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CNI se opõe à MP 1.227 e interrompe participação em comitiva oficial à China

CNI se opõe à MP 1.227 e interrompe participação em comitiva oficial à China

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tomará todas as medidas jurídicas e políticas para contestar os termos da Medida Provisória nº 1.227, editada nesta terça-feira (4), que causa perdas estimadas de R$ 29.2 bilhões ao setor industrial. Nesse sentido, e diante da necessidade de atuar com urgência para reverter esse tratamento dispensado ao setor produtivo nacional, o Presidente da CNI, Ricardo Alban, interrompeu a sua participação na comitiva oficial do governo brasileiro em visita à Arábia Saudita e China e antecipou a sua volta ao Brasil.

“Chegamos ao nosso limite. Nós somos um vetor fundamental para o desenvolvimento do país e vamos às últimas consequências jurídicas e políticas para defender a indústria no Brasil”, disse Ricardo Alban. “Não adianta ter uma nova e robusta política industrial de um lado se, do outro, vemos esse ataque à nossa competitividade”, completou Ricardo Alban.

A MP 1.227, apresentada ontem pelo Ministério da Fazenda, onera ainda mais a já sobretaxada indústria brasileira. Ao limitar a compensação de créditos de PIS/COFINS e vedar o ressarcimento de saldo credor decorrente de crédito presumido de PIS/COFINS, a CNI estima que seu impacto negativo na indústria seja de R$ 29.2 bilhões nos sete meses de sua vigência em 2024. Em 2025, o impacto negativo da MP deve chegar a R$ 60.8 bilhões. Já a manutenção da desoneração da folha de pagamentos, que provocou a edição da MP 1.277, produz impacto positivo para a indústria de R$ 9.3 bilhões neste ano.

A MP 1.227 se soma a outras medidas adotadas no ano passado com grande impacto negativo à indústria, como a tributação das subvenções para investimento e custeio (incentivos de ICMS – Lei 14.789/2023), que gera perdas estimadas em R$ 25.9 bilhões; e a limitação temporal ao aproveitamento de créditos tributários federais decorrentes de decisão judicial (Lei 14.873/2024), com perdas estimadas em R$ 24 bilhões.

O impacto negativo total dessas medidas para a indústria soma R$ 79.1 bilhões neste ano, sem contar as perdas com a retomada do voto de qualidade no CARF, que pode atingir dezenas de bilhões de reais. Todas elas vão em sentido contrário à política do governo de restaurar a competitividade da atividade industrial no Brasil, como proposta na Nova Indústria Brasil (NIB).

CNI
CNI se opõe à MP 1.227 e interrompe participação em comitiva oficial à China – Agência de Notícias da Indústria (portaldaindustria.com.br)

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Em missão na Arábia Saudita, Alckmin assina acordos nas áreas de Defesa e investimentos e amplia aproximação entre empresas brasileiras e sauditas

Ao lado dos ministros da Agricultura e do Planejamento, bem como do presidente da ApexBrasil, vice-presidente reforça compromisso do governo Lula de ampliar relações com os sauditas, principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio

vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cumpriu agenda intensa em missão oficial que liderou à Arábia Saudita nesta segunda-feira (3). Alckmin manteve encontro reservado com o vice-presidente e ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Alfalih, com quem também abriu uma mesa redonda entre representantes dos governos dos dois países e investidores brasileiros e sauditas.

Um dos destaques da agenda do vice-presidente foi a assinatura do Acordo de Cooperação em Defesa com o ministro saudita, Khalid bin Salman. O documento prevê o aprofundamento das relações entre Brasil e Arábia Saudita em diversas áreas, com destaque para indústria, logística e tecnologia.

Citando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin afirmou que “a Arábia Saudita é, no Oriente Médio, o principal parceiro comercial do Brasil”.  A corrente de comércio bilateral está em cerca de U$ 7 bilhões e os investimentos recíprocos têm aumentado. A visita do vice-presidente à Arábia Saudita segue-se à viagem realizada por Lula ao país no final do ano passado e demonstra a importância que o governo dá à parceria com os sauditas.

Memorandos de entendimento

Três memorandos de entendimento (MoUs) foram assinados durante a visita. O primeiro, entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a maior rede supermercados do Oriente Médio, Lulu, busca a promoção de alimentos e bebidas produzidos no Brasil no mercado saudita. Outro memorando de entendimento foi firmado entre o Ministério de Investimento da Arábia Saudita (MISA) e a eB Capital, com o objetivo de fortalecer o corredor de investimentos bilaterais entre os dois países. O MISA assinou ainda MoU com a Pátria Investimentos, também com foco em facilitação de investimentos entre os países.

Os dois lados enfatizaram o caráter complementar da parceria estratégica. Alckmin lembrou que agro, mineração, indústria e defesa são setores que devem beneficiar-se do aprofundamento da relação. Integrante da missão oficial, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a importância de investimentos sauditas para infraestrutura e logística brasileiras, que facilitarão o escoamento da produção do agro brasileiro.

O ministro Alfalih, por sua vez, falou do compromisso de seu país com a transição para economia de baixo carbono, para a qual o Brasil pode ser aliado importante, permitindo a compensação de emissões. Alckmin reiterou convite do presidente Lula para que a Arábia Saudita participe da COP30, que será realizada em Belém em 2025, assim como para o G20 em novembro deste ano.

Ainda em relação ao desenvolvimento e crescimento econômico sustentáveis, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou o compromisso do Brasil de produzir sem desmatamento. Ele citou que existem oportunidades de investimento em conversão de pastagens degradadas em áreas produtivas, de modo a garantir que o mundo consuma a produção agropecuária de excelência do Brasil sem que se cause desmatamento.

“Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou Fávaro.

Integraram a missão à Arábia Saudita, além de Alckmin, Tebet e Fávaro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a secretária-geral do Ministério de Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, além do diretor de planejamento e estruturação de projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, empresários e executivos do mercado financeiro.

Em missão na Arábia Saudita, Alckmin assina acordos nas áreas de Defesa e investimentos e amplia aproximação entre empresas brasileiras e sauditas — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Arábia Saudita é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio, diz Fávaro em missão oficial ao país

Começou nesta segunda-feira (3) a agenda na Arábia Saudita da missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

Sob liderança do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, começou nesta segunda-feira (3) a agenda oficial da delegação brasileira de ministros e empresários em missão oficial na Arábia Saudita.

Durante a reunião com o ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al Falih e com empresários e fundos de investimento dos dois países, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o país é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio. “Só da agropecuária brasileira foram exportados, em 2023, US$ 2,9 bilhões. Entre os principais produtos estão frango, açúcar, carne bovina e grãos. Mas, as oportunidades são ainda maiores, podemos e devemos diversificar, por exemplo com café e frutas”, disse.

Na ocasião, Fávaro apresentou ao ministro de Investimentos e aos empresários sauditas o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que tem por objetivo incorporar até 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros. “Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou.

Em sua fala, o vice-presidente Geraldo Alckmin também reforçou a importância do país, no Oriente Médio, como parceiro preferencial estratégico do Brasil, pontuando o crescimento das empresas brasileiras na Arábia nos últimos três anos. “O Brasil vive um bom momento, é o terceiro maior receptor de investimentos no mundo. Já a Arábia Saudita tem uma das economias mais dinâmicas, que se diversifica e que mais cresce. Temos aqui a grande possibilidade de fazermos crescer esta parceria do ganha-ganha, uma mão dupla no comércio e nos investimentos”, afirmou.

Já o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que a missão dá seguimento ao compromisso do presidente Lula com o Reino da Arábia Saudita. “Aqui temos pelo menos seis grandes fundos de investimentos brasileiros, liderados pelo BNDES, para trabalhamos juntos as possibilidades de atração de investimentos que o fundo soberano saudita nos permite”.

Também na delegação brasileira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou a importância de investimentos nas áreas de logística e de infraestrutura. “O Brasil precisa de parcerias para escoar a produção do agronegócio, do milho, da soja, da proteína animal. É preciso de parceria dos fundos de investimento para que nós possamos fazer, especialmente, ferrovias no Brasil”, relatou.

Além da reunião empresarial, também ocorreram durante a manhã outras duas reuniões com o ministro, Khalid Al Falih, sendo uma reunião privada com o vice-presidente Alckmin e outra com a presença dos ministros que compõem a comitiva, do embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sérgio Bath, e de representantes do BNDES e ApexBrasil.

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Durante a reunião também foram assinados três protocolos de intenções, sendo o primeiro entre a ApexBrasil e Lulu hipermercados para promoção de produtos brasileiros dos segmentos de alimentos e bebidas, e o segundo e terceiro entre o Ministério de Investimentos da Arábia Saudita (MISA) e a EB Capital e a Pátria Investimentos para a facilitação de investimentos entre os dois países.

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Fiesc traz três especialistas para debater cenários econômicos nesta quarta

Nova realidade econômica desafia empresários na hora de decidir investimentos

Tanto o mercado nacional quanto o internacional apresentam novos e relevantes desafios para as decisões de investimentos por parte das empresas. Com o objetivo de deixar mais claras as tendências desses cenários, a Federação das Indústrias de SC (Fiesc), realiza nesta quarta-feira (05) o debate “Permacrise: Navegando nos Novos Riscos da Economia, da Política e Geopolítica”, com três especialistas.

Diplomata e ex-presidente do Banco dos BRICs, Marcos Troyjo será um dos palestrantes desta quarta-feira.

Saiba mais em NSC Total:
Fiesc traz três especialistas para debater cenários econômicos nesta quarta – NSC Total

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STF mantém ICMS sobre transportes marítimos

Por maioria de votos, 8 a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou ser constitucional a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte interestadual e intermunicipal de cargas, passageiros, mercadorias e valores por via marítima. A decisão encerra uma discussão que se arrastava há anos.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), autora da ação, pediu a declaração de inconstitucionalidade da expressão “por qualquer via” no texto legal da lei, e a exclusão da tributação sobre o serviço de transporte interestadual e intermunicipal de passageiros e cargas por via marítima, por falta de normas gerais disciplinando a peculiaridade dessas prestações e que autorizem a instituição do tributo estadual sobre elas.

O ministro Alexandre de Moraes discordou do relator, ministro Luiz Fux, que deu parcial provimento ao pedido da CNT, para excluir a tributação sobre parte das operações. Moraes ponderou que a legislação está em vigor desde 8 de janeiro de 1997, e que o recorte proposto poderia acarretar impactos para os estados. A LC 87/97, ou Lei Kandir, foi editada para regulamentar o ICMS. Um total de sete ministros acompanhou a divergência.

“É sempre bom lembrar que a cabotagem se destaca como uma excelente alternativa ao transporte rodoviário no Brasil. Até porque o transporte marítimo por cabotagem é consideravelmente mais econômico, especialmente em longas distâncias. A capacidade de transportar grandes volumes de carga em um único navio reduz o custo por tonelada transportada, impactando positivamente os custos logísticos das empresas e, consequentemente, os preços dos produtos para o consumidor final”, comenta a vice-presidente da Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Espírito Santo (OAB/ES), Carla Adriana Comitre Gibertoni Fregonas.

Segundo a advogada, com a decisão, não resta dúvida quanto à incidência do ICMS sobre o transporte marítimo. “A sua não incidência seria um grande incentivo ao setor. Por outro lado, a ausência de uma definição clara sobre a questão vinha gerando insegurança jurídica para as empresas, que agora podem se planejar com base em uma decisão definitiva do STF”.

Apesar da cobrança do ICMS sobre o transporte marítimo aumentar os custos das empresas que operam nesse setor, impactando a competitividade e, potencialmente, os preços dos serviços para os consumidores, a decisão traz maior segurança jurídica para as empresas que atuam nesse segmento, tendo maior clareza e previsibilidade para o setor.

O consultor José Ernesto Conti reforça que a medida é uma clara demonstração de apoio ao transporte rodoviário. “A cabotagem tem uma série de custos que o transporte rodoviário não tem. A isenção do ICMS tornaria o transporte marítimo mais competitivo. A decisão do STF acaba privilegiando o transporte rodoviário”.

O ministro Luiz Fux votou pela incidência do ICMS sempre que a operação tiver como objeto exclusivo ou preponderante o transporte interestadual e intermunicipal de bens e pessoas, excluindo a tributação em outras operações. Os ministros André Mendonça e Nunes Marques acompanharam o voto, que ficou vencido.

Reforma

A reforma tributária aprovada recentemente propõe a unificação de alguns impostos, incluindo o ICMS, em um novo imposto sobre bens e serviços (IBS). No entanto, a implementação da reforma ainda levará alguns anos e seus efeitos sobre a cobrança do ICMS no transporte marítimo ainda são incertos. É possível que a reforma tributária traga mudanças na forma como o ICMS é cobrado sobre o transporte marítimo, mas ainda é cedo para afirmar quais serão essas mudanças.

Saiba mais em: ES Brasil
STF mantém ICMS sobre transportes marítimos – ES Brasil

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IMPACTO DA NEUROCIÊNCIA E DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS NEGÓCIOS

O impacto das Neurociências – 🧠 – e da Inteligência Artificial – 🤖 – nos negócios!!

O uso da I.A. e neurociências é fundamental ao novo gestor por várias razões:

Tomada de Decisão: A IA pesquisa, processa e analisa grandes volumes de dados atualizados que trazem insights valiosos que aprimoram a tomada de decisão. A neurociência, ajuda a entender como decisões são modeladas e permite compreender melhor o comportamento resultante das interferências emocionais .

Gestão de Talentos: A IA aplicada ao RH ajuda a identificar e reter talentos, prever necessidades e melhorar a eficiência dos processos, já a neurociência contribui para a compreensão das motivações e fatores de engajamento, crucial para compromenter e aprimorar performance.

Inovação e Criatividade: A neurociência explica como ambientes estimulam a criatividade e a inovação. A IA, automatiza tarefas rotineiras, liberando nossa mente para atividades mais valiosas e estratégicas.

Compreensão do Consumidor: A neurociência oferece pilares valiosos sobre o comportamento de consumo e sobre como o cérebro processa as necessidades físicas/emocionais que induzem a decisão de compra. A IA ajuda a construir personas, analisa padrões de consumo, prever tendências, sugere pontos que reforcem conexões, que ajuda as empresas a se adaptar rapidamente às dinâmicas de mercado.

Estratégia: A neurofisiologia, ensina que somos muito parecidos, já a mente, nos mostra como somos únicos. Acessar informações complexas em tempo real, acelera a ação, tornando-a mais assertiva, traz autonomia, autoconfiaça e minimiza riscos.

Vivemos a era do conhecimento onde a máquina e a vida se complementam, onde a criatura e criação evoluem conjuntamente, expandindo o potencial de Inteligência de forma nunca antes experimentada.

A boa nova é que, qualquer pessoa disposta a aprender e crescer nestes campos pode fazer isto…. e, eu posso ajudar.

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Prof. Alexandre Rodrigues, Phd
Consultor em Neurociências e I.A. aplicadas a negócios e comportamento humano
Saiba mais: @neuroexpert

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Schneider Electric unifica cadeia de suprimentos com tecnologia da Manhattan Associates

Manhattan Active Supply Chain será implementado em mais de 20 centros de distribuição; o Manhattan Active TM será implantado em mais de 200 unidades operacionais adicionais

A Schneider Electric unificou cadeia de suprimentos com tecnologias da Manhattan Associates para potencializar a rede global de distribuição e transporte. Segundo planejamento da companhia, o Manhattan Active Supply Chain — projetado para ajudar varejistas a alcançar desempenho de estoque — será implementado em mais de 20 centros de distribuição.

Já o Manhattan Active TM, software de gestão de transporte, projetado para uma visualização rápida de toda a rede, será implantado em mais de 200 unidades operacionais adicionais.

“Após 12 anos bem-sucedidos com o Manhattan WMS, decidimos atualizar para o Manhattan Active Warehouse Management e estendê-lo com o Manhattan Active Transportation Management. A adoção dessas duas soluções nativas da nuvem representa um passo significativo para a execução de nossa cadeia de suprimentos, além de ser outro grande avanço na jornada de transformação contínua da empresa”, disse o vice-presidente de Logística e Planejamento de Supply Chain na Schneider Electric, Stuart Michael Whiting.

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Schneider Electric unifica cadeia de suprimentos (mundologistica.com.br)

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Índice Mundial de Contêineres – 30 de maio O World Container Index da Drewry aumentou 4% para US$ 4.226 por contêiner de 40 pés esta semana.

Nossa avaliação detalhada para quinta-feira, 30 de maio de 2024

  • O índice composto aumentou 4% para US$ 4.226 por contêiner de 40 pés esta semana e aumentou 151% quando comparado com a mesma semana do ano passado.
  • O último índice composto Drewry WCI de US$ 4.226 por contêiner de 40 pés é 198% maior do que as taxas médias de 2019 (pré-pandemia) de US$ 1.420.
  • O índice composto médio para o acumulado do ano é de US$ 3.323 por contêiner de 40 pés, o que é US$ 598 maior do que a taxa média de 10 anos de US$ 2.725 (que foi inflada pelo excepcional período de Covid de 2020-22).
  • As taxas de frete de Xangai para Nova York aumentaram 6% ou US$ 372 para US$ 6.835 por contêiner de 40 pés. Da mesma forma, as taxas de Xangai a Roterdã subiram 5% ou US$ 271 para US$ 5.270 por feu. Da mesma forma, as taxas de Xangai para Gênova subiram 4% ou US$ 199 para US$ 5.693 por caixa de 40 pés. Além disso, as taxas de Xangai para Los Angeles aumentaram 2% ou US $ 113 para US $ 5.390 por feu. Além disso, as taxas de Roterdã a Xangai subiram 1% ou US$ 4 para US$ 677 por caixa de 40 pés. Por outro lado, as taxas de Roterdã a Nova York diminuíram 1% ou US$ 19 para US$ 2.222 por contêiner de 40 pés. Enquanto isso, as taxas de Los Angeles a Xangai e de Nova York a Roterdã permanecem estáveis. Drewry espera que as taxas de frete ex-China continuem subindo na próxima semana devido ao início da alta temporada.

Taxas de frete spot por rota principal

Nossa avaliação em oito grandes comércios Leste-Oeste:

Índice Mundial de Contêineres – 30 de maio

O World Container Index da Drewry aumentou 4% para US$ 4.226 por contêiner de 40 pés esta semana.


Fonte: Drewry World Container Index, Drewry Supply Chain Advisors

Nossa avaliação detalhada para quinta-feira, 30 de maio de 2024

  • O índice composto aumentou 4% para US$ 4.226 por contêiner de 40 pés esta semana e aumentou 151% quando comparado com a mesma semana do ano passado.
  • O último índice composto Drewry WCI de US$ 4.226 por contêiner de 40 pés é 198% maior do que as taxas médias de 2019 (pré-pandemia) de US$ 1.420.
  • O índice composto médio para o acumulado do ano é de US$ 3.323 por contêiner de 40 pés, o que é US$ 598 maior do que a taxa média de 10 anos de US$ 2.725 (que foi inflada pelo excepcional período de Covid de 2020-22).
  • As taxas de frete de Xangai para Nova York aumentaram 6% ou US$ 372 para US$ 6.835 por contêiner de 40 pés. Da mesma forma, as taxas de Xangai a Roterdã subiram 5% ou US$ 271 para US$ 5.270 por feu. Da mesma forma, as taxas de Xangai para Gênova subiram 4% ou US$ 199 para US$ 5.693 por caixa de 40 pés. Além disso, as taxas de Xangai para Los Angeles aumentaram 2% ou US $ 113 para US $ 5.390 por feu. Além disso, as taxas de Roterdã a Xangai subiram 1% ou US$ 4 para US$ 677 por caixa de 40 pés. Por outro lado, as taxas de Roterdã a Nova York diminuíram 1% ou US$ 19 para US$ 2.222 por contêiner de 40 pés. Enquanto isso, as taxas de Los Angeles a Xangai e de Nova York a Roterdã permanecem estáveis. Drewry espera que as taxas de frete ex-China continuem subindo na próxima semana devido ao início da alta temporada.

Taxas de frete spot por rota principal

Nossa avaliação em oito grandes comércios Leste-Oeste:

Freight Loop 29 de maio: “Por que as taxas spot estão subindo?”

Taxas de frete do mercado Ocean spot em relação a 790 pares de portos globais

Se você precisar de informações sobre a taxa de frete de contêineres do mercado spot em outras rotas para as acima, saiba mais sobre nosso serviço on-line Container Freight Rate Insight (CFRI), que abrange mais de 790 pares de portos globais (atualizados mensalmente).

Saiba mais em DREWRY
Drewry – Briefing Executivo de Logística – World Container Index: Correlações e metodologia

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China tem um novo e gigantesco navio que funciona a GNL. Sua única missão: inundar o mundo com carros elétricos

O Anji Sincerity é um enorme navio Ro-Ro movido a GNL e criado com uma única missão: continuar inundando o mundo com carros da SAIC

As dimensões de alguns navios continuam nos deixando boquiabertos. Quando se trata de cruzeiros, há uma batalha indiscutível pelo tamanho e extravagância, com a Royal Caribbean em uma corrida de autossuperação interessante. Eles têm o colossal Icon of the Seas, mas já estão trabalhando em outro ainda maior. No entanto, nos oceanos há muitos outros navios enormes e, além dos porta-contêineres, temos os Ro-Ro: autênticas fortalezas marinhas com uma missão muito específica: transportar milhares de carros das fábricas para as concessionárias.

Um desses Ro-Ro é o Anji Sincerity, uma enorme estrutura que pertence à SAIC e que tem a intenção de inundar o mundo com carros chineses. Apesar de seu tamanho, o interessante é que ele é mais “ecológico”, e o segredo está em seus motores que funcionam com gás natural liquefeito.

Controle de ponta a ponta

A SAIC, ou SAIC Motor Corporation Limited, é uma das empresas mais importantes atualmente na indústria automotiva. Trata-se de uma companhia sediada em Xangai e está por trás, curiosamente, de um dos carros mais vendidos na Espanha no ano passado: o MG ZS. MG é apenas uma das marcas da SAIC, mas a empresa é, além disso, um dos principais parceiros da Volkswagen no país asiático.

E, além de carros, agora possuem em sua frota um enorme navio Ro-Ro chamado Anji Sincerity. Esses navios são chamados assim como uma abreviação de ‘roll-on/roll-off’ e, basicamente, são usados para o transporte de veículos. Sim, como os porta-contêineres, mas em vez de levar os carros dentro de um contêiner, eles estão nesta espécie de estacionamento flutuante. Zhao Aimin é o Subgerente Geral da SAIC International e comenta que, devido à concorrência global neste segmento, ter uma frota própria de navios desse estilo lhes oferece flexibilidade e um melhor controle de preços, já que até agora estavam alugando navios de terceiros.

Um estacionamento colossal

Este enorme navio foi fabricado pela China State Shipbuilding Corp., sendo o primeiro navio desse tipo fabricado inteiramente com investimento nacional e conta com um sistema que coleta informações de cada canto do navio para que seu controle seja mais simples. E todas as facilidades nesse sentido são poucas quando se trata de um navio de 199,9 metros de comprimento, 38 metros de largura e uma profundidade de 15,5 metros. Ele tem incríveis 7.600 vagas de estacionamento e, em sua viagem inaugural para a Europa, transportou mais de 5.000 veículos, incluindo carros, ônibus e maquinário.

O navio Ro-Ro verde

Uma característica que o torna muito especial é que ele é o maior transportador de veículos Ro-Ro ecológico do mundo atualmente. Ele é alimentado por GNL e estima-se que tem emissões 30% inferiores às de um navio da mesma categoria, mas com combustível tradicional. O tanque tem uma capacidade de 4.000 metros cúbicos e, para termos uma ideia do que isso significa, ele pode cobrir uma viagem de ida e volta da China à América do Sul e da China à Europa.

O objetivo ao construir este Ro-Ro é atender aos critérios de proteção ambiental e requisitos de emissões de regiões como América do Norte, Nova Zelândia, Austrália e Europa, que podem ser um pouco mais rigorosos do que os de outros territórios. Além do GNL, a empresa chinesa está explorando outras opções de energia, como o metanol.

O Anji Sincerity não é o primeiro da SAIC. Um dos segredos de seu sucesso fora da China é, precisamente, a capacidade de transportar seus carros, e atualmente conta com vários navios que cobrem rotas do sudeste asiático, México, oeste da América do Sul e Europa. O objetivo é ter mais transporte desse tipo e os planos são extremamente ambiciosos: outros 14 navios com capacidade transoceânica nos próximos três anos, com capacidades de 7.000, 7.600, 7.800 e 9.000 vagas de estacionamento.

A SAIC alcançou em 2023 vendas de mais de cinco milhões de veículos. No exterior, conseguiram um recorde de volume de vendas de 1,208 milhões, sendo 18,3% a mais do que no ano anterior. E está claro que entre os planos da empresa não está o de dar um passo atrás.

Imagem: ShanghaiEye
China tem um novo e gigantesco navio que funciona a GNL. Sua única missão: inundar o mundo com carros elétricos (clickpetroleoegas.com.br)

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“O novo porto possibilitará um incremento na movimentação de cargas no Sul do Estado”

Roberto Villa Real, diretor do Imbituba Participações & Investimentos

Os portos catarinenses desempenham um papel estratégico na logística brasileira e destacam o Estado na movimentação de cargas. Mesmo com um cenário positivo ainda há muitos espaços para expansão. Um novo terminal privado está sendo projetado para Imbituba, no Sul do Estado. Com um aporte de R$ 600 milhões, a Imbituba Participações & Investimentos (IEP) prevê a implantação de um terminal de cargas diversificadas, com prioridade para grãos, em uma área de 275 mil m², localizada na Praia do Porto. O projeto inicial contempla um cais de 440 metros de extensão, que pode receber até dois navios, e uma retroárea de 272 mil m². A obra deve levar 48 meses e gerar mais de 400 empregos diretos e indiretos, mas o início da implantação enfrenta alguns entraves. Conversamos com o diretor da IEP, Roberto Villa Real, para entender melhor a implantação deste importante empreendimento para o desenvolvimento da região Sul do Estado.

Pelo Estado – Esse é um aporte totalmente privado. Os recursos já estão garantidos?

Roberto Villa Real – Sim, este é um investimento totalmente privado e já temos os recursos necessários para a implementação da primeira fase, que conta com um cais de 400 metros, garantidos.

PE – Qual o entrave que ainda segura a implantação deste porto?

Roberto Villa Real – Hoje existe uma ocupação irregular da área. Vale explicar que essa ocupação se dá de duas formas: a primeira por ranchos de pesca que ali estão há um bom tempo e todos estão  cadastrados na Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e no Ministério da Pesca e Aquicultura. Esses ranchos foram alocados ali com contrato de comodato com a empresa e o entendimento com os pescadores é muito bom. Nós temos o compromisso de realocar esses pescadores para uma área subsequente, que não traz impacto para o projeto, garantindo assim a continuidade do trabalho deles. O segundo caso, é de um grupo que ocupou a área de forma completamente irregular, que “se disfarça de pescadores” e que negocia terrenos na área como se fossem proprietários da terra ou tivessem algum direito sobre ela. Esse grupo tem uma forma agressiva de atuação, que chega a intimidar o poder público e ameaçar funcionários da empresa. Eles agem impunemente em Imbituba.

PE – Como a empresa está tratando do assunto?

Roberto Villa Real – A empresa tentou tratar o assunto com o poder municipal, que teria o dever de agir, já que ninguém pode estar acima da lei e construir em um terreno que não lhe pertence, sem projeto ou aprovação da prefeitura. Além da apropriação indevida da terra, há crimes ambientais inclusos. Porém, na última reunião com a prefeitura, a administração pública declarou que não conseguia impedir de maneira efetiva as ocupações desordenadas, porque os fiscais municipais e familiares estariam sendo ameaçados pelos invasores. Tem até um ofício solicitando ajuda para a polícia militar, mas fora isso, não temos conhecimento de que alguma providência tenha sido tomada, nem que seja a mera comunicação de crime. Tivemos ainda reunião com a Secretaria de Portos e Aeroportos de Santa Catarina, que nos informou que o único jeito de conter esse grupo e as novas invasões seria por meio de ordem judicial.

PE – Como está a questão de licenças e outras autorizações sobre o novo porto?

Roberto Villa Real – A empresa possui a autorização da Antaq desde 2007, sendo renovada em 2017 com prazo indeterminado para implantação do terminal. Estamos em processo de renovação de alguns documentos, mas nada que impeça o início da obra, assim que a área for desocupada.

PE – Em relação a movimentação de cargas no Sul do Estado, qual o incremento que o novo porto vai trazer?

Roberto Villa Real – O novo porto possibilitará um incremento na oferta destes serviços o que trará um tempo menor de operação de carga e, consequentemente, uma redução dos custos, beneficiando assim toda a região e também a logística de Santa Catarina.

PE – Qual será a relação entre o novo porto e o Porto de Imbituba, que hoje é controlado pelo Governo do Estado, via SCPAR? É uma concorrência ou pode trazer benefícios para o porto público?

Roberto Villa Real – Podemos ter os dois cenários. Uma concorrência, se levarmos em conta que a operação estará focada em cargas parecidas, mas benefícios, pois terá um aumento na qualidade do serviço, diminuindo o tempo de espera. Na verdade, não iremos disputar cargas com o porto público, mas multiplicar cargas na região e, a previsão é que, aumentando a quantidade de cargas para Imbituba, toda a cidade seja beneficiada com o incremento de impostos, mais postos de trabalho, atração de empresas que atuam em consonância com atividades portuárias etc. Hoje, cargas que poderiam ser operadas por Imbituba acabam indo para outros portos do Estado por falta de estrutura.

PE – Se olharmos a questão portuária catarinense, vemos que o litoral Norte do Estado concentra a maior quantidade de portos e tem recebido investimentos públicos e privados no setor. Isso trouxe uma disparidade em relação ao Sul do Estado. Qual a causa poderia ser apontada e como solucionar esse problema?

Roberto Villa Real – Temos que apoiar e incentivar investimentos privados no Sul do Estado. Na questão portuária, Imbituba me parece a única opção ao Sul, já que um investimento grande portuário necessita de além de uma localização estratégica como tem Imbituba, de condições naturais como calado e facilidade para atração, itens que Imbituba se destaca. 

PE – Qual a importância desse novo porto para Santa Catarina em relação ao cenário nacional?

Roberto Villa Real – Além de equilibrar um pouco a balança de oferta de serviços entre o norte e o sul de Santa Catarina, Imbituba, ainda com o término da obra da Serra da Rocinha, poderá atender parte da carga do estado do Rio Grande do Sul, com qualidade e custos competitivos com o Porto de Rio Grande. Isso vai fortalecer toda a região Sul do Estado ao mesmo tempo que vai desafogar e criar novas opções para quem hoje usa portos ao norte do estado ou Rio Grande, apesar de logisticamente Imbituba ser mais perto.

Portal Litoral Sul :
“O novo porto possibilitará um incremento na movimentação de cargas no Sul do Estado” | Portal Litoral Sul

 

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