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Taxação da UE retira aço brasileiro da lista de mais sustentáveis do mundo

O Brasil exporta para a União Europa o aço não europeu mais sustentável do mundo, de acordo com um estudo do Banco Mundial entregue à Folha.

Mas o país não terá vantagens na exportação do produto quando os europeus colocarem em efetivação o Cbam, a taxação de produtos importados com base nas emissões de CO2.

De acordo com o estudo, que considera dados de 18 países, o aço brasileiro exportado para a União Europeia emite 0,14 quilo de CO2 equivalente por dólar. O cálculo considera a matriz elétrica utilizada pela indústria, o chamado escopo 2 de emissões. O país só está atrás da Áustria, país da UE que emite 0,12 kg CO2/US$.

O Cbam, porém, considera apenas as emissões de CO2 oriundas de operações de dentro da fábrica, eliminando, portanto, a origem da eletricidade usada na indústria.

Nesse caso, o aço brasileiro, segundo o Banco Mundial, emite 0,37 kg CO2/US$, atrás de dez países, o que impacta a exposição do produto brasileiro à taxação europeia.

A base de dados utilizada para a comparação é de 2019.

“A maior parte das emissões [da produção de aço] vem do escopo 1. A a UE diz que até 50% das emissões seriam cobertas com as regulações atuais. Além disso, pouquíssimas empresas são hoje capazes de prover essa informação, até mesmo na UE, então ir para o escopo 2 seria ainda mais complicado, porque você teria que descobrir de onde vem a eletricidade que está sendo usada”, diz Maryla Maliszewska, uma das autoras do estudo do Banco Mundial, ao tentar explicar a decisão dos europeus.

O Cbam visa cobrar do aço estrangeiro o mesmo que é exigido do aço europeu no mercado de carbono da UE. A medida, porém, é carimbada como medida protecionista por parte da comunidade global.

“Tem algumas incertezas em relação à regra, mas o fato é que qualquer empresa que exporta para a Europa produtos de aço vai ser impactada”, diz Bruna Dias, gerente da Strategy&, do grupo PwC.

Na plataforma criada pelo Banco Mundial para apresentar o nível de exposição de produtos ao Cbam, o Brasil aparece pintado de uma mistura de vermelho com verde, enquanto Canadá, Estados Unidos, México, Colômbia e Argentina estão pintados de verde.

O Brasil só não será mais prejudicado porque a quantidade de aço brasileiro que entra em solo europeu é pequena, apesar de significativa. De acordo com o Instituto Aço Brasil, 48,7% dos produtos siderúrgicos exportados pelo país em 2022 foram para os Estados Unidos, enquanto cerca de 9,5% foram para países da União Europeia e 9,4% para a Argentina.

Entre as grandes siderúrgicas brasileiras, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) é a que mais deve ser atingida. No ano passado, a empresa vendeu R$ 4,4 bilhões de produtos do setor de siderurgia para a Europa –o principal destino de exportação, segundo seu balanço de resultados.

A empresa considera o Cbam um “risco latente e de alta relevância” e o tamanho de uma eventual perda ainda está em estudo.

“As medidas do Cbam irão impactar todo o aço que a companhia exporta para a Europa, em particular o volume enviado para uma das nossas unidades em Portugal. Adicionalmente, existem impactos indiretos relacionados à entrada de um volume adicional de aço no Brasil produzido por países como China e Índia, por exemplo, e que teria como destino originariamente a Europa”, diz Helena Brennand Guerra, diretora de sustentabilidade e meio ambiente da CSN.

Guerra analisa que o torna o Cbam prejudicial para o aço brasileiro não é apenas o descarte do escopo 2, mas o financiamento público de siderúrgicas europeias em paralelo à taxação do produto feito em economias emergentes.

“A União Europeia tem disponibilizado recursos bilionários para que empresas de aço façam a sua transição para rotas de descarbonização. Muitos desses projetos entrarão em operação em 2026, justamente no ano em que o Cbam passará a taxar os produtos importados”, afirma Helena.

“Ou seja, taxam o aço produzido nos países em desenvolvimento, que historicamente menos contribuíram para a emissão de gases de efeito estufa, para financiar não apenas a transição energética mas principalmente a modernização do parque industrial europeu.”

O estudo do Banco Mundial mede as emissões por quilo de gás carbônico por dólares de aço vendido, mas, quando a métrica é tonelada de CO2 por tonelada de aço vendido, a referência padrão, o Brasil também aparece como um dos produtores mais sustentáveis de aço.

Entre 2020 e 2022, o setor siderúrgico brasileiro reduziu suas emissões de 1,9 t CO2/t de aço bruto para 1,7, ante a média global de 1,89, de acordo com o Instituto Aço Brasil.

Segundo a Global Efficiency Intelligence, consultoria americana de energia, o Brasil está em sexto no quesito sustentabilidade na lista de 16 países produtores de aço. Quando o carvão vegetal utilizado pelas siderúrgicas brasileiras não é considerado neutro devido a origens ligadas ao desmatamento, o Brasil vai para 12º lugar.

Em 2022, 84% do aço brasileiro foi feito via rota integrada, quando se utiliza altos fornos a carvão –maior fonte de CO2 nessa indústria. Desses, em 11% foram usados carvão vegetal em alguma medida, o que reduz as emissões.

Os outros 16% foram produzidos por meio de forno elétrico e sucata, hoje a forma mais sustentável mundialmente de produzir aço. Em comparação, no mundo a média é de 70% e 30%, respectivamente.

A Gerdau, uma das siderúrgicas com maior grau de sustentabilidade do país, tem a produção inversa ao mundo: 70% via forno elétrico e sucata e 30% via carvão mineral. Esse número, porém, deve trazer pouca vantagem à empresa em um contexto de Cbam concentrado em escopo 1.

“O que nos traz as oportunidades no aço brasileiro é a energia elétrica renovável. Se eu comparar a produção da Gerdau, à base de sucata, considerando o escopo 1 e 2, na unidade no Brasil, com uma unidade nos Estados Unidos, a primeira emite metade da outra. Mas, se eu olhar só o escopo 1, é praticamente igual”, diz Cenira Nunes, gerente-geral de meio ambiente da Gerdau.

O setor teme ainda que, com o mercado europeu concentrando o aço mais sustentável, aqueles países que não tenham regulações semelhantes, como o Brasil, sejam inundados de aço com maior pegada de carbono.

“Nós deveríamos ter um Cbam brasileiro. A China é 60% do mercado mundial; o mês de produção da China é a produção anual do Brasil. Ela está melhorando seu parque industrial, reduzindo a pegada de carbono daquela quantidade de aço que ela põe na Europa, para que não seja sujeita ao Cbam, em detrimento de colocar os demais no resto do planeta”, diz Guilherme Abreu, gerente-geral de sustentabilidade da ArcelorMittal Brasil.

Recentemente a empresa vendeu seu primeiro aço zero carbono para a Águia Sistemas, empresa de intralogística.

Stefania Relva, consultora sênior do Instituto E +, pensa de maneira semelhante: “[Com o Cbam], a gente vai ter que competir com muitos produtos não certificados no mercado internacional, então a gente perde o mercado do Cbam, perde espaço na competição internacional e provavelmente perde o mercado nacional. Porque esses produtos não certificados que flutuam no mercado internacional vão acabar no mercado doméstico também.”

Sob o mesmo receio, o Reino Unido, por exemplo, está se articulando para criar sua própria taxação. Já o Brasil discute a introdução de um mercado de carbono para a indústria local.

Taxação da UE retira aço brasileiro da lista de mais sustentáveis do mundo (msn.com)

EUA revogam medida contra exportação brasileira de aço (poder360.com.br)

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Economia

Ibovespa fecha em queda de 0,3% com juros do Brasil e dos EUA no radar; dólar estabiliza em R$ 5,10

O Ibovespa fechou em queda e o dólar ficou praticamente estável ante o real nesta segunda-feira (20), com os juros domésticos e dos Estados Unidos no radar dos investidores.

No cenário brasileiro, a expectativa é de Selic mais elevada após revisões para cima nas projeções da inflação, conforme dados do Boletim Focus publicados nesta manhã.

Já nos EUA, o mercado segue à espera da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que será divulgada na quarta-feira (22), com foco no que as autoridades do banco central norte-americano sinalizarão sobre o futuro da taxa básica de juros.

O principal índice do mercado doméstico encerrou a sessão com perda de 0,31%, aos 127.750 pontos, em um cenário de fechamento sem direção em Wall Street.

Após operar em queda durante a maior parte da sessão, o dólar devolveu parte dos ganhos e fechou a sessão praticamente de lado, com leve alta de 0,03%, negociado a R$ 5,104 na venda.

Fed no radar

Em sua decisão no início deste mês, o Fed manteve os juros estáveis, na faixa de 5,25% a 5,5%, e sinalizou que ainda está inclinado a eventuais reduções nos custos de empréstimos, mas avaliou as leituras de inflação até aquele momento como decepcionantes.

Nesta segunda-feira, o vice-chair do Fed, Philip Jefferson, afirmou, durante conferência em Nova York, que o recente declínio em alguns indicadores de inflação é encorajador, mas ainda é cedo para saber se a inflação está de volta a uma trajetória sustentável de volta a 2%.

O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse em uma entrevista à Bloomberg Television que levará algum tempo para que o banco central tenha certeza de que a inflação está no caminho de volta à meta, classificando os dados de preços como “muito irregulares”.

Os investidores preveem uma probabilidade de 76% de que o Fed reduzirá os juros em pelo menos 25 pontos-base em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

Mercado vê Selic mais alta

No cenário doméstico, analistas consultados pelo Banco Central voltaram a elevar a projeção para a taxa Selic ao final deste ano, com perspectiva de inflação mais alta e menos crescimento, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento apontou que a expectativa para a Selic este ano agora é de 10%, de 9,75% antes, na terceira semana seguida de elevação. Para 2025 a projeção continua sendo de 9%.

O movimento acompanha previsões de inflação mais alta no período. Para este ano, o mercado espera que o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre em 3,8%, enquanto em 2025 o indicador oficial da inflação deve fechar com alta de 3,74%.

Num geral, quanto mais o Federal Reserve cortar os juros e quanto menos o BC afrouxar a política monetária local, melhor para o real. Isso porque, quanto maior o diferencial de juros entre Brasil e EUA, mais interessante fica a moeda doméstica para uso em estratégias de “carry trade”, em que investidores tomam empréstimo em país de taxas baixas e aplicam esse dinheiro em mercado mais rentável.

*Com Reuters

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Ouro renova máxima histórica com tensão geopolítica e apetite da China

Metal bate recorde pela segunda sessão seguida em cenário de fraqueza do dólar
Nas últimas semanas, dólar tem registrado comportamento modesto e não oferece resistência ao preço dos metaisPexels

O ouro voltou a subir nesta segunda-feira (20) e renovou a máxima histórica pelo segundo fechamento consecutivo, com pressão da atividade de compra elevada de bancos centrais e de investidores chineses.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, neste fim de semana, também contribuiu para que a procura por um ativo de segurança aumentasse.

O ouro para junho fechou em alta de 0,88%, em US$ 2.438,50 (cerca de R$ 12,5 mil) a onça-troy (31 gramas), na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Fawad Razaqzada, do City index, diz que o momento é favorável ao ouro e à prata, por diversos fatores.

Nas últimas semanas, o dólar tem registrado comportamento modesto e não oferece resistência ao preço dos metais. Além disso, ele pontua que as medidas de estímulo da China reforçaram a procura ou a percepção da procura de matérias-primas, e os dados da zona do euro e do Reino Unido têm indicado uma demanda mais aquecida.

A SP Angel destaca que a morte do presidente do Irã neste fim de semana injeta algum nível de dúvida sobre os próximos passos na região.

Também neste fim de semana, um petroleiro chinês foi atingido por um míssil dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho, aumentando as tensões na região e impulsionando os ganhos de ativos de segurança.

Com isso, a instituição diz que a realização de lucros foi adiada, mas os preços devem dar um breve alívio nos próximos dias.

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Como foi o Itajaí Comex Summit para você?

Queremos que o Itajaí Comex Summit 2025 seja uma experiência verdadeiramente excepcional para você!

Sua opinião é inestimável para nós, pois nos ajuda a direcionar nossos esforços para atender às suas expectativas da melhor forma possível.

Por isso, estamos convidando você a participar da nossa pesquisa de satisfação. Suas respostas nos ajudarão a compreender o que funcionou bem e o que podemos melhorar, garantindo que o próximo evento seja ainda mais incrível. E ainda há tempo para participar!


Sua participação é vital para moldarmos o Itajaí Comex Summit 2025 de acordo com as suas necessidades e preferências. Não perca esta oportunidade de fazer parte desse processo e contribuir para um evento verdadeiramente memorável!

Clique no link abaixo para começar a sua pesquisa de satisfação.
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Além disso, as fotos do último evento estão disponíveis no nosso site.
Não deixe de conferir!

Agradecemos antecipadamente pelo seu tempo e pelo seu feedback. Estamos ansiosos para receber suas valiosas contribuições e trabalhar para fazer do Itajaí Comex Summit 2025 um evento incomparável!

Fotos:
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Portos

JBS pode entrar de cabeça na operação do Porto de Itajaí

Empresa Mada Araújo questionou Antaq sobre venda de cotas para terceiros
A gigante brasileira JBS negocia, por meio da subsidiária Seara, cotas da empresa Mada Araújo Asset Management Ltda para operar o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, em parceria com um armador internacional. A negociação, que ocorre de forma sigilosa há cerca de dois meses, é acompanhada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

As informações ainda são extraoficiais. Nem a JBS, nem a Seara, nem a Mada Araújo confirmaram ou se manifestaram até o momento sobre as tratativas. A negociação para a possível transferência de contrato envolve valores ainda não divulgados.

A coluna apurou que a Mada Araújo enviou à Antaq, há algumas semanas, uma consulta sobre a transferência de cotas. A empresa, que assumiu o porto no início do ano em um contrato de concessão temporária, ainda não conseguiu reativar as operações.

O deputado federal Carlos Chiodini (MDB), que esteve com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse à coluna nesta terça-feira (7) que a tratativa é de conhecimento do Ministério e que o ministro pretende vir a Itajaí se o acordo for de fato consolidado.

O negócio é visto no governo como uma solução para o impasse de Itajaí, que está há um ano e meio sem receber contêineres. Desde que acabou o contrato de arrendamento com a APM Terminals, em dezembro de 2022, o porto não tem mais linhas regulares de navios.

Os rumores da possível entrada da JBS na operação do Porto de Itajaí vêm causando grande expectativa na cadeia portuária. É a maior empresa de alimentos do mundo e sua subsidiária, a Seara, já opera em Itajaí no terminal portuário Braskarne.

A reativação do Porto de Itajaí ainda demanda investimentos em equipamentos e a conclusão do processo de alfandegamento. A expectativa é que, se a negociação se confirmar, o terminal volte a receber navios entre julho e agosto deste ano.

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JBS pode entrar de cabeça na operação do Porto de Itajaí – NSC Total

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Hoje inicia a Itajaí Comex Summit o MAIOR SIMPÓSIO na área de Comércio Exterior do Brasil

Hoje, inicia o Maior Simpósio Técnico na área de Comércio Exterior, a Itajaí Comex Summit 2024.

O Itajaí Comex Summit, em sua segunda edição, busca promover crescimento e oportunidades no Comércio Exterior, Logística e Supply Chain, debatendo ideias, aprofundando e atualizando conceitos e conhecimento estratégico e fortalecendo a colaboração entre empresas da cadeia do Comércio Exterior, em âmbito regional e nacional. O evento é um ponto de encontro para  expandir negócios e transformar ideias em ações, contribuindo para um futuro mais próspero do comércio exterior brasileiro.

Itajaí Comex Summit é direcionado para pessoas ligadas às áreas de Comércio Exterior, Logística e Supply Chain, as quais se incluem empresários, gestores, profissionais, estudantes e pesquisadores. O evento oferece habilidades, adquirir conhecimento, expandir redes de contatos e de ficar atualizado sobre as tendências do setor, atraindo aqueles que buscam contribuir para o crescimento do comércio exterior brasileiro.

Em sua primeira edição, o Itajaí Comex Summit foi sucesso de público e alcançou lotação máxima, e contou com uma lista de contatos de mais de 3.200 pessoas, que cresceu além das inscrições do evento devido a ações de aquecimento e de pós evento. Além disso, os patrocinadores e apoiadores aproveitaram um momento de fortalecimento de  marca e networking qualificado e eficaz, promovendo oportunidades de negócios entre os participantes.

Comprovando o sucesso do evento de 2023, o Itajaí Comex Summit 2024 muda de endereço mas não perderá a sua essência!
Nesta edição cresce de tamanho e para  atender com qualidade e eficiência nossos patrocinadores e os participantes previstos (que salta de 300 para 700 participantes), acontecerá no maior e mais estruturado centro de eventos de Santa Catarina, o Expocentro Julio Tedesco (Expocentro BC), localizado na Av. Marginal Oeste, nº4250, Bairro Jardim Parque Bandeirantes, Balneário Camboriú SC

A presença de palestrantes altamente qualificados é crucial para enriquecer o evento, oferecendo conteúdo de ponta, insights valiosos e inspiração aos participantes. Assim, elevamos a qualidade e o valor da experiência do ICS.

O Itajaí Comex Summit 2023 se destacou como um evento que prioriza o CONHECIMENTO. Em 2024 não será diferente!

O Itajaí Comex Summit entende que as melhores conexões e os melhores negócios acontecem em ambientes que propiciam trocas de conhecimento relevante tanto para o dia a dia do profissional da área como para o planejamento das empresas. Para isso, busca os palestrantes mais qualificados e com uma curadoria técnica que permitirá aos participantes desfrutarem das melhores discussões dos principais temas do Comércio Exterior, Logística e Supply Chain.

Temas que serão abordados:
– Os Desafios dos Portos de Santa Catarina no Comércio Internacional;
– Transporte Aéreo de Cargas em Santa Catarina: Potencial e Oportunidades;
– Compliance Aduaneiro na Perspectiva do Setor Privado;
– Reforma Tributária e os Impactos no Comércio Exterior;
– Transporte Marítimo: Desafios e Oportunidades para o Brasil no Cenário Global;
– Tecnologia da Informação e Inteligência Artificial no Comércio Exterior do Futuro;
– Gestão Estratégica de Pessoas no Comércio Exterior;
– Facilitação do Comércio na Perspectiva dos Órgãos Governamentais;


Confirma a Programação completa
Programação – Itajaí Comex Summit 2024 (itajaicomexsummit.com.br)

No Itajaí Comex Summit entendemos que os melhores temas e os melhores Palestrantes atraem o público que a sua empresa precisa se conectar:
– Empresários, Gestores e Executivos de grandes empresas;
– Importadores, Exportadores de bens, produtos e serviços,
– Prestadores de serviço de todas as áreas ligadas ao ecossistema do Comércio Internacional;
– Profissionais que buscam se qualificar e expandir seus conhecimentos e desenvolver um networking qualificado

O Itajaí Comex Summit 2024 oferecerá uma experiência única: o podcast ICS Talks, gravado ao vivo em um estúdio aquário localizado na área central do evento. Esta inovação não apenas enriquece o conteúdo do evento, mas também proporciona uma experiência única para os participantes. No ICS Talks, patrocinadores, palestrantes, e nossos convidados terão a oportunidade de debater temas relevantes para o comércio
exterior, e não apenas aqueles tratados nos painéis da plenária do evento. Será uma oportunidade única de compartilhamento de conhecimento e da
experiência do ICS 2024 que ressoará nas mídias durante e após o evento.

Outra grande inovação do Itajaí Comex Summit 2024 é a revista ICS 2024. Excelente oportunidade para a disseminação de conteúdo produzido pela equipe ICS e pelos nossos patrocinadores. Além disso, a Revista ICS funcionará como um guia da programação oficial do evento, com resumo dos
painéis propiciando aos participantes um excelente local para anotações sobre os diversos insights do evento!

Então te aguardamos acompanhando TODAS as Redes do RêConectaNews, Portal de Notícias OFICIAL parceiro da Itajaí Comex Summit, e traremos a você tudo que está acontecendo no evento em real time.

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Te aguardamos para

 

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União Europeia aprova mais uma lei ESG que impacta exportações brasileiras

A partir de 2027, empresas que fazem negócios com qualquer um dos 27 países da UE precisarão provar que seus fornecedores respeitam direitos humanos e meio ambiente — multas podem chegar a 5% da receita

O parlamento europeu aprovou na última semana uma lei que obriga companhias de todos os setores da economia que fazem negócios com a União Europeia a verificação de suas cadeias de valor.

Chamada de Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa e batizada com a sigla CS3D (em alusão ao acrônimo CSDDD), a lei engloba desde a extração da matéria-prima à distribuição, venda e marketing do produto ou serviço final, e implica na necessidade de adoção de indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG), sobretudo no que diz respeito a violações de direitos humanos e do meio ambiente.

As empresas que tiverem mais de mil funcionários e faturamento global acima de 450 milhões de euros precisarão auditar suas fornecedoras, por exemplo, sobre prática de desmatamento ilegal e implicações sobre perda de biodiversidade, trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil. A previsão de especialistas é de que a lei tenha um efeito cascata – das grandes empresas às pequenas, com um potencial de transformação difícil de calcular.

A CS3D complementa uma série de outras leis estabelecidas pela UE nos últimos anos para incentivar a economia de baixas emissões de gases de efeito estufa, e já não é surpresa para exportadores brasileiros e seus fornecedores. Um exemplo de outra regra recente aprovada é a que proíbe a exportação para o bloco europeu de produtos agrícolas cultivados em áreas de desmatamento.

“O Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) trata de produtos livres de qualquer tipo de desmatamento, após a data de corte de 31 de dezembro de 2020. Isso significa que mesmo desmatamento legal será vedado pela EUDR”, diz o advogado especialista em ESG Bruno Galvão, do escritório alemão BLOMSTEIN, com sede em Berlim.

A diretiva implica cada um dos 27 países-membros da UE a criar uma legislação específica que atenda às exigências mínimas estabelecidas e colocar essas leis em vigor em até dois anos. Atualmente, França e Alemanha possuem leis de sustentabilidade corporativa e precisarão adequá-las aos novos parâmetros da UE.

A nova lei passa a valer entre 2027 e 2029, conforme o tamanho da empresa, começando pelas maiores – as que tiverem mais de 5 mil funcionários e faturamento global superior a 1,5 bilhão de euros em 2027. As empresas com 3 mil trabalhadores e um volume de negócios de 900 milhões de euros serão impactadas em 2028. E as com mil empregados e volume de negócios de 450 milhões de euros serão impactadas em 2029.

A diretiva ainda vai passar pela aprovação final dos ministros dos estados membros da UE e deverá ser publicada no Diário Oficial da UE.

Fiscalização

A Comissão Europeia deverá emitir uma série de recomendações, melhores práticas e diretrizes para o plano de transição das empresas e para o compartilhamento de informações auditadas.

O objetivo é que as empresas descubram os riscos e façam as mudanças necessárias para reduzir seu impacto negativo na sociedade e no planeta. As empresas também terão de adotar um plano de mitigação climática, em linha com o Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global a 1,5ºC, descrevendo em detalhes a estratégia de transição detalhado, informando metas, prazos e investimentos.

A fiscalização deverá ser feita por autoridades nacionais competentes no estado em que a companhia está sediada, ou no local de onde provém a maior parte de seu faturamento. O valor da multa para quem infringir a diretiva poderá chegar a 5% da receita da companhia.

A recomendação de especialistas é que as empresas desde já identifiquem sua situação em relação às recomendações e passem a atuar para transformar o que for necessário para estar em conformidade.

*Publicado por Ligia Tuon
União Europeia aprova mais uma lei ESG que impacta exportações brasileiras | CNN Brasil

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Política Nacional da Cultura Exportadora ganha adesão do Memp

Ações da PNCE, lançada pelo MDIC em 2023, buscam alavancar participação de micro e pequenas empresas no comércio exterior

Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp) aderiu nesta sexta-feira (3/5) à Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e passa agora a fazer parte de seu comitê de governança.

A PNCE foi lançada no ano passado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e tem entre seus principais objetivos inserir as MPEs no comércio exterior. A adesão do Memp aconteceu durante reunião de Alckmin com o ministro Márcio França.

“Os países que mais crescem no mundo são os países com forte presença no comércio exterior”, afirmou Alckmin após a reunião, saudando a entrada do Memp na PNCE. Ele também lembrou que empresas exportadoras empregam mais e pagam melhor.

“Exportar significa crescer, contratar, gerar emprego. A empresa dá um upgrade, muda de patamar”, disse o vice-presidente. “Vamos trabalhar juntos para fortalecer as exportações e com mais pequenas empresas”.

Já o ministro Márcio França lembrou que pequenos empreendedores respondem por menos de 1% do valor total exportado pelo Brasil. “Na América do Sul, chega a 12%, 15%; na Europa, chega a 60%, 70%”, comparou. “Então, se tem gente com capacidade de exportar são os pequenos. E essa possibilidade de nos inserir nas políticas de exportação permite que o governo possa olhar isso com mais atenção”.

PNCE

Instituída pelo Decreto nº 11.593, a PNCE busca desenvolver e fortalecer ações inclusivas no comércio exterior brasileiro, apoiando o ingresso e a permanência de mais empresas, de diferentes portes e de todas as regiões do país, no mercado externo.

O decreto também criou o Comitê Nacional para a Promoção da Cultura Exportadora, com qual agora faz parte também o Memp. Os demais integrantes são: MDIC, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A estrutura de governança da PNCE conta ainda com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Confederação Nacional de Serviços (CNS), e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), além dos etados da Federação.

Mais empregos, melhores salários

Estudos publicados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) em 2023 evidenciaram a importância da atividade exportadora para os trabalhadores, os empreendedores e para a economia: empresas exportadoras empregam mais, pagam melhores salários e geram demanda por mão de obra mais qualificada.

“São recorrentes os diagnósticos que identificam empresas exportadoras como mais inovadoras, produtivas, competitivas e com vida mais longa, com geração de externalidades positivas para outros setores da economia”, afirma a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres. “Mas há oportunidades para que mais empresas, de diferentes partes do Brasil e de distintos segmentos econômicos, possam se beneficiar desses ganhos”.

Apenas 28 mil empresas brasileiras, de um universo de 2,8 milhões de empreendimentos, exportaram em 2023, sendo que a maior parte o faz de forma esporádica. Micro e pequenas representem 40% de todas as firmas exportadoras, embora respondam por menos de 1% do valor exportado.

Regionalmente, dois estados concentram 54% das firmas exportadoras, ao passo que outros nove não superam 100 empresas. Na questão e gênero, estudo da |Secex constatou que apenas 14% das empresas exportadoras possuem maioria feminina em seus quadros societários.

“Temos muitas barreiras e desafios a serem superados para ampliar e diversificar o comércio exterior brasileiro. E a PNCE pode contribuir muito nesse sentido”, conclui Tatiana.

 

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Empresas brasileiras de alimentos e bebidas ampliam negócios durante a maior feira comercial no sudeste asiático

Expectativa é de que o evento possa gerar mais de US$ 40 milhões em negócios para o setor nos próximos 12 meses

Vinte empresas brasileiras do setor de alimentos e bebidas participaram de uma Missão Comercial em Singapura, por ocasião da feira FHA Food & Beverage 2024, realizada entre os dias 23 e 26 de abril de 2024.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), organizou o Pavilhão Brasil, oferecendo gratuitamente às empresas uma estrutura completa para facilitar reuniões com potenciais compradores, bem como para a exposição e degustação de produtos brasileiros.

Durante o evento, foram promovidos churrasco, caipirinha, vinhos, castanhas, açaí, café, feijoada e até bolos com aromas do Cerrado e da Caatinga, destacando o potencial da biodiversidade brasileira para a indústria de panificação da Ásia. Nesse contexto, Zelita Rocha, proprietária da Plantus Industry, afirmou que “a feira foi uma excelente oportunidade de divulgação para as empresas que enfocam a sustentabilidade, reforçando o conceito de plantio em agrofloresta”.

Considerada o maior showcase internacional de alimentos e bebidas do sudeste asiático, a feira proporcionou oportunidades de contatos comerciais, negócios e conquista de novos mercados para as empresas, aumentando o fluxo de comércio entre os dois países e a região. A expectativa é de que o evento possa gerar mais de US$ 40 milhões em negócios para o setor nos próximos 12 meses.

Em 2023, Singapura importou uma ampla variedade de produtos agrícolas do Brasil, totalizando US$ 685 milhões. Entre as exportações, destacam-se as carnes, café, bebidas, soja e cacau, refletindo um crescente interesse e uma expansão significativa do Brasil no sudeste asiático.

Informações à Imprensa
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