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SEM ESPAÇO NO PORTO DE SANTOS, CONTÊINERES MIGRAM PARA OUTROS ESTADOS

Há duas semanas, Danilo Veras, vice-presidente de Políticas Públicas e Regulação do grupo Maersk, a segunda maior empresa de navegação do mundo, afirmou numa audiência pública que o maior porto de contêineres do Brasil, o de Santos (SP), entrou em “colapso”.

A forte declaração foi negada pela APS (Autoridade Portuária de Santos), alegando que o porto vem quebrando recordes de movimentação. Mas os sinais que chegam de outros portos do país indicam que esse tipo de carga pode estar migrando da região que concentra o maior PIB do país, com forte concentração da indústria, e que é, por isso, a preferida para essa movimentação.

Na mesma semana da audiência pública, a Companhia Docas do Rio de Janeiro informou que pela primeira vez o Porto do Rio de Janeiro recebeu quatro grandes navios conteineiros ao mesmo tempo. Os terminais locais vinham enfrentando baixos índices de ocupação há alguns anos.

A ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) aprovou uma operação emergencial da Portocel, um terminal de carga geral no Espírito Santos, para receber cargas de contêineres por 90 dias, e já determinou que a empresa peça uma mudança definitiva para o novo perfil de carga.

Segundo apurou a Agência iNFRA, para conseguir exportar uma produção maior prevista para este ano, os produtores de algodão montaram uma nova logística que usará três portos do país, fugindo de Santos, onde em média navios estão esperando mais de 20 horas para aportar, tempo que dobrou em relação à média dos últimos anos.

O problema da falta de espaço para que a movimentação aconteça no porto paulista tem sido motivo de reclamação de outros setores, como o de exportação de café, e é apresentado pelas empresas de navegação como estrutural, devido aos atrasos nos investimentos previstos de ampliação dessa capacidade, o que tem elevado o preço da logística para todo o país, nessa avaliação.

A autoridade portuária local e parte dos operadores indicam que o problema é conjuntural, causado por uma série de fatores que reduziram a capacidade no porto e em outros terminais na região de influência, e que os investimentos já previstos nos próximos anos pelas atuais operadoras darão conta da demanda projetada.

O Porto de Santos é o maior da América do Sul. O gráfico abaixo ilustra as exportações e exportações de contêineres entre janeiro de 2021 e abril de 2024.

Exportação e Importação de Contêineres do Porto de Santos | Jan 2021 – Abril de 2024 | TEUs

Problemas em série desde 2022

Os fatos para indicar um problema conjuntural começam com o fim da operação do porto de Itajaí (SC) desde 2022. A unidade chegou a ser uma das maiores do país e está fechada desde que a APM Terminals, que pertence ao grupo Maersk, decidiu não seguir no contrato e o governo não conseguiu fazer a licitação a tempo para um novo operador.

Em frente a Itajaí, a TiL, operadora portuária do grupo MSC, maior operador de navios do mundo, opera o terminal privado de contêineres de Navegantes (Portonave), que entrou em obras no ano passado e, com isso, reduziu momentaneamente sua capacidade.

Em janeiro deste ano, o BTP, maior terminal de contêineres de Santos (SP) e que é uma sociedade entre APM Terminals e TiL, registrou um incidente com um navio, o que está impedindo a operação em um dos três berços de atracação.

Para completar o quadro, desde a tragédia no Rio Grande do Sul, em maio, o terminal de contêineres de Rio Grande (RS) também tem registrado dificuldades para a operação pelos problemas logísticos causados pelas enchentes para que os contêineres cheguem e saiam da unidade, especialmente por via terrestre.

Santos Brasil sem mudanças

Para Antonio Carlos Sepúlveda, CEO da Santos Brasil, são esses fatores conjunturais que podem estar levando a um estresse momentâneo em Santos. Só para o caso da BTP, Sepúlveda diz que o seu terminal teve que absorver cerca de 1/3 dos navios que seriam atendidos pelo terminal concorrente.

Esse fator é o que está levando ao aumento do tempo de espera dos navios em Santos, mas que segundo ele isso está restrito aos que aportam no terminal BTP, devido especificamente ao problema com o berço. Ele garante que não houve mudanças significativas no tempo de atracação para o Santos Brasil.

“Não sei que colapso é esse. Recebi o maior navio de contêineres que vem para essa região e ele chegou às 2h da manhã na barra e às 6h estava atracado aqui. Movimentamos 140 contêineres por hora e no outro dia ele foi embora às 7h45”, disse o CEO da companhia.

Sepúlveda lembra ainda que há outros fatores que não têm relação direta com a capacidade de movimentar contêineres nos terminais que impactam a operação, especialmente os problemas para contratar a mão de obra avulsa, o baixo calado operacional para grandes navios no canal de acesso em Santos e a falta de investimento nos acessos terrestres do porto.

“Ponto de Alerta”

O BTP confirma que o acidente levou a uma redução na capacidade de movimentação e que o conserto, causado pelo rompimento do cabo de uma embarcação atracada no berço 1 do terminal, deve estar concluído em julho, o que retomará as operações na unidade aos níveis de 2023.

Mas, em nota à Agência iNFRA, a empresa defende que as ampliações são necessárias. “Recentes estudos mostram que se você observar a curva de demanda em relação à capacidade operacional, que é a que deve ser olhada, já estamos em ponto de alerta no Porto de Santos e, até 2026, esse patamar crescerá a um nível insustentável”, informa a empresa, indicando os estudos que apontam níveis insatisfatórios quando a demanda alcança 70% da oferta.

A APS afirma que a capacidade atual de Santos está em 5,9 milhões de contêineres/ano (sem as restrições no BTP) e que a movimentação em 2022 foi de 5 milhões, e a de 2023, 4,8 milhões. É acima do preconizado internacionalmente para os terminais de contêineres.

Obras mais importantes não priorizadas

Julio Favarin, sócio fundador da Garin Partners, aponta que o melhor indicador de que a capacidade em Santos está aquém da demanda é o fato de que os preços cobrados pela Santos Brasil estão subindo fortemente há três anos, segundo relatórios de bancos e analistas da empresa, que tem capital aberto na bolsa, sem que isso reduza a movimentação da unidade.

Para ele, há de fato um problema conjuntural com a movimentação de contêineres, o que não afasta o problema estrutural da falta de capacidade em Santos, que impede o crescimento da demanda e faz com que a unidade perca a capacidade de ser o grande hub port, concentrando cargas de grandes navios que operam no exterior para redistribuí-las em navios menores pela costa atlântica da América do Sul.

Favarin avalia que a falta de capacidade para movimentar contêineres em Santos ainda pode perdurar por muitos anos, já que o principal e mais desenvolvido projeto de ampliação, o STS10, foi abandonado na atual gestão.

“Se fosse listar obras importantes para a economia do país, seria o aumento da capacidade de contêineres em Santos com o STS10 e o aprofundamento do canal de acesso do porto. Por algum motivo, isso não foi priorizado”, disse Favarin.

APS: capacidade equacionada até 2030

Em lugar desse grande terminal de contêineres, o STS10, no Saboó, a APS pretende fatiar a área em três para criar um terminal de passageiros, manter o atual terminal de carga geral e fazer uma ampliação do BTP. Ou outro grande terminal seria construído em outra região, a Vila dos Criadores, mas é uma ideia ainda conceitual, que demorará pelo menos uma década caso vingue.

A APS garante que, independentemente do novo grande terminal na Vila dos Criadores, os projetos de expansão dos atuais terminais de contêineres [BTP, Santos Brasil e DP World] previstos até 2026 já dariam conta da demanda estimada no Plano de Zoneamento do Porto de Santos para contêineres.

“Considerando o cenário atual, sem a implantação de novos terminais e sem adensamentos, a expectativa […] é que a capacidade atinja 7,5 milhões de TEUs até 2030, o que equacionará a capacidade do parque portuário frente à demanda projetada, no mínimo, até 2035”, informa a empresa.

A empresa diz ainda que, além das ampliações já previstas em contrato, o adensamento da área do BTP no Saboó e do Santos Brasil para a região da Prainha, que está em avaliação, poderia elevar a capacidade do porto para 9 milhões, o que suportaria a demanda até 2040.

Fonte: Agencia Infra

Sem espaço no porto de Santos, contêineres migram para outros estados – DatamarNews

 

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Com 2º maior crescimento do Brasil, produção industrial de SC avança 16%

Indústria catarinense cresceu 6,5% no acumulado do ano até abril

A produção industrial de Santa Catarina cresceu 6,5% no período entre janeiro e abril deste ano, em comparação com 2023. O desempenho ficou acima da média nacional, que foi de 3,5% nos uatro primeiros meses do ano. A pesquisa industrial mensal (PIM) do IBGE mostra ainda que o estado teve o segundo maior crescimento do país no mês de abril. Isso com incremento de 16%, atrás apenas do Rio Grande do Norte. O resultado também superou a média nacional em abril, que foi de 8,4%.

Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, o desempenho reflete o acesso ao crédito. E também ao crescimento do poder de compra da população no mercado interno, aliados ao aumento nas exportações de alguns setores. “Um fator que aqueceu essas atividades no estado é a demanda externa, com o aumento de embarques de produtos como motores elétricos para os Estados Unidos, Itália e Alemanha, além de transformadores elétricos para África do Sul e Canadá”, pontuou Cezar.

Consumo das famílias

A fabricação de equipamentos elétricos liderou o crescimento da produção industrial no ano até abril, com variação de 16,1% frente ao mesmo período de 2023. Conforme análise do Observatório FIESC, o consumo de bens duráveis – como os eletrodomésticos – ganhou incentivo das condições de crédito mais acessíveis.

O consumo das famílias também incentivou o segmento de borracha e plástico, graças ao aumento da demanda por embalagens plásticas. O setor foi responsável pela segunda maior alta acumulada do ano, de 11,3%.

O poder de compra da população catarinense contribuiu para o crescimento de 9,3% na indústria de produtos têxteis, no acumulado do ano. No segmento, destaque para a produção de artefatos têxteis para uso doméstico, que inclui roupas de cama, mesa e banho, além das atividades relacionadas à tecelagem e aos acabamentos em fios.

Exportações e crédito

O economista do Observatório FIESC, João Pitta, enfatiza que o setor de produtos de madeira apresentou aumento de 11,1% no ano, terceiro melhor desempenho entre os setores no acumulado de 2024, reflexo de exportações. “Esse cenário é explicado pelo bom momento do mercado imobiliário norte-americano, que registrou mais empregos no setor e expansão da construção de casas unifamiliares”, afirmou.

As melhores condições de crédito internas e as exportações impactaram o setor de máquinas e equipamentos, que cresceu 10,2% nos quatro primeiros meses do ano. Os encadeamentos produtivos dessa atividade, por sua vez, estimularam as indústrias de metalurgia e de produtos de metal, que expandiram 2,3% e 2,1% respectivamente, influenciados pelo menor preço internacional do aço.

Maiores informações: FIESC
Com 2º maior crescimento do Brasil, produção industrial de SC avança 16% – Guararema News

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EXCLUSIVO: JBS já tem data para receber o primeiro navio no Porto de Itajaí

Retomada ocorre pouco mais de um mês após a multinacional brasileira assumir o terminalRetomada ocorre pouco mais de um mês após a multinacional brasileira assumir o terminal

Depois de um ano e meio, o Porto de Itajaí tem data prevista para receber o primeiro navio de contêineres. A coluna apurou que a embarcação da “reestreia” atracará entre os dias 6 e 7 de julho, pouco mais de um mês após a JBS/Seara ter assumido as operações no terminal.

As informações são de bastidor, e ainda não há confirmação oficial sobre qual será o navio ou o armador que fará a primeira escala. A expectativa é que autoridades venham de Brasília para acompanhar a retomada do Porto de Itajaí.

A JBS assinou contrato no final de maio, assumindo a maior parte das cotas da Mada Araújo Asset Management, que venceu o edital temporário para a operação de cargas conteinerizadas no Porto de Itajaí. A operação será tocada pela Seara, subsidiária da JBS com DNA catarinense.

Na semana passada, a JBS/Seara confirmou o executivo Aristides Russi Junior como CEO das operações em Itajaí. Ex-diretor-superintendente da APM Terminals em Itajaí ele recentemente presidia as operações da APM Terminals em Suape.

O Porto de Itajaí não opera contêineres – o filé da atividade portuária – desde o final de 2022, quando terminou o contrato de arrendamento com a empresa APM Terminals.

Saiba mais em NSC Total:
https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/exclusivo-jbs-ja-tem-data-para-receber-o-primeiro-navio-no-porto-de-itajai

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Informação, Portos

Porto de Itajaí: para quando fica a retomada das operações?

Arrendatária do Porto de Itajaí tinha seis meses para iniciar as movimentações de contêineres, prazo que se encerra neste sábado (15)

No contrato de arrendamento provisório do Porto de Itajaí, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estipulou prazo de seis meses para que a vencedora Mada Araújo iniciasse as movimentações mínimas exigidas com contêineres. O prazo se encerra neste sábado (15).
Com a compra de 70% da empresa por parte da Seara Alimentos, que faz parte da multinacional JBS, esse cenário mudou. Em conversa com a assessoria do porto, foi confirmado ao ND Mais que o superintendente Fábio da Veiga abriu diálogo com a Antaq sobre o assunto.
Assim que anunciada a mudança no encabeçamento das operações, o Município de Itajaí confirmou expectativa de que a Seara Alimentos comece a operar no segundo semestre de 2024.

Retorno das operações em três meses
“Foi adiantado verbalmente um prazo de 90 dias para início das operações. Nesse intervalo, a Receita Federal tem que passar o alfandegamento, que ainda não tinha sido passado à Mada Araújo”, informou a assessoria do porto ao ND Mais.
De acordo com o porto, a Receita Federal ainda deverá fazer estudos técnicos e avaliação para a liberação do alfandegamento, documento exigido para que as operações voltem ao normal.
“Eles vão vir para cá, remodelar toda a questão da parte arrendada (Berço 1, Berço 2 e prédio administrativo), e o novo contingente de empresa que entrou”, continua a assessoria.

“Fizeram algumas solicitações para adequar plantas e áreas da licença de meio ambiente. Já estão sendo preparadas para o protocolo. A visita será após instalação das câmeras finais e reforma de 2 portões de acesso aos caminhões”, informou ao portal o CEO da Mada Araújo, Marco Antônio de Araújo, que ainda acompanha as tramitações relacionadas ao porto.

Relembre processo que levou Seara a assumir controle do Porto de Itajaí

Após meses de negociações, a Seara Alimentos e a Mada Araújo Asset & Port Management assinaram contrato que torna a empresa alimentícia sócia majoritária da arrendatária do Porto de Itajaí no último dia 24.

A concretização do negócio se deu após dois dias da liberação da Antaq em relação à alteração societária do contrato de arrendamento provisório.

O contrato transitório iniciou em dezembro de 2023 e deve durar por dois anos. Durante este período, um novo edital deverá ser lançado pelo Governo Federal, a fim de definir uma empresa que ficará à frente do porto pelos próximos 35 anos.

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Porto de Itajaí: para quando fica a retomada das operações? (ndmais.com.br)

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Ministro visitará áreas do Porto do Recife que serão leiloadas

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visita o Porto de Recife (PE) hoje. Em sua agenda, também haverá uma reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, e com o presidente do complexo marítimo, Delmiro Gouveia, para tratar de investimentos no porto. Há a expectativa de que Costa Filho anuncie a nova data do leilão de quatro terminais de Recife – a sessão seria realizada no último dia 23, mas foi adiada devido à tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul.

Após a reunião com as autoridades, o ministro visitará as quatro áreas do Porto do Recife que serão leiloadas – REC04, REC08, REC09 e REC10. Segundo edital, o investimento a ser feito nelas chegará a R$ 59,6 milhões. Dessas quatro, apenas uma terá de ser construída, a REC08, que será destinada à movimentação de malte, trigo e milho. O aporte deve chegar a R$ 50,9 milhões. 

As outras três áreas que serão leiloadas devem ser apenas modernizadas. A REC 04, que terá de receber melhorias orçadas em  R$ 3,6 milhões, vai operar barrilha e fertilizantes. A REC 09, que armazenará arroz, terá investimentos de R$ 2,2 milhões. E a REC 10, para barrilha, R$ 2,9 milhões.

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Ministro visitará áreas do Porto do Recife que serão leiloadas | BE News (portalbenews.com.br)

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Interfood reduz tempo de movimentação de carga e prazo de entrega com logística da Movecta

Com o projeto estruturado pela operadora, a empresa obteve redução de 20% as despesas com demurrage — taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres

A Interfood reduziu despesas portuárias, tempo de movimentação de cargas e prazo de entrega em operação logística estruturada pela Movecta — parceria iniciada em 2000. Com o projeto estruturado pela Movecta, a empresa obteve redução de 20% as despesas com demurrage (taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres) e redução de 50% no prazo de entrega e movimentação das mercadorias no Guarujá.

“[…] A etapa logística é um dos diferenciais competitivos no mercado em que atuamos e estamos sempre em busca dos melhores resultados. Nessa longa parceria que estabelecemos, a qualidade no atendimento sempre foi um dos diferenciais para nós, além de outros ganhos conquistados em mais de duas décadas”, disse Rosi Mazaro, diretora de operações da Interfood.

OPERAÇÃO LOGÍSTICA

De acordo com a Movecta, a relação entre as companhias começou quando a importadora necessitava de um operador para fazer a movimentação e armazenamento de produtos alimentícios e bebidas importadas que chegavam pelo Porto de Santos.

Mais adiante a Movecta passou a operar com todo o volume de bebidas importadas pela empresa, incluindo categorias de vinhos, cervejas, licores, destilados e não alcoólicos. Em abril de 2020 a Interfood decidiu transferir quase toda a operação do litoral paulista para Itajaí, em Santa Catarina. Do anúncio do projeto até sua finalização, foram seis meses para elaborar novas soluções que atendessem às necessidades da companhia nesse outro porto.

“Nesta nova fase, nosso maior desafio foi centralizar uma operação que era totalmente internalizada. Iniciamos o atendimento da carga alfandegada, evoluímos para a desova dos contêineres e atualmente armazenamos em nosso centro logístico em Itajaí e transportamos até o CD da Interfood, localizado em São Bernardo do Campo (SP)”, explicou o gerente Comercial da Movecta em Itajaí, Eliel Paulo Breve da Silva.

Segundo a empresa, de março de 2023 a março de 2024, a Movecta movimentou 16,6 milhões de garrafas, o que equivale, em média, a 120 contêineres por mês. Diariamente são realizadas de quatro a cinco saídas de caminhões de Itajaí para São Bernardo do Campo, somando anualmente 442 viagens para o transporte de mercadorias e cerca de 270 mil quilômetros percorridos.

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Interfood reduz tempo de movimentação e entrega de carga (mundologistica.com.br)

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Movimentação De Cargas No Complexo Portuário Do Rio Itajaí Açu em abril

No mês de abril, o Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu alcançou um volume total de movimentação de carga de 1.075.979 toneladas. Deste total, 535.242 toneladas foram direcionadas para exportação e 540.737 toneladas foram destinadas à importação. No acumulado até o quarto mês de 2024, o Complexo Portuário movimentou um total de 4.352.772 toneladas.
Em relação às operações de contêineres/TEU’s (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), foram movimentados 96.781 TEU’s em abril e um total de 409.130 TEU’s.

No que diz respeito às operações com navios, o mês de abril registrou o movimento de 61 atracações, sendo 43 no Terminal de Uso Privado (TUP) na Portonave, 05 no Porto de Itajaí, nenhuma movimentação no TUP TEPORTI, 09 no TUP Barra do Rio, 03 no TUP Braskarne e 01 no TUP POLY TERMINAIS.

No Porto de Itajaí, a movimentação total de cargas atingiu 1.507 toneladas em abril, sendo 74.693 toneladas no acumulado do ano. No Terminal Portonave (Porto de Navegantes), a movimentação em abril totalizou 1.056.125 toneladas e 96.731 TEU’s. No acumulado de janeiro a abril, o complexo movimentou 4.209.125 toneladas e 409.039 TEU’s.

As manobras nas áreas das Bacias de Evolução 01 e 02 totalizaram 61 giros em abril, sendo 21 giros na Bacia da Evolução 01 (em frente aos berços do Porto de Itajaí e Portonave — devido às obras nos berços 01 e 02 da Portonave), 27 na Bacia 02 (Baia Afonso Wippel) e, outras 13 manobras nos terminais a montante. No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram registrados 286 giros nas áreas de bacia.

Em relação aos demais Terminais de Uso Privado (TUP), a Braskarne contabilizou um movimento total de 14.827 toneladas, enquanto o terminal Teporti não movimentou nenhuma tonelada no mesmo período.

No mês de abril, o Porto de Itajaí recebeu ainda, a última atração de cruzeiros da temporada de 2023/2024, com o navio MSC Música. Recebeu também, diretamente da Libéria, o navio Lord Mountbatten com 26.330,38 toneladas de vergalhões e fio máquina e, vindo do Panamá, o navio da modalidade Roll On Roll Off, Florida Highway que desembarcou 673 veículos da montadora alemã BMW. Ainda em abril, tivemos pela segunda vez a chegada da Draga Utrecht, que veio diretamente do Porto de Santos, para dar continuidade nos trabalhos de dragagem de manutenção.

Até o fechamento do mês de abril foram registrados mais de 1.600 giros na nova Bacia De Evolução.

Obs.: O relatório completo de estatísticas referente ao mês de abril de 2024 pode ser conferido no link abaixo:
https://www.portoitajai.com.br/estatistica-de-abril-de-2024

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Porto de São Chico bate recorde de lucro e movimentação

Quem toca o porto de São Francisco é o estado

 

Enquanto a crise persiste no Porto de Itajaí, em São Francisco do Sul o porto bateu recorde de movimentação de cargas e aumentou o lucro em cinco vezes em 2023. O resultado foi divulgado na quinta-feira pelo terminal, que tem gestão pelo governo do estado.

No ano passado, o porto de São Chico movimentou 16,8 milhões de toneladas, recorde histórico que levou o terminal a alcançar o melhor resultado financeiro desde a fundação, em 1955. O lucro líquido em 2023 foi de quase R$ 30 milhões, numa alta de 400% em relação a 2022.

A maior parte do lucro vem da tarifa portuária, cobrada dos navios que atracaram no terminal. O presidente do porto, Cleverton Vieira, destacou o planejamento no uso das verbas arrecadadas.

Saiba mais em DIARINHO.com.br :
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Mais de R$ 100 milhões em equipamentos começam a chegar no Porto de Itajaí

Mais de R$ 100 milhões em equipamentos começam a chegar no Porto de Itajaí

 

A expectativa da empresa que deve administrar o porto é de que as atividades sejam retomadas no mês de maio

A empresa que deve administrar o Porto de Itajaí, Mada Araújo, começou a receber, nesta terça-feira (15), equipamentos que vão ser utilizados nas operações assim que as movimentações voltarem a fazer parte da rotina do porto.
Ao todo, chegaram ao terminal portuário duas das 12 empilhadeiras com capacidade para movimentar 45 toneladas de contêineres. Além disso, estão a caminho de Itajaí tratores, dois MHC (equipamento semelhante a um guindaste) e 24 caminhões para logística.

Os equipamentos são resultado de um investimento de cerca de R$ 110 milhões. Depois de um ano e meio sem movimentações, a empresa tem expectativa de que, em maio, os equipamentos já sejam utilizados.

“Estamos esperando agora a Receita Federal, ela já está analisando a nossa documentação de alfandegamento e a gente acredita que tão logo eles concluam, a gente estará apto a funcionar”, diz o CEO da Mada Araújo, Marcos Antônio.

Próximos passos para retorno das movimentações

A Mada Araújo já recebeu as licenças ambientais e agora aguarda a autorização emitida pela Receita Federal, o alfandegamento, para iniciar de fato a operação do terminal.
“São duas etapas muito claras: primeiro, o protocolo que nós fizemos no dia 21 do mês passado, onde são analisadas todas as documentações. Após essa etapa, a vistoria na prática do porto funcionando, com todos os utensílios de segurança, eles vão ver se está tudo ‘ok’ para dar o alfandegamento”, explicou o CEO da empresa.

A Mada Araújo também desembolsou cerca de R$ 35 milhões para fazer os reparos na infraestrutura portuária, como a colocação de novas cabeças e defensas, equipamentos necessários para a atracação de navios, reforma no piso do pátio e parte elétrica da área onde ficam armazenados os contêineres.

A empresa venceu o processo seletivo de arrendamento provisório no fim do ano passado com a promessa de movimentar cerca de 44 mil unidades de contêineres ao mês, deixando assim as mais de 400 pessoas envolvidas direta e indiretamente nas atividades do porto com esperança novamente.

*Com informações do repórter da NDTV, Pedro Mariano

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Exportações brasileiras de algodão atingem volume recorde

Mato Grosso é o principal produtor de algodão do país

As exportações brasileiras de algodão alcançaram um volume recorde em fevereiro de 2024, de acordo com os dados da Secex. No total, foram enviadas 258,05 mil toneladas do produto para o exterior, representando um aumento de 3,11% em relação ao mês anterior, janeiro de 2024.

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso, principal produtor de algodão do país, teve participação nesse resultado, contribuindo com 65,23% do total dos envios do Brasil no referido mês. As exportações do estado totalizaram 168,31 mil toneladas em fevereiro de 2024, ainda que tenham registrado uma redução de 1,86% em comparação com o mês anterior.

Essa diminuição nos envios internacionais foi influenciada, principalmente, pelo enfraquecimento das importações da China e de Bangladesh, que são importantes compradores da fibra de algodão brasileira.

Quanto aos principais destinos do algodão produzido em Mato Grosso, a China se destacou ao adquirir 85,91 mil toneladas, seguida pelo Vietnã, que importou 34,84 mil toneladas no mês analisado.

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão

Exportações brasileiras de algodão atingem volume recorde | Band (uol.com.br)

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