Economia, Informação, Mercado Internacional, Negócios

BC da China lança pacote de estímulo mais agressivo desde a pandemia.

A China revelou esta semana seu maior pacote de estímulo econômico desde a pandemia, incluindo cortes nas taxas de juros e reduções nas reservas, em uma tentativa de impulsionar sua economia em dificuldades.

Lynn Song, economista-chefe no ING, disse que “ainda há espaço para mais flexibilização nos próximos meses, já que a maioria dos bancos centrais globais está agora em uma trajetória de corte de taxas”.
No entanto, muitos outros economistas estão céticos sobre se as medidas seriam suficientes para resolver os problemas econômicos mais amplos enfrentados pela China.
Eles estão desconfiados quanto à real capacidade do governo de atingir sua meta de crescimento anual de 5% (somente isto?!? E os 10% anuais no passado?!?) enquanto a economia luta contra a deflação e a fraca demanda.

PEQUIM (Reuters) – O banco central da China divulgou nesta terça-feira seu maior pacote de estímulo desde a pandemia para tirar a economia de seu estado deflacionário e voltar a atingir a meta de crescimento do governo, mas analistas alertaram que mais ajuda fiscal é vital para atingir essas metas.

O pacote mais amplo do que o esperado, que oferece mais financiamento e cortes de juros, marca a mais recente tentativa das autoridades de restaurar a confiança na segunda maior economia do mundo, depois que uma série de dados decepcionantes levantou preocupações sobre uma desaceleração estrutural prolongada.

Mas analistas questionaram até onde as injeções de liquidez do Banco do Povo da China serão produtivas, dada a demanda de crédito extremamente fraca por parte de empresas e consumidores, e observaram a ausência de quaisquer políticas destinadas a apoiar a atividade econômica real.

“Esse é o pacote de estímulo mais significativo do banco central desde os primeiros dias da pandemia”, disse Julian Evans-Pritchard, analista da Capital Economics.

“Mas, por si só, pode não ser suficiente”, acrescentou, dizendo que pode ser necessário mais estímulo fiscal para que o crescimento retorne a uma trajetória em direção à meta oficial deste ano, de aproximadamente 5%.

As ações e os títulos chineses avançaram e as ações asiáticas atingiram máximas de dois anos e meio com o presidente do banco central, Pan Gongsheng, anunciando planos para reduzir os custos de empréstimos e injetar mais fundos na economia, bem como para aliviar a carga de pagamento de hipotecas das famílias. O iuan saltou para um pico de 16 meses em relação ao dólar.

Pan disse em uma coletiva de imprensa que, em um futuro próximo, o banco central reduzirá o montante de dinheiro que os bancos devem manter como reservas – a taxa de compulsório – em 50 pontos-base, liberando cerca de 1 trilhão de iuanes (142 bilhões de dólares) para novos empréstimos.

Dependendo da situação de liquidez do mercado no final deste ano, a taxa de compulsório poderá ser reduzida ainda mais em 0,25-0,5 ponto percentual, disse Pan.

O banco central também reduzirá a taxa de recompra reversa de sete dias, seu novo índice de referência, em 0,2 ponto percentual, para 1,5%, bem como outras taxas de juros.

“A medida provavelmente chega um pouco tarde demais, mas antes tarde do que nunca”, disse Gary Ng, economista sênior da Natixis. “A China precisa de um ambiente de taxas mais baixas para aumentar a confiança.”

Pan não especificou quando as medidas entrarão em vigor.

MEDIDAS PARA A CRISE IMOBILIÁRIA

O pacote de suporte ao mercado imobiliário incluiu uma redução de 50 pontos-base nas taxas de juros médias para hipotecas existentes e um corte na exigência de entrada mínima para 15% em todos os tipos de moradias, entre outras medidas.

O mercado imobiliário da China tem sofrido uma grave desaceleração desde seu pico em 2021. Uma série de incorporadoras deu calote, deixando para trás grandes estoques de apartamentos indesejados e uma lista preocupante de projetos não concluídos.

Pequim removeu muitas restrições à compra de moradias e reduziu drasticamente as taxas de hipoteca e os requisitos de entrada em resposta, mas até agora não conseguiu reanimar a demanda ou deter a queda dos preços das casas, que caíram no ritmo mais acentuado em mais de nove anos em agosto.

A crise imobiliária pesou muito sobre a economia e prejudicou a confiança do consumidor, uma vez que 70% das economias das famílias estão depositadas em imóveis. Analistas continuam não convencidos de que as medidas mais recentes terão um impacto significativo.

“As famílias que não têm certeza sobre suas perspectivas de renda em um mercado de trabalho fraco podem não estar dispostas a assumir uma alavancagem maior”, disseram os analistas da Gavekal Dragonomics em uma nota sobre as medidas mais recentes.

O banco central chinês também introduziu duas novas ferramentas para impulsionar o mercado de capitais.

A primeira – um programa de swap com tamanho inicial de 500 bilhões de iuanes – permite que fundos, seguradoras e corretoras tenham acesso mais fácil a financiamento para comprar ações; e a segunda oferece até 300 bilhões de iuanes em empréstimos baratos do banco central a bancos comerciais para ajudá-los a financiar compras e recompras de ações de outras entidades.

Os dados econômicos de agosto não atenderam às expectativas, aumentando a urgência para que as autoridades implementassem mais medidas apoio.

Do ponto de vista fiscal, os governos locais têm acelerado a emissão de títulos para ajudar a financiar projetos de infraestrutura, mas analistas dizem que pode ser necessário mais.

“É necessária uma política fiscal agressiva para injetar uma demanda econômica genuína”, disseram os analistas do ANZ em uma nota sobre as medidas do banco central.

BC da China lança pacote de estímulo mais agressivo desde a pandemia (msn.com)

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Comércio Exterior, Evento, Informação, Mercado Internacional, Mulheres, Tecnologia

Encontro do G20 reúne mulheres de negócios internacionais 

 Conquistando o Protagonismo é uma promoção do Sistema Cisbra-Caerj e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do RJ

Fortalecer a participação das mulheres empresárias no comércio internacional e facilitar seu engajamento nas atividades de exportação e internacionalização das suas operações, é o principal objetivo do encontro Conquistando o Protagonismo – Mulheres de Sucesso no Comércio Exterior, a ser realizado no dia 25 de outubro de 2024, entre 9h e 18h30, na Casa G20 – Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro-RJ. A realização é do Sistema Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil e Câmara de Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Cisbra-Caerj), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.

O encontro consta da programação oficial do G20, grupo das maiores economias do planeta, incluindo 19 países, mais a União Africana e a União Europeia. Os temas que entrarão em debate no Conquistando o Protagonismo têm uma correlação direta com os trabalhos que antecedem a reunião da Cúpula de Líderes em novembro, no Rio. O empreendedorismo feminino e a diversidade de gênero; a internacionalização de empresas geridas por mulheres; ações para ampliar o fluxo do comércio internacional do Brasil por meio das mulheres; comércio e sustentabilidade na visão feminina; mulheres de sucesso no comércio exterior brasileiro; o empoderamento da mulher negra para a transformação da economia; financiamento e instrumentos de apoio à cultura exportadora feminina, entre outros assuntos, constarão do evento.

O Women20 (W20) – grupo oficial de engajamento independente do G20, criado em 2014 com a missão de reduzir em 25% a diferença da participação de mulheres e homens na força de trabalho até o ano que vem – estará presente com a co-líder Janaína Gama. Outras moderadoras e palestrantes confirmadas são: Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro; Miriam Ferraz, coordenadora da Gerência de Negócios Internacionais do Sebrae; Letícia Sartorato Zanchetta, analista de gerência de Negócios Internacionais do Sebrae; Érica Machado, CEO da Eletromatrix Indústria Galvânica; e Bruna Estima, CEO e cofundadora Yapuana.

“Diante da realidade de um maior número de homens nos cargos de liderança e nos contratos sociais das empresas, vamos propor ações visando oportunidades mais justas e equitativas. Queremos um mercado de trabalho com mais diversidade. E menos adversidade às mulheres”, pontua Nathalia Xavier, diretora do Sistema Cisbra-Caerj.

O público estimado é de 600 participantes, a maioria formada por mulheres empreendedoras, dirigentes empresariais e de entidades de classe, autoridades governamentais, exportadores e importadores de mercadorias e serviços, consultores de comércio exterior, representantes diplomáticos e comerciais, profissionais que atuam em logística multimodal e outros segmentos no comércio exterior de mercadoria e serviços.

Encontro Conquistando o Protagonismo – Mulheres de Sucesso no Comércio Exterior
Data: 25 de outubro  Hora: 9h às 18h30

Formato: híbrido – YouTube da Cisbra e na Casa G20, na Av. Vieira Souto 176 Ipanema, Rio de Janeiro

Mais informações e inscrições: http://www.cisbra.org.br e http://www.camaradecomercio.rio 

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Notícias, Pessoas

Receita Federal anuncia convocação de todos os aprovados no último concurso de Analista-Tributário e Auditor-Fiscal

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação, José Lopez Feijóo, acompanhados dos presidentes do Sindireceita, Thales Freitas e do Sindifisco, Isac Falcão, anunciaram hoje, dia 24, a convocação de todos os aprovados no último concurso para os cargos de Analista-Tributário e Auditor-Fiscal que integram a Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil.

Conclui-se assim o chamamento de 1.217 servidores que se dedicarão prioritariamente a orientar e atender os contribuintes, dentro da nova visão da Receita Federal, voltada à conformidade tributária, além de reforçar os trabalhos de inteligência e a proteção das fronteiras brasileiras.

O secretário da Receita salientou que esse reforço em quase 10% no número de Analistas-Tributários e Auditores é o maior investimento em pessoal em mais de uma década. O último concurso da Receita foi em 2014, quando apenas 278 auditores fiscais foram contratados.

O presidente do Sindireceita, Thales Freitas destacou a importância do trabalho conjunto realizado pela administração da RFB, pelo MGI e pelas entidades sindicais que representam os servidores da Carreira Tributária e Aduaneira da RFB. O presidente do Sindireceita comemorou a convocação de todos os aprovados e reforçou a importância dos novos servidores que vão contribuir para o fortalecimento da presença fiscal e para o trabalho de controle aduaneiro em todo o país.

Thales Freitas destacou ainda que o curso de formação deve ser iniciado em dezembro e a nomeação efetivada já no primeiro bimestre de 2025. O presidente do Sindireceita também ressaltou a importância de toda a mobilização dos colegas que atuaram intensamente na Comissão de Aprovados e deseja a todos muito sucesso e realizações.

Investimentos

Ademais, nos dois primeiros anos deste governo, a Receita Federal tem realizado investimentos recordes, superiores a R$ 400 milhões, destacando-se aquisições estratégicas, como a primeira aeronave própria da Receita Federal para ações de inteligência e repressão, drones e equipamentos de segurança, além de constar do plano de investimento a aquisição de novas lanchas e aeronaves de menor porte para complementar a estratégia de atuação nacional.

Esses investimentos históricos em pessoal e infraestrutura seguem a orientação do Ministro Fernando Haddad, de promover o fortalecimento da Receita Federal, reconhecendo-a como instituição essencial para o desenvolvimento social e econômico do país. (Com informações da Assessoria de Comunicação da Receita Federal do Brasil)

SINDIRECEITA – Receita Federal anuncia convocação de todos os aprovados no último concurso de Analista-Tributário e Auditor-Fiscal

 

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Informação, Investimento

ANTT reabre Audiência Pública para discutir a renovação contratual da Ferrovia Centro-Atlântica

São previstos quase R$ 24 bi de investimentos durante os próximos 30 anos de renovação da concessão

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, nesta quinta-feira (22/8), a reabertura da Audiência Pública nº 12/2020, para colher sugestões da sociedade sobre a prorrogação contratual da Concessionária Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (FCA). A decisão segue a implementação de novas diretrizes de políticas públicas que demandaram ajustes nos estudos e documentos jurídicos inicialmente submetidos à consulta pública em 2021. As sessões, que ocorrerão entre 30 de setembro e 7 de outubro em várias localidades impactadas pela ferrovia, vão garantir a discussão das modificações propostas com a sociedade e entidades.

O atual contrato de concessão da FCA tem término previsto para 2026. A proposta para renovação estende-se por 30 anos, contemplando investimentos de quase R$ 24 bilhões. A ferrovia possui uma extensão de 7.856,8 km, atravessando os estados de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e o Distrito Federal. A renovação inclui quase 5.725 km de trilhos e abrange os corredores Centro-Leste, Centro-Sudeste, Minas-Bahia e Minas-Rio.

As contribuições por escrito poderão ser enviadas de 30 de agosto a 14 de outubro de 2024, por meio do sistema ParticipANTT. Para quem preferir participar presencialmente, a Agência promoverá quatro sessões públicas. Em 30 de setembro, a sessão ocorrerá em Belo Horizonte/MG; em 2 de outubro, em Vitória/ES; e em 4 de outubro, em Salvador/BA, todas com início às 14h00 e término às 18h00. Os locais específicos desses encontros serão divulgados posteriormente. Além disso, em 7 de outubro, será realizada uma sessão híbrida (virtual e presencial) no Auditório da sede da ANTT em Brasília, das 10h00 às 18h00, com transmissão ao vivo no canal da ANTT no Youtube.

“A reabertura dessa audiência pública reflete o compromisso da ANTT e da FCA com a transparência e o envolvimento da sociedade no processo de renovação contratual, garantindo que as partes interessadas tenham a oportunidade de contribuir e se informar sobre os desenvolvimentos propostos para a concessão que se estende por várias regiões do Brasil”, destaca o relator do projeto e diretor da ANTT Guilherme Theo Sampaio.

Propostas

Com a renovação do contrato, a FCA propõe significativos investimentos em infraestrutura, visando à resolução de conflitos urbanos e à melhoria da conectividade ferroviária. Estão previstas obras no Posto de Aratu/BA para um novo acesso ferroviário, e a concessionária planeja a recapacitação para o transporte de carga em diversos trechos, além da instalação de várias estruturas para mitigar conflitos urbanos em 40 municípios, incluindo viadutos, pontes, passarelas e passagens inferiores.

Além disso, a concessionária deverá lidar com os impactos da futura linha do metrô de Belo Horizonte/MG, incluindo adaptações necessárias na infraestrutura ferroviária e custos operacionais adicionais. Outra atualização importante no contrato é a obrigatoriedade de a concessionária manter um inventário atualizado a cada três anos de todos os bens da concessão, disponibilizando-o para consultas e fiscalizações do governo, garantindo transparência e manutenção adequada dos ativos.

As atualizações e melhorias propostas para o projeto da Ferrovia Centro-Atlântica, serão disponibilizadas com ajustes recentes no site da ANTT. Para mais detalhes sobre as mudanças e como participar das sessões públicas, acesse o sistema ParticipANTT, em Audiência Pública nº 12/2020. Dúvidas adicionais podem ser esclarecidas por meio do e-mail ap012.2020@antt.gov.br.

FONTE: ANTT reabre Audiência Pública para discutir a renovação contratual da Ferrovia Centro-Atlântica — Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT (www.gov.br)

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Informação

Novo porto de R$ 2 bilhões em SC inicia obras em 2025

As obras do novo porto em São Francisco do Sul, Santa Catarina, estão previstas para o segundo semestre de 2025, conforme informações dos empreendedores.

O Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB) receberá um investimento de cerca de R$ 2 bilhões e terá foco na exportação agrícola das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. O porto terá capacidade inicial de movimentar até 9 milhões de toneladas de carga por ano, com possibilidade de expansão para 16 milhões.

O projeto já conta com todas as licenças necessárias e, segundo o diretor Alexandre Fernandes, o processo de financiamento está em fase de estruturação, com expectativa de contratação nos próximos meses. O empreendimento também incluirá dragagem e terá acesso rodoferroviário, conectado à ferrovia localizada a 4 km do Porto de São Francisco do Sul, facilitando a movimentação de cargas. Além disso, o TGB contará com uma capacidade de armazenamento de mais de 400 mil toneladas, consolidando-se como um importante polo de exportação.

FONTE: Novo porto de R$ 2 bilhões em SC inicia obras em 2025 – DatamarNews

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Como Marcas Conquistam a Mente e o Coração dos Consumidores

Na era da economia da experiência, ser visto é importante, mas ser lembrado é essencial.

“Posicionamento é o que você faz com a mente de seu potencial cliente.” — Philip Kotler
Kotler sintetiza em uma frase o verdadeiro desafio do marketing moderno. O posicionamento de um produto ou serviço vai além de atributos técnicos ou preços competitivos; é sobre conquistar um espaço único na mente e no coração do cliente.
Quando pensamos em grandes marcas, não associamos apenas o que elas vendem, mas como elas nos fazem sentir e o que elas representam em nossas vidas. Desde o instante em que um potencial cliente entra em contato com a marca, cada interação influencia a percepção que ele terá.
 O que sua marca evoca na mente do consumidor? Segurança? Confiança? Exclusividade?
Empresas bem-sucedidas investem não apenas em criar produtos de valor, mas em cultivar experiências emocionais que ancoram suas ofertas na memória e nas emoções do cliente. Isso é neurobusiness em ação — e é assim que transformamos simples transações em relacionamentos duradouros.

Os desafios do posicionamento na era da economia da experiência

Vivemos um momento singular. Pós-pandemia, o cliente não está apenas buscando produtos, mas sim experiências memoráveis. Estamos imersos na economia da experiência, onde a emoção e o propósito por trás de uma compra têm tanto valor quanto o próprio produto.
Além disso, somos a primeira sociedade supercomunicativa da história. Todos os dias, produzimos e enviamos mais informações do que em qualquer outro momento, mas recebemos menos atenção. A sobrecarga de mensagens é real: os consumidores estão constantemente filtrando o que consomem, e isso faz do posicionamento um desafio ainda maior.
Pós-pandemia, o comportamento do consumidor mudou. As pessoas agora valorizam experiências que promovam segurança, empatia e conexão autêntica. Mais do que nunca, as marcas precisam se destacar no ruído do excesso de informação, criando uma comunicação clara e emocionalmente relevante.
Enviamos mais, recebemos menos: A quantidade de conteúdo que tentamos compartilhar aumentou, mas a atenção do consumidor encolheu. O desafio atual é capturar e manter essa atenção, mostrando ao cliente não apenas o que o produto faz, mas como ele pode transformar suas vidas.

Como navegar nesse cenário?

  1. Seja memorável: Criar experiências impactantes ajuda a fixar sua marca na mente do consumidor, indo além de um simples “bom produto”.
  2. Comunique com clareza e propósito: Em um mundo saturado de mensagens, a autenticidade e o propósito da marca precisam estar no centro de cada interação.
  3. Conexão emocional: Use o neurobusiness para conectar sua oferta às emoções e aspirações mais profundas de seu público.

Dica: Comece identificando o que diferencia seu produto, mas vá além. Pergunte-se: Como posso conectar esse diferencial às emoções e valores de meu público?Como Marcas Conquistam a Mente e o Coração dos Consumidores (linkedin.com)

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Demanda de energia elétrica deve triplicar até 2050

Este é um dos desafios do setor, apontado por Valter Knihs, da Weg, durante evento apoiado pela FIESC em Chapecó

A demanda global por energia elétrica deve triplicar até 2050 e 95% dos novos suprimentos virão de fontes renováveis. Associado a isso, o nível do mar deve se elevar em até 2,5 metros até o final do século, ameaçando mais de 600 cidades no planeta. Estes são alguns dos desafios do setor de energia que a humanidade terá que enfrentar nas próximas décadas e que foram apontados pelo diretor industrial da WEG Digital e Sistemas & eMobility, Valter Luiz Knihs, na palestra intitulada “A quinta transição energética”, durante a Feira e Congresso de Tecnologia para a Indústria Eletrometalmecânica 2024, em Chapecó.

O evento, que prossegue até esta sexta (20), é promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico Chapecó (Simec), com apoio da Federação da Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e suas entidades SENAI e SESI.

Knihs frisou principalmente a relevância da energia renovável e apontou que a WEG possui parques fabris em 17 países, de quatro continentes. “Buscamos sempre um crescimento contínuo e sustentável em relação à geração de energia renovável.” Acrescentou que a fonte mais barata atualmente é a energia solar.

Conforme o executivo, após a WEG consolidar a atuação na fabricação de motores elétricos, a empresa agora participa da quinta transição energética, focada em energias renováveis. “Pequenas ações e trabalho em equipe podem melhorar o meio ambiente”, salientou Knihs, prevendo um aumento na busca por energia consciente.


Participação na Eletrometalmecânica 2024

O apoio da FIESC à Eletrometalmecânica 2024 é uma forma de fortalecer o desenvolvimento da indústria, analisa o vice-presidente da entidade no Oeste, Waldemar Antônio Schmitz.

O supervisor de educação profissional do SENAI na região, Ivan Cassol, observa que as entidades da FIESC contribuíram para a promoção de debates altamente qualificados. “Estamos participando da Feira Eletrometalmecânica 2024 com soluções que atendem diretamente às necessidades da indústria”, destacou.

Fonte: FIESC
Demanda de energia elétrica deve triplicar até 2050 | FIESC

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Presidente da APS propõe novo marco regulatório para vencer burocracia na gestão dos portos públicos

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, conclamou os presidentes dos portos públicos brasileiros, que integram a Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), para que promovam um movimento de pressão política a fim de mudar a legislação que rege o setor, reduzindo a burocracia e tornando mais ágil a gestão dos mais importantes portos do País. O pedido de um novo marco regulatório ocorreu nesta quarta-feira (18), durante assembleia da Abeph, no Centro de Santos, na sede da Brasil Export.

“Temos que buscar uma mudança que permita mais eficiência nos portos. E quem tem este poder é a Câmara Federal, que define e aprova o texto das leis. Precisamos engajar deputados atuantes, lideranças fortes, que ajudem o Brasil a ter portos mais eficientes”, afirmou Pomini.

O presidente da APS fez a proposta em função das dificuldades relatadas pelos gestores dos onze portos que participaram da assembleia da Abeph, até em tarefas simples, como qualificar suas guardas portuárias, viabilizar investimentos em infraestrutura, executar o próprio orçamento, entre outros procedimentos que se tornam verdadeiros desafios na gestão portuária.

O presidente da Abeph, Luis Fernando Garcia, apoiou a proposta e sugeriu o engajamento dos governadores neste movimento. Pomini propôs que a entidade busque o apoio da Comissão de Infraestrutura da Câmara Federal. “Tem que ser uma pressão política, que resulte numa mudança significativa da legislação, de forma a ajudar os portos a vencerem a morosidade dos processos básicos do cotidiano dos gestores.”

Associação Internacional – Na abertura da reunião, o presidente da PortosRio, Francisco Martins, anunciou a fundação, naquele momento, da Associação Internacional de Desenvolvimento Portuário, criada para facilitar as relações dos portos públicos com os países de todos os continentes.

Os presentes assinaram o documento de criação da associação e deliberaram as primeiras providências, como um encontro em 2025 para reunir os pleitos do setor. O primeiro presidente será Francisco Martins.

Os participantes parabenizaram a iniciativa. Na sequência, ouviram palestra do presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sérgio Aquino. A atual diretoria da Abeph também foi reeleita para mais uma gestão.

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Fonte: Datamar
Presidente da APS propõe novo marco regulatório para vencer burocracia na gestão dos portos públicos – DatamarNews

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FIESC divulga estudo sobre revisão de contratos das BRs 101 e 116 amanhã

Reunião da Câmara de Transporte e Logística nesta sexta, às 14h, traz análise da proposta e sugestões do setor industrial para revisão dos contratos de concessão da Arteris do estado.

Florianópolis, 19.09.2024 – A Federação das Indústrias de SC (FIESC) apresenta, nesta sexta-feira, dia 20 de setembro, os resultados do estudo que analisou a proposta de revisão contratual das concessões das BRs 101-Norte e 116 em Santa Catarina em reunião da Câmara de Transporte e Logística.

O objetivo da reunião é avaliar e contribuir para a proposta do Ministério dos Transportes para a readaptação e otimização dos contratos de concessão da BR 101 (SC) segmento norte e da BR 116 (SC), conforme portaria nº 848, 25 de agosto de 2023.

O evento de apresentação do estudo está marcado para às 14h, presencialmente, na sede da FIESC, em Florianópolis. Também será possível acompanhar a divulgação de forma remota. Para participar, é necessário fazer inscrição prévia.

SERVIÇO:
O quê: Apresentação do estudo sobre proposta de revisão de contratos da BR-101 e BR-116
Quando: 20/9, às 14h
Onde: Presencialmente na sede da FIESC em Florianópolis ou online
Faça sua inscrição.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

FIESC divulga estudo sobre revisão de contratos das BRs 101 e 116 amanhã | FIESC

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Scania vai aumentar produção de motores em São Bernardo

CEO explica que demanda maior no exterior vai elevar em 5% os volumes na fábrica paulista

A Scania pretende aumentar em 5% sua produção de motores até dezembro. Movimento que elevará a capacidade da fábrica de São Bernardo do Campo para 40 mil propulsores/ano.

Essa unidade de motores da Scania já opera em três turnos desde meados do ano passado devido ao aumento da demanda no exterior. Para aumentar a produtividade, portanto, será necessário acelerar o ritmo nas estações de trabalho.

“Nós já estamos aplicando medidas na área de produção para elevar a capacidade. Aplicamos ferramentas e melhorias que os próprios operadores nos sugerem”, disse o CEO Christopher Podgorski, durante a feira IAA Transportation.

O executivo explicou que, na Europa, aumentou a procura por caminhões que operam em uma faixa de potência similar à dos caminhões da Scania no mercado brasileiro, justificando o aumento da produção.

Do total de motores fabricados pela montadora no ABC Paulista, 30 mil unidades são destinadas à aplicação em veículos vendidos no país. O volume restante é destinado à exportação.

A Scania opera em um interessante sistema de produção que integra todas as fábricas da empresa. Se há um aumento de demanda em um mercado específico e a fábrica mais próxima não consegue atender, outra no exterior é acionada.

Esse tipo de plataforma produtiva tem ajudado a companhia a manter suas linhas operantes em momentos de baixa demanda, tanto no mercado doméstico quanto no exterior.

Recentemente, quando a empresa observou as vendas internas diminuírem, foram as exportações que sustentaram as linhas de produção em São Bernardo do Campo por meio desse sistema produtivo.

Mercado interno de caminhões em recuperação

Atualmente, o mercado interno de caminhões se recupera de um período de vacas magras, iniciado com o advento dos motores Euro 6.

Segundo dados do Renavam, divulgados pela Anfavea, a associação que representa as fabricantes instaladas no Brasil, as vendas subiram 13% no acumulado do ano até agosto, em comparação com o mesmo período de 2023.

A produção também aumentou no período, 41%, somando 89,4 mil unidades até agosto. As exportações de veículos, por outro lado, caíram 18% no acumulado dos oito meses, com 241,6 mil unidades embarcadas.

A análise por segmento mostra que as exportações de caminhões caíram apenas 8,6% no período de janeiro a agosto em relação a 2023, somando 10 mil unidades, o que indica que a Scania pode – e deve -comemorar a maior demanda por seus motores no exterior.

Fonte:  Automotibe Business
Exportações elevam produção de motores da Scania | Automotive Business

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