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Economia, Exportação, Industria, Informação

Em segundo lugar no país, SC exporta 1,97 milhão de toneladas de carnes em 2024

Estado foi responsável por 20,4% do volume de carnes exportadas pelo país no ano passado

O ano de 2024 foi de crescimento na exportação catarinense de carnes. O Estado registrou o embarque de 1,97 milhão de toneladas de carnes no ano, incluindo frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos e outras.

Os números divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) mostram uma alta de 6,6% na quantidade exportada em relação ao ano anterior. O valor superou o que era o maior desempenho anual na série histórica iniciada em 1997, registrado em 2023.

As receitas foram US$ 4,15 bilhões e também cresceram 3,2% em relação a 2023. O Estado se destacou como o segundo maior exportador de carne, atrás somente do Paraná, sendo responsável por 20,4% do volume de carnes exportadas pelo país.

— De cada cinco quilos de carnes exportadas pelo Brasil, um é de Santa Catarina. Nossas carnes chegaram a 148 países no ano passado. Essa é mais uma demonstração da força da produção de Santa Catarina e a preocupação em manter a sanidade animal e vegetal, por meio do trabalho integrado de todo setor produtivo — destacou o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

Alta na exportação de frangos e carne suína

Em 2024, Santa Catarina exportou 719,4 mil toneladas de carne suína, incluindo a carne in natura, industrializada e miúdos. O número representa uma alta de 9,3% em relação ao ano anterior. O setor teve receitas de US$ 1,70 bilhão, crescimento de 8% na comparação com 2023

Os destaques entre os destinos compradores da carne suína catarinense foram as Filipinas, que apresentou altas de 48,2% em quantidade e de 39% em receitas, Japão (131,7% e 132,2%) e México (51,0% e 45,6%).

O que explica o aumento do preço da carne pelo terceiro mês consecutivo

— Em 2024, as Filipinas tornaram-se o principal comprador da carne suína catarinense, posição que era ocupada pela China desde 2018, que agora está na segunda posição, seguida pelo Japão. Essas mudanças criaram um cenário mais estável para o setor, já que não há uma dependência tão grande em relação a um único país importador — detalha Alexandre Giehl, analista da Epagri/Cepa.

Já em relação aos frangos, Santa Catarina exportou 1,17 milhão de toneladas entre janeiro e dezembro de 2024, uma alta de 5,7% em comparação com 2023. As receitas foram de US$ 2,29 bilhões, crescimento de 0,2%.

Entre os destinos compradores, a maior parte teve uma variação positiva na comparação entre 2024 e 2023. O Japão, principal destino do frango catarinense, teve destaque com crescimento de 25,2% em quantidade e 8,4% em valor, correspondendo a 12,4% das exportações do produto ao longo do ano.

FONTE: NSC Total
Em segundo lugar no país, SC exporta 1,97 milhão de toneladas de carnes em 2024 – NSC Total

 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Tributação

“Cisne Negro” no Agro da Argentina Ameaça se Tornar Uma Mancha Venenosa

Surcos, Agrofina e Los Grobo se declaram em inadimplência para um setor que enfrenta queda de preços internacionais, aumento de custos e alta pressão tributária.

Nos últimos dias de 2024, enquanto os argentinos preparavam os detalhes das reuniões familiares e com amigos, uma sucessão de notícias preocupantes abalou o setor agropecuário que, segundo declarações dos principais atores do setor, encerrava bem um ano que havia começado com enormes incertezas.

O denominado efeito “cisne negro” veio de três empresas consideradas sólidas – a Surcos, a subsidiária Agrofina SA. e a Los Grobo Agropecuaria SA. – que não conseguiram cumprir os compromissos de dívida financeira assumidos para esta data e os próximos meses. Na economia, o termo “cisne negro” se refere a eventos altamente improváveis, imprevisíveis e que causam um grande impacto econômico, social ou político. A expressão foi popularizada pelo ensaísta Nassim Nicholas Taleb em seu livro “The Black Swan”.

O ocorrido na Argentina acendeu o alerta no setor, diante da possibilidade de o fenômeno se estender a outras empresas da atividade mais competitiva do país, responsável por gerar, via exportações, os dólares que a economia nacional precisa para funcionar.

No entanto, também expôs a inconsistência de uma política agropecuária e de uma estrutura tributária desenhadas para épocas de prosperidade e bons preços internacionais, situação que está muito distante da conjuntura atual. Assim, multiplicaram-se os pedidos por um “dólar estável”, a redução dos custos em dólares e também a eliminação dos direitos de exportação ou retenciones.

Tudo começou na véspera do último fim de semana do ano, quando a Surcos, uma empresa dedicada à nutrição e proteção de cultivos agrícolas, com grande presença territorial, informou à Comissão Nacional de Valores (CNV) sua decisão de iniciar um procedimento preventivo de crise. O objetivo é reduzir sua estrutura de custos, buscando superar uma crise financeira que já está complicando a empresa.

Apenas 24 horas depois, chegou outra notícia que marcou a gravidade da situação, com duas empresas do gigante Los Grobo S.A., criada como a principal empresa da família Grobocopatel, em Carlos Casares, mas que desde 2016 é gerida pelo fundo de investimento Victoria Capital Partners (VCP), informando sobre a impossibilidade de cumprir os compromissos de dívida.

Baixa de Classificação
Em cartas enviadas à CNV, Julieta Gioia, responsável pelas Relações com o Mercado da companhia, informou que “diante da crescente falta de liquidez no mercado de notas promissórias bursáteis para emissores do setor agropecuário, somada à impossibilidade de cobrança de certos créditos a favor da sociedade e às dificuldades financeiras de uma empresa relacionada, a sociedade não conseguiu realizar o pagamento de uma nota promissória bursátil de US$ 100 mil (R$ 618,5 milhões na cotação atual) com vencimento no dia 26 do corrente mês”.

Ela acrescentou: “Como consequência disso, também não poderá cumprir os vencimentos das notas promissórias bursáteis até 31 de março de 2025”. Julieta se referiu à situação de Los Grobo Agropecuaria (insumos e serviços agropecuários) e de sua vinculada Agrofina, dedicada à produção de herbicidas, fungicidas, inseticidas e reguladores de crescimento.

Com isso, ficou claro que a “mancha venenosa” agora ameaçava um setor altamente produtivo, chamado a ser o carro-chefe da recuperação econômica argentina em 2025.

Na quinta-feira (2/1), o portal especializado Valor Soja relatou uma baixa na classificação de Los Grobo pela FIX (associada à Fitch Ratings), de BBB(arg) para C(arg), incorporando “o anúncio de que a empresa não cumprirá seus compromissos financeiros” e mantendo o “Rating Watch Negativo”.

“Uma declaração efetiva de inadimplência implicará uma redução da classificação para a categoria D(arg)”, afirmou a FIX, que estima a dívida a ser liquidada até março em US$ 52 milhões (R$ 321,6 milhões) entre debêntures, notas promissórias bursáteis e descontos de valores.

Mancha Venenosa
“Surcos, Agrofina e Los Grobo se declaram em inadimplência. Há mais empresas em situação complicada, assim como muitos produtores. Já havíamos alertado que o peso sobrevalorizado e altas retenciones levam à destruição da produção. #BaixemAsRetenciones”, escreveu em sua conta no X o ex-ministro da Agroindústria Ricardo Buryaille.

As expressões desse tipo se multiplicaram nas redes sociais, mas uma delas se destacou pelo peso das palavras de quem as disse. “Se o dólar barato com retenciones gera problemas no setor agropecuário, não estamos diante de uma doença holandesa. Estamos diante de um erro de política econômica, que afeta nosso setor mais competitivo”, afirmou o economista Pablo Gerchunoff.

“Alertávamos que esta safra de soja foi semeada com altos custos de insumos, alto custo de arrendamento, com preços internacionais muito baixos, e a isso devemos somar a pressão fiscal”, afirmou Andrea Sarnari, presidente da Federação Agrária, acrescentando que “a situação para o setor agropecuário é difícil e será ainda mais pelas perspectivas quando a colheita de grãos for concluída”.

Por sua vez, Carlos Castagnani, presidente da CRA, destacou que “hoje os produtores enfrentam uma equação insustentável: custos crescentes, direitos de exportação sufocantes e uma pressão fiscal que não dá trégua. É urgente que o governo tome medidas concretas para garantir a continuidade da atividade produtiva no país”.

Em relação à crise nas empresas do setor na Argentina, Lucas Magnano, presidente da Coninagro, considerou que isso “vai afetar o mercado de financiamento, porque provavelmente ficará mais difícil e mais caro o financiamento para as empresas, com impacto nos produtores”, e pediu a eliminação das retenciones, que “deixaram de ser um pedido para se tornar uma necessidade para o produtor”.

O fator-chave Argentina
Hoje, o cenário inclui um “dólar estável”, custos (diesel, fretes, produtos fitossanitários, fertilizantes) que aumentam em dólares em função do atraso cambial, e a plena vigência das retenciones para exportação de grãos, que chegam a 33% para o grão de soja, 31% para derivados (farelo e óleo), 12% para trigo e milho e 7% para girassol.

Mas tudo isso era compensado pelos preços internacionais que vigoraram até meados de 2024. Com a queda nos preços da soja, milho e trigo no mercado de Chicago, baseada na esperada super colheita de soja e milho em nível global e, mesmo no trigo, apesar da guerra na Ucrânia, principal produtor mundial, a equação mudou. E muito, especialmente em campos arrendados, que respondem por 70% da produção agrícola do país.

A isso se soma a pressão tributária. Segundo um relatório recente da Fundação Agropecuária para o Desenvolvimento da Argentina (FADA), o Estado, nos três níveis – nacional, provincial e municipal –, retém 64,3% da renda agrícola.

Após a surpresa inicial, o governo atribuiu as dificuldades financeiras a “más decisões” empresariais, e não a problemas de ordem setorial. Na terça-feira (31/12), ele respondeu com a Resolução Geral 1041/2024 da Comissão Nacional de Valores, relacionada a “certas adequações na regulamentação, adicionando exigências aos emissores, às ALyCs e aos mercados envolvidos nos processos de troca desses instrumentos, com o objetivo de garantir transparência nesses processos e proteger os investidores”. Sobre a redução das retenciones, silêncio absoluto.

FONTE: Forbes
“Cisne Negro” no Agro da Argentina Ameaça se Tornar Uma Mancha Venenosa

 

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Portos

Nova greve em portos nos EUA pode afetar indústrias e comércio de grãos

Analistas alertam que uma possível retomada da greve pelos trabalhadores da International Longshoremen’s Association (ILA) em portos nos Estados Unidos, a partir de 15 de janeiro, pode ter um impacto maior nas indústrias norte-americanas, incluindo os grãos.

Em outubro, uma greve de 3 dias – após impasses sobre a extensão dos contratos – paralisou portos da Costa Leste e da Costa do Golfo, incluindo o Porto de Nova York e New Jersey e o Porto de Savannah, na Geórgia. A primeira greve afetou apenas os embarques de contêineres – nos EUA grande parte dos grãos é transportada a granel. Mas, se a possível greve durar mais de alguns dias, os atrasos também podem afetar o comércio de grãos, destacaram analistas.
Trabalhadores portuários do país e seus empregadores concordaram em retomar as negociações formais em 7 de janeiro, de acordo com fontes familiarizadas com as negociações.

A liderança sindical ameaça realizar uma nova paralisação a partir de 15 de janeiro, quando expira o contrato atual. No ano passado, a greve terminou depois que os empregadores, sob pressão da administração Joe Biden, concordaram com um aumento salarial provisório de 62% ao longo de seis anos. As duas partes concordaram em estender o contrato por três meses enquanto negociavam outras questões, como o uso de automação nos portos.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, expressou apoio à ILA, o que pode encorajar os trabalhadores. As negociações fracassaram em novembro, quando os líderes sindicais se irritaram com os planos dos empregadores de expandir o uso de máquinas semiautomáticas nos portos.

Trump, em dezembro, disse que a automação ameaça empregos e que as empresas de transporte marítimo com sede no exterior, que controlam o grupo de empregadores, deveriam investir em salários em vez de máquinas.

FONTE: UOL
Greve em portos dos Estados Unidos preocupam

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Investimento, Logística

Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money

A secretária atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta segunda-feira (6) os dados da balança comercial de 2024, revelando um superávit de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor resultado da história do país.

Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior, em entrevista ao CNN Money, destacou que o Brasil manteve um patamar elevado nas exportações, com um recuo de apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Ela atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

VIDEO: https://youtu.be/V0AtZEtV0Fg

Mas, olhando para o futuro, a secretária expressou expectativas positivas para 2025, prevendo uma recuperação nos preços e na produção de soja, o que pode recolocar o produto na liderança das exportações brasileiras.

Quanto ao saldo comercial para 2025, o MDIC projeta um intervalo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. Prazeres justificou a amplitude citando incertezas no cenário internacional, mas enfatizou que, independentemente do resultado final, o saldo deverá ser robusto.

Desempenho positivo das exportações

Apesar do recuo no valor total, Prazeres ressaltou o aumento no volume de produtos embarcados. “O Brasil bateu o recorde de exportações para mais de 50 mercados, inclusive Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes, Indonésia”, afirmou a secretária.

Um ponto destacado foi o crescimento das exportações da indústria de transformação, que superou o desempenho das demais categorias. Isso sinaliza uma diversificação positiva na pauta exportadora brasileira.

Importações e investimentos

No que diz respeito às importações, houve um aumento significativo na compra de bens de capital, indicando investimentos produtivos no Brasil. A secretária mencionou que o país registrou o maior valor importado de bens de capital nos últimos dez anos, o que ela interpreta como um sinal de confiança na economia brasileira.

Prazeres também chamou atenção para o aumento nas importações de veículos elétricos e medicamentos, tanto para uso humano quanto veterinário, que compõem uma parte significativa da categoria de bens de consumo importados.

FONTE: CNN Brasil
Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money | CNN Brasil

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Economia, Exportação, Industria, Informação

Paraná é o supermercado do mundo: exportações de alimentos e bebidas do estado cresceram mais de 50% nos últimos cinco anos.

O Paraná vem consolidando a sua fama de “supermercado do mundo” através do aumento das exportações de alimentos e bebidas.

Ocupando o 5° lugar no ranking das exportações brasileiras, o estado amplia ano a ano a sua participação no mercado internacional através de novas parcerias.
Nos últimos cinco anos, a receita obtida com as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceu 52,9%. Ao todo, 172 destinos internacionais importaram itens desses segmentos oriundos do Paraná.
A China se destaca como o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, logo em seguida vem o lrã, os Emirados Árabes Unidos, a Indonésia, Coreia do Sul, Holanda, Japão e México. Alguns dos principais destaques da pauta de exportação paranaense são a soja, a carne de frango, açúcares, carne suína, café, sucos, peixes e ovos.

FONTE: comexland
https://www.instagram.com/p/DEevZvQzns4/?igsh=MXRqNHdveXUwcWIzaA==

 

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Economia, Exportação, Industria, Informação

Brasil ultrapassa EUA e já é maior exportador de algodão do mundo

China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão são mercados principais

Por Marcello Antunes da Silva, repórter da Agência Brasil – O desempenho da safra 2023/2024 de algodão, com a colheita de mais de 3,7 milhões de toneladas, elevou o Brasil ao posto de maior produtor do mundo. O país também se tornou, oficialmente, e pela primeira vez na história, o maior exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos.

O anúncio foi feito neste fim de semana em Comandatuba, na Bahia, durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seu Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na conferência Anea Cotton Dinner, promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). A meta era prevista para ser alcançada somente em 2030.

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou o resultado da safra atual, com 60% da produção totalmente comercializada.

“A liderança no fornecimento mundial da pluma é um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo. Antes disso, trabalhamos continuadamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência”, ressaltou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. A meta era prevista para ser alcançada somente em 2030.

Guinada – O presidente da Anea, Miguel Faus, lembrou que há cerca de duas décadas o Brasil era o segundo maior importador mundial.

“Essa guinada se deve a muito trabalho e investimento na reconfiguração total da atividade, com pesquisa, desenvolvimento científico, profissionalismo e união. É um marco que nos enche de orgulho como produtores e como cidadãos”, afirmou.

A Abrapa atribui o bom desempenho dos produtores à interligação entre produtores e a indústria têxtil brasileira. Apesar de sofrer forte concorrência externa, o consumo de fios e de algodão deve subir de 750 mil toneladas para 1 milhão de toneladas por ano.

A própria associação criou uma rede chamada Sou de Algodão, onde produtores de roupas, universidades de moda, pesquisadores e produtores de algodão caminham juntos para desenvolver qualidade aos produtos finais. Cerca de 84% do algodão produzido no Brasil detém certificações socioambientais.

As exportações brasileiras se recuperaram também pela maior demanda de países como Paquistão e Bangladesh, que no ciclo anterior compraram menos devido a dificuldades financeiras para abrir cartas de créditos. Essa retomada colaborou para que as expectativas fossem superadas. “A gente achava que iria exportar inicialmente 2,4 milhões, 2,45 milhões de toneladas.”

Entre os principais mercados do algodão brasileiro estão China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.

Penas de aves – Na última semana, o governo brasileiro recebeu o anúncio, pela Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong, China, da aprovação sanitária para a exportação de penas de aves do Brasil. O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico.

A abertura amplia o mercado para produtos avícolas do Brasil, refletindo a confiança no sistema de controle sanitário brasileiro. A relação comercial com a RAE de Hong Kong foi responsável pela importação de mais de US$ 1,15 bilhão em produtos do agronegócio brasileiro no ano passado. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança sua 72ª abertura de mercado neste ano, totalizando 150 aberturas desde o início de 2023.

Novo consulado na China – Na última quinta-feira (27), o Brasil abriu seu terceiro consulado-geral na parte continental da China, em Chengdu, capital da Província de Sichuan, no sudoeste do país. Com seu distrito consular abrangendo Sichuan, Chongqing, Guizhou, Yunnan e Shaanxi, o consulado-geral é estabelecido depois dos em Shanghai e Guangzhou. Cézar Amaral tornou-se o primeiro cônsul-geral do Brasil em Chengdu. Como este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Brasil, a abertura do consulado-geral é uma sinalização do aprofundamento da cooperação entre os dois países, segundo Marcos Galvão, embaixador brasileiro na China.

FONTE: Brasil 247
Brasil ultrapassa EUA e já é maior exportador de algodão do mundo | Brasil 247

 

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O Megaporto Porto Chinês Recém-inaugurado ao Lado do Brasil

Imagine transformar uma pequena cidade portuária em um dos maiores hubs logísticos da América do Sul através de um dos projetos de engenharia mais audaciosos do século XXI, e detalhe, estamos falando de um projeto que foi recentemente inaugurando pela China que teve um investimento estimado em US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 19,7 bilhões).

Em uma região onde o comércio internacional é vital para o crescimento econômico, e a competição entre portos é muito acirrada, criar uma infraestrutura portuária de classe mundial era mais que um desafio – era uma questão de desenvolvimento nacional.

VIDEO: https://youtu.be/3dKRACg6CSc?si=tsfBTmjjJCD9vHGQ

Portando, a única solução seria construir um megaporto capaz de receber os maiores navios do mundo, processando milhões de contêineres por ano e redefinindo as rotas comerciais do Pacífico Sul. E esse porto se tornou uma realidade no dia 14 de novembro de 2024, sendo a data da sua inauguração. Dessa forma, surgiu o Porto de Chancay, o maior projeto de infraestrutura portuária já realizado no Peru. Uma obra que não apenas redesenhou a costa do país, mas redefiniu os limites do possível em engenharia portuária. E nesse vídeo, você vai descobrir como a China e o Peru conseguiram mudar para sempre o destino do comércio marítimo sul-americano e transformar uma pequena cidade costeira em um gigante logístico internacional.

FONTE: Construction Time
O Megaporto Porto Chinês Recém-inaugurado ao Lado do Brasil

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México reforça proteção para sua indústria têxtil

Com o objetivo de proteger a indústria têxtil nacional, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, assinou um decreto para aumentar em 35% as tarifas sobre produtos prontos; e em 15% à importação de produtos têxteis.

A medida foi anunciada por Marcelo Ebrard, chefe do Ministério da Economia; que explicou que as novas tarifas só se aplicarão aos países com os quais o México não possui acordos comerciais.

Ebrard sublinhou que a indústria têxtil mexicana é vital para a economia; já que gera cerca de 400 mil empregos. Ele destacou ainda que a medida inclui também o aumento da lista de produtos que não podem ser importados no âmbito do Programa da Indústria de Transformação, Maquiladora e Serviços de Exportação (IMMEX); destinado a permitir a importação temporária de bens e máquinas para o processamento de mercadorias de exportação. Esta disposição permitiu a entrada de produtos acabados no país sem pagamento de impostos, afetando a competitividade das empresas mexicanas.

Em 2024, a indústria têxtil mexicana registou uma queda significativa; perdendo 79 mil empregos e experimentando uma queda de 4,8% no seu Produto Interno Bruto (PIB). Ebrard explicou que as importações de produtos têxteis ultrapassaram as exportações desde 2019; com um aumento de 12,5% nas importações de vestuário, o que agravou os problemas do setor.

O governo também intensificará as ações contra o contrabando técnico, que consiste na importação temporária de produtos para fugir de impostos. No âmbito destas medidas, foram retiradas sete licenças de despachantes aduaneiros devido a irregularidades.

FONTE: Todo Logística News
México reforça proteção para sua indústria têxtil – TodoLOGISTICA NEWS

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Exportações de commodities dominam Porto de Santos, mas ZPES podem mudar cenário

Zona de Processamento de Exportação é vista como caminho para agregar valor e impulsionar a industrialização

Os recordes de exportação nos portos brasileiros, em especial no de Santos, são constantes. O valor agregado, no entanto, é mais baixo, pois o País exporta basicamente commodities, ou seja, produtos do agronegócio, como a soja. Para se ter uma ideia, 53% das exportações do complexo portuário santista e 39% do total de movimentação do Porto (embarque mais desembarque) representam commodities (produtos sem processamento), segundo dados da Autoridade Portuária de Santos (APS). A qualificação deste processo encontra eco na criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

As ZPEs são áreas de livre comércio destinadas à produção de bens para exportação e à prestação de serviços vinculados à atividade exportadora, geralmente próximas a portos. A Área Continental de Santos é a região estudada para essa finalidade pela capacidade de expansão e a proximidade com o complexo portuário santista.

Jornalista e especialista em Finanças Públicas, Rodolfo Amaral observa que, na elaboração de um Plano de Negócios visando uma área industrial de natureza incentivada, é preciso identificar os produtos primários hoje exportados pelo Porto de Santos que possam passar pelo processo de industrialização.

“A pauta é extensa, reunindo siderurgia, calçados, têxtil, cerâmica, granito, pescados, fruticultura, soja, milho, café, entre várias outras opções, incluindo equipamentos diversos. O tema precisa ser amplamente debatido com o setor privado para identificação de interesse de investimentos”, afirma.

O consultor portuário Luis Claudio Montenegro considera a ZPE como a representação de um modelo de desenvolvimento. E lembra de como o comportamento da indústria brasileira, com foco no mercado nacional, acabou favorecendo o crescimento de outros países.

“Com os processos de globalização, alguns países, principalmente os asiáticos, após a década de 1980 perceberam que o volume demandado pelos mercados globais seria imensamente maior que os mercados internos, e que o modelo de industrialização deveria ser focado nas exportações e no ganho de escala da produção. Com isso, conquistaram posições no mercado internacional de forma consistente e conseguem ser competitivos com nossas indústrias”, explica

Coreia do Sul é exemplo de desenvolvimento industrial

O consultor portuário Luis Claudio Montenegro costuma usar o índice de Complexidade Econômica para comparar os resultados da politica econômica nos países que tiveram um grande salto de desenvolvimento nas últimas quatro décadas. O indicador avalia o nível de complexidade de produção para exportação de um país e mostra que há uma forte correlação disso com o avanço econômico – ou seja, países com baixa complexidade produtiva tendem a ser menos desenvolvidos economicamente do que os dotados de alto nível dessa característica.

“No caso, a Coreia do Sul exporta quase três vezes ○ valor exportado pelo Brasil, sendo que sua pauta de exportação é baseada em sistemas eletrônicos integrados, química fina, tecnologia em transporte, máquinas, com uma participação de mais de 2,7% do mercado global. Já o Brasil tem suas exportações baseadas em commodities e possui participação no comércio internacional de cerca de 1,2% do mercado internacional. Temos muito a evoluir olhando para o modelo sul-coreano”, detalha,

Secretário de Assuntos Portuários e Emprego de Santos, Elias Júnior foi um dos integrantes da Missão Internacional Porto & Mar Brasil – Coreia do Sul 2024, realizada pelo Grupo Tribuna ao país asiático este ano. Entre outros locais, a comitiva de aproximadamente 50 pessoas visitou a fábrica da Hyundai na Coreia do Sul. O modelo é considerado por ele o melhor exemplo para Santos.

“A eficiência logística é determinante no valor do produto final, seja para exportação ou para o mercado interno. Tivemos um exemplo importantíssimo disso, que é a indústria da Hyundai ao lado do porto. Sessenta e cinco por cento do que é produzido naquele parque industrial é para exportação”, diz ele.

Ele lembra da integração logística daquele país, com produção indo direto para o navio. “É um ganho de produtividade fundamental para o desenvolvimento da indústria nacional”.

China

Coordenadora do Curso de Ciências Econômicas da UniSantos, Célia Ribeiro cita a China como exemplo, em razão das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). Trata-se do principal mecanismo de abertura da economia do pais, constituindo zonas de livre comércio,
estabelecidas por meio de legislação mais flexível, com a redução ou até mesmo a isenção de impostos.

“A China possui cerca de 33% das mais de 7,5 mil Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) espalhadas por mais de 70 países. Elas têm estimulado a implantação de indústrias”, afirma

FONTE: Porto Tribuna
Exportações de commodities dominam Porto de Santos, mas ZPEs podem mudar cenário

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MDIC avança na retomada da indústria brasileira

Crescimento da indústria, aumento de investimentos públicos e privados para o setor produtivo, desburocratização e acordos internacionais são destaques do período de 2023-2024.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) consolidou as bases da neoindustrialização do país. Desde 2023, executamos programas e ações em cumprimento dos objetivos propostos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de desenvolvimento inclusivo e sustentável, e conduzidos, no MDIC, pelo vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin.

Com a Nova Indústria Brasil (NIB), avançamos na direção do fortalecimento industrial sustentável, com inovação tecnológica, capacidade exportadora e geração de emprego e renda. Em 2024, os recursos do Plano Mais Produção, sistema de financiamento da NIB, saltaram de R$ 300 bilhões para R$ 506,7 bilhões, com a entrada dos novos parceiros, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, além do BNDES, Finep e Embrapii. São linhas de crédito e recursos não reembolsáveis para projetos relacionados às seis Missões prioritárias. Trabalhamos para integrar as políticas industrial e de comércio exterior, aumentar e qualificar as exportações, ampliar acordos internacionais e expandir a participação do Brasil no comércio mundial. O governo do presidente Lula anunciou a conclusão do Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia, depois de 25 anos de negociação. Avançamos na desburocratização para simplificar processos e reduzir custos para a indústria, com medidas como o Portal Único do Comércio Exterior. Lançamos plataformas inéditas que darão mais transparência às políticas públicas e aos números da economia, como o Observatório da Redução do Custo Brasil e o InvestVis. Intensificamos medidas rumo à economia verde, como a formalização do Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), e a reestruturação do Centro de Bionegócios da Amazônia. E aprimoramos políticas de inclusão social, com projetos como o Raízes Comex, Elas Exportam e Empreendedoras Tech.

Confira abaixo os destaques que marcaram o período 2023-2024: 

NIB impulsiona a indústria brasileira

Desde 2023, a Nova Indústria Brasil (NIB) impulsiona a retomada da indústria brasileiras, com políticas robustas, financiamento e muito diálogo com o setor produtivo e a sociedade civil, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

O Plano Mais Produção (P+P) ganhou novos parceiros: BB, Caixa, BNB, BASA, além do BNDES, Finep e Embrapii. Os recursos para financiamento da indústria saltaram de R$ 300 bi para R$ 506,7 bilhões. O CNDI redefiniu as metas para as missões da NIB e, também, identificou, para cada uma das missões, as cadeias produtivas prioritárias que vão ajudar a impulsionar os setores produtivos relacionados e a alcançar as metas redefinidas. Do total de R$ 506,7 bilhões em linhas de crédito até 2026, R$ 384,4 bilhões já foram aprovadas entre 2023 e 2024. Só o BNDES aumentou o volume de desembolso de R$ 98 bilhões, em 2022, para R$ 148 bilhões, em 2024. O crédito para a indústria cresceu 262%.

Com a NIB, o Novo PAC e o Plano de Transformação Ecológica, o setor privado já anunciou investimentos de R$ 2,3 trilhões

  • 1,06 trilhão – construção civil
  • 100,7 bilhões – TICs
  • 130 bilhões – automotivo
  • 296,7 bilhões – agroindústria
  • 100 bilhões – siderurgia
  • 105 bilhões – papel e celulose
  • 380 bilhões – bioeconomia e energia renovável
  • 39,5 bilhões – indústria da saúde

As conquistas que marcaram o período mostram crescimento do PIB de 3,5%, em 2024; a menor taxa de desemprego da história, de 6,1%; a quantidade de 103,9 milhões de brasileiros empregados; a menor taxa de pobreza da história, de 27,4%. Confira abaixo mais avanços obtidos:

– No ranking mundial de produção industrial, o Brasil avançou 30 posições, saltando de 70º para o 40º lugar entre 116 países, em 2024, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e realizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

– Crescimento da indústria é de 3,3% em 2024, segundo Iedi. E de 3,6% da indústria de transformação, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a maior em 10 anos.

–  A utilização da capacidade instalada da indústria foi de 83%, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A maior dos últimos 13 anos.

–  O emprego na indústria cresceu 75%, Desse total, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e 24 anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

– O setor automotivo registrou 15% de salto nas vendas de veículos novos, em 2024. Maior crescimento de 2007. 11% de aumento na produção de veículos e 100 mil novos postos de trabalho.

– Os segmentos de alta tecnologia cresceram 5%, segundo o Iedi.

– Houve crescimento de 8% das exportações brasileiras de bens de média/alta tecnologia desde 2022 até nov/24, segundo dados do MDIC.

– O volume de produção agroindustrial cresceu 4,2%, em out/24 frente a out/23, segundo FGVAgro. Melhor resultado em 14 anos.

– As vendas dos setores de linha branca e marrom cresceram 25%, segundo a Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). É o maior aumento dos últimos 10 anos

– Os setores de máquinas e equipamentos cresceram 8,3%; de bens de consumo duráveis, 9,8%, segundo o IBGE. E as vendas do varejo tiveram alta de 12,2%, de acordo com dados da Visa Consulting & Analytics.

–  O Brasil se tornou o 2°maior receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 2024

Neoindustrialização é Inovadora

 – Com o Programa Mais Inovação (que integra o Plano Mais Produção), R$ 16,4 bi do total de R$ 60 bi (até 2026) já foram aprovados, com taxa TR, para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, em 2023 e 2024. É o melhor desempenho desde 1995.
– O programa de Depreciação Acelerada aprovou 374 projetos industriais, para renovação do parque industrial. Destaques para os setores: produtos de borracha; biocombustíveis; celulose e máquinas e equipamentos.

– O programa Brasil Mais Produtivo está capacitando 43.566 micro, pequenas e médias empresas, que já estão migrando para a indústria 4.0.

– No âmbito do Regime Especial da Indústria Química, 15 projetos no valor de R$ 711,8 milhões em investimentos foram aprovados, para fortalecer a competitividade do setor. Há mais sete em análise, com valor de R$ 237,6 milhões adicionais.

– A primeira emissão de Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD) do BNDES, resultou em R$ 9 bilhões de captação, para alavancar investimentos industriais.

– Criado em 2024, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) vai captar recursos para desenvolvimento industrial, científico e tecnológico.

– O BNDES aumentou o volume de desembolso de R$ 98 bi, em 2022, para R$ 148 bi em 2024. Um crescimento de 262% no volume de crédito para a indústria.

A Neoindustrialização é Sustentável

– Com o Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover, 154 montadoras foram habilitadas para realizar projetos com objetivo de descarbonizar a frota de carros, ônibus e caminhões. O total de R$ 3,1 bi ou 100% de créditos financeiros foram autorizados no âmbito do programa, em 2024.

– O Programa Mais Alimentos (parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) aprovou R$ 6,3 bi em créditos, para compra de máquinas e implementos nacionais para agricultura familiar. Valor das operações foi 34% maior do que o executado na safra anterior.

– O BNDES aprovou R$ 4,2 bilhões em financiamentos para projetos de produção de biocombustíveis, em 2024. Maior valor em 13 anos.

– Com o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, R$ 17,5 bi de investimentos estão previstos, até 2027, para a produção de biocombustíveis.

– O Novo PADIS aprovou 14 novos projetos industriais, para o desenvolvimento da indústria de semicondutores e de placas fotovoltaicas. Maior patamar desde 2020

– Foram instituídos o Selo Verde e o Selo Amazônia, para fortalecer as cadeias de produção dos produtos sustentáveis e ampliar o acesso a mercados internacionais.

– O Centro de Bionegócios da Amazônia está sendo reestruturado, com a criação do Hub de Bionegócios e Inovação e a reforma do Biobanco.

– Foram criadas a Estratégia Nacional de Bioeconomia, com a participação de 13 ministérios, além do MDIC; e a Estratégia Nacional de Economia Circular, sob coordenação do MDIC com 14 ministérios + Anvisa, ABDI, BNDES, Embrapii

– Uma parceria entre MDIC, Reino Unido, UNIDO permitirá o desenvolvimento do Hub da Descarbonização, plataforma para mobilizar investimentos nacionais e internacionais em descarbonização. Promoverá a descarbonização do segmento de aço. E, também, financiamento climático na ordem de R$ 21 milhões.

 A Neoindustrialização é exportadora

– O governo do presidente Lula avançou em acordos internacionais relevantes para a abertura do comércio brasileiro no exterior:

  • Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia

Negociações concluídas, em 2024

  •  Acordo de livre comércio Mercosul-Singapura

Negociações concluídas, em 2023

  •  Acordo Mercosul- EFTA

Negociações avançadas

  •  Acordo Mercosul-Emirados Árabes –

Negociações avançadas

  •  Acordo sobre Comércio de Aviação Civil na OMC

Brasil passa a integrar, em 2023

  •  Regime de Origem do Mercosul

Aprovado, em 2023, para fortalecer o comércio regional

– Ministros de Comércio dos países do G20, em reunião sob a presidência do vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin, aprovaram os Princípios do G20 sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável, documento histórico, para estabelecer uma relação positiva entre o comércio internacional e o desenvolvimento sustentável.

– O MDIC avançou na implementação do Portal Único de Comércio Exterior, que trará economia de R$ 40 bi/ano com redução de tempo de liberação de carga. O portal incorpora outros avanços como: a licença-flex, que digitalizou as operações de importação e exportação; o Certificado de origem digital para exportação de frango, que representa economia anual de R$ 2,4 milhões para os exportadores brasileiros; o CCT aéreo, que reduz de 5 para 1 dia a liberação das importações de cargas aéreas.

– O MDIC atuou intensamente no combate ao comércio desleal. Foram 57 investigações de defesa comercial iniciadas, o maior número dos últimos 11 anos, além de 12 direitos provisórios aplicados, o maior número desde 2014.

– O MDIC reformulou, em parceria com Apex Brasil, o Plano Nacional da Cultura Exportadora, que recebeu adesão de todos os estados brasileiros.

– O governo criou, com apoio do MDIC, o Acelera Exportação, que está em votação no Congresso Nacional, para impulsionar as exportações de pequenas empresas.

– Novos projetos industriais foram aprovados no Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportação: a conclusão de obras e entrada em operação de duas novas ZPEs: Cáceres/MT e Uberaba/MG, aptas a receberem novos projetos empresariais para exportação; nove projetos industriais com investimentos esperados de R$ 26 bilhões, incluindo grande projeto e produção de hidrogênio verde; a criação de nova ZPE em Bacabeira/MA, com potencial de receber 15 bilhões em investimentos, tendo como projeto âncora uma refinaria de produção de combustível sustentável de aviação (SAF).

 A Neoindustrialização é competitiva

– A Nova Lei de Informática, aprovada no Congresso com apoio do MDIC, irá fortalecer o ecossistema de eletroeletrônica. São 494 empresas com faturamento anual de R$ 202 bi, e mais de 280 ICTs, em 92 municípios brasileiros. A lei criou o Brasil Semicondutores, programa que irá incentivar a produção nacional de bens como celulares, computadores, notebooks e tablets.

– O Observatório do Custo Brasil foi criado neste ano, uma plataforma inédita para acompanhar de perto as ações de redução de custos enfrentados pela indústria. Desde o lançamento da Agenda de Redução do Custo Brasil, pelo MDIC, em 2023, houve redução de R$ 86,7 bi no Custo Brasil,com ações como a abertura do mercado livre de energia e a expansão de redes de banda larga no Brasil.

– Com a simplificação do processo de patentes, caiu de 6,9 para 4,4 anos o prazo de tempo médio de processos de patentes no INPI, desde jan/2023. Um total de 120 novos servidores foram aprovados em concurso para o INPI.

– Foi criada a Plataforma de Indicação Geográfica, para oferecer maior controle, rastreabilidade e comunicação de IGs brasileiras, tendo o café como carro chefe da iniciativa.

– Em parceria com o BID, o MDIC irá construir plataforma Janela Única de Investimentos, para facilitar a entrada de capital estrangeiro no país.

– O MDIC lançou o InvestVis, plataforma inédita para consultas sobre investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo.

– Com a criação da Estratégia Regula Melhor, o MDIC tem o objetivo de melhorar o processo regulatório de ponta a ponta: do treinamento e capacitação dos reguladores e revisão de normas atuais.

– Foi lançado o Guia Referencial de Sandbox, uma parceria entre o MDIC e Advocacia Geral da União, que facilitará a criação de ambientes regulatórios experimentais, seguros e colaborativos, de modo a garantir maior segurança jurídica, atrair investimentos e promover inovações.

– Foi implementada a Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual, para assegurar maior coordenação das políticas do governo para incentivar a criatividade, a inovação, investimentos e a competitividade.

– O Conselho Nacional de Fertilizantes aprovou 71 projetos de produção de fertilizantes, que mobilizarão investimentos de R$ 22,4 bilhões, um avanço do Plano Nacional de Fertilizantes.

A Neoindustrialização é inclusiva

– Com a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), 2 mil negócios de impacto estão sendo apoiados com recursos de R$ 250 milhões. Em 2024, o MDIC implementou o Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), para alinhar as legislações estaduais e municipais à Enimpacto. O Simpacto recebeu adesão dos estados do RN, CE, AL e ES.

– O Programa Elas Exportam atendeu 117 empreendedoras e 97 mentoras em 4 edições do programa, que tem o objetivo de ampliar a participação e mulheres no comércio exterior.

– O MDIC lançou o Programa Raízes Comex, que tem o objetivo de ampliar a inclusão de mulheres e negros no comércio exterior brasileiro. E publicou estudo inédito: “Comércio Exterior e Representatividade Racial no Mercado de Trabalho Brasileiro”

– O programa Empreendedoras Tech realizou a 2ª edição do programa com o Sebrae, Enap e Impact Hub, para inclusão de mulheres no empreendedorismo tecnológico. 3 startups foram premiadas e 70 mulheres, capacitadas.

– Os ministros de Comércio e Investimentos do G20, reunidos em Brasília, sob a presidência do vice-presidente, Geraldo Alckmin, aprovou compêndio com boas práticas internacionais para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional. Mulheres e Comércio Internacional foi tema prioritário da reunião.

– Brasil adere ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero, durante a 13ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, com apoio e participação do MDIC.

Agenda da indústria avança no Congresso  

Desde 2023, a agenda da indústria ganha destaque de aprovações no Congresso Nacional, resultado do diálogo constante do governo do Presidente Lula e dos parlamentares. Confira as principais proposições aprovadas e já sancionadas:

– Reforma tributária – Maior justiça tributária e competitividade

– Marco de garantias – Melhor acesso ao crédito

– Mercado Regulado de Carbono – Maior incentivo para redução de emissões de carbono

– Lei do Combustível do futuro – Garantia da descarbonização da matriz energética

– Letras de Crédito do Desenvolvimento – Mais recursos para financiar projetos industriais

– Marco Legal de Hidrogênio Verde – Estímulo à produção de energia sustentável

– Programa da Depreciação Acelerada – Modernização do parque industrial brasileiro

– Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover – Descabonização das frotas de veículos

– Nova lei de Informática, com criação do Brasil Semicon – Mais tecnologia inovadora

FONTE: MDIC
MDIC avança na retomada da indústria brasileira — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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