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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação, Negócios

China habilita 21 empresas brasileiras para exportação de gergelim

O país asiático é o maior importador global, representando 38,4% do consumo mundial de gergelim

O governo chinês autorizou a habilitação das primeiras 21 empresas brasileiras para exportação de gergelim. O país asiático, maior importador global do produto, responde por 38,4% do consumo mundial da semente, o que demonstra o potencial como um mercado estratégico para o agronegócio brasileiro.

A conquista desse mercado aconteceu no final de 2024, em visita do Presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, todavia, a liberação das empresas exportadoras só foi oficializada na última semana, em um processo normal de acreditação das empresas. Hoje, o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de exportação de gergelim, representando 5,31% do comércio global. Entre os principais estados produtores estão Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins, enquanto Bahia, Minas Gerais, Maranhão e Rondônia apresentam grande potencial de crescimento na cultura.

Em 2023, a China importou US$ 1,53 bilhão deste produto, um reflexo direto da alta demanda pelo produto e que torna a China o principal comprador internacional de gergelim. No Brasil, a semente vem ganhando espaço como opção de segunda safra, contribuindo para a diversificação e expansão do agronegócio nacional.

Com essas novas oportunidades, o Brasil amplia sua presença no mercado internacional e fortalece sua produção agropecuária.

FONTE: MAPA.gov
China habilita 21 empresas brasileiras para exportação de gergelim — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Internacional, Migração, Notícias, Tributação

URGENTE: Presidente Donald Trump fará pronunciamento hoje que promete impactar o mundo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que realizará um pronunciamento oficial na noite desta terça-feira, às 22h30 no horário de Brasília, com transmissão ao vivo para todo o mundo.

A expectativa em torno do discurso é alta, uma vez que fontes próximas à Casa Branca indicam que o tema pode gerar consequências globais significativas.

Jornais norte-americanos e europeus especulam que o pronunciamento pode abordar um possível acordo envolvendo a Ucrânia, especialmente após um desentendimento entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky durante uma recente reunião no Salão Oval. Segundo fontes não confirmadas, a tensão teria surgido devido a divergências sobre o apoio militar e financeiro dos EUA ao país do leste europeu, em meio ao conflito com a Rússia.

Analistas já alertam para o impacto que as palavras de Trump podem ter nos mercados financeiros globais e nas relações diplomáticas entre potências ocidentais e orientais. A possibilidade de um anúncio inesperado, marca registrada do estilo de governança do presidente, também não é descartada, o que mantém o mundo em suspense. Seja qual for o teor do discurso, a fala de Trump promete reacender debates acalorados e moldar o cenário internacional nos próximos meses, com todos os olhos voltados para Washington nesta noite.

Por Júnior Melo
FONTE: Diário Brasil Noticia
URGENTE: Presidente Donald Trump fará pronunciamento hoje que promete impactar o mundo

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Economia, Industria, Informação, Internacional, Investimento, Notícias, Tributação

Dólar cai ante moedas globais após Trump confirmar tarifas

O dólar fechou em queda ante moedas fortes e emergentes nesta segunda-feira (3), com mercados digerindo a confirmação por Donald Trump do início de tarifas de 25% na importação de produtos do México e do Canadá a partir de terça (4).

O republicano também afirmou que produtos chineses receberão taxa extra de 10%, totalizando barreira de 20%. O índice DXY do dólar fechou em queda de 0,81%, aos 106,747, com o dólar recuando a 149,25 ienes, enquanto a libra subia a US$ 1,2691 e o euro avançava a US$ 1,0477. O temor com tarifas também derrubou os mercados em Wall Street. A Nasdaq foi o índice mais perdedor nesta segunda-feira, com queda de 2,64%. A Nvidia registrou um dos recuos mais intensos, de 8,69%. Destaque negativo também para a Amazon (-3,42%). O índice S&P 500 caiu 1,76%, enquanto o Dow Jones fechou em queda de 1,48%. O presidente Donald Trump disse que tarifas de 25% sobre o México e o Canadá seguirão conforme planejado, afirmando que os dois principais parceiros comerciais dos EUA não tinham “nenhum espaço” para negociar e evitar as taxas. Trump disse que estava usando tarifas para “punir” países que — como ele disse — estavam tirando da economia dos EUA sem dar o suficiente em troca. CEOs e economistas dizem que a ação, cobrindo mais de US$ 900 bilhões em importações anuais dos EUA de seus vizinhos do sul e do norte, representaria um sério revés para a economia norte-americana altamente integrada. As tarifas estão programadas para entrar em vigor às 12h01 (2h01 no horário de Brasília) na terça-feira.

 O mercado também acompanhou dados da indústria dos EUA, que apontaram que empresas estão antecipando compras e pedidos para evitar ter de lidar com a tarifação, ou atrasando negócios por problemas decorrentes das taxações. Em um deles, divulgado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), houve quedas em componentes de novas encomendas, estoques e emprego, e um aumento significativo no que mede o tempo até a entrega dos produtos. O Rabobank ressalta que até o início de janeiro havia uma demanda por dólares decorrente da visão de que as tarifas de Trump limitariam o corte de juros pelo Federal Reserve, o que posteriormente foi deixado de lado por causa do adiamento das medidas. As incertezas e implicações inflacionárias, porém, começaram a prejudicar a confiança. E hoje, além dos dados fracos sobre a indústria, uma estimativa antecipada do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA feita pelo Federal Reserve de Atlanta passou a apontar contração de 2,8% no primeiro trimestre de 2025, de 1,5% na projeção anterior.

FONTE: CNN Brasil
Dólar cai ante moedas globais após Trump confirmar tarifas | CNN Brasil

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Internacional, Investimento, Tecnologia

Trump anuncia US$ 100 bi da TSMC para produção de chips nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), anunciou nesta 2ª feira (3.mar.2025) que a multinacional taiwanesa TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) vai investir US$ 100 bilhões para fabricar chips em solo norte-americano.

“Os chips mais poderosos do mundo serão produzidos aqui nos EUA […]. Como todos sabem, Taiwan domina esse mercado. Este é um movimento enorme por parte da empresa mais poderosa do mundo“, afirmou Trump, acompanhado pelo CEO da TSMC, C.C. Wei.

De acordo com Trump, o investimento é uma questão de “segurança econômica e nacional” para os EUA.

A TSMC já comprometeu US$ 65 bilhões para a construção de 3 fábricas no Arizona. O novo aporte visa fortalecer a parceria para impulsionar o crescimento do setor de semicondutores.

O anúncio se dá num contexto em que Trump tenta mostrar à população que está empenhado no fortalecimento da indústria. Na semana passada, a Apple anunciou que gastaria mais de US$ 500 bilhões nos EUA no período de quatro anos.

Fonte: Poder 360
Trump anuncia US$ 100 bi da TSMC para produção de chips nos EUA

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Logística, Negócios

México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA

O atual governo americano continua considerando um aumento de tarifa de importação de 25% para carros e peças produzidas no México, seu vizinho do sul, que tem um parque automotivo voltado para atender o mercado dos EUA.

Todavia, a pressão sobre o México parece estar surtindo o efeito que a Casa Branca quer, em sua disputa de poder com a China já que o governo de Claudia Sheinbaum passou a considerar um aumento de imposto de importação para carros chineses.

Como se sabe, o México é um mercado bem aberto, ainda que não seja tão eclético quanto o do Chile, pois o país latino-americano do norte tem acordos comerciais com pelo menos 41 nações.

Sendo um grande exportador, o México também importa bastante e é só observarmos o portfólio de algumas marcas no país, inclusive americanas, para vermos muitos carros chineses.

Segundo o site Infomone, fontes do governo mexicano revelaram a novidade sob a condição de anonimato, indicando que as negociações entre a Cidade do México e Washington, a esse respeito, já começaram.

O México quer oferecer um pacote de medidas que convença o Tio Sam a deixar de impor uma tarifa de 25% sobre carros e peças mexicanos, o que salvaria em parte a indústria local e, por consequência, a americana.

Nos states, especialistas e alguns fabricantes, como a Ford, disseram não sustentar uma importação de 25% de carros e peças mexicanos no mercado americano, que importa 30% de suas vendas do país latino.

Hoje, o México é altamente estruturado para servir ao mercado americano e isso já vem de décadas, com grandes complexos de montadoras dos EUA, como Aguascalientes, Ramos Arizpe ou Cuautitlán Izcali, por exemplo.

Outros fabricantes, como a Volkswagen, possuem grandes fábricas no país para atender o mercado americano, como Puebla, por exemplo.

No atual cronograma do governo americano, as tarifas de 25% entrarão em vigor em 4 de março, mas o México tem ainda um dia útil antes disso para tentar impedir a introdução dessa barreira fiscal.

FONTE: Noticias Automotivas
México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA | Notícias Automotivas

 

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Investimento, Negócios, Turismo

SC tem oportunidades com medidas da Argentina para facilitar comércio exterior

Simplificação de normas e desburocratização de processos, alinhadas com acesso mais fácil ao mercado de câmbio criam ambiente mais favorável a negócios; SC se beneficia por proximidade física e sócio-cultural.

Fazer negócios com a Argentina está mais fácil e Santa Catarina pode aproveitar o momento dinâmico da economia do país vizinho para estreitar relações e retomar parcerias comerciais. Esse é o consenso entre os especialistas que participaram do webinar organizado pela Federação das Indústrias de SC (FIESC), na quinta-feira, 27, para debater o contexto econômico-comercial da Argentina.

Para o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, Santa Catarina se encontra numa posição única para identificar oportunidades, dada não só a proximidade geográfica, mas também devido às relações sociais e culturais decorrentes do turismo. “A Argentina vive um momento de recuperação de sua economia, o que nos alegra. Esse é um momento mais do que favorável para uma aproximação ainda maior”, destacou.

Webinar Argentina
SC tem potencial para ampliar sua corrente de comércio com a Argentina. (foto: Elisabete Francio).

O conselheiro da Embaixada do Brasil na Argentina, Leonardo Valverde, afirmou que a Argentina promoveu uma alteração radical no modelo econômico, adotando medidas fiscais e monetárias muito restritivas sob o governo de Javier Milei. E que o país adotou medidas para a desregulamentação do comércio exterior, o que pode ser uma oportunidade para o Brasil e SC. “O Brasil tem uma posição relativa muito favorável por fazer parte do Mercosul, ter laços comerciais há muito estabelecidos e proximidade geográfica. Mas sobretudo, o consumidor argentino percebe os produtos brasileiros como de qualidade”, explicou. Para Valverde, isso coloca o Brasil na frente de outros países que enxergam na Argentina um mercado potencial a ser explorado com a maior abertura da economia.

A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, destacou que a indústria de SC pode se beneficiar dessa nova dinâmica que abre oportunidades que ainda não estão sendo bem aproveitadas.

O diretor do grupo Pibernat, Marcelo Pibernat, especialista em comércio exterior, cita entre os diferenciais do estado o porto seco de Dionísio Cerqueira. “É a aduana com a melhor infraestrutura na fronteira com a Argentina atualmente em operação, e o fluxo de caminhões  – que chegou a 23 mil em 2024 -, tende a ser ampliado”, explicou.

Porto seco multilog
Novos investimentos para melhorar infraestrutura no entorno do porto seco em Dionísio Cerqueira já foram anunciados.

Medidas facilitadoras

Na visão do advogado especialista em comércio internacional Sebastián M. Rossi, entre os principais indicativos de um melhor momento para o comércio entre os dois países está uma “relativa estabilidade macroeconômica”, que permite ao empresário argentino ter mais previsibilidade. Mais relevante, segundo ele, do que uma ou outra medida isolada, é o recado de a Argentina persegue um ambiente de negócios mais favorável, não só para o comércio exterior, mas também para a atração de investimentos.

A percepção é corroborada pela consultora Augustina Centeno, da DIEB. “Não há dúvida de que a Argentina vai em direção clara e constante para a liberação e facilitação do comércio internacional. Existem avanços concretos nos âmbitos operacional e tributário que impactam positivamente os custos das operações”, afirmou.

Mudanças recentes

  • Melhoria nas condições de acesso ao mercado de câmbios para importadores argentinos:
    • Prazos menores para pagamentos a fornecedores (30, 60 e 90 dias)
    • Possibilidade de pagamento adiantado mediante condições
  • Redução da Burocracia:
    • Flexibilização na importação de alimentos e bebidas – produtos com origem no Brasil que tenham selo da ANVISA não necessitam de nova homologação
    • Modificação nos procedimentos anti-dumping
    • Fim do SEDI, sistema que substituiu a licença de importação prévia. Agora, os importadores podem apresentar suas declarações definitivas de importação sem precisar indicar um número de declaração SEDI
  • Desregulamentação:
    • Regulamentos técnicos seguem obrigatórios, mas passam a ser  controlados pela Dirección Nacional de Reglamentos Técnicos, e não mais pela aduana, agilizando o processo de desembaraço da mercadoria.
    • Equipamentos elétricos e eletrônicos que tenham homologação internacional como o CE (Europa), e o Inmetro (Brasil), entre outros, não necessitam de novo homologação para entrar na Argentina.
    • Extensão da vigência de certificados anteriores
  • Impostos:
    • Fim do Imposto País
    • Redução das alíquotas de importação médias de 35% para 16%

FONTE: FIESC
SC tem oportunidades com medidas da Argentina para facilitar comércio exterior | FIESC

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação, Inovação, Internacional, Notícias, Tecnologia

O Crescimento das Marcas Automotivas Chinesas no Brasil

Nos últimos anos, o mercado automotivo brasileiro tem testemunhado a entrada e saída de diversas marcas chinesas.

Enquanto algumas enfrentam dificuldades para se estabelecer, outras demonstram um interesse crescente em consolidar sua presença no país. Este movimento reflete a dinâmica do setor automotivo global, onde as empresas buscam novos mercados para expandir suas operações.

Recentemente, a Seres anunciou sua saída do Brasil, enquanto a Neta, apesar de desafios na matriz chinesa, ainda mantém operações no país. A Neta, por exemplo, possui apenas uma concessionária no Rio de Janeiro, mas planeja expandir sua rede em breve. Este cenário destaca a importância de um planejamento estratégico robusto e da adaptação às condições locais para o sucesso no mercado brasileiro.

Quais são as estratégias das marcas chinesas para se estabelecer no Brasil?

Para se firmar no Brasil, algumas marcas chinesas têm adotado estratégias de aquisição de instalações industriais. A GWM e a BYD, por exemplo, adquiriram fábricas em Iracemápolis e Camaçari, respectivamente. A GAC, por sua vez, está interessada na fábrica da Toyota em Indaiatuba, atualmente em processo de desativação. Essas iniciativas são fundamentais para reduzir custos de importação e aumentar a competitividade no mercado local.

Além disso, a Caoa Chery, que foi a primeira a construir uma fábrica no Brasil, está buscando novas parcerias para fortalecer sua presença. Recentemente, a Caoa cedeu parte de seu terreno para que o grupo chinês possa tentar novamente se estabelecer industrialmente no país, desta vez com a divisão Omoda & Jaecoo. Essas parcerias são essenciais para enfrentar os desafios do mercado e garantir uma operação sustentável.

O Crescimento das Marcas Automotivas Chinesas no Brasil
Carros da Neta Auto – Créditos: Neta Auto Brasil

Como as vendas globais influenciam a presença das marcas no Brasil?

O desempenho das marcas chinesas no mercado global também impacta suas operações no Brasil. De acordo com a consultoria japonesa MarkLines, marcas como BYD e Chery estão entre as que mais vendem veículos leves no mundo. A BYD, por exemplo, tem se destacado pela produção de veículos elétricos e híbridos, o que pode ser uma vantagem competitiva no Brasil, onde a demanda por veículos sustentáveis está em crescimento.

Por outro lado, a competição global é acirrada, com gigantes como Toyota, Volkswagen e Hyundai-Kia liderando as vendas. As marcas chinesas precisam, portanto, não apenas aumentar sua produção, mas também investir em inovação e tecnologia para se destacar. A adaptação às preferências locais e a oferta de produtos diferenciados são estratégias essenciais para conquistar o consumidor brasileiro.

O que o futuro reserva para as marcas chinesas no Brasil?

O futuro das marcas chinesas no Brasil dependerá de sua capacidade de adaptação e inovação. Com o aumento das tarifas de importação previsto para 2026, as empresas que não possuem fábricas locais enfrentarão desafios significativos. No entanto, aquelas que investirem em produção local e em parcerias estratégicas poderão se beneficiar de um mercado em expansão.

Além disso, a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos oferece uma oportunidade única para as marcas chinesas que já possuem expertise nesse segmento. Com a combinação certa de estratégia, inovação e adaptação, as marcas chinesas têm o potencial de se tornar players importantes no mercado automotivo brasileiro nos próximos anos.

FONTE: Terra Brasil Noticias
O Crescimento das Marcas Automotivas Chinesas no Brasil – Terra Brasil Notícias

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Notícias, Portos

Facção declara guerra a provedores de internet e ação afeta Porto do Pecém

Empresas tem equipamentos danificados e fornecimento interrompido.

Após sofrer intimidações e ataques a equipamentos instalados em postes no distrito do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, empresas provedoras de internet estão impossibilitadas de operar na região. Uma organização criminosa que atua na localidade, está exigindo R$ 20 por ponto de internet instalado no Pecém. Sem ceder às chantagens, as operadoras passaram a ser atacadas em seus equipamentos. Caixas de distribuição de rede instaladas no alto dos postes foram destruídas ou parcialmente danificadas.

Ao portal CN7, uma fonte que não quis ser identificada, informou que a interferência do crime organizado no setor teria afetado as operações no Complexo Portuário do Pecém, na manhã desta quinta-feira (27). As empresas que atuam na área de exportação estariam impossibilitadas de emitir notas fiscais pela ausência de sinal de internet. Clientes também estão sendo impedidos de contratar os serviços, sob pena de terem os imóveis incendiados. Nenhum provedor conseguiu operar, comprometendo as exportações. Representantes das empresas denunciaram o caso às autoridades.

Em Fortaleza, as principais fornecedoras de internet estão sofrendo com a violência promovida pelas organizações criminosas. Somente em 2025, dois veículos prestadores de serviço no Grande Pirambu foram incendiados. Um terceiro carro, que também seria queimado, foi resgatado pela polícia que apreendeu coquetéis Molotov, que seriam usados no ataque. As ações do crime organizado buscam controlar o serviço de internet na região.

Fonte: Cn7
Facção declara guerra a provedores de internet e ação afeta Porto do Pecém – Cn7 – Sem medo da notícia

 

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação

Câmara aprova projeto com benefício tributário para micro e pequenas empresas exportadoras

Proposta faz parte do Programa Acredita Exportação; texto vai ao Senado

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que permite às micro e pequenas empresas se apropriarem de créditos de tributos do Simples Nacional quando da devolução de resíduo tributário por meio do programa Reintegra. O texto será enviado ao Senado.

De autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 167/24 foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Jonas Donizette (PSB-SP), que incorporou o conteúdo do Projeto de Lei 4043/24 sobre o mesmo tema.

A intenção do governo é reavivar o Reintegra, programa de devolução de resíduos tributários de produtos de exportação que escapavam do sistema de não cumulatividade do PIS/Cofins. Esse programa foi desidratado por falta de recursos orçamentários desde seu lançamento em 2014.

Com as mudanças do projeto, o foco será para as micro e pequenas empresas, que poderão apurar e se apropriar de créditos de tributos abrangidos pelo Simples Nacional, a título de Reintegra, nos exercícios de 2025 e 2026.

Jonas Donizete afirmou que, por não conseguirem fazer parte do Reintegra, as empresas optantes pelo Simples têm uma desvantagem em relação a outros exportadores. “A continuidade dessa restrição contraria o próprio espírito do regime simplificado, que visa a fortalecer, não limitar, a sustentabilidade e o crescimento desses empreendimentos”, disse.

Segundo o governo, em 2023, as micro e pequenas empresas representaram, em quantidade, aproximadamente 40% das empresas exportadoras brasileiras, mas os valores significaram apenas 0,8% do total exportado.

Assim, segundo o governo, não teria um impacto orçamentário de relevância o uso da alíquota máxima de 3% sobre as receitas de exportação para gerar créditos do Simples Nacional como forma de devolução do resíduo tributário para essas empresas.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as micro e pequenas empresas alcançaram 2,8 bilhões de dólares em exportações em 2023 e mais de 6.700 empresas exportadoras. “Com a implementação de condições mais favoráveis, é esperado que mais empresas do Simples sejam estimuladas a participar do mercado internacional, ampliando a base exportadora brasileira”, afirmou Donizete.

Incentivo à indústria
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que a proposta é vital para dar sustentabilidade à indústria brasileira.

Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que a medida é fundamental para reforçar as micro e pequenas empresas exportadoras. “Ajuda muito a democratizar a nossa economia.”

Segundo o deputado Gilson Marques (Novo-SC), o projeto é um “paliativo necessário”, mas o ideal seria fazer uma alteração perene. “O problema só se resolveria se reduzíssemos de forma permanente a carga tributária”, afirmou.

Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), a proposta não chega a devolver toda a carga tributária de PIS/Cofins que não pode ser exportada, mas melhora a situação dessas empresas. “Torna as empresas de pequeno porte e microempresas bem mais competitivas”, disse.

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) alertou que o resíduo tributário continuaria para micro e pequenas empresas depois de 2027 e que a proposta precisa prever uma reavaliação do Reintegra. Donizette aceitou a sugestão e alterou o texto do projeto.

Reforma tributária
O texto prevê que o Reintegra será extinto quando o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), previsto na reforma tributária, for efetivamente implementado após a extinção do PIS e da Cofins. No entanto, o governo deverá revisá-lo para as micro e pequenas empresas.

O PLP 167/24 e o Projeto de Lei 4043/24 compõem o Programa Acredita Exportação, lançado no ano passado com regras de transição para créditos tributários até a conclusão da reforma tributária, em 2032.

Regime Aduaneiro
O projeto aprovado altera a legislação sobre suspensão de tributos envolvidos na produção de outro bem a ser exportado. Assim, o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof), disciplinado apenas por normas infralegais, passará a fazer parte da lei.

De forma geral, conhecido como drawback, o regime de suspensão de tributos (PIS, Cofins, PIS-Importação e Cofins-Importação) incidentes na importação ou na compra do mercado interno de produtos a serem beneficiados para a exportação de outro produto final é concedido por prazo determinado às empresas habilitadas.

Essas empresas deverão pagar os tributos suspensos se não destinarem os produtos e serviços com tributos suspensos à formulação do produto exportado. Após a exportação, os tributos suspensos são convertidos em isenção.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas.
Deputados aprovaram o projeto na sessão do Plenário

O texto aprovado pelos deputados inclui as empresas habilitadas no Recof como beneficiárias da suspensão de serviços vinculados direta e exclusivamente à exportação ou associados à entrega no exterior do produto final.

Segundo o governo, o Recof traz a vantagem de a empresa decidir o destino a ser dado ao produto industrializado (exportação ou venda no mercado interno) apenas ao final do ciclo produtivo, podendo pagar os tributos, se for o caso, sem juros ou multas se dentro do prazo de autorização concedido.

Entretanto, ao mesmo tempo em que introduziu o Recof na Lei 11.945/09, o texto do relator acrescentou outros dispositivos prevendo a cobrança de multa e juros a partir da data do fato gerador dos tributos suspensos incidentes sobre os serviços se o produto final não for exportado.

O texto também especifica que a exportação poderá ser realizada com a intermediação de empresa comercial exportadora, segundo regulamento da Receita Federal.

Vigência
Adicionalmente, o texto permite a suspensão dos tributos por cinco anos, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026. Se publicada este ano, valerá até 2031.

Por outro lado, o artigo da lei na qual a mudança é feita tem data para perder a validade: 1º de janeiro de 2027. Isso porque a lei complementar que regulamentou a reforma tributária (Lei Complementar 214/25) prevê a revogação do dispositivo a partir dessa data devido à substituição dos tributos envolvidos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com manutenção do benefício de suspensão na forma de novo regulamento da Receita.

Dessa forma, as mudanças valeriam, na prática, apenas durante o ano de 2026. A partir de 2027, o IBS é que será suspenso com novas regras semelhantes.

Apesar de reconhecer que a proposta do Recof tem impacto orçamentário reconhecido pela Receita Federal, Jonas Donizette não detalhou em seu parecer qual seria esse custo orçamentário.

Responsabilidade solidária
O projeto aprovado acaba com a responsabilidade solidária no pagamento de tributos devidos em regimes aduaneiros de suspensão de tributos.

Atualmente, a lei prevê que a empresa beneficiária poderá concordar (dar anuência) com a aplicação da suspensão para produtos importados por fornecedor que realiza um beneficiamento intermediário desses bens na cadeia produtiva para depois vender à empresa beneficiária habilitada, que os usará no produto final a ser exportado.

Essa anuência é disciplinada pela Receita e, caso o fornecedor destine o bem importado ao mercado interno e não pague os tributos devidos por causa disso, a empresa que cedeu a anuência no processo será solidária na cobrança do imposto pendente.

Com o novo texto do projeto, acaba a responsabilidade solidária e o fornecedor deve ser beneficiário direto do regime aduaneiro para poder contar com a suspensão, respondendo sozinho pela falta de pagamento de tributos nas situações em que são devidos.

Prazo de regularização
Com as mudanças feitas pelo relator, o projeto passa a alterar o Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) e aumenta de 30 dias para 90 dias o prazo para o participante do Simples Nacional regularizar situações a fim de continuar no regime.

O novo prazo para regularização se refere a débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com o Fisco e ausência de inscrição ou irregularidade em cadastro fiscal.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Câmara aprova projeto com benefício tributário para micro e pequenas empresas exportadoras – Notícias – Portal da Câmara dos Deputados

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Seguro morreu de velho

Segurança econômica se torna ainda mais relevante com Trump na Casa Branca

As nações ocidentais se referiam principalmente à China quando discutiam segurança econômica até recentemente. Agora, os Estados Unidos também representam uma ameaça. Os parceiros estão inquietos com as mudanças abruptas nas alianças dos EUA, intimidações comerciais com confrontos tarifários, ameaças de assumir o controle do Canal do Panamá, transformar o Canadá no 51º estado dos EUA, reivindicar o controle da Groenlândia e apreender metade dos minerais críticos na Ucrânia devastada pela guerra em nome de interesses estratégicos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou a uma conclusão rápida: “Sabemos que haverá um aumento no uso de ameaças e ferramentas de coerção econômica, como sanções, controles de exportação e tarifas. Vimos isso novamente nos últimos dias e com que rapidez as coisas podem piorar.”

Nesse contexto, alguns países estão acelerando o mapeamento de riscos para adotar suas políticas de segurança econômica, uma área cada vez mais dinâmica. Em vários países, incluindo os europeus, o grau de integração econômica com a China é cuidadosamente considerado. Há preocupação com o excesso de capacidade industrial da China, mas também o reconhecimento de que reforçar a resiliência econômica desviando-se da segunda maior economia do mundo seria caro. Isso poderia reduzir a eficiência e aumentar os preços do mercado doméstico, como observam alguns analistas.

Uma estratégia de segurança econômica é normalmente organizada em torno da diversificação de importações e exportações para evitar a dependência excessiva dos principais parceiros; implementar políticas de triagem para investimentos de entrada e saída; intervir em setores críticos por meio do financiamento de políticas industriais e do fortalecimento da segurança tecnológica; tomar medidas para desencorajar a coerção econômica e mitigar seus danos; garantir o acesso a matérias-primas críticas; aumentar a resiliência da cadeia de suprimentos; e impor restrições nos mercados de compras públicas, por exemplo.

Na União Europeia, o Comissário do Comércio é agora também o Comissário para a Segurança Económica. A UE está a rever os instrumentos existentes para potencialmente criar novos instrumentos destinados a aumentar a segurança e a competitividade e a reduzir as dependências.

Isso é considerado ainda mais importante no contexto da intensificação da concorrência econômica. Uma corrida já está em andamento, como destacou Von der Leyen: dos chips à inteligência artificial, do lítio à tecnologia quântica, das tecnologias limpas ao espaço e à corrida armamentista. Novas corridas continuarão a acelerar – em tudo, desde o espaço de informação e rotas marítimas até equipamentos militares avançados.

Em Brasília, parece haver esforços dispersos, o que deve levar à criação de uma força-tarefa para ajudar a navegar neste cenário em rápida mudança de princípios de desmantelamento que sustentaram a ordem global por três quartos de século.

No Congresso Nacional, o deputado Murilo Galdino assumiu a liderança com um projeto de lei que “autoriza o Congresso Nacional, por razões de segurança nacional, a permitir que o Brasil adote medidas imediatas de reciprocidade contra os países membros que, em desacordo com as normas da Organização Mundial do Comércio, imponham aumentos tarifários sobre produtos brasileiros destinados à exportação”.

Depois de obter mais clareza sobre os próximos passos nos EUA e as reações dos parceiros, não seria surpreendente se os ministérios de Relações Internacionais e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) redigissem uma ordem executiva fornecendo uma base legal para o país retaliar contra ações comerciais unilaterais como as anunciadas por Trump. mas não exclusivamente.

O Brasil não pode ignorar o exame do uso de moedas locais no comércio para criar alternativas de liquidação de transações comerciais. O dólar pode se tornar ainda mais uma arma e as sanções podem ser usadas com alcance sem precedentes.

O Brasil também precisará ajustar sua estratégia em relação aos minerais críticos. O país detém ativos na luta global pelo controle desses materiais, essenciais para muitas tecnologias modernas e segurança nacional e econômica – é o maior produtor mundial de nióbio, respondendo por 92% do total; produz 13% da bauxita mundial para a produção de alumínio; 8% de grafite natural, usado para baterias e materiais de produção de aço; e 9% do tântalo do mundo, usado para superligas e compensadores para dispositivos eletrônicos.

Há alguns anos, os EUA insistiram em obter exclusividade do Brasil e o compromisso de não restringir as exportações de minerais críticos, sem sucesso. Recentemente, o Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS), que auxilia os legisladores dos EUA, observou que a política comercial dos EUA para a América Latina nos últimos anos – bem antes de Trump – mudou o foco da liberalização do comércio para abordar as preocupações de segurança nacional. O reforço das cadeias de suprimentos em setores estratégicos surgiu há algum tempo como um objetivo prioritário para Washington no hemisfério, em parte devido à proximidade geográfica e à abundância de minerais críticos.

Em todos os casos, a preparação não é simplesmente definir retaliação, mas considerar diferentes estratégias que também reconheçam a forte assimetria, dada a considerável influência de Washington.

FONTE: Valor Internacional
Melhor prevenir do que remediar | Assis Moreira – Brasil | valorinternational

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