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Com dificuldades financeiras, gastos elevados e Selic a 15%, governo suspende Plano Safra

Decisão do Ministério da Fazenda afeta gravemente a produção agrícola

O governo Lula (PT), por meio do Ministério da Fazenda, determinou a suspensão de financiamentos rurais do Plano Safra 2024/2025, já a partir desta sexta-feira (21). A decisão impacta diretamente produtores rurais e bancos que operam com crédito agrícola, afetando os planos de investimentos para a safra em curso. Trocando em miúdos, o governo gastou demais e acabou o dinheiro.

O deputado Pedro Lupion (PP-R), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, já havia advertido para a crise na semana passada, dia 12, que o governo Lula “está perdido” e sem saída para buscar linhas de equalização para reduzir as taxas de juros do crédito rural com Selic caminhando para 15% ao ano”.

“Não há espaço fiscal, não tem dinheiro e não sabem onde vão buscar”, afirmou o deputado Pedro Lupion. Para ele, “equalizar Selic a 15% é muito caro”.

A irresponsabilidade do governo Lula pode comprometer a produção agrícola brasileira e até seu posicionamento na economia mundial, além de comprometer as exportações, os empregos, a inflação etc. Com a falta de crédito agrícola, o governo prejudica gravemente o único setor que era esperança de boas notícias para a economia brasileira.

A medida, que evidencia falta de caixa, foi comunicada por ofício do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, com argumentos tecnicistas. Alegou a necessidade de “atualização das estimativas de gastos com a equalização de taxas de juros para operações rurais”.

O governo apontou um “aumento significativo das despesas”, em razão da “elevação dos índices econômicos que compõem os custos das fontes de financiamento.“ Ou seja, o próprio governo já reconhece que gastou demais, por provocando “aumento significativo das despesas”, e que a referência a “elevação dos índices econômicos” aponta em direção de taxa “Selic a 15%

“Depois de não entregar a picanha, o governo Lula tira ovo do povo brasileiro”, criticou o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP. Ele fez um apelo em vídeo, divulgado no fim da noite desta quinta-feira (20), para que o o governo honre sua vitória nas urnas em 2022. Para ele, o Brasil é um País sem rumo, desgovernado.

A suspensão se aplica a todas as novas contratações de financiamentos rurais subvencionados pelo Tesouro, exceto para as linhas de financiamento do Pronaf Custeio.

FONTE: Diário do Poder
Perdido, gastando sem parar, sem dinheiro e Selic a 15%, governo suspende Plano Safra – Diário do Poder

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Acordo Mercosul-UE aumenta benefícios para Brasil e Portugal, disse Alckmin

No encerramento do Fórum Econômico Brasil-Portugal, o vice-presidente também comemorou aprovação de urgência para o PL Acredita Exportação

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, destacou o acordo Mercosul-União Europeia como oportunidade para ampliar as relações Brasil-Portugal, durante o encerramento do Fórum Econômico Brasil-Portugal, nesta quinta-feira (20/2, realizado na sede da Fiesp, com a presença do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro.

Alckmin disse também que Portugal foi decisivo para a conclusão das negociações entre os blocos. “Portugal foi decisivo junto à Europa para que nós pudéssemos, depois de um quarto de século, celebrar este acordo que reúne quase 720 milhões de pessoas no mundo, US$ 22 trilhões de dólares, para a gente poder ter uma sinergia, uma complementariedade econômica ainda maior”. O ministro previu que Brasil e Portugal vão colher benefícios importantes, com a implantação do acordo, previsto para o segundo semestre deste ano, após a ratificação pelos países dos dois blocos. Alckmin ressaltou que o Brasil aprovou recentemente a Reforma Tributária que desonera investimentos e as exportações e citou estudo do IPEA, mostrando que em 15 anos pode gerar um crescimento do PIB em 12%, dos investimentos em 14% e das exportações em 17%.

O evento, que contou com a participação do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, do presidente da Fiesp, Josué Gomes, de autoridades e empresários dos dois países, está inserido no âmbito da XIV Cimeira Bilateral, conferência oficial entre os governos do Brasil e Portugal que visa estreitar os laços entre as duas nações e busca promover a interação entre empresas brasileiras e portuguesas, abordando novas áreas de cooperação econômica e comercial.

Alckmin celebrou ainda a aprovação, nesta quinta-feira, do regime de urgência, na Câmara dos Deputados, para a tramitação do projeto de Lei do Acredita Exportação (PLP 167/2024), que permite a apuração de créditos tributários sobre receitas com exportação pelos optantes do Simples Nacional. “É devolução rápida do crédito a 13% do valor exportado para as pequenas empresas, o que é um grande estímulo para as pequenas empresas também poderem exportar mais e terem maior presença no mercado internacional”, afirmou.

Em seu discurso, o ministro convidou empresários portugueses a investirem no Brasil e os empresários brasileiros a fazerem o mesmo em Portugal, especialmente na área de infraestrutura, citando oportunidades como portos, um novo aeroporto e o trem de alta velocidade, que serão construídos em Portugal. Pelo lado brasileiro, Alckmin ressaltou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos significativos também na área de infraestrutura. Evidenciou ainda a parceria da Embraer e a empresa portuguesa Ogman, na área de aviação, que traz avanço da tecnologia, da ciência, da engenharia, com desenvolvimento, geração de emprego e benefícios para as duas nações.

FONTE: MDIC
Acordo Mercosul-UE aumenta benefícios para Brasil e Portugal, disse Alckmin — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Com dezenas de Auditores no Congresso, Sindifisco reforça trabalho pela aprovação das emendas ao orçamento e pelo apensamento da PEC 6 à PEC 555

Cerca de 50 Auditores-Fiscais de várias regiões do país estiveram durante esta semana em Brasília para realizar uma força-tarefa no Congresso Nacional concentrado o trabalho parlamentar em duas pautas específicas: a aprovação das emendas do Sindifisco Nacional ao orçamento 2025 e o apensamento da PEC 6/24 à PEC 555/06, que trata do fim gradativo da contribuição previdenciária. 

Durante reunião preparatória ocorrida antes de seguirem para a Câmara e o Senado, a Diretoria de Assuntos Parlamentares deu orientações prévias e distribuiu o material de apoio aos 11 grupos de Auditores formados para fazer a interlocução com os congressistas. O consultor legislativo Antônio Augusto de Queiroz também traçou um panorama da atual conjuntura política e endossou a legitimidade das pautas da categoria.

Ao tratar do vencimento básico, ele ressaltou que se trata de uma questão de justiça e isonomia, já que corrige a desigualdade de tratamento com outras categorias, repõe perdas salariais e atende à previsão de cumprimento de acordo feito com o Ministério da Gestão e da Inovação. “Trata-se de uma demanda por revisão salarial justa e de cumprimento de acordos firmados, além de uma medida voltada para a valorização da carreira”, disse.

O consultor enfatizou que a categoria deve intensificar a greve e a pressão sobre o governo, de forma a criar condições para abrir a negociação com o MGI, aprovar a emenda apresentada à MP do Reajuste e convencer o relator do orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), a remanejar recursos que garantam o pagamento do reajuste do vencimento básico.

Fim da contribuição previdenciária 

Sobre o fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, foi discutida a urgência do apensamento da PEC 6/24 à PEC 555/06, já que as matérias serão arquivadas se não forem apreciadas até o fim desta legislatura. Ano passado, o então presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, firmou compromisso com representantes de diversas entidades dos servidores públicos pelo apensamento caso houvesse o apoio de 300 deputados. Desde então, o Sindifisco Nacional e outras entidades concentraram esforços na busca de assinaturas de requerimentos solicitando essa apensação.

Até o momento, a PEC 6/24, que prevê o fim gradativo da contribuição previdenciária de servidores aposentados e de pensionistas, conta com 223 requerimentos apresentados por 218 deputados. Desse total, cerca de 180 foram visitados pelo sindicato.

“Precisamos focar no apoio dos parlamentares que ainda não apresentaram requerimentos e intensificar a interlocução do deputado Cleber Verde [autor da PEC 6/24] para que ele agende uma reunião com o presidente da Câmara [deputado Hugo Motta] sobre o assunto”, enfatizou o diretor de Assuntos Parlamentares, Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto.

Frente em Defesa do Serviço Público

À tarde, o diretor parlamentar, juntamente com a Auditora-Fiscal Patrícia Fiore (diretora-adjunta de Assuntos Parlamentares) e o Auditor-Fiscal Cleber Magalhães (diretor de Relações Internacionais e Intersindicais), participou da primeira reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público do ano, realizada na Câmara dos Deputados. Na pauta, Reforma Administrativa, fim do Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores públicos, fim da contribuição previdenciária de servidores públicos aposentados e pensionistas, entre outros assuntos. (veja vídeo)

Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento a respeito da obrigatoriedade ou não da contratação via RJU para servidores públicos da administração pública direta, autarquias e fundações. A decisão foi de permitir também a contratação por regime privado. O RJU é um conjunto de regras que organiza o trabalho dos servidores públicos e trata de direitos, deveres, garantias, vantagens, proibições e penalidades.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP), que presidiu a reunião, disse que o momento é dramático para as questões trabalhistas e frisou que não há democracia sem servidor público valorizado. “Podem contar comigo e com os deputados desta Frente para que avancemos nessa agenda de valorização, porque, quando os servidores públicos avançam [em suas demandas], a sociedade avança junto”.

O consultor da Frente, Vladimir Nepomuceno, endossou as palavras da parlamentar e ressaltou que será preciso intenso trabalho para que as pautas dos servidores progridam, uma vez que surgem outros interesses na agenda parlamentar, especialmente em ano pré-eleitoral. O especialista citou ainda a greve da categoria como um movimento forte e justo e ressaltou que “a derrota dos Auditores-Fiscais seria uma derrota que afeta a todos”, uma vez que enfraquece a luta pelas melhorias de uma parcela de servidores.

Aos representantes das entidades sindicais, o consultor fez um convite para que participem do seminário “O fim do regime jurídico único dos servidores públicos (a EC 19/98 e a ADI 2135)”, que será no dia 11 de março, das 8h às 13h, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.

FONTE: Sindifisco Nacional
Com dezenas de Auditores no Congresso, Sindifisco reforça trabalho pela aprovação das emendas ao orçamento e pelo apensamento da PEC 6 à PEC 555 – Sindifisco Nacional

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Greve: engajamento da categoria e ações de acirramento são debatidos durante reunião do CDS

A greve dos Auditores-Fiscais, iniciada em 26 de novembro de 2024, foi a pauta que abriu o segundo dia da reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS).

A mobilização está prestes a completar três meses, com forte adesão da categoria em todas as áreas da Receita Federal, das aduanas aos tributos internos, passando pelas equipes estratégicas e pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

O presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, afirmou que a greve tem causado incômodo ao governo e ao setor econômico, e reforçou a importância do engajamento de todos. “A mobilização é o nosso instrumento de luta e de pressão importante, que nos permite avançar as articulações, por dentro do governo e do parlamento, para a solução dos nossos pleitos.”

Na avaliação do presidente da entidade, a categoria foi duplamente prejudicada desde 2016. Isso porque o bônus só foi regulamentado após sete anos, em 2024. E quando, finalmente, o governo cumpriu o acordo, passou a utilizá-lo como explicação para não conceder o reajuste do vencimento básico aos Auditores. “A nossa luta é por justiça, isonomia, equidade em relação às outras carreiras com as quais nos equiparamos no serviço público. Quem está errado é o Ministério da Gestão, que mudou a interpretação de um acordo assinado no final de abril e passou a ficar inadimplente com a categoria”, complementou.

Dão Real reforçou a importância da união de todos os Auditores-Fiscais neste momento crucial da mobilização. “Temos expectativa de avançar numa negociação junto ao governo e ao MGI. É possível conseguir um resultado favorável, desde que todos estejam juntos. Isso a história nos ensina”, destacou, acrescentando que o Sindifisco Nacional tem buscado o engajamento do Ministério da Fazenda na interlocução com o MGI para que os pleitos sejam atendidos.

O coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM), Auditor-Fiscal Marcus Dantas, afirmou que a forte adesão da categoria à greve permite afirmar que o movimento será vitorioso. Ele citou exemplos da repercussão da mobilização, como o protesto de motoqueiros do Paraguai na Ponte da Amizade, na terça-feira (18), e a vinda do governador de Roraima a Brasília para discutir com o governo os efeitos da greve nas aduanas. “Esta é a maior greve da história recente da Receita Federal. Por isso eu digo: vamos vencer”, afirmou, conclamando os delegados a replicarem essa mensagem em suas bases. “Nesse momento, derrotar os Auditores é derrotar a própria Receita Federal”.

FONTE: SINDIFISCO NACIONAL
Greve: engajamento da categoria e ações de acirramento são debatidos durante reunião do CDS – Sindifisco Nacional

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Numa atitude inédita, mais de 2/3 dos delegados e adjuntos estão em greve nesta quinta (20) em todo o país

A grande maioria dos delegados e delegados adjuntos que atuam em quase todos os estados do país e no Distrito Federal decidiu fazer uma ação inédita nesta quinta-feira (20) para pressionar o governo a atender a pauta dos Auditores-Fiscais, que entre outras reivindicações incluiu o reajuste do vencimento básico, congelado desde 2016, exceto os 9% concedidos em 2023.

Pela primeira vez na história do órgão, as chefias de unidades decidiram aderir à greve, fazendo marcação expressa na folha de ponto. O alinhamento da estratégia ocorreu na terça (18) e na quarta-feira (19) durante reuniões entre representantes do Comando Nacional de Mobilização (CNM) e delegados de todo o Brasil, além de várias outras reuniões específicas ocorridas entre as chefias de cada uma das Regiões Fiscais. Somente a reunião do CNM desta quarta contou com cerca de 80 participantes.

Estrategicamente, esse dia de greve das chefias ocorre ao mesmo tempo da Reunião de Avaliação Estratégica (RAE), realizada em Brasília com representantes da cúpula da Receita e superintendentes regionais das 10 Regiões Fiscais do Brasil. Se nada evoluir na negociação com o governo, já há uma disposição das chefias em aumentar a adesão à greve, fazendo com que o percentual de participação cresça significativamente nos próximos dias.

A decisão de emplacar o movimento desta quinta ocorre numa sequência de ações de acirramento deliberadas pelo Comando Nacional de Mobilização em 7 de fevereiro e iniciadas há pouco mais de uma semana. Entre essas ações, estão o desembaraço zero nas aduanas do país durante 15 dias, entrega de cargos, devolução dos trabalhos e visitas às 10 Superintendências da Receita.

O Auditor-Fiscal Dion Ruas, representante do CNM que conduziu uma das reuniões com delegados de todo o país, destacou a importância de as chefias de unidades aderirem a essa ação. “É o momento político oportuno para dar essa demonstração de unidade e força da greve dos Auditores para o governo”, defendeu Dion, fazendo referência à realização da Reunião de Avaliação Estratégica.

A greve de um dia das chefias ocorre também na mesma semana em que 20 Auditores-Fiscais – titulares e substitutos nas unidades da 7ª Região Fiscal – pediram exoneração das funções que ocupam, por meio de um manifesto entregue à Superintendência Regional. No documento (veja aqui), os signatários respaldam a decisão na crescente incapacidade que têm no momento de administrar as unidades “em virtude da greve que se arrasta há quase 3 meses sem uma solução digna”.

“Cabe ressaltar também, que estamos num crescente movimento de entrega de cargos de chefias, o que compromete de maneira direta a gestão das Unidades. Lembramos que essas chefias são ocupadas por colegas de imenso comprometimento com o órgão e a perda desses colegas causará prejuízos irreparáveis à Receita Federal do Brasil”, completam.

Articulação

Como parte das articulações de greve, Auditores-Fiscais – representando as fronteiras de Bonfim e Pacaraima, ambas em Roraima – reuniram-se na terça (18) com o governador do estado, Antonio Denarium, para tratar da situação da greve dos Auditores-Fiscais e dos impactos do movimento nas fronteiras. Participaram da reunião o delegado substituto, Auditor-Fiscal André Andrade, o presidente da DS/Roraima, Auditor-Fiscal Omar Rubin, e o representante de Bonfim, Auditor-Fiscal Guilherme Ramos.

Na ocasião, o governador ligou para o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e pediu uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Também entrou em contato com o senador Iran Gonçalves e pediu para que ele participe da reunião, caso seja agendada. Também se comprometeu em chamar os outros dois senadores de Roraima, Chico Rodrigues e Mecias de Jesus, para conversar com Haddad. Ainda devem ser chamados quatro deputados federais para a mesma reunião. Como última articulação, Antonio Denarium telefonou para o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, para ajudar a pressionar o governo federal nas negociações relacionadas à greve dos Auditores.

FONTE: SINDIFISCO NACIONAL
Numa atitude inédita, mais de 2/3 dos delegados e adjuntos estão em greve nesta quinta (20) em todo o país – Sindifisco Nacional

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Greve de auditores fiscais deixa cargas sem liberação do porto de Santos (SP)

Em todo Brasil, 200 mil remessas estão paradas em portos e aeroportos

A paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal tem causado prejuízos milionários em portos e aeroportos de todo o Brasil.

Mais de 200 mil remessas estão paradas em todo o território nacional. Em Santos (SP), contêineres se acumulam, gerando perdas significativas.

De acordo com Hugo Cesar Evangelista, diretor do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, em condições normais, as cargas são liberadas em um prazo de 3 a 7 dias. Com a paralisação, o prazo médio agora é de 35 a 40 dias.

A categoria está em greve há 15 dias e a reivindicação é de reajuste salarial de 19%. Procurado, o Ministério da Fazenda informou que não comentará sobre a paralisação.

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Fazenda de SC detalha regra que exige informar incentivo em nota fiscal ao COFEM

Validação da regra em 1º de abril vai levar à rejeição da nota dos contribuintes que não preencherem campo cBNEF

A Secretaria da Fazenda de SC e o Conselho das Federações Empresariais de SC (COFEM) reuniram-se nesta quarta-feira, dia 19, na Federação das Indústrias de SC (FIESC) para debater a regra que exige o preenchimento de um campo sobre benefício fiscal na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e).

A medida obrigatória, que está em vigor desde novembro de 2023, não está sendo cumprida pela maioria dos contribuintes, segundo o secretário da pasta, Cleverson Siewert. Hoje, apenas 33,4% dos contribuintes estão preenchendo o campo cBenef – Código de Benefício Fiscal.

A reunião com o COFEM teve como objetivo familiarizar as Federações empresariais sobre a situação atual e fomentar soluções para ampliar a adesão à regra. Isso porque, a partir de 1º de abril, as notas fiscais de empresas que contam com algum tipo de incentivo não serão validadas pela Fazenda estadual se o campo não estiver preenchido.

A ideia é que as Federações colaborem com a comunicação da necessidade de preenchimento do campo e do cronograma de validação para seus filiados, num esforço conjunto de sensibilização.

O secretário da Fazenda explicou que a necessidade de preenchimento do campo deriva de demandas de órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Ele destacou que os contribuintes que não estão atendendo à regra estão sendo avisados por meios oficiais, mas solicitou apoio das Federações no sentido de disseminar ainda mais a informação e mobilizar seus associados para o cumprimento da norma.

A Fazenda esclarece que, com a ativação das regras de validação valendo a partir de abril, o não preenchimento de acordo com as normas resultará na rejeição do envio do documento fiscal e na perda do direito ao benefício, entre outras penalidades.

Saiba mais sobre o assunto na comunicação oficial da Secretaria da Fazenda.

O COFEM é composto pelas Federações das Indústrias (FIESC), do Comércio (FECOMÉRCIO), da Agricultura (FAESC), dos Transportes (FETRANCESC), das Associações Empresariais (FACISC), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (FAMPESC), além do Sebrae-SC.

FONTE: FIESC
Fazenda de SC detalha regra que exige informar incentivo em nota fiscal ao COFEM | FIESC

 

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Ministro da Economia de Portugal fala sobre acordo UE – Mercosul na FIESC

Realizado em conjunto com a ADVB/SC, evento da próxima sexta-feira (21) promove debate sobre negociações de comércio bilateral

Nesta sexta-feira (21), às 10 horas, o ministro da Economia do XXIV Governo de Portugal, Pedro Reis, participará da primeira edição de 2025 do Encontro de Ideias. A iniciativa é da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina (ADVB/SC) e da Federação das Indústrias de SC (FIESC). O evento será na sede da Federação, em Florianópolis.

Reis traz a visão do governo de Portugal para o debate, que vai contar com a mediação do cientista social, diplomata e economista Marcos Troyjo e com a participação do político português Miguel Relvas e do secretário-executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos do Governo de Santa Catarina, Paulo Bornhausen.

Para o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, Portugal pode ser um aliado importante para a efetivação do acordo Mercosul – União Europeia. “A indústria catarinense tem potencial para conquistar ainda mais espaço no mercado europeu e os benefícios do acordo são mútuos, não só no comércio, mas também na transferência de tecnologia e na geração de empregos”, afirma.

O evento é a primeira edição de 2025 da série Encontro de Ideias, iniciativa da ADVB/SC para fomentar o debate sobre temas estratégicos que impactam a economia e o setor empresarial. “Eventos como o Encontro de Ideias são fundamentais para o empresariado catarinense, proporcionando insights estratégicos, que fortalecem o networking e ajudam a compreender o cenário econômico”, destaca o presidente da ADVB/SC, Ricardo Barbosa Lima.

FONTE: FIESC
Ministro da Economia de Portugal fala sobre acordo UE – Mercosul na FIESC | FIESC

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4ª AGO CONCENI debate desafios e oportunidades do Comércio Exterior em Santa Catarina 

Lideranças e empresas do comércio exterior participaram de visitas técnicas, debates e networking nos portos de São Francisco do Sul e Itapoá. 

A 4ª Assembleia Geral Ordinária do Conselho Estadual dos Núcleos de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (CONCENI) reuniu cerca de 50 participantes no dia 17 de fevereiro para um dia de imersão e troca de conhecimento em São Francisco do Sul e Itapoá. Pela primeira vez, o evento foi aberto ao público, ampliando o alcance das discussões e proporcionando uma experiência enriquecedora para os interessados no setor. 

Com uma programação intensa, a assembleia contou com visitas técnicas ao Porto de São Francisco do Sul/SCPAR e ao Porto de Itapoá, dois dos principais pontos estratégicos para o comércio exterior no Sul do Brasil. Os participantes puderam acompanhar de perto as operações logísticas e os avanços na infraestrutura portuária, essenciais para o desenvolvimento econômico da região. 

Outro destaque foi a presença de representantes de órgãos reguladores fundamentais para o setor, como a ANVISA, o MAPA e a Receita Federal. Suas participações trouxeram esclarecimentos sobre regulamentações e desafios enfrentados pelas empresas de comércio exterior, contribuindo para um debate produtivo e alinhado com as demandas do mercado. 

O evento também proporcionou momentos de networking e integração entre os participantes, fortalecendo a conexão entre empresários, representantes institucionais e especialistas da área. O almoço de confraternização consolidou essa interação, reforçando a importância da colaboração para o crescimento do setor. 

O encontro foi realizada com o apoio da ACISFS – Associação Empresarial de São Francisco do Sul, por meio do Núcleo de ComExLog, da FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, através do Programa Empreender, SEBRAE, Porto de São Francisco do Sul/SCPAR e Porto de Itapoá. A 4ª AGO CONCENI se consolidou como um marco, promovendo conhecimento, conexões estratégicas e avanços nas discussões sobre o setor. 

O CONCENI 

O Conselho Estadual dos Núcleos de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (CONCENI) foi criado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) com o objetivo de unir os esforços dos 14 Núcleos de Comércio Exterior da entidade, que conectam mais de 320 empresas. Sua formação contou com a participação de empresários, representantes do governo estadual e do setor portuário, buscando atender às demandas do comércio exterior em Santa Catarina.  

O CONCENI reforça a vocação exportadora do estado, especialmente para pequenas e microempresas, integrando infraestrutura logística, portos e setor público. Além disso, faz parte do Programa Empreender, que visa aumentar a competitividade empresarial por meio de estratégias nos Núcleos Empresariais, aproveitando a posição privilegiada de Santa Catarina no cenário internacional, com importantes portos e infraestrutura aeroportuária. 

Entre os objetivos do CONCENI estão a promoção e facilitação de negócios internacionais; trazer à tona discussões sobre problemas e desafios, além da cocriação de políticas públicas para o setor.  

A próxima assembleia do CONCENI está marcado para o dia 16 de abril.  

 

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Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira

Na manhã desta quarta-feira (19/2), o CIESP Jundiaí realizou mais uma edição da Reunião do Comex, trazendo temas estratégicos para empresas que atuam no comércio exterior.

O encontro contou com a participação de especialistas da área, que compartilharam insights sobre o mercado de frete internacional, atualizações regulatórias e desafios enfrentados nos primeiros meses do novo modelo de registro de importações.

O encontro foi conduzido, presencialmente, pela diretora adjunta de Comércio Exterior do CIESP Jundiaí, Cileide David, e remotamente por Mario Ribeiro Julio, diretor de Comércio Exterior. “A Reunião do Comex reforça o compromisso do CIESP Jundiaí em proporcionar conteúdo atualizado e estratégico para as empresas da região, auxiliando na tomada de decisões e no aprimoramento das operações de comércio exterior”, destacou Cileide, convidando os que estavam remotamente para participar do próximo encontro, no mês de abril, de forma presencial.

A primeira palestra, “Mercado de frete internacional”, foi conduzida por Fernanda Morilho, OFF Product Manager, e Luis Maluf, Pricing Supervisor, ambos da Yusen Logistics. Em seguida, Mauricio Paris, Customs Clearance Manager da Yusen Logistics, abordou o tema “Atualizações sobre DUIMP e desafios já encontrados nos primeiros meses de registro”. A palestra trouxe um diagnóstico dos primeiros meses de implementação da Declaração Única de Importação (DUIMP), apontando os principais desafios e ajustes necessários para uma adaptação eficiente ao novo sistema, que visa modernizar e simplificar os processos aduaneiros no Brasil.

Finalizando o evento, o advogado Dr. Diego Joaquim, da DJA, apresentou a “Atualização da Legislação”, destacando mudanças recentes que impactam o comércio exterior. Foram abordadas questões regulatórias, medidas governamentais e ajustes normativos que afetam a rotina das empresas importadoras e exportadoras, além de orientações para garantir conformidade e eficiência nos trâmites aduaneiros.

FONTE: CIESP
Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira – CIESP Jundiai – CIESP

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