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Terminal de Contêineres de Paranaguá espera ampliar embarques de algodão

Tradings e operadores logísticos vêm avaliando alternativas às exportações por Santos (SP)

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) espera aumentar os embarques de algodão, em meio a uma diversificação de rotas logísticas da pluma brasileira. Atualmente, as exportações do produto são amplamente dominadas pelo porto de Santos. Mas tradings e operadores logísticos vêm avaliando outras possibilidades.

Entre os locais que estão movimentando cargas da pluma, buscando ganhar espaço entre os pontos de embarque alternativos ao terminal paulista, estão portos como Itapoá (SC) e Salvador (BA). Em Paranaguá (PR), o TCP não quer ficar para trás nesta tendência.

“A estratégia de diversificação de rotas de exportação de algodão não é uma escolha. É mandatória. Se não fizer isso, não se exporta algodão, ou se exporta de uma maneira limitada, abaixo do que se prevê de meta”, analisa Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento do TCP.

Em todo o ano de 2023, o terminal de Paranaguá embarcou 50,1 mil toneladas de algodão em pluma. De janeiro a agosto de 2024, foram 22 mil toneladas. Com o Brasil assumindo a liderança mundial das exportações do produto, a administração do local acredita que é possível ganhar espaço no segmento.

Nas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as exportações totais de algodão da safra 2024/24 devem totalizar 2,85 milhões de toneladas. Para a pluma da temporada 2024/25, a projeção é de 2,86 milhões. Neste cenário, a previsão do TCP é encerrar este ano com crescimento. E manter a tendência nos próximos.

“Começamos a retomar esse projeto do algodão em Paranaguá alguns anos atrás. Tivemos um bom volume no ano passado e projetamos continuar crescendo ano a ano. A gente vê uma dinâmica dos terminais e uma demanda do mercado necessitando de mais players na exportação de algodão”, diz Guidolim.

O algodão em pluma chega a Paranaguá por caminhões. Nos armazéns da chamada retroárea portuária, o produto é estufado em contêineres para ser exportado, e direcionado para o terminal de embarque nos navios.

Atualmente, a maior parte da pluma exportada pelo TCP é originada em Mato Grosso. A expectativa é de que volumes cada vez maiores “desçam” do Centro-oeste, considerando que a cotonicultura do Estado prevê aumento na demanda do exterior.

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as exportações de algodão em pluma do Estado na safra 2023/24 são estimadas em 1,79 milhão de toneladas, 5,66% a mais que na temporada anterior (1,69 milhão). Para o ciclo 2024/25, a previsão é de 1,99 milhão de toneladas, 11,16% a mais.

“A gente espera chegar a mais de 50% de crescimento no algodão. É o que a gente está projetando de mercado e espera fazer. O algodão vem ganhando corpo e a gente quer que continue crescendo”, afirma Guidolim.

Ele avalia que, ao procurar alternativas a Santos, a cadeia produtiva do algodão tende a escolher Paranaguá, entre outros motivos, por proporcionar um alto volume de frete de retorno, que compensa a operação logística. O caminhão que chega carregado com a pluma retorna ao ponto de origem com fertilizantes, ajudando a diluir o custo da operação.

O porto de Paranaguá é um dos principais locais de entrada do fertilizante importado pelo Brasil. De janeiro a setembro de 2024, foram 7,84 milhões de toneladas desembarcadas, 11% a mais que no mesmo período em 2023 (7,05 milhões). É o principal produtor em volume de importações no terminal paranaense.

O executivo do TCP acrescenta que o terminal paranaense concentra rotas logísticas para diversos destinos, especialmente o mercado asiático, principal cliente internacional da cotonicultura brasileira. Outra característica que, em sua avaliação, favorece a escolha do local como ponto de embarque da pluma.

“Paranaguá sempre foi muito estratégico para o fluxo de caminhões com fertilizantes, o que torna o frete de retorno ainda mais competitivo”, diz Guidolim, do TCP. “E, quando você tem, em um terminal, essa concentração de serviços, facilita para o exportador. Conseguimos trabalhar no conceito de ‘one stop shop’, a centralização da logística em um player”, acrescenta.

TCP

Atualmente, o TCP é o segundo maior terminal do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos, de acordo com dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A capacidade estática de armazenagem do local está próxima de 45 mil TEU’s (medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Entre 2022 e 2024, a companhia investiu R$ 370 milhões em melhorias na infraestrutura e compra de equipamentos, seja para algodão ou outras cargas, e concluiu obras de modernização de estruturas, como vias e portões de acesso, monitoramento e fluxo de entrada e saída de caminhões, e na área de ferrovia.

“A ferrovia, hoje, não entra tanto no algodão, mas é um produto a ser estudado pelo segmento. Existe a possibilidade de, assim como em outros terminais portuários, a ferrovia na exportação de algodão”, diz Guidolim, ressaltando que, em Paranaguá, há o acesso direto ao terminal alfandegado por via férrea.

Investimentos em estruturas específicas para movimentar algodão, especificamente, afirma o executivo, têm sido feitos por parceiros do TCP. Segundo ele, são armazéns e retroáreas para recebimento e estufagem de contêineres.

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Terminal TecPlata movimenta o primeiro contêiner neutro em carbono da Argentina

A TecPlata alcançou um novo marco ao movimentar o primeiro contêiner neutro em carbono na Argentina.

Essa conquista representa um avanço significativo no compromisso da empresa com a sustentabilidade, consolidando sua posição como líder em soluções logísticas inovadoras.
Por meio da parceria com a Petrocuyo, LOGIN e Carbon+, a TecPlata implementou com sucesso práticas que priorizam a responsabilidade ambiental, sem abrir mão da eficiência operacional.

Como o primeiro porto argentino a atingir a neutralidade de carbono, a TecPlata se compromete a promover práticas sustentáveis no setor de logística, buscando gerar um impacto positivo significativo no meio ambiente.

Considerado o terminal de contêineres mais moderno da Argentina, a TecPlata possui uma capacidade inicial de 450.000 TEUs, podendo ser ampliada para até 1 milhão de TEUs na segunda fase do projeto.

Fonte: Sea Trade Maritime News

Terminal TecPlata movimenta o primeiro contêiner neutro em carbono da Argentina – DatamarNews

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Portonave bate recorde e recebe 3,3 mil caminhões em um único dia

As entradas e saídas dos contêineres são realizadas no Gate do Terminal Portuário. De janeiro a setembro, foram registrados mais de 480 mil acessos

A Portonave, terminal portuário privado localizado em Navegantes, no Litoral Norte catarinense, registrou novo recorde no recebimento de caminhões em um único dia. Foram realizados 3.308 acessos, entre 1.552 entradas e 1.756 saídas de contêineres, na quarta-feira (16). O recorde anterior foi em dezembro do ano passado, com o recebimento de 3.139 caminhões em um dia. Além desse desempenho, de janeiro a setembro, a Companhia registrou bons resultados nas movimentações, enquanto se mantém como o terminal mais eficiente na produtividade de navio no país, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

No mês passado, o Gate, local de entrada e saída de caminhões, teve o segundo melhor setembro da história do Terminal, com média de 2 mil caminhões por dia, o que resultou em 51.404 acessos totais. De janeiro a setembro, a Portonave registrou 489.416 entradas e saídas no Gate. Durante esse período, o tempo de permanência médio dos motoristas foi de 30 minutos. Entre os dias 1 e 16 de outubro, já foram registrados 30.778 acessos no Gate, entre entradas e saídas.

De janeiro a setembro, 370 escalas de navios atracaram no Terminal e a movimentação total foi de 948.650 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente no mês passado, foram movimentados 103.440 TEUs. Desde o início do ano, a Companhia mantém a liderança na produtividade de navio entre os portos do país, segundo a Antaq. De janeiro a agosto, registrou média de 119 Movimentos por Hora (MPH) durante a Obra do Cais, um investimento privado de R$ 1 bilhão para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Esse indicador monitora os movimentos realizados pelos Ship-to-Shore (STS) Cranes, guindastes para a movimentação de contêineres do pátio aos navios.

Crescimento de 11% nas cargas armazenadas na câmara frigorífica

A Iceport, câmara frigorífica da Portonave, recebeu 190 mil toneladas de produtos de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total movimentado, 65% correspondem às aves e suínos, 26% aos vegetais e 9% às carnes bovinas. Os meses de julho, agosto e setembro representam o melhor trimestre do ano, com 80 mil toneladas movimentadas.

Sobre a Portonave

A empresa iniciou as operações no dia 21 de outubro de 2007, como primeiro terminal portuário privado de contêineres do país. Para agilidade e eficiência nas movimentações, a Portonave possui 6 Ship-to-Shore (STS) Cranes, 18 Rubber Tyred Gantry (RTG), 6 Reach Stackers (RS), 5 Empilhadeiras de Vazios (EV) e 44 Terminal Tractors (TT). Além dos equipamentos, a dedicação e comprometimento da equipe da Portonave, composta por 1.244 profissionais diretos, são essenciais para o desempenho da Companhia.

 

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