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Brasil tem situação favorável em contexto global, diz executivo do Citi

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Dólar deve cair abaixo de R$ 6 com fiscal no preço, diz Allianz

O dólar deve cair abaixo de R$ 6 nos próximos meses com os riscos fiscais já precificados pelo mercado financeiro e a ajuda dos juros mais elevados no Brasil, diz Carlos Carranza, gestor de portfólio da Allianz Global Investors baseado em Londres.

“Nós temos uma visão construtiva do real e, se as pressões sobre as moedas emergentes terminarem após a posse do presidente Trump, não seria surpresa o dólar romper os R$ 6,00, para um nível mais baixo”, disse em entrevista.

O gestor afirmou que a Allianz tem posições em Brasil, embora sem especificar um valor. Globalmente, a AGI tem 560 bilhões de euros em ativos sob administração.

O dólar fechou no nível dos R$ 6,10 na sexta-feira e devolveu parte do alívio das primeiras semanas de 2025, quando alguns investidores voltaram a vender a moeda depois do forte fluxo de saídas do final do ano passado.

A moeda brasileira deve ser beneficiada pela busca do investidor pelo diferencial de juros entre o Brasil e os EUA, avalia Carranza. O Banco Central já sinalizou ao menos mais duas altas da Selic de 1 ponto percentual até março, o que levaria a taxa para acima de 14%, enquanto os juros nos EUA podem ser reduzidos, segundo o gestor.

Se o risco fiscal foi o grande fator por trás da disparada do câmbio no ano passado, quando a moeda subiu 27% – maior avanço desde 2020 -, as maiores ameaças neste ano podem vir do exterior. Ele cita eventuais impactos das políticas de Donald Trump nos EUA e uma eventual não confirmação da expectativa de redução dos juros do Federal Reserve — dados fortes de empregos no país em dezembro levaram o mercado adiar a aposta em novo corte do Fed para o segundo semestre.

Carranza acredita, entretanto, que os ativos brasileiros tendem a ser menos afetados do que os de outros países em caso de uma “guerra comercial” de Trump. O presidente eleito tem ameaçado impor tarifas contra parceiros comerciais dos EUA, como a China, México e Canadá.

À exceção do México, a América Latina é menos vulnerável à guerra comercial e pode se beneficiar da realocação de investimentos em relação aos países mais diretamente atingidos, disse o gestor.

FONTE:  Bloomberg
Dólar deve cair abaixo de R$ 6 com fiscal no preço, diz Allianz – Bloomberg

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Elevação do dólar faz reservas internacionais do Brasil despencarem 7% em 2024

As reservas internacionais desempenham um papel fundamental na economia de um país, servindo como uma garantia contra crises financeiras e choques externos.

Em 2024, as reservas internacionais do Brasil totalizaram US$ 329,7 bilhões, marcando uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior. Esta redução está associada principalmente à venda de dólares realizada pelo Banco Central para controlar a volatilidade cambial.

Além da venda direta, que somou US$ 20,07 bilhões, o Banco Central também recorreu a leilões de linha, um tipo de empréstimo temporário de outros US$ 15 bilhões. Essa estratégia permite que as reservas sejam eventualmente recompletadas, minimizando o impacto direto sobre o montante total.

Qual a importância das reservas internacionais?

As reservas internacionais, muitas vezes compostas por ativos seguros como títulos do tesouro norte-americano, são instrumentos essenciais para a estabilidade econômica de um país. Elas funcionam como um colchão financeiro em tempos de crise, proporcionando uma defesa contra oscilações bruscas no mercado internacional, como o ocorrido durante a crise da Rússia em 1998.

Além disso, essas reservas permitem que o país mantenha um grau de autonomia financeira, evitando a necessidade de recorrer a empréstimos externos, como aqueles oferecidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), exemplificado recentemente pelo caso da Argentina. O Brasil assegura essas reservas de diversas formas, incluindo a compra direta de dólares no mercado, rendimentos de aplicações em ativos internacionais, e emissões de títulos da dívida pública no exterior.

Custos associados e o “custo de carregamento”

No entanto, manter reservas internacionais elevadas também implica em custos significativos, conhecidos como “custo de carregamento”. Essa é a diferença entre os rendimentos dos investimentos das reservas no exterior e os altos juros pagos por dívidas emitidas internamente. Para o Brasil, esse custo é estimado em cerca de R$ 40 bilhões anualmente, de acordo com o economista Sérgio Gobetti, do IPEA.

Como o Banco Central administra a política cambial?

A política cambial brasileira é gerida pelo Banco Central, que tem autonomia para intervir no mercado de câmbio apenas em momentos específicos para garantir estabilidade. A abordagem utilizada envolve instrumentos como o swap cambial, leilões de linha e vendas diretas de dólares, todos visando evitar movimentos especulativos e disfuncionais no valor do dólar.

Com o atual regime de câmbio flutuante, a intervenção do Banco Central se destina a suavizar a volatilidade inesperada e garantir um funcionamento saudável do mercado de câmbio. Segundo o ex-presidente do Banco Central, Campos Neto, não existe um ataque especulativo coordenado, mas sim uma dinâmica natural de mercado, com agentes em lados opostos em negociações de câmbio.

Papel da autonomia e estratégias futuras

A autonomia do Banco Central, estabelecida desde 2021, é um fator crucial que permite estratégias mais flexíveis e eficientes para a administração das reservas internacionais. A administração eficaz dessas reservas é vital para construir confiança nos mercados e garantir um futuro economicamente estável e autônomo para o Brasil.

Com as mudanças na liderança do Banco Central, como a recente nomeação de Gabriel Galípolo, espera-se um foco contínuo na gestão prudente e estratégica dessas reservas, garantindo que o Brasil se mantenha resiliente frente a futuros desafios econômicos.

FONTE: Terra Brasil Noticias
Elevação do dólar faz reservas internacionais do Brasil despencarem 7% em 2024 – Terra Brasil Notícias

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Com disparada do dólar e leilões do BC, reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024

Queda foi de US$ 25,3 bilhões em relação ao patamar de 2023 (US$ 355 bilhões); BC leiloou US$ 20 bilhões no mercado à vista no fim do ano por conta da forte saída de recursos do país.

O Brasil fechou o ano de 2024 com US$ 329,7 bilhões em reservas internacionais – uma “poupança” que o governo faz em moedas estrangeiras, e que funciona como um seguro contra crises externas.

O número representa uma queda de 7,1%, ou US$ 25,3 bilhões, em relação ao patamar do ano anterior (US$ 355 bilhões).

O recuo das reservas em 2024 está relacionado, principalmente, com a venda de dólares pelo Banco Central no fim do ano – ao todo, foram US$ 20,07 bilhões injetados no mercado à vista.

Além disso, também foi contabilizada a venda de outros US$ 15 bilhões por meio dos chamados leilões de linha, que são um tipo de empréstimo. Nesse caso, porém, os valores retornam posteriormente para as reservas cambiais.

Essas operações se concentraram em dezembro, em meio à disparada do dólar — que fechou 2024 com alta de 27%, a R$ 6,17.

A escalada da moeda norte-americana em 2024 é resultado de uma série de fatores externos e internos, como conflitos internacionais, nível de juros nos Estados Unidos, eleição de Donald Trump e expectativas em torno das contas públicas brasileiras.

A disparada do dólar: entenda o salto de R$ 5,67 para o recorde de R$ 6,09 em apenas um mês

Especialmente no fim do último ano, os holofotes ficaram com o quadro fiscal do Brasil, em meio a receios do mercado financeiro sobre a efetividade do pacote de corte de gastos anunciado pelo governo no fim de novembro.

FONTE: G1.
Com disparada do dólar e leilões do BC, reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024 | Economia | G1

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Dólar em alta pode disparar reajuste nos preços da gasolina; veja valores

No Brasil, as variações cambiais têm um papel significativo no mercado de combustíveis.

Com o aumento do valor do dólar, é provável que ocorram ajustes nos preços internos de produtos como gasolina e diesel. Esses combustíveis são influenciados por fatores externos, como a cotação internacional do petróleo e a variação do dólar, ambos fora do controle imediato das políticas nacionais.

No Brasil, as variações cambiais têm um papel significativo no mercado de combustíveis. Com o aumento do valor do dólar, é provável que ocorram ajustes nos preços internos de produtos como gasolina e diesel. Esses combustíveis são influenciados por fatores externos, como a cotação internacional do petróleo e a variação do dólar, ambos fora do controle imediato das políticas nacionais.

A Petrobras, uma importante estatal no setor de energia, precisa frequentemente ajustar seus preços para manter a paridade com o mercado internacional. A Petrobras pode ter que ajustar os preços da gasolina e do diesel nos próximos dias. Apesar de o barril de petróleo tipo Brent estar avaliado em 75 dólares, o principal motivo para essa possível alteração é a recente alta do dólar, que nesta quinta-feira, dia 2, é cotado a 6,16 reais. Como o petróleo é comercializado em dólar, a valorização da moeda americana encarece o produto quando convertido para reais.

Como o Câmbio Afeta os Preços da Gasolina e do Diesel?

A relação entre câmbio e preços de combustíveis é complexa. A gasolina e o diesel são comprados com base no preço do petróleo, que está sujeito a flutuações globais. Quando o dólar se valoriza frente ao real, a conversão para a moeda nacional torna-se mais cara. Isso implica em um aumento no custo de importação, levando a preços mais altos no mercado interno.

Segundo estimativas da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), atualmente, os preços dos combustíveis no Brasil estão abaixo da paridade internacional. Para a gasolina, essa defasagem é de cerca de 10%, enquanto o diesel apresenta uma discrepância de 18%. Tais desfasagens podem obrigar a Petrobras a realizar reajustes, afetando diretamente os consumidores.

Por Que a Petrobras Não Reajustou os Preços Recentemente?

Uma questão intrigante é por que a Petrobras não realizou ajustes nos preços de combustíveis recentemente, apesar da defasagem em relação ao mercado internacional. Um dos fatores pode ser a tentativa de controlar a inflação interna e reduzir o impacto no custo da vida do cidadão brasileiro. Contudo, manter preços artificialmente baixos pode resultar em prejuízos para a estatal, além de criar um desincentivo para a importação de combustíveis.

O cenário do diesel é particularmente alarmante. Sem ajustes há mais de um ano, o mercado pode enfrentar dificuldades com a escassez de oferta e problemas na cadeia de distribuição. Isso se deve à crescente diferença entre os custos internacionais e os preços locais, pressionando refinarias e importadores.

Quais as Implicações para o Consumidor Final?

Para o consumidor, a consequência direta desses reajustes potenciais é o aumento nos custos de transporte e, consequentemente, nos preços de produtos e serviços que dependem do frete rodoviário. A alta nos preços dos combustíveis pode provocar um efeito cascata na economia, aumentando de forma generalizada os custos de bens de consumo e serviços.

  • Aumento das tarifas de transporte público e privado.
  • Elevação dos preços de alimentos e outros produtos de primeira necessidade.
  • Impacto na inflação e no poder de compra da população.

Portanto, embora reajustes possam ser inevitáveis para garantir a saúde financeira da Petrobras e manter operações economicamente viáveis, é crucial que sejam implementadas com responsabilidade para mitigar impactos sociais negativos. Importante também considerar políticas públicas que possam apoiar a transição para fontes de energia mais sustentáveis, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e, por consequência, a volatilidade cambial.

FONTE: Terra Brasil Noticias
Dólar em alta pode disparar reajuste nos preços da gasolina; veja valores – Terra Brasil Notícias

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Arbitragem Cambial: O que é e como utilizar em estratégias de investimento?

arbitragem cambial é um conceito essencial para investidores e empresas que lidam com transações internacionais.

Essa estratégia financeira não apenas ajuda a minimizar perdas, mas também pode gerar lucros significativos, aproveitando as diferenças nas taxas de câmbio entre diferentes mercados.

Se você quer entender como a arbitragem cambial funciona, seus tipos, vantagens e riscos, este artigo é para você. Continue lendo para explorar todas as nuances dessa técnica e aprender como aplicá-la em suas operações internacionais.

O que é arbitragem cambial?

A arbitragem cambial consiste em aproveitar as diferenças de taxas de câmbio entre dois ou mais mercados para realizar operações lucrativas. Em um mercado globalizado, as taxas de câmbio podem variar por causa de fatores como oferta e demanda, política monetária e condições econômicas locais.

Ao identificar discrepâncias entre essas taxas, investidores podem comprar uma moeda em um mercado onde ela está subvalorizada e vendê-la em outro onde está sobrevalorizada. Esse processo ocorre de forma quase instantânea, minimizando os riscos de oscilações cambiais.

A arbitragem é possível graças às ineficiências temporárias dos mercados. No entanto, essas diferenças tendem a desaparecer rapidamente em razão da alta concorrência, exigindo agilidade e precisão por parte do investidor.

Garantir a segurança em suas operações de câmbio é fundamental. Lembre-se de contar com o apoio e suporte de profissionais especializados no assunto, com isso, será muito mais fácil evitar imprevistos.

Tipos de arbitragem cambial

Existem diferentes tipos de arbitragem cambial, cada um com suas peculiaridades e especificações. É muito importante entender as variedades, pois ajuda a identificar a estratégia mais adequada para cada situação.

Agora, vamos explorar as principais formas de arbitragem cambial de maneira detalhada:

Arbitragem triangular

A arbitragem triangular ocorre quando um investidor aproveita divergências entre três moedas estrangeiras diferentes. Aqui nessa estratégia, o investidor converte uma moeda inicial em uma segunda, depois em uma terceira e finalmente retorna à moeda original.

Por exemplo:

  • Um investidor possui dólares americanos (USD).
  • Ele converte os USD em euros (EUR).
  • Depois, troca os euros por ienes japoneses (JPY).
  • Finalmente, converte os ienes de volta para dólares.

Se houver diferença nas taxas de câmbio entre essas moedas, o investidor pode obter lucro no seu investimentoFazendo isso é possível garantir a não exposição do seu negócio a riscos significativos.

Arbitragem direta

Na arbitragem direta, o investidor compara a taxa de câmbio entre duas moedas em diferentes mercados. Um exemplo é, ele pode comprar reais (BRL) em uma bolsa onde a taxa de câmbio está baixa e vendê-los em outra na qual a taxa está mais alta.

Essa forma de arbitragem é mais simples que a triangular, mas exige monitoramento constante das taxas em tempo real. Além disso, é essencial levar em conta custos de transação, como taxas bancárias e impostos, que podem impactar o lucro.

Fazer essas movimentações e acompanhamento exige um planejamento cuidadoso dentro da sua empresa para evitar gastos desnecessários. Para isso, realizar a abertura de uma conta global Advanced pode ajudá-lo a realizar todas essas transações sem dor de cabeça e de um só lugar.

Como a arbitragem cambial funciona na prática

Na prática, a arbitragem cambial envolve o uso de plataformas financeiras que permitem monitorar as taxas de câmbio em tempo real. Os investidores também utilizam algoritmos e ferramentas de análise avançadas para identificar oportunidades de arbitragem.

Um exemplo prático é: imagine que a taxa de câmbio entre o dólar e o euro seja 1,10 em um mercado e 1,12 em outro. Um investidor pode comprar euros no primeiro mercado e vendê-los no segundo, obtendo lucro com a diferença.

No entanto, a execução dessas operações exige rapidez e prática, pois as divergências costumam ser corrigidas em questão de segundos. Além disso, plataformas especializadas, como corretoras e bancos, são essenciais para realizar essas transações com segurança e eficácia.

Vantagens e riscos da arbitragem cambial

Como qualquer estratégia financeira, a arbitragem cambial apresenta vantagens e riscos que devem ser considerados e ponderados antes de sua aplicação. Vamos ver alguns desses pontos que são primordiais para garantir a segurança em suas operações:

Vantagens

  1. Lucros consistentes: Quando bem executada, a arbitragem permite obter lucros quase garantidos por causa das ineficiências temporárias do mercado.
  2. Risco reduzido: Diferentemente de outras operações cambiais, a arbitragem geralmente envolve pouco risco, pois as transações são feitas quase simultaneamente.
  3. Diversificação: Essa técnica permite aos investidores diversificar suas estratégias, além de proteger suas carteiras contra oscilações cambiais.

Riscos

  1. Custos de transação: Taxas bancárias, impostos e outros custos podem reduzir significativamente os lucros obtidos.
  2. Complexidade operacional: A arbitragem requer monitoramento constante e uso de ferramentas avançadas, tornando-a mais complexa para iniciantes.
  3. Concorrência: Como muitos investidores buscam as mesmas oportunidades, as discrepâncias de mercado são corrigidas rapidamente.

Para evitar problemas, é essencial contar com suporte especializado e ferramentas confiáveis, como as oferecidas pela Advanced Corretora. Com o apoio de profissionais especializados, será muito mais fácil monitorar e garantir o lucro em seu negócio.

Dicas para investidores iniciantes na arbitragem cambial

Se você está começando no mundo da arbitragem cambial, saiba que algumas dicas podem ajudar a evitar erros comuns e maximizar os lucros da sua empresa. Veja aqui as principais dicas para ter êxito nas suas operações:

  1. Eduque-se: Estude os princípios básicos da arbitragem e mantenha-se atualizado sobre as condições dos mercados globais.
  2. Use ferramentas confiáveis: As plataformas de monitoramento de câmbio e algoritmos de análise podem fazer toda a diferença.
  3. Considere custos: Lembre-se de calcular todas as taxas envolvidas antes de realizar uma operação, garantindo que os lucros compensem os custos.
  4. Comece pequeno: Inicie com valores menores para reduzir riscos até ganhar experiência.
  5. Conte com suporte especializado: Corretoras como a Advanced Corretora oferecem assistência personalizada para maximizar seus resultados.

Finalizando, a arbitragem cambial é uma estratégia financeira eficaz para quem busca aproveitar as diferenças de taxas de câmbio entre mercados. Com um bom entendimento do conceito, o uso de ferramentas adequadas e o suporte de especialistas, é possível minimizar riscos e gerar lucros consistentes.

FONTE: Advanced Corretora de Cambio
Arbitragem Cambial: Estratégias para minimizar riscos e lucrar

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Economia, Informação, Turismo

Câmbio favorável deve provocar uma ‘avalanche’ de turistas argentinos ao Brasil em 2025

Todos os anos, os argentinos são os estrangeiros que mais visitam o Brasil, mas, neste verão, as praias brasileiras devem receber uma quantidade que promete ser recorde tanto em quantidade quanto em consumo.

A ‘avalanche’ de turistas começa agora, graças a uma combinação entre o peso ado e o real desvalorizado, a vantagem cambial mais favorável aos argentinos nos últimos 26 anos.

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

Este verão de 2025 combina elementos não vistos desde janeiro de 1999, quando o real teve a sua primeira grande desvalorização: naquele 11 de janeiro, o real se desvalorizou repentinamente, quando a maioria dos argentinos já tinha planos de férias.

Desta vez, no entanto, a desvalorização do real aconteceu mais forte no último trimestre de 2024, justamente quando os argentinos decidiam o destino das férias. Por outro lado, enquanto o real se desvalorizava, o peso argentino se valorizava. Ao longo do último ano, a Argentina passou de ser um dos países mais baratos do mundo a um dos mais caros.

Desde a criação do real em 1994, os dois anos nos quais tirar férias no Brasil ficou barato foram 1999 e agora. Segundo um estudo comparativo da Fundação EcoSur, quem tirar duas semanas de férias nas praias da cidade argentina de Mar del Plata, por exemplo, vai gastar o dobro do que duas semanas no Rio de Janeiro.

O engenheiro, Eugenio Forchieri, de 56 anos, um frequente no verão brasileiro, está a ponto de embarcar com a família para Florianópolis. Enquanto fazia a mala com o mínimo necessário para poder voltar cheia de compras do Brasil, Eugenio contou sobre a vantagem de um argentino tirar férias no Brasil nesta temporada.

“Pelos meus cálculos, se eu tirasse férias na costa da Argentina, eu gastaria pelo menos o dobro. Está muito caro por aqui. Eu não via uma situação de câmbio tão favorável para os argentinos desde 1999, quando eu estava no Brasil”, compara Eugenio à RFI.

Moedas em sentidos opostos

Ao longo de 2024, o peso argentino foi a moeda que mais se valorizou no mundo (+40%), enquanto o real foi uma das que mais perdeu valor, 21,82% ante o dólar Ptax, taxa de referência do mercado para determinadas operações financeiras. O Brasil ficou barato para quem tem moeda estrangeira, enquanto a Argentina ficou cara.

Essa variação faz estragos na temporada de verão na Argentina, onde os hotéis duplicaram o preço da diária em dólares. O litoral argentino que, nos últimos anos, teve ocupação acima de 90%, agora mal passa de 50%.

A funcionária pública, Paz Puente, de 46 anos, está nos últimos preparativos para viajar com a família às praias de Santa Catarina. Nos últimos seis anos, Paz optou pelo Brasil, mas sempre contendo os gastos, equilibrando as contas, esticando o dinheiro. Desta vez, no entanto, as decisões de compra não vão passar pela calculadora.

“Sempre fomos ao Brasil no modo austero. Neste ano, temos a expectativa de ir no modo ‘desfrute’, quer dizer, gastar mais”, sintetiza Paz à RFI, enquanto checa no computador os últimos detalhes da viagem.

Êxodo argentino

Mesmo em crise, os argentinos representaram, em 2023, 32% do total de estrangeiros no Brasil, triplicando o número de turistas dos Estados Unidos, em segundo lugar com 11%, de acordo com dados do Ministério do Turismo. Apesar das medidas de choque do governo de Javier Milei no primeiro trimestre de 2024, entre janeiro e março do ano passado, 982.494 argentinos foram ao Brasil. A tendência é que, neste primeiro trimestre de 2025, esse número aumente em, pelo menos, 50%. A vantagem cambial agora é tanta que a temporada de 2025 pode até bater o recorde de turistas argentinos de 2017, quando o Brasil recebeu 2,622 milhões de argentinos, sendo metade deles no primeiro trimestre.

Os argentinos costumam tirar férias quinzenais a partir do dia 1º de janeiro. Portanto, os aeroportos do país já estão lotados. Para atender essa demanda histórica de passageiros, as companhias aéreas aumentaram a frequência de voos da Argentina ao Brasil em 30%, em média. São mais de 820 mil assentos, a maior quantidade desde 2008, quando começaram os registros.

Previsões do setor

Mas o transporte aéreo é menos da metade do fluxo. Um pouco mais da metade dos turistas argentinos que aproveitam as praias brasileiras prefere ir de ônibus ou de carro. A maioria que viaja de carro vai ao litoral de Santa Catarina, onde o governo do Estado prevê um crescimento de quase 70% no turismo estrangeiro. A comunicadora Candelaria Torres, de 30 anos, preferiu ir de carro com a família rumo a Santa Catarina.

“As praias do Brasil são muito bonitas, mais bonitas do que as da Argentina. Avaliamos viajar ao sul da Argentina, mas os preços no Brasil, o custo do aluguel e a logística inclinaram a balança. E, ao Brasil, temos a opção de ir de carro e de usarmos lá o carro. É um país onde a comida, os aluguéis e as saídas são mais acessíveis do que os preços das coisas aqui na Argentina”, conta Candelaria à RFI, enquanto faz as últimas buscas pelos sites de turismo.

Segundo a Turismocity, uma das empresas líderes entre os buscadores especializados na Argentina, a procura por destinos brasileiros aumentou 500% em relação ao ano passado. O Brasil é responsável por metade de todas as procuras dos argentinos como destino neste verão, segundo a Despegar, líder no setor.

Recorde de consumo

Os argentinos também devem regressar do Brasil com as malas cheias. Um dos maiores objetivos são roupas tanto de vestir como de cama, mesa e banho, itens entre os que impulsionaram a inflação de 2024 que deve fechar em torno de 120%. Os analistas do setor preveem a volta do “dê-me dois”, quando, nas melhores épocas, os argentinos compravam o dobro de tudo. Desta vez, os comerciantes brasileiros devem viver um “boom” de compras.

“Vamos nos permitir alguns luxos e comprar alguma roupa para toda a família”, prevê Candelaria Torres, rodeada pelas filhas.

Em 2017, o ano recorde até agora, os argentinos gastaram US$ 1,6 bilhão no Brasil. Ficaram em média 11 dias e gastaram cerca de US$ 620 cada um. Esses números também devem ser superados agora nesta temporada. Pode ser até que não variem tanto em dólares, mas certamente em reais, depois da desvalorização da moeda brasileira.

“Nos anos anteriores, era uma caipirinha na praia a cada dois ou três dias. Agora, será todos os dias e até duas por dia. Comer camarão na praia era um por temporada. Neste ano, se não for todos os dias, será um a cada dois dias. E serão férias mais longas, vamos ficar uma semana a mais, quando sempre ficávamos duas”, comemora, ansiosa, Paz Puente.

Eugenio Forchieri também descreve o que implica viajar sem se preocupar tanto com o bolso. “Na prática, que eu tenha mais reais no bolso, serão férias muito mais relaxadas. A gente vai poder sair para jantar, beber uma cervejinha na praia e pedir camarão ou qualquer outra coisa. Vai ser muito mais relaxado”, prevê.

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Dólar a R$ 7? BTG alerta sobre fatores domésticos que podem alavancar moeda a novo patamar histórico

O BTG Pactual alerta, em sua atualização de cenário, que o dólar pode ultrapassar a marca de R$ 7,00 se o governo lançar mão de ações que contornem o orçamento, aumentem o gasto parafiscal e minem a credibilidade tanto monetária quanto cambial.

O cenário base do banco, contudo, aponta a uma taxa de câmbio em R$ 6,25 no fim do ano que vem, e em R$ 6,35 no fim de 2026.

Pelas estimativas do BTG, fatores domésticos – em especial, preocupações do mercado com a sustentabilidade da dívida pública e a condução da política econômica – respondem por aproximadamente R$ 0,90 do nível atual do câmbio.

O banco pondera que a sinalização clara de um ajuste fiscal crível pode realinhar as expectativas, reduzir o prêmio de risco e levar o câmbio para patamares mais apreciados, próximos a R$ 5,20. No entanto, o BTG considera esse cenário bastante improvável no momento para o dólar.

Fonte: Investidor Estadão

Dólar a R$ 7? BTG alerta sobre fatores domésticos que podem alavancar moeda a novo patamar histórico

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Aprovação de revisão de gastos alivia pressão sobre moeda brasileira

Política fiscal conteve prêmios de risco durante semana de intervenções do Banco Central

Os preços dos ativos brasileiros na semana passada destacaram a sensibilidade dos agentes financeiros à política fiscal do país. Apesar da intervenção do Banco Central na taxa de câmbio para tentar conter disfunções, o estresse não se dissipou facilmente. A flexibilização do prêmio de risco para o real brasileiro e outros ativos só foi vista após a aprovação parlamentar de uma abordagem mais austera para as finanças públicas com a aprovação de um pacote de revisão de gastos, juntamente com sinais de que o governo está disposto a discutir novas medidas para direcionar a dívida pública para um caminho mais sustentável.

O primeiro sinal veio na terça-feira, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou que os projetos do pacote fiscal seriam colocados em votação, o que ajudou a acalmar os mercados e afastou os ativos locais dos piores momentos do dia. Naquele momento, mesmo após as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio com vendas de dólares no mercado à vista, a taxa de câmbio atingiu o pico de R$ 6,20 por dólar, mas encerrou a sessão com apenas 0,02% de alta, negociada a R$ 6,0956. A volatilidade da moeda também foi agravada pela escassez de dólares no mercado à vista, comum nesta época do ano.

Na quarta-feira, com indícios de que o pacote fiscal seria diluído, os ativos domésticos voltaram a sofrer, e a taxa de câmbio atingiu R$ 6,26 no final da sessão. No dia seguinte, quinta-feira, o Banco Central realizou sua maior intervenção diária no mercado de câmbio à vista, injetando R$ 8 bilhões, com um leilão de venda de US$ 5 bilhões anunciado pela autoridade monetária após a taxa de câmbio disparar para R$ 6,30 no pico do dia. Somente depois disso a dinâmica da moeda viu um alívio significativo, auxiliada pela aprovação dos projetos de lei do pacote fiscal na Câmara.

Na sexta-feira, um vídeo do presidente Lula sugerindo a possibilidade de novas medidas fiscais se necessário foi bem recebido, levando a taxa de câmbio a aprofundar suas perdas e encerrar a sessão em R$ 6,0719, uma queda de 0,81%. Isso ressalta a sensibilidade do mercado de câmbio à trajetória da dívida pública e às discussões fiscais.

“Como ainda estamos diante de um ano fiscal relativamente complicado em 2025 e possivelmente em 2026, isso nos dá a sensação de que ainda podemos ver alta incerteza fiscal e, portanto, continuaremos tentando entender como ela será reduzida por meio de novas ações anunciadas pelo Executivo e aprovadas pelo Congresso”, disse Mauricio Une, chefe de estratégia macro para a América do Sul do Rabobank, cuja previsão aponta para a taxa de câmbio em R$ 5,94 por dólar até o fim do ano que vem.

“Tivemos um vídeo do presidente que sugere que podemos ver o anúncio de novas medidas, mas ainda é muito cedo para entender quais seriam essas medidas e como elas poderiam reduzir a incerteza fiscal e ajudar o arcabouço fiscal entre 2025 e 2026”, disse ele.

Nesse sentido, economistas do Santander liderados por Ana Paula Vescovi, ex-secretária do Tesouro, escreveram que o comportamento recente do real brasileiro “serve como exemplo das limitações das análises cambiais que consideram apenas diferenciais de juros”. Segundo o banco, há dois regimes distintos: “Em momentos de piora da percepção do risco Brasil, a correlação se torna positiva; e a alta dos juros atrai fluxos de moeda e fortalece o real frente ao dólar quando acompanhada de menor incerteza”.

O Santander observa que o “choque” de alta de 300 pontos-base na taxa Selic sinalizada pela autoridade monetária na semana passada foi acompanhado de depreciação do real devido à ausência de sinais de que a postura fiscal mudaria. “Alguns modelos sugerem uma taxa de câmbio excessivamente alta, mas o ciclo vicioso entre políticas econômicas, que pode ser exacerbado no ano que vem, nos leva a revisar as projeções”, dizem os profissionais. O Santander agora espera que a taxa de câmbio atinja R$ 6,10 por dólar até o fim deste ano e R$ 6,00 até o fim de 2025.

FONTE: Valor Econômico
https://valorinternational.globo.com/economy/news/2024/12/23/approval-of-spending-review-eases-pressure-on-brazilian-currency.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=valorinternational

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Dólar dispara e fecha a R$ 6,26, maior cotação da história

Sem intervenções do BC, moeda americana teve alta de 2,82%, maior crescimento em dois anos, em meio à piora das expectativas do mercado financeiro com o desenho do pacote de cortes de gastos. Ibovespa cai mais que 3%.

 

O dólar fechou em forte alta nesta quarta-feira (18) e bateu mais um valor recorde de cotação: R$ 6,2672. Com alta de 2,82%, é a maior alta percentual desde 10 novembro de 2022 (4,10%).

A moeda brasileira segue derretendo conforme pioraram as expectativas do mercado financeiro com o desenho do pacote de cortes de gastos enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional.

Na noite desta terça-feira, as primeiras medidas começaram a ser aprovadas pelos parlamentares: a Câmara dos Deputados aprovou o texto que proíbe a ampliação de benefícios tributários quando as contas públicas tiverem um desempenho negativo.

Além disso, quando o governo registrar déficit primário (situação em que as despesas são maiores que o dinheiro arrecadado), a proposta aprovada ativa um “gatilho” que limita o aumento de gastos do governo com pessoal.

Há expectativa de que a Câmara vote nesta quarta outros pontos centrais do pacote de corte de gastos, como mudanças na regra do salário-mínimo e abonos salariais. Depois, as propostas seguem para o Senado.

Mas os agentes financeiros já não esperam grande eficácia das medidas para controlar o endividamento público, e declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Fantástico consolidaram a percepção de que o governo não pretende avançar muito na contenção de despesas. (entenda melhor abaixo)

No exterior, o destaque foi a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que decidiu cortar novamente a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual, levando-as a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano. (saiba também abaixo)

Em clima negativo, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileiro, a B3, fechou em forte queda de 3,15%, também o maior recuo desde 10 de novembro de 2022 (3,35%).

Dólar

O dólar fechou em alta de 2,82%, cotado a R$ 6,2672. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,2707. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • ganhos de 3,85% na semana;
  • alta de 4,44% no mês;
  • avanço de 29,15% no ano.

Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,02%, cotada a R$ 6,0956.

Ibovespa

O Ibovespa teve queda de 3,15%, aos 120.772 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 3,08% na semana;
  • perda de 3,90% no mês;
  • recuo de 10% no ano.

Na véspera, o índice subiu 0,92%, aos 124.698 pontos.

O que está mexendo com os mercados?

O pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal começou a andar no Congresso. A ideia é economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, e um total de R$ 375 bilhões até 2030.

O governo precisa reduzir os gastos porque tem uma meta de zerar o déficit público pelos próximos dois anos — ou seja, gastar o mesmo tanto que arrecada em 2024 e 2025. O arcabouço também estipula que o governo deve começar a arrecadar mais do que gasta a partir de 2026, para controlar o endividamento público.

O mercado tinha a expectativa de que o governo mexesse em gastos estruturais nesse pacote de corte de gastos — como a Previdência, benefícios reajustados pelo salário mínimo e os pisos de investimento em saúde e educação. Mas isso não aconteceu.

Segundo os analistas, essas despesas tendem a subir em velocidade acelerada e têm potencial de anular esse esforço do pacote em pouco tempo. O governo, contudo, é avesso às medidas, que mexeriam com políticas públicas e com promessas de campanha do presidente Lula.

Segundo o blog do Valdo Cruz, interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliam que o governo precisa dar uma sinalização mais forte na área fiscal, incluindo o anúncio de medidas adicionais às já anunciadas, para reverter de vez o cenário negativo que reina no mercado neste fim de ano.

Os aliados de Haddad acreditam que a aprovação do pacote já enviado ao Congresso vai ajudar a acalmar os ânimos dos investidores, mas as medidas não serão suficientes para derrubar o dólar.

No exterior, o Fed decidiu cortar os juros do país em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão veio em linha com as expectativas, mas não foi unânime.

Esse foi o terceiro corte seguido da taxa. Na reunião de novembro, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) reduziu o referencial na mesma proporção, em 0,25 p.p., enquanto na reunião de setembro o corte foi de 0,50 ponto.

Em nota, o Fomc afirma que os indicadores econômicos dos EUA sugerem que a atividade econômica do país continuou a se expandir em ritmo sólido, mas com os riscos controlados.

“Desde o início do ano, as condições do mercado de trabalho se suavizaram, e a taxa de desemprego aumentou, mas permanece baixa. A inflação avançou em direção à meta de 2% do Comitê, mas ainda está um pouco elevada”, diz o texto.

Essa foi a segunda reunião do Fomc após as eleições presidenciais norte-americanas, que voltaram a colocar o republicano Donald Trump como chefe de Estado da maior economia do mundo.

A nota do Fomc diz ainda que o comitê julga que os riscos para atingir suas metas de emprego e inflação estão aproximadamente equilibrados, mas que as perspectivas econômicas são incertas, e o Comitê está atento aos riscos.

“O Comitê estará preparado para ajustar a postura da política monetária, conforme apropriado, caso surjam riscos que possam impedir o alcance das metas do Comitê”, diz.

Diante desse cenário, a leitura é de que a incerteza sobre quais serão os efeitos da gestão de Trump na economia dos Estados Unidos também podem afetar as decisões do Fed à frente.

A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos já era precificada pelo mercado, mas aumentou as preocupações sobre os efeitos da agenda econômica conservadora e protecionista que o republicano deve carregar durante seu mandato.

Essas medidas são vistas como inflacionárias pelo mercado e podem — além de trazer impactos para a economia de outros países — obrigar o Fed a manter os juros elevados para conter um eventual aumento de preços.

Juros menores nos Estados Unidos podem ser positivos para o Brasil. Isso porque, com taxas menores, os títulos públicos do país (considerados os mais seguros do mundo) passam a entregar uma rentabilidade também menor.

FONTE: G1
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/12/18/dolar-ibovespa.ghtml

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