Mercado Internacional, Negócios

CARROS ELÉTRICOS JÁ ATRAEM MAIS INVESTIMENTOS QUE ENERGIA RENOVÁVEL

Segundo relatório da BloombergNEF, mundo teve um volume recorde de US$ 1,8 trilhão destinado à energia limpa em 2023, montante ainda insuficiente para neutralidade de carbono. Atualmente, a indústria de veículos elétricos vem superando a de energias renováveis em atração por investimentos.

Os investimentos globais destinados a uma transição em direção as energias limpas atingiram volumes recordes a medida em que o mundo busca conter os avanços de mudanças climáticas, mais ainda não são suficientes para alcançar a neutralidade do carbono. Os gastos totais tiveram um acréscimo de 17% em 2023, alcançando US$ 1,8 trilhão de acordo com o relatório recentemente publicado pela BloombergNEF. Neste calculo estão considerados: Investimentos em instalação de energia renovável, compra de veículos elétricos, construção de sistemas de produção de hidrogênio e implementação de outras tecnologias. Cabe salientar que, ao adicionar investimentos na construção de cadeias de abastecimento de energia limpa, bem como US$ 900 bilhões em financiamento, o valor total alcança US$ 2,8 trilhões.


No entanto, o mundo precisa investir mais que o dobro nessas tecnologias para atingir a neutralidade de carbono até meados do século. Segundo Albert Cheung, diretor-executivo adjunto da BloombergNEF, “A oportunidade é grande, e os gastos estão acelerando, mas precisamos fazer muito mais…”, comentou. Os investimentos nos EUA, no Reino Unido e na Europa cresceram pelo menos 22% alcançando um total combinado de US$ 718 bilhões. A China continua sendo o maior mercado, com US$ 676 bilhões gastos em 2023. Isso representa um aumento de cerca de 6% apenas quando comparado ao ano de 2022. O Brasil ficou em 5º lugar no ranking, com investimentos de US$ 34,8 bilhões.

As vendas de veículos elétricos no Reino Unido, bem como a crescente demanda de energias renováveis em toda a Europa, ajudaram a aumentar o total. Investidores despejaram US$ 310 bilhões em redes elétricas, que serão ferramentas cruciais para o fornecimento de energia limpa gerada a partir de novos parques eólicos e solares que estão entrando em operação, tornando-a o terceiro maior mercado do mundo.

Algumas tecnologias incipientes viram um crescimento acelerado. Os investimentos em hidrogênio, por exemplo, triplicaram, atingindo US$ 10,4 bilhões, sinalizando um interesse crescente na tecnologia, embora ainda não tenha sido comprovada em grande escala.

A transição energética entrou de vez na agenda de grandes empresas à medida que este se tornou um dos pilares das metas globais da redução de emissão de gases de efeito estufa no Acordo de Paris, em 2015. Na realidade, a transição real de energia acontece quando a demanda se transforma. Isso significa que, o que é bom para a ecologia também é bom para a economia. Se conseguirmos operar o mesmo complexo industrial ou a mesma instalação com menos recursos, economicamente o resultado será melhor. No Brasil existe uma chance única, em função de possuirmos eletricidade descarbonizada proveniente de hidrelétricas e fontes renováveis. Desta forma, somos um dos poucos países que não apenas será mais elétrico, mas de forma nativa, será elétrico sem carbono. E isso é uma enorme oportunidade!

Fontes: bloomberglinea.com.br; minaspetro.com.br; tnpetroleo.com.br

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Mercado Internacional, Networking, Oportunidade de Mercado

Brasil pode aproveitar “fragmentação econômica” para se tornar protagonista do comércio internacional, diz ex-presidente do Chile à CNN

Sebastián Piñera defende menos protecionismo econômico e evolução do Mercosul

O ex-presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou nesta segunda-feira (29) em entrevista à CNN que o Brasil pode aproveitar as mudanças no cenário econômico mundial para se tornar um dos protagonistas no comércio internacional.

“O que estamos vendo é uma a fragmentação. Há menos comércio entre os Estados Unidos e a China, mas há muito mais comércio entre China e os EUA e o resto do mundo. Os países emergentes representam 50% do comércio internacional. E o Brasil é protagonista. Então acho que o Brasil está em uma posição muito boa para tirar vantagem”, disse o ex-presidente do Chile.

Piñera listou itens que se aperfeiçoados contribuirão para uma melhor colocação do Brasil na economia mundial.

“Antes de tudo, eles têm que enfrentar os problemas fiscais que o Brasil tem, porque é preciso ter uma economia estável para aproveitar esta enorme oportunidade. Em segundo lugar, acho que o Brasil tem que aumentar a qualidade da política e da educação, esses são duas fraquezas. E a última coisa é que o Brasil teria que abrir sua economia para o mundo”, afirmou.

“Não se pode realmente aproveitar a oportunidade se estiver preso a um sistema protecionista, e é por isso que acho que o Mercosul tem que se abrir”, concluiu.

Piñera participou do primeiro painel do Latin American Investment Conference (LAIC), que completa sua 11ª edição em 2024.

Link com a reportagem completa:
Brasil pode aproveitar “fragmentação econômica” para se tornar protagonista do comércio internacional, diz ex-presidente do Chile à CNN | CNN Brasil

Continua

“Mercosul teria que evoluir”

O ex-presidente chileno defendeu mudanças no Mercosul para que seja possível chegar a um acordo de livre-comércio com a União Europeia. “Acho que o Mercosul teria que evoluir”, disse.

Para o ex-presidente, países da América Latina deveriam contribuir com a integração do bloco com outras economias.

“Temos que caminhar para sermos uma ponte para integrar o Mercosul com o resto do mundo. E eles não têm feito isso. Porque têm divergências com a Argentina e o Brasil, e avançam na velocidade dos mais cautelosos.”

Na opinião de Piñera, existe um protecionismo exacerbado nos dois blocos econômicos

“Você pode culpar ambos. Na União Europeia, é claro, há muito protecionismo, especialmente para proteger o setor da agricultura. E no Mercosul também existe uma atitude protecionista muito forte. E por isso não conseguiram chegar a um acordo e estão negociando há 20 anos”, disse.

Crise climática

Durante a participação no painel “Perspectivas Políticas da América Latina”, Piñera enfatizou que a crise climática é um evento iminente que deve ter atenção priorizada.

“Ainda estamos indo em direção ao desastre a despeito das mudanças”, afirma o ex-presidente.

Segundo Piñera, a América Latina tem que se preparar para o novo mundo com derretimento de geleiras, aumento do nível dos oceanos, seca, escassez de água, insegurança alimentar e desastres naturais.

“Quase 20% da população vive em áreas que estarão submersas daqui 50 anos. Isso é só um exemplo dessa crise. É preciso aumentar a eficiência energética e proteger as florestas e os oceanos”, afirmou.

O ex-presidente ainda reforçou a ameaça da emissão de CO2 em excesso e propôs mais investimentos em energias renováveis por países latino-americanos.

“No ano passado, aumentamos o consumo de combustíveis fósseis em mais de 7%. Todas as projeções indicam que 2024 será ainda pior, estamos rumando a uma tragédia”, afirmou.

Para Piñera, a população nunca viveu em um mundo com tantas mudanças climáticas.

Por outro lado, há um avanço tecnológico que proporciona soluções a longo prazo, mas a América Latina ainda não conseguiu tirar proveito desse cenário.

“Ao invés de investir nas forças da liberdade, nós a afundamos. Não estamos investindo o suficiente pra promover ciência e tecnologia no nosso continente”, concluiu.

Em entrevista à CNN, Piñera reforçou a relevância do Brasil como sede da Conferência do Cima da ONU que acontecerá em Belém, em 2025.

“A COP que acontecerá no Brasil é uma grande oportunidade para mudar o rumo. Porque temos toda a informação e sabemos que a crise climática que enfrentamos agora é produzida pelo homem. Basicamente porque estamos emitindo demasiados gases com efeito de estufa. E isso acontece basicamente porque estamos queimando demasiados combustíveis fósseis. E precisamos mudar isso”, afirmou.

O ex-presidente chileno cobrou ainda um “acordo político real” para contribuir com a mudança do cenário.

Crime organizado

Durante o painel, o ex-presidente afirmou que um problema em comum nos países da América Latina é o narcotráfico, que segue quatro passos:

  1. Os criminosos procuram controlar um corredor para transportar a droga de um país para o outro, dentro do continente;
  2. Depois, os traficantes ficam no controle do território pra a venda das drogas;
  3. Após controlar o corredor e o território, a organização criminosa começa a entrar na sociedade pública, controlando a polícia;
  4. Por fim, a nação se transforma em um país do narcotráfico.

Para combater o crime organizado, Piñera reforçou a importância de seguir as leis democráticas de um estado de direito e lembrou que a democracia está sob ataque em boa parte do mundo, sobretudo na América Latina. “Estamos andando pra trás”, disse.

O ex-presidente do Chile reforçou que para lutar contra o crime organizado é preciso ter apoio popular e uma colaboração maior entre os países latino-americanos.

“A América Latina é um dos continentes onde o crime organizado cresce mais rápido. É uma tendência grande e perigosa”, concluiu.

Reportagem CNN BRASIL
Brasil pode aproveitar “fragmentação econômica” para se tornar protagonista do comércio internacional, diz ex-presidente do Chile à CNN | CNN Brasil

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Mercado Internacional

ADVANCED CORRETORA DE CÂMBIO 20 ANOS DE MERCADO JÁ TRABALHANDO NO FUTURO

Estamos iniciando com a apresentação dos nossos parceiros na INTERMODAL SOUTH AMERICA 2024. 
E a ADVANCED estará conosco. 

Conheça um pouco da ADVANCED CORRETORA DE CAMBIO
Entenda como obter resultados melhores nas operações de câmbio

Quando o assunto é remessas e recebimentos internacionais, há diferentes tipos de operação e pontos a serem observados para garantir o sucesso e otimizar seus recursos (incluindo tempo). Há transações mais simples e cotidianas, tais quais a compra de dólares em espécie em uma loja de shopping ou o envio de recursos para uma pessoa física no exterior que pode ser efetuado a partir de poucos clicks, mas outras modalidades precedem de um pouco mais de atenção e não somente a taxa de câmbio precisa ser considerada para que a solução apresentada seja de fato eficiente.

Claro que esse critério faz parte da lista. Entretanto, diversos outros fatores devem estar presentes para definir o que seria a melhor solução para as operações de câmbio. Afinal, não existe um padrão que consiga atender a todos da melhor maneira. Dessa forma, são necessários conhecimentos atualizados e experiência para promover uma análise completa do contexto e, com isso, garantir a eficiência desejada.

O problema é que muitas vezes as empresas não têm embarcado e estruturado o conhecimento necessário para encontrar o melhor caminho em meio a situações que envolvem tributações, legislações financeiras e cambiais. Portanto, contar com o suporte de uma empresa especializada no assunto é capaz de garantir um retorno mais significativo e sustentável, otimizando seu tempo e recursos financeiros.

Em combinação com o atendimento personalizado, essa expertise se transforma até mesmo em um diferencial competitivo para extrair o melhor das operações de câmbio em transações comerciais.

Por conta da importância do tema, torna-se necessário conhecer detalhes sobre o assunto, encontrando, assim, o melhor rumo.

Operações de câmbio

De forma resumida, as operações de câmbio são transações que envolvem a conversão entre moedas de diferentes países. Para ocorrerem de acordo com a legislação, no Brasil estas são conduzidas por instituições financeiras, que recebem uma licença do Banco Central (BC) para atuarem no setor.

No caso das transações comerciais que envolvem as atividades relacionadas com exportação e importação, é comum encontrar empresas que já efetuam operações de câmbio, mas possuem dificuldades para obter resultados apropriados tanto pela falta de conhecimento quanto pelo suporte customizado, que permita identificar as reais necessidades.

Mas por que isso ocorre? Basicamente, porque as operações de câmbio não são todas iguais, possuindo diferentes particularidades. Dessa forma, não basta apertar um botão para fazer as transações. Quem deseja encontrar melhores soluções e evitar problemas, deve optar por um atendimento consultivo, conseguindo assim “romper a arrebentação” em busca das melhores oportunidades.

Por conta disso, especialistas no assunto começaram a conquistar um espaço antes ocupado por generalistas. “Existia uma lacuna de atendimento para empresas que não transacionam milhares de dólares todos os dias e nós começamos a ocupar esse espaço com assessoria e entendimento real das necessidades e expectativas destes clientes. Nós levamos para essas empresas uma operação com o know how técnico aplicado também para as multinacionais, analisando documentos, auxiliando na classificação corretada operação para registro no BC, despachando quanto a impostos e claro, assessorando quanto ao melhor momento para o fechamento do câmbio”, explica Thiago Belloni, diretor operacional e de planejamento da Advanced Corretora.

Com mais de 20 anos no mercado, a corretora especializou-se em análise e processamento de operações de câmbio em transações comerciais (importação e exportação) e financeiras (serviços, aquisição de bens etc.).

Com mais de 200 colaboradores atuando em escritórios e plataformas comerciais em oito cidades brasileiras, a empresa é uma das corretoras líderes do mercado.

“Apesar de sermos uma corretora independente, estamos à frente de grandes bancos de varejo nesse negócio, exatamente por ser este o nosso foco. Temos 51 mil clientes ativos e realizamos em média 700 operações por dia”, destaca Ricardo Cardoso, CEO da Advanced Corretora.

Diferenciais

Apesar dos resultados significativos conquistados nos últimos anos, Cardoso acredita que ainda existe um bom espaço para o crescimento, porque o negócio é basicamente prestação de serviço. Dessa forma, entender e atender às necessidades do cliente de forma personalizada se transforma em um valioso diferencial.

“No nosso caso, sentamos para conversar com o cliente, ele fica à vontade para explicar o que precisa e nós podemos orientá-lo a tomar a melhor decisão”, salienta o CEO da Advanced Corretora.

Essa atuação está relacionada também com a proximidade com os clientes, relacionada com a expansão dos escritórios, o aprimoramento constante do atendimento personalizado e a análise do mercado, garantindo uma orientação eficiente de quem realmente atua com operações de câmbio.

Exemplo

Diariamente surgem diferentes casos que comprovam a eficiência de contar com uma consultoria para as operações de câmbio. Apenas para citar um exemplo, vale conhecer o caso de uma companhia de logística que realiza a entrega de pequenas encomendas compradas pela internet. Entre seus principais clientes, plataformas internacionais de e-commerce.

Em 2021, a empresa começou a atuar com a Advanced Corretora em operações de câmbio para pagamentos e recebimentos de fornecedores e clientes internacionais. Na época, o desafio era conseguir realizar as transações com o menor impacto tributário possível, de acordo com a legalidade exigida pelo Banco Central e pela Receita Federal.

Após estudar o setor, avaliar as normas específicas e entender as particularidades do caso, a equipe da Advanced Corretora propôs um novo modelo de enquadramento para a empresa. Com o retorno desejado, a companhia de logística decidiu migrar todos os seus fechamentos para a corretora especializada.

Esse é apenas um dos diversos exemplos que comprovam os benefícios de contar com um atendimento e suporte especializado para a realização das operações de câmbio.

Ficou com alguma dúvida? Quer saber mais sobre o assunto?

Então acesse o site da
 Advanced Corretora.

Conheça nossos parceiros.

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Mercado Internacional

BYD vai investir US$ 14 bi em AUTOMÓVEIS INTELIGENTES

BYD vai investir US$ 14 bi em AUTOMÓVEIS INTELIGENTES

Maior fabricante de veículos elétricos do mundo tenta reduzir diferença com concorrentes que oferecem automóveis com mais recursos de alta tecnologia. Entre os recursos adicionais estão ‘Piloto Automático’ e ‘Modo Game’. Recentemente, o CEO da empresa Wang Chuanfu, comentou sobre uma série de novos recursos que a empresa implementará em seus veículos a partir deste ano. A fabricante global de veículos elétricos revelou um ambicioso plano de investimento de 100 bilhões de yuans destinados ao aprimoramento de recursos em carros inteligentes.

Em meio a crescente competição no setor de veículos elétricos, a montadora chinesa vem buscando reduzir a lacuna tecnológica em relação as concorrentes, apostando em inovações como a “navegação em piloto automático”. Este recurso permitirá que os motoristas liberem o volante e os pedais em determinadas situações, com a condição de tocar no volante a cada 15 segundos. Inicialmente, este sistema estará presente em carros com valor superior a 300.000 yuans, e disponível como opção de atualização para modelos acima de 200.000 yuans. A BYD também considera a adição de recursos não relacionados a direção, como um drone integrado aos veículos e outras tecnologias, visando aprimorar a experiência do motorista. Os sistemas avançados de assistência ao motorista, conhecidos formalmente como ADAS, são cada vez mais utilizados para atrair consumidores ao redor do mundo. O sistema permite que o automóvel acelere, freie, detecte semáforos, mude de faixa, entre outras funções, utilizando-se de dados em tempo real, por meio de sensores e câmeras integradas. No momento, os principais players da China, como Xpeng e Huawei Technologies, utilizam recursos de ADAS para destacar-se no mercado e emplacar valor – maior preço em seus automóveis. Alguns veículos destas montadoras já contam com o recurso de “estacionamento automático de memória”, onde o carro pode guiar-se por múltiplos andares em uma garagem, até um local pré-selecionado, de forma totalmente autônoma.

Os modelos com preço de venda em torno de 1milhão de yuan (cerca de US$ 140.000), poderão vir com drone DJI acoplado ao veículo e uma caixa de transporte própria. Os Engenheiros redesenharam o volante para que ele possa ser desacoplado da coluna de controle, permitindo que os motoristas o utilizem junto com os pedais do carro para jogar videogame, como aqueles de corrida. Em veículos de maior valor, a empresa adicionará tecnologia de sensor de movimento baseado na palma da mão para permitir que os motoristas abram as portas do veículo apenas ao acenar.

A empresa também deu mais detalhes sobre seu impulso no exterior, com um porta-voz confirmando que sua marca DENZA, 10% sob propriedade da Mercedez Benz Group AG, será lançada na Europa no quarto trimestre de 2024. A BYD também planeja exportar suas marcas Yangwang e Fang Cheng Bao, que provavelmente receberão novo nomes para se adequarem melhor ao mercado internacional. Cabe salientar que, em dezembro de 2023, as exportações foram responsáveis por 11% das vendas mensais do grupo.

Com o objetivo de impulsionar suas exportações globais, a montadora revelou oficialmente o primeiro de oito navios de carga que receberá nos próximos dois anos. O anúncio destaca o comprometimento da BYD em não apenas liderar a inovação tecnológica no segmento de veículos elétricos, mas também em expandir sua presença estratégica em mercados internacionais.

Fontes: msn.com; globo.com; bloomberglinea.com.br; brasil247.com

07 de fevereiro, 2024 – by Eduardo Tedesco.

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Mercado Internacional

FABRICA DE SABORES R$ 1,6BI A CATARINENSE DUAS RODAS COMPRA EMPRESA ALEMÃ E QUER SUPER ALIMENTOS

De volta às origens. É este o movimento que a catarinense Duas Rodas, indústria de ingredientes de Jaraguá do Sul, a 200 quilômetros de Florianópolis, está fazendo agora. ⁣

A empresa, que faturou 1,6 bilhão de reais no ano passado, começou em 1925 com dois imigrantes alemães que chegaram à região catarinense para extrair óleos essenciais das frutas brasileiras. ⁣

Agora, 98 anos depois, a Duas Rodas está de volta à Alemanha. ⁣

A indústria acaba de comprar 100% de uma importadora e distribuidora de extratos botânicos sediada em Frankfurt. É a Tropextrakt Gmbh, que trabalha também com insumos naturais de frutas tropicais, ou “superfrutas”, como acerola e guaraná, para cerca de 1.000 clientes, entre eles Bayer, Dr.Oetker e Hero. ⁣

O valor da negociação não foi informado, mas a aquisição faz parte de uma estratégia da multinacional catarinense para fazer com que o mercado internacional represente 25% do faturamento total da companhia nos próximos quatro anos.⁣

“A Tropextrakt é um parceiro nosso há mais de 20 anos, então é uma empresa que já conhecemos há muito tempo”, diz Rosemeri Francener, diretora de negócios internacionais da Duas Rodas. “O mercado dele já é formado por produtos da Duas Rodas. Além disso, a Europa é o berço do desenvolvimento de produtos saudáveis, que depois vão para o mundo inteiro. É um lugar ideal para desenvolvermos produtos”. ⁣

Leia a matéria completa em #EXAME.
Os aromistas estão chegando: essa empresa de SC fatura R$ 1,6 bilhão com sabores — e quer o mundo | Exame

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Mercado Internacional

DESAFIOS DA COOPERAÇÃO INTERAGÊNCIAS NO CONTEXTO DO ACORDO DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO E DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO

O Acordo de Facilitação de Comércio firmado pelos membros da Organização Mundial do Comércio no ano de 2013, em vigor desde o ano de 2017, estabelece que seus Membros busquem promover a cooperação entre as agências de controle de fronteira, visando garantir a transparência e agilidade de suas operações. Isso porque, a depender da estrutura administrativa adotada em cada país, múltiplos órgãos possuem competências de gestão aduaneira (securitária, sanitária, fitossanitária, tributária etc.) que podem promover o aumento dos prazos e dos custos envolvidos nas operações comerciais internacionais. Considerando o comércio internacional como uma das ferramentas para a promoção do desenvolvimento econômico e com potencial contribuição para o alcance dos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), argumenta-se que os desafios domésticos relacionados à implementação de maior cooperação aduaneira dificultam a inserção comercial internacional dos atores econômicos, especialmente das micro, pequenas e médias empresas de países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento relativo (PMDRs). Dessa forma, provocam a perda de uma chance que impacta negativamente o potencial das suas contribuições para o alcance dos ODS.

Artigo escrito por: Schimanski, Silvana

Leia o material COMPLETO:
DESAFIOS DA COOPERAÇÃO INTERAGÊNCIAS NO CONTEXTO DO ACORDO DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO E DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO (zenodo.org)

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Mercado Internacional

Houthis do Iêmen atingiram navio porta-contêineres dos EUA

As forças Houthi no Iêmen atacaram o navio porta-contêineres M/V Gibraltar Eagle, de propriedade e operado pelos Estados Unidos, com um míssil balístico antinavio, disse o Comando Central dos EUA na segunda-feira (15), embora não tenha havido relatos de feridos ou danos significativos.

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O proprietário do navio, Eagle Bulk Shipping, com sede nos EUA, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Os Houthis apoiados pelo Irã, que controlam a maior parte da costa do Mar Vermelho do Iêmen, têm atacado navios comerciais na área que dizem estar ligados a Israel ou com destino a portos israelenses, numa ação que visa apoiar os palestinos na guerra e o Hamas em Gaza.

A agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO) disse que uma embarcação foi atingida de cima por um míssil a 95 milhas náuticas a sudeste de Aden, sem identificar a embarcação.
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Os Houthis, que controlam a capital Sanaa e grande parte do oeste e norte do Iêmen, prometeram continuar os ataques no Mar Vermelho desde os ataques dos EUA e da Grã-Bretanha.

Reportagem Completa:
Houthis do Iêmen atingiram navio porta-contêineres dos EUA | CNN Brasil

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Mercado Internacional

GIGANTE CHINESA TP-LINK ASSINA INTENÇÕES COM SANTA CATARINA PARA SUA OPERAÇÃO LOGÍSTICA

O Governo do Estado de Santa Catarina,  firmou um protocolo de intenções com a renomada empresa chinesa  TP Link Brasil, líder global na fabricação de roteadores e acessórios de tecnologia. 👩‍💻

A Secretária da Fazenda  e a SC PAR, lideraram as discussões, esclarecendo as dúvidas dos executivos e mostrando os atrativos do Estado para as operações de estoque e logística da empresa.

✅ A TP Link planeja operar entre 6 e 10 milhões de peças por ano em Santa Catarina, com estimativas financeiras variando de R$ 400 milhões a R$ 1 bilhão. A parceria é vista como uma oportunidade para atrair investimentos, gerar empregos e promover o crescimento econômico em SC.

Saiba mais no Link abaixo:
SEF – Secretaria de Estado da Fazenda

Gigante chinesa TP-Link assina protocolo de intenções com SC para operação logística – NSC Total

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Mercado Internacional

Maior embarcador da China suspende viagens a Israel enquanto aumentam as tensões no Mar Vermelho

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A gigante estatal chinesa de transporte marítimo suspendeu o transporte marítimo para Israel através do Mar Vermelho, à medida que as tensões na rota estratégica de navegação continuam a aumentar, informou a mídia estatal israelense. Cosco
Os detalhes da decisão da Cosco ainda não foram divulgados, de acordo com a Os detalhes da decisão da Cosco ainda não foram divulgados.

Ataques a navios que atravessam o Mar Vermelho por militares houthis apoiados pelo Irã, elevaram as taxas de frete marítimo e levaram a viagens marítimas mais longas, à medida que os carregadores se reencaminham para percorrer o longo caminho ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul.

As ações da Cosco, listadas em Hong Kong, caíram 3% na segunda-feira.

Para evitar ataques dos militantes baseados no Iêmen, as transportadoras já desviaram mais de US$ 200 bilhões em comércio nas últimas semanas, com grandes empresas de navegação, como a Happag-Lloyd, sustende o transporte marítimo, pelo Mar Vermelho até novo aviso.

A Cosco é a maior empresa de transporte marítimo da China e detém quase 11% da participação de mercado comercial.
A Orient Overseas Container Line (OOCL), que faz parte do Cosco Shipping Group, também suspendeu a navegação para o Mar Vermelho, e parou de aceitar cargas com destino a Israel desde dezembro, citando problemas operacionais.

“A decisão da COSCO é significativa porque coopera com a companhia de navegação israelense ZIM, que terá que operar mais navios nas rotas do Extremo Oriente”, informou a Globes.

A Cosco tem outra linha que opera em conjunto com a Zim. Em um e-mail à CNBC, a Zim confirmou que continuará suas operações.

“Podemos confirmar que nosso Serviço de Linha de Contêineres do Tirreno, conectando Israel, Fos Sur-Mer (França), Gênova e Salerno (Itália), que foi operado em conjunto com a COSCO, continuará sua operação pela ZIM, e atualmente está planejado manter um serviço semanal”, disse a equipe, acrescentando que o cronograma atualizado será publicado nos próximos dias.

A Cosco não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da CNBC.

Reportagem COMPLETA:
Embarcadora chinesa Cosco supostamente interrompe viagens a Israel em meio a tensões no Mar Vermelho (cnbc.com)

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Mercado Internacional

PREÇO DE FRETE MARÍTIMO DISPARA 173% COM ATAQUES NO MAR VERMELHO E AFETA O MERCADO GLOBAL

Custo de transporte de carga nas principais rotas mundiais já é o dobro do praticado até 2019. Crise só não é maior do que a do auge da pandemia de Covid, em 2020

Os ataques dos rebeldes Houthi iemenitas a navios mercantes que se dirigem para o Canal de Suez através do Mar Vermelho estão causando uma das maiores perturbações no comércio global desde a pandemia. Pelo menos 18 companhias marítimas, incluindo a gigante dinamarquesa Maersk, já redirecionaram suas rotas através da África do Sul para evitar a passagem pelo estratégico Golfo de Aden.

A mudança aumenta significativamente os custos e prolonga as viagens entre a Ásia e a Europa. O impacto nos preços do frete foi praticamente instantâneo: quase triplicaram desde meados de dezembro, quando os ataques se intensificaram.

A plataforma de reserva de carga Freightos.com estima que transportar produtos em um contêiner de 40 pés (12 metros de comprimento, 2,3 de largura e 2,4 de altura) da Ásia para o norte da Europa custa agora US$ 4 mil dólares (€ 3.650), 173% a mais do que em meados de dezembro, informa a Bloomberg.

Para carga da Ásia para o Mediterrâneo, o preço sobe para US$ 5.668 (€ 5.175), e algumas empresas cobram até US$ 6 mil nas rotas que partirão em meados de janeiro. Da Ásia aos EUA, as taxas sobem menos, 55%, para US$ 3.900.

Outro dos índices de referência, o Shanghai Containerized Freight Index (SCFI), que mede as taxas de transporte de produtos importados da China, aumentou 161% desde 15 de dezembro, passando de US$ 1.029 para US$ 2.694.

Todos esses preços são aproximadamente o dobro dos de 2019, antes da Covid-19 atingir o comércio global, mas ainda estão bem abaixo dos valores máximos registrados durante a pandemia. Nos momentos de maior colapso naquele ano, os preços do índice SCFI ultrapassaram os US$ 5 mil, o dobro dos níveis atuais.

A milícia rebelde afirma ter como objetivo punir Israel pela guerra em Gaza. O aumento dos custos dos transportes ameaça a economia global com um novo revés inflacionista, embora os especialistas estejam confiantes de que o efeito será limitado.

O aumento dos preços dos transportes surge em um momento delicado para a situação econômica, marcada pela incerteza e pela ressaca de uma escalada inflacionista (e seus efeitos) que começava a abrandar.

O impacto da atual crise no Oriente Médio é considerável. As companhias marítimas estão alterando seus itinerários para evitar o Mar Vermelho, rota por onde circula entre 12% e 15% do comércio mundial, muitas vezes contornando o Cabo da Boa Esperança.

“Um número significativo de companhias marítimas, cerca de 18, já decidiu redirecionar os seus navios em torno da África do Sul para reduzir os ataques aos navios e limitar o impacto que isso tem”, afirmou o secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Arsenio Domínguez, em discurso para o Conselho de Segurança da ONU. Para os cargueiros isso significa acrescentar em média 10 dias às viagens e mais gastos com combustível. A crise causou uma redução de 25% no tráfego comercial através do Canal de Suez.

Os ataques contra esta rota comercial já começaram em novembro, pouco depois da invasão terrestre de Gaza por Israel, na sequência dos ataques terroristas do Hamas, em 7 de outubro. E pioraram desde dezembro. “O objetivo inicial era navios ligados a Israel, mas com base nas informações que recebemos em acontecimentos recentes isso já não parece ser o caso”, alertou Domínguez.

Desde meados de novembro, 23 navios comerciais foram atacados. O último ocorreu no fim de semana passado, contra a gigante dinamarquesa Maersk, apesar de os Estados Unidos terem lançado uma operação para patrulhar a área.

A Maersk anunciou esta semana que vai pausar mais uma vez as rotas que passam pelo Canal de Suez, seguindo os passos da companhia marítima alemã Hapag-Lloyd. A francesa CMA-CGM anunciou um aumento de 100% nas tarifas nas rotas entre a Ásia e o Mediterrâneo. As empresas aumentam as suas tarifas quando a sua capacidade de carga e a frequência das viagens são reduzidas, neste caso porque as viagens são consideravelmente alongadas pela necessidade de alterar itinerários.

Links abaixo referentes ao assunto:

Frete marítimo dispara 170% com ataques no Mar Vermelho e afeta comércio global (globo.com)

Preço do frete marítimo dispara 173% com ataques no Mar Vermelho e afeta comércio global – Jornal O Sul

Frete marítimo dispara 170% com ataques no Mar Vermelho e afeta comércio global – SINDICOMIS

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