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Comércio Exterior, Importação, Informação, Negócios, Notícias

Protecionismo sinaliza antidumping recorde

O Departamento de Defesa Comercial (Decom), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), poderá receber um número recorde de petições para defesa comercial contra práticas consideradas desleais neste ano, na esteira do crescimento de importações e indicações do governo Lula de adoção de políticas de fomento à indústria.

O potencial rearranjo do fluxo comercial global, com os anúncios do presidente dos EUA, Donald Trump, também deverá dar mais combustível aos pedidos feitos pela indústria demandando medidas de proteção.

Levantamento feito pelo escritório Pinheiro Neto a pedido do Valor identificou que no ano passado o Decom recebeu 117 petições, aumento de 165,9% em relação a 2023 (foram 44), chegando perto do maior patamar já registrado. O atual recorde foi anotado em 2011, ano em que o departamento recebeu 128 petições. Em 2022 foram 17 petições do tipo recebidas.

Grande parte das petições envolve, no geral, pedido para medidas antidumping, que é aquela que envolve casos em que um determinado exportador vende a preço mais baixo a outros países em relação ao mercado interno. Há em menor número ainda as medidas compensatórias, que abarcam aquelas contra a produção de países que receberam, de forma comprovada, subsídios, algo que no geral se concentra contra a China.

Segundo dados do Decom há no momento 43 investigações de defesa comercial em curso, majoritariamente como alvo a China, com 24 dessas investigações. A concentração das investigações está em produto siderúrgicos, plásticos e pneus, mas há caso envolvendo leite em pó e aguas hipodérmicas. Uma das petições esperadas é a da Anfavea, que representa as montadoras tradicionais e que já disse que estuda agir contra empresas chinesas.

Estas são as principais importações da China, embarcadas em contêineres, que chegaram aos portos brasileiros ao longo de 2024. Os dados foram derivados do DataLiner.

Importações provenientes da China | Brasil | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

No caso da investigação envolvendo o leite em pó, o produto é importado de Argentina e Uruguai e a petição foi protocolada pela Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA). Já a envolvendo agulhas, os produtos importados investigados são chineses. Em vigor há hoje 81 medidas antidumping no Brasil.

As medidas de antidumping, assim como as de subsídios e salvaguardas, estão dentro do arcabouço de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas muitas ações tarifárias, como as anunciadas por Trump, estão fora desse escopo.

Além do crescimento dos pedidos, existe ainda outra projeção, abordando outro lado do mesmo tema. A estimativa, segundo especialistas, é de que também devem subir a suspensão e alterações por interesse público, o que significa que medidas protetivas podem ser suspensas se identificado, após análise, de que os benefícios da mesma não superam os malefícios. Esse tipo de alteração, contudo, só ocorre ao fim do processo. Na contramão, se espera que o número de medidas temporárias, que são aquelas que adiantam medidas protetivas, caiam. A questão, segundo especialistas, é e como as preocupações do governo em torno da pressão inflacionária afetará as decisões.

O sócio da área de comércio internacional e relações governamentais do Demarest Fernando Benjamin Bueno acredita que a demanda por ações antidumping deverá seguir aquecida ao longo do ano, ainda puxada por toda a dinâmica de mudança do fluxo de comercial global, algo que já vem ocorrendo há alguns anos. “Estamos vendo os mesmos fatores que causaram aumento das petições em 2024, sendo o grande fator o desvio do comércio”, diz.

Segundo ele, esse desvio comercial já tem feito os países a adotarem medidas antidumping. Na Europa, por exemplo, também têm sido mais comum medidas protetivas com viés social ou ambiental, como a proibição para a importação de produtos de áreas de desmatamento. Bueno frisa que a existência de produtos como escova de cabelo com medidas protetivas, por exemplo, prova que o antidumping pode ser para qualquer fabricante que esteja sofrendo concorrência desleal com importados.

Renê Medrado, sócio da área de direito comercial do escritório Pinheiro Neto, aponta que o crescimento do número de petições também decorre de uma demanda reprimida, algo que andou com a mudança de governo, que trouxe uma expectativa de olhar para a indústria. Além de medidas antidumping, o governo implementou medidas tarifárias no intuito de proteger a indústria nacional, mais especificamente envolvendo produtos siderúrgicos e químicos.

Agora, para este ano, Medrado espera novo aumento, também com o “efeito Trump”. “A imposição de medidas tarifárias pelo governo Trump traz mais incerteza para exportadores, que devem buscar mercados relevantes para seus produtos, tal como o Brasil.” Isso significa que, a depender do cenário, a indústria nacional vai procurar defesa contra esse fluxo.

Renata Zucollo, sócia da área de direito concorrencial no escritório Mattos Filho, diz que é comum, em governos mais inclinados à defesa da indústria, o aumento dos pedidos de medidas antidumping. Foi assim, por exemplo, ao longo dos dois primeiros governos de Lula, recorda. Por isso, com seu terceiro mandato, já se esperava uma curva ascendente. O novo catalisador, segundo ela, são as expectativas de desarranjo do comércio global com Trump e os movimentos de adoção no mundo de medidas protetivas.

Pela ótica local, há também um relevante ponto de atenção. A especialista do Mattos Filho destaca, nesse sentido, que medidas protetivas envolvendo bens intermediários, ou seja, aqueles que são insumos para a fabricação do produto final, por exemplo, devem ter um crivo maior na análise diante do ambiente inflacionário no país. Isso porque se um insumo aumenta de preço, a indústria pode absorver, algo que vai corroer sua margem, ou aumentar o preço do produto. “O desafio da defesa comercial será em casos de intermediários, com a inflação mais alta”, diz.

Bueno, do Demarest, acredita, por outro lado, que o impacto dessas medidas na inflação brasileira é baixíssima pelo fato de as medidas protetivas serem direcionadas apenas a uma pequena fração do que é importado pelo país.

Já a sócia do escritório Lefosse da área de compliance, investigações e comércio internacional Adriana Dantas, no entanto, acredita que o ritmo caia ao longo do ano. Isso porquê em 2024 o dólar se valorizou frente ao real – e o câmbio é um fator preponderante quando se fala em volume de importação para um país. Dantas explicou que a análise do Decom é bastante técnica e que a questão cambial tem, assim, um peso relevante. “Acho que o ritmo pode dar uma reduzida, porque o mérito fica mais difícil de ser estruturado”, comenta.

Segundo a especialista, há muitos casos chegando no escritório, mas muitos não se tornam petições porque a viabilidade do mesmo não é identificada.

Procurado, o Mdic não concedeu entrevista.

FONTE: Datamar News
Protecionismo sinaliza antidumping recorde – DatamarNews
Valor Econômico
Protecionismo sinaliza antidumping recorde | Brasil | Valor Econômico

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação

Brasil e China estão perto de acordo em miúdos suínos e pescados, dizem fontes

O Brasil está perto de finalizar protocolos para exportação de miúdos suínos e peixes à China, em processos que abririam mercados com alto potencial, disseram à Reuters duas pessoas a par do assunto.

Os acordos só não foram assinados na visita do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília, nesta semana, porque algumas análises técnicas não foram concluídas a tempo, disse uma das pessoas, na condição de anonimato. “Os dois estão bastante avançados, estamos esperando a conclusão das análises técnicas. Não temos como prever ainda quando será a assinatura, mas não deve demorar”, afirmou.
No caso dos miúdos, a eventual abertura seria “disruptiva” para a cadeia de produção de suínos brasileira, disse a fonte.

“São produtos que a China valoriza muito e o Brasil não tem hábito de consumir”, acrescentou a pessoa. Ela explicou que o foco inicial são os “miúdos vermelhos”, que incluem coração, fígado, rins, pulmões, miolo, língua e esôfago. Devido ao baixo consumo desses miúdos no Brasil, os preços são pouco remuneradores para a indústria local, mas com valores competitivos na China. O Brasil, quarto exportador global de carne suína, exportou em 2023 cerca de 1,2 milhão de toneladas, mas o volume de miúdos somou pouco mais de 100 mil toneladas, para todos os destinos, segundo dados oficiais.
As questões técnicas para a formalização do protocolo incluem o reconhecimento pela China de que outros Estados brasileiros, além de Santa Catarina, são livres de febre aftosa sem vacinação.
A entrada de Paraná e Rio Grande do Sul no rol dos Estados reconhecidos poderia aumentar a oferta para exportação de miúdos à China –os dois Estados nacionais estão entre os poucos com reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), mas não pela China. Atualmente, apenas Santa Catarina pode exportar miúdos e carne com osso para a China, segundo a fonte.

“Estamos trabalhando para os outros Estados que foram reconhecidos livres pela OMSA, para também poder exportar carne com osso e miúdos.”

“Hoje esses outros Estados exportam, no caso de suínos, por exemplo, apenas carne sem osso.”

O processo de abertura do mercado de miúdos suínos acontece em momento em que a China abriu uma investigação antidumping sobre a carne suína e miúdos suínos da União Europeia, maior exportador do produto ao país asiático, em resposta às restrições europeias às exportações de veículos elétricos chineses.
Se a China decidir levar adiante e colocar uma tarifa (antidumping) na carne da UE, os preços europeus vão ficar “inviáveis”, disse a fonte, lembrando que 80% do que a China compra vem da Europa, um mercado que poderia vir, ao menos em parte, para o Brasil. Em receitas, as importações chinesas totais de carne suína, incluindo vísceras, somaram 6 bilhões de dólares em 2023, sendo que a Espanha respondeu por cerca de 1,5 bilhão de dólares e o Brasil por pouco mais de 1 bilhão de dólares. Holanda e Dinamarca exportaram o equivalente a mais de 500 milhões de dólares cada, segundo dados da alfândega chinesa.

PESCADO

O protocolo para exportações de peixes brasileiros para a China deverá envolver a pesca extrativa, um mercado que pode somar 1 bilhão de dólares, segundo a fonte. Assim como o acordo em miúdos suínos, o referente a pescado estaria entre os protocolos mais próximos de serem assinados. Na quarta-feira, o Brasil anunciou que entre os pactos comerciais já firmados para exportação estão aqueles que incluem farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal. No mesmo dia, Brasil e China firmaram acordos para abrir mercados na China a uvas frescas, gergelim e sorgo. No sorgo, o movimento da China acontece antes da posse de Donald Trump, que pode implementar tarifas contra produtos chineses que seriam passíveis de retaliações em mercadorias agrícolas dos EUA, como o sorgo. O mercado de sorgo pode chegar a 500 milhões de dólares, se a questão tarifária surgir, disse a fonte: Lisandra Paraguassu

FONTE: msn.com
Brasil e China estão perto de acordo em miúdos suínos e pescados, dizem fontes

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Economia, Exportação, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Processos Antidumping. Rodas de aço da China

Por meio da Resolução 1178/2024, o Ministério da Economia abriu uma revisão de caducidade devido à expiração do prazo das medidas antidumping sobre as exportações da China para a Argentina de “Rodas de aço, de diâmetro nominal igual ou superior a 444,5 mm (17,5″), mas não superior a 622,33 mm (24,5″) e de largura nominal igual ou superior a 152,4 mm (6″), do tipo utilizado em autocarros, camiões, reboques e semi-reboques.”.

A Resolução 1444/2019 do antigo Ministério da Produção e Trabalho estabeleceu um direito antidumping de 41,78% por um prazo de cinco anos para as exportações para a Argentina do produto relevante.
As mercadorias em causa são classificadas nos Códigos da Pauta Aduaneira do Mercosul (NCM) 8708.70.90 e 8716.90.90.Foi a empresa DISTRIBUIDORA COMERSUR SA que solicitou a abertura da revisão do pôr do sol.

Até agora, as autoridades determinaram uma margem de recorrência de dumping de 29,59%, considerando as exportações para o Peru como um terceiro mercado.

A Resolução estabeleceu que a revisão da caducidade será realizada sem a aplicação de medidas antidumping.

FONTE: Marval
Processos Antidumping. Rodas de aço da China

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação

EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros

Os Estados Unidos (EUA) abriram seis investigações contra três produtos brasileiros recentemente, numa sinalização de que o apetite para frear importações e proteger a indústria americana tende a continuar forte em Washington, seja quem for o próximo presidente a ocupar a Casa Branca.

Na semana passada, no auge da campanha eleitoral para a presidência, o US International Trade Commision (USITC) deflagrou duas investigações (dumping e subsídio) contra cápsula dura vazia exportada pelo Brasil sob alegação de causar prejuizos a produtores americanos.

No dia 18 deste mês, o órgão votou a favor de continuar duas investigações para sobretaxar produtos de aço resistentes à corroção originários do Brasil, igualmente sob a alegação de que seriam ‘vendidos abaixo do valor de mercado e subsidiados’ pelo governo brasileiro.

No fim de junho, Washington aprovara as investigações (dumping e subsídio) finais para sobretaxar a entrada de ferro silicio do Brasil e alguns outros países.

Essas são as novas investigações, com o potencial de afetar rapidamente as vendas, pelas incertezas que deflagram entre os operadores.

Os EUA já aplicam atualmente contra o Brasil 13 medidas antidumping ou antisubsídio, ou seja, taxação adicional, focando vários produtos siderúrgicos, papel não revestido, mel natural e suco de limão.

Aluisio Campos, professor de comércio na American University, em Washington, vê uma ‘curva ascendente’’ de defesa comercial americana em geral, seja quem for o próximo presidente dos EUA. Para ele, ‘com a situação econômica apertando, as empresas começam a olhar mais de perto os preços do produto estrangeiro que fica muito mais barato, e isso aumenta os casos”.

Os EUA registram com o Brasil um dos poucos superavits em sua balança comercial. Havia expectativa do lado brasileiro de enfim alcançar superavit neste ano, mas entre janeiro e setembro amargou mais uma vez deficit, agora menor, de US$ 1,2 bilhão num volume de comércio (exportações e importações) de US$ 60,1 bilhões no período.

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Principais exportações em contêineres para os EUA | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

De maneira geral, as políticas e as ferramentas comerciais estão sendo usadas não apenas para tratar de problemas relacionados ao comércio, mas também para tentar resolver preocupações geopolíticas e de segurança.

Donald Trump não cessa de ameaçar com imposição de tarifas elevadas a todos os países, as mais punitivas reservadas para a China, para aumentar o custo dos produtos estrangeiros e tentar reordenar as cadeias de suprimentos globais.

Segundo o jornal New York Times, as tarifas previstas pela equipe de Trump atingiriam quase todas as importações dos EUA, mais de US$ 3 trilhões em mercadorias.

A onda protecionista está se ampliando perigosamente, conforme dados da Organização Mundial do Comércio (OMC): mais de 130 novas medidas de restrição ao comércio foram registradas pela entidade desde o início deste ano.

Isso representa um aumento de 8% no estoque de mais de 1.600 medidas restritivas introduzidas entre 2009 e 2023, que, no ano passado, já estavam afetando mais de 10% do comércio mundial de mercadorias.

Além disso, os membros da OMC iniciaram 210 investigações de medidas de defesa comercial ou ‘ corretivas comerciais’ no primeiro semestre deste ano – quase o mesmo número de investigações de todo o ano de 2023. Embora nem todas culminem na imposição de tarifas, as investigações têm um efeito inibidor bem documentado sobre o comércio.

Isso tudo é sem falar da onda de subsídios bilionários praticada por vários países, incluindo os EUA e a China, que distorcem as trocas comerciais.

Na medida em que as medidas unilaterais ou suas ameaças se tornam cada vez mais generalizadas, a política comercial fica mais restritiva. Os atritos estão se manifestando como disputas comerciais.

Seis das oito disputas da OMC iniciadas este ano tratam de tecnologias verdes, especialmente veículos elétricos. Nos últimos meses, os EUA, a União Europeia, a Turquia e o Canadá introduziram novas tarifas e direitos compensatórios sobre os veículos elétricos chineses e outros produtos, inclusive o aço. A China contra-atacou com disputas na OMC e medidas contra produtos da UE, como laticínios, carne suína e conhaque.

A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, constata resignada que ‘estamos vivendo em tempos conturbados’. Na verdade, no que diz respeito ao comércio, ‘os tempos não são apenas conturbados, são tensos’, disse ela recentemente em palestra no FMI, segundo participantes.

Para Ngoki, ‘às vezes, o comércio é responsabilizado e apontado como bode expiatório por resultados ruins que, na verdade, derivam de políticas macroeconômicas, tecnológicas ou sociais pelas quais o comércio não é responsável’.

Ela disse esperar que ‘não estejamos em um caminho que nos leve de volta ao tipo de desordem econômica que existia antes de Bretton Woods, desordem que foi seguida por extremismo político e guerra’.

Lembrou que foi justamente para evitar a repetição dessa situação que as instituições econômicas multilaterais foram criadas. E sua preocupação hoje é que o mundo tenha esquecido essa lição.

‘Abandonar o legado de Bretton Woods, inclusive o sistema de comércio, diminuiria a capacidade do mundo, coletivamente e em nível nacional, de responder aos problemas que afetam a vida e as oportunidades das pessoas’, completou ela, segundo um participante.

EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros – DatamarNews
FONTE: https://valor.globo.com/opiniao/assis-moreira/coluna/eua-abre-mais-investigacoes-para-sobretaxar-produtos-brasileiros.ghtml

 

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Governo Lula aprova aumento de imposto sobre produtos de aço e ferro.

Colegiado vinculado ao Ministério da Indústria também decidiu sobretaxar outros produtos importados de países asiáticos, como China e Índia.

O Gecex (Comitê Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu nesta 5ª feira (17.out.2024) aumentar o imposto de importação de 11 produtos de ferro e aço para 25%. O colegiado é vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). A medida atende a pedido do Sicetel (Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos). Outros produtos também serão variação no imposto de importação:

Cabos e fibras óticas – de 11,2% e 9,6%, respectivamente, para 35% de imposto de importação durante 6 meses;
Motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos – redução de 18% para 0%;
Fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura – queda de 18% para 0%.

ANTIDUMPING

De acordo com a decisão do colegiado, as folhas metálicas que vierem da China terão uma sobretaxa de US$ 257,97 a US$ 341,28. A medida faz parte do antidumping provisório aplicado pelo governo para contemplar a indústria nacional. Outros produtos importados também passarão a ter uma sobretaxa provisória:

Nebulizadores da China – de US$ 0,83 a US$ 2,62 por unidade importada;
Pigmentos de dióxido de titânio chineses – de US$ 577,33 a US$ 1.772,69 por tonelada importada;
Fibras de poliéster da China, Índia, Vietnã, Malásia e Tailândia – de US$ 68,32 a US$397,04 por tonelada importada.

Já o antidumping definitivo será aplicado sobre a importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas vão de US$ 1,86 a US$ 33,52 por mil unidades importadas.

Governo Lula: aumenta imposto sobre produtos de aço e ferro (poder360.com.br)

 

 

 

 

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