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Informação, Notícias, Pessoas, Social

Projeto oferece aulas gratuitas de patinação artística em Navegantes

Patrocinado pela Portonave, via Lei de Incentivo ao Esporte, o curso vai atender meninos e meninas, com idade entre 6 e 18 anos, de três escolas públicas do município

Nesta semana, a Associação Atitude de Patinação Artística (AAPA), em parceria com a Portonave, dá início às aulas do projeto Patine com Atitude em Navegantes, Santa Catarina. O curso, com duração de um ano, será ministrado em três escolas públicas da cidade. O Centro Educacional Municipal (CEM) Prof.ª Leonora Schmitz, no bairro Gravatá, terá quatro turmas. Já o CEM Prof.ª Maria de Lourdes Couto Cabral, o CAIC, e a Escola Municipal Prof.ª Rosa Maria Xavier, no bairro Meia Praia, terão duas turmas cada.

Na segunda-feira (5), às 18h, a aula inaugural será no CAIC. Nos dias 13 e 15, também às 18h, a abertura será na Escola Rosa Maria Xavier. Na quarta-feira (7), no mesmo horário, o evento de início da patinação artística será no CEM Prof.ª Leonora Schmitz.

A iniciativa visa promover o acesso à prática esportiva por meio da patinação artística para 120 crianças e jovens de três escolas do município. Serão 80 crianças, de 6 a 11 anos, e 40 adolescentes, de 12 a 18 anos, divididos de acordo com a faixa etária, em turmas de, no máximo, 15 alunos. As aulas no CAIC serão às segundas-feiras das 17h às 19h; na Escola Rosa Maria Xavier, às terças e quintas-feiras, das 19h30 às 20h30; e na Escola Leonora Schmitz, às quartas-feiras, das 17h às 21h.

As inscrições dos interessados foram realizadas nas próprias escolas contempladas, que disponibilizaram o local para a execução do projeto. Os patins adequados para a prática, as camisetas e o material da metodologia do curso serão fornecidos pela AAPA.

O projeto foi aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte, em 2022, sob número 2201081. A Portonave patrocinou a execução da iniciativa em Navegantes. Foram dois aportes realizados em 2024, somando o valor de R$ 581.862,72.

Sobre a Portonave
A empresa está localizada em Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007, como o primeiro terminal portuário privado do Brasil. Atualmente, são 1,3 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos. No ranking nacional, a Portonave, em 2024, esteve entre os três portos que mais movimentam contêineres cheios de longo curso, sendo o primeiro em Santa Catarina, de acordo com o Datamar. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e investe permanentemente em projetos que visam desenvolver a comunidade.

Sobre a AAPA
A Associação Atitude de Patinação Artística (AAPA) foi fundada em 2017 com o objetivo de apoiar a prática da patinação artística para iniciantes, no município de Itajaí. O projeto iniciou como atividade recreativa, mas, devido ao interesse da comunidade, se tornou um projeto de iniciação esportiva. Desde então, já foram atendidos cerca de 10 mil crianças e adolescentes. Entre os objetivos da ação, está a ampliação do acesso às pessoas em situação de vulnerabilidade social, a redução da desigualdade social, a promoção da educação integral por meio do esporte e o zelo pela saúde e bem-estar.

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Negócios, Networking, Pessoas

Intermodal 2025: a edição que entrou para a história

Confira os melhores momentos e o que aconteceu no estande G100 do RêConecta News

A Intermodal South America 2025 entrou para a história como a edição mais vibrante, inovadora e estratégica do setor logístico das Américas. Pela primeira vez realizada no Distrito Anhembi, em São Paulo, a feira atraiu quase 50 mil profissionais em três dias intensos de conexões, lançamentos e troca de conhecimento. O RêConecta News esteve presente com um estande colaborativo que reuniu 10 empresas parceiras, consolidando um espaço de relacionamento, visibilidade e negócios em grande estilo.

RêBot: o futuro bateu à porta

O primeiro dia da feira foi marcado por um momento inesquecível: a chegada do RêBot, o humanoide do futuro, que desembarcou direto no estande do RêConectaNews para surpreender e provocar reflexões. Com seu 1,40m de altura, mais de 60kg de tecnologia e muito carisma, RêBot simbolizou a ponte entre o Brasil e as inovações globais, especialmente as que estavam sendo apresentadas na Canton Fair, na China.

Para Renata Palmeia, CEO do RêConecta News, essa presença foi mais que um atrativo visual: “Trazer o RêBot para a Intermodal foi uma validação do que fazemos no RêConecta: manter nossos parceiros, clientes e seguidores alinhados com o que está bombando no mercado global. Não se tratou só de chamar atenção, mas de mostrar que estamos prontos para o futuro – e o futuro já começou.”

Parcerias que geraram resultados

Nos três dias do evento, o estande do RêConecta foi casa para 10 marcas inovadoras, que aproveitaram a visibilidade da feira para gerar leads, fortalecer conexões e ampliar negócios. Entre elas, esteve a NAC Bank, que apresentou soluções financeiras exclusivas para importadores e exportadores. Segundo Lauana Pereira, CTO da NAC, participar com o RêConecta superou as expectativas: “Foi a nossa primeira vez como expositores e tivemos resultados muito interessantes. Esperamos estar aqui no próximo ano, ainda maiores e fazendo mais barulho do que fizemos este ano.”

Com um ambiente receptivo e dinâmico, o espaço preparado pelo RêConecta proporcionou uma verdadeira experiência de marca para quem passou por ali. As interações com o RêBot, as apresentações das marcas parceiras e os momentos de networking consolidaram o espaço como um dos mais movimentados da feira.

Para a GH Solucionador Logístico, foi um momento único e de muitas oportunidades. “Foi uma experiência incrível, com muito networking. Esperávamos encontrar muitos clientes ativos, mas, além da expectativa, acabamos conectando com muitas oportunidades novas, de empresas que em algum momento havíamos prospectado e que agora vieram fechar negócio”, revelou Carlos Alberto, diretor comercial da GH.

Programação animada e descontração

Além de todo o trabalho, conexões estratégicas e geração de negócios, o estande do RêConecta News também foi palco de momentos especiais de descontração. Tivemos o animado Encontro das Divas, o Encontro dos Amigos, homenagem aos Despachantes Aduaneiros, além de DJ e música todos os dias para manter o clima leve e vibrante. As mulheres foram presenteadas com sessões de maquiagem, enquanto convidados e parceiros puderam desfrutar de comidas e bebidas em um ambiente acolhedor e cheio de energia.

Até 2026, ainda mais conectados!

O RêConecta News encerrou sua participação na Intermodal 2025 com o sentimento de missão cumprida e com muitas histórias para contar. Mais do que participar de um evento, foi um momento de reafirmação de propósito: reunir empresas, provocar reflexões e abrir caminhos para o futuro.

Nós veremos em abril de 2026, novamente no Distrito Anhembi, prontos para mais uma edição histórica da Intermodal South America.

Porque o futuro se constrói com conexões,
O RêConecta esteve lá para isso.

VEJA MAIS MOMENTOS DA INTERMODAL 2025 – BAIXE AS FOTOS AQUI:

DIA 22 DE ABRIL
https://drive.google.com/drive/folders/14VfMIfdVJ7USNi4VWY7LqjdY0TrkLJiE

DIA 23 DE ABRIL
https://drive.google.com/drive/folders/1_-jGhLB1u0TUGsQuyWts6oVbPV0fBENM

DIA 24 DE ABRIL
https://drive.google.com/drive/folders/17Xr42lrSlLOTfVMeKyS2PyNw7YINN2Jj

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Networking, Pessoas

US$ 19 bi – BILIONÁRIO PROPRIETÁRIO da MSC lidera aporte em mega aquisição de portos

Italiano Gianluigi Aponte, e sua empresa familiar são os principais investidores em consórcio liderado pela BlackRock que propôs comprar 43 portos da CK Hutchison. 

O bilionário Gianluigi Aponte, fundador da MSC Mediterranean Shipping, está liderando um grande investimento em um acordo portuário de US$ 19 bilhões. Ele e sua empresa familiar, Terminal Investment Limited (TiL), são os principais investidores em um consórcio que propôs a compra de 43 portos da CK Hutchison Holdings, empresa do magnata de Hong Kong Li Ka-shing. O consórcio inclui a BlackRock (BLK) e sua unidade Global Infrastructure Partnes (GIP), que controlará dois dos portos no Panamá. A GIP também possui uma participação minoritária na TiL. O acordo colocou o Aponte, de 84 anos, em uma posição de destaque, ao mesmo tempo que enfatiza o papel cada vez mais dominante de sua empresa no transporte marítimo mundial. Esse movimento reforça o papel dominante da MSC no transporte marítimo global, já que a empresa controla cerca de um quinto da capacidade mundial.

Aponte, que raramente aparece em público, tem um patrimônio líquido estimado em US$ 25,6 bilhões. Com isso, esse acordo coloca a MSC em uma posição ainda mais estratégica no setor portuário mundial. Estão previstos impactos significativos na concorrência dentro do setor de transporte marítimo e logística portuária, onde seus efeitos poderão determinar os seguintes efeitos:

Maior influência da MSC: A MSC, que já é a maior empresa de transporte marítimo de contêineres do mundo, ganhará ainda mais controle sobre portos estratégicos. Isso pode reforçar sua posição dominante no setor e aumentar seu poder de negociação com clientes e fornecedores;

·       Pressão sobre outras operadoras: Empresas concorrentes, como a Maersk e a CMA CGM, podem enfrentar mais dificuldades para competir em termos de preços e eficiência logística, já que a MSC terá um controle maior sobre infraestrutura essencial;

·  Possível aumento dos preços: Com menos competição direta entre operadores de portos, há um risco de que tarifas portuárias e custos logísticos aumentem, o que pode impactar empresas que dependem do transporte marítimo para suas cadeias de suprimentos.

·     Reações regulatórias: Autoridades de concorrência em diversas regiões poderão avaliar se a aquisição criará um ambiente anticompetitivo, possivelmente impondo restrições ou regulamentos para evitar monopólio.

Por fim, o mercado poderá passar por ajustes em resposta a essa aquisição. Se outras grandes empresas buscarem suas próprias fusões ou aquisições para se manterem competitivas, estaremos presenciando uma onda de mudanças no setor global de portos e transportes marítimos nos próximos anos.

Fonte: MSC, guiamaritimo.com.br ; copilot.microsoft.com .

O Capitão Gianluigi Aponte é o Fundador e Presidente do Grupo da MSC Mediterranean Shipping Company SA.

Nascido em Sorrento, Itália, o Sr. Aponte começou sua carreira como capitão operando balsas de passageiros no Mediterrâneo para os negócios de sua família depois de se formar na Academia Marítima Italiana.

Em 1970, após uma pausa no mundo do transporte marítimo para trabalhar como banqueiro por vários anos, o Capitão Aponte retornou ao setor para iniciar seu próprio negócio, a MSC Mediterranean Shipping Company. Inspirado por sua visão de que “onde o cliente vai, a MSC vai”, o Capitão Aponte desde então transformou a MSC de uma operação com um único navio para se tornar uma das maiores transportadoras marítimas de contêineres do mundo, mantendo-se fiel aos valores da família de cuidar dos colaboradores e clientes.

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Pessoas

Prada compra Versace por US$ 1,4 bilhão e cria gigante do luxo italiano

Versace pertence, atualmente, ao grupo Capri Holdings, que é dono também da Michael Kors e Jimmy Choo. A Capri comprou a Versace em 2018 por um valor maior do que vai vender agora.

O Grupo Prada, uma das maiores companhias de moda de luxo do mundo, anunciou nesta quinta-feira (10) a compra da grife de moda Versace após algumas semanas intensas de negociações.

O acordo prevê a aquisição da marca por 1,25 bilhão de euros, cerca de US$ 1,4 bilhão.

A Versace foi fundada em 1978 pelo italiano Gianni Versace e ficou famosa pelo trabalho da diretora de criação Donatella Versace, irmã de Gianni. Ela deixou o cargo em março de 2025, depois de 30 anos na função.

Em 2018, a Versace foi vendida para a americana Capri Holdings, que é o grupo controlador, também, de outras marcas famosas no mundo de luxo, como Michael Kors e Jimmy Choo.

Na época do negócio, a Capri pagou mais pela compra da grife italiana do que vai receber com a venda para a Prada: US$ 2 bilhões.

Especialistas explicam que a Versace passa por um período mais desafiador em seu posicionamento de marca porque, há alguns anos, cresceu a tendência do “luxo discreto” (ou “quiet luxury”, em inglês) entre os mais ricos, enquanto as peças da marca são marcadas por estampas mais chamativas.

Gigante italiano
A compra da Versace pela Prada dá forças à Itália no cenário de luxo global, dominado, principalmente, por grupos dos Estados Unidos e pela gigante francesa LVMH, dona da Louis Vuitton e Dior.

Apesar de a Itália representar de 50% a 55% da produção global de bens de luxo pessoais, segundo estimativas da consultoria Bain, o país carece de um grupo com escala comparável às empresas do mesmo segmento de outros países.

A capitalização de mercado da Prada é de cerca de 14 bilhões de euros (US$ 15 bilhões), o que o torna o maior grupo italiano de moda de luxo em receita. Mas, em comparação com empresas como a LVMH, o valor é bem menos relevante. O grupo francês, por exemplo, tem um valor de mercado estimado em cerca de US$ 300 bilhões.

A longo prazo, os olhos estão voltados para empresas como a Armani e a Dolce & Gabbana, sediadas em Milão, entre as poucas na Itália que ainda são totalmente familiares e não listadas em bolsa.

Seus destinos finais podem ser decisivos em qualquer esforço para criar uma verdadeira potência italiana na moda global.

*Com informações das agências de notícias Reuters e AFP

Fonte: G1 – https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2025/04/10/prada-compra-versace-por-us-14-bilhao.ghtml?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_11042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Industria, Negócios, Notícias, Pessoas, Portos

O ESPECIALISTA: FRANCINE MACEDO

Morro dos Cavalos: A urgência da segurança e a proteção indispensável do seguro 

A recente tragédia envolvendo um caminhão tanque no Morro dos Cavalos, em Palhoça, Santa Catarina, nos lembra de forma dolorosa dos riscos inerentes ao transporte de cargas perigosas e da fragilidade da vida. As imagens impactantes e as notícias sobre o ocorrido nos deixam em alerta sobre a importância da prevenção e da preparação para imprevistos. 

Em momentos como este, além da profunda tristeza pelas perdas e da urgência em apurar as causas do acidente, emerge com clareza a relevância crucial do seguro. 

Por que o seguro é tão importante, especialmente para transportadoras e motoristas de carga? 

Proteção Financeira: Um acidente dessa magnitude pode gerar custos altíssimos, incluindo danos ao veículo, à carga, ao meio ambiente, além de possíveis indenizações a terceiros. Sem um seguro adequado, a empresa ou o motorista podem enfrentar a falência. 

Cobertura Abrangente: Apólices de seguro para transporte de cargas podem oferecer coberturas diversas, como danos materiais, responsabilidade civil (danos a terceiros), lucros cessantes (paralisação das atividades). 

Tranquilidade e Segurança: Saber que se tem um seguro contratado traz mais tranquilidade para o dia a dia do trabalho, permitindo que o foco esteja na condução segura e eficiente. 

Responsabilidade Social e Ambiental: Em casos de vazamento de cargas perigosas, o seguro pode cobrir os custos de limpeza e remediação ambiental, demonstrando a responsabilidade da empresa com a sociedade e o meio ambiente. 

A tragédia no Morro dos Cavalos serve como um alerta para: 

A necessidade de fiscalização rigorosa: É fundamental garantir que as normas de segurança para o transporte de cargas perigosas sejam cumpridas à risca. 

A importância da manutenção preventiva: Veículos em bom estado de conservação diminuem significativamente o risco de acidentes. 

A conscientização dos motoristas: Treinamento adequado e respeito às leis de trânsito são essenciais. 

A obrigatoriedade de um seguro completo: Para transportadoras e motoristas autônomos, o seguro não é um custo, mas sim um investimento na segurança do seu negócio e na proteção de todos. 

Que este triste episódio nos motive a refletir sobre a importância da segurança viária e da proteção que um seguro bem estruturado pode oferecer. Em um setor tão vital para a economia como o transporte de cargas, a prevenção e a preparação para o inesperado são mais do que necessárias – são essenciais. 

Compartilhe esta informação e ajude a conscientizar sobre a importância do seguro no transporte de cargas! 

Francine Macedo tem 28 anos de experiência em Gestão de Transporte Rodoviário, gerenciamento de riscos e mitigação de perdas no setor de seguros, tanto nacional quanto internacional. Destaca-se pela habilidade em desenvolver novos projetos e negócios, gerenciar grandes contas, e consolidar operações diárias. Possui conhecimento do setor de transporte, expertise em negociação, planejamento, liderança de equipes e desenvolvimento estratégico de negócios, contribuindo para o crescimento e inovação nas áreas em que atua. 

 

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Inovação, Logística, Negócios, Notícias, Pessoas

Daryl Lee: “Estamos no negócio, não no culto à criatividade”

CEO do McCann Worldgroup comenta sobre a fusão do Omnicom e IPG, opina sobre uso da IA na criatividade e discorre sobre práticas de DE&I na empresa, entre outros

Após um 2024 de redefinição e fortalecimento para o McCann Worldgroup, os próximos anos podem trazer oportunidades inéditas para o grupo – graças à união de forças proporcionada pela fusão entre o Omnicom e o Interpublic Group. Para Daryl Lee, CEO do McCann Worldgroup, o negócio – uma vez finalizado – pode ser traduzido em mais ferramentas para atender às demandas dos clientes.

Lee assumiu a presidência do grupo em 2022, após ocupar a cadeira de CEO global da IPG Mediabrands em 2019. Além disso, já respondeu por CSO global da McCann Erickson e CEO global da Universal McCann.

Em passagem ao Brasil, o executivo traça suas perspectivas para a fusão, comenta sobre o status atual do uso da inteligência artificial no grupo, novas áreas que estão sendo exploradas, como a do marketing de influência, entre outros.

Acordo Omnicom-IPG

“Fazer parte de uma holding líder nos proporciona mais recursos, mais investimento, mais tecnologia, mais ferramentas e mais acesso a pessoas do entretenimento, da cultura e do esporte. Isso significa que podemos oferecer ainda mais para nossos clientes. Isso me entusiasma porque, todas as manhãs, acordamos na McCann e no McCann Worldgroup pensando em como podemos ajudar as marcas a fazerem coisas maiores, que as tornem únicas e duradouras no mundo. E um campo de jogo maior significa mais possibilidades. Estou muito animado com isso, e todos os nossos clientes nos perguntam: ‘O que isso significa para a McCann?’. Minha resposta é que teremos mais ferramentas para trabalhar, e eles acham isso ótimo.Comissão pede mais informações sobre acordo entre Omnicom e IPG

À medida que nos aproximamos da colaboração com o Omnicom, tudo isso se tornará mais concreto. Teremos acesso a tecnologias inovadoras em produção, dados e audiência, o que é muito empolgante, mas ainda não sabemos exatamente quais serão essas tecnologias”.

A IA no dia a dia

“Acho a IA extremamente interessante. Ela pode nos ajudar a criar mundos que antes nem imaginávamos. Há muito poder nessa nova ferramenta para a criatividade, mas antes de usá-la, é preciso que as pessoas valorizem a criatividade. A IA não pode substituí-la.

As marcas que realmente valem a pena proteger nesta indústria são aquelas que sinalizam ao mundo que somos sobre criatividade. Estamos no negócio, não no culto à criatividade. Não somos uma ONG, nem uma comunidade de artistas. Não fazemos isso apenas pelo amor à estética. Usamos arte para vender. Criamos marcas que atraem consumidores e os fazem comprar mais produtos, para que essas marcas possam reinvestir em novos produtos – e nós possamos vendê-los”.

Mídia no Brasil

“Tenho visto muita evolução. Acho que este é um mercado extremamente criativo – e digo isso em todos os sentidos da palavra. Acredito que a mídia tem liderado a inovação em performance. Antes, a mídia oferecia muitas métricas, mas nem sempre agregava valor real. Havia muitas métricas de eficiência, muitos dados digitais, mas nem sempre uma visão clara do impacto.

O que tenho observado – e especialmente o que vi neste escritório – é uma abordagem diferente: enxergar a mídia como uma ferramenta para alcançar públicos de crescimento. Como usamos ciência, dados primários, nossos próprios dados e informações de propriedades de mídia para construir uma visão de onde o crescimento da marca virá? Não apenas da mídia em si, mas do público. E a partir disso, como encontramos esse público nos canais de mídia certos?

O aspecto mais empolgante desse momento é a conexão da mídia com o comércio. Falamos muito sobre social commerce, mas eu gosto de chamar de brand commerce. Somos sobre a verdade, não sobre tendências passageiras. No fim das contas, comércio é comércio – o lugar onde a compra acontece não importa tanto quanto o ecossistema que nos permite entender quem é o consumidor, como ele interage com a marca, quais produtos busca, o que compra e o que recompra. Antes, esse tipo de inteligência era fragmentada, baseada em pesquisas, modelos e suposições. Agora, conseguimos medir tudo isso de forma integrada”.

“O McCann Worldgroup sempre foi sobre inclusão consciente, essa é uma afirmação muito poderosa, porque trata-se de criar um ambiente de trabalho onde todos se sintam incluídos. Não há um grupo de dentro e nem um grupo de fora. Não é sobre ‘homens brancos heterossexuais estão dentro e todo o resto está fora’ ou o contrário. Todos estão inclusos.

E essa inclusão não acontece por acaso – é um processo consciente. Não é fácil. Todos carregamos bagagens e vieses. Naturalmente, buscamos pessoas parecidas conosco. Às vezes isso se manifesta pela orientação sexual, gênero ou raça, mas também pode ser pelo jeito de se vestir, pelo modo de falar, pela cidade de onde viemos ou se viemos do interior. Somos seres humanos, e a verdade é que seres humanos têm preconceitos. Mas o importante é reconhecê-los e explorá-los conscientemente, promovendo conversas abertas.

Não vamos parar de fazer isso, porque a inclusão consciente também é um bom negócio. Isso significa que conseguimos as melhores ideias das melhores pessoas, independentemente de quem elas sejam. E como estamos no ramo das ideias, precisamos das melhores – ou estamos fora do mercado”.

Foco em criadores

“O McCann Content Studios é uma iniciativa muito interessante e inovadora dentro da agência, pois combina a experiência em estratégia de marca da McCann com a criatividade e a agilidade dos influenciadores e criadores de conteúdo. Essa abordagem de cocriação, em que as campanhas são desenvolvidas em parceria com os próprios criadores, não só acelera o processo de produção, mas também torna a campanha mais autêntica e relevante para o público-alvo.

Esse modelo híbrido, que mescla o tradicional trabalho de branding com a rapidez e a flexibilidade do ecossistema de criadores, é um diferencial importante que a McCann soube aproveitar, resultando em um crescimento impressionante e novas oportunidades no cenário global”.

FONTE: Meio e Mensagem
Daryl Lee: “Estamos no negócio, não no culto à…

 

 

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UE reduzirá importações de aço em 15% após tarifas dos EUA

A Comissão Europeia vai propor uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica; na imagem, bandeiras da UE na sede do órgão executivo do bloco em Bruxelas.

Reuters de Bruxelas

A UE (União Europeia) limitará a quantidade de aço que pode ser importada para o bloco, reduzindo em 15% as cotas que permitem a entrada desse material sem tarifas adicionais a partir de abril, disse uma autoridade sênior do grupo nesta 4ª feira (19.mar.2025).
A medida visa a evitar que produtos siderúrgicos importados avancem sobre o mercado europeu depois que os Estados Unidos aplicaram novas tarifas comerciais.
Os produtores de aço europeus, que enfrentam altos preços de energia e concorrência da Ásia e outras regiões, alertam que a UE corre o risco de se tornar um local de dumping de aço desviado do mercado dos EUA, o que pode acabar com as siderúrgicas da Europa….

“Durante um período em que ninguém está respeitando as regras da OMC [Organização Mundial do Comércio] e todos se referem à segurança nacional […] a UE não pode ser o único continente a deixar sua indústria desmoronar”, disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Stephane Sejourne.

Considerando que o mercado dos EUA está fazendo menos sentido comercial com a tarifa de 25% imposta pelo governo de Donald Trump (Republicano), Sejourne estima que produtores do Canadá, Índia e China procurarão vender volumes cada vez maiores de aço na Europa.

A Comissão Europeia proporá nesta 4ª feira (19.mar) uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica, parte de um novo Plano de Ação Europeu para Aço e Metais. Um rascunho do plano visto pela Reuters no início desta semana mostrou que a UE estava estudando restrições às importações.

Sejourne, responsável pela definição da estratégia industrial do bloco, disse que a 1ª medida será reduzir as cotas de importação, conhecidas como salvaguardas, para vários tipos de aço a partir de 1º de abril, o que reduzirá os fluxos de entrada de material em aproximadamente 15%.

Os volumes importados dentro das cotas refletem os fluxos comerciais estabelecidos e não estão sujeitos a tarifas. Qualquer importação de aço fora da cota será atingida por uma tarifa de 25%. Desde julho de 2019, os volumes das cotas aumentaram em mais de 25%, pois o bloco está em conformidade com as regras da OMC.

Em 2024, a UE importou cerca de 60 milhões de toneladas de aço, das quais 30 milhões dentro da cota livre de tarifas.

A Comissão também estabelecerá novas medidas no 3º trimestre para substituir as salvaguardas reforçadas, que, conforme as regras da OMC, não podem ser estendidas além de 30 de junho de 2026.

Sejourne disse que o novo mecanismo será muito mais rigoroso depois dos apelos do setor. Os detalhes ainda não foram definidos.

PRODUÇÃO EUROPEIA “Também temos o desafio de prever futuras tensões, guerras e pandemias, e vimos o que aconteceu no passado com o gás russo […]. Vamos evitar que o aço de amanhã se torne o gás de ontem”, disse Sejourne.

O vice-presidente executivo da Comissão Europeia disse que o bloco não quer depender de importações de aço em um momento em que inicia a reconstrução do complexo industrial militar da UE depois da guerra na Ucrânia.

Para impulsionar ainda mais as medidas de defesa comercial existentes, espera-se que as regras de compras públicas sejam revisadas em 2026 para favorecer o aço europeu. A Comissão também introduzirá uma regra de “derretimento”, segundo o projeto do Plano de Ação para Aço e Metais. A regra impedirá os importadores de alterar a origem do metal por meio de “transformações mínimas”.

Entre as medidas não comerciais, um programa piloto com o Banco Europeu de Investimento para assegurar contratos de energia de longo prazo dará prioridade aos produtores de aço e alumínio. Os detalhes serão anunciados no 2º trimestre de 2025.

“Queremos manter nosso aço na Europa e sermos capazes de reciclá-lo na Europa. É uma questão estratégica. Não existe indústria de defesa sem aço, não existe automóvel sem aço e queremos manter nossas indústrias”, disse Sejourne….

Fonte: Poder 360
https://www.poder360.com.br/poder-economia/ue-reduzira-importacoes-de-aco-em-15-apos-tarifas-dos-eua/

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Encontro de Amigos do Comex&Log: conexões que movem negócios

O comércio exterior e a logística são setores que funcionam a partir de uma rede de contatos bem estruturada. Empresas importadoras e exportadoras, operadores logísticos, agentes de carga, despachantes aduaneiros, consultores e demais profissionais do setor sabem que, além de conhecimento técnico, é essencial criar e manter boas conexões. E é exatamente isso que o ReConecta News promove com o Encontro dos Amigos do Comex & Log em Itajaí – um evento que fortalece relacionamentos, impulsiona negócios e proporciona trocas valiosas em um ambiente descontraído. 

Edição especial com homenagem às mulheres 

A edição mais recente aconteceu no último dia 12 de março, na Balbúrdia Cervejaria, e trouxe um diferencial especial: uma homenagem às mulheres que fazem a diferença no setor. Para Renata Palmeira, CEO do ReConecta News, e Everson Ramires Rodrigues – o Tocha – parceiro e coorganizador do evento, entregar rosas azuis foi uma forma de valorizar a presença feminina, que hoje é maioria no setor; além disso, todas as mulheres inscritas ganharam um drink.   

O reconhecimento da atuação feminina no comércio exterior e na logística reflete a evolução do setor, que tem se tornado cada vez mais diverso e inovador. Criar espaços que promovam essa inclusão é essencial para fomentar um ambiente mais equilibrado e produtivo. 

Networking além do cartão de visita 

Em setores dinâmicos como o comércio exterior e a logística, construir uma rede de contatos vai muito além da troca de cartões de visita. O verdadeiro networking acontece quando as interações são genuínas e estratégicas, criando laços de confiança que geram novas oportunidades. No Encontro dos Amigos do Comex&Log, os participantes têm a chance de conversar de maneira mais próxima, sem as formalidades dos eventos corporativos tradicionais, tornando o ambiente ideal para novas parcerias e colaborações.
Foi o que aconteceu com Luciano Zucki, CEO da Plex Internacional Logistics, que recentemente participou do encontro. “Foi uma experiência incrível! Foi um happy hour descontraído, num local super agradável, que criou o clima perfeito para conexões leves e genuínas”, fala.  

A PLEX International Logistics é uma empresa de logística internacional que oferece serviços de transporte aéreo e marítimo, com sede nos Estados Unidos. A empresa é especializada em soluções de carga personalizadas, com foco em eficiência e competitividade. Na ocasião, Luciano veio dos EUA para participar do encontro. “Saí de lá com contatos valiosos, que já estão se transformando em bons negócios e parcerias promissoras. O ambiente informal realmente fez a diferença – foi uma chance única de fortalecer minha rede e abrir portas no universo do comércio exterior”, finaliza Luciano.  

 

Por que participar? 

Além de proporcionar um espaço para interações mais naturais e produtivas, o Encontro dos Amigos do Comex&Log é uma excelente oportunidade para: 

  • Acompanhar tendências do setor a partir de conversas com profissionais experientes. 
  • Ampliar a rede de contatos com tomadores de decisão e especialistas. 
  • Gerar novos negócios, identificando oportunidades estratégicas. 
  • Fortalecer parcerias de longo prazo em um ambiente de confiança. 

Se você está em busca de um evento que une networking de qualidade, ambiente agradável e oportunidades reais, não pode ficar de fora! A próxima edição será no dia 09 de abril em homenagem ao dia do Despachante Aduaneiro.   

Confira aqui mais clicks do evento nas fotos de Giovana Santos 

https://photos.app.goo.gl/zxaFGzLNwc79qTas9  

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Comércio Exterior, Informação, Logística, Pessoas, Social, Sustentabilidade, Tecnologia

Instituto Portonave inicia programa de qualificação profissional gratuito para jovens

Segunda edição do “Embarca Aí” começa nesta quarta-feira (12) com aulas para 50 estudantes da rede estadual de ensino de Navegantes

Com o objetivo de proporcionar uma visão ampla sobre o mercado de trabalho, a profissão portuária e o setor logístico para adolescentes da comunidade, o Terminal realiza novamente o “Embarca Aí”, desenvolvido em parceria com o Instituto Crescer. O programa é realizado com alunos de 16 a 18 anos, que cursam o 2° ano do ensino médio em escolas estaduais de Navegantes. Durante nove meses, os 50 estudantes terão aulas no contraturno escolar, de segunda a quinta-feira, nas escolas de educação básica Prof.ª Júlia Miranda de Souza, no Centro, e Prof.ª Daniela Pereira, no Gravatá, com carga horária total de 720 horas. Uma vez ao mês, às sextas-feiras, eles visitarão a Portonave e terão aulas com profissionais da Companhia. A primeira visita está marcada para esta sexta-feira (14).

Nesta terça-feira (11), mais uma reunião das equipes do Instituto Portonave – instituto social da empresa – e Instituto Crescer está marcada com os pais dos estudantes selecionados. Assim, eles terão a oportunidade de estarem mais próximos, durante todo período. No início do ano, o programa foi divulgado nas duas escolas e os candidatos interessados foram escolhidos com base em critérios socioeconômicos e avaliação escrita.

Das 50 vagas disponíveis, 10 foram destinadas a adolescentes de outras unidades escolares, atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou que vivem em abrigos do município. O objetivo do Instituto Portonave é, a cada ano, realizar ações em outras escolas e, assim, se aproximar de diferentes comunidades.

A matriz curricular do Embarca Aí possui os pilares de Comunicação Oral e Escrita, Mundo do Trabalho, Desenvolvimento Profissional e Empregabilidade e Tecnologias. Na Companhia, profissionais voluntários do Instituto Portonave, de diversos departamentos, abordarão temas como: operação do Terminal, equipamentos, logística portuária, tecnologia da informação, segurança portuária e do trabalho, meio ambiente, manutenção, gestão financeira, saúde mental e sustentabilidade.

Participação ativa local
O Instituto Portonave impulsiona o desenvolvimento sustentável das comunidades nas quais a empresa está inserida, e apoia a transformação positiva dos territórios com foco na redução das desigualdades sociais. Em 2024, a Companhia realizou e apoiou 50 iniciativas. Foram R$ 10,5 milhões investidos de modo direto e via as leis de incentivo fiscal. No ano passado, 66 jovens foram capacitados na primeira edição do Programa Embarca Aí, desses alguns foram selecionados para o Programa Jovem Aprendiz no Terminal. O programa contribui para o avanço das metas globais da Organização das Nações Unidas (ONU), em específico, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4 (Educação de Qualidade) e 10 (Redução das Desigualdades).

Instituto Crescer
O Instituto Crescer desenvolve projetos e programas com foco na qualificação profissional de jovens e adolescentes que se encontrem prioritariamente em situação de vulnerabilidade social. As ações são realizadas em parceria com companhias e instituições da região. O propósito é a inclusão dos jovens no mundo de trabalho por meio dos Programas Jovem Aprendiz e Estágios, e oportunidades iniciais CLT.

Sobre a Portonave 
A empresa está localizada em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007 como primeiro terminal portuário privado do Brasil. Atualmente, são 1,3 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foi o mais eficiente em produtividade de navio no ano de 2024. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG com ações e iniciativas voltadas aos aspectos ambientais e sociais.

 

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Mais de 33 mil pessoas se afastaram do trabalho por conta da saúde mental em SC

Conforme os dados, maioria dos afastamentos foi por causas como depressão e ansiedade

Só no último ano, mais de 33 mil pessoas se afastaram do trabalho devido a problemas de saúde mental em Santa Catarina. Os dados são do Ministério da Previdência Social, obtidos com exclusividade pelo g1. Em todo o país, foram quase meio de milhão de casos, o maior número dos últimos dez anos, o que mostra que o Brasil vive uma crise de saúde mental. As informações são do g1.

De acordo com os dados, 33.461 pessoas se afastaram do trabalho devido a saúde mental no estado catarinense. Dessas, 8.087 pessoas foram por ansiedade e outras 8.541 por conta de depressão.

Santa Catarina é o quarto estado do país com mais afastamentos do trabalho devido a saúde mental, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A unidade federativa com o menor número de afastamentos é o Tocantins, na região Norte do Brasil.

Conforme os psiquiatras e psicólogos, o afastamento é reflexo da situação do mercado de trabalho e das cicatrizes da pandemia, por exemplo.

Perfil das pessoas afetadas

Em nível Brasil, foram 472.328 licenças médicas concedidas no país, um aumento de 68% na comparação com o ano anterior (283.471). Segundo os dados do Ministério da Previdência Social, os principais motivos são ansiedade e depressão, seguido por depressão recorrente, vício em drogas, reações ao stress grave e transtornos de adaptação.

Ainda conforme os dados, a maioria das pessoas afastadas é mulher (64%), com idade média de 41 anos e com quadros de ansiedade e depressão. Elas passam até três meses afastadas do trabalho. Especialistas explicam que entre os motivos estão a sobrecarga de trabalho, a menor remuneração, a responsabilidade do cuidado familiar e a violência.

Procurado pelo g1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto da verba foi revertida em assistência à saúde mental. Apesar disso, esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Não foi possível fazer recortes por raça, faixa salarial ou escolaridade, pois os dados não foram informados pelo INSS.

Diretrizes de saúde no ambiente de trabalho

Para não depender apenas de iniciativas e também cobrar mais responsabilidade dos gestores, o governo anunciou a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que apresenta as diretrizes de saúde no ambiente do trabalho.

O Ministério do Trabalho vai passar a fiscalizar os riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), o que pode, inclusive, acarretar em multa para as empresas caso sejam identificadas questões como:

  • Metas excessivas
  • Jornadas extensas
  • Ausência de suporte
  • Assédio moral
  • Conflitos interpessoais
  • Falta de autonomia no trabalho
  • Condições precárias de trabalho

Segundo a coordenadora geral de fiscalização em segurança e saúde no trabalho do MTE, Viviane Forte, a ideia da atualização é trazer mais clareza sobre o tema saúde mental dos empregados e os critérios vão ser exigidos independentemente do tamanho da empresa.

A fiscalização será realizada de forma planejada, através de denúncias que são encaminhadas ao ministério. Empresas de teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde são prioridades.

Caso sejam encontrados episódios que justifiquem o adoecimento mental dos trabalhadores, pode ser aplicada uma multa que varia entre R$ 500 a R$ 6 mil por cada situação. Além disso, o empregador vai ter um prazo para ajustar o formato de trabalho e evitar mais afastamentos.

No entanto, o ministério não informou como vai estabelecer uma rotina de fiscalização que possa incluir essa demanda, o que faz com que especialistas questionem se a medida pode mesmo ser uma iniciativa.

— Isso não garantirá um quadro melhor na saúde dos trabalhadores. Existe uma série de normas técnicas reguladoras sobre a saúde ocupacional, mas continua tendo altos índices de afastamento por acidente de trabalho ou doença ocupacional — explica Thatiana Cappellano, mestre em Ciências Sociais e consultora sobre trabalho.

Segundo a especialista, a atualização feita pelo Ministério do Trabalho é uma forma de colocar o assunto em alta. Porém, como todas as outras normas técnicas e regulamentares, isto não altera efetivamente o quadro caso não haja uma mudança por parte das empresas.

FONTE: NSC Total

 

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