é fundamental para dar segurança e previsibilidade ao setor industrial catarinense, após a federalização. Ele destacou que os investimentos visam dar mais competitividade ao porto e impactam a economia catarinense.

Apesar de a movimentação do terminal de contêineres com as operações da JBS ainda não ter atingido nem a metade da meta prevista no contrato, João Paulo comenta que o porto “está bombando”, ao menos em relação à arrecadação. Isso porque a superintendência recebe as taxas mesmo sem a movimentação mínima exigida. 

“Neste ano, o faturamento já chegou a R$ 64 milhões, um crescimento de 158% em relação ao mesmo período no ano passado. Agora com mais investimentos do governo Lula, por meio da Autoridade Portuária de Santos (APS), o Porto estará mais competitivo e oferecendo ao mercado mais previsibilidade”, afirma. 

Conforme o superintendente, “o Porto de Itajaí voltará a ser pujante, com grande movimentação de cargas e navios, boa infraestrutura e com importância econômica e estratégica para região, estado e país”. Na reunião na Fiesc, serão detalhados os principais pontos do plano. 

No pacote estão recursos para a expansão portuária, incluindo as obras do canal de acesso do rio Itajaí-açu, segunda etapa da bacia de evolução, readequação dos molhes de Itajaí, retirada do casco soçobrado do navio Pallas e obra de contenção da margem direita do canal portuário. 

Os investimentos ainda contemplam melhorias no serviço de dragagem, que terá uma licitação definitiva, e a construção do novo píer turístico pra atracação de navios de cruzeiros, previsto em área ao lado do Centreventos. “O governo Lula tem compromisso com Santa Catarina e vamos trabalhar para garantir os investimentos”, frisa o superintendente. 

Licitação da dragagem

Ainda nesta semana, na quinta-feira, o superintendente do Porto de Itajaí estará em Brasília (DF) para reunião no Ministério dos Portos e outros órgãos federais. O assunto principal da agenda será a continuidade das tratativas sobre o edital definitivo da concessão da dragagem, que deve ser publicado ainda este ano.

O atual contrato foi prorrogado emergencialmente por mais um ano, até a conclusão do novo edital, que prevê a concessão da dragagem por 25 anos. O contrato de longo prazo garantiria a manutenção do canal portuário, sem riscos de interrupções como a ocorrida em 2024 devido à falta de pagamento do serviço pelo porto. 

Em sua última visita à capital federal, João Paulo Tavares Bastos participou de uma reunião técnica no Ministério dos Portos. Segundo ele, o governo federal demonstrou apoio aos projetos voltados à ampliação da competitividade do Porto de Itajaí e na elaboração do plano de investimentos.

Fonte: Diarinho

Ler Mais
Agronegócio, Investimento, Tecnologia

Missão do Brasil em Angola mira investimentos no agro e transferência tecnológica

Ministro Carlos Fávaro ressaltou que, nos próximos meses, país africano poderá contar com a presença efetiva da Embrapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) organizou uma missão de negócios para levar produtores e empresários rurais do Brasil para Angola, na África.

O grupo de cerca de 30 pessoas, liderado pelo próprio ministro Carlos Fávaro, está no país de língua portuguesa para conhecer o potencial local na produção de alimentos e prospectar áreas para investimento de brasileiros.

“Estamos aqui na segunda visita a Angola em cinco meses buscando reverter o tempo perdido. Entendemos que há oportunidades recíprocas para os dois países. O Brasil tem semelhanças de clima, terra, água e de oportunidades na agricultura tropical. O Brasil que também já foi um grande importador de alimentos e conseguiu, através da Embrapa, principalmente, da pesquisa, desenvolver sua agropecuária forte, pujante e hoje com excedentes a ser exportados pode e quer ajudar a Angola a atingir esse patamar”, disse o chefe da pasta.

“Angola vive um momento de grande transformação e aposta na diversificação de sua economia, tenho a agricultura e a agroindústria como pilares desse processo”, complementou o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Castro Paulino Camarada.

A missão brasileira em Angola começou pela capital Luanda, e segue ao longo da semana com visitas a propriedades com potencial para investimentos em áreas das províncias de Malanje e de Cuenza Norte, para depois retornar a Luanda.

“Nós estamos chegando hoje e vamos andar para conhecer as áreas produtivas, e analisar a disponibilidade de crédito, estradas, armazéns, quer dizer, para produzir grão precisa de um monte de coisas. Já existe agricultura aqui, já estamos sabendo, mas temos que acabar conhecendo um pouquinho mais a fundo e saber o que pode ser feito. Mas com certeza existe jeito para tudo”, ressaltou o produtor e distribuidor de insumos em Lucas do Rio Verde (MT), Carlos Simon.

A primeira visita dos brasileiros ao país africano foi ao porto da capital, por onde passam 80% de todas as exportações e importações de Angola. Ali, eles conheceram o moinho de trigo que faz parte de um dos principais grupos da cadeia do agro do país africano, que procura parceiros para ampliar as operações com trigo, feijão e arroz, entre outras culturas.

Embrapa na África

Um dos pontos chaves entre os acordos assinados entre Brasil e Angola é a transferência tecnológica. No encontro, o ministro Carlos Fávaro anunciou que, nos próximos meses, Angola poderá contar com a presença efetiva da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“Para que Angola dê esse passo importante, superamos as burocracias e os pesquisadores da Embrapa poderão estar aqui, auxiliando e transferindo tecnologia”, finalizou.

Fonte: Canal Rural

Ler Mais
Investimento, Portos

Presidente do Porto do Recife projeta duplicar o faturamento do ancoradouro até o final de 2026

Terminal marítimo deve passar por um processo de modernização para ampliar a capacidade de movimentação do ancoradouro

Até o final de 2026, o Porto do Recife deve passar por um processo de modernização e dragagem para ampliação da capacidade e do faturamento do ancoradouro. Em visita ao Diario de Pernambuco, nesta segunda-feira (28), o novo presidente do Porto do Recife, Paulo Nery, confirmou que, como parte das estratégias da sua atual gestão, o objetivo é de chegar a duplicar o faturamento do ancoradouro. Em 2024, o Porto faturou R$ 42 milhões e movimentou 1,7 milhões de toneladas. 

De acordo com o presidente do ancoradouro, um dos projetos para a modernização do Porto do Recife é o de uma nova dragagem, que está sendo tocado no Ministério dos Portos e Aeroportos e deve necessitar de investimentos de R$ 103 milhões em recursos para a execução da obra. A expectativa é de que a contratação para o início das obras seja realizada ainda neste ano. 

“Além do canal interno do Porto, nós temos o canal externo e o desemboque dos rios ali próximo. Por isso, a necessidade dessa dragagem é fundamental para manter e melhorar a nossa competitividade quando a gente está falando de calado”, aponta o presidente do Porto do Recife. 

Ele explica que o calado do atracadouro varia de acordo com os berços, que no Porto do Recife operam em seis variedades, entre 8, 9 e 10 metros de profundidade. A capacidade dessa estrutura varia de acordo com o tipo de carga transportada no terminal. No caso do transporte de container, que acontece exclusivamente no Porto de Suape, que precisa de navios maiores, o calado suportado mede em torno de 13 metros.

O presidente do Porto do Recife completa ainda que a ideia não é concorrer com o Porto de Suape, já que a concorrência do terminal da capital é externa, dos portos da Paraíba e de Alagoas. Diante disso, a ideia é viabilizar o transporte de novos produtos, aumentando o volume de carga no Porto do Recife para elevar o seu faturamento.

Além da dragagem, Paulo Nery destaca também que está em processo de captação de recursos públicos federais para a atualização do projeto de drenagem e pavimentação do Porto. Ainda segundo ele, uma parceria do ancoradouro com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar), vai viabilizar uma obra para melhorar a logística de exportação de açúcar no Porto, um dos produtos transportados no local. 

Concessão do terminal marítimo 

Outro ponto abordado por Nery é que a concessão pública do terminal está em fase de estudos para a precificação e deve ser finalizada até o final do primeiro semestre de 2025 para ser lançada no mercado. Ele sinalizou o interesse de um grande grupo que opera no Brasil há mais de 90 anos, que deve trazer mais navios para o ancoradouro. “Além do governo do estado, do Porto e da Secretaria do Turismo, trabalhando a prospecção de novos navios, nós vamos ter um operador que vai também trabalhar junto com os armadores para trazer mais navios para Pernambuco”, afirma. 

Segundo Paulo Nery, as estratégias para a modernização do Porto do Recife chegam para somar ao que já vem sendo implementado pelo governo do estado para melhorar a logística no estado. “Sob a liderança da governadora Raquel Lyra, estamos imbuídos de criar condições para apoiar esse desenvolvimento que já vem acontecendo em Pernambuco. Percebemos a melhoria da logística nas estradas, por meio do programa PE na Estrada, são mais de R$ 5 bilhões aplicados na recuperação das estradas”, aponta.

Leilões

Sobre os leilões que foram arrematados pelo Porto do Recife em agosto do ano passado, Paulo Nery destaca que os três terminais estão em fase de investimentos para o desenvolvimento das estruturas no ancoradouro. 

Uma das empresas vencedoras do leilão é a LiquiPort que já opera no atracadouro, com o transporte de malte e cevada, e deve ter o seu volume duplicado com a conclusão dos investimentos no terminal e no armazenamento. A expectativa é que o Porto do Recife centralize toda a carga para abastecer as indústrias de cerveja do estado. 

Outra empresa vencedora foi o grupo Petribu, que segundo Paulo Nery, opera como exportador de açúcar e deve expandir o volume transportado no local. A companhia montou outro espaço de armazenamento no local para não atrasar o embarque na exportação do produto.

Por fim, o presidente do atracadouro destacou uma terceira indústria vencedora, que vai movimentar fertilizantes, material importado pelo estado, e deve impactar no setor de agricultura e a produção de cana no estado. “Esse é um material que vem sofrendo por conta da guerra da Ucrânia e da Rússia e a Ucrânia é um dos grandes exportadores de fertilizantes, da matéria-prima para fertilizantes do mundo”, disse. 

Fonte: Diário de Pernambuco

Ler Mais