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Produção industrial rende a SC o segundo melhor resultado do Brasil

Crescimento no ano é mais do que o dobro da média nacional

Santa Catarina registrou um crescimento de 6,8% na produção industrial até setembro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado rendeu ao Estado a segunda colocação do país, atrás apenas do Ceará, com 8,7%. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta segunda-feira (11).

Além de superar outros estados brasileiros, Santa Catarina garante um resultado maior do que o dobro da média nacional, de 3,1%. No comparativo mensal, a produção industrial catarinense, em setembro de 2024, registrou alta de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Nesse sentido, o desempenho também ficou bem acima da média nacional, de 3,4%.

Multinacionais de SC contribuem para a produção industrial

A alta na produção industrial reflete os subsetores que compõem o indicador. Conforme o IBGE, os maiores percentuais são das áreas de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,9%), fabricação de máquinas e equipamentos (11,6%), metalurgia (11%) e fabricação de produtos de borracha e de material plástico (9%). Dos 15 indicadores, o subsetor de fabricação de móveis foi o único a oscilar negativamente, sendo -7,8%.

Além da alta na produção, o setor tem se destacado na geração de empregos. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao longo dos primeiros nove meses de 2024, a indústria catarinense acumula saldo positivo de 44.885 empregos formais gerados.

O Estado iniciou o mês de novembro com a oferta de 10.045 vagas de emprego através do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A Grande Florianópolis lidera a lista das regiões, com 2.471 vagas, seguida do Vale do Itajaí, com 2.459, e Oeste, que possui 1.596 vagas.

FONTE: NSC Total
Produção industrial rende a SC o segundo melhor resultado do Brasil – NSC Total

 

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Superávit comercial do Brasil cai 52,7% em outubro, para US$4,343 bi, diz MDIC

A balança comercial brasileira registrou um superávit de 4,343 bilhões de dólares em outubro, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira, uma queda de 52,7% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado.

O saldo veio abaixo das expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam saldo positivo de 4,976 bilhões de dólares para o período.

As exportações somaram 29,462 bilhões de dólares no mês, uma baixa de 0,7% em relação a outubro de 2023. As importações, por outro lado, cresceram 22,5% em relação ao mesmo período, totalizando 25,119 bilhões de dólares.

Nos primeiros dez meses do ano, o saldo comercial foi de 63,022 bilhões de dólares, uma queda de 22% em relação ao observado no mesmo período de 2023. As exportações somaram 284,460 bilhões de dólares (+0,5%) no acumulado do ano, e as importações, 221,438 bilhões de dólares (+9,5%).

A Indústria de Transformação foi o setor que teve maior aumento de exportações no mês, com alta de 10,9% frente a outubro de 2023, para 17,264 bilhões de dólares. A Indústria Extrativa registrou a maior baixa, de 14,5%, para 6,396 bilhões de dólares, seguida pela Agropecuária, com queda de 12,8%, para 5,603 bilhões de dólares.

Já nas importações, as vendas do setor de Agropecuária saltaram 32,6% e as do setor de Indústria de Transformação avançaram 25,5%. Já o setor da Indústria Extrativa recuou 9,6%.

O saldo comercial do mês foi particularmente pressionado pela queda na exportação da soja (-31,3%) e milho (-32,8%) frente ao mesmo período em 2023. O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, destacou que esse movimento já era esperado devido à queda da safra e aos embarques antecipados, além da recuperação da safra da Argentina.

Ao fazer sua revisão trimestral de projeções dos dados comerciais para o ano em outubro, o MDIC estimou que a balança fechará 2024 com um saldo positivo de 70,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de superávit de 79,2 bilhões de dólares. A redução refletiu uma redução da projeção para as exportações, para 330,3 bilhões de dólares, e aumento da estimativa de importações, a 274,9 bilhões de dólares.

“A gente está esperando uma leve queda de exportação, mas é muito incerto. Como os valores exportados de 2023 e 2024 são muito próximos, qualquer movimento, um dia útil a mais ou a menos, pode causar um leve aumento ou uma leve queda”, afirmou.

FONTE: Isto é Dinheiro
Superávit comercial do Brasil cai 52,7% em outubro, para US$4,343 bi, diz MDIC – ISTOÉ DINHEIRO

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Mais protecionismo e cerco a importados nos EUA sob Trump devem atrapalhar Brasil, dizem analistas

A volta de Donald Trump à Casa Branca em 2025 é vista como negativa para o Brasil e deve contrariar, na visão de analistas, os interesses brasileiros por uma economia norte-americana mais aberta e com menos medidas protecionistas.

O republicano derrotou Kamala Harris na corrida eleitoral, e caso cumpra suas promessas de campanha, fará um novo mandato com aumento mais intenso das tarifas sobre importados, corte de impostos, deportações em massa e redução da independência do Fed (o banco central norte-americano).

No comércio exterior, a promessa é aumentar tarifas entre 10% e 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA, incluindo as que vêm de países aliados, e em pelo menos 60% sobre as da China.
Para o Brasil os efeitos do que foi proposto por Trump podem ser diretos sobretudo em setores como o agrícola, de biocombustíveis e de ferro e aço.
No ano passado, a balança comercial foi desfavorável ao Brasil, com as exportações aos EUA somando US$ 36,9 bilhões (R$ 213,4 bilhões) e as importações, US$ 38 bilhões (R$ 219,8 bilhões).

As vendas brasileiras de produtos primários de ferro e aço representaram 13% do total exportado, com destaque também para itens de engenharia civil e condutores (4,8%) e grânulos e ferro-ligas (4,6%).

“Aço, alumínio e cobre brasileiros já estão sendo afetados, com as medidas antidumping. Além desses produtos, temos uma exportação importante de autopeças e partes de equipamentos, principalmente a partir de multinacionais americanas instaladas no Brasil”, diz o consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior.

Mas o cerco de Trump aos produtos chineses também pode ter consequências indiretas, já que um baque no comércio com os asiáticos reduziria a sua capacidade de comprar produtos brasileiros.

“Afeta negativamente a maioria dos países, inclusive o Brasil, que é um grande exportador de commodities aos chineses. Não sabemos se a economia mundial está preparada para isso”, diz o presidente-executivo da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.

A maior dificuldade em vender para os Estados Unidos, lembra Castro, também pode fortalecer um movimento que ocorreu no primeiro mandato de Trump: o de produtos asiáticos inundando outros mercados de forma predatória.

“Esse problema já existe para o Brasil, principalmente desde 2022, com uma dificuldade de retomar as exportações para a América do Sul e Central, que foram assumidas pela China”, avalia Marcos Lélis, especialista em economia internacional da Unisinos.

Os analistas também não descartam que Trump suba gradativamente as tarifas sobre os produtos, para ganhar tempo.

Márcio Garcia, professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, lembra que a agenda de expansão fiscal de Trump, com corte de impostos para os mais ricos, vai aumentar o déficit público.

“A expansão da dívida pública não pode ser eterna. A confiança nos títulos do Tesouro americano depende que o lado fiscal esteja em ordem. Podemos ver um movimento inédito, em que os os títulos passam a ser vistos como arriscados.”

Lélis acrescenta que o custo interno de produção nos Estados Unidos é maior do que o valor para importar, e as medidas de Trump podem levar a uma pressão inflacionária no país.

“Dessa forma, eles podem ter dificuldade de baixar os juros nos EUA e teremos um dólar valorizado. Se os juros lá não caem, o Brasil pode ter um sufoco para baixar os seus juros”, diz.

O banco JP Morgan chegou a estimar que uma taxação de apenas metade do que o ex-presidente prometeu em campanha poderia aumentar a inflação em até dois pontos percentuais.

Com a volta do ex-presidente ao poder, também crescem as dúvidas sobre como será a relação da Casa Branca com o presidente Lula. No último dia 1º, o petista disse que considerava Harris “mais segura” para a democracia.

Em 2022, o Brasil foi o oitavo principal destino dos estoques de investimentos diretos dos Estados Unidos em outros países, de acordo com os parâmetros do BC (Banco Central), com US$ 246 bilhões (R$ 1,4 trilhão), segundo a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Já os investimentos diretos do Brasil nos Estados Unidos somaram US$ 13 bilhões (R$ 75,2 bilhões) em 2022. Neste caso, a maior parte foi para o segmento de manufaturas (67,8% do estoque total de IED), em seguida aparecem os setores químicos (16%), outras indústrias (15,9%) e finanças e seguros (10,6%).

Para mensurar o investimento estrangeiro direto, o BC apura os dados sob a perspectiva do controlador final, rastreando o país de origem de quem ocupa a posição mais elevada na cadeia de controle da empresa.

“Tudo que não precisamos agora é de um ruído que atrapalhe os negócios. Os EUA sempre colocaram o Brasil em sua órbita de investimentos, mas as críticas de Lula podem afastar Trump e fazer com que ele se aproxime de Argentina e México. Teria sido melhor ficar quieto”, diz Castro.

Barral concorda que a divergência ideológica entre os dois líderes poderia deixar Trump mais próximo do ultraliberal argentino Javier Milei do que de Lula.

“Ao mesmo tempo, é muito interessante, do ponto de vista ideológico, que Lula tenha tido lá atrás uma relação melhor com o republicano George W. Bush do que com o democrata Barack Obama.”

FONTE: Folha de SP (FOLHAPRESS)
Cerco a importados sob Trump deve afetar Brasil – 06/11/2024 – Mercado – Folha

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Weg e Schulz passam a integrar o Hub de Descarbonização FIESC

Representantes das duas empresas participaram de encontro técnico, no qual foi apresentado o projeto piloto do Programa Biogás SC.

As indústrias catarinenses que lideram o mercado mundial de motores elétricos – Weg – e o mercado latino-americano de compressores de ar – Schulz – são as mais novas integrantes do Hub de Descarbonização FIESC. Representantes das duas empresas participaram do 2º Encontro Técnico do Programa Biogás SC – Dejetos Suínos, nesta terça (22). Na reunião foi apresentado o projeto piloto.

O Biogás SC é o primeiro programa do Hub, que é liderado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e tem foco inicial na descarbonização da cadeia de proteína animal. O Hub já conta com mais de 30 organizações. Além de Weg e Schulz, também estão em processo de adesão a LuxCS, primeira certificadora de créditos de carbono do Brasil, o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) e o Sicoob.

O projeto piloto do Programa de Biogás considera oportunidades como geração de novos negócios, fomento a novas plantas de produção, protagonismo nas ações dentro da cadeia, e alinhamento corporativo com os compromissos climáticos, entre outros. Com duração de um semestre, o programa piloto deve se iniciar em 2025, mobilizando pelo menos 50 suinocultores integrados a três agroindústrias do estado. A proposta é oferecer planos de negócios personalizados, com o objetivo de acelerar o processo de descarbonização do segmento. A gestão do projeto piloto (Capex) é financiada pela FIESC, Sindicarne, BRDE e Sicoob.

“Os modelos de negócios vão definir a viabilidade dos projetos de aproveitamento do biogás e formas de financiamento destes projetos; uma das alternativas é a composição de cooperativas ou centrais de tratamento de dejetos”, explica Charles Leber, consultor do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental. “Os dejetos suínos podem gerar energia elétrica, gás metano e ainda ser purificado a nível de biometano, permitindo ser injetado em gasodutos de gás natural. Depois do aproveitamento energético, ainda sobra o rejeito, que pode ser transformado em fertilizante. Todas as possibilidades serão analisadas na elaboração dos modelos de negócios”, acrescenta.

Rede SENAI de Inovação e de Tecnologia

No âmbito do SENAI/SC, as ações do Hub de Descarbonização são conduzidas pelo Instituto de Tecnologia Ambiental, que integra a rede de Inovação e de Tecnologia da instituição.

Em todo o país, são 28 institutos de inovação e mais de 60 institutos de tecnologia, por meio dos quais o SENAI apoia a atualização tecnológica e o desenvolvimento de produtos e processos para a indústria brasileira. A rede oferece serviços de consultoria, metrologia e projetos de inovação, promovendo também parcerias com universidades, centros de pesquisa e investidores.
Em Santa Catarina, são 10 unidades, sendo três institutos de inovação (referências nacionais em Processamento a Laser, Sistemas de Manufatura e Sistemas Embarcados) e sete de tecnologia: Alimentos e Bebidas; Ambiental; Cerâmica; Excelência Operacional; Madeira e Mobiliário; Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis; Têxtil, Vestuário e Design.

Weg e Schulz passam a integrar o Hub de Descarbonização FIESC | FIESC

 

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MDIC realiza encontros bilaterais para fortalecer parcerias de comércio e investimentos

A presença de lideranças internacionais para participar das discussões sobre Comércio e Investimentos no âmbito do G20, entre os dias 21 e 24, em Brasília, é uma oportunidade para o Brasil estreitar relações e fortalecer parcerias em encontros bilaterais.

Entre os dias 23 e 24, estão previstas pelo menos 12 reuniões paralelas organizadas pela pasta. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem nove compromissos agendados, que podem abrir caminho para o Brasil receber mais investimentos.

“É uma oportunidade única de dialogar com parceiros estratégicos, abrindo portas para novos investimentos. Alinhado com a Nova Indústria Brasil, queremos estimular parcerias comerciais, fortalecendo a competitividade da indústria nacional, com reflexos positivos para geração de emprego e para a economia nacional”, destaca o ministro.

Na quarta-feira (23), Alckmin se reunirá com o ministro de Comércio Internacional e Negócios do Reino Unido, Jonathan Reynolds, para debater parcerias comerciais em andamento para fomentar comércio e investimentos bilaterais, como crédito para exportações, além da Nova Indústria Brasil e o Programa de Aceleração de Crescimento.

Ainda nesse dia, o vice-presidente vai debater a ampliação do comércio, entre outros assuntos, com representantes da União Europeia, China, Singapura, Noruega e Nova Zelândia.

Na quarta-feira (24), os quatro temas prioritários do GT de Comércio e Investimentos do G20 serão tratados no encontro bilateral do ministro Geraldo Alckmin com a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai.

Já o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, terá encontro com o ministro do Comércio da Coreia do Sul, também no dia 23. Entre as pautas da reunião com o país asiático estão cooperações bilaterais Brasil-Coreia e acordo comercial Coreia-Mercosul. Além disso, Elias Rosa também se reunirá com representantes da França e da África do Sul.

A reuniões bilaterais são realizadas entre dois entes, como representantes de nações ou empresas, para debater tópicos específicos de interesse de ambas as partes. O encontro pode resultar, por exemplo, em futuros acordos ou tratados de cooperação.

MDIC realiza encontros bilaterais para fortalecer parcerias de comércio e investimentos — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

A JBS (JBSS3) estaria interessada em adquirir o controle acionário do Bradesco (BBDC4), segundo informações de fontes próximas às empresas, divulgadas no blog “Nem Amigo, Nem Inimigo”. A movimentação ganhou destaque na Faria Lima e também trouxe à tona o apoio das herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, à proposta.

Se confirmado o apoio das herdeiras, o movimento fortaleceria a JBS para ser a “nova dona do Bradesco”.

A JBS é uma empresa brasileira de alimentos que atua no processamento de carne e no segmento alimentício em geral, comercializando produtos como couros, materiais de higiene e limpeza, colágeno, entre outros.

JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

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Exportação

Exportação de carne de frango de SC tem seu melhor resultado dos últimos 5 anos

No total, Santa Catarina exportou 173,6 mil toneladas de carnes em setembro

A exportação de carne de frango in natura e industrializada teve o melhor desempenho mensal no Brasil desde maio de 2019.  Em setembro, Santa Catarina exportou 105,6 mil toneladas de frango, com altas de 25,3% na quantidade exportada e de 32,1% nas receitas em relação a agosto.

Na comparação com setembro de 2023, o aumento foi 23,1%  na quantidade e 33,4% no valor exportado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense.

No total, Santa Catarina exportou 173,6 mil toneladas de carnes em setembro, que compreende frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, o aumento foi de 13,8% na comparação aos embarques do mês anterior e de 17% em relação do registrado no mesmo mês de 2023. Em receitas, o estado exportou US$ 386,7 milhões, altas de 16,9% em relação às de agosto e de 26,4% na comparação com os valores de setembro de 2023.

“Esses resultados demonstram o compromisso de toda cadeia produtiva e do governo do Estado com a sanidade e qualidade da proteína animal. Somos um estado referência, mais de 130 países compram o que o nosso Agro produz”, avalia o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

O estado foi responsável por 23,4% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos nove primeiros meses deste ano. A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque para Japão (33,7% em quantidade e 9,8% em valor), Países Baixos (11% e 0,2%) e Emirados Árabes Unidos (6,9% e 11,5%). Por outro lado, quedas foram registradas nos embarques para Arábia Saudita (-18% em quantidade e -5,6% em valor) e China (-29,2% e -37,6%).

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 55,3% da quantidade e 57% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos nove primeiros meses deste ano. O estado exportou 61,4 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em setembro, queda de 0,7% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 10,1% na comparação com os de setembro de 2023. As receitas de setembro foram de US$ 150,4 milhões, altas de 0,1% na comparação com as do mês anterior e de 18% em relação às de setembro de 2023.

Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, as expectativas são positivas. “Caso o ritmo de embarques se mantenha ao longo dos próximos meses, o estado deve bater um novo recorde de exportações desse produto, superando o montante do ano passado”, avalia.

A maioria dos principais destinos registrou aumento nos embarques deste ano em relação ao mesmo período de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 52,1% em quantidade e de 38,9% em receitas), Japão (125,2% e 120,2%) e México (83,1% e 70,2%). Dois outros importantes compradores, contudo, apresentaram variações negativas no período: China (-39,2% em quantidade e -49,0% em receitas) e Chile (-13,2% e -17,3%).

Filipinas se consolidou como o principal comprador de carne suína catarinense neste ano, respondendo por 24,3% das receitas geradas, enquanto a China, que ocupa a segunda posição no ranking, responde por 18,7% e o Japão, por 17,8%.

FONTE: Exportação de carne de frango de SC tem seu melhor resultado dos últimos 5 anos – Guararema News

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Importação, Informação, Inovação, Mercado Internacional

Fábrica da BMW em SC começará a produzir primeiro carro híbrido plug-in nacional

Além do início da fabricação do X5 PHEV, foi anunciado um investimento de R$ 1,1 bilhão, que será aplicado entre 2025 e 2028

BMW dá mais um passo na corrida pela produção do primeiro carro híbrido plug-in (com uma bateria cuja recarga é feita na tomada) em território brasileiro. Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração da BMW AG, responsável pela produção, disse nesta sexta-feira, 4, que está tudo pronto na fábrica da montadora em Santa Catarina e que os primeiros BMW X5 PHEV começam a ser produzidos nas próximas semanas.

Além do início da fabricação do X5 PHEV, Milan Nedeljkovic anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão, que será aplicado entre 2025 e 2028. O valor será usado para o desenvolvimento de carros com novas tecnologias que melhoram a eficiência energética, abrindo o caminho para a BMW produzir carros 100% elétricos no Brasil.

 

Atualmente, são montados na fábrica de Araquari, em Santa Catarina, os modelos Série 3 e X1, os mais vendidos da marca alemã no Brasil. A planta completou 10 anos e já produziu 100.000 unidades, sendo a maior fábrica de carros premium da América do Sul.

“Nossa decisão de trazer o X5 PHEV para Araquari foi incentivada pelo forte desempenho dos modelos eletrificados em nosso portfólio no mercado brasileiro. Até agora, um em cada quatro BMWs vendidos aqui é totalmente elétrico ou híbrido plug-in. E estou convencido de que o novo X5 PHEV produzido localmente ajudará a aumentar essa participação”, disse o executivo.

Como é o X5

O novo X5 chegou ao mercado há cerca de um ano com motorização totalmente reformulada. Um motor a gasolina de 6 cilindros em linha, de 313 cv, e um novo motor elétrico de 197 cv se unem para desenvolver 489 cv de potência combinada – um aumento de 96 cv em relação ao modelo anterior – e torque combinado de 700 Nm, um aumento de 100 Nm sobre o antecessor.

Integrado na transmissão Steptronic Sport de oito marchas, o motor elétrico utiliza um novo sistema pré-engrenagem para melhorar a entrega de torque e contribuir para um desempenho ainda mais esportivo. O BMW X5 xDrive50e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos. No Brasil, o carro custa R$ 731.950 e continuará com esse valor para o modelo produzido no país.

Fonte: Revista Exame
Fábrica da BMW em SC começará a produzir primeiro carro híbrido plug-in nacional | Exame

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Exportação, Industria

Indústria realiza primeira exportação com apoio da Fiep

A exportação tem sido um fator essencial para o crescimento da indústria paranaense, especialmente no setor de vestuário, têxtil e artefatos de couro, que está presente em quase todos os municípios do estado.

No último ano, esse setor somou 282 milhões de dólares em exportações, reforçando sua importância na economia regional. No entanto, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para dar os primeiros passos no mercado internacional. É nesse ponto que a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) atua como parceira estratégica, oferecendo capacitação, consultoria e serviços essenciais, como a emissão do Certificado de Origem, para auxiliar as indústrias no processo de internacionalização.

Um exemplo claro de sucesso é a D’Atri Confecções, que acaba de realizar sua primeira exportação para o Paraguai. A empresa, que tem 16 anos atuação e é especializada em roupas esportivas e acessórios, encontrou no suporte da Fiep o caminho para esse marco importante em sua trajetória. A oportunidade surgiu após a participação na Rodada de Negócios Internacional, realizada em agosto durante o IV Seminário de Negócios Internacionais do Paraná. A rodada de negócios, exclusiva para empresas paranaenses do setor de vestuário, contou com a presença de oito compradores do Paraguai, trazidos pelo Centro Internacional de Negócios da Fiep para promover a internacionalização das indústrias do Paraná.

De acordo com o gerente industrial da D’Atri Confecções, Lucas Felipe de Oliveira, a empresa estava em busca de um parceiro para exportação e encontrou essa oportunidade no evento. “Nós estávamos procurando a chance de exportar, e o evento nos proporcionou exatamente isso. Em uma semana após a rodada de negócios, já tínhamos o contato e a parceria estabelecida com o comprador.”

Antes de participar da rodada, a empresa passou por uma capacitação em formação de preços e negociação para exportação, que forneceu informações cruciais para agilizar a habilitação no comércio exterior. Através desse processo, a indústria conseguiu se preparar para sua primeira transação internacional.

Outro fator decisivo foi a emissão do Certificado de Origem, realizada com o apoio da Fiep, documento essencial para garantir que os produtos atendem às exigências do mercado paraguaio e de outros países. “Não conhecíamos todo o processo de tramitação, mas a Fiep nos mostrou o caminho e abriu as portas para a exportação”, comenta Lucas. O principal objetivo do documento é aumentar a competitividade dos exportadores brasileiros, reduzindo ou isentando seus produtos do imposto de importação (II) no destino, desde que atendam às regras exigidas pelos acordos comerciais.

A diretora da Fiep, Elizabete Ardigo, destacou a importância do suporte oferecido pela Federação no processo de internacionalização. “Este é um exemplo de como o apoio da Fiep em todas as etapas pode ser fundamental para que empresas paranaenses expandam seus negócios no exterior.”

Elizabete, que também atua como coordenadora do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e Têxtil da Fiep, ressaltou a relevância de iniciativas como a Rodada de Negócios Internacional para impulsionar as exportações do setor: “Esses eventos são fundamentais para aproximar as empresas locais de compradores internacionais, criando oportunidades de negócios que vão além da teoria e se transformam em parcerias concretas. A empresa soube aproveitar esse suporte, o que resultou em sua primeira exportação.”

Além disso, a participação na rodada de negócios foi avaliada com nota máxima pelos empresários, que demonstraram grande expectativa de fechar novos contratos. A estimativa é que as negociações resultantes do evento movimentem aproximadamente 1,4 milhão de dólares em novos negócios ao longo dos próximos 12 meses. O gerente industrial da D’Atri acrescenta que a empresa já tem planos de exportar entre 30 e 40 mil peças até o final do ano.

Este case de sucesso é uma demonstração clara de que, com o suporte adequado, empresas que desejam internacionalizar suas operações podem contar com a Fiep para enfrentar os desafios do comércio exterior. Seja na capacitação, rodada de negócios ou emissão de certificados de origem, os serviços oferecidos pela Federação são fundamentais para o sucesso das exportações brasileiras.

FONTE: Indústria realiza primeira exportação com apoio da Fiep – Notícias – Fiep – Central de Informações – Relações Internacionais (fiepr.org.br)

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Economia, Industria, Investimento, Mercado Internacional, Negócios

FIESC e SCPAR Invest SC fecham parceria para promover SC para investidores

Acordo firmado visa alinhar ações conjuntas e fortalecer conexões para divulgar diferenciais catarinenses e fomentar a troca de informações para subsidiar decisão de investir no estado

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e a SCPAR Invest SC, agência de atração de investimentos do governo de Santa Catarina, firmaram nesta sexta-feira (27), um acordo de cooperação institucional para promover o estado para potenciais investidores. A assinatura do acordo ocorreu durante a reunião da Diretoria da FIESC e contou com a presença do diretor-presidente da agência, Renato Lacerda.

O objetivo da parceria é fortalecer a relação entre a entidade e a SCPAR Invest SC, por meio de ações conjuntas para divulgar os diferenciais de Santa Catarina e o compartilhamento de informações para embasar a decisão de abertura ou expansão de negócios no estado.

Para o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, a proximidade do setor público com o setor produtivo é fundamental. “Essa parceria é importante para Santa Catarina e a oportunidade de juntos fomentarmos a captação de investimentos para projetos relevantes no estado, além de unirmos forças para divulgar nossos diferenciais e o que nos torna o segundo estado mais competitivo do País”, explicou Aguiar.

O presidente da SCPAR Invest SC, Renato Lacerda, destacou que a parceria é marco para a entidade e solidifica um sonho antigo de ter uma atividade coordenada de atendimento aos empresários catarinenses que desejam expandir e também os que procuram nosso estado para desenvolver atividades aqui. “Já tivemos uma parceria com a FIESC, com resultados importantes e que nos mostrou a necessidade de fazermos ações de promoção e busca de investidores mais ativamente. Vamos trabalhar juntos para atrair investimento estrangeiro, viabilizar Parcerias Público Privadas (PPPs), realizar missões internacionais e coordenar ações para a atração de empresas para compor nossa cadeia produtiva”, afirmou.

Também participou da assinatura o diretor de Atração e Promoção de Investimentos da SCPAR InvestSC, Rodrigo Prisco Paraíso.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
FIESC e SCPAR Invest SC fecham parceria para promover SC para investidores | FIESC

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