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Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil

Encontro com petista ocorreu no Palácio da Alvorada. Presidente chinês participará também de um jantar no Itamaraty, para onde foram convidadas outras autoridades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (20) o presidente da China, Xi Jinping, em uma visita de estado, em Brasília. O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009.

O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. Uma série de autoridades brasileiras e chinesas acompanhou o encontro. Do lado brasileiro, estavam Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Camilo Santana (Educação), outros ministros, Gabriel Galípolo (futuro presidente do Banco Central) e a ex-presidente Dilma Rousseff (atual presidente do banco do Brics)

Xi Jinping foi recebido com honras militares, apresentações da banda do Exército, e da Cavalaria da instituição.

A exemplo do que ocorreu na visita de Lula a Pequim em 2023, crianças também participaram da recepção, balançando bandeirinhas dos dois países. Houve ainda a execução de canções chinesas.

O líder da China está no Brasil desde domingo (17). Ele participou da reunião do G20, no Rio de Janeiro no início desta semana.

Xi Jinping faz uma visita a Brasília, mas de uma forma diferente de outras visitas desse tipo, quando outros chefes de Estado vão à capital federal.

De acordo com o Itamaraty, isso se deve ao fato de ser feriado no Brasil, Dia da Consciência Negra, e os outros poderes estarem sem expediente.

Durante as visitas de Estado a Brasília, tradicionalmente, os líderes visitantes costumam ir até as sedes dos três poderes: Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Palácio do Congresso Nacional) e Judiciário (Palácio do Supremo Tribunal Federal).

No caso de Xi Jinping, o encontro com o presidente Lula ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, onde também será realizada cerimônia de assinatura de atos, declaração à imprensa e almoço.

Depois, o presidente chinês participará de um jantar no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para o qual também foram convidadas outras autoridades.

Relações entre Brasil e China

Durante a visita de Xi Jinping ao Brasil, mais de 37 atos de cooperação serão assinados entre os dois países.

Entre as pautas discutidas, os presidentes trataram de assuntos relacionados a políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países; relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais.

Entre os atos assinados, estão acordos sobre aberturas de mercado para produtos agrícolas, intercâmbio educacional, cooperação em várias áreas, como indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

As relações sino-brasileiras completam 50 anos em 2024. Brasil e China mantêm diálogo constante sob a coordenação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), e a cooperação em instâncias multilaterais, a exemplo da ONU, do G20 e do Brics.

Lula realizou visita de estado à China em abril de 2023, e a VII Sessão Plenária da COSBAN, presidida pelos vice-presidentes dos dois países, ocorreu em junho último.

A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro.

Em 2023, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 104,3 bilhões e importações no montante de US$ 53,2 bilhões, resultando no superávit brasileiro de US$ 51,1 bilhões, equivalente a cerca de 52% do superávit comercial total brasileiro.

SpaceSail x Starlink

Um dos 37 atos assinados é um “memorando de entendimento” entre a Telebras, empresa brasileira vinculada ao Ministério das Comunicações, e a chinesa Shanghai SpaceSail Technologies.

O objetivo do ato é o provimento de serviços e soluções de telecomunicações via satélite.

O avanço desse acordo tem potencial para frustrar os negócios da Starlink, empresa de Elon Musk de internet via satélite, no Brasil.

Elon Musk tem protagonizado embates com autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliado de Donald Trump, o empresário também protagonizou uma troca de farpas com a primeira-dama Janja, que ofendeu Musk em um evento paralelo do G20.

A comitiva presidencial de Xi Jinping “desalojou” todos os hóspedes e moradores de um complexo hoteleiro em Brasília, que fica ao lado do Palácio da Alvorada.

Apenas um inquilino foi poupado: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O hotel fica a menos de um quilômetro do Alvorada, às margens do Lago Paranoá. É o espaço mais próximo da residência presidencial.

Haddad mora no hotel desde que se mudou para Brasília, no final de 2022. Questionado sobre a razão de ter sido poupado do despejo temporário, Haddad brincou. “Xi é brother”.

A Embaixada da China no Brasil reservou o hotel inteiro entre os dias 18 e 21. O spa da unidade também foi fechado. Todos os trabalhadores da unidade foram dispensados. Durante a estadia de Xi Jinping, os serviços serão realizados por funcionários contratados pelo governo chinês.

Todas as quase 400 suítes foram completamente esvaziadas. Moradores tiveram, inclusive, que retirar roupas e outros pertences. Autoridades chinesas fizeram uma varredura minuciosa para a chegada da comitiva presidencial.

Nos últimos dias, os acessos ao Palácio da Alvorada chegaram a ficar bloqueados em função dos preparativos da visita.

A última vez que Xi Jinping veio ao Brasil foi em 2019, para a cúpula do Brics. Na ocasião, a comitiva chinesa ficou no mesmo hotel e também fechou o espaço inteiro.

FONTE: G1
Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil | Política | G1

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Lula solicita recursos, mas não contribui para o Fundo Amazônia

O esquecido Biden, que prometeu R$500 milhões, doou US$53,4 milhões.

Enquanto Lula bota banca e passa o pires ao tentar garfar dinheiro dos ricaços para a floresta, o Fundo Amazônia não vê R$1 de doações do governo federal há anos. A última vez que o fundo viu dinheiro nacional passar por lá foi em maio de 2018, uma doação da Petrobras de R$1,1 milhão. Ao todo, a petroleira doou R$17,2 milhões entre 2011 e 2018. Já sob gestão Magda Chambriad, a empresa assinou protocolo de intenção de doar R$50 milhões, mas, dinheiro, que é bom, até agora, nada. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Enquanto Lula não coloca grana no fundo, até o esquecido Joe Biden, deu uma beirada, US$53,4 milhões, e prometeu mais US$50 milhões.

A Noruega é líder isolada no ranking de doação ao fundo, US$1,2 bilhão. É seguida pela Alemanha, que despejou outros US$105,8 milhões. Também injetaram grana no Fundo Amazônia: o governo do Japão, US$3 milhões; e o governo da Suíça, mais de US$5,6 milhões.

FONTE: Diário do Poder
Lula pede dinheiro, mas não aporta no Fundo Amazônia – Diário do Poder

 

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Declaração final do G20 é aprovada com acordos sobre combate à fome e mudanças climáticas

Texto teve consenso entre países, mas sofreu ressalvas do presidente argentino Javier Milei antes da publicação

A Declaração de Líderes do G20 foi aprovada em consenso entre os países e publicada na noite desta segunda-feira (18). A divulgação ocorreu no site do encontro dos países. A Cúpula do Rio, que reúne os presidentes das países que respondem pelas maiores economias mundiais, ocorre até esta terça-feira (19), no Rio de Janeiro. As informações são do portal g1.

A declaração aborda três temas considerados prioritários no encontro – acordos para combate à fome e à pobreza, sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas e reforma da governança global, com mais representatividade de países emergentes em órgãos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Além disso, o texto também pede o fim das guerras da Ucrânia e na Faixa de Gaza e defende a taxação dos ultrarricos, nomeados no documento como “indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto”. A declaração também aponta preocupações com o avanço da inteligência artificial.

Os líderes do G20 haviam negociado um consenso até o domingo, véspera do início da Cúpula do Rio. No entanto, um dos últimos países a fecharem apoio ao texto foi a Argentina, do presidente Javier Milei. Na tarde desta segunda-feira (18), o governo argentino anunciou que não iria atrapalhar o consenso do encontro do Brasil, mas deixou claro que o presidente argentino discorda de diversos pontos da declaração. Entre eles o governo argentino citou os temas ligados ao desenvolvimento sustentável, a Agenda 2030 das Nações Unidas.

A taxação de grandes fortunas, o multilateralismo e temas de clima e meio ambiente também foram alvo de embates do governo argentino na reta final das negociações entre países. Na prática, o comunicado emitido pelo governo argentino pode simbolizar um menor comprometimento do país com esses temas específicos.

Um dos pontos do impasse, a ideia de compromisso com a taxação dos super-ricos também está presente no documento. A adesão ao documento final foi o segundo gesto de recuo da Argentina. O primeiro ocorreu também na segunda-feira, quando o país aceitou integrar a Aliança de Combate contra a Fome e a Pobreza. Inicialmente, o governo argentino havia decidido ficar de fora do acordo. A criação da Aliança foi a principal medida do encontro do G20 no eixo de combate à fome e à pobreza.

Os conflitos na Ucrânia e em Gaza são outros pontos que podem gerar impasses até o fim do encontro no Rio de Janeiro. A decisão de Milei de endossar o acordo, ainda que com visão divergente de alguns aspectos, evitou uma possível derrubada da declaração.

A declaração dos líderes do G20 também reafirmou o compromisso com a Agenda 2030, ressaltando que apenas 17% das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão no caminho certo.

FONTE: NSC Total
Declaração final do G20 é aprovada com acordos sobre combate à fome e mudanças climáticas – NSC Total

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De olho no G20 e no corte de gastos, dólar fecha em queda

dólar fechou em queda de 0,74% nesta segunda-feira (18/11), cotado a R$ 5,74.

Com uma agenda esvaziada de indicadores nesta semana, a moeda desvalorizou ao longo do dia, conforme investidores acompanhavam o início das reuniões do G20 no Rio de Janeiro, que reúne os líderes das principais economias do mundo. O mercado segue, ainda, na expectativa pelo anúncio do pacote de medidas de cortes de gastos públicos, prometido pelo governo.

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltados para os encontros do G20, a estimativa é que o anúncio fique apenas para depois. Com o resultado de hoje, a moeda americana acumula um recuo de 0,6% no mês e um ganho de 18,43% no ano.

A espera pelo pacote de cortes já dura três semanas. Nesse domingo (17), Haddad afirmou que o pacote de corte de gastos está “está fechado” e será divulgado em breve. “Nós vamos anunciar brevemente, porque está faltando a resposta do Ministério da Defesa”, afirmou.

Por volta das 17h, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, registrava alta de 0,08%, aos 127.891 pontos.

FONTE: Metrópoles
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Segurança de Biden no Rio: atiradores de elite, áreas isoladas e o ‘carro mais seguro do mundo’

A visita do presidente dos Estados Unidos ao Rio de Janeiro mobilizou um esquema de segurança digno de um líder da maior potência mundial.

Hospedado no Hilton, no bairro do Leme, o mandatário conta com uma operação coordenada pelo Serviço Secreto dos EUA, em parceria com a Polícia Federal e a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Além das barreiras montadas e do reforço policial, um dos destaques da operação é a presença de snipers posicionados estrategicamente em edifícios ao redor do hotel.

Segundo informações obtidas pela reportagem, esses atiradores de elite têm a missão de neutralizar qualquer ameaça à distância, com apoio de equipamentos de alta precisão e comunicação direta com as equipes em solo.

Outro elemento central da segurança é o veículo utilizado pelo presidente, conhecido como “The Beast” (A Besta). Trata-se de uma limusine super-blindada baseada no Cadillac One, projetada para suportar ataques que vão desde tiros e explosões até ameaças químicas.

Com cerca de 9 toneladas, a “Besta” é construída sobre o chassi de uma picape Chevrolet Kodiak, com uma combinação de aço, alumínio e cerâmica, que oferece proteção de até 20 milímetros de espessura.

As janelas possuem vidros multicamadas de 12,7 centímetros e o tanque de combustível é revestido com uma espuma especial para evitar incêndios em caso de impacto.

Internamente, o veículo é um verdadeiro bunker sobre rodas. A área destinada ao presidente é totalmente selada, protegida contra ataques químicos e equipada com sistemas de comunicação avançados, além de um suprimento de sangue compatível com o chefe de Estado em caso de emergência médica.

O trajeto entre o hotel Hilton e o Museu de Arte Moderna (MAM), onde está prevista parte da agenda presidencial, será feito em apenas 10 minutos com o apoio de batedores, que garantem fluidez no trânsito e a máxima segurança.

O percurso inclui vias monitoradas e previamente inspecionadas por agentes de segurança.

O Leme, um bairro normalmente tranquilo, está cercado por bloqueios e varreduras constantes, incluindo o uso de cães farejadores e drones para monitoramento aéreo. Moradores relataram mudanças na rotina e intenso movimento de agentes de segurança, mas compreendem a necessidade das medidas.

A escolha do Hilton reflete não apenas critérios de conforto, mas a capacidade do local de se adaptar aos rigorosos protocolos de segurança exigidos pelo governo americano.

Especialistas apontam que a combinação entre tecnologia de ponta, logística precisa e profissionais altamente capacitados faz deste um dos esquemas de proteção mais sofisticados do mundo.

A operação continuará até o final da agenda oficial do presidente no Brasil, reafirmando o compromisso das autoridades em garantir segurança absoluta para todos os envolvidos.

Fonte: CNN Brasil
Segurança de Biden no Rio: snipers, isolamento e ‘carro mais seguro do mundo’ | CNN Brasil

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Mercosul e Emirados Árabes Unidos avançam em acordo de livre comércio

O Mercosul e os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão cada vez mais próximos de um acordo de comércio livre; que promete abrir novas oportunidades para os produtos agroindustriais do bloco sul-americano.

A relação comercial cresceu significativamente em 2024, impulsionada pela recuperação agrícola da Argentina e pelo interesse dos EAU em garantir a sua segurança alimentar. O acordo poderá ser assinado durante a próxima cúpula do G20 no Rio de Janeiro; e representaria um marco na estratégia do Mercosul para expandir seus mercados além da América Latina.

As negociações, na sua terceira rodada, realizada em outubro em Montevidéu, abordaram aspectos-chave como acesso a mercados, regras de origem, padrões sanitários e técnicos; além de outras questões cruciais para facilitar o comércio. O acordo beneficiaria setores estratégicos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; redução de tarifas e simplificação de procedimentos para exportar para um mercado de alto poder aquisitivo. Os produtos agroindustriais, como milho, farelo de soja e carne, seriam os grandes vencedores; enquanto o mercado Halal abre uma oportunidade adicional para produtos certificados.

Os EAU, um centro global de reexportação e logística, oferecem uma vantagem estratégica ao Mercosul, permitindo que os seus produtos circulem facilmente no Médio Oriente e na Ásia. A redução dos custos logísticos e dos tempos de transporte aumentaria a competitividade das exportações sul-americanas.

FONTE: Todo Logistica News
Mercosur y Emiratos Árabes Unidos avanzan en acuerdo de libre comercio – TodoLOGISTICA NEWS

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Argentina é único país do G20 que não aderiu à Aliança contra fome

Proposta foi lançada pelo Brasil nesta segunda-feira, O governo da Argentina foi o único do G20 a não aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. 

A iniciativa promovida pelo Brasil busca criar uma plataforma independente internacional para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países de renda baixa ou média-baixa.

A não adesão da Argentina ao projeto ocorre enquanto a pobreza aumenta no país, tendo ultrapassado 50% da população nos seis primeiros seis meses do presidente Javier Milei. O governo argentino ainda cortou verba para os comedores populares, levando ao fechamento de dezenas de restaurantes que distribui alimentos para pessoas em situação de pobreza.

A Aliança foi lançada nesta segunda-feira (18), na cúpula do G20, no Rio de Janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aderiram à iniciativa 81 países, além da União Africana e União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, somando 147 membros fundadores.

A adesão está aberta desde julho deste ano e os países podem aderir a qualquer momento. Além dos países do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia, Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da Aliança esteja pronta até 2025.

Neste domingo (17), o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao ser questionado sobre a postura do governo Milei no G20, pediu para que todos os países terem consensos em torno de temas para combater a desigualdade.

“Faço esse apelo a todos os países, agora que estão em curso as negociações do G20, para que tenham espírito de consenso, para que exibam bom senso e que encontrem as possibilidades de transformar essa reunião do G20 num êxito, com decisões que sejam relevantes para a ordem internacional. Se o G20 se divide, ele perde importância a nível global. E, do meu ponto de vista, é algo indesejável para um mundo que já tem tantas divisões geopolíticas”, disse o secretário-geral.

Existe a expectativa ainda se Milei irá concordar com outras iniciativas do Brasil no G20, como a proposta para taxação dos super ricos e de medidas contra as mudanças climáticas.

No caso da Aliança Contra a Fome, a adesão ao programa é formalizada por meio de uma Declaração de Compromisso que define medidas gerais e personalizadas a serem adotadas pelos membros da Aliança Global contra a fome alinhadas “com as prioridades e condições específicas de cada membro”.

O governo brasileiro espera beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em todo o mundo até 2030, além expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas, e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

Segundo a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 750 milhões de pessoas passaram fome no mundo em 2023, o que dá uma pessoa com fome para cada 11 no mundo.

FONTE: Agencia Brasil
Argentina é único país do G20 que não aderiu à Aliança contra fome | Agência Brasil

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Brasil tem a 6ª maior inflação e o 4º maior juros nominais do G20

Taxa anualizada do índice de preços foi de 4,79% em outubro, acima do intervalo permitido da meta.

A inflação anualizada do Brasil é a 6ª maior dos países do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo). O levantamento foi feito pelo economistas-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a pedido do Poder360. A inflação do Brasil foi de 4,8% no acumulado de 12 meses até outubro, mostrou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 8 de novembro. A taxa está foram do intervalo da meta de 3%, que varia de 1,5% a 4,5%.

Pela nova regra, aprovada em junho deste ano, será considerado um descumprimento do decreto se a inflação anualizada ficar por mais de 6 meses acima ou abaixo do intervalo permitido pela meta. Os países que têm inflação anualizada maior que o Brasil são: a Argentina (193%), a Turquia (48,5%), a Rússia (8,5%), a Índia (6,1%) e o México (4,8%). Medida pelo CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), a taxa anualizada dos Estados Unidos foi de 2,6% em outubro.

Ao considerar somente a inflação acumulada de janeiro a outubro, o Brasil registrou a 5ª maior taxa. Leia no infográfico abaixo:

JUROS O BC (Banco Central) aumentou de 10,75% para 11,25% ao ano a taxa básica, a Selic. Com essa decisão, o Brasil tem a 4ª maior taxa nominal do G20. Há 1 ano era de 12,25%. A Turquia (50%), a Argentina (35%) e a Rússia (21%) têm os maiores juros do G20.

O EVENTO A Cúpula dos Líderes do G20 será realizado pela 1ª vez no Brasil. A sede será o Rio de Janeiro. Será realizado a partir de 5ª feira (14.nov.2024), no caso da Cúpula do G20 Social, e de 2ª feira (18.nov.2024) a 3ª feira (19.nov.2024), no encontro das maiores economias do planeta. Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, deverão participar do evento. O Brasil foi escolhido para ser presidente do G20 em 2024. O próximo país a comandar a agenda é a África do Sul, que assumirá em 30 de novembro deste ano. O Brasil defendeu a taxação dos super-ricos e o combate.

Fonte: O Poder 360
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Política industrial melhora inserção do Brasil no Comércio Exterior, avalia secretária do MDIC

O Brasil tem ativos importantes para enfrentar os desafios do cenário internacional permeado por medidas protecionistas e conflitos entres as nações.

Segundo avaliou a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, durante o fórum “Do Brasil para o mundo: Desafios para a nossa inserção global”, promovido pelo Estadão em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira (12/11) em São Paulo.

Tatiana falou no painel “A participação da indústria no comércio exterior”, ao lado do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e da professora Lia Valls Pereira, chefe do departamento de Análise Econômica da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ.

A secretária destacou o compromisso do Brasil com o fortalecimento industrial, num momento em que vários países vêm adotando políticas nesse sentido.

“No Brasil, a Nova Indústria Brasil, um projeto liderado pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, é algo que é absolutamente fundamental nesse contexto em que há um reconhecimento da importância da atividade industrial para o desenvolvimento econômico”, afirmou. “Esse cenário de maior participação do Estado na economia é algo que, de fato, muda as nossas perspectivas de inserção externa”.

Para ela, o fato de o Brasil estar distante dos focos de tensão geopolítica também favorece a inserção internacional e as trocas comerciais.
Tatiana abordou ainda a importância dos investimentos em transformação digital, previstos na NIB, para que os produtos do Brasil sejam mais competitivos; e elencou as vantagens brasileiras na crescente intersecção entre comércio e desenvolvimento sustentável.

“O Brasil está muito bem posicionado para apresentar seus produtos e serviços no exterior a partir das nossas credenciais de sustentabilidade, a partir do fato de que nós conseguimos produzir com uma matriz energética e elétrica muito mais limpa do que os nossos concorrentes”, disse.

Nesse sentido, ela lembrou que, sob a presidência brasileira, os ministros de comércio do G20 acordaram um documento de princípios, para que medidas relacionadas ao desenvolvimento sustentável sejam justas e promovam um ambiente favorável ao comércio internacional. “É uma agenda que veio para ficar e que influencia o cenário internacional de maneira a gerar oportunidades para o Brasil”.

A secretária ainda falou sobre as medidas do MDIC que ampliaram o combate ao comércio desleal, com aumento na abertura de investigações e de adoção de direitos de antidumping provisórios nos dois últimos anos.
Por fim, lembrou a importância da indústria na pauta exportadora do Brasil, destacando o crescimento dessas exportações no acumulado do ano. “Mais de 50% da nossa pauta exportadora é da indústria de transformação. Evidentemente que há espaço para ampliarmos exportação de produtos de maior conteúdo tecnológico, mas o crescimento recente merece destaque”.

FONTE: MDIC Gov.br
Política industrial melhora inserção do Brasil no Comércio Exterior, avalia secretária do MDIC — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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Corrente de comércio chega a US$ 506 bi até outubro, crescimento de 4,3%

No ano, AS exportações somam US$ 284,5 bi e importações US$ 221,4 bi, com superavit de US$ 63 bi

A corrente de comércio brasileira alcançou R$ 505,9 bilhões nos primeiros 10 meses do ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC) nesta quarta-feira (6/11), após o fechamento dos números de outubro. De janeiro a outubro, o Brasil exportou US$ 284,5 bilhões e importou US$ 221,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 63 bi.

No consolidado do mês, as exportações somaram US$ 29,5 bilhões e as importações US$ 25,1 bilhões, perfazendo saldo de US$ 4,3 bi e corrente de comércio de US$ 54,6 bi.

Comparativo Totais

O resultado das exportações em outubro ficou um pouco abaixo em relação ao mesmo mês do ano passado (US$ 29,7 bilhões). Já as importações tiveram crescimento de 22,5% sobre o resultado de outubro/2023 (US$ 20,5 bi) – o que levou a um crescimento de 8,8% na corrente de comércio no comparativo mensal.

No comparativo anual (janeiro-outubro), as exportações tiveram crescimento de 0,5%, enquanto as importações subiram 9,5%. O crescimento da corrente de comércio, nessa comparação, foi de 4,3% na comparação entre estes períodos.

Por setores e produtos

Na comparação entre os meses de outubro, as exportações tiveram queda de US$ 0,82 bilhão (12,8%) em Agropecuária; e de US$ 1,08 bilhão (14,5%) na Indústria Extrativa; mas crescimento de US$ 1,7 bilhão (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações cresceram US$ 0,11 bilhão (32,6%) em Agropecuária; caíram US$ 0,16 bilhão (9,6%) em Indústria Extrativa; e tiveram aumento de US$ 4,66 bilhões (25,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado do ano, comparando com igual período de 2023, as exportações caíram -8,9% em Agropecuária; mas cresceram em Indústria Extrativa (7,2%) e em produtos da Indústria de Transformação (2,4%). Nas importações, houve crescimento de US$ 0,99 bi (26,2%) em Agropecuária; de US$ 0,25 bi (1,8%) em Indústria Extrativa; e de US$ 18,03 bi (9,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

FONTE: MDIC Gov.br
Corrente de comércio chega a US$ 506 bi até outubro, crescimento de 4,3% — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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