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Jorginho Mello inicia programa de embaixadores honorários de SC; primeiro é na Espanha

Objetivo é fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica.

Com o propósito de fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica, o governador Jorginho Mello lançou na manhã desta segunda-feira (16) o programa de embaixadores honorários do Estado. O primeiro nomeado é o professor Josép Miquel Piqué Huerta, que vai representar SC na região autônoma da Catalunha, na Espanha, que tem Barcelona como cidade âncora. Piqué é referência internacional em ecossistemas de inovação e já colaborou com SC na criação da rede de centros de inovação.

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Safra portentosa: Brasil desbanca EUA na exportação de algodão

Outro motivo é o aumento da demanda com o retorno das atividades presenciais, o que acaba impulsionando a indústria têxtil.

Antecipando uma meta prevista para ser alcançada apenas em 2030, em uma virada histórica no comércio global, o Brasil superou os Estados Unidos e tornou-se pela primeira vez o maior exportador de algodão do mundo. A notícia foi confirmada durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em Comandatuba, na Bahia.

Miguel Faus, presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra americana, que tende a ser maior do que a do ano passado. Ultrapassar os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Gustavo Prado, Diretor Executivo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), ressaltou a importância estratégica da Bahia na conquista da liderança global do Brasil na exportação de algodão. “Sendo sustentável essa posição, nossa imagem, como um dos produtos de melhor qualidade, se consolida. Não obstante, trabalhamos arduamente em negociações com os atores da cadeia de suprimentos para exportação e estamos prestes a consolidar a rota de Salvador diretamente para a Ásia. Isso, graças à parceria com esses atores, incluindo o apoio do Governo da Bahia”, destacou.

A Bahia é o segundo estado que mais produz algodão no País. De acordo com as projeções da Abapa, a Bahia deve colher 345,4 mil hectares, resultando em uma produção de 663 mil toneladas de algodão em pluma, com uma estimativa de exportação de aproximadamente 300 mil toneladas.

Brasil

De acordo com a Abrapa, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada.

Os maiores produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos, deixando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial, aponta a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.

Fonte: Ascom/Seagri
Brasil desbanca EUA e assume liderança mundial na exportação de algodão (www.ba.gov.br)

 

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SC vai incentivar investimentos em tecnologia e capital humano pelo Prodec

Indústrias terão mais razões para investir em Santa Catarina. O estado passa a incentivar por meio do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), também investimentos em tecnologia, inovação e capital humano. É isso que define o decreto 708 assinado pelo governador Jorginho Mello, que foi publicado sexta-feira (13 de setembro).

A partir de agora, poderão ter o incentivo de postergação de ICMS investimentos em software, hardware, datacenters, equipamentos de automação, capital humano (formação de pessoas), inovação aberta, energia renovável, inteligência artificial, Internet das coisas (IoT) e conectividade.

Essa mudança teve à frente o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett e envolveu os demais secretários da área econômica, como o da Fazenda, Cleverson Siewert, e da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck. O critério para definir o que incentivar, segue a mesma linha da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.

Segundo Marcelo Fett, a decisão de mudar o Prodec, que tem 35 anos e apoiou até agora investimentos em fábricas, máquinas e equipamentos e infraestrutura, foi a partir de alertas de grandes empresas. Grandes indústrias como a WEG e a Intelbras falaram que não tinham incentivo do governo do estado para investir em tecnologia e inovação.

Na fase de estudos dessa mudança, o governador Jorginho Mello afirmou que ela ajudará a impulsionar startups do estado porque vai ficar mais acessível para indústrias investirem em novas tecnologias.

– Agora, pesquisa e desenvolvimento também poderão ser incentivados pelo Prodec. E a formação de capital humano, que sempre foi um desafio, um grande gargalo, também foi incluída no benefício – destacou o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado.

Ele explica que essa modernização do Prodec exigiu bastante estudo e atenção. Em função dela, o Comitê Técnico de avaliação dos projetos do programa foi ampliado, com a inclusão da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc) e da Associação de Tecnologia de Santa Catarina (Acate).

Além dos investimentos em tecnologia, o novo decreto considerou como atividade industrial o processamento e beneficiamento de maçãs e atividades de destinação correta de resíduos, utilização de materiais sustentáveis e à adoção de logística reversa em favor do meio ambiente.

O benefício do Prodec consiste numa postergação temporária da arrecadação de ICMS. De cada R$ 100 a ser recolhido do imposto, a empresa posterga 75% e recolhe 25% aos cofres do Estado.

Esse valor que fica para mais tarde é postergado por 48 meses. Nesse período, tem correção anual da ordem de 4%, sem juros. Conforme o secretário Marcelo Fett, esse é um dinheiro barato para as empresas que são favorecidas pelo Prodec.


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SC vai incentivar investimentos em tecnologia e capital humano pelo Prodec – NSC Total

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Informação, Notícias, Portos

Práticos do Porto de Santos batem record de manobras de navios em um dia

Para o trabalho que incluiu 4 (quatro) navios de 300 metros, e profissionais fizeram mais de 70 escalas.

Os práticos do Porto de Santos manobraram mais de 70 navios num período de 24 horas. Um record, segundo informou a praticagem de São Paulo. O numero que representa o Dobro da data diária foi atingido nessa terça-feira dia 10 de setembro.  Para o trabalho, houve 74 escalas de práticos, já que quatro embarcações de mais de 300 metros necessitam, obrigatoriamente de dois profissionais para a manobra.

O auto numero de navios manobrados ocorreu em função do fechamento do canal do Porto em dois longos períodos, somando mais de 20 horas entre a noite de domingo e inicio da madrugada de terça-feira, por conta da neblina.

Saiba mais: A Tribuna
Práticos do Porto de Santos batem recorde de manobras de navios em um dia (atribuna.com.br)

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ESG, Gestão, Informação, Mercado Internacional

WEG compra fabricante turca de motores Volt por US$88 milhões

A WEG assinou contratos para aquisição da fabricante turca de motores elétricos industriais e comerciais Volt por 88 milhões de dólares (enterprise value), segundo comunicado ao mercado da companhia brasileira nesta quinta-feira.

Fundada em 1987, a Volt é uma subsidiaria do Grupo Saya, com capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano. Em 2023, teve uma receita operacional líquida de 70 milhões de dólares, com uma margem Ebitda de 18,5%.

Segundo a WEG, a empresa possui uma forte presença no mercado turco e exporta para diversos países, principalmente na Europa, Oriente Médio e Ásia Central.
Com o acordo, a WEG assumirá o controle total da Volt, que possui uma fábrica de 27.000 m² de área construída dedicada ao desenvolvimento e fabricação de motores industriais e comerciais, com potências até 450 kW.
A WEG acrescentou que incorporará uma equipe de 690 funcionários. A aquisição, segundo a WEG, está alinhada à estratégia de crescimento do seu negócio de motores industriais e comerciais “pois permitirá ampliar a presença e oferta de produtos em mercados altamente competitivos e estratégicos, como o Leste Europeu, Oriente Médio, Ásia Central e Norte da África”. A localização da Volt em Esmirna, na Turquia, acrescentou a companhia, facilitará o acesso a esses mercados por possuir uma desenvolvida logística rodoviária e dois grandes portos.

A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais as aprovações regulatórias necessárias relativas à transação. O valor acertado será pago após a conclusão do negócio.

Por Paula Arend Laier
Saiba mais Uol
WEG compra fabricante turca de motores Volt por US$88 mi – Notícias – BOL (uol.com.br)

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ONE, HMM e Yang Ming Anunciam Cooperação na Nova Aliança Premier

A Ocean Network Express (ONE), a HMM e a Yang Ming Marine Transport anunciaram que as três empresas continuarão a colaborar estreitamente sob a nova aliança, Premier Alliance, que será implementada por cinco anos a partir de fevereiro de 2025.

Essa cooperação englobará serviços  nas principais rotas comerciais Leste-Oeste: Ásia-Costa Oeste da América do Norte, Ásia-Costa Leste da América do Norte, Ásia-Mediterrâneo, Ásia-Norte da Europa e Ásia-Oriente Médio.

A parceria estratégica e de longa data permite à ONE manter sua oferta de serviços confiáveis e flexíveis, com uma cobertura global ampliada, garantindo maior valor e operação contínua para os clientes.

Jeremy Nixon, CEO da ONE, comentou: “Estamos muito satisfeitos em anunciar que nossa parceria estratégica com a HMM e a Yang Ming nas rotas Leste-Oeste será fortalecida. A colaboração estreita entre as três empresas será ainda mais robusta e aprimorada com esta nova aliança, a partir de fevereiro de 2025.”

“Essa nova aliança tripartite proporcionará serviços de contêineres diretos e confiáveis de ponta a ponta, tanto para as rotas transpacíficas quanto para as Ásia-Europa.”

Os produtos de serviço para a rota transpacífica de 2025 foram lançados pela ONE em março de 2024, e uma atualização abrangente para todos os serviços nas principais rotas comerciais será anunciada separadamente.

Além disso, a MSC colaborará com a Premier Alliance na troca de slots na rota Ásia-Europa, envolvendo nove serviços e ajudando a ONE a oferecer uma cobertura portuária direta mais ampla, com saídas frequentes nas rotas Ásia-Norte da Europa e Mediterrâneo.

Nixon acrescentou: “Estamos empolgados com esta nova parceria estratégica com a MSC, que é a transportadora líder na rota Ásia-Europa. Juntas, a Premier Alliance e a MSC serão capazes de oferecer uma rede robusta e extensa de serviços portuários de ponta a ponta para nossos clientes a partir de fevereiro de 2025.”

“Aguardamos com expectativa essa nova colaboração com a MSC e a troca de expertise operacional e sinergias de rede.”

A ONE anunciou seus produtos principais para as rotas Ásia-Europa, transpacífica e Ásia-Oriente Médio, que começarão em fevereiro do próximo ano.

A nova linha de produtos oferece uma gama mais ampla de serviços confiáveis e flexíveis, além de uma cobertura global ampliada com mais de 80 chamadas diretas em portos.

Nixon concluiu: “Além de divulgar hoje nossos novos planos de implantação para a rota Ásia-Europa, também apresentamos nosso novo guia de produtos para 2025 nas rotas transpacífica e Ásia-Oriente Médio. Desde a nossa fundação em 2018, o número de serviços semanais da ONE e nossa cobertura geográfica cresceram de forma consistente.”

“Estamos comprometidos em oferecer soluções completas de transporte de carga contêinerizada, combinadas com uma gestão precisa e confiável de equipamentos e espaço, apoiados por nossa equipe experiente de atendimento ao cliente e pelos mais recentes avanços em serviços digitais.”

Fonte: Container Management
ONE, HMM and Yang Ming confirm cooperation as Premier Alliance | Container Management (container-mag.com)

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Maersk apresenta primeiro navio movido à metanol a navegar pelas Américas

A A.P. Moller – Maersk (Maersk) recebe o seu quinto navio movido a metanol no Porto de Los Angeles, Califórnia, EUA, em cerimônia de nomeação. Com 350 metros e capacidade para 16.000 TEUs, o Alette Maersk é o primeiro dos cinco navios porta-contêineres bimotores da companhia a operar nas Américas, cruzando o Oceano Pacífico com metanol como combustível, o que reforça o compromisso da empresa com sua meta de ser net zero até 2040.

Durante o evento, foi destacado o imenso desafio que o setor de transporte marítimo enfrenta à medida que avança rumo à descarbonização. Embora a empresa tenha estabelecido meta de transportar, até 2030, 25% de sua carga marítima usando combustíveis de baixa emissão, atingir esse marco exige uma mudança sistêmica em todo o setor.

O CEO da Maersk, Vicent Clerc, destacou a necessidade de uma ação global urgente e coordenada, solicitando aos líderes do setor de transporte marítimo e à Organização Marítima Internacional (IMO) que endossem o Mecanismo de Equilíbrio Verde, iniciativa criada para incentivar o transporte marítimo sustentável sem aumentar significativamente os custos do comércio global. “Nossa nova série de embarcações com motor bicombustível e capacidade para metanol é um começo, mas precisamos de ação imediata e coordenada em todos os setores para implementar uma regulamentação urgente que torne os combustíveis verdes viáveis e acessíveis”, afirma Clerc.

A Maersk lembrou que o transporte marítimo é responsável por aproximadamente 3% das emissões globais de gases de efeito estufa, com uma frota global de cerca de 100 mil navios que consomem 300 milhões de toneladas de combustível por ano, gerando 1,076 milhão de toneladas de emissões de CO₂ anualmente.

Apesar do progresso, a companhia enfatiza que as ações governamentais atuais e as melhorias na eficiência energética não serão suficientes para atingir sua ambiciosa meta de ser net zero até 2040. É necessária uma estrutura colaborativa mais forte, juntamente com a implementação de novas diretrizes globais e regionais.

O metanol de baixa emissão de CO2 é uma alternativa importante para descarbonizar o setor. No entanto, esse combustível custa atualmente de duas a três vezes mais do que os combustíveis fósseis, e sua produção global ainda permanece limitada.

A chegada do Alette Maersk é um marco significativo e ressalta a necessidade urgente de todos os participantes intensificarem seus esforços para facilitar a transição para combustíveis de baixa emissão. Atualmente, a Maersk tem 20 outras embarcações com capacidade para metanol encomendadas.

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Maersk apresenta primeiro navio movido à metanol a navegar pelas Américas – DatamarNews

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Portos do Paraná atingem novo recorde histórico com crescimento expressivo nas importações

Os portos paranaenses alcançaram mais um marco histórico em movimentação de cargas. Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas.

“O alinhamento das estratégias logísticas e o trabalho integrado das equipes têm sido determinantes para elevar nossa performance e posicionar os portos do Paraná como referência no cenário nacional”, destacou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

O destaque do mês ficou por conta das importações, que tiveram um aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período de 2023. O volume passou de 1.741.094 toneladas para 2.446.892 toneladas, puxado principalmente pela importação de fertilizantes, que somou 1.183.490 toneladas – um crescimento impressionante de 59% em comparação ao ano passado (745.201 toneladas).

Outro segmento que se destacou foi o de contêineres, que registrou um aumento de 22% nas importações, movimentando 62.218 TEUs, contra 51.017 TEUs no mesmo período de 2023.

Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto de 2024, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (4.301.622 toneladas). A soja em grão foi o principal produto exportado, com 1.863.825 toneladas, 10% acima do volume registrado em agosto de 2023 (1.694.016 toneladas).

Mesmo diante de condições climáticas adversas, como os cinco dias de chuva e oito dias acumulados de neblina que impactaram na movimentação de granéis sólidos, o desempenho logístico não foi comprometido. “Atingimos um resultado histórico, com grande eficiência de produtividade, principalmente em relação à descarga ferroviária. Com a finalização das obras do Moegão, projetamos um aumento ainda maior de movimentações e atração de negócios com novos investidores”, afirmou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.

O Moegão, maior obra portuária em andamento no Brasil, é um projeto estratégico para os portos do Paraná. Com um investimento de R$ 592 milhões, a obra visa reduzir os cruzamentos ferroviários urbanos e aumentar a capacidade de recepção de trens em 65%, passando de 550 para 900 por dia. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025, prometendo otimizar ainda mais o fluxo de cargas ferroviárias.

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Portos do Paraná atingem novo recorde histórico com crescimento expressivo nas importações – DatamarNews

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Mercado Internacional, Navegação, Portos

Maersk e Hapag-Lloyd anunciam as redes propostas da Cooperação Gemini

A Maersk e a Hapag-Lloyd revelaram dois de seus produtos em conjunto como parte da “Gemini Cooperation”, que será lançada em fevereiro de 2025. O objetivo é criar uma rede oceânica flexível e interconectada, com uma confiabilidade de cronograma superior a 90% quando estiver totalmente implementada.

Um dos produtos é o Suez Network, composto por aproximadamente 300 embarcações com uma capacidade total de 3,4 milhões de TEUs. Esta rede oferecerá 57 serviços, incluindo 27 linhas principais oceânicas e 30 serviços de shuttle intrarregionais.

O outro é o Cabo da Boa Esperança Network, que servirá como alternativa devido às contínuas interrupções no Mar Vermelho.

Essa rede será formada por cerca de 340 embarcações, com uma capacidade total de 3,7 milhões de TEUs, e oferecerá 59 serviços, com 29 linhas principais e 30 shuttles.

Rolf Habben Jansen, CEO da Hapag-Lloyd, comentou: “Confiabilidade, conectividade e sustentabilidade são as palavras-chave nos produtos que estamos apresentando hoje. Estamos satisfeitos por poder oferecer total transparência aos nossos clientes sobre como iremos entregar uma rede oceânica de classe mundial, permitindo que comecem a planejar, apesar da situação altamente dinâmica.”

Desde o anúncio inicial em janeiro de 2024, as empresas têm trabalhado na finalização dos detalhes dessa colaboração operacional, que cobrirá uma rede conjunta de transporte oceânico nas rotas Leste-Oeste.

Em outubro, a Gemini Cooperation anunciará qual das redes será colocada em operação nos próximos cinco meses.

Vincent Clerc, CEO da Maersk, declarou: “Estamos ansiosos pelo lançamento de nossa rede totalmente redesenhada no próximo ano e confirmamos que nossa meta de confiabilidade de cronograma permanece a mesma, independentemente de qual rede será implementada.”

“Acreditamos que nossa cooperação elevará os padrões de confiabilidade para benefício de nossos clientes e estabelecerá um novo e elevado padrão na indústria.”

Fonte: Container Management
Maersk and Hapag-Lloyd announce proposed Gemini Cooperation networks | Container Management (container-mag.com)

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Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus

Disputa sobre tarifa de importação chega à Câmara dos Deputados

A Agência Nacional de Transportes (ANTT) se manifestou contra a possibilidade de aumento da tarifa de importação de pneus de 16% para 35%. Durante audiência na Comissão de Viação de Transportes na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, o superintendente de Serviços de Transporte Rodoviária da agência, José Aires Amaral Filho, disse que a medida poderia causar sucateamento do setor.

Esta é a primeira vez que a agência se manifesta sobre o assunto. “Quando a gente olha a realidade da categoria, vemos que eles vêm sofrendo com o aumento dos custos dos insumos. O principal fator da greve em 2018 foi insumos, o óleo diesel”, disse.

De acordo com a ANTT, 94% dos 747 mil transportadores registrados no país possuem até três veículos e não conseguiriam transferir os custos de um eventual aumento dos preços dos pneus para o frete.

Filho disse que a preocupação da agência é especialmente com os transportadores autônomos. “Sabemos que cabe ao Parlamento e ao Governo decidir, mas todos esses fatores devem ser analisados”, disse.

Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) também lembrou da última greve da categoria.

Ele disse que o caminhoneiro só consegue comprar pneus novos porque os valores estão mais baixos com a concorrência dos importados. “Aumentar o custo para o caminhoneiro é pedir uma nova greve. Os caminhoneiros pararam por causa de 20 centavos no óleo diesel e nossos associados já estão pressionando para não haver aumento dos pneus”, disse.

A ANIP, associação que representa empresas produtoras de pneus, defende o aumento da tarifa de importação alegando prejuízos com o aumento das importações nos últimos anos. Caso isso ocorra, o preço dos pneus de veículos de transporte e de passeio devem subir entre 20% e 25%.

Um estudo da Guimarães Consultoria aponta também que haverá impacto na elevação de gastos de 6% para o setor de transporte rodoviário. O levantamento mostra que haverá redução de 8% na compra de pneus de passeio e 3,2% no de cargas, causando riscos na segurança de transporte no país.

A Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Pneus (Abidip) falou dos prejuízos potenciais à economia brasileira. “O aumento do imposto de importação para pneus de passeio e de carga resultará em impactos econômicos negativos significativos. Pressão inflacionária, aumento nos custos de transporte e efeitos adversos na economia como um todo são preocupações legítimas que justificam uma contestação ao pleito apresentado”, afirmou Ricardo Alípio, diretor da entidade.

Sindicatos estaduais também participaram da reunião “Cada centavo sobre o custo do pneu eleva a taxa de transporte no país inteiro. Onera os caminhoneiros e todo o país inteiro. O objetivo da indústria é aumentar o preço dos pneus. Pneu mais barato aumenta a segurança e reduz acidentes”, afirmou Janderson Maçanero, da Associação de Caminhoneiros de Santa Catarina.

“Ninguém é contra a indústria, mas um pedido absurdo não pode ser atendido. O setor tem muitas medidas de proteção, como antidumping e fiscalização, para resolver o problema de competitividade. O Brasil tem hoje uma das mais altas alíquotas do mundo. Não faz sentido mais um aumento”, argumentou Rabih Nasser, advogado de vários importadores não filiados à Abidip.

Segundo a Abidip, a fala dos produtores nacionais de que estariam tendo prejuízos com uma suposta concorrência desleal esconde o verdadeiro motivo. A entidade afirma que está sendo uma prática recorrente as multinacionais de pneus presentes no Brasil comprarem matéria prima (SBR) de departamentos globais de compra.

A Abidip afirma que a prática consiste em superfaturar os preços de matéria prima para poder remeter seus lucros para o exterior. De acordo com a associação, a subsidiária da Goodyear do Brasil está praticamente obrigada a comprar (SBR) da Goodyear Chemical Inc dos EUA e o lucro da Goodyear do Brasil é trancado a sete chaves.

Além disso, nos últimos dois anos lucraram entre USD 140 milhões e USD 150 milhões/ano, sendo possível acessar os números apenas dentro de um P&L dos EUA. A mesma prática observa-se na Bridgestone onde o lucro ficou entre USD 110 e USD 120 milhões ano.


Fonte: Notícias Agrícolas
Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

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