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BTG compra Sertrading e entra em comércio exterior

Banco abre nova linha de negócios com aquisição da companhia especializada em importação que cresceu cinco vezes em cinco anos e transaciona R$ 23 bilhões

O BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a Exame) acaba de anunciar a compra da Sertrading, uma das principais empresas de comércio exterior do Brasil e que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos com serviços de importação para as principais companhias que atuam no país.

A aquisição, que não teve o valor revelado, marca a criação de uma nova linha de negócio no banco, num momento em que a balança comercial vem batendo recordes.

Com a transação, o BTG vai oferecer mais um serviço à sua base de clientes, fortalecer sua posição em trade finance, além de destravar um amplo potencial de cross-selling e extração de sinergias em produtos financeiros.

Os quatro sócios da Sertrading, incluindo o fundador Alfredo de Goeye e o vice-presidente Luciano Sapata, seguirão à frente da operação e se tornarão sócios do BTG.

Fundada há 20 anos, a Sertrading é especializada em serviços dedicados à importação, que vão desde o desembaraço dos produtos até financiamento e logística para trazer os produtos para o Brasil, passando pelo planejamento tributário.

Com uma plataforma tecnológica e serviço especializado, a companhia saiu de R$ 5 bilhões transacionados em 2019 para R$ 19 bilhões em 2023. Neste ano, a expectativa é chegar a R$ 23 bilhões em transações. A empresa tinha patrimônio líquido de R$ 400 milhões ao fim do ano passado.

A Sertrading atende empresas de médio e grande porte nacionais e multinacionais em 16 setores da economia, que vão desde aviação executiva, na lideração de importação de jatos e helicópteros, passando por máquinas e equipamentos até insumos farmacêuticos.

Na sua carteira, estão gigantes como a Ambev, onde a Sertrading é responsável por boa parte da importação de insumos como lúpulo, malte e cevada para a produção das cervejas.

Em boa parte dos casos, a companhia financia a importação, ficando responsável por comprar os produtos fora do país, trazê-los para cá e armazená-los, faturando apenas quando eles de fato chegam até a companhia – já incluindo aí operações de hedge.

Outro setor de forte atuação da Ser é o automobilístico, com a importação de veículos para empresas como a Ford e de peças também para outros players que produzem no Brasil. No fim do ano passado, a companhia investiu R$ 30 milhões para criar um centro dedicado ao setor no Porto de Vitória (ES), já de olho no crescimento dessa vertical.

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Na contramão de rivais na Alemanha, BMW tem ALTA DE 22% nas VENDAS DE ELÉTRICOS

BMW amplia liderança sobre as rivais alemãs no mercado de veículos elétricos no segundo trimestre do ano, enquanto a Mercedes-Benz e a Audi enfrentam dificuldades. A empresa registrou um aumento de 22% nas vendas de seus veículos elétricos no primeiro semestre de 2024. Entregas dos modelos movidos a bateria da empresa, como o i4 e o iX1, somaram 107.933 unidades até junho; resultado que contrasta com o desaquecimento do mercado.

A BMW vem ampliando sua liderança quando o assunto é veículos elétricos alemães, contrariando a tendência europeia, onde as vendas de automóveis movidos a bateria se estabilizaram ou diminuíram considerando a participação nas entregas totais de veículos nos últimos meses. Os resultados da empresa contrastam com os da Mercedes-Benz, que recentemente comentou que suas entregas no atacado de veículos elétricos de passageiros caíram cerca de 25%, para apenas 45.800 unidades. A montadora sediada em Sttutgart citou a demanda mais fraca nas principais economias, e os grandes descontos praticados no mercado de elétricos.

Quanto ao
Grupo BMW, somente no primeiro trimestre de 2024 vendeu 82,7 mil modelos elétricos, um crescimento de 28% sobre 2023. As vendas totais do grupo, de janeiro a março, somaram 594,7 mil unidades, puxado pelo bom desempenho no continente europeu, onde vendeu 227,8 mil, expansão de 5,5% com relação ao primeiro trimestre de 2023. Modelos como o i4 e o iX1 foram responsáveis por 107.933 unidades vendidas até junho deste ano. Esse crescimento é notável, especialmente considerando o desaquecimento do mercado de veículos elétricos enfrentado por outras montadoras alemãs, como a Mercedes-Benz e a Audi. A BMW vem contrariando a tendência europeia, onde as vendas de automóveis movidos a bateria se estabilizaram ou diminuíram, considerando a participação nas entregas totais de veículos nos últimos meses. Após anos de crescimento, a demanda por elétricos vem caindo, após os governos começarem a reduzir ou interromper os incentivos financeiros de comercialização destes veículos.

Enquanto isso, na Audi, as entregas de EVs no segundo trimestre permaneceram estáveis em 41.000 unidades, enquanto a empresa-mãe Volkswagen relatou uma queda de 15% nas vendas de veículos totalmente elétricos na Europa e nos EUA no primeiro semestre deste ano. A demanda por EVs na China tem sido mais forte, aumentando 45% no mesmo período.

 

O Grupo BMW vem apostando forte nas vendas de EVs após lançar vários novos modelos elétricos, incluindo o sedã i4 e, mais recentemente, o crossover iX2. A empresa com sede em Munique se adiantou na transição para EVs em relação a muitos concorrentes com o desenvolvimento do i3, acumulando maior experiência com a tecnologia de baterias, superando a recepção mista do modelo. Este desempenho vem mostrando que a BMW está conseguindo adaptar-se bem com os desafios do mercado de EVs na Europa, onde as vendas desses veículos têm se estabilizado ou diminuído como parte das entregas gerais nos últimos meses.

Ao final do ano passado, a certeza do aumento das vendas com veículos EVs já estava sendo esperada pela empresa. Durante o BMW Group Annual Conference 2023, autoridades explanaram sobre o assunto. A previsão passada foi que, antes de 2030, as vendas de carros elétricos serão superiores a 50% de participação no mercado. Cenário considerado muito otimista para muitos especialistas, que acreditam em um crescimento, mas não tão expressivo assim. Entretanto, o que estamos vendo no momento, é que a demanda por EVs vêm caindo nos últimos meses, após os principais governos do mundo começarem a reduzir ou eliminar incentivos financeiros para a compra desses modelos. De fato, a certeza é que, independentemente do crescimento ou não das vendas de veículos EVs nos próximos anos, eles estão sendo bem aceitos, principalmente em países de economias fortes, e certamente vieram para ficar.

Fontes: automundo.com.br; investnews.com.br; autodata.com.br; bing.com; bloomberglinea.com.br.
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BYD anuncia lançamento do BYD King DM-1! Veja as vantagens desse veículo elétrico exclusivo!

O cenário automobilístico brasileiro está prestes a ser revitalizado com a chegada do BYD King DM-1, um novo sedã híbrido que promete desafiar as convenções do mercado. Com seu design inovador e especificações técnicas avançadas, este modelo está direcionado a estabelecer um novo standard em veículos sustentáveis, rivalizando diretamente com concorrentes de renome como o Toyota Corolla Híbrido.

A combinação de economia de combustível, potência e conforto coloca o BYD King em destaque. Este veículo não é apenas um meio de transporte, mas sim uma declaração de inovação e compromisso ambiental, equipado com a tecnologia híbrida mais recente e a espetacular bateria Blade para uma autonomia ampliada.

Por que o BYD King DM-1 é um Marco no Mercado de Veículos?

O sedã híbrido BYD King DM-1 introduz a revolucionária bateria Blade, variando sua capacidade entre 8,3 kWh na versão GL e 18,3 kWh na versão GS. Essa tecnologia proporciona ao veículo alcançar uma impressionante marca de até 1.200 quilômetros com um único tanque de combustível e bateria totalmente carregada. Além disso, o conforto e a dinâmica de condução são exaltados através do motor de 1.5L e um motor elétrico que juntos entregam até 235 cavalos de potência.

Quais são as Principais Vantagens do BYD King Comparado a Outros Elétricos?

O BYD King DM-1 se destaca por ser uma opção muita competitiva em preço, começando R$ 175.800 na versão GL e chegando a R$ 187.800 na versão GS. Esta faixa de preço, aliada a uma garantia estendida de seis anos para o veículo e oito anos para a bateria, faz deste sedã híbrido uma escolha atraente para o consumidor brasileiro.

Vantagens Competitivas e Preço Acessível:

  • Bateria Blade Inovadora: A bateria Blade garante segurança, alta performance e longa vida útil, diferenciando o King DM-1 no mercado.
  • Preço Acessível e Competitivo: A partir de R$ 175.800, o King DM-1 oferece excelente custo-benefício em comparação com outros sedãs elétricos e híbridos.
  • Garantia Estendida: Tranquilidade com garantia de seis anos para o veículo e oito anos para a bateria.

Como os Sedãs Elétricos Beneficiam o Motorista Brasileiro?

Adquirir um modelo elétrico como o BYD King DM-1 oferece diversas vantagens. Além de serem amigos do ambiente, carros elétricos possuem custos de manutenção reduzidos e proporcionam uma condução mais suave e silenciosa. Com o aumento da infraestrutura para carregamento no Brasil, e incentivos fiscais sendo oferecidos, os veículos elétricos tornam-se cada vez mais práticos e desejáveis.

  • Economia: Carros elétricos como o BYD King DM-1 têm custo de operação menor comparado aos combustíveis fósseis.
  • Silêncio: A experiência de condução é consideravelmente mais silenciosa, elevando o conforto durante o percurso.
  • Incentivos: Benefícios fiscais e outros incentivos estão sendo implementados, tornando-os uma escolha economicamente inteligente.

O BYD King DM-1 não é somente um avanço automobilístico; é um passo em direção ao futuro da mobilidade urbana ecológica, colocando a tecnologia e inovação no centro das atenções do mercado brasileiro.

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BYD anuncia lançamento do BYD King DM-1! Veja as vantagens desse veículo elétrico exclusivo! – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Governo de Santa Catarina articula parceria com portos de Portugal

Comitiva do Governo de Santa Catarina realiza uma série de reuniões para fomentar desenvolvimento e negócios na Europa

A comitiva do Governo de Santa Catarina, que está em Portugal, assinou um importante documento nesta quinta-feira (11). O “Memorando de Entendimento entre a Comunidade Portuária e Logística de Sines e o Estado de Santa Catarina” busca fomentar negociações portuárias entre o estado e o país europeu.

O documento foi assinado pelo representante da CPLS (Comunidade Portuária e Logística de Sines), Miguel Borralho, pelo Governador, Jorginho Mello, e pelo secretário estadual dos Portos, Aeroportos e Ferrovias, José Roberto Martins.

Documento estreita laços entre Portugal e o Governo de Santa Catarina

Durante a cerimônia, o secretário dos Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, José Roberto Martins, apresentou indicadores econômicos do setor portuário catarinense e as principais oportunidades para investimentos no estado.

“Nós estamos tratando esse assunto com protagonismo, com a importância e a relevância que merece. Nós temos cinco portos, somos o segundo maior porto de containers do Brasil, então eu fico muito feliz de ver que em um ano e meio, nós já estamos colhendo importantes resultados”, destaca Martins.
Atualmente, cinco portos estão em atividade em Santa Catarina, infraestrutura que foi elogiada pelo dirigente português. “A infraestrutura é fantástica, são portos em franco crescimento, com várias valências e vários tipos de carga, que podem ter sinergias claras com o porto de Sines”, declara Miguel Borralho.

Jorginho comemora conquista catarinense

O governador de Santa Catarina comemorou o protocolo, oficializado nesta quinta-feira. O chefe do executivo pretende importar métodos que se destaquem na logística portuguesa, assim como levar ao país europeu aquilo que Santa Catarina pode oferecer de melhor.
“Esse protocolo oficializa o desejo de Santa Catarina com negócios e troca de experiências. Não tenho dúvida de que essa integração com Portugal é uma porta escancarada para que a gente possa ter o aumento de negócios, de intercâmbio, enfim, de tudo aquilo que Santa Catarina possa oferecer a Portugal e vice-versa”, pontua Jorginho Mello.

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Governo de Santa Catarina articula parceria com portos de Portugal (ndmais.com.br)

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Taxas da CNTR agora quatro vezes maiores do que pré-pandemia

As taxas de frete de contêineres continuam a tendência de alta, com o 3º trimestre parecendo que será um dos trimestres mais lucrativos da história do liner, com aumentos de taxas de julho parecendo estar se consolidando.

O índice global composto de Drewry subiu 10% ontem, para US$ 5.868 por teu. O último índice à vista está 43% abaixo do pico anterior da pandemia, de US$ 10.377 em setembro de 2021, mas é 313% maior do que a taxa média de 2019, pré-pandemia, de US$ 1.420.

Os quatro principais comércios leste-oeste, conforme rastreado por Drewry, mais do que dobraram seus níveis de taxa desde a primeira semana de maio, de acordo com Lars Jensen, fundador da consultoria Vespucci Maritime, com o transpacífico para as costas leste e oeste parecendo especialmente quente.

O índice de frete conteinerizado de Xangai, divulgado hoje, subiu 19,48 pontos, para 3733,8 pontos, maior nível desde agosto de 2022.

“As rotas Ásia-EUA estão se aproximando das máximas vistas durante o auge do último pico de 2021/2022, enquanto outros mercados permanecem um pouco distantes desses níveis elevados anteriores”, afirmou um relatório recente do banco de investimento Jefferies.

“Se o início antecipado da alta temporada em maio se provar suficiente para significar um fim antecipado também, então podemos esperar que os níveis de congestionamento e taxas atinjam seu nível mais alto em julho e agosto, permitindo algum alívio até outubro até que a pressão seja retomada no período que antecede o Ano Novo Lunar”, previu Judah Levine, chefe de pesquisa da Freightos. uma plataforma de reserva de caixas.

Levine destacou como o custo para enviar um contêiner de churrasqueiras a gás Weber da China para os EUA disparou, e agora é cinco vezes maior, de US$ 30 por grelha, em comparação com US$ 5,60 no ano passado e menos de US$ 5,30 em junho de 2019. Normalmente, os custos de frete marítimo representam cerca de 1% do preço de uma churrasqueira, mas agora representam cerca de 6%, de acordo com Levine.

“Esse aumento pode forçar os importadores a escolher entre absorver esses custos ou repassá-los aos consumidores”, sugeriu Levine.

Nas últimas semanas, espelhando a era da pandemia, houve muitos alertas de lucro de varejistas em todo o mundo citando altos custos de envio.

Taxas de caixa agora quatro vezes maiores do que pré-pandemia – Splash247

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Dólar tem escalada com risco fiscal e falas de Lula; veja variação durante mandato

Preocupação sobre cumprimento de metas fiscais do país e falas do presidente sobre Banco Central têm elevado cotação

A nova disparada do dólar registrada nas últimas semanas é a maior do terceiro mandato do presidente Lula. Em um intervalo de um mês e meio, desde o fim de maio, a moeda norte-americana saltou de R$ 5,10 para R$ 5,67 até esSa terça-feira (2). A variação representa uma alta de 11%. Desde o início do ano, a cotação registrou alta de 16%.

Entre os motivos que justificam a alta segundo especialistas estão as metas fiscais do Brasil, os reflexos da manutenção dos juros elevados nos Estados Unidos e, sobretudo, declarações do presidente Lula que têm sido vistas de forma crítica por setores da economia.

Nesta quarta-feira (3), o dólar fechou a R$ 5,57, com queda de 1,71%. O presidente Lula evitou falar sobre a moeda norte-americana, dizendo que agora vai “falar de feijão e arroz”. Uma reunião com a equipe da Fazenda estava prevista para discutir medidas contra a alta do dólar.

As reações do mercado

A mudança na meta fiscal brasileira para 2025, passando de uma estimativa de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para um déficit zero, é um dos fatores que teria provocado reações no mercado. Para não frustrar essa nova expectativa, há um apelo crescente por corte de gastos públicos por parte do governo federal. No entanto, sinalizações contrárias do governo Lula têm aumentado as incertezas, refletindo na alta da moeda norte-americana.

As declarações recentes do presidente Lula também têm sido apontadas como um dos principais fatores para a mais recente escalada do dólar. Nesta semana, o chefe do Poder Executivo chegou a afirmar que “há um jogo de interesse contra o real”, ao comentar a alta da moeda.

Em junho, Lula também endureceu as críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ele chegou a afirmar que o presidente do BC “trabalha para prejudicar o país” e que o BC seria a “única coisa desajustada”. A pressão do presidente é por uma redução na taxa básica de juros, mas na última reunião sobre o tema, o órgão decidiu manter a taxa nos atuais 10,5%.

Na segunda-feira (1º), o próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a atribuir a alta do dólar a “ruídos” e disse que o governo precisa melhorar a comunicação.

O contexto externo também influencia no atual quadro do dólar. A manutenção dos juros elevados nos Estados Unidos, em razão da condição econômica local e da intenção de controlar eventual inflação, é outro aspecto apontado por especialistas como justificativa para a escalada da moeda. Por fim, as indefinições decorrentes da corrida presidencial norte-americana, sobretudo com uma possível desistência de Joe Biden da disputa, é outra variável que tem contribuído para a alta do câmbio.

Outras altas do dólar

Embora o dólar tenha atingido nesta semana o maior valor em dois anos e meio, a moeda norte-americana teve outros períodos de valorização perante o real desde a mudança de gestão no governo federal. Relembre:

Março de 2023

No terceiro mês de governo, o dólar alcançou o maior patamar até aqui durante o terceiro mandato de Lula. Neste caso, a escalada foi atribuída a um contexto externo e a ajuda a bancos com dificuldades nos Estados Unidos e na Suíça. No cenário nacional, a expectativa pelo projeto do arcabouço fiscal, que seria apresentado naquele mês, também aumentava a incerteza e pressionava a cotação da moeda norte-americana.

Outubro de 2023

O dólar na ocasião chegou à marca de R$ 5,19 no início de outubro de 2023. Na ocasião, a alta era atribuída à divulgação de dados de emprego da economia dos Estados Unidos. No fim do mesmo mês, após leve queda, a moeda norte-americana voltou a subir. Desta vez, o desempenho foi atribuído a falas do presidente Lula, que havia sinalizado pela primeira vez que a meta fiscal do país em 2024 “não precisa ser zero”.

Abril de 2024

Há quase três meses, o dólar teve nova alta e chegou a R$ 5,26. Na ocasião, o bom desempenho da economia dos Estados Unidos, que torna o dólar valorizado, as tensões no Oriente Médio com a guerra entre Israel e Hamas e, desde já, o risco fiscal, com o receio do não cumprimento das metas de déficit zero em 2025 foram apontados como os fatores que resultaram na alta da cotação.

Saiba mais em NCS:
Dólar tem escalada com risco fiscal e falas de Lula; veja variação durante mandato – NSC Total

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Alta no frete marítimo impacta preços de produtos fotovoltaicos

Alta do dólar e demora na entrega estão influenciando o frete e impactando o mercado fv

O frete marítimo de produtos oriundos da China para o Brasil estão mais caros. A expectativa do mercado é de que a alta seja de U$ 500 a U$ 600 por semana.

Fontes ouvidas pelo Canal Solar apontaram que há vários fatores interagindo para essa alta, que impacta diretamente os componentes dos sistemas fotovoltaicos.

Segundo eles, a alta impacta principalmente os contêineres com módulos fotovoltaicos, que têm valor agregado menor do que os contêineres com inversores.

O cenário que se apresenta a partir disso é que os EUA e Europa estão pagando um frete mais caro para receber os produtos com origem da China. Por isso, os navios estão voltando suas rotas mais para esses destinos do que para a Costa Leste da América do Sul e, consequentemente, atrasando as entregas dos produtos para o mercado brasileiro.

Além disso, o tempo para as mercadorias saírem para entrega está maior, pois há menor quantidade de navios vindo para essa região e as embarcações só são despachadas quando a carga está completa.

Há também casos de blank sailings, que é quando acontece um comunicado sobre o cancelamento da atracação de um navio na escala de determinado porto, alterando parcialmente ou totalmente a sua rota.

De acordo com Roberto Caurim, CEO da importadora e  distribuidora Bluesun Solar do Brasil, outro fator destacado para essa alta é de que o valor do Wp (Watt-pico) do módulo fotovoltaico caiu nos últimos meses na China, tornando proporcionalmente mais caro o transporte por módulo.

O empresário ainda completa que as previsões são de que esse cenário continue, ao menos, até o fim do ano.  “Esse é um cenário que não deve mudar tão cedo. Não há uma previsão dos armadores de que esse valor caia, ou seja, estamos falando de ficar pelo menos até o final do ano com fretes altos, pelo menos é a previsão do mercado e nós seguimos acompanhando”, afirmou o empresário.

Já para Eduardo Villas Boas, CEO da distribuidora Esfera Solar, o mercado de GD (geração distribuída), não deve avaliar somente esse período específico de aumento do frete marítimo como fator de impacto no mercado, pois não será decisivo para ditar a venda ou não dos produtos.

Villas Boas ainda comenta que existe a expectativa do mercado de que os fretes comecem a se ajustar a partir de agosto, pois subiram devido a fatores não previstos e que já se ajustaram. E, com isso, uma redução de preço deve acontecer novamente para o final do ano.

“Eu acredito que o mercado de GD não deve avaliar o aumento do frete marítimo pontualmente considerando apenas os últimos 2 meses. Se analisarmos somente esse período, evidentemente o aumento do custo do frete impacta no preço do gerador para o consumidor final, mas não ao ponto de impactar na venda ou não dos produtos”, afirmou.

Sobre a interferência da alta do dólar nesse cenário, Caurim e Villas Boas comentam essa influência sobre o aumento no frete marítimo e sobre os impostos:

“Há dois meses eu comprava um módulo por um valor, hoje levantamos aqui: devido ao impacto do dólar, levando em consideração o dia 17 e principalmente devido ao impacto dos fretes marítimos, o custo aumentou pouco mais de 15%, mais precisamente 15.4%”.

“Resumindo, quem diminuir os preços agora ou vender sem margem, nem repõe os estoques. Estamos vendo muitas distribuidoras deixando o mercado fotovoltaico e outras, o que é ainda pior, nas páginas policiais pois não conseguiram honrar a entrega dos kits de pré-venda. Creio que essa situação só tende a aumentar nos próximos meses”, afirmou Caurim.

Villas Boas diz que o que mais impacta no momento não é o frete, pois existe também o custo médio de estoque dos distribuidores, mas sim a variação de câmbio, que impacta tanto os módulos quantos os inversores de demais insumos.

Cada distribuidor possui uma realidade em relação a estoques, prazos de pagamento, estratégia, fornecedores e resquícios do ano passado que foi um ano desafiador para os distribuidores/importadores. Mesmo considerando todos esses fatores, nos últimos 12 meses, os preços de módulos e inversores vem caindo e o custo-benefício para o consumidor final continua muito atrativo como investimento, além de acelerar a transição energética para uma matriz mais limpa.

Pré-venda

Este cenário de alta impacta a pré-venda, pois uma distribuidora que vende um produto nesse regime, muitas vezes não está contando com a flutuação do frete e acaba se prejudicando porque o preço acordado ficará abaixo do mercado e o distribuidor acabará trabalhando com margem negativa.

Essa é a razão pela qual não trabalhamos na Bluesun com pré-vendas longas. Apenas autorizo pré-venda quando já estamos com os produtos no porto, e ainda trabalhamos com muitos BLs (bill of lading– termo de conhecimento de embarque marítimo), para o mesmo lote, pois caso ocorra um canal vermelho, não impacta em todo o lote vendido antecipadamente”, afirma o empresário.

Imagino a situação complicada de muitas distribuidoras que fazem pré-venda rotineiramente, por mais de 45 dias. O prejuízo da distribuidora será gigantesco, mas será certamente didático, tanto para o distribuidor como para o integrador. Ou seja, se pudesse dar um conselho ao integrador nesse momento seria: Fuja das pré-vendas. O barato pode sair caro”, complementa.

Para Villas Boas o impacto na pré-venda depende do tipo de projeto, se for um projeto completo, o frete impacta nas negociações, agora se for venda de pequenos projetos do dia a dia, o impacto é menor.

“Se estivermos falando de projetos completos e fechamento de uma usina com embarques programados, sim, o frete marítimo impacta nas negociações. Agora se estivermos falando de pré -venda na distribuição normal (venda de pequenos projetos do dia a dia) o impacto é menor, pois normalmente o distribuidor só vai liberar a pré -venda após o embarque realizado, e nesse momento o custo frete já foi definido. Nesse caso, o que impacta mais é a variação cambial que neste momento está muito volátil”, conclui o executivo.

Diferenças de CIF e FOB

Há dois tipos de frete, o CIF (Cost, Insurance and Freight), que em tradução livre  corresponde a Custo, Seguro e Frete, e o FOB (Free on Board) ou livre a bordo.

O CIF é quando o pagamento é feito pela empresa que fornecerá o produto ou pela pessoa que despachará a encomenda. Já o frete FOB é quando o cliente final arca com o custo.

No Brasil o tipo de frete utilizado é o CIF, ou seja, o encargo é da empresa fornecedora, então o frete entra no preço do produto final. “Quando você tem um país como o nosso, onde a tributação se dá pelo CIF e não pelo FOB, o que acontece é que esse aumento de frete vai entrar na cadeia tributária”, pontua Eudes Silveira, diretor da Port Trade em entrevista para o Canal Solar.

Saiba mais em Canal Solar:
Alta no frete marítimo impacta preços de produtos fotovoltaicos (canalsolar.com.br)

 

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Anvisa proíbe produtos com fenol em procedimentos estéticos

Produto não tem eficácia e segurança comprovadas por estudos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, fabricação, manipulação,  comercialização, propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.

No início deste mês, Henrique Chagas da Silva, de 27 anos morreu em São Paulo após complicações geradas por um peeling de fenol. O rapaz fez o procedimento em uma clínica estética. A dona do local não tinha especialidade ou autorização para fazer esse tipo de peeling. A polícia investiga o caso como homicídio. A clínica foi interditada e multada.

Em nota, a Anvisa informou que a proibição tem como objetivo zelar pela saúde e pela integridade física da população, “uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos”.

“A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos”, completou a Anvisa.

Entenda o que é fenol

peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é indicado para tratar envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura da pele consideravelmente comprometida.

A técnica – executada de forma correta e seguindo as orientações – traz resultados na produção de colágeno e redução significativa de rugas e manchas. A entidade, entretanto, considera o procedimento invasivo e agressivo e diz que a realização em toda a face demanda extrema cautela.

“É importante ressaltar que o procedimento apresenta riscos e tempo de recuperação prolongado, exigindo afastamento das atividades habituais por um período estendido”, explicou a Anvisa.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) defende que procedimentos estéticos invasivos, como o peeling de fenol, sejam feitos apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica, de forma a garantir ao paciente atendimento com competência técnica e segurança.

O CFM reitera ainda que, mesmo realizado por médicos, todo procedimento estético invasivo deve ser realizado em ambiente preparado, com obediência às normas sanitárias e com estrutura para imediata intervenção de suporte à vida em caso de intercorrências.

A entidade chegou a cobrar providências, por parte de outros órgãos de controle, para coibir abusos e irregularidades na área.

“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio das vigilâncias estaduais e municipais, deve reforçar a fiscalização aos estabelecimentos e profissionais que prestam esse tipo de serviço sem atenderem aos critérios definidos em lei e pelos órgãos de controle”.

Com informações de Agência Brasil 

RESOLUÇÃO-RE Nº 2.384, DE 24 DE JUNHO DE 2024 – RESOLUÇÃO-RE Nº 2.384, DE 24 DE JUNHO DE 2024 – DOU – Imprensa Nacional (in.gov.br)

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Portal Único: Desligamento do Siscomex LI/DI

Na última sexta-feira (14/06) foi a realizada a segunda live sobre o Desligamento do Siscomex LI/DI, onde participaram o Sr. José Carlos Raposo (Presidente da FEADUANEIROS), Sra. Janaina Silva (Diretora de Promoção da Exportação e Facilitação do Comércio do MDIC), Sr. José Carlos de Araújo (Coordenador Geral de Administração Aduaneira), Sr. Thiago Barbosa (Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio/SECEX), Sr. Alexandre Zambrano (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – Gerente do Portal Único de Comércio Exterior), Sr. Elson F. Isayama (Diretor da FEADUANEIROS e Presidente do SINDASP)
Foram ressaltados alguns pontos já tratados em lives anteriores em relação ao desligamento faseado do Siscomex LI/DI, destacando que este desligamento está sendo feito de forma gradativa, com cuidado e responsabilidade da Administração Aduaneira para que seja o mais orgânico possível e com o menor impacto negativo possível aos usuários, os quais devem dar sua colaboração ao processo através do uso “antecipado” do sistema, ou seja, antes do desligamento efetivo tendo em vista que já está em funcionamento desde 2021.

Dentre os assuntos abordados o destaque está para o processo de conscientização dos usuários de anteciparem o uso antes do desligamento, usando como exemplos as mudanças de sistemas que já ocorreram anteriormente e que devido à falta de antecipação e do formato como foi implantado, foram de certa forma mais dolorosos para os usuários, diferentemente da DUIMP e Novo Processo de Importação onde há uma maior integração dos atores dentro do processo de construção do sistema/processo e principalmente por parte do setor público que promoveu a disponibilidade de utilização do sistema/processo, antes de sua efetiva e obrigatória migração. Também por conta da possibilidade de uso imediato do sistema, permite a adequação dos sistemas e processos internos dos usuários, sendo que este uso antecipado ao desligamento já trouxe a solução de vários problemas verificados no sistema como: Variação de Fundamentos Legais, possibilidade de múltiplos INCOTERMS, métodos de valoração e fundamentos legais na mesma DUIMP, cálculo correto da Taxa Siscomex por item, estruturação de FAQ com mais de 105 questionamentos, dentro outros.

Ponto importante também o relato sobre o andamento dos processos de integração das Secretarias de Fazenda de Estados, para que todas as 27 secretarias estejam devidamente integradas até o efetivo desligamento do Siscomex LI/DI em outubro. Das 27 secretarias, 5 já estão automatizadas e todas possuem acesso para tratamento manual das importações, porém é válido ressaltar que algumas por terem um volume muito elevado de importações, são inviáveis de operacionalizar manualmente. Este é um ponto de atenção e que vem intimidando os usuários migrar de forma espontânea ao novo processo.


Amanhã (21/06/24) das 14:30 as 16:30 teremos a terceira live da série de quatro, esta organizada pela Aliança Pró Modernização
Logística de Comércio Exterior (Procomex).

Núcleo de Comércio Exterior:
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Possível greve de servidores de agências preocupa indústria farmacêutica

Presidente de sindicato da categoria disse que “greve poderá ser deflagrada no âmbito de toda a regulação federal” se demandas não forem atendidas

O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação, que está há pouco mais de um mês em operação de mobilização pela valorização e reestruturação das carreiras dos servidores, afirmou nesta terça-feira que “uma greve poderá ser deflagrada no âmbito de toda a regulação federal” se o governo federal não atender as demandas da categoria.

“A postura do governo em negligenciar a importância das agências reguladoras poderá levar a um agravamento na prestação dos serviços regulados em curto prazo”, disse Fabio Gonçalves Rosa, durante reunião pública da Aneel.

O Sinagências representa funcionário de 11 agências nacionais: de Águas (ANA), de Aviação Civil (Anac), de Telecomunicações (Anatel), do Cinema (Ancine), de Energia Elétrica (Aneel), de Mineração (AMN) do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de Saúde Suplementar (ANS), de Transportes Aquaviários (Antaq), de Transportes Terrestres (ANTT) e de Vigilância Santiária (Anvisa). A possibilidade de greve na Anvisa, por sinal, já preocupa a indústria farmacêutica. Isso porque uma eventual paralisação poderia afetar as sessões de análise de novos medicamentos.

“Essa greve pode atrasar a entrega de medicamentos e comprometer o abastecimento. Estamos vendo o sucateamento da Agência há muito tempo. Faltam servidores, equipamentos, processos parados aguardando análise. Não estão dando a devida importância para essa autarquia fundamental para o setor e para a inovação no país”, afirmou Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil, que representa 12 indústrias farmacêuticas nacionais.

Em tempo: no último dia 29, os servidores das agências reguladoras rejeitaram, em assembleia, a proposta apresentada pelo governo na última Mesa da Regulação, que previa reajuste de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026.

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https://veja.abril.com.br/coluna/radar/possivel-greve-de-servidores-de-agencias-preocupa-industria-farmaceutica#google_vignette

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