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JBS: África e Oriente Médio crescem como destinos

A África e o Oriente Médio aumentaram a participação como destinos das exportações da JBS, empresa brasileira que é a maior produtora de carne bovina e frango do mundo. O relatório divulgado pela companhia informa que a região respondia por 10,6% da receita com as vendas externas no segundo trimestre do ano passado e passou a 15,7% no mesmo período deste ano.

As exportações da JBS somaram US$ 4,9 bilhões de abril a junho de 2024 contra US$ 4,8 bilhões em iguais meses de 2023, alta de 2,4%. O maior mercado da empresa no exterior no período foi a Grande China (considera Hong Kong), com 20,5% do total, seguida por Estados Unidos, com 16,1%, e por África e Oriente Médio. Essas duas regiões subiram de participação (os estadunidenses tinham 12,7% no segundo semestre de 2023), mas os chineses caíram já que estavam com 31%.

No relatório de resultados, a JBS destacou o aumento das exportações de carne bovina in natura no segundo trimestre, com uma alta de 4% na receita e de 12% nos volumes. “A diversificação geográfica se mostrou importante no mercado externo, ampliando a venda para importantes regiões, como Oriente Médio, Estados Unidos, Filipinas, entre outros”, informou a empresa.

O relatório trouxe também outras informações relativas ao Oriente Médio, como o fato de que a empresa está concluindo a construção na Arábia Saudita da unidade já anunciada da Seara. De acordo com a empresa, a inauguração vai quadruplicar a sua capacidade de produção de empanados de frango no país árabe. A planta será aberta em novembro, com investimento de US$ 50 milhões.

Lucro líquido

O grande destaque do segundo trimestre, porém, foi o lucro líquido de R$ 1,7 bilhão obtido pela companhia, revertendo prejuízo de R$ 263,6 milhões do mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado teve alta de 121,1%, passando para R$ 9,9 bilhões, enquanto a margem Ebitda ajustada alcançou 9,8%. Os números foram resultados principalmente das operações de aves e suínos, beneficiadas pela redução dos preços dos grãos e equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Fonte: ANBA
JBS: África e Oriente Médio crescem como destinos (anba.com.br)

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“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz diretor da JBS/Seara

A retomada das operações de contêineres no Porto de Itajaí agora tem data pra começar pra valer: 13 de setembro. O anúncio foi feito pelo diretor da JBS/Seara, Aristides Russi Jr, em reunião na noite de segunda-feira na Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

Outra novidade anunciada é que o nome que a empresa usará pra tocar o porto será JBS Terminals. O grupo assumiu o contrato de arrendamento provisório do terminal de contêineres após comprar a maioria das cotas da Mada Araújo, empresa vencedora do edital.

Na ACII, o diretor da JBS/Seara foi convidado pela entidade a falar sobre a retomada das operações. Aristides fez um breve pronunciamento e, em seguida, respondeu aos questionamentos do público que lotou o auditório. “Estou tão ansioso quanto vocês”, disse no início da reunião.

Ao responder às perguntas do público, o diretor afirmou que o porto irá priorizar o mercado e não somente as cargas frigorificadas, como havia sido questionado. Isso porque, com a entrada da JBS no porto, houve discussão de que empresa daria prioridade para movimentação de cargas do próprio grupo, dono das marcas Seara e Friboi.

A presidente da ACII, Gabriela Kelm, comentou a importância do anúncio para o setor econômico e a sociedade terem maior clareza sobre os rumos do porto. “Para nós é muito importante o anúncio de informações que, de certa forma, trazem um pouco mais de tranquilidade aos nossos setores econômicos, com a retomada do Porto”, disse.

A JBS/Seara já recebeu dois navios de contêineres após assumir o porto. As operações foram em julho, com atracação dos navios nos berços públicos, em parceria com a SC Portos, arrendatária do cais público.

O recebimento de linhas regulares pela JBS/Seara é previsto após o alfandegamento do terminal de contêineres pela Receita Federal. A liberação é esperada ainda nesta semana, até o dia 16. Segundo a JBS, há acordo prévio com ao menos cinco armadores de navios pra operarem linhas de contêineres por Itajaí.

Ao se confirmar a previsão da JBS, o porto retomará as atividades mais de um ano depois do lançamento do edital de arrendamento transitório, feito em 25 de agosto de 2023 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O resultado da licitação saiu em novembro, com contrato assinado em dezembro com a Mada Araújo. A empresa nunca chegou a operar até que, em maio, a JBS assumiu a empresa pra tocar o porto.

Fonte: Diarinho.net
“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz CEO do novo porto da JBS em Itajaí | DIARINHO

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Porto de Itajaí volta a receber navios com contêineres depois de mais de um ano

Chegada da primeira embarcação neste fim de semana marca nova fase nas atividades portuárias da cidade

O Porto de Itajaí voltará a receber contêineres neste fim de semana, depois de mais de um ano sem as operações. A chegada do primeiro navio nessa “reestreia” deve ocorrer no domingo (7), marcando oficialmente a atuação da JBS, que assinou um contrato com a Mada Araújo Asset Management Ltda ao vencer o edital temporário para operação de cargas conteinerizadas no espaço.


A assinatura ocorreu no final de maio de 2024, depois de um imbróglio que começou em 2019 e impactou toda a estrutura portuária. A gigante do setor de alimentos passou a ser proprietária de 70% das cotas da Mada Araújo – empresa que venceu o edital para seguir à frente do serviço no porto por dois anos, até ser feito o leilão de concessão definitiva, que está em tramitação no Ministério dos Portos e Aeroportos.

A chegada da JBS, através da subsidiária Seara, traz uma nova perspectiva ao porto, que não recebe contêineres desde o final de 2022, quando terminou o contrato de arrendamento com a APM Terminals. A JBS/Seara tem o compromisso de entregar uma movimentação de 44 mil TEUs mensais – medida que corresponde a contêineres de 20 pés. Foi esse o número que levou a Mada Araújo a vencer o edital de concessão temporária.

O Porto de Itajaí é público, de propriedade da União, e a operação é privada, como determina a Lei dos Portos. É o único porto do país com gestão municipalizada.

O imbróglio na história do local começou já em 2019, durante os estudos de desestatização. De um lado, Brasília queria uma entrega total à iniciativa privada. De outro, o município era favorável à concessão, mas mantendo parte da gestão municipalizada.

A autoridade portuária foi delegada ao município em 1997. Nos anos 2000 foi criada a superintendência do porto, autarquia municipal criada em 2000. A vontade da prefeitura era de que esse convênio de delegação de 25 anos, que terminou no final de 2022, fosse renovado por mais 25.

O prefeito Volnei Morastoni chegou a pedir a gestão plena, tirando de Brasília boa parte dos processos burocráticos que envolvem a administração portuária. Porém, à época, o governo federal sinalizou pela concessão total à iniciativa privada. O lançamento do edital de desestatização, no entanto, atrasou, o que colocou o terminal em um outro entrave: além do fim da gestão municipal sobre o porto, no final de 2022 terminou o contrato da prefeitura com a então operadora do terminal, a APM Terminals.

Sem perspectiva de finalizar o processo de concessão, em novembro de 2022 o governo Bolsonaro estendeu provisoriamente o direito da prefeitura de Itajaí de tocar a autoridade portuária. Autorizou-se um contrato tampão para que o terminal não ficasse sem operador – no entanto, àquela altura os navios já haviam negociado com outros portos. Desde então, o porto não operava contêineres – o filé da atividade portuária.

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Porto de Itajaí volta a receber navios com contêineres depois de mais de um ano – NSC Total

 

 

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EXCLUSIVO: JBS define CEO para comandar operações no Porto de Itajaí

Porto não recebe contêineres desde o final de 2022, quando terminou o contrato com a APM Terminals

A Seara, do Grupo JBS, que assumiu as operações com contêineres no Porto de Itajaí, já tem um nome escolhido para comandar o terminal. A coluna apurou que o novo CEO será o executivo Aristides Russi Junior, um nome com projeção nacional e bastante conhecido no setor portuário local. Ele foi diretor-superintendente da APM Terminals em Itajaí e, recentemente, presidia as operações da APM Terminals em Suape.

Segundo informações de bastidor, o anúncio oficial deve ocorrer até o final da semana. A escolha do nome que vai comandar o Porto de Itajaí é importante porque será crucial para garantir a velocidade na obtenção das autorizações que ainda são necessárias para a retomada das operações. O processo de alfandegamento, junto à Receita Federal, chegou à fase final.

A expectativa no Porto de Itajaí é que o primeiro navio possa atracar no mês que vem, em julho. Nas próximas semanas, a Seara deve começar a contratar mão-de-obra para as operações.

A expectativa é que as contratações alcancem entre 150 e 200 novos trabalhadores.

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