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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Exportadores agrícolas, Internacional, Mercado de trabalho

Falta de armazenamento refrigerado no Brasil afeta exportações de mamão e manga

As exportações de frutas brasileiras estão enfrentando diversos desafios, incluindo a falta de infraestrutura refrigerada, altos custos logísticos internos e atrasos na emissão de certificações, fatores que impactam diretamente tanto a qualidade quanto a competitividade dos produtos.

A empresa Hevile, sediada no Brasil e com mais de 27 anos de experiência em logística internacional, se posicionou como operadora logística especializada no transporte de produtos perecíveis. Embora não exporte diretamente, a empresa desempenha um papel fundamental como operadora logística, permitindo que frutas brasileiras cheguem a destinos internacionais como a Europa. “Cuidamos de toda a logística marítima e aérea, desde a fazenda até o aeroporto ou porto, incluindo o desembaraço aduaneiro,” afirma Vinicius Wanderley Campos, diretor executivo da empresa.

A Hevile movimenta cerca de 1.000 toneladas por mês, sendo o mamão e a manga os principais volumes em seu portfólio. A empresa também trabalha com frutas mais delicadas, como figo, atemoia, abacate, pitaya e lichia, embora em quantidades menores. “O figo é provavelmente a fruta mais delicada com a qual trabalhamos, mas os maiores volumes, sem dúvida, são de mamão e manga,” diz Vinicius.

“Em um país tão extenso quanto o Brasil, a concentração de voos internacionais no eixo Rio-São Paulo representa um grande desafio logístico. Grande parte da produção de frutas está localizada no Nordeste, o que exige longas viagens rodoviárias. São necessários três dias de transporte por estrada até aeroportos como Guarulhos ou Campinas, o que aumenta os custos e o tempo de entrega, além do risco de perda de qualidade. Além disso, a infraestrutura refrigerada precária em diversos dos principais aeroportos do país dificulta ainda mais a manutenção da cadeia do frio,” ele destaca.

Outro ponto crítico é a escassez de fiscais do Ministério da Agricultura, o que atrasa a emissão de certificados fitossanitários e impacta diretamente o agendamento das cargas. No caso do transporte aéreo, a Hevile possui contratos com as principais companhias aéreas, o que permite garantir espaço e obter tarifas preferenciais para os exportadores de frutas. Quanto à logística marítima, o cenário é semelhante ao global, com atrasos nas escalas e omissões de portos. “Apesar dessas dificuldades, conseguimos manter um crescimento constante, graças a um serviço personalizado e a uma equipe que opera 24 horas por dia, sete dias por semana,” diz ele.

A empresa aposta na tecnologia como ferramenta de melhoria, investindo em sistemas de rastreabilidade e visibilidade em tempo real. “Nosso portal permite que os clientes consultem documentos e acompanhem seus embarques sem necessidade de troca de e-mails. Além disso, integramos ferramentas do Power BI para que possam analisar seus dados de forma estratégica,” afirma.

Entre as recomendações feitas aos exportadores, a Hevile destaca a importância do planejamento. “O ideal é ter um cronograma anual ou mensal de embarques. Isso nos permite negociar melhores janelas e tarifas com companhias aéreas e armadores,” comenta Vinicius.

Olhando para o futuro, ele menciona uma grande oportunidade: a recente abertura do mercado chinês para a uva brasileira. “Estamos preparando a logística para atender às exigências desse mercado. Nossa experiência com embarques de manga para a Coreia será essencial nesse novo projeto,” conclui.

Fonte: Fresh Plaza

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Argentinos, diante de um novo mundo

Nesta segunda-feira veremos se os sintomas de retirada da moeda americana são maiores que a confiança no governo de Javier Milei ou se, em vez disso, ocorrerá o contrário e o preço do dólar se manterá nos níveis de sexta-feira, como preveem vários economistas.

Nesta segunda-feira, os argentinos acordarão sem restrições para comprar dólares. Veremos então se os sintomas de abstinência da moeda americana (o bem mais precioso de qualquer argentino que se preze) serão maiores que a confiança no governo de Javier Milei , ou se, pelo contrário, ocorrerá o contrário e o preço do dólar se manterá nos níveis de sexta-feira, como preveem vários economistas.

No momento em que o presidente lutava contra o infortúnio e a fragilidade (a criação de uma comissão legislativa para investigar o escândalo da criptomoeda LIBRA e um aumento significativo na inflação), o Fundo Monetário Internacional o resgatou do atoleiro perigoso em que ele estava se debatendo.

A situação mudou tanto em tão poucas horas queUm economista objetivo ousou dizer que a Argentina é atualmente mais previsível do que o mundo volátil que Donald Trump construiu.. De fato, o presidente americano perdeu o valor de sua palavra — que sempre foi o principal trunfo político do líder de Washington — e está prestes a perder o valor de sua assinatura, como um observador astuto apontou. Seja como for, as últimas pesquisas nos Estados Unidos concluíram que a imagem de Trump entre seus concidadãos desmoronou, que a confiança do consumidor caiu e que as expectativas sociais de inflação só aumentaram.

Aqui e agora, nos últimos 14 anos, desde a reeleição de Cristina Kirchner em 2011, os argentinos têm vivido com o dólar atrelado, e isso permaneceu assim por aproximadamente 10 anos. Somente autorizações soviéticas permitiram a compra de moeda americana durante o segundo mandato da Sra. Kirchner, durante a administração de Alberto Fernández e durante os 16 meses da administração de Javier Milei. Mauricio Macri a retirou assim que assumiu o cargo, e essa decisão durou quase todo o seu mandato, até setembro de 2019, três meses antes de ele retornar para casa.

A vitória do peronismo kirchnerista um mês antes, nas primárias de agosto de 2019, desmantelou definitivamente a economia de Macri. Cristina Kirchner recorreu a esse recurso, o estoque, quando seu marido já havia falecido; Nem mesmo Roberto Lavagna fechou o acesso ao dólar em meio à grande crise de 2001 e 2002.

Ninguém pode negar a audácia da ex-presidente, embora ela quase sempre a use para causas ignóbeis. Alberto Fernández, então um ferrenho oponente de seu antigo e futuro chefe, acusou-a de negar a liberdade aos argentinos ao implementar controles cambiais e de aprisionar o país em um mundo sem investimentos. Alberto Fernández tem um problema de consistência porque depois ele reforçou as restrições quando era presidente; criou um labirinto indecifrável para acessar o dólar. Pior que a armadilha da Cristina que ela tanto criticou. Milei deve levar toda essa experiência em conta ao decidir a estratégia eleitoral para as eleições legislativas deste ano e, inversamente, não deve questionar a própria geometria do poder.

A decisão do Fundo foi tomada no mesmo dia em que um aumento significativo na inflação foi relatado em março. Alguns economistas, como Fausto Spotorno , descreveram-no como“inflação precoce”porque os formadores de preços sabiam que, após o acordo com o Fundo, uma mudança na taxa de câmbio viria eEles aumentaram os preços só por precaução. A verdade é que o acordo foi bem recebido por amplos setores da sociedade. Varejistas de eletrodomésticos no interior do país anunciaram que venderam quase tanto na sexta-feira do anúncio quanto nos últimos meses.

Acontece também queÉ provável que o valor do dólar não se valorize muito, em relação ao que valia o dólar MEP, porque os importadores estão com excesso de estoque.(eles aproveitaram recentemente o dólar oficial) eOs exportadores estão determinados a vender seus produtos para o exterior porque a partir de segunda-feira haverá apenas um dólar.. Há também uma superabundância de soja no mundo e seu preço pode cair ainda mais; A soja sairá rapidamente dos silo-bolsas para exportação nos próximos dias, de acordo com vários economistas.

Se as acrobacias financeiras destes dias tiverem um final feliz, provavelmente ajudarão Milei nas eleições, embora tudo dependa da projeção dessas mudanças cambiais sobre a inflação.A inflação é o fator que mais influencia um domingo de eleição.Alguns políticos, que não são inimigos de Milei, consideram inevitável outra alta do dólar e, portanto, da inflação. De qualquer forma, o apoio de Trump ao governo de Milei é inconfundível.

Na mesma segunda-feira em que o país abandonará uma década de controles cambiais, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent , uma das cinco pessoas mais influentes da economia mundial, chegará a Buenos Aires. Talvez a visita de Bessent seja mais importante, simbolicamente daqui para frente, do que o acordo com o Fundo Monetário Internacional. Bassent se encontrará aqui com Milei; com o ministro da Economia, Luis Caputo , e com empresários. Bessent deve ter esquecido o discurso de Milei em Davos, que ele fez apenas dez dias depois de Bessent assumir como czar econômico de Trump.

O discurso de Milei atacou pessoalmente Bessent por seu conteúdo discriminatório e ofensivo. É improvável que o Secretário do Tesouro não soubesse o que Milei disse nos Alpes Suíços, porque foi um discurso proferido em um cenário internacional que foi altamente atraente para todos aqueles que tomam decisões sobre a economia global, incluindo Bessent. Ele esqueceu, que é o que a política faz quando há outras coisas em jogo. Mas o presidente argentino também deveria tomar nota dessa experiência, ser menos provocador e estar mais bem informado sempre que falar em público.

A propósito, Bessent virá a Buenos Aires só para aplaudir? Difícil, embora o secretário de Estado Marco Rubio já tivesse destacado publicamente que os principais aliados de Trump nas Américas são Milei, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele , e a corajosa e estoica venezuelana María Corina Machado , embora a ditadura de Nicolás Maduro negue seu acesso ao poder.É provável — ou certo — que Bessent também exija que o governo argentino se distancie da China., uma potência com a qual Milei acaba de estender uma troca de 5 bilhões de dólares. A decisão dos Estados Unidos de competir com a China para vencer ou morrer é a única política de estado imutável da principal potência mundial. Barack Obama , Trump e Joe Biden abraçaram essa competição feroz . Democratas e republicanos, como vemos. Vários presidentes argentinos atestam essa competição e a consequente pressão norte-americana, especialmente sobre os países latino-americanos.

Tais eventos econômicos necessariamente terão consequências eleitorais em um ano de mudanças legislativas.As próximas eleições também serão decididas em uma esfera diferente da política: o judiciário.Acontece que a principal líder do peronismo, Cristina Kirchner , provável candidata na província de Buenos Aires a deputada nacional ou provincial, aguarda decisão da Suprema Corte de Justiça . Essa decisão pode tirá-la do campo eleitoral, não por causa dos juízes, mas — é preciso dizer — por sua própria culpa. O Tribunal deve decidir se aceita o recurso da ex-presidente porque o Tribunal de Cassação negou seu recurso ao Tribunal no caso Roads; Dois tribunais, o tribunal oral e público e o Tribunal de Cassação, já a condenaram a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para exercer cargos públicos por administração fraudulenta de recursos estatais.

Se o Supremo Tribunal Federal acatasse as decisões desses tribunais, Cristina Kirchner nunca mais poderia exercer qualquer cargo público, seja no Executivo ou no Legislativo. Quase 20 juízes e promotores participaram da investigação, inquéritos, coleta de evidências e depoimentos por quase 10 anos, culminando na condenação mantida por dois tribunais. Não se trata de uma proibição, como afirma o kirchnerismo, mas de uma decisão definitiva. De fato, para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, considera-se sentença definitiva quando há o que no jargão jurídico se conhece como dupla conformidade. Ou seja, quando dois tribunais de alto escalão concordam com o veredito e a sentença, que foi o que aconteceu com a Sra. Kirchner, entre vários outros ex-funcionários, no caso do Departamento de Estradas de Rodagem.

A visão do Senado argentino de que só existe sentença final quando a Suprema Corte emite sua decisão é mera conjectura. Não tem respaldo na lei nem no Pacto de San José da Costa Rica, cuja aplicação é de responsabilidade da Corte Interamericana; Em 1994, esse Pacto foi incorporado à Constituição Argentina. Além disso, a Suprema Corte argentina não é um tribunal de apelações, mas sim um recurso extraordinário que os juízes da mais alta corte podem aceitar ou rejeitar. Isso depende unicamente de os juízes perceberem que houve — ou não — uma violação dos direitos constitucionais do condenado.

Nas duas últimas reuniões, os desembargadores analisaram o cronograma para a emissão dessa decisão, que deverá ser proferida antes do próximo prazo eleitoral.A sociedade tem o direito de saber antecipadamente se potenciais candidatos foram privados de seus direitos e garantias ou, inversamente, condenados por atos de corrupção após um julgamento justo.

Seria devastador para o prestígio da Corte se Cristina Kirchner se tornasse candidata e depois deputada nacional ou provincial, apenas para a Suprema Corte manter sua condenação, mesmo ela tendo imunidade.A decisão do Tribunal não poderia, em tal caso, ser aplicada ao acusado.

É verdade que há dois recursos: um de Cristina Kirchner e seus ex-funcionários, de um lado, e, de outro, o do procurador do Supremo Tribunal Federal, Mario Villar , que pediu que a pena da ex-presidente fosse aumentada e que ela também fosse condenada por associação criminosa a mais anos de prisão. A alegação de Villar deve ser encaminhada ao procurador-geral da República, Eduardo Casal , chefe de todos os procuradores, para que ele possa acolher — ou não — o pedido do procurador do Supremo Tribunal Federal. Casal é um eficiente funcionário público que certamente não perderá tempo analisando sua declaração.

O caso do Departamento de Estradas já foi levado à Suprema Corte três vezes. Não é um caso que os ministros do Supremo Tribunal de Justiça desconheçam. Eles sempre rejeitaram os pedidos de Cristina Kirchner. Eles só precisam analisar a fase final dessa investigação e as sentenças correspondentes. Conforme ouvido nos elegantes salões do Tribunal, os três juízes ( Horácio Rosatti , Carlos Rosenkrantz e Ricardo Lorenzetti )Eles concordariam com a necessidade de pôr fim a esse interminável processo judicial o mais rápido possível.. Lorenzetti abriu o debate sobre a urgência de resolução do caso de Cristina Kirchner, e o presidente do tribunal, Rosatti, que concorda com a posição subjacente, assim como Rosenkrantz, estaria especialmente interessado em garantir que a gestão do Tribunal não possa ser posteriormente questionada sob nenhuma perspectiva.

O Tribunal deve revisar cuidadosamente cada uma de suas ações e decisões, diz Rosatti entre os juízes. “Eu analisaria esse arquivo como se fosse da minha mãe”, disse o ex-juiz da Suprema Corte Manuel García-Mansilla entre seus pares . A perfeição não é inimiga da velocidade. A partir de amanhã, apesar de tudo, o público político estará mais preocupado com o que acontecerá em um país sem restrições do que com as questões jurídicas passadas da Sra. Kirchner. Observar a economia em um mundo errático e confuso não é incompatível com a demanda social de que a prisão seja o destino inevitável dos corruptos.

Por Joaquín Morales Solá
Revista LA NACION
https://www.lanacion.com.ar/opinion/los-argentinos-ante-un-mundo-nuevo-nid13042025/

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Internacional, Mercado Internacional, Navegação, Negócios, Notícias

QR code: como essa invenção saiu de uma fábrica do Japão para deixar o acesso à informação mais prático

Seja na hora de pagar uma conta, ver o cardápio de um restaurante ou saber mais sobre uma empresa, ele está lá: o QR code, um tipo de código de barras bidimensional que mais parece um labirinto. Seu funcionamento é simples: basta apontar a câmera do celular para o código para acessar informações de forma rápida e prática.

O que muitos podem não saber é que, antes de chegar a praticamente todos os cantos, a história do Quick Response Code (ou Código de Resposta Rápida) começou em uma fábrica no Japão, da empresa Denso Wave, especializada no desenvolvimento e fabricação de dispositivos de captura automática de dados, robôs industriais e controladores programáveis.

Fonte: Revista Época
https://epocanegocios.globo.com/invencoes/noticia/2025/04/qr-code-como-essa-invencao-saiu-de-uma-fabrica-do-japao-para-deixar-o-acesso-a-informacao-mais-pratico.ghtml?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_14042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Exportadores agrícolas, Gestão, Logística, Mercado Internacional

Preço do café salta 77% em um ano na inflação de março, mostra IBGE


Produto acompanha a alta no preço dos alimentos, que seguem pressionando a inflação no Brasil

O preço do café moído saltou 77,8% nos últimos 12 meses até março, como mostrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (11).

Em 2025, a alta do produto soma 30,04%. Somente no mês de março, a variação foi de 8,14% nos preços.

A alta dos preços tem sido impulsionada principalmente por:

Questões climáticas | Queda da oferta mundial | Problemas com a safra no Vietnã

O café acompanha a alta no preço dos alimentos, que seguem pressionando a inflação no Brasil. O IPCA, que mede a inflação oficial, desacelerou a 0,56% em março, frente a alta de 1,31% em fevereiro. Ainda assim, este foi o maior IPCA para um mês de março desde 2003 (0,71%).

As altas temperaturas têm afetado a produção do café, cultura habituada a temperaturas médias. Tanto no Brasil quanto em outros países produtores de café, como o Vietnã, a produção foi afetada pela diminuição da oferta.

“O café é um dos produtos com maior resistência à baixa de preço, porque tem um grande problema de natureza ambiental que atinge a lavoura cafeeira. O café passou quatro anos sofrendo com geadas e secas, falta de água e, agora, o café também sofreu com quebras no exterior”, afirmou o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, em entrevista à CNN.

A baixa produção, combinada com o aumento na demanda global e o fortalecimento do dólar, fez com que um maior volume fosse escoado para o mercado internacional, com menor disponibilidade para o mercado interno.

Apesar do cenário inflacionário, o consumo de café torrado e moído no Brasil cresceu 1,1% entre 2023 e 2024. Ao todo, foram 21,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2024, equivalente a 40,4% da safra do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás dos Estados Unidos em volumes absolutos, segundo a Abic, citando que o total consumido pelos norte-americanos superou o nacional em 4,1 milhões de sacas.

Fonte: CNN Brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/preco-do-cafe-salta-77-em-um-ano-na-inflacao-de-marco-mostra-ibge/?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_14042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Internacional, Mercado Internacional, Notícias

China pede que EUA ‘eliminem completamente’ tarifas

O governo da China pediu neste domingo, 13, que os Estados Unidos eliminem por completo as tarifas impostas a produtos chineses. Em comunicado oficial, o Ministério do Comércio chinês classificou como insuficiente a recente decisão do governo Donald Trump de isentar celulares, laptops e outros eletrônicos das chamadas tarifas recíprocas.

O que vimos foi apenas um pequeno passo para corrigir um erro, afirmou o ministério, acrescentando que Washington deveria “abolir completamente essa prática equivocada e retornar ao caminho do diálogo baseado no respeito mútuo”.

O ministério chinês também reforçou sua crítica ao que chama de tarifas unilaterais e pediu que os EUA “ouçam as vozes racionais da comunidade internacional” e promovam ajustes mais amplos. 

A pasta citou uma decisão anterior, de 10 de abril, em que Washington suspendeu provisoriamente tarifas elevadas contra outros parceiros comerciais.

Isenção de eletrônicos

A medida dos EUA, anunciada na sexta-feira, 11, pelo governo Donald Trump, exclui produtos eletrônicos de consumo de tarifas que chegavam a 145% sobre importações da China — principal polo de fabricação de itens como iPhones e notebooks. 

Segundo dados do US Census Bureau, os smartphones foram os produtos mais importados da China em 2024, somando US$ 41,7 bilhões, seguidos pelos laptops, com US$ 33,1 bilhões.

A decisão beneficia gigantes da tecnologia como Apple, Nvidia e Dell, e abrange 20 categorias de produtos, incluindo semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. De acordo com a Bloomberg, esses itens têm produção limitada nos EUA, e a substituição por fabricantes locais exigiria anos de investimentos.

Apesar do alívio para o setor, autoridades americanas afirmaram que a isenção pode ser temporária. A suspensão das tarifas, segundo estimativas do Rand China Research Center, envolve cerca de US$ 390 bilhões em importações, sendo mais de US$ 100 bilhões provenientes da China.

Tarifas de 145%

Na quinta-feira, 10, o presidente Donald Trump havia anunciado uma tarifa de 145% sobre produtos importados da China. Para países que, segundo ele, “não retaliaram de forma alguma”, o governo aplicou uma alíquota reduzida de 10%, válida por 90 dias.

A decisão de isentar eletrônicos busca evitar um aumento imediato de preços. 

De acordo com a consultoria TechInsights, transferir a produção de iPhones da China para os EUA levaria anos e elevaria o custo de cada unidade para até US$ 3.500 (R$ 20,5 mil). Com as tarifas vigentes, o preço do iPhone poderia subir cerca de 70% no mercado americano.

Desde março, a Apple tem fretado aviões cargueiros para trazer iPhones da Índia aos EUA como forma de contornar as tarifas. Ao todo, foram transportadas cerca de 600 toneladas — ou 1,5 milhão de unidades do smartphone.

Entre os produtos isentos também estão células solares, cartões de memória e semicondutores. A decisão favorece especialmente a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., que anunciou novos investimentos em território americano.

Ainda que represente um alívio imediato, a exclusão não elimina a possibilidade de novas tarifas sobre o setor. A Casa Branca já sinalizou que pretende estabelecer uma política específica para componentes estratégicos como os chips, seguindo promessas anteriores de Trump.

Fonte: O Antagonista
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/china-pede-que-eua-eliminem-completamente-tarifas-67fbeca74501d

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Seguro Internacional

Da gestão ao seguro: como a Bwin Tech protege cada etapa da logística

A Bwin Tech Seguros, referência em seguros de transporte nacional e internacional, confirma sua presença na Intermodal 2025 ao lado do RêConecta, fortalecendo uma parceria que vem crescendo a cada ano. Após um impacto significativo na edição de 2024, a empresa retorna ao evento com novas soluções para o setor logístico.

A Intermodal South América é o maior evento da América Latina para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior, reunindo empresas e especialistas para troca de conhecimento e geração de negócios. Para a Bwin Tech, participar como expositora pela segunda vez ao lado do RêConecta reforça sua missão de oferecer proteção financeira e suporte estratégico ao mercado.

Além do seguro

Com mais de 14 anos de atuação e experiência de mais de 25 anos no setor, a Bwin Tech Seguros se destaca por sua abordagem inovadora em seguros para transporte de carga, gestão de riscos e soluções financeiras voltadas à logística. Sua plataforma 100% digital otimiza processos, reduz custos e garante eficiência operacional para transportadores, embarcadores e empresas do comércio exterior.

De acordo com Anderson Lemos,  CEO da Bwin Tech Seguros, o seguro deve estar alinhado à realidade do cliente: “O que tem no armazém, tem que estar na apólice. O seguro precisa acompanhar a volatilidade das operações de armazenagem e transporte, garantindo que a verba esteja sempre atualizada.”

Para Anderson, o grande diferencial da Bwin Tech Seguros está na combinação de segurança patrimonial com consultoria estratégica. “Também atuamos como consultores de logística para compreender as dores do cliente e caminhar ao lado dele, ajudando no crescimento de suas operações. Quando o cliente cresce, nós crescemos juntos,” enfatiza.

Estar na Intermodal pelo segundo ano consecutivo é uma oportunidade de mostrar todos os serviços da Bwin Tech seguros e também conscientizar as empresas sobre a necessidade de um seguro adequado. “O seguro protege a recuperação da empresa e minimiza perdas. Sem seguro, uma empresa pode nem conseguir voltar ao mercado após um incêndio ou outro sinistro de grande impacto. A edição da Intermodal de 2024 foi um marco para a Bwin Tech, consolidando nossa marca no setor. Agora, a expectativa para 2025 é ainda maior,” conclui Anderson.

A Intermodal 2025 promete ser mais um passo importante para a Bwin Tech e o RêConecta, reforçando seu compromisso com a inovação e a segurança no setor de transporte e logística.

Venha conhecer tudo o que a BWin Tech tem a oferecer na Intermodal 2025! Te esperamos no estande G100.

Saiba mais sobre a BWin Tech: https://bwintech.com.br/ 

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/credenciamento.html

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Negócios, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

RêConecta News destaca a Blue Route na Intermodal 2025: soluções para o futuro do comércio exterior

O RêConecta News tem o prazer de destacar a presença da Blue Route na Intermodal 2025, a maior feira das Américas voltada para logística e comércio exterior. No estande G100, ao lado do RêConecta, a Blue Route apresentará suas soluções inovadoras para otimização e gestão de operações de importação, com destaque para a gestão de Catálogo de Produtos, ferramenta líder de mercado.  Essa parceria estratégica reforça o compromisso com a inovação e o compartilhamento de conhecimento no setor.

Blue Route: tecnologia e inteligência para potencializar o comércio exterior

A Blue Route se consolidou como uma das principais empresas de tecnologia e consultoria para o comércio exterior, oferecendo soluções inovadoras que integram pessoas, processos e tecnologia. Com uma equipe altamente qualificada, a empresa tem como missão otimizar operações, aumentar a produtividade e gerenciar riscos, proporcionando vantagens competitivas para seus clientes. “Nosso objetivo sempre foi apoiar os importadores nesse grande desafio que é o comércio exterior e prepará-los para o futuro”, afirma Beatriz Grance Rinn, CEO da Blue Route.

Segundo Beatriz, o principal serviço da Blue Route é uma ferramenta para gestão do Catálogo de Produtos, uma solução inovadora que otimiza a gestão e padronização de itens importados. Atualmente, a empresa conduz mais de 400 projetos nas principais regiões do Brasil, atendendo grandes players do mercado, incluindo a maior varejista e a maior fabricante de peças automotivas e eletrônicas do mundo, entre outras empresas líderes mundiais em diversos segmentos. Com tecnologia de ponta, a empresa integra pessoas, processos e inteligência estratégica para aumentar a produtividade, reduzir riscos e oferecer vantagens competitivas aos seus clientes.

Além da tecnologia: compliance e inteligência estratégica

O grande diferencial da Blue Route está no seu compromisso com compliance e segurança. A empresa não apenas fornece tecnologia, mas direciona soluções alinhadas à legislação aduaneira e requisitos normativos, garantindo alta performance e segurança para seus clientes. “Nossa missão não é apenas entregar tecnologia, mas oferecer soluções direcionadas ao compliance aduaneiro e às exigências normativas do setor”, destaca Christiano Fitarelli, CTO da Blue Route.

Soluções que transformam negócios

Entre os serviços oferecidos pela Blue Route, destacam-se também:

Consultoria Executiva: Diagnóstico detalhado de processos e arquitetura de sistemas, alinhando melhorias operacionais às evoluções dos sistemas governamentais.

Data Analytics: Soluções personalizadas de Business Analytics e Business Intelligence, proporcionando total controle sobre operações de importação, KPIs e rastreabilidade.

Diagnóstico de Processos e Identificação de Oportunidades: Análise detalhada da cadeia logística e tributos incidentes na importação e revenda, gerando aumento de receita e redução de custos.

Liderança e inovação

A Blue Route nasceu da expertise de profissionais altamente qualificados em comércio exterior e tecnologia, com uma visão inovadora para transformar a gestão de operações internacionais. Sua fundadora e presidente, Beatriz, tem mais de 27 anos de experiência na área, é formada em Sistemas de Informação e Comércio Exterior, possui MBA em Blockchain e certificação em análise e desenvolvimento de sistemas na Alemanha. “Ao longo da minha trajetória, sempre busquei desenvolver soluções que facilitem o dia a dia dos profissionais do comércio exterior, garantindo eficiência e segurança”, afirma Beatriz.

Reconhecida internacionalmente, ela já trabalhou em projetos estratégicos com a Receita Federal e a SECEX, sendo recentemente premiada pela Organização Mundial das Aduanas (OMA).

Ao seu lado, Christiano Fitarelli, CTO da Blue Route, trouxe a sólida experiência técnica e empresarial, tendo fundado sua primeira empresa ainda na faculdade. Com profundo conhecimento em desenvolvimento de software e certificações, ele lidera a criação de soluções inovadoras que garantem eficiência e conformidade às operações dos clientes.

“Não basta oferecer respostas técnicas. Nosso compromisso é entregar um pacote completo de soluções tecnológicas que realmente impactam as operações dos nossos clientes”, ressalta Fitarelli.

Blue Route na Intermodal 2025

A participação da Blue Route na Intermodal 2025 reforça seu posicionamento como referência em tecnologia e consultoria para o comércio exterior. No estande G100, ao lado do RêConecta News, a empresa apresentará suas soluções inovadoras, com destaque para a gestão de Catálogo de Produtos, ferramenta líder de mercado.

O evento, reconhecido como o maior da América Latina no setor, é uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, gerar novos negócios e se conectar com clientes e fornecedores. “Estar na Intermodal é essencial para estarmos próximos do mercado, revermos nossos clientes e fornecedores, entendermos as necessidades dos nossos parceiros e apresentarmos soluções que realmente fazem a diferença nas operações de comércio exterior; além disso é uma grande oportunidade de fazer novos negócios”, finaliza Beatriz Grance Rinn, CEO da Blue Route.

Venha ser um conectado: nos dias 22 a 24 de abril, te esperamos no Estande G100.

Saiba mais sobre a BLUE ROUTE: https://www.blueroute.com.br/

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/home.html

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UE reduzirá importações de aço em 15% após tarifas dos EUA

A Comissão Europeia vai propor uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica; na imagem, bandeiras da UE na sede do órgão executivo do bloco em Bruxelas.

Reuters de Bruxelas

A UE (União Europeia) limitará a quantidade de aço que pode ser importada para o bloco, reduzindo em 15% as cotas que permitem a entrada desse material sem tarifas adicionais a partir de abril, disse uma autoridade sênior do grupo nesta 4ª feira (19.mar.2025).
A medida visa a evitar que produtos siderúrgicos importados avancem sobre o mercado europeu depois que os Estados Unidos aplicaram novas tarifas comerciais.
Os produtores de aço europeus, que enfrentam altos preços de energia e concorrência da Ásia e outras regiões, alertam que a UE corre o risco de se tornar um local de dumping de aço desviado do mercado dos EUA, o que pode acabar com as siderúrgicas da Europa….

“Durante um período em que ninguém está respeitando as regras da OMC [Organização Mundial do Comércio] e todos se referem à segurança nacional […] a UE não pode ser o único continente a deixar sua indústria desmoronar”, disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Stephane Sejourne.

Considerando que o mercado dos EUA está fazendo menos sentido comercial com a tarifa de 25% imposta pelo governo de Donald Trump (Republicano), Sejourne estima que produtores do Canadá, Índia e China procurarão vender volumes cada vez maiores de aço na Europa.

A Comissão Europeia proporá nesta 4ª feira (19.mar) uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica, parte de um novo Plano de Ação Europeu para Aço e Metais. Um rascunho do plano visto pela Reuters no início desta semana mostrou que a UE estava estudando restrições às importações.

Sejourne, responsável pela definição da estratégia industrial do bloco, disse que a 1ª medida será reduzir as cotas de importação, conhecidas como salvaguardas, para vários tipos de aço a partir de 1º de abril, o que reduzirá os fluxos de entrada de material em aproximadamente 15%.

Os volumes importados dentro das cotas refletem os fluxos comerciais estabelecidos e não estão sujeitos a tarifas. Qualquer importação de aço fora da cota será atingida por uma tarifa de 25%. Desde julho de 2019, os volumes das cotas aumentaram em mais de 25%, pois o bloco está em conformidade com as regras da OMC.

Em 2024, a UE importou cerca de 60 milhões de toneladas de aço, das quais 30 milhões dentro da cota livre de tarifas.

A Comissão também estabelecerá novas medidas no 3º trimestre para substituir as salvaguardas reforçadas, que, conforme as regras da OMC, não podem ser estendidas além de 30 de junho de 2026.

Sejourne disse que o novo mecanismo será muito mais rigoroso depois dos apelos do setor. Os detalhes ainda não foram definidos.

PRODUÇÃO EUROPEIA “Também temos o desafio de prever futuras tensões, guerras e pandemias, e vimos o que aconteceu no passado com o gás russo […]. Vamos evitar que o aço de amanhã se torne o gás de ontem”, disse Sejourne.

O vice-presidente executivo da Comissão Europeia disse que o bloco não quer depender de importações de aço em um momento em que inicia a reconstrução do complexo industrial militar da UE depois da guerra na Ucrânia.

Para impulsionar ainda mais as medidas de defesa comercial existentes, espera-se que as regras de compras públicas sejam revisadas em 2026 para favorecer o aço europeu. A Comissão também introduzirá uma regra de “derretimento”, segundo o projeto do Plano de Ação para Aço e Metais. A regra impedirá os importadores de alterar a origem do metal por meio de “transformações mínimas”.

Entre as medidas não comerciais, um programa piloto com o Banco Europeu de Investimento para assegurar contratos de energia de longo prazo dará prioridade aos produtores de aço e alumínio. Os detalhes serão anunciados no 2º trimestre de 2025.

“Queremos manter nosso aço na Europa e sermos capazes de reciclá-lo na Europa. É uma questão estratégica. Não existe indústria de defesa sem aço, não existe automóvel sem aço e queremos manter nossas indústrias”, disse Sejourne….

Fonte: Poder 360
https://www.poder360.com.br/poder-economia/ue-reduzira-importacoes-de-aco-em-15-apos-tarifas-dos-eua/

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Lula anuncia vinda a Itajaí na próxima semana “botar o porto pra funcionar”

Presidente diz que virá a SC, “estado onde o governador mais fala mal dele”. 

O presidente Lula da Silva (PT) anunciou na manhã desta quinta-feira, durante o lançamento do edital da construção do túnel Santos-Guarujá, que virá a Santa Catarina possivelmente na próxima semana. Ele aproveitou o momento pra dar uma alfinetada no governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

“Eu vou, possivelmente, na semana que vem, Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo], a um estado que tem um governador que mais fala mal de mim. E eu vou também, no Porto de Itajaí, fazer aquilo que tem que ser feito. Porque ele ficou parado quase dois anos e nós vamos colocar aquele porto, que é o segundo porto de contêiner do Brasil, para funcionar”, disse Lula, durante o seu discurso.

“E eu não estou preocupado com o governador, que você sabe quem é, eu estou preocupado é com o Brasil, com Santa Catarina e de levar a possibilidade das pessoas poderem trabalhar”, completou Lula.

Desde que voltou à presidência, em 2023, o presidente esteve em Santa Catarina em duas oportunidades: na inauguração do anel viário de Florianópolis e no lançamento da fragata Tamandaré no estaleiro de Itajaí. Em ambas as solenidades o governador Jorginho não esteve.

No discurso, Lula se dirigia a Tarcísio de Freitas, do Republicanos, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL). Durante a cerimônia, palavras como parceria, união e compartilhamento marcaram os discursos do presidente e do governador paulista.

O túnel paulista terá 1,5 km de extensão e ligará Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo. A cerimônia foi no parque Valongo, ao lado da Alfândega de Santos, na praça da República. “Ninguém precisa concordar com ninguém, não precisa ser da mesma religião, torcer pro mesmo time, almoçar na mesma mesa. Não fomos eleitos para brigar”, disse o presidente Lula, alegando que o lançamento do edital representa uma relação civilizada que o Brasil precisa.

João Paulo vai comandar o Porto de Itajaí

A vinda de Lula para Itajaí ainda não está na agenda oficial do presidente. O anúncio ocorreu em meio à indicação do advogado João Paulo Tavares Bastos Gama para a superintendência do Porto de Itajaí.

“A gestão pública municipal esclarece que foi comunicada sobre a nomeação de João Paulo Tavares Bastos para a superintendência do Porto de Itajaí na última quinta-feira, dia 20 de fevereiro. Como qualquer indicação ou sugestão, o processo passa por todos os trâmites legais e pelas análises dos órgãos de controle interno, como a Controladoria e a Procuradoria, respeitando também a Lei das Estatais. Estamos seguindo os trâmites amparados pelas normas, inclusive respondendo à Autoridade Portuária do Porto de Santos”, disse, em nota, a prefeitura.

“O município também deixa claro que, conforme o acordo assinado pela gestão municipal anterior, a indicação do nome do superintendente é feita pelo governo federal. Isso garante a manutenção das tratativas anteriormente feitas, seguindo a legalidade do ato. Sendo assim, o município cumpre apenas o que foi determinado nesse acordo, sendo a União responsável pela indicação do nome”, reforça a nota.

O prefeito Robison Coelho (PL) ainda não assinou o decreto de nomeação de João Paulo. Ainda estariam em discussão a cessão de uso e gestão de áreas como o parque do Atalaia e os molhes do Atalaia, que não ficaram definidas no edital de transição elaborado pela gestão do ex-prefeito Volnei Morastoni (MDB) e o Ministério dos Portos.

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Airbus – Crise na cadeia de suprimentos

Gigante europeia estabeleceu uma meta considerada modesta pelo mercado diante de tensões comerciais, restrições persistentes de fornecimento e negócio espacial em dificuldades. Após sinalizar pressões de produção a curto prazo e confirmar um atraso no cargueiro derivado do jato A350, prevê um aumento de 7% nas entregas de aviões em 2025 para cerca de 820 unidades.

O maior grupo aeroespacial da Europa assumiu um novo encargo de 300 milhões de euros (US$ 312,84 milhões) envolvendo sua divisão espacial, ao mesmo tempo em que destacou riscos potenciais para o futuro da aeronave de transporte militar A400M, que enfrenta vendas fracas. A Airbus teve lucro operacional ajustado de 5,35 bilhões de euros em 2024, uma queda de 8%, mas em linha com o esperado pelo mercado. O lucro do quarto trimestre foi de 2,56 bilhões de euros.

As ações da empresa sediada em Toulouse na França cairam em torno de 3,4% este mês, mesmo com a Airbus divulgando lucros em 2024 que atenderam as projeções dos analistas. A fabricante de aeronaves continua a ser prejudicada por problemas com fornecedores que se estendem desde a pandemia de covid-19. O progresso será retardado pelo fato de a companhia assumir o trabalho de um fabricante de peças este ano, enquanto a escassez de motores manterá a produção de aeronaves de fuselagem estreita no primeiro trimestre, abaixo dos níveis do ano anterior. Entretanto cabe ressaltar que a receita anual aumentou 6%, para 69,23 bilhões de euros, dos quais 24,72 bilhões foram gerados no último trimestre do ano de 2024.

A fabricante de aviões, que entregou 766 jatos no ano passado, praticamente em linha com a meta, vem enfrentando atrasos industriais constantes de seus fornecedores. “Desafios específicos na cadeia de suprimentos, principalmente com a Spirit AeroSystems, estão atualmente pressionando a aceleração do A350 e do A220”, comentou o presidente-executivo da Airbus, Guillaume Faury. No entanto, a fabricante de aviões manteve todas as metas de produção de médio prazo. Para 2025, a Airbus previu que o lucro operacional ajustado aumentará para cerca de 7 bilhões de euros, excluindo qualquer impacto das ameaças de tarifas na guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, mas incluindo a integração da Spirit, em um sinal de que um acordo final para absorver as fábricas relacionadas à Airbus está próximo. O mercado prevê que a Airbus assumirá o controle de duas fábricas da Spirit que fornecem peças estruturais compostas para o A350 e o A220. A empresa também poderá assumir o controle de uma fábrica menor na Escócia se não for possível encontrar um comprador alternativo.

Além dos negócios comerciais, a empresa tem se esforçado para superar as dificuldades em suas operações espaciais e de defesa. A Airbus contabilizou 1,3 bilhão de euros em encargos relacionados ao espaço em 2024, incluindo 300 milhões de euros no quarto trimestre.

Fontes: economia.uol.com.br; br.tradingview.com; cnnbrasil.com.br; bloomberglinea.com.br.

 

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