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ESG, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Sustentabilidade

Sustentabilidade nos negócios internacionais

 

AEB adere à compensação de carbono e promove workshop sobre o tema

Transição energética, inventários de gases do efeito estufa, projetos ESG (ambiental, social e de governança) e o mercado de carbono são alguns dos temas do Diálogos AEB: Sustentabilidade no comércio exterior e os desafios do futuro, no dia 10 de outubro, entre 9h30 e 13h, no Centro do Rio de Janeiro, uma realização da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), com apoio da Prima Mata Atlântica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

O evento celebra o compromisso da AEB de zerar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE’s) em todos os eventos do seu calendário anual, em parceria com a Prima. Após o levantamento do volume de gás carbônico emitido com a organização e execução de cada evento – incluindo o Diálogos Sustentabilidade –, caberá à OSCIP plantar árvores nativas da Mata Atlântica e de Manguezais, como compensação ambiental. Com a iniciativa, a AEB vai receber o Selo Prima de Consciência Climática e um certificado da Organização das Nações Unidas (ONU).

O workshop está estruturado em quatro painéis: Inventários de gases do efeito estufa, transição energética e modelos de negócios sustentáveis; Projetos ESG em atividades corporativas com foco na soberania climática; Precificação de carbono, G20 no Rio de Janeiro e empreendimentos turísticos sustentáveis; e Tecnologia das aduanas, recursos hídricos, inovação e sustentabilidade.

O presidente-executivo da AEB, José Augusto de Castro, ressaltou que a pauta de sustentabilidade é uma das prioridades dos agentes de comércio em todo o mundo. “O enfrentamento da crise climática é imperativo para todas as empresas, e o setor de comércio exterior brasileiro tem se engajado na luta para conservação do planeta. Estamos dando um recado para a sociedade na construção de uma política de baixa emissão de carbono no comércio exterior”, destacou Castro.

Responsável pela compensação de mais de 57 mil toneladas de gás carbônico, a Prima faz o plantio de mudas em oito propriedades de reflorestamento no estado do Rio de Janeiro, em outros estados, na Argentina e no Chile.

“As comunidades pelo mundo, especialmente as mais vulnerabilizadas, têm sofrido cada vez mais com os efeitos climáticos extremos. As iniciativas da AEB de aderir ao carbono zero e de escolher a sustentabilidade como tema de seu evento, são atitudes concretas que valorizam a consciência planetária. A instituição oferece à sociedade um exemplo pedagógico associado à sustentabilidade”, atestou o biólogo e coordenador da Prima, Ricardo Harduim.

DIÁLOGOS AEB: Sustentabilidade no comércio exterior
PROGRAMAÇÃO

Diálogos AEB
Sustentabilidade no comércio exterior e os desafios do futuro
Data: 10 de outubro
Hora: 9h30 às 14h30
Local: CNC – Av. General Justo, 307, 9° andar, Centro do Rio de Janeiro
Inscrições gratuitas

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Receita Federal autoriza reabertura do Porto de Itajaí para contêineres

Porto estava desde o final de 2022 sem movimentar contêineres

A Receita Federal liberou nesta sexta-feira (4) o alfandegamento do Porto de Itajaí à JBS/Seara. O documento permite que os navios de contêineres voltem a atracar nos dois berços que integram a área de concessão. 

A coluna apurou que o processo ainda depende de publicação em Diário Oficial – mas a empresa já teria sido notificada sobre a autorização. Trata-se, basicamente, do aval para que o terminal portuário possa operar, recebendo cargueiros de longo curso.

O processo de alfandegamento foi iniciado após a nova operadora ter assumido a área concedida do Porto, em maio deste ano. A empresa investiu mais de US$ 30 milhões para preparar o terminal para a reabertura.

A JBS/Seara assumiu o contrato de concessão temporária da empresa paulista Mada Araújo, que venceu a licitação para movimentação de contêineres, mas não conseguiu avançar.

A JBS/Seara tem cinco linhas de navios com contrato para operar no Porto de Itajaí, que aguardavam o alfandegamento. A expectativa é que as embarcações passem a atracar regularmente a partir da semana que vem.

O Porto de Itajaí tem quatro berços de atracação – dois públicos, onde é operada carga geral, como carros e bobinas de aço, e dois concedidos à iniciativa privada, para movimentação de contêineres.

O Porto está sem movimentação regular de contêineres, que são o “filé” do setor portuário, desde o final de 2022.

Fonte: NSC Total
Receita Federal autoriza reabertura do Porto de Itajaí para contêineres – NSC Total

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Inovação, Logística, Mercado Internacional, Navegação, Negócios, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Porto de Itajaí é liberado pela Receita Federal para operações da JBS

Berços arrendados já podem receber contêineres nas operações de exportação

A Receita Federal finalizou na tarde desta sexta-feira o processo de alfandegamento do Porto de Itajaí. A informação foi confirmada pelo  superintendente do porto, Fábio da Veiga, e pela JBS Terminais.

A decisão será publicada no Diário Oficial da União até a próxima segunda-feira. “Imediatamente, a JBS Terminais começa a receber contêineres para exportação. O primeiro navio a atracar será o NC Bruma, no dia 9 de outubro”, confirmou Fábio da Veiga.

“Era o último passo que faltava. Agora, também passamos a receber navios de contêineres na parte arrendada para a JBS. Com isso, haverá um crescimento rápido, e em dezembro chegaremos à marca de 30 mil contêineres, o que corresponde a aproximadamente 55 mil TEUs”, acrescentou.

A JBS projeta movimentar 58 mil TEUs mensais após 15 dias de operação com linhas regulares nos berços arrendados, um volume 32% superior à movimentação mínima contratual de 44 mil TEUs mensais. Isso indica que o porto retomará suas atividades em ritmo acelerado.

No início do mês, a JBS teve liberação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários pro uso da área B de armazenamento (berços 3 e 4) para colocação de contêineres. O uso dessa área está previsto no contrato de arrendamento quando a área A (berços 1 e 2) atinge 80% de ocupação. A JBS inicia as operações com três linhas regulares e quatro armadores:  MSC, Hapag-Lloyd, Maersk e Norcoast.

LINHAS CONFIRMADAS PARA OUTUBRO
Armadores: MSC, Maersk, Hapag-Lloyd e Norcoast

Roteiro: Qingdao, Busan, Ningbo, Shanghai, Shenzhen, Singapore, Colombo, Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, Itajaí, Imbituba, Santos, Sepetiba, Colombo, Singapore, Qingdao

África
SAT (Hapag-Lloyd) – semanal
WAFEX (Maersk) – semanal

Cabotagem
NORCOAST (Norcoast, Hapag-Lloyd) – semanal
Roteiro: Santos, Paranaguá, Itajaí, Suape, Pecém, Manaus, Pecém, Suape, Santos

Fonte: Diarinho
Porto de Itajaí é liberado pela Receita Federal para operações da JBS | DIARINHO

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Investimento, Mercado Internacional

Quase mil multinacionais podem pagar tributo adicional com implementação de taxação mínima de 15%

O Ministério da Fazenda apontou nesta sexta-feira que quase mil empresas multinacionais que atuam no Brasil pagam menos que 15% sobre seus lucros, podendo estar sujeitas à tributação mínima que entrará em vigor a partir de 2025.

De acordo com a pasta, o impacto da medida sobre a arrecadação se dará apenas a partir do ano seguinte, com ganhos estimados em 3,4 bilhões de reais em 2026 e 7,3 bilhões de reais em 2027.

O governo publicou medida provisória na quinta-feira que institui uma taxação mínima de 15% sobre o lucro de multinacionais, iniciativa que pode reforçar os cofres públicos em meio à busca da equipe econômica pelo déficit zero.

Em apresentação distribuída à imprensa, a pasta afirmou que 8.704 empresas fazem parte do escopo de multinacionais que estarão sujeitas ao piso de tributação por terem receita anual superior a 750 milhões de euros.

Desse grupo, a Fazenda apontou que 957 companhias pertencem a grupos com baixa tributação, com pagamento efetivo menor do que 15%, considerando dados de 2022.

“O Brasil é uma jurisdição de baixa tributação para alguns grupos multinacionais em razão da concessão de incentivos fiscais”, disse a pasta na apresentação.

(Por Bernardo Caram)
Fonte: Msn.com
Quase mil multinacionais podem pagar tributo adicional com implementação de taxação mínima de 15% (msn.com)

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Notícias, Tecnologia

Governo estima economia anual de R$ 40 bi com mudança em importações

Migração de sistemas tem início na 3ª feira (1º.out) e deve ser concluída até dezembro de 2025; a expectativa é de aumento potencial do PIB de US$ 125 bilhões até 2040 com desburocratização 

A Receita Federal e o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) anunciaram nesta 2ª feira (30.set.2024) uma mudança na sistemática envolvendo as operações de importação. A partir de 3ª feira (1º.out), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará início a uma migração do Siscomex (Sistema de Comércio Exterior) para o portal único.

As mudanças devem ser concluídas até dezembro de 2025, quando o portal Siscomex deve ser desligado por completo. Na prática, buscam concentrar os processos de importação em um único site, por meio da Duimp (Declaração Única de Importação), que passa a ser obrigatória.

Vários procedimentos serão agregados à Duimp:

1) licenças, permissões, certificados;
2) controle de carga e trânsito (aéreo, marítimo e terrestre);
3) tratamento tributário;
4) pagamento centralizado do comércio exterior;
5) janela única de inspeção (mercadorias e conferência aduaneira);
6) drawback – regime aduaneiro especial responsável por conceder isenção ou suspender impostos sobre a exportação.

MIGRAÇÃO POR FASES A mudança da Duimp se dará de forma gradual. A 1ª etapa fará com que as operações de importações marítimas para consumo e sob regimes aduaneiros especiais não sujeitas a licenciamento bem como o trânsito aduaneiro para a liberação de mercadorias em zonas secundárias passem para o novo sistema. A expectativa é de que isso se dê até dezembro de 2024.

A 2ª fase tratará das importações do modal aéreo e de operações que dependam de licenciamento de importação. Entra em vigor de janeiro a julho de 2025.

Já a 3ª etapa será feita de julho a dezembro de 2025, contemplará importações terrestres e as que são feitas sob o regime da Zona Franca de Manaus.

DESBUROCRATIZAÇÃO O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse que a Duimp “evita duplicidade” e permite fiscalização de órgãos diversos, como Receita Federal. A declaração foi dada em entrevista a jornalistas.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, afirmou que a medida resultará em uma economia anual de R$ 40 bilhões para os operadores de comércio exterior. “O custo total da mercadoria parada por dia é de 0,8% da carga”, acrescentou a jornalistas.

A desburocratização deve contemplar cerca de 50.000 empresas importadoras. O vice-presidente e titular do Mdic, Geraldo Alckmin, disse que a migração do sistema é “um passo sem volta”..

Em uma gravação em vídeo, afirmou ainda que o aumento potencial do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro é de US$ 125 bilhões até 2040 com as mudanças.

Outras reduções de tempo e de quantidade de documentos foram estimadas com as alterações. Eis a lista abaixo:

tempo médio de exportação – cai de 13 para 5 dias (4,8 dias);
tempo médio de importação – redução de 17 dias para 9 dias;
quantidade de documentos – deve passar de 871 mil para 135 mil;

Fonte: Poder360º
Governo estima economia anual de R$ 40 bi com mudança em importações (poder360.com.br)

 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Investimento, Mercado Internacional

Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil

Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil

O Brasil poderá exportar erva-mate, DDGs (grãos secos de destilaria, subproduto do etanol de milho) e ração compactada de feno para novos mercados, informaram os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, em nota conjunta. As aprovações sanitárias foram recebidas pelo governo brasileiro nesta sexta-feira (27).

Angola e Coreia do Sul abriram seus mercados para a erva-mate brasileira. A Rússia autorizou a entrada de embriões ovinos do Brasil.

 

O Reino Unido e o México liberaram a importação de DDGs do Brasil. Para o México, o Brasil poderá exportar também farinha e “pellets” (ração compactada) de feno para alimentação animal.

Além disso, Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido deram aval para flor seca de cravo da Índia e fibra de coco do Brasil – utilizado na indústria da construção e da manufatura.

No ano, o país acumula 138 aberturas de mercado para produtos agropecuários, chegando a 216 desde 2023.

Fonte: Canal Rural
Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil (canalrural.com.br)

 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Gestão

Soja foi o produto mais exportado pelo Brasil neste ano; veja lista por estado

Dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço e referentes de janeiro a agosto

soja é o produto brasileiro mais exportado em 2024, com vendas que somam US$ 36 bilhões e participação de 16% no total das exportações do país. Os dados são de janeiro a agosto deste ano e estão contidos em plataforma elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço.

Segundo o ministério, depois da soja, o produto mais exportado durante o primeiro semestre deste ano, correspondendo por 16% do total de itens e as vendas no período somam US$ 36 bilhões.

Fonte: Notícias R7
Soja foi o produto mais exportado pelo Brasil neste ano; veja lista por estado – Noticias R7

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Comércio Exterior, Informação, Investimento, Mercado Internacional

Amcham Brasil abre escritório em Florianópolis para ampliar negócios entre SC e EUA

Câmara de Comércio Brasil e Estados Unidos inaugura escritório em Florianópolis nesta segunda-feira, em evento na Fiesc

O CEO da Amcham Brasil, Abraão Neto, destaca o potencial da indústria e do setor de tecnologia catarinenses para o crescimento dos negócios (Foto: Amcham, Divulgação)

Principal destino das exportações de Santa Catarina e comprador dos produtos de maior valor tecnológico, os Estados Unidos vão se tornar ainda mais relevantes para a economia do Estado. Na manhã desta segunda-feira (30), em evento na Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) a partir das 8h30min, que celebra 200 anos de negócios entre o Brasil e os EUA, será inaugurado na capital escritório da Amcham Brasil, a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos.

O objetivo é ampliar oportunidades de negócios entre Santa Catarina e os EUA, destaca o CEO da Amcham Brasil, Abraão Neto, que vai participar do evento. Também confirmaram presença a governadora em exercício, Marilisa Boehm e o economista Marcos Troyjo. O presidente da federação, Mario Cezar de Aguiar, também receberá líderes de empresas de SC e americanas no evento.

No ano passado, a corrente de comércio (exportações mais importações) entre SC e os EUA superou US$ 3,8 bilhões. A Amcham conta com um escritório em Joinville desde 2013 e, o segundo, em Florianópolis, vai oportunizar aproximação ainda maior de empresas de diversos setores com o mercado americano, avalia Abraão Neto.

A entidade conta com 3,5 mil empresas associadas, que representam cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tem escritórios em 16 cidades de 13 estados.

– Avaliamos que Santa Catarina é um estado com relevância econômica e empresarial muito grande. Tem uma estrutura de empresas, sobretudo industriais, e um polo de tecnologia muito forte. Nesse contexto, gostaríamos de ter uma presença maior e de ser um agente de contribuição para o desenvolvimento empresarial catarinense. É por isso que decidimos expandir nossa atuação com a abertura de um escritório em Florianópolis -afirmou o CEO da Amcham Brasil.

Segundo ele, alguns setores econômicos de SC têm convergência muito grande com os Estados Unidos. Isso fica claro com a presença da Amcham em Joinville. Hoje, os EUA são o principal destino de produtos industriais de maior valor agregado, maior intensidade tecnológica, tanto do Brasil, quanto de SC. Mas há um maior crescimento a partir de SC.

– Nós temos percebido também um crescimento de investimentos americanos no Estado. Na semana passada, lançamos em Nova York, junto com a ApexBrasil, um mapa de comércio e investimentos entre o Brasil e os EUA. Quanto a gente olha para estados brasileiros em 2023, Santa Catarina foi o segundo que teve maior volume de investimentos produtivos (greenfield) anunciados, US$ 319 milhões, atrás apenas de São Paulo. E o quinto maior da década (US$ 1,3 bilhão) – destacou Abraão Neto.

Os Estados Unidos são o principal destino das exportações catarinenses. Em 2023, respondeu por 14,6% do total de receita de exportações e o segundo em importações. Os produtos que respondem pelos maiores resultados são motores de pistão, manufaturas de madeira, geradores elétricos, motores e geradores elétricos, móveis de madeira, materiais de construção, autopeças e carne suína. Esse perfil de exportações se mantém em 2024.

Conforme a Amcham, atualmente mais de 150 empresas dos estados unidos operam em Santa Catarina. Entre os setores que atuam estão tecnologia, automotivo, saúde, celulose e papel.

Segundo o CEO da Amcham Brasil, entre os setores prioritários para os EUA que podem ter relações fortalecidas com Santa Catarina é o de tecnologia e inovação.

– A Amcham, nos últimos três anos, foi reconhecida como o principal ecossistema empresarial de inovação no Brasil pelo prêmio 100 Open Startups justamente pelo trabalho que a gente faz por conectar startups com grandes e médias empresas. E, quando olhamos para Santa Catarina, essa é uma área que o Estado tem se destacado bastante. Então, a gente entende que pode também ajudar, tanto aprender mais com o que está acontecendo no Estado, como ajudar nesse fenômeno catarinense na área de inovação – disse Abraão Neto.

Além disso, ele informa também que a associação pode colaborar no desenvolvimento de empresas familiares porque 90% das empresas brasileiras são familiares. Ele vê em Santa Catarina tanto o avanço de empresas familiares estabelecidas há mais tempo, quando o surgimento de novas. Avalia que é possível colaborar para melhoria de governança, gestão e inovação.

Outro ponto positivo analisado pela Amcham na relação com Santa Catarina é o crescimento no número de turistas dos Estados Unidos no Estado. Em 2023, vieram mais de 30 mil visitantes dos EUA para Florianópolis, que movimentaram cerca de R$ 60 milhões. Essa presença reforça a necessidade de apresentar atrativos turísticos de SC nos EUA.

Para ter uma atenção maior no desenvolvimento de negócios com o mercado americano, as empresas catarinenses podem se associar à Amcham. Assim, podem ter acesso facilitado a colaboração com mais informações, análises e estratégias para exportações.

A câmara oferece também networking por meio de encontros para conectar empresas, conta com programas de treinamento e capacitação e também com advocacia, para defesa de interesses empresariais junto a governos e instituições. Entre as empresas com sedes em SC que são associadas da Amcham Brasil estão a GM, Whrilpool, Tupy, IBM e Coca-Cola.

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Destaques do NSC Total
Amcham Brasil abre escritório em Florianópolis para ampliar negócios entre SC e EUA – NSC Total

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Real é moeda que mais valorizou em setembro em comparação ao dólar

Ainda sim, câmbio brasileiro acumula desvalorização de 11,03% no ano até esta quinta (26)

O dólar encerrou nesta quinta-feira (26) em queda de 0,59%, cotado em R$ 5,4452.A queda corrobora com o bom desempenho do real no mês. De acordo com levantamento da consultoria Elos Ayta, a moeda brasileira valorizou 3,95% em setembro, até o fechamento deste pregão.

Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, pontua que o movimento tem relação ao diferencial de juros entre o Brasil – onde os juros subiram – e os Estados Unidos – onde caíram: a lógica é que taxas mais elevadas pagam melhores remunerações.

Então vale a pena alocar nesses países o dinheiro mais barato, obtido com juros menores, em outro.

“Além disso, tem alguns dados que ajudam a melhorar o humor do investidor com o Brasil. O Banco Central elevou para 3,2% sua projeção de crescimento para o PIB em 2024, com dados melhores do segundo trimestre motivando essa revisão, por parte da indústria e serviços”, pontua.

Com isso, o real tem o melhor desempenho em comparação com o dólar entre as principais divisas. Logo atrás, vem outras moedas de economias emergentes, ficando o rand sul-africano em segundo lugar (3,78%) e a rupia indonésia (2,77%).

Apesar do avanço em setembro, o real ainda figura no grupo das principais moedas do mercado com pior desempenho contra o dólar.

Desde o começo de 2024, a moeda perdeu 11,03% ante o dólar.

Neste recorte, o Brasil está na quarta posição entre as divisas que mais desvalorizaram, atrás da Argentina, México e Turquia, que registram desvalorizações de 16,54%, 13,81% e 13,64%, respectivamente.

O que pesa sobre o desempenho da moeda ao longo do ano é um cenário de incertezas no país, sobretudo as desconfianças dos mercados com a capacidade de o governo federal manter uma política fiscal equilibrada.

Real é moeda que mais valorizou em setembro em comparação ao dólar | CNN Brasil

 

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RS exporta US$ 13,1 bi entre janeiro e agosto

Valor foi impactado pelos eventos meteorológicos de abril e maio

Entre janeiro e agosto de 2024, a soma das exportações do Rio Grande do Sul atingiu a marca de US$ 13,1 bilhões, uma diminuição de US$ 1,4 bilhão, em termos absolutos, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda nas exportações está associada, principalmente, às consequências dos eventos meteorológicos extremos que atingiram em abril e maio. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27/9) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).  

Embora o valor das exportações das unidades federativas tenha encolhido 1,7% no período, a queda mais acentuada do Rio Grande do Sul fez o Estado passar do sexto para o sétimo lugar no ranking dos principais exportadores do país, deixando-o atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Pará. A participação relativa do RS diminuiu de 6,5% para 5,9%.

Os principais produtos exportados pelo Estado entre janeiro e agosto foram soja em grão (US$ 2,2 bilhões), fumo não manufaturado (US$ 1,5 bilhão), farelo de soja (US$ 957,4 milhões), carne de frango (US$ 807,9 milhões), cereais (US$ 775,3 milhões) e celulose (US$ 703,7 milhões).

O material estatístico foi elaborado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Flávia Félix Barbosa, a partir de dados brutos do Sistema ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Destaques  

Em oposição à queda nas exportações totais do RS no período analisado, os produtos que mais obtiveram avanço nas exportações foram soja em grão (mais US$ 173,1 milhões; 8,6%), polímeros de etileno, em formas primárias (mais US$ 55,4 milhões; 16,8%), máquinas de energia elétrica e suas partes (mais US$ 53,7 milhões; 351,9%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (mais US$ 48,1 milhões; 32,1%).

Por outro lado, os produtos que apresentaram as maiores reduções absolutas nas exportações do Estado foram cereais (menos US$ 402,7 milhões; -34,2%), farelo de soja (menos US$ 279,3 milhões; -22,6%) e óleo de soja (menos US$ 215,8 milhões; -52,9%), além de carne de frango, bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes, partes e acessórios dos veículos automotivos e tratores agrícolas.

Principais destinos 

Entre janeiro e agosto, o Rio Grande do Sul exportou para 187 destinos. A China, mais uma vez, manteve-se como o principal comprador, com o percentual de 23,7% do total das exportações. Completam o ranking União Europeia (13,4%), Estados Unidos (9,2%), Argentina (4,9%) e Vietnã (3,3%).

Os destinos que apresentaram a maior alta nos primeiros oito meses do ano foram Filipinas (mais US$ 177,8 milhões; 370,3%) Irã (mais US$ 176,5 milhões; 144,2%) e China (mais US$ 83,8 milhões; 2,8%). Em contrapartida, os destinos que mais colaboraram para a queda de desempenho das exportações gaúchas foram União Europeia, Indonésia, México, Arábia Saudita, Argentina e Estados Unidos.

Conjuntura  

Uma das perspectivas trazidas pelo estudo do DEE é o impacto da aprovação do PL 528/2020, popularmente conhecido como “projeto combustíveis do futuro”, para a economia estadual. O documento estipula condições para assegurar uma demanda cativa de biocombustíveis como biodiesel, biometano, diesel verde renovável (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) em território nacional.

“É muito importante observarmos essa medida, uma vez que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de soja no Brasil, além de ser o principal Estado na produção de biodiesel, com nove usinas instaladas”, destacou Leães. “O Rio Grande do Sul foi pioneiro na produção de biodiesel no país e, em 2023, foi responsável por 46,1% das exportações brasileiras do produto.”

O incentivo à produção do biodiesel, portanto, pode estimular a soja esmagada dentro do RS, diminuindo o percentual de grão de soja destinado à exportação. Entretanto, o documento elaborado pelo DEE frisa que isso ocorrerá apenas se os exportadores de soja considerarem que o retorno com a produção de biodiesel para o mercado interno supera os ganhos com as vendas externas.

Fonte: Portal do Estado Rio Grande do Sul
RS exporta US$ 13,1 bi entre janeiro e agosto – Portal do Estado do Rio Grande do Sul

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