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Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou em novembro, provavelmente porque empresas preocupadas com as ameaças do presidente eleito Donald Trump de elevar as tarifas sobre produtos estrangeiros anteciparam importações, mais do que compensando a alta das exportações, que atingiram um recorde.

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira (7).

Economistas consultados pela Reuters previam que o déficit comercial aumentaria para US$ 78,0 bilhões, em comparação com os US$ 73,8 bilhões informados anteriormente em outubro.

As importações aumentaram 3,4%, chegando a US$ 351,6 bilhões.

As importações de mercadorias cresceram 4,3%, chegando a US$ 280,9 bilhões. Trump disse que imporá uma tarifa de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá e uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China.

Na segunda-feira (6), ele refutou uma reportagem que dizia que seus assessores estavam explorando planos tarifários que cobririam apenas importações críticas.

As exportações avançaram 2,7%, chegando a US$ 273,4 bilhões, um recorde histórico. As exportações de mercadorias aumentaram 3,6%, chegando a US$ 177,6 bilhões.

FONTE: CNN Brasil
Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro | CNN Brasil

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Déficit comercial com EUA evitará sanções de Trump, diz Mdic

País pretende aprofundar vínculos comerciais, afirma secretária

O déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos deverá contribuir para que o país fique fora do foco da elevação de tarifas prometida pelo presidente eleito, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (6) a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Tatiana Prazeres. Segundo Tatiana, o governo brasileiro pretende trabalhar para manter e aprofundar os vínculos econômicos com a maior economia do planeta.

Conforme as estatísticas do Mdic, em 2024, o Brasil teve pequeno déficit comercial de US$ 253 milhões com os Estados Unidos. O país exportou US$ 40,330 bilhões e importou US$ 40,583 bilhões no ano passado, o que torna os Estados Unidos o segundo maior parceiro comercial do Brasil, o segundo maior destino das mercadorias brasileiras e a terceira maior fonte de importações.

“O Brasil, na contabilidade do próprio governo americano, somando-se bens e serviços, responde pelo sexto superávit comercial dos Estados Unidos. A questão do superávit ou déficit comercial é algo que parece chamar a atenção do próximo governo dos Estados Unidos e, nesse quesito, o fato de que os americanos acumulam superávit com o Brasil deveria ser levado em conta”, disse a secretária na apresentação dos dados da balança comercial de 2024.

Segundo Tatiana Prazeres, as discussões do Diálogo Comercial Brasil–Estados Unidos, canal direto de diálogo entre o Mdic, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC) e a Administração de Comércio Internacional (ITA), contribuirão para fortalecer as relações comerciais e os vínculos econômicos entre os dois países. O encontro mais recente ocorreu em setembro do ano passado.

Outro fator que deverá contribuir para o fortalecimento das relações econômicas são os fortes vínculos entre as empresas brasileiras e norte-americanas e as companhias empresas dos Estados Unidos com filiais no Brasil. “O fluxo intercompanhia significativo entre o Brasil e os Estados Unidos deve fazer com que a relação comercial não seja apenas poupada, mas privilegiada”, destacou a secretária.

Recordes

Tatiana ressaltou que, em 2024, o Brasil registrou recorde de exportações para cerca de 50 países, entre os quais Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. De acordo com a secretária, as vendas de automóveis, aeronaves, compressores e bombas de ar, carnes bovina e suína, minério de ferro, celulose e sucos de fruta subiram fortemente no ano passado.

As exportações para a China, no entanto, caíram 9,3% no ano passado, tanto por causa da queda no preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional) quanto por causa da desaceleração do país asiático, maior parceiro comercial do Brasil. Apenas em dezembro, o valor exportado para a China desabou 40,2% na comparação com o mesmo mês de 2023.

Importações

Quanto às importações, que subiram 9% no ano passado e fizeram o superávit da balança comercial cair para US$ 74,552 bilhões em 2024, a secretária afirmou que boa parte da alta se concentrou em bens de capital (máquinas e bens usados na produção). Em 2024, a compra desse tipo de bem atingiu o maior nível em dez anos, o que indica o uso das importações para investimentos produtivos no Brasil.

No ano passado, as importações de bens de capital aumentaram 20,6% em valores. O volume comprado cresceu 25,6%, com os preços médios caindo 4,7%. As importações de bens de consumo subiram 23,4%, com alta de 19,1% no volume e queda de 1,3% no preço médio. As compras de bens intermediários subiram 7%, com alta de 15,9% no volume e recuo de 9,3% nos preços.

FONTE: Agencia Brasil
Déficit comercial com EUA evitará sanções de Trump, diz Mdic | Agência Brasil

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Brasil registra déficit em conta corrente de US$3,060 bi em novembro, diz BC

O Brasil registrou déficit em transações correntes um pouco menor do que o esperado em novembro enquanto o investimento direto superou a expectativa, informou o Banco Central nesta segunda-feira.

Os dados mostram que o déficit em transações correntes no mês passado ficou em 3,060 bilhões de dólares, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 2,37% do Produto Interno Bruto.

A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um saldo negativo de 3,344 bilhões de dólares em novembro, depois de déficit de apenas 3 milhões de dólares no mesmo mês de 2023.

Já os investimentos diretos no país alcançaram 6,956 bilhões de dólares, contra 6,5 bilhões de dólares projetados na pesquisa e 6,668 bilhões no ano anterior. No mês, a conta de renda primária apresentou déficit de 4,974 bilhões de dólares ante rombo de 4,371 bilhões de dólares no mesmo período de 2023.

Em novembro, a balança comercial teve superávit 6,327 bilhões de dólares, contra 7,999 bilhões de dólares no mesmo mês do ano passado.

Por sua vez, o rombo na conta de serviços ficou em 4,664 bilhões de dólares, contra saldo negativo de 3,742 bilhões de dólares em novembro do ano anterior

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(Por Camila Moreira)
FONTE: Investing.com
https://br.investing.com/news/economic-indicators/brasil-registra-deficit-em-conta-corrente-de-us3060-bi-em-novembro-diz-bc-1425080

 

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