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Comércio Exterior, Navegação, Networking, Portos

Superintendência do Porto de Itajaí mantém os trabalhos de dragagem de manutenção no Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu.

Inicialmente, serviço de manutenção será feito pela draga de injeção de água. Em poucos dias, draga de sucção (Hopper) deve chegar para dar sequência aos trabalhos. Os trabalhos de dragagem de manutenção no Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu serão retomados nos próximos dias, segundo informações da Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária).

Inicialmente, os serviços serão realizados pela draga “NJORD”, equipamento este de propriedade da empresa holandesa Van Oord, que injeta potentes jatos de água no fundo do rio, fazendo com que sedimentos sejam eliminados junto com a correnteza.

Com a retomada dos serviços, por meio de ciclos, as etapas de dragagem de manutenção permanentemente serão realizadas ao longo do canal de acesso ao Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu – áreas a montante e jusante – do Rio Itajaí Açu e também nas áreas das Bacias de Evolução I (em frente aos portos de Itajaí e Navegantes), II (Baía Afonso Wippel – Saco da Fazenda).

Também de propriedade da empresa Van Oord, espera-se ainda, que, em poucos dias, venha para Itajaí um equipamento de grande porte, podendo ser a draga “UTRECHT”, ou a “HAM 316”, fabricadas na Holanda, ambas de sucção do tipo Hopper, e, com capacidade de cisternas (armazenamentos) de cargas de até 18 mil metros cúbicos de sedimentos. Ambas possuem tonelagem bruta, com comprimentos que podem chegar a 160 metros por 29 de largura.

De extrema necessidade para auxiliar na remoção de materiais sólidos, a draga de sucção, chegando ao Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu, estará operando por 24 horas ininterruptas com os serviços de dragagem, garantindo principalmente a segurança das entradas e saídas de navios maiores no complexo, recuperando a profundidade do canal para até 14 metros, tendo a finalidade de reduzir os impactos de inundações, ao promover uma grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí.

“Nesse período, últimos 60 dias, têm sido somente de boas notícias para o porto de Itajaí. Com a retomada e o alfandegamento do terminal de contêineres por parte da JBS, e, também na resolução dessa discussão contratual que estava havendo com a empresa de dragagem, ao qual  agora teve uma solução encontrada por parte da Superintendência, temos que agradecer o apoio da Secretaria Nacional de Portos, a ANTAQ, o Terminal Portuário de Navegantes, a Portonave, onde estará aplicando um adiantamento tarifário, e, ainda, elogiar seu posicionamento, demonstrando sempre ser uma parceira da Autoridade Portuária, pois foi assim, durante as obras da primeira etapa da bacia de evolução, e está sendo agora quanto a retomada da dragagem. Nossos agradecimentos também a todo o efetivo da Praticagem por meio de seus Práticos, e, ao contingente da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí (Marinha), mantendo conosco um diálogo permanente pela segurança de navegação das embarcações, mantendo uma profundidade do canal de acesso operacional, sem nenhum prejuízo nas entradas e saídas dos navios”, pontuou Fábio da Veiga, Superintendente do Porto de Itajaí.

Todas as dragas que chegam ao complexo, para realizar os serviços de dragagem de manutenção, senda elas por sucção, independentemente do número de ciclos, recolhem os sedimentos, carregando-os em sua cisterna, e, num raio de 5 milhas, o equivalente a 10 quilômetros de distância da saída do canal de acesso ao complexo, os dejetos são despejados num ponto indicado pelas autoridades ambientais como área de descarte (bota-fora), sendo depositados em alto mar.

O canal de acesso aos portos tem uma média de 190 metros de largura e cerca de 14 metros de profundidade. De acordo com a Superintendência do Porto de Itajaí, tanto a draga de sucção, quanto a draga de injeção, estarão atuando em conjunto.

TERMO DE ADITIVO CONTRATUAL

Autoridade Portuária de Itajaí acompanhou diariamente a situação frente a permanência dos trabalhos de dragagem, priorizando de forma célere para buscar uma solução imediata, pois sabe-se que o serviço de manutenção de dragagem é fundamental para que o porto de Itajaí, e demais terminais possam dar garantias de movimentação portuária. Um acordo entre a Superintendência do Porto de Itajaí e a empresa Van Oord foi firmado, objetivando pela quitação de reparcelamento de dívida financeira, e, ajustando entre as partes, o retorno imediato das atividades de dragagem.

“Foi formulado um Aditivo Contratual, onde houve uma reprogramação financeira, mas sobretudo, a manutenção da empresa holandesa Van Oord, em continuar fazendo a dragagem permanente até fevereiro de 2026, ou seja, tendo 14 meses de trabalhos pela frente. Dentro de nossa gestão, que está para encerrar, ficamos felizes em solucionar mais este caso, e, para a próxima gestão que vai assumir a superintendência, importante é saber que a retomada do porto já deu sua largada, onde o terminal de contêineres diariamente vem movimentado um número crescente de operações, e, principalmente, com a dragagem já confirmada até fevereiro de 26, dará tranquilidade para que os novos gestores possam pegar ou possam assumir o porto com as contas em dia, com a capacidade plena de movimentação acontecendo, o que dará tranquilidade para eles implementarem os projetos para o bem da cidade”, destacou Fábio da Veiga.

PROCESSO DE TRANSIÇÃO NA SUPERINTENDÊNCIA DO PORTO DE ITAJAÍ

Assim como vem acontecendo na atual administração municipal, equipes de transição estão se reunindo para tratarem da troca de governo em todas as Secretarias, Coordenadorias, Fundações e Autarquias. Em cumprimento a uma legislação, na sede da Superintendência do Porto de Itajaí, não está sendo diferente quanto ao processo de transição desta equipe para a futura e nova equipe que irá administrar a Autoridade Portuária a partir de 1º de janeiro de 2025.

“Aqui na superintendência está ocorrendo um excelente entendimento entre a nossa equipe e os integrantes de transição do futuro governo. Acima de tudo, é importante dizer que o Porto de Itajaí, nos últimos anos, apesar de certas crises, onde muitas vezes sentimos críticas severas, e até em certos pontos injustos, em momento algum deixamos de sermos transparentes, sempre afim de dialogar com todos os setores da sociedade, principalmente relacionado ao grupo de oposição. Nesse sentido, tão logo teve o resultado das eleições, a administração do Porto de Itajaí, por meio de nossa diretoria onde me incluo, juntamente com o Chefe de Gabinete, Giovani Alberto Testoni, Ronaldo Camargo Souza, Diretor Administrativo Financeiro, Jucelino dos Santos Sora (Diretor Geral de Engenharia), Ricardo de Amorim (Diretor Geral de Operações Logísticas), e o Assessor Jurídico, Rafael Luiz Pinto, nos colocamos à disposição para as reuniões de transição. Três encontros já foram realizados com a equipe de transição, reuniões estas que estão sendo positivas, onde estão capitaneadas pelo empresário e advogado, Sr. Eclésio Silva, juntamente com a presença do advogado e representante da OAB Subseção de Itajaí, Dr. James Winter, e, também, pela presença do Dirigente e presidente Sindical dos Trabalhadores Portuários Avulsos, Ernando João Alves Júnior (Correio Jr), e o presidente dos Despachantes Aduaneiros, Paulo Giovani Fabeni.

Estamos fornecendo todas as informações, planejamentos e, tenho plena certeza que pelo bem da cidade, assim deve ser feito de forma transparente, dialogar para que não haja nenhuma interrupção ou nenhum sobressalto na movimentação portuária. Nesse bimestre final, não só do ano, mas dessa gestão também, estamos entregando um porto com as suas contas todas em dia, com o movimento crescente de contêineres movimentados, com a manutenção da carga geral, estando tudo pronto para a próxima temporada de navios de cruzeiro, ou seja, é o porto de Itajaí voltando aos seus melhores dias”, conclui Fábio da Veiga.

 

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Evento, Industria, Informação, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologia

Brasil e Japão reforçam parceria em reunião com foco em sustentabilidade e inovação

O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, destacou o fortalecimento da cooperação entre Brasil e Japão na abertura da 25ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão (CEBRAJ)

Realizada em Tóquio, nesta terça-feira (5). Ao longo de dois dias, o evento reúne autoridades e empresários de ambos os países para discutir temas como panorama econômico, oportunidades de investimento, comércio, cadeias globais de valor, descarbonização e digitalização.

Durante sua fala, Elias Rosa ressaltou a importância da resiliência nas cadeias globais de valor, tema que tem ganhado destaque no cenário global, e destacou o potencial de cooperação no setor de hidrogênio de baixo carbono e na transição digital, enfatizando que o Brasil busca desenvolver uma posição proativa, longe de ser apenas um exportador de commodities ou consumidor de tecnologias produzidas por terceiros.

“A indústria 4.0, que vai transformar toda a produção industrial, pode ser baseada na economia verde, e o Brasil oferece ao mundo a possibilidade de produzirmos com sustentabilidade”, frisou o secretário, ao destacar que o país tem um ecossistema favorável para iniciar uma fase de investimento em semicondutores, com um programa que concede créditos financeiros para os investimentos de inovação e pesquisa nessa área.

Com uma agenda focada em investimentos recíprocos e fortalecimento das cadeias de valor, o encontro do CEBRAJ reforça o compromisso dos dois países de construir uma relação estratégica para um futuro mais sustentável e tecnologicamente avançado.

Participam do evento representantes de governos, empresas e instituições de fomento dos dois países.

Nova Indústria Brasil

O secretário executivo do MDIC ressaltou ainda o papel da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial que visa promover um ambiente de negócios mais produtivo, sustentável, digital e exportador. Elias Rosa mencionou as missões da NIB, que incluem avanços na economia verde e circular, e citou a aprovação de legislações como a do “Combustível do Futuro”, que estabelece um marco regulatório para o diesel verde no Brasil.

Outro tema central foi o ambiente de negócios e o crescimento econômico. Segundo o secretário do MDIC, o Brasil tem avançado em reformas estruturantes, como a tributária, o que gera um cenário de segurança jurídica e previsibilidade econômica. Ele destacou a expectativa de crescimento do PIB para 2024, revisada para até 3,4%, e o controle da inflação como indicativos de estabilidade econômica.

Em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, Elias Rosa agradeceu ao empresariado japonês pelo apoio ao desenvolvimento econômico do Brasil.

Criado em 1974 como uma iniciativa conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação Empresarial do Japão (Keidanren), o CEBRAJ busca fortalecer laços econômicos e fomentar a cooperação empresarial entre os dois países, que compartilham uma relação diplomática e cultural de mais de um século.

FONTE: MDIC – Gov.br
Brasil e Japão reforçam parceria em reunião com foco em sustentabilidade e inovação — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Inovação, Mercado Internacional, Mulheres, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Alckmin reforça alinhamento entre as prioridades do B20 e do G20

Como anfitrião do G20 e do B20, o Brasil desempenha papel essencial na promoção da cooperação global em áreas cruciais como comércio sustentável, igualdade de gênero e transição verde.

 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) discursou nesta sexta-feira (25), no B20 Summit Brasil, evento de encerramento do principal fórum do setor privado do G20. Ele enfatizou a forte convergência entre as recomendações do setor privado e as prioridades do G20. Como anfitrião do G20 e do B20, o Brasil desempenha papel essencial na promoção da cooperação global em áreas cruciais como comércio sustentável, igualdade de gênero e transição verde.

“Juntos, B20 e G20 compartilham uma visão comum: reformar o sistema de comércio global para enfrentar os desafios do século XXI e criar um mundo mais conectado, sustentável e inclusivo”, afirmou.

Ele ressaltou a importância de que as recomendações estratégicas do B20 representem os interesses e desafios do setor privado, incluindo a reforma do sistema de comércio, investimentos em infraestrutura verde e inovação tecnológica, além de promover a equidade de gênero. “O alinhamento dessas pautas com as metas do G20 visa construir um sistema econômico global mais justo e sustentável”, disse.

Alckmin reiterou que o Brasil, como anfitrião do G20, defende um sistema de comércio multilateral inclusivo e justo, beneficiando economias de todos os níveis. Ele destacou os compromissos assumidos pelo G20, sob liderança brasileira, para fortalecer o comércio sustentável e adotar práticas regulatórias, como a contagem de pegada de carbono e a eliminação de barreiras unilaterais.

“A aceleração de uma transição justa para uma economia neutra em carbono é uma prioridade compartilhada”, reforçou, mencionando programas como o Mover e o Combustível do Futuro, que promovem o uso de biocombustíveis. Ele também destacou o papel de iniciativas como o B20 Climate Hub e o Carbon Center of Excellence, que impulsionam soluções sustentáveis no setor privado.

Outro tema essencial abordado foi a promoção de diversidade e inclusão no comércio internacional. Alckmin destacou os avanços do Brasil com programas como “Elas Exportam” e “Women in Trade”, que incentivam a liderança feminina no setor exportador. Essa pauta foi tratada como prioridade pela primeira vez na reunião de ministros do G20.

O vice-presidente também sublinhou a importância de capacitar a força de trabalho para o futuro, com foco em competências digitais e sustentáveis, em linha com as recomendações do B20 para requalificação profissional. “A preparação de uma força de trabalho resiliente e capacitada é uma das bases para o crescimento sustentável”, afirmou.

Sobre as cadeias globais de valor, ele enfatizou a importância de fortalecê-las contra interrupções, um tema urgente para o G20.

O Ministro concluiu expressando otimismo em relação às perspectivas econômicas do Brasil e seu papel na moldagem da agenda econômica global.

Fotos: Cadu Gomes/VPR

Empresa, Indústria e Comércio

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G20 lança compêndio de boas práticas para aumentar participação das mulheres no comércio internacional

Reunião de ministros do Comércio do G20 aprovou documento que reúne iniciativas de vários países para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional

Os ministros de Comércio do G20 chegaram a um entendimento sobre a importância de promover a participação feminina no comércio internacional, em reunião realizada hoje (24), em Brasília. Sob a presidência brasileira do G20, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin levou às autoridades o tema “Mulheres e Comércio Internacional”,  tratado, pela primeira vez, como uma prioridade na agenda de comércio e investimentos do grupo. Além disso, os ministros endossaram um compêndio de boas práticas para aumentar a participação das mulheres no comércio internacional.

A reunião de ministros foi antecedida por negociações no âmbito do Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos (TIWG), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O documento produzido reúne iniciativas dos países que integram o G20 e de nações convidadas, focadas em superar barreiras que limitam a participação feminina no comércio global. O compêndio foi elaborado a partir de contribuições dos países, destacando como cada nação busca enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional.

Tais obstáculos, por sua vez, foram levantados com base nas contribuições de países e de organizações internacionais ao longo do ano e corroborados por uma pesquisa internacional encomendada pelo B20 (braço empresarial do G20), com mais de 1900 participantes.

Esse trabalho também revelou a desproporção na incidência dessas barreiras sobre as mulheres, em comparação com os homens. As mulheres relataram mais dificuldades do que os homens em assegurar financiamento (63% das mulheres, contra 41% dos homens), e enfrentaram maiores obstáculos durante procedimentos aduaneiros e regulatórios​. As responsabilidades de cuidado familiar e o acesso a capacitações são desafios adicionais que se mostraram especialmente onerosos para as mulheres.

Exemplos Internacionais de Boas Práticas

O compêndio elaborado pelo GT de Comércio e Investimentos reúne exemplos de como os países estão promovendo a participação das mulheres no comércio.

A Austrália, por exemplo, destacou a ação “Investing in Women”, uma iniciativa para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação econômica de mulheres no sudeste asiático.

De modo similar, a Alemanha implementou um programa de Sensibilização para Mulheres no Comércio Transfronteiriço em Gana. O programa oferece treinamento sobre procedimentos aduaneiros, tendo como objetivos eliminar intermediários e reduzir custos de transação para as mulheres.

Outra iniciativa de destaque vem da Índia. O Pradhan Mantri da Agência MUDRA oferece empréstimos sem necessidade de garantias, para apoiar microempresas, incluindo negócios liderados por mulheres.

A África do Sul contribuiu com o National Exporter Development Program (EDP), que visa aumentar a competitividade de empresas lideradas por mulheres no mercado internacional. O EDP oferece capacitação, mentoria e apoio para acesso a oportunidades comerciais globais.

Já o Canadá apresentou a iniciativa “Business Women in International Trade”, que oferece apoio direcionado a empresárias para acessar oportunidades de exportação, incluindo a organização de missões comerciais e de programas de aceleração de exportações.

Iniciativas do Brasil

O Brasil apresentou diversas iniciativas para apoiar as mulheres no comércio internacional. Entre os destaques está o programa Elas Exportam, coordenado pelo MDIC e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O programa, lançado em 2023, oferece treinamento técnico e socioemocional para empresárias, além de mentorias personalizadas, visando a aumentar a participação de empresas lideradas por mulheres nas exportações. Até o momento, foram atendidas 120 empresas lideradas por mulheres no programa e o objetivo é de seguir apoiando ao menos 100 mulheres por ano, facilitando também a participação em missões comerciais internacionais.

Outro programa importante é o Mulheres e Negócios Internacionais (MNI) da ApexBrasil, que busca aumentar a presença de empresas lideradas por mulheres nas cadeias globais de valor. O MNI aplicou uma lente de gênero nas áreas de inteligência de mercado, qualificação empresarial, promoção comercial e atração de investimentos na agência. Em 2023, mais de 33 ações foram realizadas e o número de empresas lideradas por mulheres apoiadas pela ApexBrasil aumentou 33,4% em relação ao ano anterior.

Além disso, o MDIC conduziu, em 2023, um estudo inédito sobre a participação feminina no comércio internacional, contribuindo para superar o gargalo existente relativo à falta de dados de comércio exterior desagregados por gênero – indispensáveis para o desenho e o monitoramento de ações. Os números revelaram baixa participação de mulheres tanto como força de trabalho (29,2% nas empresas exportadoras e 32,5% nas importadoras) quanto na estrutura corporativa dos empreendimentos (apenas 14% das empresas exportadoras e 13% das importadoras possuem maioria feminina em seu quadro societário).

“Com essas ações, o G20 e o Brasil reforçam seu compromisso em promover a igualdade de gênero no comércio internacional, facilitando o desenvolvimento econômico e ampliando as oportunidades para mulheres no setor”, ressalta Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC e co-coordenadora do GT de Comércio e Investimentos.

Acesse o Compêndio de boas práticas para aumentar a participação de mulheres no comércio internacional.

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Governo se prepara para o maior leilão portuário da história no Brasil com investimento de R$ 4 BILHÕES em Santos

Porto de Santos se prepara para receber o maior investimento da história do setor portuário brasileiro. Com R$ 4 bilhões em jogo, a concessão do novo terminal de contêineres promete revolucionar a logística nacional e transformar o comércio exterior do país.

Um projeto colossal está em andamento no porto de Santos, e ele promete mudar o cenário logístico do país. A concessão para a construção de um novo terminal de contêineres está prestes a se tornar a maior já realizada no setor portuário brasileiro. Mas a verdadeira magnitude desse empreendimento vai muito além dos números.

Embora os detalhes ainda estejam sendo ajustados, a expectativa gira em torno de bilhões de reais em investimentos, tornando essa uma oportunidade única para o Brasil.

Com previsão de investimentos que superam os R$ 4 bilhões, o leilão do novo terminal de contêineres do porto de Santos, conhecido como Tecon Santos 10, tem tudo para bater recordes. O governo revisou estudos feitos em 2022 e já está em fase final de ajustes para enviar a minuta do edital ao TCU (Tribunal de Contas da União). Os R$ 3,51 bilhões previstos inicialmente foram corrigidos, tanto por questões de atualização monetária quanto por mudanças na própria oferta, elevando o montante total.

Expansão histórica: Santos no centro das atenções

O novo terminal, também chamado de STS10, será cedido à iniciativa privada por um período de 25 anos, com possibilidade de prorrogação por até 70 anos. O leilão, que ocorrerá na B3 no primeiro semestre de 2024, terá como critério de vitória o maior valor oferecido pela outorga, ou seja, o montante que será revertido diretamente para o Tesouro Nacional.

Além disso, o vencedor do leilão deverá se comprometer com os investimentos estipulados, garantindo a ampliação da infraestrutura. De acordo com o secretário nacional do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Sandro de Ávila, o contrato prevê a construção de quatro novos berços de atracação para navios de contêineres, cada um com capacidade para movimentar cerca de 700 mil contêineres por ano.  No total, a ampliação pode significar um incremento de 2,8 milhões de contêineres por ano, podendo chegar a até 3 milhões, o que representaria um aumento de cerca de 50% na capacidade total do porto.

Aumento da capacidade portuária

Hoje, o porto de Santos já movimenta aproximadamente 6 milhões de contêineres anualmente, graças aos três terminais existentes: BTP, Santos Brasil e o terminal privado da DPW.

Com a nova estrutura, a capacidade total pode saltar para 9 milhões de contêineres, solidificando ainda mais a posição de Santos como o maior porto da América Latina.

“Santos vai receber o maior investimento da história do setor portuário,” afirmou Ávila em entrevista à Folha de S. Paulo, reforçando o impacto do projeto.

Além disso, o governo também tem planos de modernizar o terminal de passageiros de Santos, voltado para cruzeiros marítimos.

Esse setor, que já movimenta cerca de 1 milhão de passageiros por ano, poderá contar com um terminal mais moderno e eficiente.

“O porto de Santos já é uma potência no setor de cruzeiros, e merece uma estrutura dedicada,” destacou Ávila.

Projetos paralelos e mais concessões à vista

Embora o foco esteja no leilão do Tecon Santos 10, o governo tem outros planos para o setor portuário brasileiro.

Conforme revelado pela Folha, o Ministério de Portos e Aeroportos quer leiloar até 22 terminais portuários até o final de 2025, com um investimento estimado em R$ 8,7 bilhões.

Outros 13 leilões estão previstos para 2026, somando mais R$ 2,3 bilhões.

Desde o início de 2023, 15 leilões já foram realizados, o que mostra o empenho do governo em atrair investimentos privados para modernizar a infraestrutura portuária do país.

O ministro Silvio Costa Filho reforçou que, até o final de 2026, o total de concessões pode chegar a 58, somando mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos.

Essa estratégia busca garantir que os portos brasileiros possam acompanhar o crescimento da demanda e a competitividade internacional.

O governo tem como meta modernizar e ampliar as capacidades logísticas do país, impulsionando o comércio exterior e garantindo mais eficiência no transporte de mercadorias.

Desafios e expectativas

Com tantos projetos ambiciosos, é natural que surjam dúvidas sobre a viabilidade e a execução desses planos.

A revisão constante dos estudos e ajustes nos contratos visam minimizar os riscos e garantir que o Brasil receba o retorno esperado dos investimentos.

No entanto, a complexidade envolvida na gestão portuária e os altos valores em jogo tornam esse um desafio significativo para o governo.

Com uma demanda crescente no comércio exterior e a importância estratégica dos portos para a economia nacional, o sucesso desses leilões pode definir o futuro logístico do Brasil nas próximas décadas.

O porto de Santos, em particular, será um termômetro crucial para avaliar se o país está no caminho certo em termos de infraestrutura portuária.

Será que o Brasil conseguirá garantir o sucesso desses leilões e transformar o porto de Santos em um modelo de eficiência logística para o mundo? O impacto será suficiente para mudar o cenário do comércio exterior do país?

Fonte: Click Petróleo
https://clickpetroleoegas.com.br/governo-se-prepara-para-o-maior-leilao-portuario-da-historia-no-brasil-com-investimento-de-r-4-bilhoes-em-santos/ 

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FIESC encerra missão que visitou portos da Ásia e de Dubai

Participantes observam como a proximidade entre indústria e portos alavanca o crescimento econômico nas duas regiões; missão da FIESC destaca importância de parceria também com setor público para infraestrutura de acesso aos terminais

A parceria entre os setores público e privado na infraestrutura de acessos aos portos e a eficiência e qualidade das rodovias chamaram a atenção da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) que visitou terminais portuários na China (Yantian e Shanghai), em Hong Kong e nos Emirados Árabes Unidos.

A visita ao Porto de Dubai, no dia 22, encerrou a missão liderada pelo presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, e acompanhada pelo vice-presidente, Gilberto Seleme; pelo presidente da Câmara de Transporte e Logística da Federação, Egídio Antônio Martorano e pelo gerente da área de internacionalização, Paulo Koerich, além de Maurício Battistella, membro do conselho de administração do Porto Itapoá.

Outro destaque foi o investimento na preparação dos portos para receber a atracação simultânea de navios de grande porte, de cerca de 400m, além da tecnologia envolvida para tornar a operação cada vez mais automatizada. “Nesses portos que visitamos, observamos que há todo um incentivo, uma facilitação do setor público para que se façam os investimentos para modernização e expansão dos terminais, existe uma política industrial robusta que favorece o comércio exterior, que não vemos no Brasil”, avalia Aguiar.

Para o presidente da FIESC, a estratégia de alocar zonas francas adjacentes aos portos, como visto em Dubai e na província de Shenzhen, na China, acaba impulsionando o desenvolvimento de ambos, com o setor produtivo demandando mais serviços e fomentando o crescimento das operações portuárias.

A Zona Franca de Jebel Ali, onde está localizado o porto de Dubai, reúne mais de 10 mil empresas instaladas e emprega mais de 135 mil pessoas. Criada em 1985, hoje é responsável por 23% do PIB de Dubai. Já o terminal de Yantian, em Shenzhen, que também está localizado em uma uma zona franca e movimenta 14 milhões de contêineres no ano, abriga no seu entorno indústrias, otimizando a operação, ao permitir a armazenagem, unitização e distribuição de produtos e, em alguns casos, até a fabricação no entorno do terminal.

Na avaliação de Martorano, a experiência internacional mostra que um porto, além de ser uma estrutura estratégica para a logística da indústria e sua cadeia de suprimento e distribuição, tem implicações sociais e econômicas para todo o país na geração de empregos, renda e tributos. “Fica evidente a percepção de todos de que além da movimentação de cargas, o porto pode ser uma estrutura apropriada para a instalação de indústrias. Isso mostra que planejar políticas públicas baseadas em critérios técnicos, estimular o investimento privado e manter um ambiente jurídico e institucional favorável com regras ambientais claras e boa gestão da infraestrutura traz resultados”, afirma Martorano.

Para Maurício Battistella, conselheiro do Porto Itapoá, a despeito das diferenças na infraestrutura de acesso aos terminais visitados em relação à realidade brasileira, quando o assunto é eficiência, os portos catarinenses competem em igualdade de condições e, em alguns casos, com produtividade por equipamento superior.

“Operacionalmente somos muito eficientes, mas não temos a escala ou a infraestrutura de suporte que eles têm nos portos que visitamos”, explica. “Cada um dos portos que a gente visitou tem capacidade, individualmente, de movimentar o volume de carga que o Brasil todo movimenta. Isso nos dá a dimensão da escala desses países no comércio internacional”, acrescenta.

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Weg e Schulz passam a integrar o Hub de Descarbonização FIESC

Representantes das duas empresas participaram de encontro técnico, no qual foi apresentado o projeto piloto do Programa Biogás SC.

As indústrias catarinenses que lideram o mercado mundial de motores elétricos – Weg – e o mercado latino-americano de compressores de ar – Schulz – são as mais novas integrantes do Hub de Descarbonização FIESC. Representantes das duas empresas participaram do 2º Encontro Técnico do Programa Biogás SC – Dejetos Suínos, nesta terça (22). Na reunião foi apresentado o projeto piloto.

O Biogás SC é o primeiro programa do Hub, que é liderado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e tem foco inicial na descarbonização da cadeia de proteína animal. O Hub já conta com mais de 30 organizações. Além de Weg e Schulz, também estão em processo de adesão a LuxCS, primeira certificadora de créditos de carbono do Brasil, o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) e o Sicoob.

O projeto piloto do Programa de Biogás considera oportunidades como geração de novos negócios, fomento a novas plantas de produção, protagonismo nas ações dentro da cadeia, e alinhamento corporativo com os compromissos climáticos, entre outros. Com duração de um semestre, o programa piloto deve se iniciar em 2025, mobilizando pelo menos 50 suinocultores integrados a três agroindústrias do estado. A proposta é oferecer planos de negócios personalizados, com o objetivo de acelerar o processo de descarbonização do segmento. A gestão do projeto piloto (Capex) é financiada pela FIESC, Sindicarne, BRDE e Sicoob.

“Os modelos de negócios vão definir a viabilidade dos projetos de aproveitamento do biogás e formas de financiamento destes projetos; uma das alternativas é a composição de cooperativas ou centrais de tratamento de dejetos”, explica Charles Leber, consultor do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental. “Os dejetos suínos podem gerar energia elétrica, gás metano e ainda ser purificado a nível de biometano, permitindo ser injetado em gasodutos de gás natural. Depois do aproveitamento energético, ainda sobra o rejeito, que pode ser transformado em fertilizante. Todas as possibilidades serão analisadas na elaboração dos modelos de negócios”, acrescenta.

Rede SENAI de Inovação e de Tecnologia

No âmbito do SENAI/SC, as ações do Hub de Descarbonização são conduzidas pelo Instituto de Tecnologia Ambiental, que integra a rede de Inovação e de Tecnologia da instituição.

Em todo o país, são 28 institutos de inovação e mais de 60 institutos de tecnologia, por meio dos quais o SENAI apoia a atualização tecnológica e o desenvolvimento de produtos e processos para a indústria brasileira. A rede oferece serviços de consultoria, metrologia e projetos de inovação, promovendo também parcerias com universidades, centros de pesquisa e investidores.
Em Santa Catarina, são 10 unidades, sendo três institutos de inovação (referências nacionais em Processamento a Laser, Sistemas de Manufatura e Sistemas Embarcados) e sete de tecnologia: Alimentos e Bebidas; Ambiental; Cerâmica; Excelência Operacional; Madeira e Mobiliário; Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis; Têxtil, Vestuário e Design.

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Novo impulso para o Porto de Itajaí com a JBS iniciando operações em outubro e prometendo crescimento nas movimentações.

Movimentação de Cargas no Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu em setembro.

Novo impulso para o Porto de Itajaí com a JBS iniciando operações em outubro e prometendo crescimento nas movimentações.

No mês de setembro, o Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu registrou um impressionante volume total de movimentação de cargas com 1.221.713 toneladas. Deste montante, 623.918 toneladas foram destinadas à exportação e 597.795 toneladas à importação. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o Complexo Portuário movimentou um total de 10. 192.825 toneladas.

Em termos de operações de contêineres/TEU’s (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), foram movimentados 102.721 TEU’s em setembro, totalizando 932.951 TEU’s no acumulado do ano.

No que se refere às operações com navios, o mês de setembro contabilizou 68 atracações, distribuídas da seguinte forma: 38 no Terminal de Uso Privado (TUP) Portonave, 10 no Porto de Itajaí, 03 no TUP TEPORTI, 06 no TUP Barra do Rio. Em setembro, não houve qualquer movimentação registrada tanto na TUP Braskarne quanto na TUP Poly Terminais.

Especificamente no Porto de Itajaí, a movimentação total de cargas alcançou 109.176 toneladas em setembro, acumulando 349.426 toneladas no ano. No Terminal Portonave (Porto de Navegantes), a movimentação em setembro somou 1.095.988 toneladas e 101.449 TEU’s.

As manobras nas áreas das Bacias de Evolução 01 e 02 totalizaram 68 giros no nono mês do ano, sendo 24 giros na Bacia da Evolução 01 – em frente aos berços do Porto de Itajaí – e 24 na Bacia 02 – Baia Afonso Wippel no Saco da Fazenda – e, outras 20 manobras nos terminais a montante. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, foram registrados 615 giros nas áreas de bacia.

Em relação aos demais Terminais de Uso Privado, a Braskarne registrou um movimento total de 19.837 toneladas, enquanto o terminal Teporti movimentou 16.549 toneladas no mesmo período.

Em setembro, o Porto de Itajaí recebeu diversos navios, reforçando sua relevância no comércio marítimo internacional. Entre os destaques estão o Chilpol Chagan, Evangelia L, Discoverer, Lausanne, Sea Treasure, Kalamata VII, Maersk Lota e MSC Illinois VII, responsáveis por operações variadas de carga e descarga. Além deles, o navio Cheseapeake Highway, especializado no sistema Roll On Roll Off, também atracou no porto, facilitando o transporte de veículos e cargas rodantes, contribuindo para o aumento do fluxo de mercadorias no mês.

Empolgado com as novas operações, o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, celebrou o início das atividades da JBS em outubro:

“Com a JBS Terminais oficialmente assumindo os berços 01 e 02, marcamos o começo de uma nova fase. A partir de agora, teremos um crescimento expressivo nas movimentações, impulsionando o porto a atingir novos patamares de eficiência. Estamos confiantes de que, com essa parceria, o Porto de Itajaí retoma sua capacidade plena, consolidando-se como um dos principais hubs logísticos do país”, conclui Fábio.

Obs.: O relatório completo de estatísticas referente ao mês de setembro de 2024 pode ser conferido no link abaixo:

https://www.portoitajai.com.br/estatistica-de-setembro-de-2024

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DP World inaugura novo escritório de gerenciamento de carga no Brasil

Localizado em Itajaí, o espaço amplia a rede da DP World na América Latina, reforça a cadeia de suprimentos de ponta a ponta e expande a conectividade global da companhia

A DP World, líder global de soluções de logística e supply chain, anuncia a inauguração de um novo escritório de freight forwarding (gerenciamento de carga, em português) em Itajaí, em Santa Catarina. O novo espaço marca mais uma etapa da expansão da DP World, reforçando a conectividade local e incrementando a capacidade de entrega de ponta a ponta na cadeia de suprimentos para negócios em todos os países das Américas.

O escritório em Itajaí utiliza a rede global da DP World para auxiliar os clientes no gerenciamento dos processos de carga, melhorando o controle, resiliência e eficiência na cadeia como um todo. Agora, os clientes podem concentrar em um único fornecedor todas as etapas do ciclo das cargas.

Localizado em Santa Catarina, o escritório de freight forwarding oferece uma série de serviços, como frete marítimo por FCL (full container load) e LCL (less container load), frete aéreo, transporte doméstico rodoviário de contêiner, seguro internacional e desembaraço alfandegário.

Segundo Fábio Siccherino, CEO da DP World Brasil, “nossa expertise única, que conta com uma robusta rede global de portos, terminais e logística, faz com que tenhamos todas as ferramentas para agilizar e simplificar os complexos ciclos de carga para os clientes. O novo escritório em Itajaí amplia a capacidade operacional e está alinhado com nossa missão de reforçar a operação nos negócios locais. Estamos focados em impulsionar as exportações de madeira, móveis e cerâmicas, enquanto melhoramos as importações de têxteis, peças automotivas e produtos finais para estimular o crescimento e desenvolvimento regional”.

A DP World desempenha um papel importante na expansão da disponibilidade de mercadorias conteinerizadas e de carga a granel no Brasil e no exterior há mais de uma década. A companhia atua em um dos maiores terminais de carga do Porto de Santos, em São Paulo, que movimenta 1,4 milhão de TEUs anualmente. No início deste ano, a DP World e a Rumo anunciaram planos de contruir em novo terminal de grãos e fertilizantes, que irá aumentar a capacidade do local para 12,5 milhões de toneladas ao ano.

Terry Donohoe, vice-presidente sênior de Freight Forwarding da DP World para as Américas, diz: “estamos felizes em anunciar esta expansão dos nossos serviços no Brasil com a inauguração do novo espaço em Itajaí. Esta é uma adição estratégica para a nossa rede em constante expansão na América Latina e nos permitirá atender cada vez melhor os nossos clientes ao oferecer soluções diretas de ponta a ponta, melhorando cada vez mais a eficiência e a confiança na cadeia de suprimentos como um todo. Nosso objetivo é garantir que os negócios em toda a região tenham acesso a uma plataforma logística totalmente integrada, que auxilie seu crescimento nos mercados locais e internacionais”.

A DP World planeja abrir escritórios de freight forwarding até o fim do ano para complementar os espaços já existentes em Santos e em São Paulo, ampliando ainda mais a presença da empresa no Brasil.

Desde meados de 2023, a DP World lançou mais de 150 novos escritórios de gerenciamento de carga globalmente, com 20 destes espaços localizados estrategicamente nas Américas. Esta expansão complementa as operações já existentes no Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, Panamá, Peru e Suriname. A DP World planeja inaugurar outros 180 escritórios em todo o mundo, com espaços previstos nos Estados Unidos, Cidade do México e Buenos Aires (Argentina).


Sobre a DP World

O comércio é a força vital da economia global, criando oportunidades e melhorando a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. A DP World existe para melhorar o fluxo comercial mundial, mudando o que é possível para os clientes e comunidades que atendemos globalmente.

Com um time dedicado, diverso e profissional de mais de 108 mil funcionários de 161 nacionalidades, espalhados por 74 países em seis continentes, a DP World está impulsionando o comércio cada vez mais rápido em direção a uma cadeia de suprimentos adequada para o futuro.

Estamos transformando e integrando rapidamente nossos negócios – Portos e Terminais, Serviços Marítimos, Logística e Tecnologia – e unindo nossa infraestrutura global com experiência local para criar soluções de supply chain mais fortes e eficientes, que podem mudar a forma como o mundo realiza trocas comerciais.

Além do mais, estamos remodelando o futuro investindo em inovação. Desde sistemas de entrega inteligentes até ao empilhamento automatizado em armazéns, estamos na vanguarda da tecnologia disruptiva, impulsionando o setor em direção a melhores formas de comércio, minimizando as ocorrência do chão de fábrica até à porta do cliente.

Sobre a DP World no Brasil

No Porto de Santos, a DP World é a empresa responsável pela operação de um dos maiores e mais modernos terminais privados multipropósito do Brasil, instalado na margem esquerda do Porto de Santos (SP). Com investimentos de R$ 3 bilhões, proporciona mais de 2.000 empregos diretos e 5.000 indiretos. Instalado em área estratégica com acesso por via marítima, rodoviária e ferroviária, o empreendimento conta com 1.100 metros de cais e uma área total de 845.000 m2 e capacidade de movimentação anual de 1,3 milhão de TEU (unidade equivalente a um container de 20 pés) e 5,4 milhões de toneladas de celulose. Com novos investimentos em andamento, até o final de 2024, a companhia terá concluído a expansão do seu cais para 1.300 metros e aumentará a sua capacidade para 1,7 milhão de TEUs.

Mais informações no portal http://www.dpworld.com/brazil

Informações para a imprensa | Edelman

dpwlatam@edelman.com

 

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BREAKING: MSC compra a Wilson Sons por quase R$ 10 bilhões

A Mediterranean Shipping Company (MSC), a gigante de navegação e terminais de contêineres com sede em Genebra, acaba de fechar a compra da Wilson Sons — colocando fim a um processo que se iniciou há 18 meses e atraiu diversos interessados.

A compra está sendo feita por meio da SAS, uma subsidiária da MSC.  A companhia vai pagar R$ 17,50 por ação pelos 56% que pertenciam à Ocean Wilson, uma companhia listada na Bolsa de Londres com negócios em diferentes setores.  A transação avalia a empresa a um enterprise value de R$ 9,9 bilhões e a um equity value de R$ 7,8 bilhões. O múltiplo é de 8,7x EBITDA — um meio do caminho entre o múltiplo médio das empresas de terminais (cerca de 10x) e das rebocadoras (cerca de 7,5x).

Como parte da operação, a companhia pagará um dividendo de US$ 22 milhões por trimestre até o closing — e o montante não será descontado do valor acordado.

Como a Wilson Sons faz parte do Novo Mercado, a MSC terá que fazer uma OPA de tag along, estendendo a oferta no mesmo preço e condições a todos os demais acionistas da companhia. A operação pode levar à saída da companhia da Bolsa.

A ação da Wilson Sons fechou na sexta-feira em R$ 17,85, com o preço da compra implicando um desconto de 2% em relação ao preço de tela.  O papel já havia subido nas últimas semanas por conta das especulações sobre a venda da empresa.

Nesta semana, por exemplo, o fundo I Squared, que vinha negociando a compra da Wilson Sons há alguns meses, disse que faria uma oferta pública pela companhia, o que fez a ação sair dos R$ 16 para os R$ 17,85. 

Antes das especulações sobre a venda começarem, em julho do ano passado, o papel negociava ao redor de R$ 10,50.

Para a MSC, a compra da Wilson Sons vai expandir sua operação no Brasil, onde ela já é dona de 50% do BTP, um terminal no porto de Santos em sociedade com a Maersk, além de um terminal em Navegantes, Santa Catarina. 

A MSC tem participações em 47 terminais em 27 países, além de ser dona de 850 navios de carga e de 5 aeronaves. O Grupo MSC é dono ainda de uma das maiores operações de cruzeiros do mundo. 

Segundo uma fonte envolvida na transação, a MSC havia olhado a Wilson Sons no ano passado, assim que ela foi colocada à venda, mas acabou desistindo do ativo para focar seus esforços na compra da Santos Brasil.

Quando a Santos Brasil acabou sendo vendida para a CMA CGM no mês passado, a MSC voltou a negociar a compra da Wilson Sons — atropelando outro interessado, o fundo I Squared, que vinha negociando o ativo há meses.

Nessa segunda abordagem, o processo foi rápido: a MSC assinou o contrato 10 dias depois de iniciar as conversas — e numa transação de porteira fechada, algo extremamente raro no Brasil.

Nesse tipo de transação, o comprador abre mão de qualquer ajuste no preço mesmo que descubra algum passivo inesperado no futuro. A MSC topou fechar a compra dessa forma porque a Wilson Sons é um ativo muito redondo, que entrega bons resultados há anos.

Com uma receita líquida de cerca de R$ 2,5 bilhões e um EBITDA de R$ 1,1 bilhão nos últimos doze meses, a Wilson Sons opera em quatro verticais principais.

A maior delas é a de rebocadores, na qual ela opera pequenos barcos que são usados para ajudar na atracação de grandes embarcações nos portos, garantindo que não ocorra nenhum acidente. Essa vertical responde por 44% do EBITDA hoje.

A segunda maior é a de terminais de contêineres, que responde por 34% do EBITDA. A Wilson Sons é dona de dois terminais, um no Rio Grande do Sul e outro em Salvador. A companhia também tem 50% da WSut, uma empresa que faz o serviço de offshore para companhias de óleo e gás, operando barcos que levam mantimentos e equipamentos para as plataformas de petróleo. Essa frente responde por 15% do EBITDA. O restante do resultado vem de vários negócios menores, incluindo um estaleiro, onde é feita a reforma e fabricação dos rebocadores e das embarcações offshore; uma agência marítima; e um negócio pequeno de logística em Santo André.  Além da Ocean Wilson, outros grandes acionistas da Wilson Sons são a Tarpon, com 12,1% do capital, e a Radar, com 9,6%.

A Wilson Sons foi assessorada pelo BTG Pactual, e teve a assessoria jurídica do Pinheiro Guimarães Advogados e do Slaughter and May. A MSC não teve assessor financeiro. O assessor jurídico no Brasil foi o Mello Torres Advogados e o Skadden em Londres.

Fonte: Brazil Journal
https://braziljournal.com/msc-compra-a-wilson-sons-por-quase-r-10-bi-opa-a-caminho/

 

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