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Agronegócio, Economia, Gestão, Industria, Informação

Novo patamar sanitário ajuda abertura de mercados para a carne brasileira

O setor de carnes está colocando todas as fichas nessa visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão

A abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira é a noiva da vez, nas palavras de um funcionário do Ministério da Agricultura. O setor de carnes está colocando todas as fichas nessa visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão para que esse processo, que se arrasta há 30 anos, seja finalizado.

Vai ocorrer, não necessariamente durante a visita, mas o processo está muito bem encaminhado. As barreiras sanitárias caíram, o Brasil subiu de patamar na qualidade das carnes e o mercado internacional é favorável ao país.

Essa avaliação é de Pedro de Camargo Neto que, após sete anos de idas e vindas para o Japão, conseguiu abrir o mercado do país para a carne suína brasileira. A mudança no quadro sanitário do Brasil que está para ser aprovada na Organização Mundial de Saúde Animal, com relação à febre aftosa, derruba uma barreira sanitária que, até então, dificultava as negociações, afirma ele.

O Brasil entrou com um pedido na organização para se tornar um país livre de febre aftosa sem vacinação. O resultado deverá sair em maio e ser favorável, uma vez que o comitê técnico e científico da organização não colocou restrições.

O novo quadro sanitário vai alterar as negociações do setor de carne bovina não só com o Japão, mas com todos os demais países, principalmente com a União Europeia, que impõe quarentenas atualmente.

Para o presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Roberto Perosa, todas as questões técnicas e sanitárias com o Japão já foram resolvidas. Falta agora uma posição política do governo japonês.

A abertura do mercado japonês é importante para o Brasil porque os japoneses são o terceiro maior importador de carne bovina do mundo, comprando 720 mil toneladas por ano. Pelo menos 80% dessa carne é fornecida pela Austrália e pelos Estados Unidos.

As informações de analistas indicam que não é só o Brasil que tem interesse no mercado japonês, mas que o Japão também está de olho no mercado brasileiro. O Brasil é o único país com quantidade, qualidade e preços competitivos.

Austrália e Estados Unidos têm carne diferenciada, mas o Brasil, dentro da hierarquia das carnes, tem o produto para uso industrial, culinário e gourmet. É o único país que pode, no curto prazo, colocar de 80 mil a 100 mil toneladas nas indústrias processadoras externas.

O mercado internacional de carnes passa por uma série de mudanças, a começar pelos Estados Unidos, líder mundial no setor até poucos anos. O rebanho americano está no seu patamar mais baixo desde os anos 1950, a capacidade de fornecimento externo do país diminuiu e os preços aumentaram.

Apesar de todos os atributos do Brasil, que tem produção recorde e seu produto está espalhado por quase todo o mundo, o país está fora de pelo menos 30% do mercado internacional que melhor remunera as carnes.

O Japão seria uma nova abertura de mercado para o Brasil na Ásia e facilitaria negociações com Vietnã e Coreia do Sul. Turquia e Taiwan também estão nessa lista de bons mercados. Com relação aos taiwaneses, o Brasil não põe tanto foco porque não quer mexer com os chineses, principal mercado comprador.

Essas negociações, porém, são demoradas, e cabe ao importador determinar regras e garantias. Os importadores exigem trocas, como vendas de produtos específicos para o país exportador. Muitas dessas exigências são difíceis de serem cumpridas. A Turquia está disposta a abrir uma cota para o Brasil, mas quer uma avaliação individual de cada animal, uma situação inexequível, segundo um exportador.

Alguns países, antes de abrir o mercado, avaliam as condições sanitárias de todo o território do exportador, e a liberação depende dessa avaliação global. Outros importadores avaliam apenas regiões, enquanto muitos fazem a habilitação por frigoríficos.

Cada país segue uma forma de habilitação. Pode ser por meio de uma pré-lista, em que o Ministério da Agricultura informa ao importador que o frigorífico está habilitado pela autoridade local para exportar.

Há também um processo de indicação, em que o ministério informa que o estabelecimento cumpre os requisitos sanitários. Já alguns países avaliam o mercado brasileiro enviando missões para verificação dos estabelecimentos aptos para exportar. Há casos em que não há listas, mas o exportador deve seguir os requisitos sanitários do importador.

No caso do Japão, ele já avaliava aprovar as importações dos estados livres de febre aftosa. Agora, com a possibilidade da classificação do Brasil como livre da doença sem vacinação, a aprovação teria de ser para todo o país. O Japão já importa carne suína e de aves do Brasil.

Há no setor de carnes quem entenda que, eliminadas as amarras sanitárias do país, como a febre aftosa, o Brasil deveria recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio) contra os países que ainda mantêm as portas fechadas.

No ano passado, o Brasil produziu 10,2 milhões de toneladas de carne bovina, um patamar recorde e 14% acima do de 2023, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As exportações somaram 2,89 milhões de toneladas, com aumento de 26%, e geraram receitas de US$ 12,87 bilhões.

FONTE: Jornal de Brasília
Novo patamar sanitário ajuda abertura de mercados para a carne brasileira | Jornal de Brasília

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Investimento, Logística, Marketing

Jorge Viana faz história na Apex com a aprovação do novo plano de cargos e salários

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, anunciou nesta quinta-feira (20), a aprovação do Plano de Desenvolvimento Profissional (cargos e salários) para os funcionários e colaboradores da instituição.

O instrumento, que não era atualizado há uma década, foi apresentado ao lado dos diretores de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, e de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza, durante reunião do Conselho Deliberativo, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

A ApexBrasil tem papel central na promoção das exportações e atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, teve avanços significativos sob a gestão de Viana. Durante os dois primeiros anos do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Agência contribuiu para um saldo comercial de US$ 160 bilhões.

Valorizando os profissionais da Apex

O novo Plano de Desenvolvimento Profissional da ApexBrasil traz melhorias estruturais, incluindo a reformulação das tabelas salariais e a criação de novos incentivos para os colaboradores. Segundo Jorge Viana, a medida garante não apenas a satisfação e valorização dos trabalhadores, mas também melhora a qualidade dos serviços prestados pela instituição.

A primeira iniciativa de Viana na Apex foi a melhoria salarial dos funcionários terceirizados. Em seguida, ele implementou ajustes nos vencimentos dos colaboradores alocados nos 12 escritórios da ApexBrasil no exterior. Agora, com a aprovação do novo plano, os trabalhadores da sede também serão beneficiados.

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O plano foi recebido com entusiasmo pelos colaboradores e aprovado, por unanimidade, pelo Conselho de Administração da Apex, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A medida será implementada em breve.

Nova sede e participação internacional

Além da reestruturação salarial, Jorge Viana está conduzindo a obra de construção da nova sede da ApexBrasil, prevista para ser inaugurada neste semestre. Outra iniciativa relevante sob sua liderança é a participação brasileira na Expo Universal de Osaka, no Japão. No próximo dia 13 de abril, será inaugurado o Pavilhão do Brasil, construído sob a coordenação da ApexBrasil, reforçando a presença do país no cenário global.

Gestão marcada por transformações

Jorge Viana destacou que sua gestão à frente da ApexBrasil segue a mesma linha de suas atuações anteriores na Prefeitura de Rio Branco, no governo do Acre e no Senado Federal: valorizar os profissionais, promover mudanças estruturais e trazer resultados concretos.

“Hoje foi um dia histórico meu trabalho na ApexBrasil, junto com a diretora Ana Repezza, o diretor Floriano Pesaro e a chefe do RH, Celene Boaventura, apresentamos aos colegas o Plano de Desenvolvimento Profissional, que traz a maior mudança em suas vidas profissionais — estou falando de cargos e salários. Há 10 anos, não havia mudanças, e este plano de valorização dos profissionais vai mudar suas vidas e certamente ajudará a fortalecer essa organização tão importante e que trabalha com competência e eficiência”, afirmou Viana.

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O presidente da ApexBrasil também ressaltou que a agência segue contribuindo para a economia nacional. “Em dois anos à frente da Apex, já entregaremos uma nova sede, entregamos hoje um plano de carreira e estamos fazendo história com o governo do presidente Lula. O mais importante: foram US$ 160 bilhões de saldo na balança comercial nesses dois primeiros anos, e essa história de sucesso está só começando”, completou.

Com a implementação do novo plano, a ApexBrasil reforça seu papel estratégico no desenvolvimento econômico do Brasil, valorizando seus profissionais e garantindo condições mais justas e competitivas para a promoção do comércio exterior e atração de investimentos ao país.

FONTE: AC24horas
Jorge Viana faz história na Apex com a aprovação do novo plano de cargos e salários | ac24horas | Notícias do Acre

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Corte sobre impostos de importação pode baratear 11 alimentos; veja quais

O corte sobre impostos de importação é tentativa do governo brasileiro de deixar os preços dos alimentos mais baratos

O corte sobre impostos de importação, que está em vigor desde 14 de março, é uma tentativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar reduzir o preço dos alimentos, pressionados pela inflação.

Assim, o impacto da alíquota zero para impostos de importação deve ser sentido no bolso dos brasileiros de forma gradual. Entre os itens com a tarifa zerada pelo corte sobre impostos de importação estão carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos.

Corte sobre impostos de importação

Alguns especialistas dizem que fixar um prazo para a queda do custo da comida é complicado, pois o preço depende de valores variados, como a variação no câmbio e investimentos em logística.

Apesar da dificuldade em apontar uma data, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) acredita que o impacto deve ser sentido em 60 dias, já que o corte sobre impostos de importação tem efeitos a médio prazo.

“Realmente, pode ajudar na redução dos preços para o consumidor, mas é uma medida de médio, não de curto prazo. É um pouco diferente, talvez para biscoitos, massas e azeites, [casos] em que já existe uma tradição de importação e um fluxo logístico”, afirmou o vice-presidente da Abras, Márcio Milan, em coletiva de imprensa na quinta (20).

Valores sobre o corte sobre impostos de importação

De acordo com o advogado tributarista Eduardo Natal, há outros  componentes em jogo na equação do preço dos alimentos, além da questão tributária.

Esses são fatores como custos logísticos, variação cambial e margens de revenda que podem afetar o resultado.

na foto aparece azeite de oliva que é um dos produtos que teve corte sobre impostos de importação Azeite de oliva teve tarifa zerada de importação pelo governo brasileiro – Foto: Canva/Divulgação/ND

“Os empresários que importam esses produtos trabalham normalmente com estoques adquiridos anteriormente, com custos já definidos, o que significa que o impacto da alíquota zero será sentido de forma gradual, à medida que os novos lotes importados com o benefício fiscal começarem a compor o preço médio praticado no mercado”, analisa Natal, que é presidente do Comitê de Transação Tributária da ABAT (Associação Brasileira da Advocacia Tributária).

Já na avaliação do ex-secretário de comércio exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) Welber Barral, o corte sobre impostos de importação não será o mesmo para todos os itens contemplados pelo imposto zero.

“Muitos produtos, como café e açúcar, o Brasil é o maior produtor do mundo. Então, é muito difícil pensar que algum outro país possa ter produtos abaixo do preço brasileiro, a não ser, claro, que suba muito o preço no Brasil. Mas ter a possibilidade de importar acaba tendo um impacto sobre a expectativa futura de preços, que é o que o governo está querendo fazer, ou seja, não pode elevar muito o preço no Brasil porque senão os importadores vão começar a trazer de fora”, observa Barral, que atualmente é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e presidente do IBCI (Instituto Brasileiro de Comércio Exterior e Investimentos).

“Vai ter impacto rápido? Provavelmente não. Vai ter o mesmo impacto para todos os produtos? Também não”, completa.

Ainda segundo Barral, é necessário “fazer uma regressão para tentar calcular qual poderia ser o eventual impacto, a depender da oferta e do preço lá fora de cada um desses produtos”.

Itens já comprados pelos fornecedores

O advogado Eduardo Natal explica que empresas com importações feitas antes da vigência da alíquota zero vão manter os custos anteriores embutidos no preço das mercadorias em estoque.

“Em um primeiro momento, esses empresários podem optar por manter o preço atual para preservar a margem de lucro, ou ajustar eventualmente os preços conforme a dinâmica competitiva do mercado. Com o tempo, à medida que novas importações forem realizadas com alíquota zero, o preço médio dos produtos tende a se ajustar, refletindo a redução nos custos de importação”, acredita o advogado.

Pagamento do imposto de importação

Welber Barral acrescenta que, no Brasil, o pagamento do imposto de importação ocorre no processo de liberação feito pela alfândega para a entrada das mercadorias no país.

“Ou seja, quem já fez o desembaraço aduaneiro, já pagou o imposto. Os navios que ainda não desembarcaram no Brasil é que vão se beneficiar da redução da alíquota”, completa.

FONTE: ND+
Corte sobre impostos de importação pode baratear 11 alimentos; veja quais

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Logística, Negócios

BRICS, aviões e carne ganham destaque em viagem de Lula ao Vietnã, dizem fontes

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, visitará o Vietnã na próxima semana, acompanhado de uma delegação empresarial que inclui executivos da fabricante de aviões Embraer e do gigante alimentício JBS, ambos em negociação para possíveis acordos no país do Sudeste Asiático, segundo fontes.

A segunda visita de Lula ao Vietnã como presidente ocorre enquanto o Vietnã, pressionado pela administração Trump a reduzir seu grande superavit comercial, se compromete a aumentar as importações dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas como a soja – da qual o Brasil é um dos maiores exportadores para o país.

Lula viajará ao Vietnã de 27 a 29 de março, após visitar o Japão, conforme informou o governo brasileiro.

Espera-se que Lula convide o Vietnã para participar de uma cúpula do BRICS no Brasil em julho, disse um funcionário brasileiro, ressaltando que o Vietnã foi convidado no ano passado para se tornar um parceiro do BRICS, mas até agora não tomou uma posição oficial sobre o assunto.

O ministério das Relações Exteriores do Vietnã não respondeu a um pedido de comentário, e a embaixada do Brasil no Vietnã se recusou a comentar.

Espera-se que os dois países concordem em um plano de ação sobre defesa, agricultura e energia, o que poderá impulsionar a cooperação no setor do etanol – combustível do qual o Brasil é um grande produtor global, afirmou o funcionário brasileiro.

Além disso, o Brasil deseja aumentar suas exportações para o Vietnã e está solicitando que Hanói autorize a importação de sua carne bovina, conforme confirmou o funcionário, alinhado a relatos anteriores veiculados na mídia estatal vietnamita.

NEGÓCIOS

A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira é uma condição prévia para um investimento que o gigante alimentício JBS brasileiro está considerando no Vietnã, segundo três pessoas familiarizadas com as negociações, incluindo o referido funcionário, que preferiram não se identificar por se tratar de informações não públicas.

A empresa estuda a possibilidade de construir um polo de processamento de carne no norte do Vietnã – sua primeira fábrica na Ásia – com um possível investimento de dezenas de milhões de dólares, disseram as fontes.

A JBS se recusou a comentar.

Separadamente, a Embraer também está em conversações para a possível venda de dez jatos E190 de corpo estreito para a companhia aérea de bandeira Vietnam Airlines, informou o funcionário brasileiro.

Além disso, a Embraer tenta vender aviões de transporte militar C-390, com um possível voo de demonstração programado para maio no Vietnã, segundo o funcionário e uma fonte do setor.

A Embraer se recusou a comentar, e a Vietnam Airlines não respondeu a um pedido de comentário.

Hanói está em negociações com os Estados Unidos para adquirir aviões de transporte militar C-130, fabricados pela Lockheed Martin.

O Vietnã é um dos mercados de aviação que mais crescem no mundo, e as companhias aéreas locais vêm buscando expandir suas frotas há bastante tempo.

Nos últimos dias, altos executivos dos gigantes da aviação Airbus e Boeing se reuniram com autoridades vietnamitas, segundo a mídia estatal e uma agenda interna vista pela Reuters. O Vietnã também está trabalhando na aprovação dos jatos da COMAC, da China.

Reportagem de Francesco Guarascio; Reportagem adicional de Phuong Nguyen; Edição de Raju Gopalakrishnan

Fonte: Reuters
BRICS, planes and beef in spotlight as Brazil’s Lula visits Vietnam, sources say | Reuters

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Lula deve vir à SC assinar contrato de R$ 5 bilhões para o porto de Itajaí

A presença do governador Jorginho na agenda de Lula em Itajaí não é esperada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve vir à Santa Catarina no dia 20 de março. Sua visita deve selar um contrato de financiamento com o estaleiro itajaiense Detroit para a construção de quatro navios do tipo PSV, de apoio marítimo a plataformas de petróleo da Petrobras.

De acordo com informações prévias, os recursos sairão do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e o valor é de R$ 1,4 bilhão. O financiamento faz parte de um pacote de R$ 10,5 bilhões aprovados pelo FMM para o setor naval.

Lula deve vir à SC assinar contrato de R$ 5 bilhões para o porto de Itajaí
Foto: Reprodução

Na visita de Lula ao estado ainda há a expectativa de que outros investimentos federais no estado e no Porto de Itajaí também sejam anunciados. Porém a data da visita ainda não está fechada, a secretaria de Comunicação da Presidência da República ainda não confirmou a vinda.

Contudo, na semana passado, o presidente informou que deve vir ao Estado “Eu vou também no Porto de Itajaí fazer aquilo que tem que ser feito, porque o porto ficou parado quase dois anos. Nós vamos colocar aquele porto, que é o segundo de contêiner do Brasil, para funcionar”, disse o presidente, em um evento em São Paulo.

Jorginho Mello não deve comparecer

Entretanto, a presença do governador Jorginho na agenda de Lula em Itajaí não é esperada. Na semana passada, ele rebateu a alfinetada de Lula sobre ser “o governador que mais fala mal de mim” criticando o presidente pela federalização do Porto de Itajaí.

“Disseram que eu falo mal, mas a verdade é que nunca houve entrega de nada para Santa Catarina. O dia que isso acontecer, estarei lá na inauguração, reconhecendo e apoiando. Mas, até agora, não há nada para bater palma”, afirmou Jorginho.

Além dos navios contratados pro estaleiro Detroit, outras oito embarcações deverão ser fabricadas pelo estaleiro Navship, de Navegantes, com orçamento de R$ 3,1 bilhões.

FONTE: Guararema News
Lula deve vir à SC assinar contrato de R$ 5 bilhões para o porto de Itajaí – Guararema News

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Dólar fecha estável e Bolsa sobe com tarifas de Trump e dados dos EUA no radar

A sessão foi de volatilidade. A moeda norte-americana chegou à mínima de R$ 5,732 pela manhã e à máxima de R$ 5,780 à tarde, conforme os investidores repercutiam novas informações sobre os planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e dados da maior economia do mundo

O dólar fechou próximo à estabilidade nesta quinta-feira (6), com leve alta de 0,06%, a R$ 5,759. A sessão foi de volatilidade. A moeda norte-americana chegou à mínima de R$ 5,732 pela manhã e à máxima de R$ 5,780 à tarde, conforme os investidores repercutiam novas informações sobre os planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e dados da maior economia do mundo.

Na cena doméstica, o anúncio de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá detalhar medidas para conter a alta no preço dos alimentos gerou ruídos.

Na Bolsa brasileira, o pregão também foi volátil. O Ibovespa fechou em alta de 0,25%, a 123.357 pontos, tendo alternado de sinal em diversos momentos do dia.

Depois de adiar a implementação de tarifas de importação a montadoras do Canadá e México em um mês, Trump fez mais um grande recuo na política comercial nesta quinta.

Agora, produtos mexicanos em conformidade com as regras do Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), de 2020, estarão isentos de tarifas por mais um mês, até 2 de abril. É a mesma exceção aberta na véspera aos veículos importados, requerida pelos CEOs das montadoras General Motors, Ford e Stellantis em ligação com o republicano.

A legislação USMCA impõe regras de conteúdo de toda a América do Norte para acesso livre de tarifas ao mercado dos EUA.

“Tivemos uma ligação excelente e respeitosa na qual concordamos que nosso trabalho e colaboração produziram resultados sem precedentes, dentro da estrutura de respeito às nossas soberanias”, disse a presidente do México, Claudia Sheinbaum, em postagem no X.

Ela afirmou que os dois países continuarão trabalhando juntos para conter o fluxo do opioide fentanil do México para os Estados Unidos, um ponto-chave de discórdia nas negociações sobre as tarifas de 25% que entraram em vigor no início desta semana.

Ela afirmou que os dois países continuarão trabalhando juntos para conter o fluxo do opioide fentanil do México para os Estados Unidos, um ponto-chave de discórdia nas negociações sobre as tarifas de 25% que entraram em vigor no início desta semana.

Para o Canadá, o decreto também exclui os impostos sobre o potássio, um fertilizante essencial para os agricultores dos EUA, mas não cobre totalmente os produtos energéticos, sobre os quais Trump impôs um imposto separado de 10%. Uma autoridade da Casa Branca disse que isso se deve ao fato de que nem todos os produtos de energia importados do Canadá estão cobertos pelo Acordo EUA-México-Canadá sobre comércio que Trump negociou em seu primeiro mandato como presidente.

Trump impôs as tarifas depois de declarar uma emergência nacional devido às mortes por overdose de fentanil, afirmando que o opioide mortal e seus precursores químicos passam da China para os EUA via Canadá e México. Como resultado, Trump também impôs tarifas de 20% sobre todas as importações da China.

“Espero que México e Canadá façam um trabalho bom o suficiente em relação ao fentanil para que essa questão não interfira em novas tarifas”, afirmou o Secretário de Comércio Howard Lutnick em um comunicado.

As isenções expirarão em 2 de abril, quando Trump tem ameaçado impor um regime global de tarifas recíprocas a todos os parceiros comerciais dos EUA.

Os recuos parciais de Trump fortalecem a tese de que a política tarifária do republicano tem sido usada como ferramenta de barganha, enfraquecendo o dólar em relação às demais divisas globais.

A divisa disparou no final do ano passado sob a sombra das ameaças tarifárias. Isso porque o aumento de tarifas, além de estimular uma guerra comercial ampla, tem o potencial de encarecer o custo de vida dos norte-americanos, o que pode comprometer a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados.

Quanto maiores os juros por lá, mais atrativos ficam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os chamados treasuries, o que fortalece o dólar globalmente.

Com os recuos, os investidores estão reavaliando as posições compradas em dólar. A moeda derreteu 2,70% na quarta-feira, a R$ 5,755, no que foi a maior queda diária desde as eleições de 2022.

“[O vai-e-vém] tem trazido incerteza e insegurança aos investidores, porque eles não conseguem antecipar qual vai ser o grau de elevação das barreiras comerciais e em qual ritmo. Isso tem diminuído a atração pelo dólar neste momento”, diz Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

“Além disso, a interpretação de que os Estados Unidos serão mais seletivos sobre as tarifas tende a beneficiar os ativos de maior risco, indicando que o impacto sobre eles não vai ser tão rápido, tão importante, no curto prazo.”

A percepção de desaceleração da atividade no país também tem enfraquecido a divisa americana.

“Ainda vemos um dólar mais forte por conta da tese de que as tarifas dos EUA serão inflacionárias. O que está mudando no cenário é que estamos vendo uma desaceleração da economia norte-americana”, afirmou Nicolas Gomes, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

O relatório ADP mostrou que a criação de vagas no setor privado dos EUA aumentou no menor ritmo em sete meses em fevereiro. Foram criados apenas 77 mil novos postos de trabalho, bem abaixo da expectativa do mercado, de 141 mil.

Já nesta quinta, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram para 221 mil na semana passada, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 235 mil pedidos. O foco está voltado para sexta-feira, quando serão conhecidos os números do payroll.

“Várias medidas de atividade econômica estão apontando para uma desaceleração muito forte nos EUA. Isso vai bater inclusive no dólar, com a visão de que eventualmente o Fed vai cortar juros este ano”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

O desempenho do câmbio internamente, porém, tem sido afetado pela notícia de que o presidente Lula poderá anunciar, ainda nesta quinta, medidas para conter a alta nos preços dos alimentos. A afirmação foi dada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

“Esse anúncio pode causar mal-estar no mercado cambial. Investidores ainda não conhecem os detalhes das medidas, mas tendem a se preocupar com a possibilidade de maior expansão fiscal e com as consequências na trajetória da dívida pública brasileira”, diz Leonel Mattos, da StoneX.

Outro destaque da sessão é a decisão de juros do BCE (Banco Central Europeu). Como esperado, a autoridade monetária cortou a taxa de referência para 2,5%, em um aceno à desaceleração da inflação e à fraqueza do crescimento.

O BCE manteve a porta aberta para mais reduções, mesmo com a iminente guerra comercial com os Estados Unidos e os planos para aumentar os gastos militares que podem provocar a maior reviravolta na política econômica da Europa em décadas.

FONTE: Jornal de Brasilia
Dólar fecha estável e Bolsa sobe com tarifas de Trump e dados dos EUA no radar | Jornal de Brasília

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    Agronegócio

    União Europeia flexibilizará “boicote” às importações de alimentos, diz Daoud

    Lei que proíbe a compra de produtos fruto de desmatamento deve iniciar em 1 de janeiro de 2025

    O presidente Luís Inácio Lula da Silva participou de reunião bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na segunda-feira (23). Na pauta, destaque para o acordo comercial entre o Mercosul e o bloco europeu.
    A partir de 1 de janeiro de 2025, entra em vigor a chamada “Lei Antidesmatamento”, imposta pela União Europeia e que proíbe a importação de produtos oriundos de áreas degradadas ou desmatadas.

    O Brasil segue atento ao impacto que isso pode gerar à agropecuária nacional e pediu, no início deste mês, o adiamento das novas regras. Contudo, um porta-voz do bloco europeu reiterou que a lei será implementada no início do ano que vem.
    A lei vale para soja, gado, café, madeira, borracha e cacau oriundos de desmatamento após 2020. De acordo com o Itamaraty, o bloqueio tem o potencial de impactar mais de 30% das exportações do país.

    O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro e outros atores do agronegócio brasileiro já reforçaram que a nova legislação não leva em conta o desmatamento legal, previsto no Código Florestal brasileiro.

    Flexibilização do bloqueio

    Para o comentarista do Canal Rural, Miguel Daoud, a restrição europeia é baseada mais em questões comerciais do que ambientais.

    “O mundo caminha para um cenário muito arriscado em relação ao clima […]. Os extremos climáticos já prejudicam a produção de alimentos em vários setores não só no Brasil, o que leva a uma preocupação que está sendo incorporada em contratos futuros de todo o mundo que é o fenômeno econômico da inflação”.

    Assim, Daoud afirma que os desafios climáticos têm o potencial de fazer o preço dos alimentos aumentar em todo o mundo. “Por conta disso, essa nova imposição, embargo da União Europeia talvez não seja tão rígida assim porque o mundo hoje depende exatamente da produção de alimentos e o Brasil desponta como um dos maiores produtores, sendo o único país com condições de atender grande parte da demanda até 2050”.

    Para o comentarista, fica claro que a Europa impõe restrições com o objetivo de proteger os seus produtores, uma vez que não tem mais recursos para subsidiar a produção interna. “Países como Alemanha e França, que são os maiores emissores de gases de efeito estufa na atmosfera, estão passando a queimar carvão. Então é uma incoerência essa imposição União Europeia, mas que, ao meu ver, será flexibilizada em sua execução diante do cenário que temos pela frente”, finaliza Daoud.

    Discurso na ONU

    Ao abrir o debate de chefes de Estado da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York nesta terça-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o planeta “está farto” de acordos não cumpridos.

    O chefe do Executivo brasileiro lembrou que o ano de 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna. “Furações no Caribe, tufões na Ásia, secas e inundações na África e chuvas torrenciais na Europa deixam um rastro de mortes e destruição”, discursou.

    Lula lembrou das enchentes no Rio Grande do Sul em maio deste ano, a maior desde o longínquo 1941. “A Amazonia está atravessando a maior estiagem em 45 anos, incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto”.

    O presidente destacou em seu discurso que o planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos e está “cansado de meta de redução de carbono negligenciada, do auxílio financeiro aos países pobres que nunca chega”.
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