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Incentivos Fiscais em Santa Catarina, uma outra visão

Sobre a reportagem veiculada no dia 16/08/2024, Governo do Estado causa polêmica com benefício fiscal para portos que concorrem com SC, fomos questionados por importadores e tradings, para maiores esclarecimentos a respeito do tema.

Buscamos a informação para lhe atualizar:

Portaria SEF nº 207/2024 – Pr/SC de 14/08/2024.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições estabelecidas no inciso III do parágrafo único do art. 74 da Constituição do Estado e no inciso I do § 2º do art. 106 da Lei Complementar nº 741, de 12 de junho de 2019,

RESOLVE:
Art. 1º Com fundamento no art. 33 da Lei nº 14.967, de 7 de dezembro de 2009, até 31 de dezembro de 2024, fica autorizada a aplicação do diferimento de que trata o inciso I do caput do art. 246 do Anexo 2 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27 de agosto de 2001, às importações realizadas por intermédio de portos localizados em outras unidades da Federação em decorrência de limitações físicas de desembarque de mercadorias nos portos deste Estado, desde que o desembaraço aduaneiro seja realizada no Estado.

Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, considera-se limitação física a interrupção ou a redução das operações portuárias nos Portos de Itapoá, Navegantes ou Itajaí em decorrência da realização de obras ou outros casos fortuitos alheios à vontade do importador, que deverá ser comprovada por meio de declaração oficial de omissão de escala emitida por operador logístico ou armador.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Florianópolis, 7 de agosto de 2024.
CLEVERSON SIEWERT
Secretário de Estado da Fazenda

A extensão do benefício tributário para cargas recebidas fora de SC pode trazer oportunidade aos importadores em manter suas cargas operacionalizadas com sua matriz em Santa Catarina. Mesmo descarregando suas mercadorias em outros estados. E também foi impulso, abrindo espaço para um avanço de terminais retroportuários.

As cargas deverão seguir à Santa Catarina para sua devida Nacionalização em território Catarinense, gerando oportunidade para manutenção de benefícios fiscais por SC e ampliação de movimentação nos terminais retroportuários. Hoje Santa Catarina conta com mais de 10 terminais de zona secundária que podem atender os importadores com excelência.

A pergunta que fica, se foi benéfico a alteração de legislação?

Sim! Neste momento em que, estamos com um porto inoperante, outro em obras e o terceiro operando acima de sua capacidade o estado foi assertivo em manter a alternativa para garantir os incentivos fiscais já previstos nos Tratamentos Tributários Diferenciados (TTDs) 409/410/411, mesmo com cargas entrando em outros portos. As omissões dos armadores outrora fazem com que o fluxo de recebimento de cargas em datas estratégicas sejam afetadas, pois as vezes aguardar um próximo feeder para trazer as mesmas para os portos originais faz com que toda cadeia de distribuição seja quebrada gerando prejuízos , sem contar com valore absurdos cobrados para retificação de conhecimentos de embarque , e caso o importador opte em pagar a integralidade do imposto ( ICMS’s ) , gera-se custos elevados de armazenagem em outros portos bem como demurrages. Ficou evidenciado pela SEFA-SC que as vezes o importador aceitaria o custo do DTA para não perder suas vendas, contratos , do que como citado anteriormente aguardar a chegada dos mesmo nos portos de destino final. O intuito do Secretario da Fazenda foi dar este livre arbítrio ao contribuinte de forma que ele também possa escolher o destino final de suas DTAs , sendo em zonas primarias e/ ou secundárias , não afetando em nada a cadeia do recolhimento de ICMS muito menos de prejudicar as operações logísticas dos operadores, portos e importadores. Lembrando também que outros estados permitem ter concessões de benefícios e autorizam o desembaraço em qualquer unidade da federação , logo o DIAT preocupou-se também em blindar os importadores , do que ter migrações contínuas para outros estados, uma decisão assertiva da equipe do Auditor Dilson Takeyama . Em tese até as reformas de Navegantes serem concluídas , o terminal de Itajaí voltar ao seu funcionamento normal, o estado enxerga como forma de ajudar seus contribuintes desta maneira , lembrando de que sendo uma PORTARIA , a mesma poderá ser revogada a qualquer momento que o fisco assim entender ser pertinente.

Santa Catarina nos últimos 20 anos vem se tornando um estado especializado em operações de Comércio Internacional, sendo que conta com 5 portos, sendo 3 deles são portos especializados em operação contenerizada, no litoral. Já no oeste, tem os maiores exportadores do Brasil em cargas frigorificada, fazendo com o que fluxo de movimentação de navios de linhas seja intenso no estado. Operando com grades movimentações de Importação e Exportação.

Santa Catarina também hoje tem grandes industrias que impulsionam a movimentação de Comercio Exterior, a produção industrial catarinense cresceu 5,6%, nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023. O percentual ficou acima da média nacional, que foi de 2,6% no acumulado do ano até junho. Os dados são do IBGE.
A indústria madeireira catarinense, por exemplo, possui ampla inserção internacional, continua sendo positivamente impactada pela melhoria das condições do mercado imobiliário norte-americano. A produção industrial no segmento de produtos de madeira subiu 5,6%. A construção de casas unifamiliares nos Estados Unidos tem apresentado expansão nos últimos meses, bem como a quantidade de empregos no setor da construção daquele país, justificando uma maior demanda por produtos de madeira. Dados FIESC. Entre outros commodities que Santa Catarina trabalha fortemente no mercado internacional.

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Receita amplia regularização de débitos tributários decorrentes de decisões favoráveis no Carf

Benefícios de exclusão de multas e cancelamento da representação fiscal para fins penais estão incluídos.

Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2.205, de 23 de julho de 2024, que dá nova roupagem à regularização de débitos tributários e amplia o rol de débitos passíveis de regularização.

Além de esclarecer os benefícios decorrentes de decisões administrativas favoráveis à Fazenda Pública no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a IN inclui benefícios de exclusão de multas e cancelamento da representação fiscal para fins penais.

Outra alteração importante é a mudança do código de receita utilizado no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), que permitirá uma identificação mais precisa dos recolhimentos realizados.

A normativa também define o período de apuração dos créditos de prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) que podem ser utilizados para quitar débitos confirmados por voto de qualidade. Além disso, impede o uso desses créditos que ainda estejam em disputa administrativa.

A nova IN alinha o entendimento da Receita Federal com o da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), promovendo maior segurança jurídica e clareza nos procedimentos.

Para mais informações, consulte a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 2.205, de 23 de julho de 2024, publicada no Diário Oficial da União.

Normas Relacionadas:

  • Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972
  • Ato Declaratório Executivo Codar nº 7, de 11 de abril de 2024
  • Instrução Normativa RFB nº 2.167, de 20 de dezembro de 2023 (revogada por esta norma)

Para aderir ao parcelamento, clique neste link.

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Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS

Na Rússia, ministros da Indústria do bloco assinaram declaração conjunta reafirmando o compromisso com o trabalho conjunto pelo desenvolvimento industrial, sustentável e inclusivo


Durante a 8ª Reunião de Ministros da Indústria do BRICS, em Nizhniy Novgorod, na Rússia, nesta sexta-feira (16), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, ressaltou a importância da cooperação multilateral para o fortalecimento dos interesses do Sul Global e o enfrentamento dos desafios econômicos e tecnológicos contemporâneos.

Representando o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o secretário enfatizou a necessidade de se buscar novos arranjos de integração produtiva que permitam maior resiliência nas cadeias de suprimentos. Para ele, a Indústria 4.0 deve ser um fator de inclusão tecnológica e de promoção da sustentabilidade ambiental e social.

“No momento em que nos preparamos para a inserção de novas tecnologias e de inovações que irão revolucionar os processos produtivos, muitos países tendem a ficar excluídos das cadeias de suprimentos, aprofundando as suas vulnerabilidades e dependências. Por isso, sobretudo neste foro, assim como no G20, o Brasil quer debater a celebração de novos arranjos de integração produtiva e a integração da indústria, com a facilitação de investimentos bilaterais e o comércio recíproco”, ressaltou Márcio Rosa.

Participaram do encontro anual dos Ministérios da Indústria do BRICS representantes do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Juntos, os países do bloco representam cerca de 45% da população mundial e respondem por quase um terço do PIB mundial.

Nova Indústria Brasil

Em um cenário global em que ressurgem as políticas industriais protecionistas e barreiras comerciais, o secretário Márcio Elias Rosa ressaltou que a Nova Indústria Brasil é pautada pela abertura e cooperação com parceiros comerciais, buscando superar barreiras ao mesmo tempo em que se baseia nas vantagens competitivas do Brasil, como sua matriz energética sustentável. “A neoindustrialização defendida pelo Presidente Lula não quer impor barreiras ou promover o isolamento. Ao contrário, é baseada na proximidade com nossos parceiros comerciais e no respeito a todos os princípios do direito internacional e concorrencial”, destacou.

“O potencial ilimitado de nossas economias deve ser melhor explorado, para que possamos elevar continuamente a qualidade de vida dos nossos povos a novos patamares de oportunidades e para que as transformações que se apresentam nos dias de hoje, Inteligência Artificial, a digitalização, possam ser acessíveis a todas as Nações”, concluiu o secretário executivo do MDIC.

Declaração conjunta

Após a reunião, os representantes dos Ministérios da Indústria do BRICS aprovaram, em declaração conjunta, a criação de sete grupos de trabalho, sugeridos pelo grupo consultivo PartNIR. Eles vão debater soluções para indústria química; mineração e metais; transformação digital da indústria; micro e pequenas empresas; manufatura inteligente e robótica; indústria fotovoltaica; e medicamentos e farmacêutico.

Além disso, os países se comprometeram a cooperar e continuar a discussão de temas estratégicos para o desenvolvimento de políticas industriais, implementando a Agenda 2030 da ONU, como estratégias de nova industrialização; desenvolvimento industrial verde; cadeias industriais e de suprimentos; capacidade de inovação; tecnologias digitais; micro e pequenas empresas; e ambiente favorável para o desenvolvimento industrial.

Ainda na declaração conjunta, os ministros concordaram em lançar o Centro de Competências Industriais, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Mas, para isso, será necessário dar continuidade nos debates sobre o instrumento, que vai estimular o desenvolvimento de habilidades da indústria 4.0 entre os países do BRICS.

Encontros bilaterais

Fortalecendo o diálogo, após a reunião dos ministros da Indústrias, o secretário executivo Márcio Elias Rosa realizou encontros bilaterais com governador de Nizhny Novgorod da Rússia, Gleb Nikitin; com o ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Anton Alikhanov; vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Xi Guobin; ministro da Indústria da Etiópia, Melaku Alebel; subsecretário de Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, Omar AlSuwaidi; e o vice-diretor geral e diretor-gerente do diretório de cooperação técnica e desenvolvimento industrial sustentável, Ciyong Zou.

As reuniões dos ministros da Indústria antecedem a reunião de cúpula do BRICS, que será realizada entre 22 e 24 de outubro, encerrando a presidência de turno russa do Bloco, com foco no fortalecimento do multilateralismo para o desenvolvimento global e a segurança. Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do BRICS.

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Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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O futuro das fábricas Ford no Brasil: de produção de carros a centros logísticos

Primeiramente, a recente notícia sobre a reativação da fábrica da Troller em Horizonte, no Ceará, com foco na produção de veículos elétricos, trouxe uma nova perspectiva para as antigas unidades da Ford no Brasil.

É importante lembrar que o processo de fechamento das fábricas da Ford no Brasil ocorreu em duas fases. A primeira foi anunciada no início de 2019, quando a empresa comunicou o encerramento das atividades na unidade de São Bernardo do Campo (SP), a sua mais antiga fábrica em operação, encerrando também a produção de veículos pesados no país.

O que acontecerá com a fábrica da Troller em Horizonte?

Assim, a fábrica da Troller em Horizonte (CE) foi a última a ter uma definição sobre seu futuro. Na última semana, o Governo do Ceará anunciou que a Comexport, uma gigante do setor de comércio exterior, assumirá o controle do local. Em um esforço para revitalizar a fábrica, a Comexport planeja investir R$ 400 milhões e tem como meta produzir 40 mil veículos por ano.

Curiosamente, a Comexport adotará um modelo de terceirização da montagem, firmando acordos com três marcas automotivas para produzir seis modelos de veículos elétricos ou híbridos já a partir do primeiro semestre do próximo ano. Este modelo de operação é semelhante ao que ocorre no Uruguai com a Nordex, que produz diversos modelos de marcas diferentes em uma única fábrica.

São Bernardo do Campo: transformação em centro logístico

Em São Bernardo do Campo (SP), a história da fábrica é rica e complexa. Comprada pela Ford em 1967, a unidade produziu veículos icônicos como o Corcel, o Ka e o Fiesta. No entanto, a modernização da fábrica de Camaçari (BA) fez com que esta unidade perdesse relevância, levando ao seu fechamento e eventual venda em 2020 para a Construtora São José por R$ 550 milhões.

Posteriormente, a Construtora São José repassou o terreno para a Prologis, que visa transformar o local em um dos principais centros logísticos de São Paulo. Atualmente, parte do terreno é utilizada pela Mercedes-Benz como estacionamento para caminhões novos, enquanto a antiga estrutura da fábrica foi em grande parte demolida.

Como ficará a unidade de Camaçari na Bahia?

A fábrica de Camaçari (BA), inaugurada em 2001, foi um pilar para a Ford, produzindo alguns dos modelos mais populares da marca. Após um período incerto, entre negociações e desistências com a chinesa BYD, finalmente foi decidido que a produção de veículos elétricos e híbridos seria retomada ali. A previsão é que a unidade comece a montar os primeiros veículos BYD ainda em 2024, com o SUV híbrido Song Pro liderando essa nova fase.

E a fábrica de Taubaté em São Paulo?

Já a unidade de Taubaté (SP) foi assumida pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que planeja instalar sua subsidiária, a Prada Embalagens, no local. Com um investimento de R$ 100 milhões, a fábrica será responsável pela produção de embalagens metálicas. Detalhes adicionais sobre a inauguração ainda estão sendo aguardados.

Reconfiguração das instalações da Ford

Assim, as antigas instalações da Ford no Brasil assumiram novos papéis e significados:

  • Horizonte (CE): Reativada pela Comexport para a produção de veículos elétricos e híbridos.
  • São Bernardo do Campo (SP): Transformada em um centro logístico sob a administração da Prologis.
  • Taubaté (SP): Nova fábrica de embalagens metálicas sob a gestão da CSN.
  • Camaçari (BA): Parceria com a BYD para a produção de SUVs híbridos.

    Estas transformações demonstram uma significativa adaptação da indústria automotiva brasileira às novas necessidades do mercado, especialmente com a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos.

    Saiba mais em TerraBrasilNotícias:
    O futuro das fábricas Ford no Brasil: de produção de carros a centros logísticos – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Programa gratuito da ApexBrasil facilita o contato de empresas com o mercado internacional

Em parceria com a EXAME, a agência também premiará companhias que mais geram impacto no cenário de exportação. Veja como se inscrever

No primeiro semestre de 2024, o Brasil bateu um recorde em suas exportações, atingindo US$ 167,6 bilhões. Esse valor é 2,4% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. As previsões para o fechamento do ano são otimistas, indicando um crescimento esperado de 1,7% em relação a 2023.Diante desse cenário de crescimento, o programa Exporta Mais Brasil, uma iniciativa da ApexBrasil, tem sido um catalisador para ampliar as fronteiras comerciais do país.

Saiba mais em ApexBrasil / EXAME:
Prêmio ApexBrasil 2024 | EXAME

CONHEÇA
A PREMIAÇÃO

Com o objetivo de reconhecer e celebrar as organizações que mais têm impulsionado o Brasil no cenário internacional, a ApexBrasil, em parceria com a EXAME, apresenta o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024.

Serão premiadas empresas brasileiras ou com operação no Brasil, cooperativas, startups, entidades setoriais, fundos de participação e sociedades de investimentos que se destacaram na exportação, na inovação de processos, na promoção à igualdade de gênero e na atração de investimentos estrangeiros no período de janeiro de 2023 a junho de 2024.

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Brasil envia delegação oficial ao porto de Montevidéu

No dia 15 de agosto, uma importante delegação de autoridades e empresários brasileiros em missão comercial ao Uruguai foi recepcionada no Edifício Sede da ANP, liderada pelo Secretário Nacional de Hidrovias do Ministério dos Portos e Aeroportos do Brasil, Dino Antunes Dias Batista.

A comitiva foi integrada pelo embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles; o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas; o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Eduardo Nery; o diretor da ANTAQ, Alber Vasconcelos; o CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao; o diretor-geral da Rede BE News, Leopoldo Figueiredo; e a presidenta do Conselho Feminino do Brasil Export, Gilmara Temóteo.

Pela ANP, participaram o vice-presidente da ANP, Daniel Loureiro; a diretora vocal, Alejandra Koch; a gerente-geral, Susana Pierri; o subgerente-geral, Horacio Lannes; a gerente da Área de Comercialização, Ana Rey; o gerente da Área de Operações e Serviços, Gerardo Adippe; a subgerente da Área de Comercialização, Elisa Kuster; e a chefe da Divisão Secretaria.

Daniel Loureiro deu as boas-vindas aos visitantes, afirmando que é uma decisão de Uruguai que a infraestrutura portuária do país sirva para complementar e oferecer serviços a todas as nações vizinhas. Ele lembrou que a ANP já possui excelentes relações comerciais com os estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, especialmente para o transbordo do minério de ferro que chega ao Rio da Prata vindo de Corumbá. Também mencionou as boas perspectivas comerciais e até turísticas que a interconexão com o estado do Rio Grande do Sul, através da lagoa Merín, terá no futuro.

Dino Antunes expressou sua gratidão pela oportunidade de conhecer de perto a logística portuária que transporta o minério de ferro de Corumbá. Ele explicou que o Brasil está disposto a avançar na integração comercial com o Uruguai e, por isso, mais de 60 pessoas, entre autoridades governamentais, executivos de associações empresariais e diretores de empresas de diversos setores, fazem parte da delegação. Também agradeceu o apoio recebido do embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles.

O CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao, também agradeceu ao embaixador uruguaio por ter liderado desde o início este movimento de integração, que envolve um debate permanente entre os múltiplos atores públicos e privados envolvidos. Comentou que no Brasil estão cientes de que possuem canais navegáveis, que não equivalem a hidrovias, e por isso acreditam ser necessária a criação de uma política de hidrovias, fundamental para a relação Brasil-Uruguai.

Fonte ANP- Uruguai
Visita oficial de delegación del gobierno brasileño al puerto de Montevideo | ANP

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“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz diretor da JBS/Seara

A retomada das operações de contêineres no Porto de Itajaí agora tem data pra começar pra valer: 13 de setembro. O anúncio foi feito pelo diretor da JBS/Seara, Aristides Russi Jr, em reunião na noite de segunda-feira na Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

Outra novidade anunciada é que o nome que a empresa usará pra tocar o porto será JBS Terminals. O grupo assumiu o contrato de arrendamento provisório do terminal de contêineres após comprar a maioria das cotas da Mada Araújo, empresa vencedora do edital.

Na ACII, o diretor da JBS/Seara foi convidado pela entidade a falar sobre a retomada das operações. Aristides fez um breve pronunciamento e, em seguida, respondeu aos questionamentos do público que lotou o auditório. “Estou tão ansioso quanto vocês”, disse no início da reunião.

Ao responder às perguntas do público, o diretor afirmou que o porto irá priorizar o mercado e não somente as cargas frigorificadas, como havia sido questionado. Isso porque, com a entrada da JBS no porto, houve discussão de que empresa daria prioridade para movimentação de cargas do próprio grupo, dono das marcas Seara e Friboi.

A presidente da ACII, Gabriela Kelm, comentou a importância do anúncio para o setor econômico e a sociedade terem maior clareza sobre os rumos do porto. “Para nós é muito importante o anúncio de informações que, de certa forma, trazem um pouco mais de tranquilidade aos nossos setores econômicos, com a retomada do Porto”, disse.

A JBS/Seara já recebeu dois navios de contêineres após assumir o porto. As operações foram em julho, com atracação dos navios nos berços públicos, em parceria com a SC Portos, arrendatária do cais público.

O recebimento de linhas regulares pela JBS/Seara é previsto após o alfandegamento do terminal de contêineres pela Receita Federal. A liberação é esperada ainda nesta semana, até o dia 16. Segundo a JBS, há acordo prévio com ao menos cinco armadores de navios pra operarem linhas de contêineres por Itajaí.

Ao se confirmar a previsão da JBS, o porto retomará as atividades mais de um ano depois do lançamento do edital de arrendamento transitório, feito em 25 de agosto de 2023 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O resultado da licitação saiu em novembro, com contrato assinado em dezembro com a Mada Araújo. A empresa nunca chegou a operar até que, em maio, a JBS assumiu a empresa pra tocar o porto.

Fonte: Diarinho.net
“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz CEO do novo porto da JBS em Itajaí | DIARINHO

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API Recintos é tema do segundo treinamento da Academia OEA

Evento apresentou informações importantes sobre a aplicação API Recintos para cerca de 1.500 participantes.

Academia OEA, que tem como objetivo disseminar conhecimentos técnicos e promover a conformidade voluntária entre os intervenientes certificados como OEA, abordou nesta edição o funcionamento e as melhores práticas de uso da API Recintos (Application Programming Interface).

A abertura do evento contou com a participação do coordenador-geral de Administração Aduaneira, o auditor-fiscal José Carlos Araújo, da coordenadora de Controle de Intervenientes no Comércio Exterior, a auditora-fiscal Amanda Martha Vieira Scarlatelli Lima Dutra e o chefe do Centro Nacional de Operador Econômico Autorizado, o auditor-fiscal Fabiano Queiroz Diniz.

O treinamento sobre a API Recintos foi conduzido virtualmente pelos auditores-fiscais Ilmor Juenge Filho, chefe da Divisão de Gestão de Intervenientes no Comércio Exterior (Digin) e Diego de Borba Barbosa, integrante da Divisão de Despacho de Exportação (Diexp), que explicaram tecnicamente o funcionamento da aplicação e expuseram os principais problemas detectados no monitoramento dos operadores certificados como OEA. 

Além disso, Rinald Boassi, chefe da Equipe OEA de Certificação e Monitoramento de Curitiba, relacionou os requisitos do Programa OEA com os pontos de melhoria dos problemas apontados no monitoramento.

A participação foi expressiva e contou com presença de 1.482 pessoas, sendo 86 servidores da Receita Federal e 1.396 representantes de intervenientes do comércio exterior, em sua maioria depositários e operadores portuários.

Quer acessar o conteúdo desse treinamento?

O treinamento completo pode ser acessado pelos links abaixo:

Participe da Academia OEA

A Academia OEA consiste em uma série de treinamentos externos, promovidos por servidores da RFB e de outros órgãos e entidades da Administração Pública, com o intuito de disseminar conhecimentos técnicos e, consequentemente, induzir a conformidade voluntária dos intervenientes certificados como OEA.

Todos os treinamentos da Academia OEA ficam disponíveis na biblioteca OEA, acessada diretamente pela página do Programa OEA na Internet.

 

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Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões de receita cambial no total acumulado de doze meses

Exportações dos cafés verdes somaram 44,38 milhões de sacas e dos cafés industrializados 3,78 milhões de sacas, vendidas ao preço médio de US$ 210,51 no período de agosto 2023 a julho 2024

As exportações dos Cafés do Brasil no período acumulado de doze meses, especificamente de agosto de 2023 a julho de 2024, atingiram o volume físico total geral equivalente a 48,17 milhões de sacas de 60kg, as quais foram vendidas ao preço médio unitário de US$ 210,51, o que permitiu gerar uma receita cambial ao País de US$ 10,14 bilhões.

Desse volume total exportado, merece destacar que 44,38 milhões de sacas foram de café verde, que representaram 92,13% do total geral dessas vendas, sendo 35,73 milhões de sacas de Coffea arabica (arábica), que representaram 80,5% desse total, e, adicionalmente, 8,65 milhões de sacas de Coffea canephora (robusta+conilon), que equivaleram a 19,5% do total de café verde adquirido pelos importadores.


E, adicionalmente, vale também ressaltar que o total de café industrializado exportado no mesmo período em análise atingiu o volume físico equivalente a 3,78 milhões de sacas, que representaram 7,84% do total geral vendido, das quais 3,73 milhões de sacas foram de café solúvel, que representaram 98,7% do total industrializado exportado, e, ainda, mais 48,66 mil sacas de café torrado e moído, que equivaleram a 1,3% do volume total industrializado e exportado.

Saiba mais em Notícias Agricolas:
Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões de receita cambial no total acumulado de doze meses – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

 

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VLI apresenta redução acima de 7% das emissões específicas de gases de efeito estufa

A VLI divulga seu quarto Relatório de Sustentabilidade e, entre os destaques, está a redução acima de 7% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) por tonelada transportada provenientes do diesel de locomotivas (escopo 1) com ano-base 2020. Esse é um passo importante da empresa que, com o objetivo de contribuir para a mitigação dos impactos de suas operações nas mudanças climáticas, tem o compromisso de, até 2030, reduzir 15% das emissões específicas de GEE.

Segundo a diretora-executiva de Gente, Inovação e Sustentabilidade, Rute Melo Araújo, a Agenda ESG é intencional, contando com metas atreladas à remuneração dos executivos. Além disso, a responsabilidade pelos compromissos ESG passa por todos os níveis da empresa, que mantém um sistema de gestão para o acompanhamento do desempenho em fóruns que envolvem o Conselho de Administração, a Diretoria Executiva, os diretores operacionais, gerentes e gerentes-gerais, supervisores e demais empregados.

“A VLI mantém sua trajetória de evolução nos pilares socioambientais e em diversas outras frentes de ESG. A companhia tem o objetivo de ser referência em sustentabilidade no nosso segmento de atuação, o que procuramos fazer por meio de ações intencionais para criar valor e gerar legado junto a empregados, acionistas, clientes, fornecedores e comunidades.”

Esse resultado foi alcançado por meio da gestão eficiente das operações, aliada a iniciativas de inovação e tecnologia. O principal indicador da frota ferroviária que sustenta os resultados de emissões específicas de GEE é a eficiência energética. A eficiência energética ferroviária corresponde ao volume de combustível consumido para transportar uma certa quantidade de carga de um ponto a outro, incluindo o consumo em manobras e serviços.

A eficiência energética da VLI é calculada com base nas operações da companhia na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e na Ferrovia Norte-Sul (FNS). Cada uma delas apresenta um patamar de emissões de GEE. Há anos, a empresa pratica a sustentabilidade no dia a dia das operações e, juntas, FCA e FNS já melhoraram a eficiência energética em cerca de 35%.

Projetos

Para melhorar, cada vez mais, sua eficiência energética, a VLI tem diversos projetos, como o investimento para aquisição de novos vagões e locomotivas, melhoria de modelos de trens (tração distribuída) e gestão da condução do trem, vagões com alta capacidade e trabalhos de dinâmica ferroviária, como gestão do contato roda-trilho. Diversas iniciativas da companhia, voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e economia de combustíveis, surgiram a partir de programas de intraempreendedorismo que, entre outros aspectos, primam pelo desenvolvimento de soluções para a frente de sustentabilidade em suas operações.

Um exemplo é o projeto SemC, um serviço que compensa, via créditos de carbono, as emissões de GEE das operações logísticas dos clientes da empresa. Em 2023, a VLI realizou a primeira operação com o mercado de créditos de carbono, por meio da compensação das emissões de GEE de uma operação de transporte de 751 mil litros de gasolina e diesel, entre São Luís (MA) e Porto Nacional (TO), da distribuidora de combustíveis ALE. Essa foi uma ação pioneira no transporte ferroviário brasileiro.

Outro projeto que integra a estratégia de descarbonização da companhia é o sistema Leader, uma solução inteligente de condução semiautônoma, que utiliza informações do trem e do perfil de via para calcular um plano de condução otimizado que respeite as restrições operacionais, visando ao menor consumo de combustível possível, sem que ocorra perda no tempo de percurso, garantindo segurança operacional. A tecnologia foi implementada nas frotas mais novas de locomotivas, que são utilizadas nos corredores de maior movimentação da VLI (Sudeste, Leste e Norte).

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VLI apresenta redução acima de 7% das emissões específicas de gases de efeito estufa   – DatamarNews

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