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Embrapa prevê redução de 30% na produção agrícola devido a alterações no clima

Um dos principais motores da economia brasileira, o agronegócio tem sido o setor mais impactado pelas mudanças climáticas. Em 2024, a seca recorde, as altas temperaturas e as queimadas têm afetado as safras e devem provocar redução na produção e aumento nos preços de alimentos. Para o futuro, estudos mostram que esses impactos podem ser ainda maiores.
Com o aumento das temperaturas no mundo, esses eventos climáticos extremos devem ficar cada vez mais recorrentes. E essa combinação tende a reduzir o tamanho da área para produção agrícola das principais culturas do Brasil. Em alguns casos, como as plantações de café e de soja, a redução de terras potenciais pode chegar a 30% nas próximas décadas.

Para Giampaolo Pellegrino, pesquisador da área de mudanças climáticas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e engenheiro florestal, trata-se de um alerta para o país que é chamado de “celeiro do mundo” e para o próprio agronegócio adaptar métodos e acabar com as práticas de desmatamento e queimadas para abrir espaço para as lavouras.

“A planta tem uma capacidade térmica. Se aumenta a temperatura, pode ultrapassar o limite fisiológico dela. O café, por exemplo, se passar de 32 ºC, aborta a flor e não tem fruto. E tem a questão do solo, pois o aumento da temperatura demanda mais água na planta. Isso começa alterar as características de regiões, com perdas de áreas que sejam favoráveis térmica ou hidricamente para o cultivo de determinada planta”, explica.

Pellegrino diz que o impacto é diferente conforme a cultura agrícola. Isso porque há plantas que são naturais das regiões temperadas e acostumadas a climas mais amenos. É o caso de grãos como trigo, arroz, feijão e soja, além do café –produzidos majoritariamente na região centro-sul do Brasil. “Quando simulamos os cenários com o avanço do aquecimento global, temos percebido que principalmente para culturas de clima originalmente temperado têm uma tendência geral de redução das áreas boas para se plantar, que são os terrenos com baixo risco de plantio. E isso, consequentemente, vai se refletir numa redução da produção”, diz.

A pesquisa da Embrapa considera cenários pessimistas e mais otimistas do aquecimento global para estimar a área potencial de cultivo das principais culturas do agro nacional. No pior cenário, com as temperaturas subindo mais nas próximas décadas, a área para produção de soja pode reduzir 15% até 2050 e 26% até 2070.

Para as plantações de café, na comparação com a área potencial de cultivo de 2020, a extensão das terras propícias deve reduzir de 11% a 12% até 2050, e de 22% a 30% até 2070, considerando os cenários de menor e maior aumento nas temperaturas do planeta.

No caso das culturas mais típicas do clima tropical, como a mandioca e a cana-de-açúcar, o impacto tende a ser menor ou até ter efeito inverso. Essas plantações já são mais acostumadas com temperaturas mais altas. Com mais áreas do Brasil ficando mais quentes nas próximas décadas, como a região Sul, mais terras poderão receber essas produções.

“Esse é o caso da mandioca, por exemplo. No Nordeste, onde ela é base da agricultura e da alimentação, essa é uma cultura que já está no limite térmico e hídrico e poderia perder áreas se ficar mais quente. Mas poderia ganhar terras potenciais no resto do país, como nas regiões mais ao sul que ficarão mais quentes”, afirma Pellegrino.

A mandioca, pela pesquisa, pode ter um incremento de áreas potenciais de cultivo de 10% a 16% até 2050, e de 19% a 24% até 2070, de acordo com os cenários traçados pela Embrapa. A pesquisa também projeta que deve reduzir o número de municípios com potencial para receber essas plantações à medida que as cidades ficarem mais quentes nas próximas décadas.

No caso da soja, os mais de 2.462 municípios produtores em 2020 podem cair para 1.833 no pior cenário, até 2070. O café, cultivado em 1.132 cidades, pode chegar a 821 municípios produtores.  Para além da perda gradual de produção nas próximas décadas em função da menor disponibilidade de boas áreas de cultivo, as safras tendem a sofrer cada vez maiores baques com os eventos climáticos extremos, segundo o pesquisador Giampaolo Pellegrino.

“Quando acontecem esses eventos extremos, temos perdas quase totais, como enchentes, granizo e secas prolongadas que reduzem a disponibilidade hídrica. São casos extremos, mas pontuais. Mas a tendência projetada é de aumento da frequência desses eventos, ficando menos pontuais”, diz.

AGRO PRECISA SE ADAPTAR

De acordo com o pesquisador da Embrapa, há uma necessidade de adaptação do ciclo das culturas e de adoção de boas práticas na agricultura brasileira. Segundo ele, medidas assim podem ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas e os seus impactos.

Giampaolo Pellegrino cita, por exemplo, técnicas de manejo da água para irrigação, incluindo reúso. “Também há técnicas de manejo e conservação do solo, uso de material genético mais resistente a altas temperaturas, rotação de culturas, técnicas de cultivo em locais sombreados. E, em nível nacional, distribuir melhor a produção de alimentos em mais áreas”.

Há necessidade também de preparar as lavouras para minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos. Pellegrino lembra do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes em maio deste ano. No Estado, ele avalia ser preciso repensar a lógica de ocupação do espaço rural para evitar as áreas de maior risco hidrológico.

“Se for adotada boa parte do que já existe de ciência e de melhores práticas agrícolas há muito tempo, mas que é pouco adotado, só isso já nos permitiria estar muito mais adaptados ao clima do futuro. E isso passa pelos produtores contribuírem com a redução das emissões, como o fim do desmatamento e das queimadas”, afirma.

Fonte: Poder360
Mudança do clima pode reduzir área de produção agrícola em 30% (poder360.com.br)

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Mercado Internacional, Navegação, Oportunidade de Mercado, Portos

Terminal da JBS em Itajaí terá escala da Norcoast, empresa de cabotagem brasileira

Itajaí vai integrar rota costeira na expansão das atividades da companhia no sul do Brasil

A retomada das atividades no terminal de contêineres do Porto de Itajaí não será apenas com linhas internacionais. A Norcoast, empresa brasileira de navegação de cabotagem que estreou no mercado em 2023, anunciou que expandirá suas operações para Itajaí a partir de outubro, em parceria com a JBS Terminais.

Com forte presença no sul do Brasil, a Norcoast possui escalas semanais no Porto de Paranaguá e também atende os portos de Santos (SP), Suape (PE), Pecém (CE) e Manaus (AM). Segundo a empresa, a inclusão do Porto de Itajaí na escala semanal, prevista para 2 de outubro, vai ampliar o alcance de atendimento em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

“Isto trará mais abrangência e oportunidades de negócio para os clientes da companhia, que conta com bandeira e tripulação 100% brasileira em todos os navios”, informa a Norcoast. A empresa tem frota com quatro navios para até 3500 contêineres cada e transporta uma série de produtos, como cargas refrigeradas para produtores de proteína, produtos da indústria de linha branca, materiais de construção, embalagens e madeira.

O CEO da Norcoast, Gustavo Paschoa, comenta que o Brasil vem mudando a cultura de transporte com a compreensão de que a navegação costeira entrega melhores resultados na comparação com outros modais.

“Nossa nova escala em Itajaí, além de ampliar as atividades da Norcoast, traz mais competitividade logística principalmente para Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul, fomentando assim o desenvolvimento econômico brasileiro”, destaca.

Ele ainda ressalta que o Porto de Itajaí é estratégico para a companhia, pois o estado passa por um momento de grande restrição, analisando que a própria volta das operações no porto ajudará muito os embarcadores da região. “Simplificando o transporte de cabotagem com soluções digitais e uma logística de ponta a ponta, queremos oferecer soluções eficientes e com melhor custo-benefício”, completa.

Armador de peso

A Norcoast é o primeiro armador que anuncia parceria com a JBS Terminais pra operações no Porto de Itajaí. A empresa é uma joint venture (tipo de união empresarial) lançada em 2023, entre a brasileira Norsul, líder no transporte de cabotagem no Brasil e a alemã Hapag-Lloyd, gigante mundial do transporte de contêineres.

A empresa tem linhas semanais nos portos de cobertura no Brasil, apostando na logística integrada, com serviço de porta a porta aos clientes. O diretor da JBS Terminais, Aristides Júnior, destacou a importância de ofertar um novo serviço de cabotagem em SC. “Estamos muito felizes pelo início da parceria entre Norcoast e JBS Terminais, pois sabemos o potencial da cabotagem no Brasil”, disse.

A arrendatária transitória do Porto de Itajaí tem negociações com ao menos cinco linhas, ainda não anunciadas oficialmente, projetando movimentação de 58 mil contêineres por mês após a retomada das operações.

Entre os armadores estão a MSC, Hapag Lloyd e Sealead, que vão conectar Itajaí com rotas para a Ásia, Europa, Oriente Médio e Mediterrâneo. No momento, a JBS ainda espera o alfandegamento da Receita Federal pra receber os primeiros navios. A liberação é esperada pela empresa ainda para este mês, mas pode sair apenas em outubro, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Fonte: Diarinho
Terminal da JBS em Itajaí terá escala da Norcoast, empresa de cabotagem brasileira | DIARINHO

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MDIC debate nova economia do plástico no Fórum Público da OMC

Evento realizado na sede da Organização Mundial do Comércio, em Genebra, de 10 a 13 de setembro, para debater “Reglobalização” contou com um painel sobre Comércio e Poluição por Plástico.

A subsecretária de Articulação em Temas Comerciais da Secretaria Executiva da Camex, Heloísa Pereira, participou, nesta quinta-feira (12), do debate “Nova Economia do Plástico: Como Tornar a Transição Possível”, parte da programação do Fórum Público da Organização Mundial do Comércio (OMC) – WTO Public Forum.

Na sessão, que contou com representantes da Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e do setor privado para discutir políticas comerciais e soluções para a poluição por plástico, Pereira ressaltou a necessidade de debater o tema em nível global.

“Em um momento de proliferação de medidas que restringem o comércio com justificativa ambiental, um tratado na ONU que autorizaria os países membros a adotarem medidas desse tipo precisa ser muito bem discutido e desenhado”, disse.

Heloísa também destacou que a discussão se torna ainda mais importante diante das propostas de regras, tanto de proibições ao comércio de certos produtos químicos e plásticos quanto de obrigações relacionadas a padrões técnicos, rotulagem e rastreabilidade, com potenciais impactos para a indústria brasileira.

No debate, também foi discutido o papel que a OMC e as regras comerciais internacionais existentes devem desempenhar em uma nova economia circular dos plásticos.

“O Fórum Público é um lugar propício para que essa discussão ganhe mais visibilidade entre especialistas em comércio”, avaliou a subsecretária.
Com público recorde de mais de 4.400 participantes, o Fórum, realizado de 10 a 13 de setembro, tem como tema “Reglobalização: Melhor Comércio para um Mundo Melhor”. Os subtemas abordados nos diversos painéis são: políticas verdes para maximizar os benefícios do comércio; comércio de serviços para promover o progresso e melhorar o bem-estar; e digitalização como catalisador para um comércio inclusivo.

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EUA impõem aumentos acentuados em tarifas da China, com muitos vigorando a partir de 27 de setembro

O governo Biden impôs aumentos acentuados nas tarifas sobre as importações chinesas nesta sexta-feira, incluindo uma taxação de 100% sobre veículos elétricos, para fortalecer proteções a indústrias domésticas estratégicas contra o excesso de capacidade de produção estatal da China.

O Representante de Comércio dos EUA disse que muitas das tarifas, incluindo uma taxa de 100% sobre os veículos elétricos chineses, 50% sobre células solares e 25% sobre aço, alumínio, baterias para veículos elétricos e minerais importantes, entrarão em vigor em 27 de setembro.

A determinação do Representante mostrou que uma tarifa de 50% sobre os semicondutores chineses, que agora inclui duas novas categorias — polissilício usado em painéis solares e wafers de chip de silício –, deve começar a valer em 2025.

Os ajustes às tarifas punitivas da “Seção 301” sobre 18 bilhões de dólares em mercadorias, anunciados em maio pelo presidente Joe Biden, foram mínimos e desconsideraram os pedidos da indústria automobilística para reduzir tarifas sobre grafite e minerais essenciais necessários à produção de baterias de veículos elétricos, que ainda são muito dependentes dos suprimentos chineses.

O Representante deixou inalterado o aumento da tarifa de zero para 25% sobre baterias de íon-lítio, minerais e componentes, com o aumento para baterias de EVs entrando em vigor em 27 de setembro e para todos os outros dispositivos, incluindo laptops e telefones celulares, em 1º de janeiro de 2026.

“DURO, DIRECIONADO”

Lael Brainard, principal assessora econômica da Casa Branca, disse à Reuters que a decisão foi tomada para garantir que o setor de veículos elétricos dos EUA se diversifique e se afaste da cadeia de suprimentos dominante da China.

Ela disse que essas tarifas “duras e direcionadas” são necessárias para neutralizar os subsídios estatais e as políticas de transferência de tecnologia da China que levaram a investimentos excessivos e ao excesso de capacidade de produção. Mas Washington está investindo centenas de bilhões de dólares em seus próprios subsídios fiscais para desenvolver os setores domésticos de veículos elétricos, energia solar e semicondutores.

“A tarifa de 100% sobre os veículos elétricos aqui reflete a vantagem de custo injusta muito significativa que os veículos elétricos chineses, em particular, estão usando para dominar os mercados de automóveis em um ritmo impressionante em outras partes do mundo”, disse Brainard. “Isso não ocorrerá aqui sob a liderança da vice-presidente e do presidente.”

A China prometeu retaliação contra os aumentos tarifários “intimidadores” e argumentou que o sucesso de seu setor de veículos elétricos se deve à inovação, e não ao apoio do governo. Um porta-voz da embaixada da China em Washington não respondeu a um pedido de comentário em um primeiro momento.

As tarifas mais altas dos EUA entram em vigor no momento em que a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump estão cortejando os eleitores dos Estados produtores de automóveis e aço, tentando se posicionar como duros em relação à China antes da eleição presidencial de novembro. Trump prometeu impor tarifas de 60% sobre todas as importações chinesas.

A União Europeia e o Canadá também anunciaram novas tarifas de importação sobre os veículos elétricos chineses, com o último igualando as tarifas de 100% dos EUA.

(Reportagem de David Lawder; Reportagem adicional de David Shepardson)
Informações Agência Reuters
EUA impõem aumentos acentuados em tarifas da China, com muitos vigorando a partir de 27 de setembro (msn.com)

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Jorginho Mello inicia programa de embaixadores honorários de SC; primeiro é na Espanha

Objetivo é fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica.

Com o propósito de fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica, o governador Jorginho Mello lançou na manhã desta segunda-feira (16) o programa de embaixadores honorários do Estado. O primeiro nomeado é o professor Josép Miquel Piqué Huerta, que vai representar SC na região autônoma da Catalunha, na Espanha, que tem Barcelona como cidade âncora. Piqué é referência internacional em ecossistemas de inovação e já colaborou com SC na criação da rede de centros de inovação.

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Jorginho Mello inicia programa de embaixadores honorários de SC; primeiro é na Espanha – NSC Total

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Safra portentosa: Brasil desbanca EUA na exportação de algodão

Outro motivo é o aumento da demanda com o retorno das atividades presenciais, o que acaba impulsionando a indústria têxtil.

Antecipando uma meta prevista para ser alcançada apenas em 2030, em uma virada histórica no comércio global, o Brasil superou os Estados Unidos e tornou-se pela primeira vez o maior exportador de algodão do mundo. A notícia foi confirmada durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em Comandatuba, na Bahia.

Miguel Faus, presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra americana, que tende a ser maior do que a do ano passado. Ultrapassar os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Gustavo Prado, Diretor Executivo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), ressaltou a importância estratégica da Bahia na conquista da liderança global do Brasil na exportação de algodão. “Sendo sustentável essa posição, nossa imagem, como um dos produtos de melhor qualidade, se consolida. Não obstante, trabalhamos arduamente em negociações com os atores da cadeia de suprimentos para exportação e estamos prestes a consolidar a rota de Salvador diretamente para a Ásia. Isso, graças à parceria com esses atores, incluindo o apoio do Governo da Bahia”, destacou.

A Bahia é o segundo estado que mais produz algodão no País. De acordo com as projeções da Abapa, a Bahia deve colher 345,4 mil hectares, resultando em uma produção de 663 mil toneladas de algodão em pluma, com uma estimativa de exportação de aproximadamente 300 mil toneladas.

Brasil

De acordo com a Abrapa, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada.

Os maiores produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos, deixando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial, aponta a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.

Fonte: Ascom/Seagri
Brasil desbanca EUA e assume liderança mundial na exportação de algodão (www.ba.gov.br)

 

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SC vai incentivar investimentos em tecnologia e capital humano pelo Prodec

Indústrias terão mais razões para investir em Santa Catarina. O estado passa a incentivar por meio do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), também investimentos em tecnologia, inovação e capital humano. É isso que define o decreto 708 assinado pelo governador Jorginho Mello, que foi publicado sexta-feira (13 de setembro).

A partir de agora, poderão ter o incentivo de postergação de ICMS investimentos em software, hardware, datacenters, equipamentos de automação, capital humano (formação de pessoas), inovação aberta, energia renovável, inteligência artificial, Internet das coisas (IoT) e conectividade.

Essa mudança teve à frente o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett e envolveu os demais secretários da área econômica, como o da Fazenda, Cleverson Siewert, e da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck. O critério para definir o que incentivar, segue a mesma linha da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.

Segundo Marcelo Fett, a decisão de mudar o Prodec, que tem 35 anos e apoiou até agora investimentos em fábricas, máquinas e equipamentos e infraestrutura, foi a partir de alertas de grandes empresas. Grandes indústrias como a WEG e a Intelbras falaram que não tinham incentivo do governo do estado para investir em tecnologia e inovação.

Na fase de estudos dessa mudança, o governador Jorginho Mello afirmou que ela ajudará a impulsionar startups do estado porque vai ficar mais acessível para indústrias investirem em novas tecnologias.

– Agora, pesquisa e desenvolvimento também poderão ser incentivados pelo Prodec. E a formação de capital humano, que sempre foi um desafio, um grande gargalo, também foi incluída no benefício – destacou o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado.

Ele explica que essa modernização do Prodec exigiu bastante estudo e atenção. Em função dela, o Comitê Técnico de avaliação dos projetos do programa foi ampliado, com a inclusão da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc) e da Associação de Tecnologia de Santa Catarina (Acate).

Além dos investimentos em tecnologia, o novo decreto considerou como atividade industrial o processamento e beneficiamento de maçãs e atividades de destinação correta de resíduos, utilização de materiais sustentáveis e à adoção de logística reversa em favor do meio ambiente.

O benefício do Prodec consiste numa postergação temporária da arrecadação de ICMS. De cada R$ 100 a ser recolhido do imposto, a empresa posterga 75% e recolhe 25% aos cofres do Estado.

Esse valor que fica para mais tarde é postergado por 48 meses. Nesse período, tem correção anual da ordem de 4%, sem juros. Conforme o secretário Marcelo Fett, esse é um dinheiro barato para as empresas que são favorecidas pelo Prodec.


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Práticos do Porto de Santos batem record de manobras de navios em um dia

Para o trabalho que incluiu 4 (quatro) navios de 300 metros, e profissionais fizeram mais de 70 escalas.

Os práticos do Porto de Santos manobraram mais de 70 navios num período de 24 horas. Um record, segundo informou a praticagem de São Paulo. O numero que representa o Dobro da data diária foi atingido nessa terça-feira dia 10 de setembro.  Para o trabalho, houve 74 escalas de práticos, já que quatro embarcações de mais de 300 metros necessitam, obrigatoriamente de dois profissionais para a manobra.

O auto numero de navios manobrados ocorreu em função do fechamento do canal do Porto em dois longos períodos, somando mais de 20 horas entre a noite de domingo e inicio da madrugada de terça-feira, por conta da neblina.

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Práticos do Porto de Santos batem recorde de manobras de navios em um dia (atribuna.com.br)

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WEG compra fabricante turca de motores Volt por US$88 milhões

A WEG assinou contratos para aquisição da fabricante turca de motores elétricos industriais e comerciais Volt por 88 milhões de dólares (enterprise value), segundo comunicado ao mercado da companhia brasileira nesta quinta-feira.

Fundada em 1987, a Volt é uma subsidiaria do Grupo Saya, com capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano. Em 2023, teve uma receita operacional líquida de 70 milhões de dólares, com uma margem Ebitda de 18,5%.

Segundo a WEG, a empresa possui uma forte presença no mercado turco e exporta para diversos países, principalmente na Europa, Oriente Médio e Ásia Central.
Com o acordo, a WEG assumirá o controle total da Volt, que possui uma fábrica de 27.000 m² de área construída dedicada ao desenvolvimento e fabricação de motores industriais e comerciais, com potências até 450 kW.
A WEG acrescentou que incorporará uma equipe de 690 funcionários. A aquisição, segundo a WEG, está alinhada à estratégia de crescimento do seu negócio de motores industriais e comerciais “pois permitirá ampliar a presença e oferta de produtos em mercados altamente competitivos e estratégicos, como o Leste Europeu, Oriente Médio, Ásia Central e Norte da África”. A localização da Volt em Esmirna, na Turquia, acrescentou a companhia, facilitará o acesso a esses mercados por possuir uma desenvolvida logística rodoviária e dois grandes portos.

A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais as aprovações regulatórias necessárias relativas à transação. O valor acertado será pago após a conclusão do negócio.

Por Paula Arend Laier
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WEG compra fabricante turca de motores Volt por US$88 mi – Notícias – BOL (uol.com.br)

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ONE, HMM e Yang Ming Anunciam Cooperação na Nova Aliança Premier

A Ocean Network Express (ONE), a HMM e a Yang Ming Marine Transport anunciaram que as três empresas continuarão a colaborar estreitamente sob a nova aliança, Premier Alliance, que será implementada por cinco anos a partir de fevereiro de 2025.

Essa cooperação englobará serviços  nas principais rotas comerciais Leste-Oeste: Ásia-Costa Oeste da América do Norte, Ásia-Costa Leste da América do Norte, Ásia-Mediterrâneo, Ásia-Norte da Europa e Ásia-Oriente Médio.

A parceria estratégica e de longa data permite à ONE manter sua oferta de serviços confiáveis e flexíveis, com uma cobertura global ampliada, garantindo maior valor e operação contínua para os clientes.

Jeremy Nixon, CEO da ONE, comentou: “Estamos muito satisfeitos em anunciar que nossa parceria estratégica com a HMM e a Yang Ming nas rotas Leste-Oeste será fortalecida. A colaboração estreita entre as três empresas será ainda mais robusta e aprimorada com esta nova aliança, a partir de fevereiro de 2025.”

“Essa nova aliança tripartite proporcionará serviços de contêineres diretos e confiáveis de ponta a ponta, tanto para as rotas transpacíficas quanto para as Ásia-Europa.”

Os produtos de serviço para a rota transpacífica de 2025 foram lançados pela ONE em março de 2024, e uma atualização abrangente para todos os serviços nas principais rotas comerciais será anunciada separadamente.

Além disso, a MSC colaborará com a Premier Alliance na troca de slots na rota Ásia-Europa, envolvendo nove serviços e ajudando a ONE a oferecer uma cobertura portuária direta mais ampla, com saídas frequentes nas rotas Ásia-Norte da Europa e Mediterrâneo.

Nixon acrescentou: “Estamos empolgados com esta nova parceria estratégica com a MSC, que é a transportadora líder na rota Ásia-Europa. Juntas, a Premier Alliance e a MSC serão capazes de oferecer uma rede robusta e extensa de serviços portuários de ponta a ponta para nossos clientes a partir de fevereiro de 2025.”

“Aguardamos com expectativa essa nova colaboração com a MSC e a troca de expertise operacional e sinergias de rede.”

A ONE anunciou seus produtos principais para as rotas Ásia-Europa, transpacífica e Ásia-Oriente Médio, que começarão em fevereiro do próximo ano.

A nova linha de produtos oferece uma gama mais ampla de serviços confiáveis e flexíveis, além de uma cobertura global ampliada com mais de 80 chamadas diretas em portos.

Nixon concluiu: “Além de divulgar hoje nossos novos planos de implantação para a rota Ásia-Europa, também apresentamos nosso novo guia de produtos para 2025 nas rotas transpacífica e Ásia-Oriente Médio. Desde a nossa fundação em 2018, o número de serviços semanais da ONE e nossa cobertura geográfica cresceram de forma consistente.”

“Estamos comprometidos em oferecer soluções completas de transporte de carga contêinerizada, combinadas com uma gestão precisa e confiável de equipamentos e espaço, apoiados por nossa equipe experiente de atendimento ao cliente e pelos mais recentes avanços em serviços digitais.”

Fonte: Container Management
ONE, HMM and Yang Ming confirm cooperation as Premier Alliance | Container Management (container-mag.com)

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