Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Navegação, Portos

CMA CGM fecha maior pedido de navios de 2025 até agora

A francesa CMA CGM está sendo amplamente apontada como a empresa europeia mencionada em um comunicado divulgado hoje pela HD Hyundai Heavy Industries, por trás do maior pedido de navios do ano até o momento.

Segundo informações do Splash, a CMA CGM contratou o estaleiro sul-coreano para construir doze navios porta-contêineres de 18.000 TEUs, com propulsão a gás natural liquefeito (GNL), avaliados em KRW 3,716 trilhões (US$ 2,58 bilhões). Todos os navios estão programados para serem entregues até o final de 2028.

A CMA CGM avança rapidamente para superar a Maersk como a segunda maior linha de transporte de contêineres do mundo.

Os pedidos de construção de navios porta-contêineres no ano passado atingiram cerca de 4,4 milhões de TEUs, quebrando o recorde anterior de 2021, quando 4,3 milhões de TEUs foram encomendados. Janeiro de 2025 continua registrando novos pedidos em estaleiros asiáticos, embora em um ritmo mais lento. Entre os destaques estão a Kawa Shipping, da China, que encomendou seus primeiros novos navios – três unidades de 4.800 TEUs no estaleiro Wuhu – e a armadora alemã Elbdeich Reederei, que retornou ao estaleiro Wenchong, na China, para solicitar até quatro novos navios porta-contêineres de 1.900 TEUs.

Fonte: Splash247
CMA CGM inks 2025’s largest ship orders to date – Splash247

Ler Mais
Importação, Informação, Sustentabilidade, Tecnologia

Lula sanciona Programa de Aceleração da Transição Energética

Iniciativa permite utilizar créditos de pessoas jurídicas como instrumento de financiamento para transição energética

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na última quarta-feira (22) o projeto de lei (PL) que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten).

O Paten viabiliza o acesso a crédito para empresas que possuem valores a receber da União, como precatórios e créditos tributários, para financiar projetos ligados à transição energética.

O programa será composto por créditos que devem ser aprovados pela Receita Federal. Com a iniciativa, fica reduzida a zero a alíquota do Imposto sobre Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Pis/Pasep e Cofins.

A isenção será válida para a importação ou aquisição no mercado interno de insumos, de bens, partes, peças e produtos intermediários para a fabricação de caminhões, ônibus, tratores e escavadeiras movidos a Gás Natural Liquefeito (GNL) ou Gás Natural Veicular (GNV), durante o período de dez anos.

O programa valerá para projetos de desenvolvimento de tecnologia e de produção de combustíveis que reduzam a emissão de gases do efeito estufa, como etanol, bioquerosene de aviação, biodiesel e outros.

Três trechos foram vetados do projeto.

Segundo a decisão, não havia ausência de estimativa de impacto orçamentário e financeiro, de que poderia impossibilitar a diminuição de investimentos em projetos de eficiência energética e para assegurar a destinação de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima apenas a investimentos que estejam alinhados à Política Nacional sobre Mudança do Clima e às metas brasileiras de redução de emissão de gases de efeito estufa.

Os objetivos do Paten incluem:

  1. Desenvolvimento de tecnologias e a produção de combustíveis de baixa emissão; expansão e modernização da geração e transmissão de energia renovável;
  2. Substituição de fontes energéticas de alta emissão por fontes limpas;
  3. Desenvolvimento de projetos de recuperação e valorização energética de resíduos; capacitação técnica e pesquisa em energia renovável;
  4. Desenvolvimento da produção e distribuição de gás natural e fertilizantes nitrogenados; descarbonização da matriz de transporte.

Paten

O programa também contemplará ações de expansão e modernização de geração e transmissão de energia solar, eólica, nuclear, de biomassa, de gás natural, de biogás e biometano, além de outras ações de transição energética.

As empresas que aderirem ao programa poderão receber recursos do Fundo de Garantia para o Desenvolvimento Sustentável, chamado de Fundo Verde. O fundo será administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ler Mais
Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Investimento, Mercado Internacional

O futuro das frutas brasileiras após o acordo entre Mercosul e União Europeia

Mercosul e União Europeia: Um novo horizonte para as frutas brasileiras

O ano de 2025 promete ser um marco para o projeto Frutas do Brasil, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Essa colaboração busca impulsionar a presença das frutas brasileiras no mercado internacional, consolidando o Brasil como um dos principais players globais no setor.

O recente acordo entre os blocos Mercosul e União Europeia, alcançado após mais de duas décadas de negociações, representa um passo transformador para o comércio internacional. Atualmente, três quartos das frutas exportadas pelo Brasil têm como destino a União Europeia, enfrentando tarifas que variam entre 4% e 14%. Com o novo tratado, essas tarifas serão parcial ou totalmente eliminadas, permitindo maior competitividade para os produtos brasileiros e potencializando os ganhos da fruticultura nacional.
O acordo entre Mercosul e União Europeia também traz uma nova perspectiva para o setor. A estimativa é que o faturamento da fruticultura aumente 40% nos próximos anos e alcance a cifra de US$ 1,8 bilhão até 2029. Esse crescimento será impulsionado pela redução de tarifas e por iniciativas como o fortalecimento da logística, a certificação de qualidade e a diversificação de mercados.

 

“Cada fruta carrega o sabor do Brasil e o esforço de milhões de trabalhadores com a qualidade e a sustentabilidade. Esse acordo deixa claro o protagonismo do Brasil no setor e reconhece a nossa liderança no mercado internacional”. Jorge de Souza, gerente técnico da Abrafrutas

As assinaturas devem consolidar ainda mais o projeto Frutas do Brasil como um motor estratégico para a fruticultura nacional, alavancando a economia e ampliando significativamente a presença brasileira no mercado global.

Sobre o Frutas do Brasil

A Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), desenvolve um projeto de apoio aos exportadores brasileiros na busca por ampliação dos negócios; abertura de novos mercados; reconhecimento e diferenciação das frutas brasileiras; e aumento do saudável hábito de consumir frutas saborosas e com qualidade superior.

Sobre a Abrafrutas

A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) é uma associação sem fins lucrativos que tem por finalidade representar e promover a fruticultura brasileira frente ao mercado internacional. Criada em 2014, a Abrafrutas conta com aproximadamente 70 associados produtores exportadores de frutas e detém aproximadamente 85% do volume total das frutas frescas exportadas pelo Brasil.

Sobre a ApexBrasil

A ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

FONTE: ABRAFRUTAS
O futuro das frutas brasileiras após o acordo entre Mercosul e União Europeia – ABRAFRUTAS

Ler Mais
Economia, Gestão, Importação, Industria, Informação, Negócios, Trafico

Política Aumenta pressão para Lula taxar produtos importados da China

Nova política comercial dos EUA representa equação política complexa para o Brasil, que na última década duplicou a dependência comercial da China

Reflexos das mudanças econômicas promovidas por Donald Trump já são percebidos em Brasília. Empresários brasileiros passaram a cobrar do governo Lula iniciativas de defesa no comércio com China. Querem aumento na taxação das importações de alguns produtos industriais chineses — entre eles, químicos e siderúrgicos.

É resultado preliminar e colateral da nova política comercial dos Estados Unidos. Depois da posse, na segunda-feira (20/1), Trump assinou decreto para revisão de todas as exportações para o mercado americano da China, classificada como “rival geopolítico”, e, também, de países considerados como competidores comerciais estratégicos em segmentos econômicos específicos, caso do Brasil em algumas matérias-primas e produtos industriais.

Ele autorizou a criação de um Serviço de Impostos Externos (ERS, na sigla em inglês) para centralizar a arrecadação todo tipo de taxas vinculadas ao comércio que julga “injusto e desequilibrado” com os Estados Unidos.

O objetivo, na prática, é restringir o acesso da China ao mercado e à tecnologia desenvolvida nos EUA, e, ao mesmo tempo, empurrar outros países à execução de políticas setoriais que provoquem aumento de custo dos produtos chineses em relação ao padrão americano.

O “efeito Trump” no Brasil foi automático em alguns setores industriais. Empresas de química e de siderurgia intensificaram a pressão sobre o Ministério da Indústria e do Comércio para liquidar o regime de cotas de importação, adotados recentemente. Querem substituí-los por aumentos lineares (acima de 25%) da taxação sobre todas as importações chinesas, inclusive na Zona Franca de Manaus. Temem eventuais prejuízos no acesso ao mercado americano.

No conjunto, as vendas do setor industrial brasileiro aos EUA somaram 32 bilhões de dólares no ano passado — equivalentes a 78% do valor total das exportações para o mercado americano. As reações na indústria local à nova política comercial dos Estados Unidos sugerem uma equação política complexa para o governo Lula. Entre outras razões, porque na última década o país duplicou a sua dependência comercial da China, destino de um terço do valor total das exportações brasileiras no ano passado.

As vendas do Brasil ao mercado chinês somaram 104,3 bilhões de dólares em 2024. Foram 62% maiores que as realizadas para os para os EUA.

 

 

 

 

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Logística, Networking, Notícias

O transporte rodoviário de cargas é um setor vital para a economia, mas também está sujeito a uma série de riscos.

 O gerenciamento de riscos é uma ferramenta essencial para identificar, avaliar e controlar esses riscos, garantindo a proteção de cargas, motoristas, empresas e do meio ambiente.

Por que o gerenciamento de riscos é importante?

🚨Prevenção de perdas: Ao identificar e controlar os riscos, as empresas podem evitar perdas financeiras decorrentes de roubos, danos às cargas, acidentes e atrasos nas entregas.

🚨Melhora da segurança: A implementação de medidas de segurança, como treinamento de motoristas, manutenção preventiva dos veículos e roteirização segura, contribui para reduzir o número de acidentes e garantir a integridade física dos motoristas e demais envolvidos.

🚨Otimização de custos: Ao reduzir a ocorrência de incidentes e perdas, as empresas podem otimizar seus custos operacionais e alocar recursos de forma mais eficiente.

🚨Cumprimento de normas e regulamentações: O gerenciamento de riscos é fundamental para garantir o cumprimento das normas e regulamentações do setor, evitando multas e penalidades.

🚨Melhoria da imagem da empresa: Uma empresa que demonstra preocupação com a segurança e a qualidade de seus serviços tende a ter uma melhor imagem no mercado, o que pode gerar vantagens competitivas.

✅ Por que escolher a Bwin Tech?

*️⃣ Experiência: possuimos vasta experiência no mercado de seguros, oferecendo soluções personalizadas para cada cliente.
*️⃣Cobertura Completa: nossos seguros cobrem diversos tipos de carga e oferecem proteção contra roubo, furto, acidentes e outros imprevistos.
*️⃣Atendimento Personalizado: nossa equipe está pronta para te atender e oferecer o suporte necessário em caso de sinistro.

Não deixe sua carga desprotegida. Entre em contato conosco e encontre o seguro ideal para você.

Francine Macedo
Business Development
47 99126-2512
Bwin Tech Seguros

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Portos

Portonave é o terminal portuário mais eficiente do país em 2024, segundo a ANTAQ

Na produtividade de navio, o principal indicador de eficiência portuária, a Companhia liderou no ranking nacional, de acordo com o dado mais recente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Em uma operação ágil e eficiente, a Portonave, localizada em Navegantes, registrou a movimentação média de 118 contêineres por hora por navio no cais. Essa é a melhor produtividade de navio registrada entre todos os portos brasileiros, segundo o último monitoramento, de janeiro a novembro de 2024, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Esse indicador alcançou o expressivo crescimento de 42% na comparação a 2023. A produtividade de navio consiste na quantidade de Movimentos por Hora (MPH) realizados durante a operação de carga e descarga dos contêineres, desde o primeiro contêiner até o último movimentado na operação por navio. No cais da empresa, os movimentos são realizados por até seis portêineres, guindastes de uso portuário.

No ano de 2024, o Terminal movimentou 1.261.130 TEUs (unidade de medida equivalente a contêiner de 20 pés) no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, uma redução de apenas 5% na comparação ao ano anterior em razão das obras em execução em metade do cais. Também registrou 12% de participação nacional na operação de contêineres cheios de longo curso, sendo o terceiro maior do Brasil no ranking desse tipo de embarque, de acordo com o Datamar, consultoria especializada no modal marítimo, de janeiro a novembro do ano passado.

Na exportação, os produtos mais despachados foram madeira, carne congelada e papel na Portonave. Na importação, os produtos com maior número de movimentações foram plástico, maquinário e têxtil. O principal mercado das exportações foi a China. Na sequência, esse pódio foi ocupado pelos Estados Unidos (segundo) e o México (terceiro). Na importação, a China também lidera e, sucessivamente, aparecem os Estados Unidos e a Índia, no período de janeiro a novembro, segundo os dados da Datamar.

Durante esse período, a Portonave foi líder nacional na movimentação de diversos segmentos, como a exportação de carne suína, com 24 mil TEUs movimentados – 35% do mercado nacional – com principal destino a China. Na importação, o produto que se destacou foram os pneus, com 30 mil TEUs movimentados – 33% de toda importação nacional – com principal origem na China. Na comparação com 2023, a demanda pela exportação de maquinários aumentou mais que o dobro em 2024. Foram 28 mil TEUs despachados no ano passado, principalmente com destino ao México. Na importação, a movimentação de cerâmica subiu oito vezes em 2024, com 9 mil TEUs recebidos. Mais uma vez, a origem principal do produto foi a China.

Preparação para o futuro

Com seus 17 anos de operação, a Companhia já movimentou 13,6 milhões de TEUs e se prepara para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Iniciada em janeiro de 2024, a Obra do Cais é um investimento privado de cerca de R$ 1 bilhão. Pelo acompanhamento mais recente, de novembro de 2024, a primeira etapa da obra atingiu aproximadamente 70% de conclusão. Nessa fase, o lado leste da estrutura (450m) está em obras, enquanto as operações são realizadas na outra metade. Após a conclusão, a Portonave entrará na lista seleta de terminais de contêineres aptos a receber as maiores embarcações do mundo, desde que o canal de acesso ao complexo portuário do Rio Itajaí-Açu também passe por obras.

Recordes nos acessos de caminhões: 640 mil recebidos no ano

Uma média de 2 mil caminhoneiros foram atendidos diariamente no Gate da Portonave. Os motoristas permaneceram um tempo médio de cerca de apenas 31 minutos no Terminal. No dia de maior pico da história, foram registrados 3.308 acessos de caminhões. Com esse desempenho, o ano de 2024 encerrou com um recorde histórico, de 640.301 acessos, de janeiro a dezembro, tanto entradas quanto saídas de contêineres.

Movimentação de produtos frigorificados cresceu 10,5% na Iceport

Na Iceport, câmara frigorífica da Portonave, foram movimentadas 253.678 toneladas de produtos, o que representa um crescimento de 10,5% em relação a 2023. Entre os produtos movimentados, 64% foram aves e suínos, 27% vegetais e 9% bovinos. Em 2024, a Câmara renovou a Certificação de Sistema de Segurança de Alimentos (FSSC 22000, em inglês), um dos sistemas de normas mais rígidos reconhecido pela Global Food Safety Initiative (GFSI). Essa certificação atesta as boas práticas do sistema de gestão de segurança de alimentos e confiabilidade nas operações.

Participação ativa na comunidade

Engajado com o desenvolvimento sustentável local, por meio do Instituto Portonave, o Terminal realizou 50 iniciativas, entre ações e programas, com o foco na redução das desigualdades sociais. Foram R$ 8,9 milhões destinados para as ações via as leis de incentivo fiscal, o dobro do ano passado. De modo direto, R$ 1,6 milhão foram investidos nas iniciativas. No Programa Embarca Aí, 66 jovens foram capacitados no segmento portuário. Desses, 31 realizarão o programa Jovem Aprendiz na empresa. Em construção ao longo de 2024, neste ano será inaugurada uma piscina para aulas de natação no bairro São Paulo, um projeto em parceria com o Instituto Nadar. As aulas também atenderão pessoas com deficiência ou comorbidade. Além de projetos sociais, R$ 1,1 milhão foram investidos na compensação ambiental do Parque Natural das Pedreiras, em dezembro. Localizado no bairro Pedreiras, em Navegantes, é o primeiro mirante turístico inaugurado no município.

Sobre a Portonave
A empresa está localizada em Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007, como o primeiro terminal portuário privado do Brasil. Atualmente, são 1,3 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos. No ranking nacional, a Portonave, de janeiro a novembro de 2024, esteve entre os três portos que mais movimentam contêineres cheios de longo curso, sendo o primeiro em Santa Catarina, de acordo com o Datamar. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança).

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Logística

Documentação essencial para exportação e importação: evite atrasos e multas

Navegar pelo complexo mundo do comércio exterior pode ser desafiador, especialmente quando se trata de entender a documentação essencial para exportação. A falta de conhecimento sobre os documentos obrigatórios pode gerar atrasos nas operações, multas e até mesmo a retenção de mercadorias nas alfândegas.

Mas não se preocupe! Vamos desmistificar a documentação necessária para importar e exportar, fornecendo informações práticas e dicas valiosas para garantir a conformidade legal e o sucesso de seus negócios internacionais.

Documentos obrigatórios para exportação e importação

A documentação exigida para cada operação de comércio exterior varia de acordo com o tipo de produto, país de origem e destino, além das normas e regulamentações específicas de cada tipo de mercado. No entanto, alguns documentos são considerados essenciais e comuns para a maioria das transações.

Documentos mais comuns:

  • Declaração de exportação: Documento que detalha as características da mercadoria, valor, país de destino e outras informações relevantes para o controle aduaneiro.
  • Fatura comercial: Documento fiscal que comprova a venda da mercadoria e serve como base para o cálculo de impostos e taxas.
  • Conhecimento de embarque: Documento emitido pela transportadora que comprova a recepção da carga e serve como título de propriedade.
  • Certificado de origem: Documento que atesta o país de origem da mercadoria, podendo ser exigido para a aplicação de preferências tarifárias.
  • Licenças de importação: Autorização emitida pelo governo do país importador para a entrada de determinadas mercadorias.

Como evitar erros na preparação da documentação

A preparação da documentação para exportação e importação exige atenção a detalhes e conhecimento das normas vigentes. Um erro simples pode gerar atrasos significativos e custos adicionais.

Declarações aduaneiras e certificados de origem

  • Verifique a classificação fiscal: A correta classificação da mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é fundamental para a determinação dos impostos e taxas incidentes sobre os produtos.
  • Atenção aos detalhes: Qualquer divergência entre as informações contidas nos documentos pode gerar problemas e atrasos na liberação da mercadoria.
  • Orientação especializada: Consulte um despachante aduaneiro ou um especialista em comércio exterior para obter auxílio na preparação da documentação.

Faturas comerciais e licenças de importação

  • Informações completas e precisas: A fatura comercial deve conter todas as informações necessárias para a identificação da mercadoria e o cálculo dos tributos.
  • Tradução: Em alguns casos, é necessário traduzir a fatura comercial para o idioma do país de destino.
  • Licenças específicas: Algumas mercadorias exigem licenças específicas para serem importadas ou exportadas.

Dicas para agilizar processos e evitar multas

Agilizar os seus processos de importação e exportação é fundamental para garantir a eficiência e a competitividade do seu negócio. Para te ajudar nessa jornada, separamos algumas dicas valiosas:

  • Planejamento detalhado:

Organize toda a documentação com antecedência, certificando-se de que todos os requisitos legais e específicos da sua mercadoria estão sendo cumpridos. Lembre-se que o planejamento é uma das etapas mais importantes na sua jornada.

  • Comunicação eficiente:

Mantenha um canal de comunicação aberto com o responsável pelo despacho aduaneiro, transportador e demais parceiros envolvidos na transação. Uma boa comunicação pode evitar imprevistos e agilizar a resolução de possíveis problemas.

  • Use a tecnologia a seu favor:

Utilize ferramentas e plataformas online para otimizar o gerenciamento de documentos, acompanhar o status das suas operações e ter acesso a informações em tempo real. Isso pode te ajudar na gestão dos seus lucros.

  • Atualize-se constantemente:

O comércio exterior está em constante mudança. Por isso, procure acompanhar de perto todas as atualizações nas normas e regulamentações para evitar surpresas e garantir a conformidade das suas operações.

  • Escolha de parceiros estratégicos:

Conte com o apoio de profissionais especializados em comércio exterior, como despachantes aduaneiros, corretoras de câmbio e transportadoras. Apoiar-se nesses profissionais é crucial, visto que eles possuem conhecimento e experiência para auxiliar os exportadores em todas as etapas do processo.

Ao seguir essas dicas, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do comércio exterior e garantir a fluidez das suas operações.

Lembre-se que a documentação é um dos aspectos mais importantes do comércio exterior. Ao garantir que toda a documentação esteja correta e completa, você estará dando um passo importante para o sucesso de seus negócios internacionais.

Quer saber mais sobre como otimizar seus processos de exportação e importação? Entre em contato com a Advanced Corretora e descubra como podemos ajudá-lo!

FONTE: Advanced
Documentação completa para acelerar suas importações

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Internacional

2025 será um grande ano para o setor portuário e aeroportuário, diz Silvio Costa Filho

O ministro Sílvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, apresentou as principais ações da pasta previstas para os próximos dois anos, durante reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e destacou os projetos que resultarão em ampliação da capacidade econômica do país e geração de emprego e renda.

Na área de Portos, o MPor planeja leiloar 20 unidades portuárias em 2025, entre elas o Terminal de Conteineres (Tecon) Santos 10, cujo valor de investimentos deverá ser o maior da história do país: R$ 3,51 bilhões. Ainda em Santos, há previsão também para este ano do leilão para construção do túnel Santos/Guarujá, com investimentos de R$ 6 bilhões, compartilhado entre o Governo Federal e o governo do estado de São Paulo.

Além disso, está prevista a concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (R$ 1 bilhão). “São medidas que garantem mais eficiência na atividade portuária, o que tornará cada vez mais nossos produtos mais competitivos no mercado internacional”, disse o ministro, lembrando que pelos portos passam 95% do comércio internacional do país.

Na área de Hidrovias, o ministro apresentou o projeto de concessão da Hidrovia do Rio Paraguai, que deve ser leiloado até o final do ano, e destacou medidas para desburocratizar a cabotagem e a navegação interior. Destacou ainda que em 2024 o ministério concluiu a licitação para garantir dragagem permanente por cinco anos em trechos dos rios Amazonas e Solimões, áreas afetadas nos últimos anos por forte estiagem.

“Como disse o presidente Lula, temos uma causa em comum, que é recuperar o país e promover o desenvolvimento econômico. Porque com isso a gente melhora a vida da população, cria emprego e renda. Nossa atuação no MPor tem este propósito: capacitar o país para este crescimento e possibilitar o desenvolvimento econômico e social”, afirmou o ministro.


FONTE: DatamarNews
2025 será um grande ano para o setor portuário e aeroportuário, diz Silvio Costa Filho – DatamarNews

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Brasil Espera Aumento nas Exportações de Carne para as Filipinas

Brasil Espera Aumento nas Exportações de Carne para as Filipinas

As Filipinas, um dos mercados que mais cresceram na importação de carne brasileira em 2024, estão prestes a ampliar sua parceria com o Brasil. De acordo com o Ministério da Agricultura, o governo filipino deve formalizar nas próximas semanas a aprovação de instalações comerciais de armazenamento brasileiras para a exportação de carne de frango, suína e bovina.

“Todos os armazéns comerciais inspecionados pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF) estarão aptos a armazenar produtos destinados às Filipinas, desde que a carne seja proveniente de plantas processadoras já aprovadas para aquele mercado”, afirmou Luís Rua, Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. A medida deve aumentar a capacidade de produção e agilizar os processos de exportação para empresas brasileiras.

Rua destacou que os frigoríficos frequentemente enfrentam limitações de armazenamento, o que restringe sua capacidade de ampliar a produção e as exportações. A aprovação dos armazéns comerciais deverá reduzir esses gargalos, permitindo um aumento nos embarques para as Filipinas. Apesar de as autoridades filipinas já terem tomado a decisão, a publicação formal ainda está pendente.

Os armazéns refrigerados, normalmente localizados perto de zonas alfandegárias, portos ou grandes polos de produção e distribuição, necessitam de autorizações específicas para exportar os produtos armazenados. No Brasil, cerca de 140 dessas instalações estão em operação, mas atualmente são proibidas de exportar, criando o que Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), descreveu como um “importante gargalo logístico”.

“Atualmente, os embarques para compradores importantes como as Filipinas são feitos diretamente das unidades de produção, o que limita a capacidade, eleva os custos e reduz a competitividade”, destacou Santin. “A autorização desses armazéns aumentaria a capacidade de armazenamento das empresas e sua flexibilidade comercial, além de reduzir os custos logísticos – especialmente em momentos de desafios como a escassez de contêineres, que vivenciamos durante a pandemia.”

O gráfico abaixo mostra o padrão de embarques brasileiros de carne em contêineres para as Filipinas entre janeiro de 2021 e novembro de 2024. Esses dados foram derivados do DataLiner.

Exportações de carne para as Filipinas | Jan 2021 – Nov 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Padrões de Inspeção

Em 2024, as Filipinas aprovaram um sistema de pré-listagem para unidades exportadoras do Brasil, reconhecendo a equivalência dos padrões de inspeção sanitária brasileiros. Sob esse sistema, frigoríficos e armazéns auditados e aprovados pelo Ministério da Agricultura do Brasil são automaticamente aceitos pelas autoridades filipinas.

Se esse modelo de pré-listagem for estendido aos armazéns comerciais, todas as instalações inspecionadas pelo SIF poderão negociar com importadores filipinos. “Seja por meio das regras do SIF ou da pré-listagem, essa autorização seria um passo significativo para fortalecer os laços comerciais entre os exportadores brasileiros e os compradores filipinos”, afirmou Santin.

A esperada aprovação dos armazéns brasileiros deve fortalecer a posição do Brasil no mercado de carne das Filipinas, melhorar a eficiência logística e abrir novas oportunidades de crescimento em uma das economias mais dinâmicas da Ásia.

Fonte: Valor International
Brazil anticipates boost in meat exports to the Philippines | Economy | valorinternational

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Logística, Notícias

Simplifique a importação e exportação de alimentos

O Governo Nacional aprovou o Decreto 35/2025, que modifica o Código Alimentar Argentino (CAA) para reduzir a burocracia no comércio de alimentos.

A regulamentação, publicada no Diário Oficial da União, busca agilizar os processos de importação e exportação; redução de custos para o setor privado.

Produtos de países como Estados Unidos, União Europeia, Canadá e Japão estarão isentos de procedimentos adicionais; se tiverem certificações sanitárias equivalentes ou superiores às da Argentina. Os importadores só terão que apresentar uma declaração juramentada com detalhes do produto e sua origem.

Para outros países, os produtos devem cumprir os requisitos da CAA, incluindo verificações analíticas e certificados oficiais. Além disso, o regulamento introduz flexibilidade no registo de produtos; reduzir os tempos de espera, especialmente em benefício das pequenas e médias empresas.

Exportações sem obstáculos adicionais

O decreto também remove restrições desnecessárias aos produtos destinados à exportação. Os produtores devem cumprir apenas as exigências do país de destino; e as certificações necessárias serão emitidas sem procedimentos adicionais.

Países como Austrália, Suíça, Israel, Nova Zelândia e Reino Unido, incluídos no Anexo III da CAA, são parceiros confiáveis de saúde. Seus produtos serão aceitos sem ajustes adicionais na estrutura regulatória argentina.

Impacto na competitividade

Estas medidas melhoram a competitividade do sector alimentar, promovendo a fluidez das trocas comerciais e a redução dos custos. A desburocratização poderia incentivar o investimento, impulsionar a criação de empregos e fortalecer a posição da Argentina nos mercados internacionais.

FONTE: Todo Logistica News
Importação e exportação de alimentos simplificada – TodoLOGISTICA NEWS

Ler Mais